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Neste fim de semana, serão conhecidos os campeões dos torneios de Futebol 7 do projeto Esporte na Minha Cidade, iniciativa patrocinada pela Drogarias Globo e pelo governo do Estado por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. As finais das categorias Sub-10 e Sub-12 serão realizadas neste domingo (9), a partir das 8h15, no A&D Eventos, localizado no Turu. A entrada é gratuita.

O primeiro grito de campeão vai sair da garotada do Sub-10. Em campo, as equipes do Slacc e do Túnel FC disputarão o título do Esporte na Minha Cidade em uma partida que promete ter emoção do início ao fim.

As duas equipes já se enfrentaram na fase classificatória e, na ocasião, o Slacc levou a melhor ao vencer o rival por 3 a 0. O Slacc, inclusive, chega à decisão com 100% de aproveitamento.

Após a final do Sub-10, os meninos do Sub-12 entram em campo. Dono da melhor campanha da fase classificatória, o Projeto Paredão chega com ligeiro favoritismo contra o Aurora, principalmente por já ter derrotado este adversário por 2 a 0.

No entanto, o Aurora tem uma equipe forte e que demonstrou condições de surpreender e levar o título do Esporte na Minha Cidade.

Tudo sobre esta edição do Esporte na Minha Cidade está disponível nas redes sociais oficiais do projeto no Instagram e no Facebook (@esportenaminhacidade) e no “site” da Federação Maranhense de Futebol 7 (www.fut7ma.com.br).

PROGRAMAÇÃO DE JOGOS
Domingo (9/2) / A&D Eventos
8h15 – Slacc x Túnel FC (Final Sub-10)
9h – Projeto Paredão x Aurora (Final Sub-12)

(Fonte: Assessoria de comunicação)

Um dia (7) que promete ser bastante animado para quem mora na cidade de Bacabal (MA) e que já está na melhor idade. O Projeto Feliz Idoso: Vida e Movimento na Melhor Idade, iniciativa patrocinada pela Drogarias Globo, Grupo Mateus e governo do Estado por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, vai prosseguir nesta sexta-feira (7), com atividades para incentivar os bacabalenses a sair do sedentarismo. Desta vez, o Feliz Idoso ocorrerá na Praça do Bolo, no Centro, a partir das 16h. A participação é livre.

A proposta do projeto é simples: levar saúde às pessoas que já chegaram à melhor idade e conscientizar a população de Bacabal da importância de praticar atividades físicas. Aulas de ginástica localizada, alongamento e aulões de dança fazem parte da programação do Feliz Idoso e têm atraído dezenas de idosos desde o mês passado.

De acordo com o coordenador do projeto, Kléber Muniz, o Feliz Idoso está conseguindo atingir o seu público-alvo e, a cada evento realizado, mais pessoas estão aderindo à prática das atividades físicas.

“Estamos conseguindo alcançar nossas metas, estimulando a participação ativa e dinâmica da comunidade. O projeto é uma forma de valorizarmos as potencialidades de cada participante com foco na manutenção de sua saúde e bem-estar. Só temos a agradecer o apoio da Drogarias Globo, do Grupo Mateus e do governo do Estado por acreditarem no projeto e estarem conscientes da necessidade em cuidar da saúde das pessoas da melhor idade”, explicou.

Projeto Feliz Idoso

O Projeto Feliz Idoso será desenvolvido durante todo o ano, na cidade de Bacabal, sendo realizado uma vez por semana, em diversas praças do município. A princípio, a iniciativa ocorrerá nas praças Santa Teresinha, Capitão José Antônio, São Jorge, Miguel Cunha, do Bolo, da Cohab e a da Bíblia. O grande diferencial do projeto é que os participantes terão suporte de profissionais de educação física e receberão todo o material e instrumentos necessários para a prática das atividades.

Todas as informações sobre esta edição do Projeto Feliz Idoso: Vida e Movimento na Melhor Idade estão disponíveis nas redes sociais oficiais do projeto (@projetofelizidoso) no Instagram e no Facebook.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

Começam, nesta quarta-feira (5) e vão até o dia 12, as inscrições para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), programa do Ministério da Educação (MEC) destinado a financiar cursos superiores em universidades privadas para estudantes de baixa renda. Em 2020, a oferta do programa é de 100 mil vagas.

As inscrições podem ser feitas por meio do “site” do programa, a partir de um cadastro vinculado ao CPF.

Há duas modalidades de financiamento no atual modelo do Fies, que possibilitam juro zero a quem mais precisa e uma escala que varia conforme a renda familiar do candidato.

A oferta de vagas a juro zero é destinada a estudantes com renda familiar “per capita” mensal de até três salários mínimos, que tenham realizado qualquer edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) desde 2010 e obtido, pelo menos, 450 pontos de nota média. O candidato não pode ter tirado zero na redação.

P-Fies

A outra modalidade, denominada P-Fies, é destinada a estudantes com renda “per capita” mensal familiar de até cinco salários mínimos. Nesse caso, as condições do financiamento são negociadas com algum agente financeiro que fica responsável pelo contrato.

Para se inscrever no P-Fies, o estudante ainda precisa atender aos mesmos critérios do Fies juro zero: nota mínima de 450 pontos nas provas do Enem e não ter zerado a redação. Pelo calendário do MEC, o resultado da primeira pré-seleção do Fies será divulgado em 26 de fevereiro.

Quem não for pré-selecionado ainda pode ter uma segunda chance, ficando em lista de espera para o caso de algum estudante não confirmar a inscrição. A classificação é feita com base na nota do Enem, sendo dada preferência a quem nunca cursou nenhum curso superior. O candidato pode selecionar até três cursos de seu interesse que tenham vagas no Fies.

Bolsistas parciais do Programa Universidade para Todos (ProUni), ou seja, aqueles que têm bolsa de 50% da mensalidade, também podem participar do processo seletivo do Fies e financiar a parte da mensalidade não coberta pela bolsa.

São beneficiados no Fies somente cursos no formato presencial. O programa não financia cursos no formado ensino a distância (EaD).

Mesmo no formato presencial, a oferta de vagas obedece a critérios estabelecidos pelo MEC, sendo priorizados, com 60% das oportunidades, cursos nas áreas de saúde, engenharia, computação e pedagogia.

Têm prioridade também as mesorregiões com Índice de Desenvolvimento Humano Municipal mais baixo, como Norte e Nordeste.

É previsto também um número maior de vagas no Fies para cursos com melhor avaliação, segundo o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes): 35% para cursos com conceito 5; 30% para aqueles com conceito 4; 25% com conceito 3; e 10% para cursos autorizados recentemente.

Pagamento

Tanto no Fies Juro Zero quanto no P-Fies, o estudante só começa a pagar a dívida contraída depois que se formar, na forma do contrato. A parcela devida é descontada na fonte.

Caso ainda não tenha emprego e renda formal, o financiamento será quitado em prestações mensais equivalentes ao pagamento mínimo, de acordo com o regulamento do CG-Fies.

Durante o curso, o estudante deve pagar apenas a parcela da mensalidade não incluída no financiamento e encargos operacionais ligados ao contrato, bem como um seguro de vida.

Após a complementação da inscrição, o pré-selecionado no Fies e P-Fies tem prazo de cinco dias para comparecer à Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) da instituição de ensino, para análise de documentação.

A partir do terceiro dia útil imediatamente subsequente à data da validação da inscrição pela CPSA, o candidato selecionado tem dez dias úteis para comparecer ao agente financeiro parceiro, apresentar a documentação exigida e formalizar a contratação do financiamento.

(Fonte: Agência Brasil)

A equipe do Juventude Maranhense sagrou-se campeã da primeira edição do torneio de Fut 7 Beach Feminino do projeto “Esporte na Minha Cidade”, iniciativa patrocinada pela Drogarias Globo e pelo governo do Estado por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Com direito à muita emoção, as meninas do Juventude levaram a melhor sobre o Brutos na final da competição, realizada na Praia do Calhau. Após empate por 1 a 1 no tempo normal, o título foi garantido somente na disputa do “shoot-out”.

Como uma verdadeira final, Juventude Maranhense e Brutos fizeram um jogo tenso desde os minutos iniciais. As duas equipes até criaram boas oportunidades, mas a bola teimava em não ir às redes. No entanto, já no fim da etapa inicial, Graziela acertou a pontaria para colocar o Juventude em vantagem: 1 a 0.

Em desvantagem no marcador, as meninas do Brutos começaram a etapa final pressionando as adversárias. O gol de empate parecia questão de tempo e realmente foi. Em boa jogada, Letícia acertou um lindo chute de fora da área para vencer a goleira do Juventude, empatar o jogo em 1 a 1 e levar a decisão para o “shoot-out”.

Logo na primeira cobrança, Alessandra parou na goleira Solangy e desperdiçou para o Brutos. Na sequência, o Juventude Maranhense foi impecável e acertou suas três tentativas para vencer por 3 a 2 e soltar o grito de campeão.

Além do troféu de campeão, o Juventude Maranhense ainda dominou as premiações individuais: Solangy foi eleita a Melhora Goleira, Jaqueline terminou como artilheira do “Esporte na Minha Cidade” com 4 gols marcados, e Simão foi escolhido o Melhor Treinador. O único prêmio individual que não ficou com o Juventude foi de Melhor Jogadora, entregue para Andressinha, do Brutos.

Todas as informações sobre esta edição do “Esporte na Minha Cidade” estão disponíveis nas redes sociais oficiais do projeto (@esportenaminhacidade) e no “site” da no site da Federação Maranhense de Futebol 7 (www.fut7ma.com.br).

(Fonte: Assessoria de comunicação)

O resultado da primeira chamada do Programa Universidade para Todos (ProUni) está disponível na página do programa, dando início ao prazo para que os estudantes interessados em assegurar a bolsa de estudos comprovem as informações fornecidas no ato da inscrição. Os estudantes terão até o dia 11 de fevereiro para apresentar a documentação solicitada.

Neste ano, o ProUni registrou 1.507.807 inscrições, feitas por 782.497 estudantes. O número de inscrições é maior que o de inscritos porque cada participante pode escolher até duas opções de instituição, curso e turno.

O curso com o maior número foi Direito, com 137.507 inscritos, seguido de Administração, com 121.871, e Enfermagem, com 102.902 candidatos. Medicina liderou com o maior número de inscrições por vaga ofertada, 54, logo à frente de Artes Cênicas, com 50 candidatos por vaga, e Comunicação Social – Cinema, com 41.

A divulgação dos resultados da segunda chamada sai no dia 18 de fevereiro.

ProUni

O ProUni é um programa que oferece bolsas de estudos, integrais e parciais, em cursos de graduação e sequenciais de formação específica em instituições particulares de educação superior.

Podem participar estudantes que tenham cursado todo o ensino médio na rede pública, ou na rede particular na condição de bolsista integral; estudantes com deficiência; professores da rede pública de ensino, no efetivo exercício do magistério da educação básica, integrantes de quadro de pessoal permanente de instituição pública.

Para concorrer às bolsas integrais, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. Para as parciais, a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa.

Só pode inscrever-se, no ProUni, o estudante que não tiver diploma de curso superior, que tenha participado do Enem mais recente e obtido, no mínimo, 450 pontos de média das notas, e nota acima de zero na redação.

(Fonte: Agência Brasil)

O novo presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Nível Superior (Capes), Benedito Guimarães Aguiar Neto, pretende expandir o “apoio à pesquisa voltada à solução dos problemas nacionais”. O novo dirigente da fundação é engenheiro com doutorado pela Technische Universität Berlin e pós-doutorado pela University of Washington, nos Estados Unidos.

Segundo ele, as dificuldades do país são bastante conhecidas pelas universidades brasileiras, com quem pretende manter boa interlocução. “Creio que o diálogo com a academia é fundamental para que possamos todos estar imbuídos no mesmo propósito de valorizar a pesquisa, definir prioridades e estabelecer estratégias que permitam avançar no desenvolvimento científico e tecnológico do país”, disse em entrevista à Agência Brasil.

“Estamos abertos ao debate com a comunidade científica, independentemente da área do conhecimento”, garantiu. “A discussão interdisciplinar está presente na construção do conhecimento científico, no desenvolvimento tecnológico e nos estudos, que considero fundamentais, da preservação do patrimônio histórico e cultural”.

Na entrevista, Aguiar Neto também declarou que vai resguardar a livre atuação dos pesquisadores. “Defendo a liberdade da pesquisa. Independentemente da área do conhecimento, há de se ter preocupação em desenvolver pesquisa, primordialmente, para a solução dos graves problemas sociais do nosso país e, ao mesmo tempo, contribuir, quando pertinente, para o seu desenvolvimento econômico”.

O presidente da Capes enfatizou que não concorda com discriminações quanto a áreas de conhecimento, linhas de pesquisa ou convicções dos pesquisadores. “Defendo que o pluralismo de ideias e a discussão em torno de assuntos de interesse científico são fundamentais, pois, assim, será incentivada a criatividade intelectual e o trabalho em equipe”.

Aguiar Neto foi coordenador do curso de engenharia elétrica da na Universidade Federal de Campina Grande e diretor do Centro de Ciências e Tecnologia na mesma instituição. “Na minha trajetória como pesquisador e gestor universitário, tenho prezado pelo respeito àqueles que pensam diferente, seja por convicções de ordem pessoal, de cunho científico ou de alinhamento profissional”.

Programas

Conforme o dirigente, a Capes deverá manter “os atuais programas de apoio à pós-graduação, e de formação de professores e fomento à educação básica”. Em sua opinião, “as licenciaturas precisam ser fortalecidas e estimuladas”. Ele promete “estabelecer programas de fomento induzidos”, apoio à inovação da pesquisa aplicada, mas sem negligenciar a pesquisa básica.

Na entrevista, Aguiar Neto não quis adiantar planos de ampliação de recursos para pesquisa e formação docente e nem tratou do pagamento, até o fim do prazo contratado, das 200 mil bolsas mantidas pela Capes. Segundo a fundação, estão assegurados, para este ano, R$ 3,07 bilhões do Orçamento Geral da União. O Ministério da Educação faz gestões junto ao Ministério da Economia para recompor o orçamento no patamar de R$ 3,6 bilhões.

(Fonte: Agência Brasil)

Morando em Portugal e com uma agenda cheia de “shows” no Brasil, o violonista e compositor Yamandu Costa é um dos maiores fenômenos da música brasileira quando se trata de explorar as diversas possibilidades de um violão de sete cordas. Em entrevista ao programa “Impressões”, da TV Brasil, que vai ao ar hoje (3), às 21h, o músico fala sobre sua recente mudança para a Europa. “Eu tenho trabalhado, cada vez mais, por lá. Sinto que estou no momento de ter essa experiência fora do país. Tive oportunidades de morar fora algumas vezes e nunca quis. Agora, me deu essa sensação de que vai ser um momento muito legal”.

Filho de um casal de artistas, pai multi-instrumentista e mãe cantora, o menino Yamandu começou a tocar violão aos sete anos de idade. Fez do gosto musical a sua forma de ver o mundo. “Música, para mim, é remédio, é forma de vida. As pessoas ainda entendem de uma maneira bastante superficial essa linguagem. Acho que se a música fizesse parte do dia a dia das pessoas, sem dúvida, os dias teriam mais sentido, mais profundidade”.

Para ele, é preciso ter uma mudança de percepção das pessoas. “Eu acho que é um entendimento. Primeiro, é um entendimento e o respeito. Isso se trata, basicamente, de educação, uma coisa que faz bastante falta no nosso país. Então, quando se tem um pouco mais da compreensão disso, acho que a gente vai melhorar muito como ser humano”.

Completamente conectado ao mundo digital, com canal no YouTube, perfil no Instagram e “site” na “internet”, o músico gaúcho não para. Criou até um aplicativo com partituras para os amantes do violão. “A gente vai tentando se aproximar das pessoas”, afirma. E analisa com entusiasmo: “O lado bom que a ‘internet’ nos promove é grande demais, uma quantidade de informação. A geração nova já vem de outro patamar, né? Na minha época, a gente aprendia música com fita cassete, ouvindo, tirando de ouvido... Hoje em dia, está tudo aí”.

Por meio de “Histórias do violão”, série que ele criou no YouTube para mostrar a sua rotina de músico em lugares e países diversos onde se apresenta, Yamandu aposta na revolução digital para garantir ao público um aprendizado que vai além da música. Argentina, Brasil, Colômbia, Tóquio, Rússia são apenas alguns dos lugares retratados em seu canal. Para ele, é importante “ter um material que aproxime as pessoas da sua vida, não da sua parte artística. Poder levar as pessoas nas viagens”.

Segundo o músico, um dos maiores prazeres é conhecer o mundo levando a sua música. “O que acontece de forma natural e espontânea é muito legal. As pessoas te recebem sempre com a comida local, com a música local, com aquele carinho, com a coisa da cultura e por que não poder mostrar isso para as pessoas, né?” Para ele, uma prova de que a linguagem musical é universal. “Tratando-se de uma música que não tem palavra, só tem poesia, ela é completamente ilimitada. Você consegue rodar o planeta inteiro e se comunicar por meio dela”.

Com um virtuosismo sem limites, Yamandu também fala do recente lançamento de um trabalho inédito de voz e violão, o álbum “Vento Sul”, onde, pela primeira vez, ele aparece cantando. “É a primeira vez que eu gravo cantando. É muito difícil. Esse negócio de cantar não é uma coisa fácil, não. É um registro, aí as pessoas num momento tão agressivo do mercado, que a gente vive por meio dessas redes digitais, não entendem muito bem como alguém pode lançar um produto que não tenha a intenção de ter um viés comercial”. E sem medo de rótulos, completa: “Eu acho que a gente pode fazer o que a gente quiser. Tem que ter verdade no coração”.

Aficionado pelo violão, Yamandu revela que tem mais de 30 instrumentos. Diz que escolheu o violão de sete cordas pela vasta amplitude sonora. “Há uma frase de um maestro italiano que diz que somente a música é capaz de salvar um homem da enganação das palavras, eu acredito nisso”, conclui.

(Fonte: Agência Brasil)

Você sabe conjugar os verbos terminados em “-EAR” e os terminados em “-IAR”?

Dicas gramaticais
O certo é “Eu ARREIO ou ARRIO”?
Os dois estão certos.

Eu ARREIO é do verbo ARREAR (= pôr os arreios);
Eu ARRIO é do verbo ARRIAR (= abaixar, descer).

1) Todos os verbos terminados em “-EAR” (ARREAR, CEAR, FREAR, PASSEAR, PENTEAR, RECEAR, RECREAR, SABOREAR...) são irregulares: fazem um ditongo “EI” nas formas rizotônicas (1ª, 2ª, 3ª do singular e 3ª do plural, nos tempos do presente):

PRESENTE DO INTICATIVO
Eu arrEIo
Tu arrEIas
Ele arrEIa
Nós arreamos
Vós arreais
Eles arrEIam

PRESENTE DO SUBJUNTIVO (= que...)
Eu arrEIe
Tu arrEIes
Ele arrEIe
Nós arreemos
Vós arreeis
Eles arrEIem

2) Os verbos terminados em “-IAR” (ARRIAR, ANUNCIAR, COPIAR, MIAR, PREMIAR, VARIAR...) são regulares, exceto: ANSIAR, INCENDIAR, ODIAR, MEDIAR, INTERMEDIAR e REMEDIAR, que são irregulares (= ditongo “EI” nas formas rizotônicas):

Observe a diferença:

PRESENTE DO INDICATIVO
ARRIAR (= verbo regular)
Eu arrio
Tu arrias
Ele arria
Nós arriamos
Vós arriais
Eles arriam

ANSIAR (= verbo irregular)
Eu anseio
Tu anseias
Ele anseia
Nós ansiamos
Vós ansiais
Eles anseiam

PRESENTE DO SUBJUNTIVO (= que...)
Eu arrie
Tu arries
Ele arrie
Nós arriemos
Vós arrieis
Eles arriem

(= que...)
Eu anseie
Tu anseies
Ele anseie
Nós ansiemos
Vós ansieis
Eles anseiem

Portanto, o certo é:
Ele anseia, incendeia, odeia, medeia, intermedeia e remedeia (= irregulares); mas...

Ele arria, anuncia, copia, mia, premia, varia...

O verbo MAQUIAR (= maquilar) também é regular: maquio, maquias, maquia...

Resumindo:
VERBOS TERMINADOS EM -EAR E –IAR

1. –EAR – “i” depois do “e” nas formas rizotônicas.
Recear:
recEIo, recEIas, recEIa, receamos, receais, recEIam
recEIe, recEIes, recEIe, receemos, receeis, receiem
receei, receaste, receou, receamos, receastes, recearam

Observação: só existe um verbo terminado em -EIAR: veiar (= formar riscas ou estrias).

Errado: freiar e ceiar
Correto: FREAR e CEAR

2. -IAR – regulares.
Arriar:
arrio, arrias, arria, arriamos, arriais, arriam

Maquiar:
maquio, maquias, maquia, maquiamos, maquiais, maquiam

Mediar, intermediar, ansiar, remediar, incendiar e odiar – “e” antes do “i” nas formas rizotônicas.
Odiar:
odEIo, odEIas, odEIa, odiamos, odiais, odEIam
odEIe, odEIes, odEIe, odiemos, odieis, odeiem

Teste da semana
Que opção completa, corretamente, as lacunas da frase abaixo?
"Não __________ problemas entre __________ e você".
a) há – mim;
b) existe – mim;
c) há – eu;
d) existem – eu.

Resposta do teste:
Letra (a). O verbo HAVER, com o sentido de “existir”, é impessoal (sem sujeito). Por isso, só deve ser usado no singular: “HÁ problemas = EXISTEM problemas”. A preposição “entre” exige o uso do pronome oblíquo tônico: “entre MIM e você”.

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Embora o acesso à educação seja um direito constitucional, crianças e adolescentes abandonam os estudos ou nem mesmo chegam a ser matriculados em escolas todos os anos.

Na maioria das vezes, trata-se de um contexto de exclusão escolar, pois os fatores determinantes são o trabalho infantil, a pobreza e dificuldades de mobilidade, que impedem a chegada até a instituição de ensino, e a discriminação que sofrem por terem alguma deficiência, todos relacionados a um enredo de vulnerabilidade social.

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2017, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, indicava que dois milhões de crianças e adolescentes com idade entre 4 e 17 anos não frequentavam as aulas. Os maiores índices se concentravam em grupos com as maiores faixas etárias ou a menor delas, ou seja, quando deveriam estar começando a ter contato com o ambiente escolar ou concluindo o ensino médio. O levantamento mostra que 915.455 tinham 17 anos de idade e 298.948, 16 anos. As crianças de 4 anos de idade somavam 341.925 do total.

Para remover os obstáculos, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) tem mobilizado uma rede de educadores e profissionais de outras áreas, como saúde e assistência social.

Lançado em 2017, o programa parte do princípio de que o oferecimento de serviços públicos por si só não resolve problemas. A solução defendida são ações afirmativas, que acertam em cheio os fatores que ocasionam as desigualdades sociais, conforme o caso de cada pessoa beneficiada.

Portanto, põe-se de lado a ideia de que há apenas uma única maneira ou ferramenta capaz de reduzir as diferenças de acesso, já que cada criança ou adolescente tem uma história de vida e, por isso, barreiras que são próprias de sua realidade cotidiana. A busca ativa é feita de diversas formas, podendo abranger atividades socioeducativas, mutirões, campanhas, palestras e visitas domiciliares.

O programa do Unicef é dividido em quatro fases, que se inicia com o mapeamento de crianças e adolescentes que estejam fora da escola ou que estejam sob risco de evasão escolar e o reconhecimento dos motivos que criam essa condição, caso a caso. Na sequência, as equipes estabelecem estratégias para assegurar que frequentem as aulas. Segue-se a isso o acompanhamento: uma vez matriculadas ou rematriculadas na escola, as crianças e os adolescentes participantes ficam sob observação das equipes durante um ano para que sua permanência se firme e o risco de a evasão ocorrer novamente seja afastado.

Como funciona

O prefeito é quem faz a adesão do município ao Busca Ativa Escolar. Até o momento, 3.050 prefeituras aderiram ao programa. A expectativa inicial era que, ao fim de 2020, chegue a todas as 5.568 cidades brasileiras.

Além disso, 15 Estados se comprometeram com a meta. São eles: Sergipe, Rio Grande do Norte, Maranhão, Bahia, Ceará, Acre, Amazonas, Pará, Roraima, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Tocantins, Amapá, Goiás e Rio Grande do Sul. A região Norte está à frente, com seis Estados.

A celebração do acordo com o Distrito Federal já está em negociação, segundo a oficial de Educação do Unicef no Brasil, Júlia Ribeiro. Em entrevista à Agência Brasil, ela afirmou que o programa promove um regime de colaboração entre os entes públicos. “A articulação deve ser bem pensada porque os Estados não fazem a busca ativa, mas podem oferecer apoio técnico aos municípios”, explicou.

"O que vemos como um dos grandes ganhos é o engajamento de gestores para garantir o direito à educação, o entendimento sobre a importância de dar visibilidade a crianças e adolescentes que estão invisíveis para políticas públicas. Isso é um ganho muito forte, porque é, inclusive, uma mudança de cultura que a nossa sociedade precisa enfrentar", disse Júlia.

A representante do Unicef afirmou, ainda, que os casos em que jovens já frequentaram, um dia, a escola e a deixaram não são extraordinários, e sim preponderantes. O motivo, esclareceu, é o fato de que consideram que aprendem, na sala de aula, um conteúdo desinteressante.

"Isso é um dado fundamental para se pensar política pública", acrescentou Júlia, que defende o acolhimento das demandas dos estudantes e a adoção de currículos mais condizentes com os seus interesses e projetos de vida.

Experiência maranhense

A pedagoga Eliane Pinheiros, que desempenha a função de supervisora institucional no Busca Ativa Escolar, avalia que tem transcorrido bem o trabalho realizado em conjunto entre os gestores das esferas municipal e estadual.

Um dos progressos obtidos pela parceria foi encontrar escolas ociosas, além da elaboração de um planejamento para que os espaços possam ser mais bem aproveitados. "Há um compromisso bem maior de todos os envolvidos", destacou ela, uma das dez pessoas que tocam o programa na capital maranhense.

Também assessora na Secretaria Municipal de Educação, Eliane afirma que a rejeição à escola está diretamente relacionada à defasagem entre faixa etária e série cursada.

"Um dos maiores entraves é a distorção. Uma criança, quando está com distorção, fica com vergonha, [porque] não fica no meio dela, com turma da mesma idade. Acho que ficam desanimadas. A política pública, se diminuísse isso, ia ter um grande impacto", afirmou. "Tenho um adolescente, de 15 anos, que está no 6º ano. Ele não se sente legal lá".

Período noturno

Outra questão a se enfrentar, na opinião da supervisora, é o cuidado com os alunos que estudam no período noturno. Ela menciona que muitos pais temem que os filhos sejam cooptados pelo tráfico de drogas. "Infelizmente, muitas vezes, o município não tem escola disponível no turno diurno, e a família não quer que [o jovem] estude à noite. Então, muitos pais ficam travando o filho para ir", pondera.

Dados específicos sobre alunos que estudam à noite estão sistematizados de forma clara no Observatório de Educação – Ensino Médio e Gestão, do Instituto Unibanco.

É tomado como referência o Censo Escolar 2016, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Com a análise, nota-se, por exemplo, que a taxa de abandono noturno na rede pública de ensino médio é maior na 1ª série desse nível de ensino.

Por acreditar que o plano para a educação não deve desviar do de outras áreas, Eliane Pinheiros confirma as impressões de Júlia Ribeiro, no sentido de que o programa fornece informações sobre como o Poder Público deve agir frente a um cenário complexo, de inúmeros fatores. "É uma plataforma que, se seguir todas as orientações, tem tudo para dar certo", enfatiza.

Curso

O Unicef oferece instruções sobre o Busca Ativa Escolar, transmitidas por meio de um curso. A capacitação é feita sem mediação de tutores e está disponível no “site” do programa, no qual também estão reunidos material explicativo.

(Fonte: Agência Brasil)

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Em parceria com universidades estrangeiras, instituições de ensino superior brasileiras desenvolvem projetos nas comunidades locais. Em Maringá (PR), o trabalho conjunto fez com que pequenos produtores de café do Estado tivessem acesso a mercados internacionais como os da Coreia do Sul e da Austrália. Já em Manaus (AM), a parceria levou luz para uma comunidade indígena.

“Questões teóricas que a gente estuda, levamos para a prática. Ao mesmo tempo, com a prática, o pesquisador melhora a teoria. Trabalhar com universidades estrangeiras acaba sendo uma oportunidade para melhorarmos em termos de pesquisa”, diz a coordenadora do projeto de extensão Agricultura Familiar e agrossistemas sustentáveis: ações para fortalecimento da cafeicultura no Paraná da Universidade Estadual de Maringá, Sandra Schiavi.

Com foco econômico, o projeto incentiva arranjos contratuais e transações entre agricultores familiares do Paraná e compradores de cafés especiais, tanto no Brasil quanto no exterior. O trabalho é feito em parceria com a Universidade Estadual do Kansas, nos Estados Unidos; com a Escola de Engenheiros de Purpan, na França; e com o Instituto Nacional para Pesquisas em Agricultura e a Associação Internacional de Trabalho na Agricultura, ambos na França.

“Os pequenos produtores não conseguem competir em escala, não têm volume, então, precisam ter qualidade para entrar no mercado. A ideia é que a gente consiga levar para produtores informações não só técnicas e agronômicas, de como produzir um café com qualidade superior, mas informações sobre mercado e comercialização”, explica Sandra.

Ela conta que, com as parcerias internacionais, foi possível, por exemplo, entender o que os compradores consideravam valioso no café especial, que tipo de prática seria capaz de fazer com que o café valesse mais.

“Não é só a qualidade da bebida, mas, por exemplo, a questão de gênero, se é um café produzido por mulheres, questões sociais, de local, e outros aspectos são colocados como valor”, diz. “O comprador acaba levando em conta a história da produção, que é um atributo de valor para esse mercado”.

Hoje, uma parceria com a Capricorn Coffees, empresa que vende cafés especiais, possibilitou que o produto desses agricultores brasileiros chegasse à Europa, Austrália e Coreia do Sul.

O projeto, que conta também com o apoio de agências de fomento brasileiras, foi um dos citados no seminário UK-BR sobre internacionalização e políticas linguísticas na educação superior, que ocorreu esta semana em Londres.

Energia elétrica

A Universidade Federal do Amazonas (Ufam) levou energia elétrica, por meio de energia solar fotovoltaica, para casas da comunidade indígena Nova Esperança, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Puranga Conquista. A comunidade fica à margem do Rio Cuieiras, a cerca de duas horas, em uma lancha rápida, de Manaus.

“Não tem para onde fugir, a demanda por eletrificação rural não é pouca, tem interesse, e esse viés faz parte de uma das áreas de atuação do nosso departamento”, diz o professor do Departamento de Eletricidade da Ufam, Alessandro Trindade.

O projeto, que contou com o financiamento do Fundo Newton, por meio do British Council, e com apoio da Fundação Amazonas Sustentável (FAS) e da Schneider Electric, foi desenvolvido em parceria com a Universidade de Coventry, no Reino Unido.

“A parte de eletrificação rural não era expertise dos pesquisadores internacionais, mas eles trabalham com monitoramento remoto por minicomputadores, que faziam a coleta de dados de como a energia estava sendo consumida na comunidade”, explica Trindade.

Como a comunidade é isolada, as visitas eram feitas apenas a cada mês ou a cada dois meses. O monitoramento a distância possibilitou a coleta mais detalhada dos dados.

O projeto Star, que é a sigla para Sistema de energia renovável, sustentável e replicável para comunidades ribeirinhas na Amazônia, teve vários desdobramentos, além da chegada de energia elétrica. Houve grande envolvimento dos alunos na instalação e no monitoramento dos sistemas, a realização de treinamento e “workshops” e a produção de uma cartilha sobre energia solar e conservação de energia.

(Fonte: Agência Brasil)