Skip to content

O início da temporada de 2025 está sendo marcado por excelentes resultados do Fórum Jaracaty, projeto social, que há mais de duas décadas, tem transformado as vidas de crianças e de jovens da região do Jaracaty e de bairros adjacentes por meio do esporte e de ações sociais. A iniciativa, que conta com os patrocínios da Equatorial Maranhão e do governo do Estado por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, tem sete atletas confirmados no Time Maranhão de Judô, que está preparando-se para o Campeonato Brasileiro Regional I, marcado para os dias 29 e 30 de março, em Manaus.

O Fórum Jaracaty garantiu as convocações após grande desempenho na seletiva estadual para o Brasileiro Regional I, que foi organizada pela Federação Maranhense de Judô (FMJ) e ocorreu no dia 22 de fevereiro, no Ginásio Paulo Leite, em São Luís. Com performances de alto nível, o projeto social reforçou a sua condição de potência estadual no judô e confirmou os seguintes atletas no Time Maranhão: Davi Lucas Lima, Luís Gustavo Caxias, Stephanie Azevedo Corrêa, Marlon Silva Vieira, Marvin Silva Vieira, Jardiene Corrêa Sá e Maria Luiza Birino.

O Fórum Jaracaty volta a emplacar atletas no Time Maranhão de Judô após desempenho de destaque no Brasileiro Regional I de 2024, realizado no Ginásio Verdão, em Teresina. Na última temporada, os judocas do projeto brilharam ao conquistar seis medalhas, sendo um ouro, quatro pratas e um bronze, resultados que ajudaram a delegação maranhense a terminar o evento na quarta colocação geral, com 53 medalhas (14 ouros, 13 pratas e 26 bronzes).

Também em 2024, os atletas do Fórum Jaracaty representaram o Maranhão na Copa Cidade Fortaleza de Judô. Mostrando a sua força na modalidade, o projeto social conquistou oito medalhas no evento em Fortaleza, sendo um ouro, três pratas e quatro bronzes.

Fórum Jaracaty

O Fórum Jaracaty conta com o patrocínio do governo do Estado e da Equatorial Maranhão via Lei Estadual de Incentivo ao Esporte para desenvolver atividades nas áreas esportiva, de informática e brinquedoteca. O projeto existe há mais de duas décadas no Jaracaty, ajudando crianças e jovens da região e bairros adjacentes a terem um futuro digno por meio do esporte e demais atividades. 

Para a comunidade, o Fórum Jaracaty oferece cursos, palestras e demais atendimentos, com apoio dos patrocinadores e parceiros. Todas as atividades do projeto são gratuitas. 

Convocados do Fórum Jaracaty para o Brasileiro Regional I 2025:

Davi Lucas Lima (Sub-13 / -31kg)

Luís Gustavo Caxias (Sub-15 / +81kg)

Stephanie Azevedo Corrêa (Júnior / -63kg)

Marlon Silva Vieira (Júnior / -66kg)

Marvin Silva Vieira (Júnior / -73kg)

Jardiene Corrêa Sá (Júnior / -78kg)

Maria Luiza Birino (Júnior / +78kg)

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Destaque do beach tennis do Maranhão, Augusto Neto já retornou à rotina de competições, iniciando uma temporada que promete ser a melhor de sua carreira. Augusto, que conta com os patrocínios do governo do Estado, do Mateus Supermercados e do Coco da Canoa, além dos apoios da Maniacs, da Adidas e da Arena Premium, esteve em ação na chave principal do BT 200 de Guarujá-SP, em fevereiro, e agora se prepara para disputar, a partir do dia 17 de março, mais dois torneios importantes: um BT10 e um BT200, eventos que vão ocorrer em Foz do Iguaçu, O objetivo do maranhense é conseguir bons resultados para conseguir subir no ranking nacional da modalidade.

Com muita habilidade e dedicação, Augusto Neto está se firmando como um dos principais atletas do beach tennis maranhense, participando de eventos de destaque em todo o país e subindo nos rankings nacionais e internacionais. Em 2024, o beachtenista maranhense foi campeão de dois BT10 em Imperatriz e faturou o segundo lugar no BT10 realizado na cidade de Campinas-SP.

Em meio aos títulos, Augusto Neto participou de chaves principais em grandes competições de beach tennis, mostrando a sua evolução entre os melhores nomes da modalidade no Brasil. Além de chegar às semifinais do BT50 de Imperatriz, Augusto disputou o BT200 de Campinas, o BT200 do Rio de Janeiro e o BT400 de Tucuruí, onde travou duelos emocionantes e aperfeiçoou seu jogo para os próximos desafios na carreira.

"Estou muito animado com esse início de temporada, principalmente pela sequência de bons resultados que conquistei em 2024. Me preparei e continuo trabalhando bastante para os próximos desafios. Já tive uma ótima experiência que valeu muito no BT200 de Guarujá, agora é alinhar, ajustar e seguir firme na preparação para os torneios de Foz do Iguaçu. Agradeço aos meus patrocinadores e apoiadores pela oportunidade de representar o Maranhão no cenário nacional do beach tennis", afirma Augusto Neto.

Outros resultados

Também em 2024, Augusto Neto conquistou títulos na 5ª etapa do Circuito Maranhense de Beach Tennis FMT e garantiu dois vice-campeonatos no Circuito Nacional Infanto-Juvenil Maniacs, competições disputadas durante o mês de junho.

No Circuito Maranhense FMT, realizado em São Luís, Augusto Neto foi um dos destaques da 5ª etapa da competição ao faturar os títulos do torneio Sub-18 e da categoria Pro. Durante o evento estadual, Augusto formou duplas com José Antenor dos Reis Lopes no Sub-18 e Marcelo Lima na Pro.

Já no Circuito Nacional Infanto-Juvenil Maniacs, em Biguaçu-SC, Augusto Neto ficou em segundo lugar na categoria Sub-16 Masculino, competindo ao lado de Pedro Andrade Valente, e nas Duplas Mistas, onde formou dupla com Vi Costa.

No início de 2024, Augusto Neto faturou dois títulos e dois vice-campeonatos em três etapas do Circuito Nacional Infanto-Juvenil de Beach Tennis: a Copa São Paulo e as etapas de Ribeirão Preto e Casa Branca. Antes, o jovem beachtenista já havia sido campeão da categoria Open no torneio promovido pelo Studio Mormaii Península, em São Luís. 

Já no mês de maio, Augusto Neto foi bem na etapa do World Tour BT200, realizada no Rio de Janeiro. O maranhense não chegou às finais da chave principal, mas deixou boa impressão após ser eliminado pelo ex-número 1 do mundo, Vini Font, em jogo duríssimo.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Médicos chegam ao local de prova para a segunda etapa do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) 2020, em Brasília.

Os candidatos da primeira etapa do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) de 2025 já podem acessar o cartão de confirmação da inscrição.

Entre outras informações, o cartão confirma o endereço do local de prova, o número de inscrição, a data e os horários do exame. No documento, consta ainda se o participante deverá contar com atendimento especializado ou tratamento por nome social.

O documento pode ser acessado no Sistema Revalida. Apesar de não ser obrigatório, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) recomenda levá-lo no dia do exame. O Inep é responsável pela aplicação do exame.

As provas (objetiva e discursiva) serão realizadas em 23 de março, nas seguintes capitais: Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP).

O Revalida avalia profissionais formados em medicina fora do Brasil que querem exercer a profissão em território nacional. O objetivo do exame é garantir a qualidade do atendimento médico prestado no Brasil, adequado aos princípios e necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS).

Revalida

Desde 2011, o exame autoriza aos aprovados ter o diploma revalidado no Brasil. A revalidação é de responsabilidade das universidades públicas que aderiram ao exame.

Anualmente, as provas são divididas em duas etapas (teórica e prática) para avaliar habilidades, competências e conhecimentos necessários ao exercício profissional

O Revalida aborda, de forma interdisciplinar, as cinco grandes áreas da medicina: clínica médica, cirurgia, ginecologia e obstetrícia, pediatria, e medicina da família e comunidade (saúde coletiva).

A prova teórica terá 100 questões de múltipla escolha, além das questões discursivas. E o candidato somente poderá avançar para a segunda etapa, a da prova prática, se for aprovado na prova teórica.

Esta última fase, avalia as habilidades clínicas em cenários de prática profissional, como atendimento de atenção primária, ambulatorial, internação hospitalar, pronto-socorro para casos de urgência e emergência, além da medicina comunitária, com base na Diretriz Curricular Nacional do Curso de Medicina, nas normas e na legislação profissional. 

Para mais informações sobre o Revalida, o Inep tem o site [ https://revalida.inep.gov.br/ ].

(Fonte: Agência Brasil)

Brasília (DF), 02.05.2024 - Os candidatos do Distrito Federal que farão o Concurso Público Nacional Unificado (CNU) estão aproveitando os últimos dias para revisar o conteúdo. Cerca de 160 pessoas acompanharam o último aulão preparatório promovido pela Biblioteca Nacional de Brasília (BNB). Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) alertou que as inscrições para a segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) ainda não estão abertas. A comunicação foi feita pelas redes sociais oficiais da pasta

“Fique atento e não caia em golpes! Infelizmente, golpistas estão tentando enganar as pessoas com informações falsas sobre abertura das inscrições”, diz o MGI.

O governo federal deve publicar, até o fim de março, novo edital do chamado Enem dos Concursos, com a previsão das provas objetivas e subjetivas a serem aplicadas em agosto de 2025. Somente o edital trará a data oficial do período de inscrições dos candidatos ao certame.

Primeiro CNU

Na última sexta-feira (7), o Ministério da Gestão homologou os resultados finais dos cargos que não exigem curso de formação. 

O MGI explicou que a efetiva convocação será feita posteriormente pelo respectivo órgão ou entidade (ministérios, agências reguladoras, institutos ou autarquias). A expectativa é de que essas convocações comecem a ser feitas entre o fim de abril e o início de maio.  

Além disso, na sexta-feira houve a convocação final dos candidatos para os cursos de formação de nove cargos. As matrículas devem ser feitas pelos convocados a partir desta semana.

Também foram publicados editais com os habilitados para a terceira etapa dos cargos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que exigem prova didática.

A primeira edição desse processo seletivo teve 2,1 milhões de inscrições confirmadas. Foram disputadas 6.640 vagas em 21 órgãos públicos da administração pública federal. 

Pela primeira vez no país, um processo seletivo permitiu que os candidatos concorressem a vagas de diferentes órgãos com uma única inscrição.

As provas foram aplicadas em 18 de agosto em 228 cidades, o que permitiu que nenhum candidato precisasse viajar mais de 100 quilômetros para fazer o exame. Cerca de 970 mil candidatos compareceram aos dois turnos do certame.

(Fonte: Agência Brasil)

Existiu uma mulher assim e por isso foi perseguida... e morta...

UMA MULHER ESPECIAL: INTELIGENTE... CULTA... JOVEM... SOLTEIRA... BONITA... INDEPENDENTE... TRABALHADORA... MATEMÁTICA, ASTRÔNOMA, FÍSICA, FILÓSOFA, INVENTORA, ADMINISTRADORA, PROFESSORA, CIENTISTA, FORMADA AINDA EM ARTES, ORATÓRIA E RETÓRICA...

– Acreditavam que ela poderia ser uma má influência para outros, em razão da vastidão do seu conhecimento. Imagine o que fizeram a ela...

* * *

O nome dela era Hipácia.

Hipácia era uma inteligente e linda professora de Alexandria, a segunda maior cidade do Egito, fundada por Alexandre o Grande em 332 a. C., portanto, há 2.357 anos.

Filha do filósofo Theon, desde criança cuidava do corpo e da mente. Tornou-se matemática, astrônoma, física e filósofa, além de formação nas áreas de Artes, Oratória e Retórica. Inventou instrumentos de astronomia. Tal era seu conhecimento que foi comparada a Euclides e Ptolomeu e outros matemáticos, sábios e cientistas.

Hipácia foi responsável pela biblioteca de Alexandria, o maior templo do saber da humanidade na metade do primeiro milênio da nossa atual história.

Por ser mulher, por ser cientista e sábia e, sobretudo, por cativar uma multidão de alunos, fãs e seguidores, Hipácia despertou a ira de Cirilo, bispo e patriarca de Alexandria (a segunda principal cidade do Egito). Cirilo acreditava que Hipácia poderia ser uma má influência para outros, em razão da vastidão do seu conhecimento, que poderia enfraquecer, como ciência, as bases da religião.

Essa insegurança do bispo Cirilo foi maior que seu zelo pelas coisas e causas da Igreja e chegou ao que hoje se classificaria de insanidade: a seu mando, seguidores do bispo aguardaram Hipácia sair da biblioteca de Alexandria, puxaram-na violentamente da carruagem que a transportava e a arrastaram até uma igreja. Naquela tarde do ano 415, há 1610 anos, o mundo começava a escurecer.

Dentro da igreja, os paroquianos de Cirilo tiraram as roupas da bela Hipácia. A seguir, nua e imobilizada pelas mãos fortes e embrutecidas dos fanáticos, Hipácia teve seu corpo rasgado e esfolado até os ossos por meio de afiadas conchas e pedaços de cerâmica. Os órgãos internos de seu corpo, ainda pulsantes e palpitantes, foram jogados no fogo.

Os pertences de Hipácia também foram queimados. Os textos que ela escreveu foram proibidos. Seu nome foi levado ao esquecimento.

A jovem, bela, sábia, solteira e trabalhadora Hipácia foi morta selvagemente e seu nome foi degradado. O bispo Cirilo, por seu obscurantismo e violência, foi canonizado. Virou doutor da Igreja e santo, São Cirilo de Alexandria (ou São Cirilo Alexandrino), comemorado a 27 de junho.

Em 416, ano seguinte à morte de Hipácia, o obscurantismo religioso fez mais: queimou a biblioteca de Alexandria, o maior templo do saber do mundo. E o mundo, que já se escurecera com a morte brutal de Hipácia, entrou de vez na looooooooonga noite da ignorância.

E durante 1.000 anos a Humanidade ficou no vazio, no período chamado “Idade das Trevas”.

Será que o ser humano evoluiu ou apenas mudou o modo de ser desumano?

* EDMILSON SANCHES

IMAGENS:

Hipácia e uma versão de sua história em filme com a atriz Rachel Weisz no papel principal. Vale a pena assistir.

São Paulo (SP), 31/01/2025 - CCBB - Centro Cultural Banco do Brasil. Foto: CCBB/Divulgação

Neste sábado em que se celebra o Dia Internacional da Mulher, o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) de São Paulo inaugura a exposição Vetores-Vertentes: Fotógrafas do Pará

A mostra, inédita, traça um panorama da fotografia feita por mulheres amazônicas, apresentando a pluralidade do Pará capturada por meio do olhar de 11 grandes fotógrafas da região.

A mostra nasce de um extenso trabalho de pesquisa que vem sendo realizado há mais de uma década e propõe reflexões sobre questões envolvendo a identidade, o território e a memória. 

O projeto é do Museu das Mulheres e tem curadoria de Sissa Aneleh, que também é diretora do museu e que conversou com a Agência Brasil:

“Nessa mostra estamos apresentando um capítulo da história da fotografia brasileira que está faltando incluir: as mulheres, em especial as mulheres do Norte”.

As cerca de 180 obras apresentadas – entre fotografias, áudios e vídeos – revelam a força e sensibilidade das narrativas visuais que traduzem a riqueza cultural e social da Amazônia, muitas delas atravessadas pelo olhar feminino e pela resistência de mulheres que fazem parte desse território. 

“Quando a gente fala em Amazônia, a gente logo imagina que a Amazônia é floresta, povos indígenas e povos africanos, mas a gente também tem um lado urbano e contemporâneo [apresentado na exposição]”.

Gerações

A mostra traça um panorama de mais de 40 anos de produção fotográfica feminina na Amazônia, reunindo gerações de artistas que exploram desde a experimentação visual até a documentação social. 

A mostra é composta por trabalhos de Bárbara Freire, Cláudia Leão, Leila Jinkings, Paula Sampaio, Walda Marques, Evna Moura, Deia Lima, Jacy Santos, Nailana Thiely, Renata Aguiar e Nay Jinknss.

“Pela primeira vez estão reunidas três gerações de fotógrafas do Pará. A primeira geração, que eu considero como as pioneiras, são pioneiras da fotografia objetiva, documental e de viagem. Há também as fotografias experimentais, que já são um outro grupo de artistas que estão trabalhando hibridismo e tecnologias na fotografia. E há as fotógrafas voltadas para o contemporâneo, mais híbridas e com outros elementos artísticos e estéticos”, explicou a curadora.

Essas fotografias mostram não só a natureza exuberante do Norte do país, como também os costumes, culturas e as pessoas que vivem e fundamentam essa região, principalmente as mulheres. Entre elas, as erveiras do Mercado Ver-o-Peso, de Belém, um dos mercados públicos mais antigos do país.

“Qual é o grande diferencial da fotografia feminina artística paraense? O foco é o universo feminino. O foco são as mulheres de todas as idades, etnias e religiosidades. Temos um universo vasto plural do feminino”.

“Os vetores que guiam as mulheres [fotógrafas do Pará] é toda a cultura e a identidade que fazem com que elas tenham essa preferência pelo que é local ou regional”, destacou.

Outra característica fortemente relacionada a essas fotógrafas é o afeto. “Uma coisa muito interessante também é a fotografia afetiva porque existe um olhar muito carinhoso sobre essas mulheres de todas as idades, de todas as etnias e diversidades humanas”, explicou a curadora. 

“Para elas fotografarem é preciso haver uma intimidade muito grande com a pessoa fotografada, uma proximidade e um respeito”.

Percurso

A exposição tem início no 4° andar do CCBB e segue até o subsolo, permitindo até mesmo uma experiência sensorial. As paredes dos dois andares iniciais, por exemplo, têm a cor do açaí branco e as fotografias apresentadas são mais experimentais, voltadas à manipulação de imagens.

Já o 2º andar é mais colorido e tem suas paredes pintadas na cor mais conhecida do açaí, fruto brasileiro que é cultivado principalmente na região amazônica. Esse andar destaca as narrativas afro-indígenas e quilombolas, ressignificando o poder da imagem como instrumento de resistência e afirmação cultural. 

Aqui também a fotografia é explorada como registro da cultura, da religiosidade e do cotidiano amazônico. As imagens apresentadas nesse andar capturam a vida ribeirinha e urbana e as festas populares, como o Círio de Nazaré.

No térreo, a experiência é mais imersiva e sensorial. Ali foi instalada uma oca, que serve de cenário para se assistir a um filme em Realidade Expandida. O filme Mukatu'hary (Curandeira) conduz o visitante a uma aldeia indígena de paisagem milenar para uma imersão na musicalidade e nos rituais ancestrais de Maputyra Guajajara.

No subsolo, por sua vez, a exposição apresenta trabalhos em preto e branco, ressaltando a relação entre regionalidade, território e memória. As obras expostas reafirmam que a fotografia é mais do que um registro – é um meio de contar e preservar histórias.

Atividades extras

Por diversos pontos do edifício, o visitante poderá completar sua experiência com Realidade Aumentada, que será acionada por meio de QR Codes espalhados pelos andares do CCBB. 

No segundo andar também há a instalação aromática, inspirada nas mulheres indígenas, e que aproxima os visitantes dos cheiros da Amazônia com seis perfumes preparados exclusivamente para a exposição.

Na tarde deste sábado, a partir das 14h, haverá a apresentação Som em Cena: Encantarias Amazônidas, uma experiência sonora. E a partir das 16h começa o show Vertentes: Ritmos do Pará, com Ellie Valente e Liége. Toda a programação é gratuita.

Além disso, durante o período expositivo devem ocorrer performances, oficinas de produção de amuletos, contação de histórias, mediação de leitura e atividades infantis tais como oficinas de fotografias.

Mais informações sobre a exposição, que fica em cartaz até o dia 5 de maio, podem ser encontradas no site. A entrada no CCBB em São Paulo é gratuita.

(Fonte: Agência Brasil)

MULHERES E ESTRELAS

– Uma palavra de carinho, gratidão e reconhecimento para as mulheres.

Qual o poema que falta ser feito

de um homem para uma mulher?

Que palavras, que modo, que... que jeito

de bem dizer aquilo que se quer?

O melhor poema para a mulher,

quem sabe, talvez nunca seja escrito

– porque o melhor poema para ela

seja, sim, aquilo que lhe seja dito...

... dito com ternura, verdade, carinho,

como quem acaricia flor e ramo,

esse poema, bem pequenininho,

é o mais simples, e o maior: "Eu te amo!"

* * *

MULHERES E ESTRELAS

Há algo de diferente, muito diferente, no espírito feminino.

As mulheres têm uma capacidade de suportação, de resignação e resistência que transcende a imaginação e a perplexidade do homem.

As mulheres merecem mais, muito mais: mais poder, mais participação, mais reconhecimento. As mulheres são melhores.

Tem algo de múltiplo e vário na singeleza da mulher,

de arrebatador em sua beleza,

de premonitório em seu olhar,

de indecifrável no seu ser,

de irresistível em sua sedução.

Talvez porque não haja um homem que, no íntimo, não se quede ante esse poder invisível, invejável, de que foi dotada, às escondidas, a mulher. O poder e a resistência, a sedução e o encantamento femininos – ante os quais impérios ruíram e também se alevantaram,

vidas se ergueram e igualmente tombaram,

fracos se fortaleceram e heróis se acovardaram...

Sim... Seja à frente de reinados ou nos bastidores de residências, sentadas em tronos como rainhas reais ou em pé em casa como rainhas domésticas, as mulheres têm, escondido ou explícito, um poder diferente,

uma força indescrita,

um segredo não revelado,

um mistério indecifrado.

Mulher. Mar pouco navegado.

Território pouco desbravado.

Alma quase nunca compreendida.

Sentimentos quase sempre pouco correspondidos.

Desejos simples contrafeitos.

Vontades abissais insatisfeitas.

Uma mulher não é só um corpo, embora, mesmo quando acompanhada, seja uma alma só.

Sozinha.

Solitária.

Mulher – usada e ousada.

Mulher – cifrada e indecifrada.

Mulher – que acomoda e incomoda.

Mulher – citação e excitação.

Se o homem veio do barro, as mulheres vieram do pó.

Pó de estrelas.

Por isso brilham.

Por isso luzem.

Por isso ofuscam.

Por isso reinam.

Por isso voam.

... E também por isso nós homens as amamos.

* EDMILSON SANCHES

São Paulo (SP), 06/03/2024 - Neste sábado (8), quando se celebra o Dia Internacional das Mulheres, o Memorial da Resistência, na capital paulista, vai exibir o documentário Madre, que narra a história de Maurina Borges da Silveira, uma freira franciscana que foi presa, torturada e exilada pela ditadura militar brasileira. Foto: NuOlhar filmes/Divulgação

Neste sábado (8), quando se celebra o Dia Internacional das Mulheres, o Memorial da Resistência, na capital paulista, vai exibir o documentário Madre, que narra a história de Maurina Borges da Silveira, uma freira franciscana presa, torturada e exilada pela ditadura militar brasileira.

Contada em audiência Comissão da Verdade da Assembleia Legislativa de São Paulo em 2013, a história de Madre Maurina é considerada uma das mais emblemáticas da ditadura brasileira. “Envolveu todas as instituições, todos os sentimentos, toda a dignidade feminina, toda a dignidade da sociedade”, disse, na ocasião, Denise Assis, jornalista, pesquisadora da vida da madre e autora do livro Imaculada.

Madre Maurina era diretora do Lar Santana, um orfanato para meninas em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, e foi presa no dia 25 de outubro de 1969. A acusação era de que ela acobertava militantes da Frente Armada de Libertação Nacional (FALN), que se reuniam e imprimiam material, considerado subversivo à época, no porão do Lar Santana. Mas, segundo o que se apurou na Comissão da Verdade, a madre não sabia que o grupo, que ocupava o porão do orfanato, fazia parte da resistência armada.

O documentário Madre é dirigido por duas mulheres, as documentaristas Ana Paula Pinheiro e Marcela Varani. Boa parte da equipe é formada também por mulheres.

Para contar a história, as documentaristas ouviram apenas mulheres: religiosas, historiadoras, jornalistas e ex-presas políticas.

“Mais de 50 anos depois do que aconteceu com Maurina, sua história ainda carrega perguntas e rumores nunca esclarecidos. O filme revisita locais por onde a freira passou desde a prisão em Ribeirão Preto, passando pelo exílio no México, até seus últimos dias. Áudios e arquivos em vídeo, muitos deles inéditos, enriquecem o roteiro, resgatando atrocidades do regime militar no Brasil, enfatizando reflexões sobre o papel das mulheres na resistência e fazendo um paralelo com o que vivemos hoje na democracia brasileira”, informa o material de publicidade do filme.

O documentário foi produzido pela NuOlhar filmes, com apoio de arquivos da Cinemateca Brasileira, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e da TV Cultura, além da cessão de músicas de Chico Buarque, Gilberto Gil e Paulo César Pinheiro.

A exibição do filme começa às 15h, seguida por debate com as documentaristas. A entrada é gratuita. Mais informações podem ser obtidas no site do Memorial da Resistência.

(Fonte: Agência Brasil)

Milhares de pessoas, entre estudantes, professores, pesquisadores nacionais e estrangeiros, recorrem, anualmente, ao acervo do Arquivo Público do Estado do Maranhão (Apem).

Lá, encontra-se um vasto acervo com várias fontes primárias do século XVIII aos nossos dias. A maioria é oriunda do Arquivo da Secretaria do Governo (1728-1914) e suas sucessoras (1914-1991) e do Arquivo da Polícia (1842-1963).

Estima-se que o acervo tenha uma extensão de mais ou menos 1,5km de documentos textuais (manuscritos, datilografados e/ou impressos) dos períodos Colonial, Imperial e Republicano, além de mapas, plantas, partituras, discos etc.

Tudo isso, que precisa e deve ser legalmente protegido e preservado, parece estar ameaçado pelo atual secretário estadual de Cultura, o qual apesar de ser formado em direito, além de parecer ignorar que deve trabalhar em prol do INTERESSE PÚBLICO, parece ignorar também um vasto arcabouço legal do qual destacamos aqui as seguintes leis: Lei nº 6.546, de 4/7/1978 (Lei do Arquivista); Lei nº 8.159 de 8/1/1991 (política nacional de arquivos públicos e privados); Lei nº 8.394 de 30/12/1991 (sobre preservação, organização e proteção de acervos documentais); Lei Est nº 10.487 de 14/7/2016 (política de arquivos públicos e privados no Estado do Maranhão); além de outras legislações ou orientações técnicas do Conselho Nacional de Arquivos (Conarq).

As fotos mostram um ato público realizado recentemente (dia 21/2), onde uma parcela da sociedade (estudantes, professores, pesquisadores, políticos, imprensa, etc) protestou contra a açodada mudança do acervo do atual prédio, interditado pelo Corpo de Bombeiros, para um conjunto de contêineres montados nos fundos do Iema (antigo Colégio Maranhense - Irmãos Maristas).

Por tudo isso, pedimos que você assine esta petição, compartilhe-a e ajude-nos pressionar o secretário estadual de Cultura e o governador do Maranhão para que adotem todas as medidas técnicas e necessárias para que o Apem continue, com SEGURANÇA e ACESSIBILIDADE em pleno funcionamento imediatamente após a mudança para o novo local.

Posso contar com a sua assinatura?

(Fonte:  cidadão e pesquisador Ivanilson Souza)

https://chng.it/Qx89WNxYfT

Pela primeira vez, um evento de beach tennis voltado exclusivamente para crianças e jovens no Maranhão. Neste sábado (8), a Federação de Beach Tennis do Maranhão (FBTM), entidade que representa oficialmente a modalidade no Estado, vai promover o Festival Juvenil de Beach Tennis, uma competição inovadora com apenas atletas de base (Sub-12, Sub-14, Sub-16 e Sub-18), tanto no naipe masculino quanto no feminino. As disputas vão ocorrer na ODT Beach, no Olho d’Água, a partir das 8h. 

O objetivo da FBTM é incentivar e fomentar a prática do beach tennis a jovens atletas em todo o Estado. Ao fortalecer essas categorias iniciais, a federação acredita que possa contribuir ainda mais para o crescimento do nível técnico da modalidade. Tanto que, para esse evento, as inscrições são gratuitas para todas as categorias. 

“Nosso objetivo é que mais atletas possam fazer parte da comunidade do beach tennis no Maranhão. A FBTM tem se dedicado a realizar cada vez mais eventos e competições e, agora, conseguimos promover um festival exclusivamente para as nossas categorias de base. Incentivar e dar condições para esses atletas é fundamental para o crescimento da modalidade. Temos certeza de que esse Festival Juvenil vai ser um sucesso”, explicou Menezes Júnior, presidente da Federação de Beach Tennis do Maranhão (FBTM). 

Vale destacar que o Festival Juvenil de Beach Tennis contará pontos para os rankings Brasileiro e Maranhense de 2025. A expectativa é mais de 60 atletas participem da competição. Todos os jogos vão ocorrer na ODT Beach, no Olho d’Água, a partir das 8h. 

Outras informações sobre eventos e competições de beach tennis no Maranhão estão disponíveis no Instagram oficial da Federação de Beach Tennis do Maranhão (@maranhaobeachtennis). 

(Fonte: Assessoria de imprensa)