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O ministro da Educação, Abraham Weintraub, divulgou a relação de escolas selecionadas para participar do programa de escolas cívico-militares. A divulgação foi feita, na tarde de hoje (26), pelo Twitter pessoal do ministro. São 54 escolas de 22 Estados e do Distrito Federal. Os Estados que mais terão escolas cívico-militares são Rio Grande do Sul e Pará, ambas com cinco escolas.

A implementação do modelo ocorrerá ao longo do ano, em edição piloto. Além das escolas no Rio Grande do Sul e no Pará, serão quatro escolas em Santa Catarina, Paraná e Goiás; três em Minas Gerais, Amazonas, Mato Grosso do Sul e Tocantins; duas no Acre, Amapá, Roraima, Ceará, Distrito Federal e Mato Grosso; e uma em Rondônia, Rio de Janeiro, Maranhão, Paraíba, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte e São Paulo.

Policiais e bombeiros militares foram capacitados para trabalhar nas escolas. Na primeira rodada de capacitação, realizada em dezembro, em Brasília, o trabalho envolveu diretores e coordenadores de escolas, além de representantes de secretarias estaduais e municipais de Educação que vão atuar como multiplicadores. A segunda rodada ocorreu neste mês, em Porto Alegre (RS). Foram capacitados 54 oficiais da reserva e da ativa das polícias e bombeiros militares e 17 profissionais das secretarias de Educação.

O Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares é uma parceria do MEC com o Ministério da Defesa. Cerca de mil militares da reserva das Forças Armadas, policiais e bombeiros militares vão participar da gestão educacional das instituições. O MEC destinará R$ 54 milhões para levar a gestão de excelência cívico-militar para 54 escolas, sendo R$ 1 milhão por instituição de ensino.

(Fonte: Agência Brasil)

Os estudantes selecionados em segunda chamada para o Programa Universidade para Todos (ProUni) têm até sexta-feira (28) para comprovar as informações fornecidas no ato da inscrição. A documentação deve ser apresentada diretamente às instituições de ensino.

As bolsas de estudo não solicitadas serão destinadas aos participantes da lista de espera. O prazo para se inscrever na lista de espera é de 6 a 9 de março, e a divulgação será feita no dia 12 de março.

Neste semestre, o ProUni está oferecendo 252.534 bolsas. O sistema registrou mais de 1,5 milhão de inscrições, feitas por 782.497 estudantes. O número de inscrições é maior que o de inscritos porque cada participante pode escolher até duas opções de instituição, curso e turno.

ProUni

O ProUni é um programa do Ministério da Educação que oferece bolsas de estudos, integrais e parciais (50%), em instituições particulares de educação superior.

Podem participar estudantes que tenham cursado todo o ensino médio na rede pública, ou na rede particular na condição de bolsista integral; estudantes com deficiência; professores da rede pública de ensino, no efetivo exercício do magistério da educação básica, integrantes de quadro de pessoal permanente de instituição pública.

Para concorrer às bolsas integrais, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. Para as parciais, a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa.

Só pode inscrever-se no ProUni o estudante que não tiver diploma de curso superior, que tenha participado do Enem mais recente e obtido, no mínimo, 450 pontos de média das notas, e nota acima de zero na redação.

(Fonte: Agência Brasil)

Há 75 anos, o país perdia um de seus maiores escritores e críticos. Morria em São Paulo, no dia 25 de fevereiro de 1945, uma de nossas personalidades mais multifacetadas, que se definiu como “eu sou trezentos, trezentos e cinquenta”: o poeta, escritor, pesquisador, músico, folclorista, crítico de arte e primeiro gestor cultural do Brasil, Mário de Andrade.

“Quando eu morrer quero ficar, não contem aos meus inimigos, sepultado em minha cidade”, escrevera o poeta, que viveu, cresceu, produziu, morreu e foi sepultado em São Paulo

 Mário Raul de Morais Andrade nasceu na cidade de São Paulo em 1893, onde morreu em 1945. Na infância, estudou música, o que o levou a lecionar aulas particulares de piano. Também foi professor de história da música no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo.

Sua carreira literária teve início em 1917, com a publicação do livro “Há uma Gota de Sangue em Cada Poema”. Em 1922, com a publicação de “Pauliceia Desvairada”, ele colocou em prática seu projeto de renovação do país.

Além de sua carreira na música e na literatura, Mario de Andrade também dirigiu o Departamento de Cultura da Municipalidade Paulistana, mais tarde Secretaria Municipal da Cultura. Nesse departamento, surgiu a ideia de criar uma biblioteca que servisse como depositária de toda a história cultural da cidade. Em 1960, essa biblioteca municipal paulistana, a segunda maior do país, recebeu o nome de Mário de Andrade.

Ele foi também um dos principais idealizadores do movimento modernista e da Semana de Arte Moderna, realizada em 1922. Seu livro mais conhecido é “Macunaíma”, mas ele escreveu também “Amar, Verbo Intransitivo”; “Ensaios sobre a Música Brasileira” e “Lira Paulistana”.

“Parece assombroso uma pessoa ter produzido tanto quanto o Mário de Andrade. E em várias áreas. Ele tinha tempo para ser professor de piano, receber amigos, escrever cartas o tempo todo, de produzir romances e poesias, de gerir um departamento de cultura. É um exemplo para todas as gerações”, disse Marcelo Tápia, diretor-geral da Rede de Museus-Casas Literários, em entrevista à Agência Brasil

Centenário da Casa Mário de Andrade

A casa onde ele viveu boa parte da vida, na Rua Lopes Chaves, na região da Barra Funda, é hoje um museu e, este ano, celebra 100 anos de sua construção. Foi nessa mesma casa, que ele definia como Morada do Coração Perdido e, agora, chamada de Casa Mário de Andrade, que ele morreu de enfarte, aos 51 anos.

Era nesse local que recebia os amigos, artistas e intelectuais, com quem criou a Semana de Arte Moderna; e onde dava aulas de piano. Foi nessa casa também que deixou viva a sua memória. “Saí desta morada que se chama o coração perdido e de repente não existi mais”, escreveu o poeta, certa vez. Nesse lugar, ele viveu de 1921, um ano após ser construída, até 1945, quando morreu.

“Esse é um espaço de memória”, contou Marcelo Tápia, falando sobre a casa-museu. “Aqui é também um espaço de resistência porque se reporta a um tempo diverso e é ligado a um personagem que ajudou a fazer a história de São Paulo em vários aspectos, não só como escritor, mas também como professor de piano, como pesquisador da cultura popular e como primeiro diretor do Departamento Municipal de Cultura, o que seria hoje uma Secretaria de Cultura, com a preocupação de preservação do patrimônio e da memória”, disse ele.

“A mãe do Mário vendeu a casa que eles tinham lá no Largo do Paissandu e comprou esse conjunto de sobrados, projeto do famoso arquiteto Oscar Americano. Ela comprou esta casa [onde hoje é a Casa Mário de Andrade) para que morasse junto com uma irmã, a tia e uma filha. A segunda casa era para um irmão do Mário e a terceira seria para o Mário, quando ele se casasse. Como nunca se casou, ele permaneceu morando com a mãe aqui [na Casa Mário de Andrade]”, disse Marcelo Tápia.

A casa guarda hoje apenas alguns objetos da época, pois boa parte do seu acervo foi levada para o Instituto de Estudos Brasileiros (IEB), da Universidade de São Paulo (USP). Um dos objetos que permanece no local é o piano em que dava aulas, além dos armários que projetou e mandou executar no Liceu de Artes e Ofícios. “Ele trouxe uma inovação à história do mobiliário brasileiro, com móveis feitos sob medida e com vidros para proteger os livros”, contou Tápia.

Para comemorar o centenário de construção dessa casa, o museu prepara, para meados deste ano, uma exposição da história sobre o uso da casa pela família de Mário de Andrade e, também, centro de estudos, teatro-escola, oficina cultural e, mais tarde, museu.

(Fonte: Agência Brasil)

Os estudantes que desejam cursar uma graduação, mas não têm condições de arcar com as mensalidades das faculdades saberão amanhã (26) se foram pré-selecionados para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e para o Programa de Financiamento Estudantil (P-Fies). O Ministério da Educação (MEC) divulgará o resultado no endereço eletrônico ou nas instituições para as quais se inscreveu.

As inscrições para as duas modalidades começaram em 5 de fevereiro e terminaram no dia 14. De quinta-feira (27) até segunda-feira (2), os alunos pré-selecionados em chamada única deverão complementar as informações da inscrição no FiesSeleção, no endereço eletrônico , para contratação do financiamento. Quem ficou na lista de espera deve enviar informações até três dias úteis depois da divulgação da pré-seleção.

Na primeira modalidade, o novo Fies oferta vagas com juros zero para estudantes de renda “per capita” mensal familiar de até três salários mínimos. Nessa modalidade, o aluno começará a pagar as prestações respeitando o seu limite de renda, fazendo com que os encargos a serem pagos pelos estudantes diminuam consideravelmente.

Destinado aos estudantes com renda “per capita” mensal familiar de até cinco salários mínimos, o P-Fies tem juros que variam de acordo com o banco e a instituição de ensino superior. Essa modalidade funciona com recursos dos Fundos Constitucionais e de Desenvolvimento e com os recursos dos bancos privados participantes.

As inscrições para o Fies têm chamada única e lista de espera, na qual os estudantes assumem o lugar de candidatos pré-selecionados desistentes. Já o resultado do P-Fies é apenas divulgado em chamada única. Segundo o MEC, cabe ao estudante consultar o resultado da seleção.

Critérios

No Fies, os candidatos serão classificados no grupo de preferência para o qual se inscreveram, atendida a prioridade indicada entre as três opções de curso, de turno e de local de oferta escolhidas, A seleção obedece a uma ordem decrescente de acordo com as notas do Enem, observada a seguinte sequência. A chamada única listará os candidatos classificados conforme o número de vagas disponíveis no grupo de preferência.

Em primeiro lugar, estão os candidatos que não tenham concluído o ensino superior e não tenham sido beneficiados pelo financiamento estudantil. Em seguida, os candidatos sem conclusão do ensino superior, mas que já tenham sido recebido financiamento estudantil e o tenham quitado. Em terceiro, estão os candidatos que já concluíram o ensino superior e não tenham sido beneficiados pelo financiamento estudantil. Por fim, vêm os estudantes com conclusão do ensino superior, tenham recebido financiamento estudantil e o tenham quitado.

No P-Fies, os estudantes serão classificados conforme a nota no Enem no grupo de interesse escolhido, dentre as opções de curso, de turno e de local de oferta indicados pelo candidato. É necessária a pré-aprovação do financiamento por, pelo menos, um agente financeiro operador de crédito. Sem a pré-aprovação, a inscrição será, automaticamente, cancelada; e a vaga, repassada ao próximo classificado no grupo de interesse escolhido.

A pré-aprovação do financiamento no P-Fies é de responsabilidade exclusiva dos agentes financeiros com relação jurídica estabelecida com as mantenedoras das instituições de ensino superior participantes. O MEC informa que não atua nesse procedimento.

(Fonte: Agência Brasil)

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulga na próxima semana, no “site” da autarquia, a relação das bolsas a que terão direito os cursos de mestrado e doutorado em todo o país. De acordo com o coordenador-geral de Desenvolvimento Setorial e Institucional da Diretora de Programas e Bolsas no País da Capes, Lucas Salviano, ao todo, 4,5 mil bolsas devem ser redistribuídas este ano.

Não se tratam de novas bolsas, mas de bolsas existentes que serão redistribuídas de acordo com critérios estabelecidos pela Capes. Para determinar quantas bolsas serão concedidas a estudantes de cada programa de mestrado ou de doutorado, serão levados em consideração critérios como a nota obtida pelo curso em avaliações conduzidas pela Capes, o número de estudantes que concluíram o curso e o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) da cidade onde o curso é ofertado.

Atualmente, as universidades e os programas de pós-graduação têm uma determinada quantidade de bolsas de estudos. Se um bolsista conclui a pesquisa, a bolsa é repassada para um novo bolsista do mesmo programa.

Agora, as bolsas não permanecerão, necessariamente, no mesmo programa. Essa é a primeira vez que a autarquia define regras unificadas para a concessão de bolsas. Um curso de mestrado ou doutorado poderá perder ou ganhar bolsas de acordo com os critérios estabelecidos pela Capes. As bolsas estarão disponíveis para serem distribuídas pelos cursos aos estudantes em março.

“A grande vantagem do modelo é ter critérios objetivos, claros. A concessão será publicada no “site” da Capes, qualquer pessoa terá acesso à quantidade de bolsas de cada programa apoiado. Até então, apenas a instituição era comunicada da concessão. Agora, todos serão”, disse o coordenador.

Distorções

Segundo Salviano, o modelo foi pensado para corrigir distorções. “A gente identificou o que estamos chamando de distorções na distribuição de bolsas. Cursos nota 3 [que é a mais baixa permitida para o funcionamento de um programa de pós-graduação] com mais bolsas que cursos de excelência que são 6 e 7, que são as melhores notas”, explicou Salviano. "Não consideramos justo cursos que têm a nota mínima para funcionamento há mais de dez anos ficarem com bolsas que poderiam estar sendo concedidas a cursos que estão melhorando de nota", acrescentou.

Neste ano, o novo modelo será aplicado apenas às bolsas que estão desocupadas ou cuja previsão de conclusão de pesquisa seja para este ano. Os estudantes que já são bolsistas seguirão recebendo o benefício normalmente.

Cursos que perderem bolsas pelo novo cálculo, mas que estiverem com as bolsas ocupadas, permanecem com as bolsas até a conclusão das pesquisas, mas não poderão ofertar o benefício a novos estudantes.

De acordo com Salviano, haverá uma transição para que os cursos não sejam muito prejudicados. Os cursos poderão perder, no máximo, 10% das bolsas atuais. Ou seja, se um programa tiver dez bolsas, poderá perder apenas uma, mesmo que o cálculo aponte que ele deve perder cinco, por exemplo. Os cursos com melhor desempenho poderão ganhar até 30% das bolsas atuais, ou seja, caso tenham 20 bolsas, poderão passar a ter, no máximo, 26.

Revisão

De acordo com as portarias publicadas na última sexta-feira (21), os critérios valem até fevereiro de 2021. Segundo Salviano, eles podem ser revistos após esse período. Para isso, a autarquia conta com o apoio do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação.

As regras valem para os Programa de Demanda Social (DS), Programa de Excelência Acadêmica (Proex), Programa de Suporte à Pós-Graduação de Instituições de Ensino Particulares (Prosup) e Programa de Suporte à Pós-Graduação de Instituições Comunitárias de Ensino Superior (Prosuc).

Por meio deles, a Capes concede 81,4 mil bolsas a estudantes de 5,7 mil cursos de mestrado e doutorado, em todas as Unidades da Federação. Atualmente, os bolsistas de mestrado recebem, por mês, R$ 1,5 mil e os de doutorado, R$ 2,2 mil.

(Fonte: Agência Brasil)

Cursos de mestrado e doutorado poderão perder até 10% ou ganhar mais 30% do número de vagas de bolsas de estudo com o modelo unificado de distribuição anunciado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O novo modelo leva em consideração fatores como o desempenho acadêmico e o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do local onde o curso é oferecido.

Trata-se de um modelo inédito. Esta é a primeira vez que a Capes estabelece regras unificadas para concessão de bolsas de pós-graduação. Em entrevista à Agência Brasil, o ex-presidente da Capes Anderson Ribeiro Correia havia antecipado, no ano passado, detalhes do modelo de distribuição que estava sendo estruturado pela autarquia. Esta é a primeira vez que a Capes estabelece regras unificadas para concessão de bolsas de pós-graduação. Divulgado pela Capes na última quinta-feira (20), o modelo será implementado de forma gradativa. As portarias de regulamentação foram publicadas na sexta-feira (21), no Diário Oficial da União.

Os estudantes que já têm bolsas de estudo não serão atingidos. As regras valem apenas para as vagas que não estiverem em uso. As bolsas cuja conclusão da pesquisa está prevista para este ano estarão sujeitas às novas regras.

Atualmente, as universidades e os programas de pós-graduação podem remanejar a quantidade de bolsas que têm à disposição. Se um bolsista conclui a pesquisa, o valor que ele recebia (bolsa) é repassado para um novo estudante do mesmo programa. Agora, as bolsas serão redistribuídas, e aquelas que forem desocupadas serão remanejadas entre as instituições e os programas de acordo com os novos critérios estabelecidos pela Capes. Não irão permanecer necessariamente no mesmo programa.

Novos critérios

A Capes separou os programas de pós-graduação em três classificações, chamadas de colégios: Ciências da Vida, Humanidades e Ciências Exatas, Tecnológicas e Multidisciplinar.

Para a distribuição, será considerada a nota obtida pelo curso em avaliações conduzidas pela Capes, de modo que, quanto mais elevada for a nota obtida pelo curso maior será o número de bolsas a que ele terá direito, valorizando o mérito acadêmico.

Será também considerado o número de estudantes concluintes ou titulados por curso, comparando o número médio de titulados, no período de 2015 a 2018, com a média de titulados do colégio ao qual pertence.

Outro critério a ser levado em consideração será o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). No cálculo para a concessão, cursos localizados em cidades com IDHM mais baixo, pontuarão mais do que cursos localizados em cidade com maiores IDHM, o que dará certa vantagem aos municípios com menor IDHM na distribuição das bolsas.

Limites e valores

De acordo com portarias publicadas pela Capes, com esses critérios, cursos pior avaliados poderão perder até 10% das bolsas que possuem atualmente. Aqueles melhor avaliados poderão ter um incremento de até 30% no número atual de bolsas. Tratam-se dos cursos com notas 6 e 7 na avaliação da Capes, cuja nota máxima é 7.

As regras valem para os anos de 2020 e 2021 para os Programa de Demanda Social (DS), Programa de Excelência Acadêmica (Proex), Programa de Suporte à Pós-Graduação de Instituições de Ensino Particulares (Prosup) e Programa de Suporte à Pós-Graduação de Instituições Comunitárias de Ensino Superior (Prosuc).

Por meio deles, a Capes concede 81,4 mil bolsas a estudantes de 5,7 mil cursos de mestrado e doutorado, em todas as Unidades da Federação. Atualmente, os bolsistas de mestrado recebem, por mês, R$ 1,5 mil e os de doutorado, R$ 2,2 mil.

(Fonte: Agência Brasil)

Neste domingo, vamos observar os diferentes casos do uso do infinitivo.

Dicas gramaticais
Nós estamos aqui para RESOLVER, RESOLVEREM ou RESOLVERMOS os seus problemas?

USO DO INFINITIVO

1. TIPOS DE INFINITIVO·
IMPESSOAL – sem sujeito determinado; não é flexionado.
É preciso sempre lutar. Viver é sofrer.

· PESSOAL – com sujeito determinado.
- Não flexionado – cantar.
Faremos tudo para vencer.

- Flexionado – cantar (eu), cantares (tu), cantar (ele), cantarmos (nós), cantardes (vós), cantarem (eles).
Venha para ficarmos juntos.

2. PRINCIPAIS CASOS
(a) Nas locuções verbais ð infinitivo IMPESSOAL (= sem flexão).
VAMOS VIAJAR amanhã.
Vocês PRECISAM, sempre que possível, ESTUDAR mais.
A entrada será às 8h, DEVEM todos os candidatos DIRIGIR-SE às suas respectivas salas.

(b) Com sujeito exclusivo (sujeito do infinitivo diferente do sujeito da oração anterior) -- flexionado.
Eu trouxe um livro para (tu) LERES.
Ele foi ao nosso evento para (nós) FICARMOS com confiança.
O professor liberou seus alunos para (eles) IREM ao jogo.

(c) Na primeira oração – preferivelmente flexionado.
Antes de SAIRMOS, desligaremos as máquinas.
Para VENCEREM, vocês devem lutar.

(d) Preposição + infinitivo
· O sujeito é o mesmo do verbo anterior – preferivelmente não flexionado.
(Nós) Voltamos PARA (nós) FICAR.
Nós estamos aqui para RESOLVER os seus problemas.
Não façam (vocês) nada SEM (vocês) CONSULTAR a chefia.
É melhor que (nós) fiquemos PARA (nós) ACOMPANHAR a apuração.

Observação:
Na voz passiva e com os verbos de ligação (SER, ESTAR, FICAR...), o infinitivo pode vir flexionado.
O TSE liberou todas as parcelas para SER ou SEREM DIVIDIDAS pelos partidos.
O porta-voz francês informou as medidas concretas a SER ou SEREM TOMADAS contra o terror.
As duas tiveram que suar muito para SER ou SEREM as campeãs.
Elas têm que malhar bastante para FICAR ou FICAREM magrinhas.

· O sujeito do infinitivo está claramente expresso -- obrigatoriamente flexionado.
Não havia motivo PARA os empregados VOLTAREM ao trabalho.
Decidiu sozinho PARA os pais FICAREM sem sentimento de culpa.

· Se o infinitivo é complemento de verbo, adjetivo ou substantivo – não flexionado.
Ele sempre proíbe os empregados de SAIR no horário.
Não estamos dispostos a DESISTIR tão facilmente.
Eles não têm a obrigação de FICAR em casa.

(e) Depois de MANDAR, DEIXAR, FAZER, VER, OUVIR ou SENTIR.
· Com sujeito plural anteposto – preferivelmente flexionado.
Mandou todos os alunos SAÍREM.
Deixei os doces ESTRAGAREM.

· Com sujeito plural posposto -- preferivelmente não flexionado.
Mandou SAIR todos os alunos.
Deixei ESTRAGAR os doces.

· Com sujeito pronome oblíquo – não flexionado.
Mandou-os SAIR.
Deixei-os ESTRAGAR.

Teste de ortografia
Que opção completa, corretamente, a frase abaixo?
"Era um texto tão __________ que _________ muita discussão".

(a) sucinto – suscitou;
(b) sucinto – sucitou;
(c) suscinto – suscitou;
(d) suscinto – sucitou.

Resposta do teste:
Letra (a). Um texto resumido, curto, objetivo é SUCINTO. E o verbo SUSCITAR significa "provocar, causar".

A bancada do Maranhão no Congresso Nacional divulgou, nessa quinta-feira (19), nota em que lamenta a situação em que se encontram as rodovias federais no Estado. No documento, os deputados federais e senadores maranhenses afirmam que a gravidade do momento “supera todos os limites” e que, há anos, espera-se por uma solução definitiva que evite os milhares de mortos em acidentes e os incontáveis prejuízos à economia.

O documento sai dois dias após a bancada se reunir com o diretor-geral do Dnit, general Santos Filho, em Brasília (DF). Apesar das boas notícias dadas pelo órgão no encontro, na terça-feira (17), o deputado federal Juscelino Filho (DEM-MA) avisou que a nota seria divulgada. “É nossa obrigação tornar público esse protesto com o descaso em relação às nossas estradas federais, que penaliza o povo do Maranhão”, afirmou.

No dia 3 de março, a bancada maranhense terá audiência com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas. A reunião foi marcada após o deputado Juscelino Filho cobrar o agendamento, solicitado em 15 de janeiro, em discurso no plenário. “Vamos pontuar novamente a situação. E esperamos que ele apresente um plano de ações para as nossas rodovias federais”, disse o parlamentar do Democratas.

Leia a íntegra da nota da bancada federal maranhense:

NOTA DA BANCADA FEDERAL MARANHENSE SOBRE A SITUAÇÃO DAS RODOVIAS FEDERAIS NO ESTADO

O Brasil ainda é um país rodoviário e o Maranhão não é exceção, mas a gravidade do que está acontecendo nas nossas rodovias federais supera todos os limites.

São muitos anos de espera por uma solução definitiva, que evite os milhares de mortos em acidentes de trânsito já ocorridos e os incontáveis prejuízos causados à economia do estado.

A vontade política e a prioridade da bancada federal já foram demonstradas ao governo há muito tempo e se materializam na destinação de milhões de reais em emendas dos parlamentares impositivas. Inclusive, para o Orçamento desse ano foram R$ 57 milhões destinados ao DNIT para as obras das estradas federais.

O DNIT não tem sido capaz, mesmo com todo nosso esforço, de melhorar as rodovias de sua responsabilidade, contribuindo, assim, para a situação caótica atual.

Diante da alarmante condição de péssima e generalizada trafegabilidade da malha viária federal no estado, nós, deputados e federais senadores, viemos tornar público o nosso veemente protesto com o tratamento injusto que penaliza o povo do Maranhão.

A bancada se reuniu, na última terça-feira (18/02), com o general Santos Filho, diretor-geral do DNIT, e sua equipe, ocasião em que nos foram apresentadas as medidas paliativas a serem tomadas nos piores trechos para garantir condições mínimas de trafegabilidade e em paralelo se avançar nos projetos de restauração das rodovias federais. No próximo dia 3 de março, toda bancada estará reunida com ministro da Infraestrutura.

Estamos confiantes que medidas efetivas serão implementadas com a urgência necessária por parte do governo federal para restaurar as rodovias de sua responsabilidade que ligam o Maranhão a várias partes do Brasil e do mundo.

BANCADA FEDERAL DO MARANHÃO

(Fonte: Assessoria de comunicação)

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O grande mestre do cinema de terror brasileiro, o cineasta e ator José Mojica Marins, mais conhecido como Zé do Caixão, morreu hoje (19), em São Paulo. Ele tinha 83 anos. Segundo o Hospital Santa Maria Maggiore, unidade Paraíso, Mojica morreu às 15h46, devido a uma broncopneumonia. Ele estava internado no hospital desde o dia 28 de janeiro.

Nascido em 13 de março de 1936, em São Paulo, segundo ele, uma sexta-feira 13, José Mojica Marins celebrizou no cinema brasileiro principalmente pelos seus filmes de terror, normalmente feitos com pouquíssimo orçamento e muita criatividade. Seu trabalho mais reconhecido e aclamado pela crítica é a trilogia de terror, iniciada em 1964 com “À Meia-Noite Levarei sua Alma”, primeira aparição de seu personagem mais famoso, o Zé do Caixão, pelo qual ficou para sempre conhecido.

O personagem, cujo nome real seria Josefel Zanatas, conhecido no exterior como Coffin Joe, era um agente funerário sádico, que vestia uma cartola e tinha unhas longas e a vontade de ser pai de uma criança perfeita e, surgiu, de acordo com Marins, após um pesadelo. A trilogia teve uma segunda parte lançada em 1967, “Esta Noite Encarnarei seu Cadáver”, mas só foi concluída em 2008, com “Encarnação do Demônio”.

Marins dirigiu 43 filmes e atuou em 64. Além do terror, gênero pelo qual foi mundialmente conhecido, Mojica também trabalhou com filmes de faroeste, drama, aventura e, até, filmes pornográficos. Seu primeiro longa foi “A Sina do Aventureiro”, de 1958.

Entre seus principais filmes, além da trilogia do personagem Zé do Caixão, estão “A Encarnação do Demônio”, “Delírios de um Anormal”, “O Estranho Mundo de Zé do Caixão” e “O Ritual dos Sádicos”.

Além de filmes, Mojica também tem livros publicados e foi apresentador de TV. Na TV Bandeirantes, ele apresentou o “Cine Trash” e, no Canal Brasil, apresentou o programa “Estranho Mundo de Zé do Caixão”.

O cineasta também conquistou reconhecimento internacional, inclusive do público e da crítica dos Estados Unidos.

O velório será realizado amanhã (20), a partir das 16h, no Museu da Imagem e do Som (Masp).

(Fonte: Agência Brasil)

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O Ministério da Educação divulga, hoje (18), o resultado da segunda chamada do Programa Universidade para Todos (ProUni) para o primeiro semestre de 2020. Os estudantes selecionados para receber a bolsa de estudos precisam comprovar as informações fornecidas no ato da inscrição. A documentação solicitada deve ser apresentada às instituições de ensino até o dia 28 de fevereiro.

O resultado pode ser conferido na página do ProUni.

As bolsas eventualmente não preenchidas poderão ser ocupadas por participantes da lista de espera. O prazo para se inscrever na lista de espera é de 6 a 9 de março e a divulgação será feita no dia 12 de março.

Neste semestre, o ProUni está oferecendo 252.534 bolsas. O sistema registrou mais de 1,5 milhão de inscrições, feitas por 782.497 estudantes. O número de inscrições é maior que o de inscritos porque cada participante pode escolher até duas opções de instituição, curso e turno.

ProUni

O ProUni é um programa do Ministério da Educação que oferece bolsas de estudos, integrais e parciais (50%), em instituições particulares de educação superior.

Podem participar estudantes que tenham cursado todo o ensino médio na rede pública, ou na rede particular na condição de bolsista integral; estudantes com deficiência; professores da rede pública de ensino, no efetivo exercício do magistério da educação básica, integrantes de quadro de pessoal permanente de instituição pública.

Para concorrer às bolsas integrais, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. Para as parciais, a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa.

Só pode inscrever-se no ProUni o estudante que não tiver diploma de curso superior, que tenha participado do Enem mais recente e obtido, no mínimo, 450 pontos de média das notas e nota acima de zero na redação.

(Fonte: Agência Brasil)