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A partir desta segunda-feira (27), a TV Escola exibirá mais de mil horas de conteúdo educativo. Desse total, 200 horas são de vídeos e documentários inéditos.

Estarão disponíveis no âmbito da iniciativa Seguimos Conectados, programas para o ensino fundamental e ensino médio, e de formação para professores e outros educadores – com destaque para o programa “Hora do Enem”, que prepara alunos para o Exame Nacional do Ensino Médio.

Além da “internet”, o sinal da TV Escola pode ser sintonizado via antena parabólica (digital ou analógica) em todo o país. O sinal também está disponível nas TVs por assinatura Sky (Canal 112), Telefônica TV Digital (Canal 694), Via Embratel (Canal 123), Oi TV (950) e NET Brasília (Canal 4). Em Brasília, a TV Escola pode ser assistida no canal 2.3 (digital).

Segundo nota de divulgação da Fundação Roquette Pinto, o objetivo da iniciativa é “ajudar a reorganizar as rotinas de mais de 50 milhões de crianças e jovens brasileiros sem aulas por causa da Covid-19”.

Professores das redes de ensino pública e privada também podem colaborar com a programação da TV Escola enviando videoaulas pelo “e-mail” c[email protected]. Uma curadoria de especialistas em educação analisará o material para decidir sobre a publicação na plataforma.

(Fonte: Agência Brasil)

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O Conselho Nacional de Educação (CNE) deve votar na próxima terça-feira (28), em plenário virtual, as diretrizes que irão orientar as escolas de todo o país a como conduzir o ensino diante da pandemia do novo coronavírus. O documento traz orientações e sugestões para o ensino superior e para cada etapa de ensino da educação básica, desde a educação infantil ao ensino médio.

A proposta de parecer sobre a reorganização dos calendários escolares e realização de atividades pedagógicas não presenciais durante o período de pandemia de covid-19 passou por consulta pública e recebeu mais de 1.000 contribuições.

O CNE decidiu elaborar o documento devido às várias dúvidas de Estados, municípios e escolas sobre se as práticas adotadas durante a pandemia estavam em conformidade com as normas vigentes. Uma das questões mais preocupantes é como ficará o calendário escolar de 2020 e se as aulas e as atividades a distância contarão como horas letivas ou terão de ser integralmente repostas quando as aulas presenciais forem retomadas.

Versão preliminar

Na versão preliminar do parecer, o CNE lista várias atividades não presenciais que podem ser consideradas pelas redes de ensino durante a pandemia. O Conselho recomenda que as atividades sejam ofertadas, desde a educação infantil, para que as famílias e os estudantes não percam o contato com a escola e não tenham retrocessos na aprendizagem.

Na educação infantil, que é composta por creche e pré-escola, embora a escola possa orientar os pais e responsáveis na realização de atividades, a recomendação é que elas não contem no calendário oficial, e as aulas sejam todas repostas, pois há impedimento legal para considerar essas atividades como regulares.

A partir do ensino fundamental, é possível que as atividades remotas sejam consideradas no calendário. A decisão final, no entanto, cabe a cada rede de ensino, que deverá definir a melhor forma de cumprir as 800 horas obrigatórias do ano letivo escolar. Para isso, o documento diz que é preciso considerar a realidade de cada localidade e o acesso às diversas tecnologias de ensino. É também necessário “considerar propostas inclusivas e que não reforcem ou aumentem a desigualdade de oportunidades educacionais”, reforça o CNE.

Por não se saber ao certo quanto tempo durará a suspensão das aulas nas várias cidades brasileiras, o CNE recomenda que as escolas ofereçam atividades não presenciais, em todos os níveis de ensino mesmo que não contem como horas letivas oficiais.

Essas atividades, de acordo com o documento preliminar, podem ocorrer por meios digitais ou não. Podem ser ministradas, por exemplo, por meio de videoaulas, de conteúdos organizados em plataformas virtuais de ensino e aprendizagem, pelas redes sociais, entre outros. Podem ainda ser oferecidas por meio de programas de televisão ou rádio; pela adoção de material didático impresso e distribuído aos alunos e seus pais ou responsáveis; e pela orientação de leituras, projetos, pesquisas, atividades e exercícios indicados no material didático.

No ensino infantil e nos primeiros anos do ensino fundamental, quando ocorre a alfabetização, o CNE ressalta que é fundamental o acompanhamento dos pais e responsáveis. A escola deverá estar à disposição para orientá-los, estabelecendo canais para tal.

Avaliação

O CNE orienta que cada sistema de ensino, ao definir a reorganização do calendário do ano letivo, considere, entre outros pontos, realizar uma avaliação diagnóstica de cada criança quando as aulas presenciais forem retomadas. O objetivo é avaliar o que foi aprendido nas atividades não presenciais. Além disso, os sistemas são orientados a construir um programa de recuperação, caso seja necessário, para que “todas as crianças possam desenvolver de forma plena o que é esperado de cada uma ao fim de seu respectivo ano letivo”.

O CNE recomenda ainda que o MEC e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) acompanhem as ações de reorganização dos calendários de cada sistema de ensino antes de estabelecer os novos cronogramas de avaliações de alcance nacional, como o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

“Recomenda-se, em especial, que o MEC e o Inep aguardem o retorno das aulas para definir o cronograma e as especificidades do Enem 2020 de modo a evitar qualquer prejuízo aos estudantes nos processos seletivos às instituições de ensino superior”, diz o texto.

A aplicação da prova impressa do Enem foi mantida nos dias 1º e 8 de novembro, segundo o Inep, para dar segurança aos estudantes de que a prova ocorrerá esse ano. Já o Enem digital, inicialmente mantido, foi adiado para os dias 22 e 29 de novembro.

Próximos passos

Após aprovado pelo CNE, o documento terá ainda que ser homologado pelo Ministério da Educação. conselhos estaduais e municipais de Educação poderão ainda definir como cada localidade seguirá as orientações. As decisões finais de como o calendário será cumprido caberão a Estados e municípios.

No Brasil, em todos os Estados, há suspensão de aulas para conter o avanço da pandemia do novo coronavírus. A medida não é exclusiva do país. No mundo, de acordo com os últimos dados da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que monitora os impactos da pandemia na educação, 191 países determinaram o fechamento de escolas e universidades. A decisão afeta cerca de 1,6 bilhão de crianças e jovens, o que corresponde a 90,2% de todos os estudantes no mundo.

(Fonte: Agência Brasil)

A Agência Nacional de Espaço e Aeronáutica dos Estados Unidos (Nasa, da sigla em inglês) está comemorando os 30 anos do telescópio espacial Hubble. Para a comemoração, a Nasa divulgou uma imagem inédita de duas nebulosas (nuvens formadas por poeira cósmica, hidrogênio e gases ionizados a partir de restos de estrelas).

A imagem do Hubble mostra a nebulosa vermelha gigante (NGC 2014) e sua vizinha azul menor (NGC 2020), que fazem parte de uma vasta região de formação de estrelas na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia satélite da Via Láctea, localizada a 163.000 anos-luz de distância. A imagem foi apelidada de Recife Cósmico, porque se assemelha ao mundo submarino, informou a Nasa.

O telescópio decolou, no dia 24 de abril de 1990, a bordo do ônibus espacial Discovery, com uma equipe de cinco astronautas. Um dia depois, o Hubble entrou em órbita e tem ajudado a fazer descobertas sobre o universo e fornecido imagens impressionantes.

O Hubble produziu, até agora, 1,4 milhão de observações e forneceu dados usados para escrever mais de 17 mil publicações científicas. Segundo a Nasa, seus arquivos abastecerão ainda futuras pesquisas astronômicas nas próximas gerações.

De acordo com a Nasa, a longevidade do Hubble pode ser atribuída a cinco missões de manutenção, de 1993 a 2009, nas quais os astronautas atualizaram o telescópio com instrumentos avançados e fizeram reparos em órbita.

A expectativa da agência é que o telescópio espacial permaneça em operação durante a década de 2020, em sinergia com o próximo telescópio espacial James Webb.

(Fonte: Agência Brasil)

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Hoje é dia de resolvermos algumas dúvidas quanto ao gênero das palavras.

Não esqueça que não podemos confundir gênero com sexo.

O gênero das palavras sempre provoca discussões. Vejamos dúvidas mais frequentes:

Dicas gramaticais

1 – O alface OU A alface?
Alface é substantivo feminino. Devemos dizer A alface.

2 – Caixa ELETRÔNICA OU caixa ELETRÔNICO?
É caixa ELETRÔNICO. O caixa também pode ser o homem que trabalha no banco. A caixa pode ser a mulher ou o objeto: a caixa registradora, a caixa de sapato.

Dicionário “Caldas Aulete”
Caixa eletrônico
1 Máquina (na entrada de banco ou em lugar público, como aeroporto, supermercado etc.) na qual o cliente de um banco pode realizar operações bancárias, retirar dinheiro etc.
2 O local em que funciona essa máquina.

Dicionário “Aurélio”
Caixa
(...)
Substantivo de dois gêneros.
6.Pessoa que trabalha na caixa (3).
(...)

3 – O cal OU A cal?
Cal é substantivo feminino. No caso do pênalti, a bola deve ser colocada na marca dA cal.

Volp
Cal
s. f.; pl. cales e cais

4 – O chinelo OU A chinela?
Tanto faz. A forma mais usada é O chinelo. A forma feminina é regional e está em desuso.

5 – Cônjuge é sobrecomum OU comum de dois gêneros?
Segundo os dicionários Aurélio e Caldas Aulete, O cônjuge é substantivo sobrecomum, ou seja, é masculino e serve tanto para o homem como para a mulher. O Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp) também registra O cônjuge, substantivo masculino.

6 – O dengue OU A dengue?
Segundo o dicionário Aurélio:
Substantivo masculino.
1. V. denguice.
2. Birra ou choradeira de criança; dengo.

Substantivo masculino e feminino.
3. Med. Virose transmitida por picada de mosquito do gênero Aedes (v. aedes), esp. pelo Aedes aegypti.

Dengue hemorrágico (a).
Med. Forma de dengue (3) de gravidade variável, em que ocorrem episódios de hemorragia.

Para o Volp: Adj. 2g. s.m.f.

7 – O diabete OU A diabete?
Diabete ou diabetes é substantivo de dois gêneros. Pode ser o diabete, a diabete, o diabetes ou a diabetes.

Dicionário Aurélio:
Substantivo masculino e feminino.
ou di:a.be.tes sm. e f2n. Med.
1. Designação genérica de doenças que se caracterizam por grande eliminação de urina.

2. Impr. Diabetes melito.

Diabetes melito.
Med. Distúrbio do metabolismo dos açúcares.

8 – O dó OU A dó?
DÓ é um substantivo masculino: “Estou com UM DÓ IMENSO”.

9 – O êxtase OU A êxtase?
É substantivo masculino: O êxtase.

Existe A ESTASE.

Dicionário “Caldas Aulete”
(es. ta.se)
sf.
1. Pat. Estagnação do sangue ou dos humores, como urina, fezes etc. em qualquer parte do organismo
2. Pat. Interrupção de qualquer fluido circulante (estase linfático)
3. Fig. Estado de incapacidade ou de impotência; ENTORPECIMENTO; INÉRCIA; PARALISAÇÃO

Estase afetiva
1 Psi. Estado de tensão emocional permanente, durante longo período, que pode levar tanto a sentimentos de satisfação e prazer quanto a súbitas e violentas descargas emocionais, por qualquer motivo

10 – O “fondue” OU A “fondue”?
PO Vocabulário Ortográfico da ABL registra “fondue” como substantivo feminino (palavra francesa). Para o dicionário Caldas Aulete, é substantivo de dois gêneros: O “fondue” e A “fondue”.

Dicionário “Caldas Aulete”
Fr. /fondí/)
s2g.
1. Cul. Prato típico suíço feito com queijos finos derretidos em vinho branco numa panela que vai à mesa sobre um fogareiro e do qual cada comensal se serve mergulhando cubos de pão na ponta de um espeto.
(...)

11 – O musse OU a musse?
Segundo os dicionários Aurélio e Caldas Aulete, é substantivo feminino: A musse.

12 – O omelete OU A omelete?
Os dicionários Aurélio e Caldas Aulete registram A omelete. O Vocabulário Ortográfico da ABL considera omelete um substantivo de dois gêneros: O omelete e A omelete.

13 – O gambá OU A gambá?
Tanto faz. As duas formas são corretas.

14 – O guaraná OU A guaraná?
É substantivo masculino. Vamos beber UM guaraná.

Teste de ortografia
Que opção completa, corretamente, as lacunas da frase abaixo?
“Chegaram de __________ e criaram uma __________".
(a) supetão – parafernália;
(b) supetão – parafernalha;
(c) sopetão – parafernalha;
(d) sopetão – parafernália.

Resposta do teste: Letra (a).
Quem faz alguma coisa repentinamente faz de supetão, com "u". E o correto é parafernália, com acento agudo no "a" porque termina em ditongo "lia". As palavras "sopetão" e "parafernalha" não têm registro.

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Acesso internet celular

A Universidade de São Paulo (USP) está disponibilizando de forma “on-line” diversos conteúdos culturais em um “site” unificado, chamado USP Cultura em Casa. O visitante poderá escolher entre quatro diferentes editorias: arte, patrimônio cultural, ciências e comunidade.

Na plataforma, estão mais de 30 institutos da universidade, entre unidades de ensino, órgãos culturais, museus e laboratórios. Um dos destaques é a Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, cujo acervo virtual e o projeto interativo Atlas dos Viajantes do Brasil podem ser conhecidos por meio da plataforma.

Também estão disponíveis conteúdos musicais, oferecidos pela Orquestra Sinfônica da USP (Osusp) e pelo Coral da USP (Coralusp), que incluem apresentações e concertos, assim como videoaulas, exercícios de técnica vocal, textos e vídeos sobre música.

O Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG/USP) preparou uma lista de atividades especiais para quem quer aprender mais sobre as Ciências da Terra e do Universo, sem precisar sair de casa, que pode ser acessada pela plataforma. Já o Museu de Zoologia, entre outros conteúdos, está sendo disponibilizando, para as crianças, materiais para colorir, que podem ser baixados e impressos.

(Fonte: Agência Brasil)

Liturgia poética de um tempo comum*

Este texto foi escrito para as orelhas do livro ‘Poemas do tempo comum’, do poeta Fernando Braga, premiado no concurso literário Gonçalves Dias, promovido pela Secretaria de Cultura do Estado do Maranhão, em 2009.

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Fernando Braga, um dos mestres da nossa literatura, nos traz, neste seu livro, muito mais que poesia; presenteia-nos com um hino, misto de amor extremo e inicial ao Deus Divino e uma canção quase desesperada por São Luís de tantos encantos.

Sua poesia se nos oferece madura, nestes parreirais fecundos da literatura maranhense, e nos chega como uvas da mais fina casta, para ser servida, suavemente, aos iniciados que sabem da extensão e da profundeza maior de seus versos.

Poemas do Tempo Comum... Fernando nada comum. Ele se sobrepõe com um canto solo, quase alado, tendo apenas tênues harpas como companhia, em seu gesto de sôfrega busca a Deus. Chega a ser sublime em muitos momentos, quando, com a profundeza dos Salmos, ou resgatando Jó, em seu extremo de dor, como diz em uma súplica: “... não me deixes Senhor Meu repartido entre demônios, zápetes e coringas...” E mais: “Eram os selvagens negros Touros de Bazã, vindo das terras dos gigantes que me queriam e a meu filho...”

Porém logo ele transmuda, veste-se do otimismo dos remidos e grita cheio de esperança: “... e cobre o meu corpo nu com as santas túnicas da claridade e das auroras...”

Aí vem a certeza, em toda sua plenitude de resgate, de um se encontrar em uma nova Canaã, onde emana leite e mel: “E o sangue das uvas que serão servidos ao jejum dos anjos para cujo banquete me convidaste”.

Assim é e se faz ser a primeira parte de seu fantástico livro, praticamente sem paralelo na literatura brasileira, ou mesmo na literatura sacra. Fez-se profundo, dolente, fundamental, teológico mesmo, apontando para o alto, em uma prece de busca-encontro e pleno com Deus.

Porém, Fernando, não para aí. Inquieto, olha para a planície e seu semblante se enche de nuvens-quase-lágrimas, ao buscar a sua São Luís que não está mais aqui, dizendo então, num gesto resignado, que ela é “... como uma fotografia antiga esquecida numa mesa de redação”. E segue, em seu poema antológico, pautando no passado, que permanece profundamente vivo em sua memória: “... homens e paralelepípedos despencam de becos e vielas por cumeeiras sem escápulas, territórios de artistas e pensadores que secam as vísceras ao sol do meio-dia.”

... E conclui, achando-a sem perspectivas, sem mais retorno, vez que: ... “morreram todos, dizem os cadeados nas cancelas”.

São Luís de pedras e cal, de calcinadas almas, de cais e memória. São Luís de Fernando, cantando sempre a nossa gente. Ele, em um gesto atávico, emergindo hereditariamente do Rio Douro, no velho Portugal, nos presenteia com uma linda celebração de amor ao seu pai, como se refletida no Rio Anil, bem aí, às barras de nossa Sagração. E segue a trilha dos tipos e estereótipos que povoam a nossa Ilha, desfilando em aquarela pela pena deste poeta que nos chegou maduro e gigante desde Silêncio Branco. São Luís de luzes e tenazes a nos envolver, numa canção autêntica que Fernando nos traz, para esta aurora que nos beija a alma.

Assim é Fernando, neste seu insuperável e fantástico canto. Vinde, provai e lede, pois a poesia pede passagem.
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* Mário Luna Filho, médico e escritor.

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Os estudantes que solicitaram a isenção da taxa de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 já podem consultar sua situação na Página do Participante, no “site” ou no aplicativo, segundo informações do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgadas hoje (24).

De acordo com o instituto, que é vinculado ao Ministério da Educação (MEC) e responsável pela aplicação do Enem, já foram analisadas todas as solicitações que comprovam, com documentos, os perfis de isenção definidos pelos editais do Enem, mas o sistema segue aberto para o envio de novos pedidos.

Todas as justificativas de ausência no Enem 2019 também foram deferidas, e futuros inscritos nesta situação já têm garantida a gratuidade de inscrição para o Enem 2020.

Terão isenção de taxa os candidatos que estejam cursando a última série do ensino médio este ano, em qualquer modalidade de ensino, em escola da rede pública declarada ao Censo da Educação Básica; tenham feito todo o ensino médio em escolas da rede pública ou como bolsistas integrais na rede privada e tenham renda “per capita” igual ou inferior a um salário mínimo e meio; ou declarem estar em situação de vulnerabilidade socioeconômica, por serem integrantes de família de baixa renda e que estejam inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal (CadÚnico), que requer renda familiar “per capita” de até meio salário mínimo ou renda familiar mensal de até três salários mínimos.

As provas do Enem Digital que estavam previstas para ocorrer em 11 e 18 de outubro foram alteradas para os dias 22 e 29 de novembro. As do Enem impresso continuam previstas para 1º e 8 de novembro.

Nova chance

O Inep divulgou ainda, na tarde desta sexta-feira, que aqueles que não conseguiram comprovar pertencer aos perfis de isenção – e, portanto, tiveram seu pedido indeferido — podem encaminhar documentação complementar para nova análise.

“A partir de segunda-feira, 27 de abril, os interessados poderão enviar a documentação que comprove a situação de solicitação de isenção, observando a opção escolhida, por meio da Página do Participante”, diz a nota. Conforme o Inep, serão aceitos somente documentos nos formatos PDF, PNG ou JPG, com o tamanho máximo de 2MB, conforme lista disponível no “site” do Inep.

Inscrições

A isenção não garante entrada automática no Enem. Todos os interessados deverão acessar a Página do Participante no período de 11 a 22 de maio e realizar a inscrição para confirmar participação no maior exame de acesso à educação superior do país. Durante as inscrições, o Inep irá conceder isenção, de ofício, para todos os inscritos que se encaixarem nos perfis descritos no edital, mesmo sem o pedido formal. A regra vale tanto para os participantes que optarem pelo Enem impresso quanto para os que escolherem o Enem Digital.

Aqueles que não se encaixarem nos perfis de isenção deverão realizar a inscrição nos prazos e critérios estabelecidos e efetuar o pagamento da taxa para poder participar.

(Fonte: Agência Brasil)

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anunciou, nesta sexta-feira (24), a prorrogação para 5 de junho do prazo para a coleta de dados do Censo da Educação Superior. A medida foi tomada por causa da pandemia de coronavírus.

O cronograma atualizado foi publicado na edição do Diário Oficial da União (DOU) de hoje e está disponível no portal do Inep LINK 1

Segundo o Inep, o sistema do Censo da Educação Superior (Censup) continua disponível para o preenchimento dos dados da primeira etapa da coleta.

De acordo com o diretor de Estatísticas Educacionais do Inep, Carlos Eduardo Moreno, o censo ajuda os governos e a sociedade a buscarem soluções para os problemas no ensino superior. “Precisamos de informações relevantes e fidedignas para orientar as políticas para o período pós-pandemia”, disse.

A declaração deve ser feita por todas as instituições escolares brasileiras, públicas e privadas. O preenchimento dos dados é feito pelo pesquisador institucional, representante da instituição no Inep. O sistema está disponível para preenchimento dos dados desde 20 de janeiro.

O Censo Superior reúne informações sobre as instituições de educação superior, cursos, docentes e alunos e a participação das instituições de ensino é requisito para a participação das instituições de educação superior em programas do Ministério da Educação (MEC), como o Programa Universidade para Todos (ProUni), o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e as bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

(Fonte: Agência Brasil)

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) alterou as datas de aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem ) digital para os dias 22 e 29 de novembro e as regras de solicitação de isenção da inscrição. Os editais com os ajustes foram publicados nesta quarta-feira (22), “Diário Oficial da União” e também estão disponíveis na página do Enem.

No primeiro edital, publicado no mês passado, os participantes que optassem pela versão digital do exame fariam as provas nos dias 11 e 18 de outubro. O Inep também definiu novas cidades para aplicação do Enem digital, alcançando localidades em todos os Estados e no Distrito Federal. A estrutura do exame será igual à da versão impressa.

A aplicação do Enem impresso continua marcada para os dias 1º e 8 de novembro. As inscrições começam em 11 de maio e vão até dia 22.

O valor da taxa de inscrição permaneceu o mesmo da edição de 2019 – R$ 85 - e deverá ser pago até 28 de maio. Na semana passada, o Inep anunciou a gratuidade da taxa de inscrição para todos os participantes que se enquadrarem nos perfis especificados nos editais, mesmo sem o pedido formal dos inscritos.

A regra também foi formalizada hoje e vale tanto para os participantes que optarem pelo Enem impresso quanto para os que escolherem o Enem digital. Aqueles que foram isentos em 2019, que faltaram aos dois dias de prova, mas não justificaram a ausência, também terão a gratuidade garantida.

Portanto, no ato da inscrição para o Enem 2020, terão isenção de taxa os candidatos que estejam cursando a última série do ensino médio este ano, em qualquer modalidade de ensino, em escola da rede pública declarada ao Censo da Educação Básica; tenham feito todo o ensino médio em escolas da rede pública ou como bolsistas integrais na rede privada e tenham renda “per capita” igual ou inferior a um salário mínimo e meio; ou declarem estar em situação de vulnerabilidade socioeconômica, por serem integrantes de família de baixa renda e que estejam inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal (CadÚnico), que requer renda familiar “per capita” de até meio salário mínimo ou renda familiar mensal de até três salários mínimos.

(Fonte: Agência Brasil)

O Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) divulgou, nessa segunda-feira (20), uma nota pública em que reitera o trabalho para encontrar soluções que permitam a manutenção do período letivo em tempos de isolamento social em razão da pandemia da covid-19.

Segundo a nota, o Consed continua defendendo o isolamento social, por determinação dos governos estaduais e recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Enquanto isto, procura ações “como oferecimento de ensino remoto e um planejamento do retorno às aulas presenciais que possa mitigar as perdas e para garantir a aprendizagem de nossos estudantes”. O conselho diz não ter apoio do MEC nesse sentido.

A entidade representativa das secretarias estaduais de Educação reforça ainda a necessidade de um ajuste no cronograma da edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano. “Entendemos também ser fundamental o adiamento das datas das provas do Enem, para que não sejam ampliadas ainda mais as desigualdades educacionais em nosso país”, reforça o documento.

A nota do Consed responde à publicação do último domingo (19) do ministro da Educação, Abraham Weintraub, em sua rede social. Na ocasião, ele disse que o ano não está perdido e que os governadores devem planejar o retorno às aulas.

(Fonte: Agência Brasil)