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Rio de Janeiro (RJ), 06/06/2025 - “Escravo de Jó”, obra audiovisual de Aline Motta, recupera a cultura rítmica e circular bantu, a partir da cantiga infantil de mesmo nome, na Mostra no Museu de Arte do Rio - MAR. Foto: Bruno Itan/Divulgação

A busca pelo significado de um das mais tradicionais brincadeiras infantis brasileiras, a clássica Escravos de Jó, é um dos focos da exposição Nossa Vida Bantu, em cartaz no Museu de Arte do Rio de Janeiro (MAR), no centro da capital fluminense.

Na instalação, a artista Aline Motta sugere que Jó não foi um traficante de pessoas ou religioso, como o senso comum chegou a afirmar.  Jó, segundo Aline, possivelmente deriva de "nzo", que significa casa, em quicongo, e faz alusão às mulheres escravizadas “domésticas”, jogando "caxangá", talvez, um jogo de búzios, na época da escravidão, no Brasil. Já o caxangá e o ziguezague da cantiga seriam referências às tentativas de fuga, expressas de forma cifrada.

Na primeira sala da exposição, a artista projeta representações de pessoas escravizadas, jornais da época e palavras bantu, em círculos, uma vez que elementos rítmicos circulares são típicos da cultura afro-brasileira.

A obra é um dos destaques da mostra que ficará em cartaz ao longo do ano e tem o objetivo de recuperar o papel significativo que os povos de diversos países africanos, denominados sob o termo linguístico bantu, tiveram na formação cultural brasileira e na identidade nacional.

"A intenção foi resgatar uma cultura que está entre nós, que permanece, mas que, de certa maneira, houve sobre ela poucos estudos e inflexões intelectuais, entendendo que a cultura nagô e iorubá foi muito mais estudada, representada na literatura e no teatro", explicou Marcelo Campos, curador-chefe do MAR. "Vamos resgatar, trazer para o centro a cultura bantu que é africana, sobretudo da África central, mas sobre a qual falamos pouco”, completou. A cultura bantu mencionada por ele se refere a Angola e Moçambique, por exemplo.

Rio de Janeiro (RJ), 06/06/2025 - Canecas de agata dispostas em formato de navio negreiro com café e a água do mar. A obra homenageia os que resistiram aos tumbeiros e, apesar da violência, produziram o grão, base da economia brasileira até o início do século 20, na Mostra no Museu de Arte do Rio - MAR. Foto: Beatriz Gimenez/Divulgação

Tecnologias da metalurgia, manipulação do couro, repertório gestual, religioso, além de expressões como "dengo", "moleque", "mafuá" e "farofa", assim como congadas e folias são herdadas dessa matriz.

"A presença das culturas bantu no Brasil e em diversos territórios das Américas não se limita a uma herança remota, mas se expressa em práticas que organizam o tempo, o espaço a linguagem e a vida em comunidade", diz o texto que apresenta a exposição ao público, logo na entrada.

Por meio de várias linguagens artísticas, mais de 50 obras,  entre filmes, pinturas, fotografias e música, a Nossa Vida Bantu reúne mais de 20 artistas nacionais e estrangeiros. Além de Aline Motta, estão o coletivo de artistas africanos Verkron, o coletivo indígena Mahku, e André Vargas, outro destaque da mostra.

"Vargas é um artista carioca que trabalha duas poesias. Em uma delas, ele vai criando frases relativas às nossas manifestações da umbanda, junto aos pretos velhos. Ele cita nomes pelos quais a gente denomina muitas dessas entidades. Por exemplo, Joaquim de Angola. Ele declama para poder fazer com que a gente entenda que eram os países africanos que nós cultuávamos nos ritos afro-diaspóricos", explicou Campos.

Rio de Janeiro (RJ), 06/06/2025 - Cena onírica produzida pelo Coletivo Indígena Mahku, de indígenas Huni Kuin, do Acre. Nela, um imenso jacaré serve como ponte para os indígenas atravessarem, na Mostra no Museu de Arte do Rio - MAR. Foto: Bruno Itan/Divulgação

Há ainda um pedaço da mostra que reflete sobre como a cultura bantu foi incorporada pelos povos indígenas, originários, e ressignificada após a dispersão de pessoas escravizadas e seus descendentes pelo país, e que poderia ser chamada afro-indígena.

O filósofo, pesquisador e artista Tiganá Santana atuou como curador convidado da mostra no MAR. Ele diz que a exposição buscou evidenciar “subjetividades e ações artísticas entre Brasil, Angola, Cuba e Uruguai, a versar sobre presenças bantu a partir de agora, acontecendo nesta molécula de instante”, ressaltou, em nota.

O MAR é um museu da prefeitura do Rio de Janeiro e abre todos os dias, das 11h às 18h, com exceção das quartas-feiras. Na terça, a entrada é gratuita.

(Fonte: Agência Brasil)

A CONVITE DA ACADEMIA MARANHENSE DE CIÊNCIAS, EDMILSON SANCHES FAZ PALESTRAS SOBRE CONTRIBUIÇÃO DE MARANHENSES PARA O BRASIL E O MUNDO

– Desde o fim de maio, estão sendo divulgadas as duas palestras que o jornalista, administrador, escritor e consultor Edmilson Sanches vai fazer em São Luís, a convite da Academia Maranhense de Ciências. As palestras ocorrerão no auditório AMEI, nos dias 9 e 10 de junho, segunda e terça-feira próximas, a partir das 19h, no São Luís Shopping, situado na Avenida Prof. Carlos Cunha, número 1.000, Bairro Jaracaty, na capital maranhense. A entrada é gratuita, mas as vagas são limitadas. Os participantes receberão Certificados expedidos pela Academia Maranhense de Ciências.

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Um conjunto de informações impressionantes e muitas delas inéditas sobre talentos maranhenses será apresentado nos dias 9 e 10 de junho, segunda e terça-feira próximas, em São Luís. Grande parte dessas informações já foi exposta em palestras, conferências, cursos, encontros, reuniões, conversas e outros contatos em 20 Estados brasileiros, tendo causado boas surpresas a quem ouviu ou assistiu.

Recentemente, no Rio de Janeiro e no Espírito Santo, plateias aplaudiram de pé os pronunciamentos de Edmilson Sanches, que há décadas pesquisa a contribuição de grandes nomes do Maranhão que, com talento, esforço e determinação tornaram-se pioneiros em todo o País em áreas da Cultura, das Ciências, da Administração e outras. Centenas de conquistas maranhenses estão documentadas por Sanches e constituem seu projeto de uma “Enciclopédia Maranhense”, obra impressa e digital que há anos ele vem apresentando a autoridades governamentais e a agentes empresariais. “Essa ‘Enciclopédia Maranhense’ seria fonte de conhecimento dos brasileiros, de inspiração para os mais jovens e, por que não, de orgulho dos maranhenses como um todo, ante a gigantesca contribuição de seus conterrâneos para o progresso cultural e científico do Brasil e até do mundo”  –  acredita Sanches.

Agora, a convite da Academia Maranhense de Ciências (AMC), Edmilson Sanches vai ministrar duas palestras em São Luís, nos dias 9 e 10 de junho. Sanches mostrará as conquistas intelectuais e científicas (“brain gain”) proporcionadas pela migração de talentos (“brain drain”) do Maranhão para outros Estados brasileiros. A palestra é uma verdadeira vitamina de maranhensidade para fortalecer o sadio orgulho de ser do Maranhão.

Sanches lamenta que os setores público e privado, autoridades e mundo empresarial, nunca elaboraram um plano orgânico e organizado, com substância e sentido, para pesquisar, documentar e divulgar esse enorme potencial existente no Maranhão e transformá-lo em estratégia de desenvolvimento socioeconômico, sobretudo no segmento do turismo histórico-cultural. Segundo Sanches, “o passado é o presente de maior futuro para Maranhão”. “Trata-se de uma excepcional oportunidade, com diferenciação mercadológica, inclusão e sustentabilidade, além, evidentemente, de ganhos financeiros” – diz Sanches, que lamenta: “Infelizmente, não se veem ações concretas, permanentes, nesse sentido; percebe-se, só, o silêncio – e o silêncio é a forma mais covarde de dizer NÃO a conquistas a que tanto se dedicaram maranhenses de grande talento que nos antecederam, em especial no século XIX.”

Maranhenses foram autores de avanços na Medicina, na Odontologia, na Farmácia e Bioquímica, nas Leis e Direito, na Administração, na Música, na Literatura, no Teatro, nas Artes Plásticas, na Espiritualidade, na Economia, na Demografia, na Agricultura, no Turismo e em diversas outras áreas.

Na palestra do dia 10 de junho, Edmilson Sanches abordará aspectos menos conhecidos da vida e obra do advogado, escritor e cientista Antônio Gonçalves Dias, cuja livro de estreia, “Primeiros Cantos, de 1846, foi responsável pelo início de uma verdadeira Literatura Brasileira. Antes de Gonçalves Dias, os livros publicados no Brasil em geral mantinham o modo português de se escrever em língua portuguesa, além de impregnados da simbologia ou mitologia grega e romana.

Com Gonçalves Dias, a natureza, pessoas, paisagens, fauna e flora do Brasil foram trazidos para dentro das páginas de obras em verso e prosa. Gonçalves Dias também se destacou como cientista, tendo realizado vários estudos, inclusive chefiado expedições, entre estas as realizadas na Amazônia e no interior do Estado do Ceará.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Brasília (DF), 06/06/2025  -  Áurea Martins celebra 85 anos com especial no programa Samba na Gamboa, da TV Brasil. Áurea Martins e Teresa Cristina no Samba na Gamboa / Divulgação / TV Brasil

Na semana em que a cantora Áurea Martins completa 85 anos, a apresentadora Teresa Cristina recebe a veterana para a edição especial no Samba na Gamboa deste domingo (8), às 13h, na TV Brasil. O programa comemorativo celebra a diva que faz aniversário na sexta-feira seguinte, dia 13 de junho.

Durante a atração inédita, a convidada e a anfitriã interpretam clássicos do samba e da MPB. Elas cantam sucessos como Tive Sim e Amor Proibido, de Cartola; Janelas Abertas, de Tom Jobim e Vinícius de Moraes; Alvorecer, de Dona Ivone Lara e Delcio Carvalho; Doce de Coco, de Hermínio Bello de Moraes e Jacob do Bandolim; e Até Pensei, de Chico Buarque, e outras músicas.

Entre as performances, as duas conversam sobre a trajetória de Áurea Martins. A homenageada recorda a vida de personalidades que começaram cantando em casas noturnas como Alcione, Benito di Paula, Djavan e Emilio Santiago. Ela fala sobre o exemplo de persistência desses astros.

Programa original da emissora pública, o Samba na Gamboa está disponível no app TV Brasil Play e também no YouTube do canal. A produção ainda tem uma versão radiofônica que pode ser acompanhada na programação da Rádio Nacional aos sábados, ao meio-dia, para toda a rede.

Trajetória e planos para o futuro

Samba na Gamboa traz a cantora carioca Áurea Martins para um emocionante papo na atração semanal. A diva conta no decorrer da entrevista que reconheceu o próprio talento na "escola da noite no Rio", como ela mesmo destaca para Teresa Cristina durante a conversa.

"A noite ensina ao cantor a ter tolerância e paciência. Eu tive muito mais alegrias do que tristezas. A gente canta para o fundo de conversa. Eu me interiorizava e, assim, consegui fazer minha carreira. A noite me deu espaço maior para eu saber que era cantora", revela.

Em mais de cinco décadas de carreira, a intérprete atuou na noite da capital fluminense no circuito boêmio do Rio de Janeiro, como os bares da Lapa. Também passou por programas de calouros, como a histórica produção da Rádio Nacional em que ganhou seu nome artístico do ator e apresentador Paulo Gracindo, que a apadrinhou nos programas de auditório da emissora pública.

"Conheci muita gente, aprendi bastante. Era uma ilustre desconhecida que fiz da noite a minha carreira. Pouca coisa me chateava e tirava a concentração. Tudo isso valeu a pena. Se eu tivesse que começar agora, faria tudo de novo", afirma a convidada.

O canto de Áurea Martins cativa plateias com repertório de todas as vertentes do samba, desde o samba-canção, até o partido alto, além de gêneros variados como bolero, música pop e jazz. Ela demonstra no programa da TV Brasil como sua voz de crooner toca o coração.

A artista abre o coração na homenagem preparada pelo Samba na Gamboa. Franca, Áurea Martins conta seus planos para o futuro. "Tenho muito para ensinar. Daqui a pouco quero parar [de cantar]. Eu quero dirigir cantoras mais novas e roteirizar", planeja a estrela.

Sobre o programa

A nova temporada do Samba na Gamboa que marca a estreia de Teresa Cristina como apresentadora do programa da TV Brasil foi gravada no Teatro Ruth de Souza, no Parque Glória Maria, em Santa Teresa, na região central do Rio de Janeiro. O palco para conversas embaladas por hits é um cenário colorido que evoca uma praça na Gamboa - bairro histórico da zona portuária da capital carioca. A presença de plateia é outro destaque da atração.

Os encontros contam, ainda, com uma banda da pesada, comandada pelo lendário Paulão Sete Cordas, que acompanha Teresa Cristina e seus convidados pelo inesgotável repertório do samba brasileiro. A equipe reúne os músicos Eduardo Neves (sopros), João Callado (cavaco), Paulino Dias (percussão), Rodrigo Jesus (percussão) e Waltis Zacarias (percussão).

Cantora e compositora de mão cheia, a diva também tem se revelado uma ótima entrevistadora. Teresa Cristina conduz os papos com muita graça, informação, e, principalmente, emoção. A pesquisa sobre a cultura popular é importante para a artista que, além do sucesso com o grupo Semente e na carreira solo, ganhou ainda mais atenção com as lives que fez nas redes sociais no período da pandemia.

Com novo cenário, pacote gráfico e a trilha sonora de abertura repaginados, o Samba na Gamboa tem janela semanal, aos domingos, às 13h, na programação da TV Brasil. O público pode curtir os conteúdos exclusivos no app TV Brasil Play e no YouTube da emissora. As edições também ganham espaço nas ondas da Rádio Nacional aos sábados, ao meio-dia, para toda a rede.

Destaques da temporada

Durante a nova temporada do Samba na Gamboa, Teresa Cristina recebe nomes consagrados do gênero como Áurea Martins, Dorina, Dudu Nobre, Jorge Aragão, Moacyr Luz, Nei Lopes, Tia Surica, Marquinhos de Oswaldo Cruz, Neguinho da Beija Flor, Nei Lopes, Nelson Rufino, Nilze Carvalho, Péricles e Sombrinha.

O programa da TV Brasil também vai ter a presença de célebres artistas de outras matizes da música como Adriana Calcanhotto, Fabiana Cozza, Hermínio Bello de Carvalho, Mônica Salmaso, Roberta Sá, Simone Mazzer e Zé Renato.

A produção musical valoriza compositores que escreveram sucessos, mas nem sempre têm o devido reconhecimento e espaço na mídia. Teresa Cristina recebe nomes como Alex Ribeiro, Alfredo Del-Penho, Claudio Jorge, Mariene de Castro, Moyseis Marques, Serginho Meriti, Toninho Geraes e Zé Roberto. Artistas como Luísa Dionísio, Marina Íris, Nego Álvaro e Mingo Silva são outros convidados da temporada.

Samba na Gamboa ainda traz nessa sequência de atrações inéditas uma série de programas especiais que destacam a importância de personalidades consagradas da sonoridade tipicamente nacional. Os conteúdos temáticos reverenciam o trabalho de Arlindo Cruz, Chico Buarque e Paulinho da Viola.

O canal público também exibe edições temáticas que prestam tributo a ícones que já partiram como Aldir Blanc, Almir Guineto, Beth Carvalho, Candeia, Clara Nunes, Dona Ivone Lara, Elizeth Cardoso, Elton Medeiros, Lupicínio Rodrigues, Monarco, Nelson Cavaquinho, Nelson Sargento, Reinaldo, Wilson Moreira e Zé Keti.

Com direção de Shirlene Paixão, a nova temporada do programa, que marca a volta das edições inéditas do Samba na Gamboa, tem roteiro e pesquisa do jornalista Leonardo Bruno, profundo conhecedor do gênero.

Histórico da produção

Samba na Gamboa reúne grandes intérpretes das novas gerações e nomes consagrados do gênero e ícones da MPB para uma animada roda de samba. Com Diogo Nogueira, o programa contou com sete temporadas e foi gravado entre 2008 e 2018. Até hoje a atração faz parte da grade do canal público.

Ao vivo e on demand

Acompanhe a programação da TV Brasil pelo canal aberto, TV por assinatura e parabólica. Sintonize: https://tvbrasil.ebc.com.br/comosintonizar.

Seus programas favoritos estão no TV Brasil Play, pelo site http://tvbrasilplay.com.br ou por aplicativo  no smartphone. O app pode ser baixado gratuitamente e está disponível para Android e iOS. Assista também pela WebTV: https://tvbrasil.ebc.com.br/webtv.

(Fonte: Agência Brasil)

São Paulo (SP), 10/11/2024 - Estudantes  no segundo dia de provas do ENEM na UNIP Vergueiro em São Paulo. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

O Ministério da Educação anunciou, nesse sábado (7), a prorrogação das inscrições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2025. Inicialmente programadas para encerrar na última sexta-feira, dia 6 de junho, as inscrições agora podem ser feitas até o dia 13 de junho.

O Ministério da Educação anunciou, nesse sábado (7), a prorrogação das inscrições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2025. Inicialmente programadas para encerrar na última sexta-feira, dia 6 de junho, as inscrições agora podem ser feitas até o dia 13 de junho.

Com isso, o pagamento da taxa de inscrição pode ser feito até o dia 18 de junho. Já os pedidos de tratamento por nome social e solicitações de atendimento especializado devem ser feitos até o dia 13 de junho, mesma data em que se encerram as inscrições.

Em sua rede social, o Inep publicou um vídeo com o tutorial de como fazer a inscrição.

Inscrições

Os participantes que tiveram os pedidos de isenção da taxa de inscrição e as justificativas de ausência em 2024 aprovados pelo Inep precisam se inscrever no exame.

Os estudantes do 3º ano do ensino médio em escola pública, mesmo com a inscrição pré-preenchida automaticamente, precisam atualizar os dados solicitados e confirmar a inscrição para garantir a participação nesta edição. Esses candidatos não pagarão a taxa de inscrição. A medida pretende estimular a participação desse público no Enem e facilitar o processo de inscrição.

(Fonte: Agência Brasil)

– A quarta maior economia do Estado.

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O município de Açailândia é um dos 217 do Estado do Maranhão e o primeiro em ordem alfabética (que chega ao “Z”, de Zé Doca).

Situado no Oeste Maranhense, tem 5.805 quilômetros quadrados (km2), mais de quatro vezes maior do que a área atual do município que lhe deu origem territorial, Imperatriz, que tem 1.369 km2.

A população açailandense é de 110.506 habitantes, segundo estimativa oficial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2024 (em 2020, eram 113.121).

A economia (Produto Interno Bruto – PIB) de Açailândia é de R$ 3 bilhões 828 milhões 780 mil (2021, o ano mais recente que o IBGE calculou). Em 2018, a economia totalizava R$ 2 bilhões, 379 milhões e 994 mil;

Com esses R$ 3,8 bilhões, o município de Açailândia é o de número 349 do Brasil, entre os 5.570 municípios, e mantém-se como quarta maior economia do Maranhão, abaixo apenas de São Luís (R$ 36,5 bilhões), Imperatriz (R$ 7,6 bilhões) e Balsas (R$ 6,3 bilhões). Em 2018, Açailândia era a economia número 373 no Brasil e a 4ª do Estado.

A Indústria (Setor Secundário) é o setor que mais contribui para a formação dessa economia, com R$ 1 bilhão 393 milhões 405 mil. Em seguida, vem o setor de Serviços (Setor Terciário, que inclui o segmento do comércio), com R$ 971 milhões 178 mil. Depois, a Administração Pública, nos três níveis (municipal, estadual, federal), com R$ 515 milhões 417 mil. Paradoxalmente, o primeiro setor da economia é o último na formação do PIB açailandense: a Agropecuária (ou Setor Primário) participa com apenas R$ 492 milhões 701 mil. Os impostos entram com R$ 456 milhões 077 mil.

Em 2023, último ano disponível no IBGE, os bancos aplicaram em Açailândia, em operações de crédito (financiamentos, empréstimos etc.), R$ 1 bilhão 150 milhões 258 mil (em 2020 foram R$ 527 milhões). Expressiva parte desse total (mais de R$ 484 milhões; em 2020 eram R$ 444 milhões) pode ter vindo do bolso dos próprios clientes  – pessoas físicas e jurídicas – de Açailândia e dos municípios da jurisdição das instituições financeiras: havia em depósito nos bancos R$ 271 milhões 482 mil em contas de poupança (eram R$ 284,3 milhões em 2020), R$ 160 milhões 509 mil em depósitos a prazo (eram R$ 113,5 milhões em 2020) e R$ 52 milhões 052 mil em depósitos à vista (eram R$ 47 milhões em 2020).

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Pela Lei Estadual nº 4.295, de 6 de junho de 1981 – portanto, há 44 anos – foi criado oficialmente o município de Açailândia, que saiu da condição de distrito de Imperatriz. (Por sua vez, Imperatriz saiu do território de Grajaú; Grajaú saiu de Pastos Bons e Pastos Bons, de Caxias, minha terra natal).

Mas a história de Açailândia completará 67 anos no dia 19 de julho. Foi nesse dia, em 1958, que os índios Cotia e Cocranum, em busca de água para a equipe de trabalhadores que construíam a rodovia Belém-Brasília, encontraram um riacho que tinha às suas margens palmeiras de açaí.

A Prefeitura e a Câmara de Vereadores deveriam oficializar o 19 de julho como a data maior do município – assim como acontece com Imperatriz, que foi fundada em 16 de julho de 1852 mas só em 1856 foi oficialmente criada (e, depois, em 1924, elevada à categoria de cidade).

Afinal, a data de 19 de julho de 1958 dá mais “tamanho”, historicidade para Açailândia. Para ser a data oficial, basta que a Prefeitura encaminhe à Câmara (ou esta inicie por conta própria) um projeto de lei onde se justifique que, “considerando a necessidade de preservar os elementos históricos de início da cidade, fica estabelecido, como data comemorativa maior do município o dia 16 de julho, em homenagem aos pioneiros índios e brancos que formaram o primeiro ajuntamento populacional no território do município, a partir da descoberta do riacho que levou o nome de ‘Açailândia’, em razão da existência, em suas margens, da espécie de palmeira chamada ‘açaí’”.

Vale lembrar que a data de aniversário de uma pessoa é a data em que ela nasce e não o dia em que foi registrada no cartório.

* EDMILSON SANCHES

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AÇAILÂNDIA – O NOME

Ter um nome (de respeito) é tudo. E o que um nome tem? O que ele significa? Que história(s) conta?

No caso do topônimo (nome de cidade) “Açailândia”, você leitor sabe, ele foi dado em razão da existência, no território do município maranhense, da conhecida espécie de palmeira chamada “açaí”, ou “juçara”, o outro nome pelo qual a planta e a fruta são identificadas – incorretamente – em grande parte do Maranhão (açaí e juçara são plantas -- palmeiras – diferentes).

A ORIGEM DO NOME

O nome “Açailândia” é formado da união de dois elementos linguísticos, um bem brasileiro, originado da língua tupi, e outro da Alemanha, país do Velho Mundo, a Europa.

“Açaí” vem do tupi “iwasa’i”, com o significado de “fruta que chora” (diz-se que em razão do suco que sai dos frutos roxo-escuros).

Por sua vez, “lândia” vem de “land”, palavra de uma antiga língua alemã, o teutão ou teutônico, que significa “terra”, “região”, “país”. “Land” ficou muito popular em inglês e francês e foi adaptado pelo latim (de onde veio para o português), com o acréscimo do sufixo “-ia”, servindo para formar muitos nomes em nosso idioma.

A DATA

O registro impresso mais antigo da palavra “açaí” data de 1763. Ele foi localizado (segundo os lexicólogos Antônio Houaiss e Mauro de Salles Villar, autores do “Dicionário Houaiss”) no livro “Viagem e Visita do Sertão em O Bispado do Gram-Pará”, escrito pelo monge beneditino, frei e bispo dom João de São José.

AÇAILÂNDIA, A OUTRA

A maranhense Açailândia correu risco de ficar sem este nome. Em 1932, bem antes da fundação de Açailândia, um grupo de homens de origem japonesa desmatou terras no Estado do Paraná e constituíram a Fazenda Três Barras. Com o povoamento, a área passou a ser chamada “Assahiland”.  Neste caso, “Assahi” é expressão da língua japonesa que significa “sol nascente”. Em 30 de dezembro de 1943 a localidade é elevada à categoria de município, com o nome Açaí. O habitante ou natural de Açaí chama-se “açaiense”, ficando “açailandense” para o município do Maranhão. (Embora haja grafia dupla para a cidade paranaense -- Açaí e Assai – os dicionários só registram “Açaí”).

A LEI

Sobre a palmeira açaí, há décadas venho falando ou escrevendo no sentido de que a Câmara Municipal de Açailândia corrija uma inconformidade da Lei Orgânica de Açailândia, aprovada em 1990. (A Lei orgânica é a maior lei, espécie de Constituição de um município). Se ainda não tiver sido corrigida, a inconformidade está no Artigo 227. Diz este artigo, textualmente: “Fica protegida por esta lei a espécie ‘Euterpe edulis’ (açaizeiros), que originou nome do Município”.

E qual é a incorreção?

O nome científico “Euterpe edulis” é exclusivo da palmeira conhecida como JUÇARA.

Cientificamente, botanicamente, o AÇAÍ chama-se “Euterpe oleracea”.

Embora se diga que no Maranhão “juçara” e “açaí” são a mesma coisa, em termos de Lei e de Ciência botânica as coisas não são assim – ou, pelo menos, não devem ser assim.

* EDMILSON SANCHES

Fotos:

A bandeira e o brasão do município. Açailândia no ato de emancipação; vista aérea; e a ponte sobre o riacho Pequiá.

Brasília (DF), 06/06/2025- Governo entrega certidão de autodefinição a quilombolas do Maranhão.
Foto: Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar

A Fundação Cultural Palmares (FCP), em parceria com a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater/MDA), entregou Certidões de Autodefinição para as Comunidades Guarimã e Babaçual dos Pretos, no Maranhão.

A solenidade foi nessa quinta-feira (5), em São Luís, e representa o reconhecimento formal de 62 comunidades quilombolas nos municípios de São Benedito do Rio Preto e Nina Rodrigues. Mais de setecentas famílias foram beneficiadas.

A certidão de autodefinição é um documento voltado a comunidades quilombolas, e vai garantir o acesso a políticas públicas e assistência técnica e jurídica da Fundação Cultural Palmares, como a Assistência Técnica e Extensão Rural, que pode apoiar comunidades na garantia da segurança alimentar. Em nota, a diretora técnica da Anater, Loroana Santana, explicou o objetivo do certificado.

"A assistência técnica e extensão rural deu visibilidade às comunidades e despertou o interesse pelas políticas públicas. Com a Fundação Palmares tivemos êxito na busca desse direito e agora mais de setecentas famílias estão contempladas com a certidão. Além de saírem da invisibilidade, poderão receber Assistência Técnica e Extensão Rural, que pode apoiar comunidades na garantia da segurança alimentar", enfatizou.

Reconhecimento

Para João Jorge Rodrigues, presidente da Fundação Cultural Palmares, a entrega das certidões não é apenas um ato administrativo, mas um reconhecimento da história de resistência do povo quilombola.

"A luta pela terra sempre foi central na história do povo negro no Brasil. Os quilombos nasceram da recusa à escravidão, mas também da afirmação de um modo de vida, de uma relação com o território, com a cultura e com a liberdade. Hoje, quando uma comunidade como Guarimã ou Babaçual dos Pretos recebe sua certidão de reconhecimento, o estado legitima, ainda que tardiamente, essa história de resistência", afirmou.

O presidente da fundação disse, ainda, que a certificação também é uma ferramenta de combate às violações sofridas por essas comunidades, como a ação de grileiros, o desmatamento e a violência, e reafirma o papel da Fundação Palmares na defesa de direitos e na busca por justiça histórica. 

(Fonte: Agência Brasil)

Rio de Janeiro (RJ), 24/05/2025 – A 18° edição da Marcha para Jesus reúne cristãos em caminhada pela Avenida Presidente Vargas, no centro da cidade. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A proporção de evangélicos na população brasileira continua crescendo, segundo dados do Censo 2022, divulgados nesta sexta-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento mostra que 26,9% dos brasileiros, ou seja, mais de um quarto da população, se identificavam como seguidores dessa denominação religiosa.

O Censo incluiu no levantamento apenas pessoas com 10 anos ou mais de idade.

O grupo dos evangélicos foi o que mais cresceu entre 2010 e 2022 (5,3 pontos percentuais), segundo o IBGE, já que, segundo o Censo anterior, de 2010, eles representavam 21,6% dos brasileiros, um pouco mais de um quinto da população.

“Os evangélicos estão se impondo mais na sociedade, colocando mais seus valores, suas ideias, sua fé”, afirma a pesquisadora da IBGE Maria Goreth Santos.

Apesar disso, o instituto mostrou que o ritmo de crescimento dessa religião caiu. De 2000 para 2010, por exemplo, a alta havia sido de 6,5 pontos percentuais (de 15,1% para 21,6%). De 1991 para 2000, o avanço tinha sido de 6,1 pontos percentuais (de 9% para 15,1%).

Os sem religião, que incluem qualquer pessoa que não se identifica com nenhuma denominação e aquelas que não têm qualquer fé (ateus e agnósticos), também cresceram, de 7,9%, em 2010, para 9,3%, em 2022.

“Se a pessoa se declara sem religião, a gente registra que é sem religião, mas não tem uma pergunta que busque especificar por que motivo a pessoa se declarou sem religião”, afirma o também pesquisador do IBGE Bruno Perez.

Outro fenômeno percebido pela pesquisa foi o crescimento das religiões de matriz africana, como umbanda e candomblé, que passaram de 0,3% em 2010 para 1% em 2022.

“Um movimento tem sido feito nos últimos contra a intolerância religiosa. E essas pessoas estão se colocando como umbandistas, candomblecistas, estão se voltando para essa religiosidade. A gente pode ter também uma migração das pessoas [que já seguiam essas religiões, mas] que se declaravam como espíritas ou como católicas, em função do medo ou da vergonha de se declararem como umbandistas ou candomblecistas”, destaca Maria Goreth.

Católicos

Por outro lado, os católicos apostólicos romanos recuaram no país, de 65%, em 2010, para 56,7%, em 2022. A queda da participação dos católicos no total da população do Brasil vem sendo registrada em toda a série histórica do levantamento, iniciada em 1872.

Naquele ano, por exemplo, eles representavam a quase totalidade da população (99,7%). Em 2000, passaram a ser três quartos da população (74,1%), chegando a dois terços em 2010 e se aproximando da metade, em 2022.

O Nordeste e o Sul eram as regiões com maior participação de católicos, em 2022: 63,9% e 62,4%, respectivamente. Já o Norte tinha a menor participação: 50,5%. No Centro-Oeste e no Sudeste, os percentuais eram de 52,6% e 52,2%, respectivamente.

Os católicos ainda eram maioria em 4.881 municípios brasileiros. Em 20 deles, dos quais 14 estão no Rio Grande do Sul, os católicos superavam 95%. As maiores proporções estavam naqueles locais gaúchos com imigração italiana e/ou polonesa: Montauri, Centenário, União da Serra e Vespasiano Corrêa.

Entre aqueles municípios com mais de 100 mil habitantes, Crato (CE) tinha a maior proporção de católicos em 2022 (81,3%).

Analisando-se as unidades da federação, a maior proporção de católicos apostólicos romanos foi observada no Piauí (77,4%), enquanto a menor foi registrada em Roraima (37,9%).

De acordo com o Censo, a proporção de católicos aumenta de acordo com a idade, a partir 30 anos. Entre os que têm 20 a 29 anos, por exemplo, 51,2% diziam seguir essa denominação. Na população com 80 anos ou mais, o percentual chegava a 72%.

Evangélicos

A distribuição dos evangélicos por faixa etária é mais uniforme, mas é um pouco maior entre as faixas etárias mais jovens. Entre aqueles que têm de 10 a 14 anos, por exemplo, 31,6% declararam ter essa religião, em 2022.

O percentual varia entre 27,5% e 28,9%, na faixa de 15 a 49 anos. A partir daí, os evangélicos têm ligeira queda conforme a idade avança, chegando à parcela de 19% entre aqueles com 80 anos ou mais.

A Região Norte possuía maior proporção de evangélicos na população (36,8%), seguida pelo Centro-Oeste (31,4%). Sudeste e Sul tinham, respectivamente, 28% e 23,7%. O Nordeste apresentava a menor proporção: 22,5%.

Entre os estados com maior população de evangélicos, destaca-se o Acre (44,4%). Piauí tinha a menor proporção de seguidores dessa denominação na sua população (15,6%).

Os evangélicos eram maioria da população em apenas 58 municípios, com destaque para aqueles de colonização alemã/pomerana: Arroio do Padre (RS), Arabutã (SC) e Santa Maria de Jetibá (ES). Em 244 municípios, eles não eram maioria, mas representavam a principal religião. Manacapuru (AM) era o município com mais de 100 mil habitantes que registrou a maior proporção de evangélicos (51,8%).

Outras denominações

O Censo mostrou ainda o crescimento de pessoas que declaram ter outras religiosidades (como judaísmo, islamismo, budismo, tradições esotéricas ou várias religiões), que passaram de 2,7%, em 2010, para 4%, em 2022; e tradições indígenas (de 0 para 0,1% no período).

Os espíritas, por outro lado, reduziram sua presença na matriz religiosa brasileira, passando de 2,1% para 1,8%, entre os dois censos.

Em 2022, Roraima era o estado com maior proporção de pessoas com tradições indígenas na população (1,7%), de outras religiosidades (7,8%) e sem religião (16,9%). Neste último caso, o posto é dividido com o Rio de Janeiro, que também possuía 16,9% de pessoas sem religião. O Rio também tinha a maior proporção de espíritas na população (3,5%).

Já o Rio Grande do Sul apresentou a maior proporção de praticantes de umbanda, candomblé e outras religiões de matriz africana (3,2%).

RELIGIÕES NO BRASIL20102022
Católica apostólica romana65%56,7%
Evangélicas21,6%26,9%
Espírita2,1%1,8%
Umbanda e candomblé0,3%1%
Tradições indígenas00,1%
Outras religiosidades2,7%4%
Sem religião7,9%9,3%
Não sabe/sem declaração0,1%0,2%

 Fonte: IBGE

 

Cor e sexo

De acordo com o IBGE, as mulheres eram maioria em quase todos os grupos de religiões, em 2022, com exceção das pessoas sem religião, em que os homens representavam 56,2%, e de tradições indígenas, onde os homens eram 50,9%.

No catolicismo, elas representavam 51% do total dos seguidores desta religião, percentual inferior à participação feminina na população total com mais de 10 anos (51,8%).

O grupo com maior percentual de mulheres é o de espíritas, em que elas representavam 60,6% do total. Em seguida, aparece o grupo umbanda e candomblé, em que elas eram 56,7%. Entre os evangélicos, elas respondiam por 55,4% do total de fiéis.

Em 2022, o catolicismo predominou em todas as categorias de cor ou raça. Dentre os que se declararam brancos, 60,2% se identificavam como católicos apostólicos romanos, 23,5% como evangélicos e 8,4% como sem religião. 

Entre as pessoas que se declararam pretas, 49% eram católicas, 30% evangélicas e 12,3% sem religião. Já entre os pardos, as proporções eram de 55,6% de católicos, 29,3% de evangélicos e 9,3% sem religião.

O Censo mostrou que a população com maior percentual de evangélicos são os indígenas (32,2%). Entre eles, 42,7% são católicos e apenas 7,6% seguem as tradições religiosas indígenas.

Escolaridade

No recorte de escolaridade, o Censo observou que, entre aqueles com 15 anos ou mais, a maior taxa de analfabetismo foi observada naqueles que seguem tradições indígenas (24,6%) e nos católicos (7,8%). Entre os evangélicos, que aparecem em terceiro lugar, a taxa era de 5,4%.

Nos demais grupos, a taxa era de 5,3% para os sem religião, de 3% para outras religiosidades, de 2,4% para umbanda e candomblé e 1% para os espíritas.

Analisando-se a escolaridade da população com 25 anos ou mais, o Censo constatou que o grupo religioso com maior número de pessoas com ensino superior completo era o de espíritas (48%), seguido por umbanda e candomblé (25,5%), outras religiosidades (23,6%) e sem religião (20,5%).

Entre os católicos, o percentual era de 18,4%, enquanto que, entre os evangélicos, era de 14,4%. No grupo daqueles que declararam seguir tradições indígenas, 12,2% tinham ensino superior completo.

As proporções de pessoas sem instrução ou com ensino fundamental incompleto em cada grupo de religião foram: espíritas (11,3%), umbanda e candomblé (19,9%), outras religiosidades (23,6%), sem religião (30,1%), evangélicos (34,9%), católicos (38%) e tradições indígenas (53,6%).

(Fonte: Agência Brasil)

Rio de Janeiro(RJ), 10/11/2024 - Primeiros estudantes deixam o local de prova no segundo dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024, na universidade UNINASSAU, no Flamengo, zona sul da cidade.  Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O prazo para as inscrições no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2025 se encerra às 23h59 (horário de Brasília) desta sexta-feira (6). Candidatos devem se inscrever exclusivamente na Página do Participante, no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável por todas as etapas das provas.

Em sua rede social, o Inep publicou um vídeo com o tutorial de como fazer a inscrição. 

Inscrições

Os participantes que tiveram os pedidos de isenção da taxa de inscrição e as justificativas de ausência em 2024 aprovados pelo Inep precisam se inscrever no exame.

Os estudantes do 3º ano do ensino médio em escola pública, mesmo com a inscrição pré-preenchida automaticamente, precisam atualizar os dados solicitados e confirmar a inscrição para garantir a participação nesta edição. Esses candidatos não pagarão a taxa de inscrição. A medida pretende estimular a participação desse público no Enem e facilitar o processo de inscrição.

Em 2025, o Enem tem outra novidade: voltará a ser opção para obter o certificado de conclusão do ensino médio ou a declaração parcial de proficiência. Para essa finalidade podem se inscrever:

· candidatos com mais de 18 anos que não terminaram essa etapa dos estudos;

· os que alcançaram, em cada área do conhecimento da prova, a pontuação mínima (igual ou maior que 450 pontos);

· quem tirou pelo menos 500 pontos na prova de redação.

O exame ainda representa oportunidade para o participante "treineiro" testar seus conhecimentos. O Inep define como "treineiro" aquele que concluirá o ensino médio após o ano letivo de 2025;  que não está cursando ou não concluiu o ensino médio e quer se autoavaliar.

O prazo para solicitação de atendimento especializado e tratamento por nome social também termina hoje. As duas situações devem ser assinaladas no processo de inscrição no Enem.

Acessibilidade

As pessoas interessadas em solicitar atendimento especializado no Enem 2025 devem enviar, por meio da Página do Participante, a documentação que comprove a condição que motiva esse tipo de atendimento. 

O Ministério da Educação (MEC) explica que o participante que teve a documentação desse tipo aprovada pelo Inep nas edições do Enem de 2021 a 2024 não precisará anexar nova documentação.

A Agência Brasil detalha aqui os documentos aceitos e as situações previstas, conforme descrito no edital.

Pessoas com deficiência auditiva ou surdez também podem consultar o edital do Enem 2025 na Língua Brasileira de Sinais (Libras) com todas as regras e prazos do processo seletivo.

O vídeo com o conteúdo completo do edital está disponível no canal do Inep no YouTube.

Inclusão

Sobre o nome social, esse tratamento é exclusivo de participantes travestis, transexuais ou transgêneros que se identificam e querem ser reconhecidos socialmente conforme a identidade de gênero.

O nome social deve ser o mesmo cadastrado na Receita Federal e será apresentado em todos os documentos e materiais administrativos do Enem, como no cartão de confirmação de inscrição e nas provas.

Taxa de inscrição

Para garantir a inscrição, os candidatos não isentos precisam pagar a taxa até a próxima quarta-feira (11).

Os candidatos que tiveram a solicitação de isenção da taxa de inscrição reprovada pelo Inep ou que a justificativa de ausência nas provas de 2024 não foi aceita pela autarquia também precisam pagar o valor de R$ 85, por meio da Guia de Recolhimento da união (GRU Cobrança) para assegurar a participação no exame.

Após finalizar o processo de inscrição, o boleto ficará disponível na tela inicial da Página do Participante. O pagamento poderá ser feito por Pix, cartão de crédito, débito em conta corrente ou poupança. Para pagar por Pix, basta acessar o QR Code que consta no boleto.

O sistema não gera boleto para duas situações, mesmo que o candidato ainda não tenha solicitado isenção da taxa de inscrição:

1. o estudante concluinte do ensino médio, em 2025, matriculado em qualquer modalidade de ensino (regular ou EJA), em escola da rede pública;

2.  quem informar na inscrição que usará os resultados do Enem 2025 para tentar conseguir o certificado de conclusão do ensino médio ou declaração parcial de proficiência e que esteja inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal (CadÚnico).

Provas

As provas do Enem 2025 serão aplicadas em todos os estados e no Distrito Federal nos dias 9 e 16 de novembro.

As exceções são os municípios de Belém, Ananindeua e Marituba, no Pará, onde os candidatos farão provas em 30 de novembro e 7 de dezembro, devido à realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), na capital paraense, no período.

O Enem 2025 mantém o formato de quatro provas objetivas (com 45 questões cada) e uma redação.

No primeiro dia, serão aplicadas as provas de redação, língua portuguesa, literatura, língua estrangeira (inglês ou espanhol) e o Enem terá 5 horas e 30 minutos de duração.

No segundo dia, com provas com 5 horas de duração, o exame nacional avaliará os conhecimentos de química, física e biologia e matemática.

O exame

O Enem é considerado a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e de iniciativas como o Programa Universidade para Todos (Prouni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

(Fonte: Agência Brasil)

Rio de Janeiro (RJ), 04/06/2025 - Festival Xerém. Muro da EBAV  pintado pelo artista Fábio Gomes Trindade. Foto: EBAV/Divulgação

O ator e diretor Antônio Pitanga e o presidente do Instituto Zeca Pagodinho, Louiz Carlos da Silva, serão os homenageados da 2ª edição do Festival de Cinema de Xerém, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Os dois vão receber o Troféu Zeca Pagodinho, símbolo do festival, na cerimônia de abertura, nesta quinta-feira (5). Na sequência será exibido o filme Pitanga, dirigido pela atriz Camila Pitanga e pelo diretor Beto Brant.

“Uma homenagem é sempre bem-vinda. É o reconhecimento de uma vida inteira de um artista. Só tenho a dizer da minha felicidade de ser homenageado pelo Festival de Xerém. Gratidão”, comentou Antônio Pitanga à Agência Brasil.

A homenagem a Louiz Carlos da Silva é um reconhecimento ao trabalho que ele realiza como presidente do Instituto Zeca Pagodinho e por incentivar a cultura na Baixada Fluminense, favorecendo o desenvolvimento da comunidade, principalmente, em Xerém.

Rio de Janeiro (RJ), 04/06/2025 - Louiz Carlos da Silva/Arquivo Pessoal. Louiz Carlos da Silva presidente do Instituto Zeca Pagodinho. Foto: Louiz Carlos da Silva/Arquivo Pessoal
Louiz Carlos da Silva

“Eu fiquei muito feliz e honrado de estar sendo homenageado. É imponente para caramba, porque esse movimento, na verdade, começou a ser pensado lá na pandemia e aí a gente desenvolveu junto, o resultado foi incrível. Até hoje a gente está colhendo os frutos desse projeto e acho que essa homenagem vai ser uma coisa super bacana que reconhece o que a gente fez lá atrás”, contou Louiz Carlos da Silva em conversa com a reportagem.

Além da apresentação de 20 filmes, até sábado (7), no Espaço Bellogio, a programação inclui mostras competitivas, divididas nas categorias Nacional, Baixada e Gospel, com exibição de 15 curtas-metragens. Os destaques receberão premiações de Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Roteiro, Melhor Atriz, Melhor Ator e Prêmio do Júri Popular. A entrada é gratuita.

O júri é formado por Patrícia Pillar, Vinícius de Oliveira, Klev Soares, Verônica Alvarenga, Marcelo Marão, Sofia Manso, Valdomiro Meireles, Miguel Nagle e Binho Cultura. Os vencedores receberão o Troféu Zeca Pagodinho.

Competitivas

Na Mostra Competitiva Nacional de Curtas serão apresentados os filmes: A Caverna, de Louise Fiedler, TCC – Trabalho Caótico de Cinema, de Ricardo Santos, Intangível Tangível de Tales OrdakjiSertão 2138, de Deuilton do Nascimento e As Gingers, de Pedro Murad. Nesta mostra os julgadores serão Patrícia Pillar, Vinícius de Oliveira e Verônica Alvarenga.

Os curtas Paçoca, de Marçal Vianna, São Jorge de Meriti, de Ricardo Rodrigues e Léo de Assis, Dura na Queda, de Tatiane Campos, Desde Criança Sempre Quis Morar no Rio, de Sharon Félix e Roumer Canhães, O Teste, de Emanuel Sedano, serão exibidos na Mostra Competitiva Baixada e serão avaliados por Marcelo Marão, Sofia Manso e Valdomiro Meireles.

Já a Mostra Competitiva Nacional Gospel exibirá as obras: Lúcia, de Murilo Santos, Clowndio, de Samuel Rodrigues, Solum, de Daniela Vitória e Annie Salgado, José, O Carpinteiro, de Leandro Azevedo e O Perdão é Vermelho, de Patricia Evangelista. O juri desta mostra é formado por Miguel Nagle, Klev Soares e Binho Cultura.

Brasília (DF), 04/06/2025 - Festival Xerém. Cena do filme Lúcia. Foto: Promissum Pictures/Divulgação

Realizado pela Escola Brasileira de Audiovisual (EBAV), a 2ª edição do Festival de Cinema de Xerém conta com a direção-geral de Sérgio Assis, que também é fundador e presidente da instituição. Ele explicou que o evento tem como objetivo possibilitar um intercâmbio para as diversas produções realizadas em todos os Estados brasileiros, além de democratizar e difundir a produção audiovisual de curtas-metragens no Estado do Rio, especialmente na Baixada Fluminense e no território de Duque de Caxias e Xerém.

“A gente produz um festival com uma qualidade técnica muito boa, traz profissionais que fazem festivais acontecerem em todo o país e toda uma infraestrutura que normalmente não se vê na Baixada Fluminense. Você chega e vê uma projeção de um festival de cinema internacional”, disse em entrevista à Agência Brasil.

Mostrinha infantil

O Festival tem ainda atrações para as crianças: a Mostrinha Infantil, trará títulos dirigidos ao público infanto-juvenil, como Só no Sertão, de Alexandre Klemperer, Pés de Peixe, de Aldemar Matias e Larissa Ribeiro, Revolução da TV, de Rodrigo César, e Jorge Quer Ser Repórter, de Victor Germano, Lula Queiroga, todos da Globo Filmes. Sérgio Assis disse que essa é uma forma também de incentivar a formação de público. O diretor adiantou que todas as sessões já estão esgotadas.

“As quatro mostras infantis estão lotadas, não tem mais vagas. Estamos falando de quase 2 mil crianças do ensino público que vão para as mostras”, destacou.

“Acho que todo brasileiro, em especial, os fazedores de cultura encaram um desafio muito grande quando a palavra é cinema, é arte. Esse ano, graças a Deus, parte do festival contou com a Lei Aldir Blanc, ainda não foi ele todo, mas teve um pouquinho de ajuda da prefeitura, tem alguns colaboradores amigos, poucos que podem ajudar, e na maior parte, neste momento, é investimento próprio da Escola Brasileira de Audiovisual, que está empregando do caixa próprio para fazer o festival acontecer, se consolidar e, com isso, gerar visibilidade e atrair investidores para as próximas edições”, explicou, elogiando o trabalho do artista plástico Fábio Gomes que decora o muro da EBAV.

“A gente tem o muro mais lindo de Xerém. Tem várias personalidades, uma pintura bem realista de um dos maiores artistas do mundo, o muralista Fábio Gomes. Temos ali artistas de cinema e da música, religiosos. A gente acredita muito na união de pessoas, mesmo as de credos diferentes. A gente vê a arte como instrumento de união e de transformação social”.

O público do Festival vai poder participar também da oficina “Atuação para Câmera”, ministrada pelo ator Vinícius de Oliveira, que atuou em Central do Brasil, Linha de Passe e Sintonia.

“A gente está promovendo também essa oportunidade das pessoas interagirem com o ator, que vive a mesma realidade de muitos. O Vinícius foi descoberto para o Central do Brasil, aos 11 anos de idade, pelo Walter Salles, se oferecendo a engraxar os sapatos do Walter. Um ano depois, esse menino da Maré estava em Hollywood concorrendo ao Oscar. É uma referência que a gente tem que promover e as pessoas saberem disso e falarem ‘pôxa eu também posso’”, concluiu.

Na visão do ator Antônio Pitanga, o evento dá visibilidade aos artistas locais.

Rio de Janeiro (RJ), 04/06/2025 - Antônio Pitanga ator homenageado no Festival Xerém. Foto: Aderi Costa/Divulgação
Antônio Pitanga

“Realizar um festival em Xerém é muito importante fazer com que os olhos da cinematografia brasileira esteja em Xerém, fazer com que as pessoas a partir do festival, o turismo, a visitação, a importância de ser discutido na Baixada um dos festivais que pode se tornar um dos mais importantes do Rio de Janeiro, quiçá, do Brasil. Axé. Tem o meu apoio. Viva Xerém!", analisou.

Para Louiz Costa da Silva, que é filho de Zeca Pagodinho, a realização do festival em Xerém é uma forma de democratizar o acesso ao cinema e à cultura.

“Xerém é um distrito de Duque de Caxias é um bairro muito isolado, isolado até do centro de Caxias, onde tem salas de cinema. Para uma criança e um morador de Xerém ter acesso ao cinema é muito custoso ter que ir ao centro do município. A gente levar um pouco de cinema para lá já é um alento bacana”, disse.

O presidente vê representatividade também para a Baixada Fluminense ter um festival desse porte.

“A galera e muitos valores nossos que estão produzindo conteúdo audiovisual sabe que vai ter um espaço para poder mostrar o seu trabalho, um espaço que abre as portas para produções da Baixada. É uma evolução muito importante e começa a dar horizonte para as pessoas que sabem que podem começar a produzir e vão ter um festival, vai ter gente assistindo”, completou.

Cinema em Xerém

O diretor-geral do Festival, Sérgio Assis, revelou que o festival é resultado de um projeto de inclusão ao cinema que é o Cinema Leva Eu que começou após a pandemia e mudou a realidade de centenas de pessoas que já fizeram parte das atividades e hoje estão no mercado de trabalho.

“Hoje o festival se faz importante para que cineastas novos tenham oportunidade de mostrar os seus trabalhos porque é uma dificuldade enorme essa pessoa ser vista. No festival têm a oportunidade de trocar com outros realizadores e produtores, realizando network, porque a gente faz questão de levar para o festival pessoas que são da área, pessoas que levam filmes e a parte técnica de cada projeto e se aproximam até para prospectar novos negócios juntos”.

Segundo Sérgio Assis, o festival tem mudado a realidade de Xerém na área do audiovisual. É comum agora ver movimento com câmeras por lá com o pessoal fazendo documentário e exibição dos trabalhos, sendo na maioria alunos da EBAV.

“A gente está vendo isso na prática. Hoje temos alunos em emissoras de televisão, em produtoras, alunos que montaram as suas produtoras e estão aprendendo a buscar recursos através das linhas de incentivo. Muitos foram contemplados, tanto na Paulo Gustavo como na Aldir Blanc, literalmente gerando esse efeito de contaminar as pessoas a fazerem cinema. Está sendo muito legal mesmo”.

Programação completa:

Quinta 5/6

08h - Mostrinha Infantil de Longas - Sessão 1
14h - Mostrinha Infantil de Longas - Sessão 2
18h - Abertura do Festival
19h - Honras ao homenageado
19h30 - Mostra Homenageado de Longas

Sexta 6/6

08h - Mostrinha Infantil de Longas - Sessão 1
14h - Mostrinha Infantil de Longas - Sessão 2
18h - Mostra Competitiva Nacional de Curtas
20h - Mostra Competitiva Baixada de Curtas

Sábado –7/6

13h às 17h - Oficina de atuação para câmera com Vinícius de Oliveira
16h - Mostra Competitiva Nacional Gospel Curtas
19h - Premiação
21h – Encerramento

(Fonte: Agência Brasil)

Rio de Janeiro (RJ), 18/08/2024 - Candidatos chegam para as provas do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), na Unisuam, zona norte da cidade.  Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

A Fundação Getulio Vargas (FGV) será a banca organizadora da segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU 2), que irá oferecer 3.652 vagas em 36 órgãos do poder Executivo federal.  

No processo seletivo, a FGV será responsável pelo planejamento, organização, realização, processamento e resultado final para homologação do segundo CPNU, assim como toda e qualquer logística necessária à execução dos serviços, sob a coordenação geral do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). 

Em abril deste ano, o Ministério da Gestão convocou as bancas interessadas na organização do certame. No modelo de chamamento público, com dispensa de licitação, as empresas apresentam suas ofertas ao Poder Público. O formato foi o mesmo adotado na primeira edição do concurso unificado, quando a banca responsável escolhida foi a Fundação Cesgranrio.

Edital

Após a escolha da banca examinadora, o Ministério da Gestão prevê que o edital do CNU 2025 será publicado em julho.

Diferentemente do primeiro CNU, esta edição será regida por um único edital que orientará a parte comum do certame. De acordo com informação adiantada pela pasta, os detalhes de cada um dos nove blocos temáticos serão publicados em nove anexos do edital único, cada um deles direcionado às respectivas carreiras.

Assim como na primeira edição, os candidatos poderão se inscrever para mais de um cargo dentro do mesmo bloco, definindo sua ordem de preferência.

Cronograma

A previsão de abertura do período de inscrições é o fim de julho. Portanto, ainda não podem ser cobradas taxas de inscrições.

As provas serão aplicadas em duas datas em 228 municípios de todas as regiões do país, como na primeira edição, em outubro e dezembro deste ano. Somente participarão da última etapa os candidatos aprovados na primeira.

O resultado final com os nomes dos aprovados será conhecido em fevereiro de 2026.

Calendário preliminar do CPNU 2025:

  • Edital e inscrições: julho;
  • Prova objetiva: 5 de outubro;
  • Prova discursiva (2ª fase): 7 de dezembro;
  • Resultado final: fevereiro de 2026.

Confira, aqui, os órgãos que ofertam vagas nesta nova edição.  

Para ter acesso às informações oficiais sobre o CNU 2025, acesse o site criado pelo Ministério da Gestão.

(Fonte: Agência Brasil)