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Termina, nesta terça-feira (2), o prazo para inscrição na lista de espera por bolsas de estudo do Programa Universidade para Todos (Prouni). As inscrições devem ser feitas com número e senha do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), na página de inscrição do programa.

O resultado da lista de espera está previsto para o dia 5 de março, e as matrículas deverão ser feitas no período de 8 a 12 de março.

O Ministério da Educação alerta que, ao contrário do que ocorre na segunda chamada, a inscrição na lista de espera não é automática. É, portanto, necessário que a inscrição seja feita pelos candidatos que participaram do processo seletivo Prouni 2021. Essas vagas não serão abertas a novos inscritos.

O Prouni oferece, nessa edição, 162 mil bolsas para 13.117 cursos em 1.031 instituições de ensino, localizadas em todas as unidades federativas. Segundo o Ministério da Educação, desse total, 52.839 bolsas são para cursos na modalidade de educação a distância.

Os cursos disponíveis na lista de espera variam em cada edição. Como os resultados da espera vão sendo divulgados aos poucos, conforme a disponibilidade de vagas, o interessado deve acessar o sistema todos os dias, até o encerramento do período, para ver se foi beneficiado.

O Ministério da Educação não envia mensagens informando sobre a aprovação. Caso seja pré-aprovado, o candidato também deve ficar atento ao prazo para a apresentar documentação exigida como comprovantes de renda, identificação pessoal, endereço e escolaridade.

O Prouni é o programa do governo federal que oferece bolsas de estudo, integrais e parciais (50%), em instituições particulares de educação superior. Para ter acesso à bolsa integral, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal de até 1,5 salário mínimo por pessoa. Para a bolsa parcial, a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa.

É necessário também que o estudante tenha cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou da rede privada, desde que na condição de bolsista integral. Professores da rede pública de ensino também podem disputar uma bolsa e, nesse caso, não se aplica o limite de renda exigido dos demais candidatos.

É preciso que o candidato tenha feito a edição mais recente do Exame Nacional do Ensino Médio, tenha alcançado, no mínimo, 450 pontos de média das notas e não tenha tirado zero na redação. Excepcionalmente neste ano os estudantes serão selecionados de acordo com as notas do Enem de 2019, uma vez que as provas do Enem 2020 foram adiadas em razão da pandemia de covid-19.

(Fonte: Agência Brasil)

Nada há de espanto, ou risível até, saber-se que, entre a psicanalise e a poesia, existe um protocolo existencial, onde a poesia não é mais como dantes, um grito, ou um laivo apenas literário, mas um sinal inconteste da própria vida psíquica do ator que a exercita, cuja hermenêutica, nesse sentido, já prova as descobertas de Hamlet, Macbeth, Homero, Sófocles e outros tantos mitos ou não, advindos da criação humana.

E não há de ser avaliados nesse calabouço da alma, versos certos ou errados, rimados ou não, ritmados ou não. É exigido apenas o sentir. Se houver esse sentir, sua essência será submetia às maravilhas do instante.

Com isso, faz-me crer, agora mais do que nunca, na veracidade do velho axioma de que todos nós, de poeta, psicólogo e louco, temos um pouco!

O poeta português Antero de Quental, e outro não fora e nem poderia sê-lo, já com os nervos emaranhados em pânico, dissera divinalmente em um soneto, que certo espectro mudo, grave e antigo andava consigo sem permitir-lhe que nada falasse, porque também para conversas era maldisposto. Mas uma só vez o poeta ousou perguntar-lhe com grande abalo: “– Quem és, fantasma, a quem odeio e a quem amo?” E o espectro respondeu: “– Teus irmãos, os vãos humanos, chamam-me Deus, mas eu por mim não sei como me chamo...” O espectro chamava-se Inconsciente.

No antológico poema de Carlos Drummond de Andrade: “no meio do caminho tinha uma pedra / tinha uma pedra no meio do caminho”, a repetir-se como se fosse uma oração solitária praticada pelos bizantinos-hesicastas, a desparzirem uma sensação de cansaço, a psicanalise com seus arquétipos, nos revela que essa tal pedra é o “desbloqueio de acesso ao logos da razão”. Espantado, perguntaria o gênio de Itabira: “E agora José?” 

E este José, não é outro, senão o nosso Saramago, a nos dizer em “Ensaio sobre a cegueira”, que “dentro de nós há uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos”; por ser ele um crítico existencial, um ateu confesso e quem sentenciou “haver coisas que nunca se poderão explicar por palavras”, pergunta-se: o que se passava nos subterrâneos do português, prêmio Nobel de Literatura?

Ainda nestes misteriosos mergulhos, o sacerdote francês Jean-Yves Leloup, doutor em filosofia e psicologia, autor de vários livros sobre o Cristianismo, leva-nos às profundezas do inconsciente, a nos revelar em suas reflexões sobre as Bem-aventuranças e o Pai-Nosso, “que nós não aprendemos nada, e sim recordamos tudo”, na esteira da visão platônica do “Ser que me faz ser”. Na volta, à tona da lógica, surge como alternativa aquela velha dúvida clássica: existirá em tais meditações um retrocesso de vidas passadas, que religiões e cientistas fogem sem dar explicações?

Mesmo sabendo da simbiose fenomenológica da poesia com o psique intelectivo, sob os enigmas da equação alma-espírito-mente, é de bom alento, neste trabalho, deixarmos às margens do silêncio, tanto o magnetismo abissal da psicanalise, quanto o lirismo mágico da poesia: a primeira, para ser vivenciada no seu aspecto anímico, como uma possível extensão do complemento; a outra, para ser sentida na sua latência espiritual, como o resultado psíquico e imaterial do homem, limitando-nos apenas a entendê-las, se possível, entre a luz e a sombra.

Este livro “Psicanalise e artifício poético”, de feição gráfica de fino requinte, graças, também, às ilustrações mágicas da artista Regina Borba, timbra a sexta criação poética da psicanalista e poetisa Tereza Braúna Moreira Lima, que assim, mais uma vez, se achega aos umbrais do nosso Panteon.

Vê-se em seus poemas, de logo, a unidade psíquico-poética a latejar em seu-ser e sua desesperada luta para separar o tecido do ser-íntimo do tecido do ser-lírico, quando canta ao “Inconsciente”: “Há um debrum tecido / na fusão de mim com a vida / ou eu a unidade derretida / parte da vasta memória / que envolve o mundo a história / desarmonia quase morna / vinda, não sei bem ao certo / para advir sujeito”.

Tereza, como se numa rapsódia, impele-nos ao ritmo e nos encanta com esta belíssima Pulsão de recorte sumamente moderno, a jogar no sonho ideias  preconcebidas de uma visão de vestido, de sarja  talvez, no corpo ou nalgum cabido de guarda-fato, a misturar-se num tempo onde o gilvaz marcadamente se faz de verbo: “Essa veste que me cabe / em orifícios revestida / cata o instante do antes / onde agora é vida / perfurada em gozo / tatuada na linguagem / inscreve-se em corpo letrado / fazendo traço após traço”.

Aleatoriamente me deparo com o poema “Repetição”, na parte dedicada aos sobrevoos em Freud e Lacan: se o gênio de Lacan concebe a “repetição” como  uma rememoração na cadeia de significantes, o de Freud, coloca essa mesma função simbólica de maneira poética, a exemplificar que “uma criança pequena ao ver a mãe partir, toma para si um carretel como objeto de substituição à mãe, com o qual inventa uma brincadeira em que faz o carretel ir embora e depois voltar”; a motivar Tereza Braúna, no aprumo das rédeas de sua consciência poemática, a nos dizer: “Há um tempo maldito / no sótão de cada um / esgueirando-se em frestas / querendo ressuscitar / há um feixe de momentos prensados / querendo se libertar! / Há dias feito noite / em constante agonia / tentando acordar! / E no silêncio do martírio / o segredo do mistério / revela-se em letras / vestidas de verso”.

No poema “Demanda”, de curto fôlego, mas de extensa força semântica, a poetisa Tereza Braúna Moreira Lima esbanja técnica no bem dizer. Ouçamo-lo: “No céu da boca / a língua me cavalga / demando o quê? quem? / Mais que isso [...] mais além / como onda em fuga / no reborde da maré / anseio teu abraço de enseada”.

Ao visualizar uma figura de nariz vermelho, sapatos grandes e roupas coloridas, muitos podem acreditar que estão diante de um palhaço. A psicanalise diz que o chiste do nosso palhaço elucida a estrutura do inconsciente, e o seu humor possui a capacidade de rejeitar a realidade e o princípio do prazer. Conheci vários palhaços de circos e fiz amizade com muitos deles; alguns, proprietários dos coliseus de espetáculos; outros, visivelmente diferentes daquele ator visto no picadeiro, porque, aqui de fora, eram ou são inimaginavelmente tristes. É sabido, sinceramente, que, à luz da ciência, eles escondem tantas coisas, além do grande coração que os dota de figuras humanas excepcionais. E os domadores circenses? Esses, dizem ser a “herança de nossa ancestralidade bestial”, a evocarem fantasias obsessivas no domínio da angústia, cuja ameaça de morte está sempre escondida entre os espectadores... Não sei! Mas Tereza Braúna Moreira Lima nos clareia a alma e as dúvidas, no poema “Recalque”: “Dobras [...] dobraduras [...] duras dobras / eis-nos estranhamente domesticados plateia e picadeiro / palhaços que riem chorando / feras adestradas / escondem garras e dentes / diante da fúria do mundo / no limiar do açoite!”

“Quando nasci, minha morte nasceu comigo”, digo em um poema meu, sem medo de festejar com ela o nosso aniversário. Haja gozo no festival de todas as vidas. Dizem que também os há na morte. Há vinho e flores em ambos os lanços, sabemos nós, e placentas, e arrepios e vísceras e ressurreição. Escutemos Tereza a nos dizer melhor, no poema “Gozo”: “No bojo de tudo há o verme / que antecipa a putrefação / na crosta encarnada há o verbo / que prevê a ressurreição entre eles o fruto da vida / se atira ao gozo descabido / e um arrepio cortante / invade as vísceras”.

O poeta mesmo sendo um fingidor, como o quer Fernando Pessoa, a todo tempo está prestes de ser mastigado por terríveis mandíbulas, porque é ele, o poeta, que dá pão à palavra e vinho à alma, é ele, o poeta, que tira o sentido da dor para sofrê-la... E Tereza Moreira Lima o canta no poema “Letra”, ouçamo-lo: “O que move um poeta / na eterna fome indigesta / perseguir o desejo dessa falta a ser? / O que de maldito ecoa / no porão dos aflitos / e pela boca desdita / deita na letra o dizer? / Assim vai [...] reeditando a vida / em frase feita poema / tecendo com o pó dos seus ossos”.

É ele, o poeta que encarna o maior ator do mundo, é ele a essência de todos os personagens, é ele que, com a lira ao peito, entoa todos os cantares e rege todas as tragédias, o que fez o estro do poeta Mário de Andrade, ao Esbofetear a Máscara do Tempo, desabafar-se tristemente no divã de um psicanalista após uma conferência: “Desconfio do meu passado... já não reconheço os meus fantasmas... eles não são mais meus companheiros!”

* Fernando Braga, in “Conversas Vadias”, antologia de textos do autor.

A segunda edição da Copa Interbairros de Futebol 7, competição patrocinada pelo governo do Estado e pelas Drogarias Globo por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, foi encerrada nesse domingo (28/2), com a realização das finais das categorias Sub-9, Sub-11 e Sub-13. Nos duelos decisivos, realizados no campo da A&D Eventos, no Turu, as equipes do Aurora, do Projeto Paredão e do Boleirinhos levaram a melhor para soltar o tão sonhado grito de campeão.

Os seis times finalistas desta edição da Copa Interbairros foram premiados com troféus, medalhas e kits esportivos contendo bolas oficiais e coletes de treino. Vale destacar, ainda, que todas as 24 equipes participantes da competição nas categorias Sub-9, Sub-11 e Sub-13 já haviam recebido kits com uniforme completo (camisa, calção e meião) e bolsas esportivas.

Final Sub-9

AURORA

Na categoria Sub-9, a final colocou Aurora e R13 frente a frente. Os dois times fizeram uma partida bastante disputada e decidida nos detalhes. Melhor para o Aurora que foi mais eficiente nos lances de bola parada e fez 2 a 0 para ficar com o título.

Além do troféu de campeão, o Aurora ainda levou todas as premiações individuais da categoria: Marcos Ribeiro (Artilheiro e Melhor Jogador), Hugo Araújo (Melhor Goleiro) e Jailson “Cebola” (Melhor Técnico).

Final Sub-11

PROJETO PAREDÃO

A promessa de que Projeto Paredão e Craques da Veneza fariam um duelo emocionante na final do Sub-11 foi confirmada. Os dois times fizeram um jogo tenso, com muitas chances de gol e belas jogadas. A diferença é que do lado do Projeto Paredão havia um Lucas Machado inspirado. O garoto brilhou na decisão e comandou a vitória de sua equipe por 2 a 0, que significou o título deste ano da Copa Interbairros de Futebol 7.

A atuação de Lucas coroou sua participação no torneio. O jogador recebeu o prêmio de Melhor Jogador da competição. O Projeto Paredão também levou outros dois prêmios individuais: Luís Felipe (Melhor Goleiro) e Vicente (Melhor Técnico). Já o prêmio de Artilheiro ficou com Enzo Claudino, do Craques da Veneza.

Final Sub-13

BOLEIRINHOS

Na última final de ontem, válida pela categoria Sub-13, P10 e Boleirinhos proporcionaram um grande espetáculo. O Boleirinhos chegou a abrir 2 a 0, mas o P10 reagiu e descontou: 2 a 1. Precisando de um gol para levar a decisão par as disputas de shoot out, o P10 pressionou em busca do empate, mas parou no goleiro Marcos Davi que, com grandes defesas, manteve o placar inalterado e garantiu o triunfo do Boleirinhos.

Marcos Davi, inclusive, foi eleito o Melhor Goleiro da competição. O Boleirinhos ainda levou para casa outros dois prêmios individuais: Kaiky Abel (Artilheiro) e Amaro Júnior (Melhor Técnico). Já o P10 teve o Melhor Jogador do torneio: Pedro Guilherme.

Tudo sobre a Copa Interbairros de Futebol 7 está disponível nas redes sociais oficiais do torneio no Instagram e no Facebook (@copainterbairrosfut7ma).

PREMIAÇÕES INDIVIDUAIS

SUB-9

Artilheiro: Marcos Ribeiro (Aurora)

Melhor Goleiro: Hugo Araújo (Aurora)

Melhor Jogador: Marcos Ribeiro (Aurora)

Melhor Técnico: Jailson “Cebola” (Aurora)

SUB-11

Artilheiro: Enzo Claudino (Craques da Veneza)

Melhor Goleiro: Luís Felipe (Projeto Paredão)

Melhor Jogador: Lucas Machado (Projeto Paredão)

Melhor Técnico: Vicente (Projeto Paredão)

SUB-13

Artilheiro: Kaiky Abel (Boleirinhos)

Melhor Goleiro: Marcos Davi (Boleirinhos)

Melhor Jogador: Pedro Guilherme “Gigante” (P10)

Melhor Técnico: Amaro Júnior (Boleirinhos)

(Fonte: Assessoria de comunicação)

As 69 universidades federais e as 41 instituições da rede federal de educação profissional e tecnológica do país terão até 31 de dezembro de 2021 para passar a emitir diplomas digitais. O prazo consta da Portaria nº 117/2021 do Ministério da Educação (MEC), publicada nesta segunda-feira (1º/3), no Diário Oficial da União.

A versão digital do diploma universitário foi anunciada em 2019 e regulamentada em dezembro passado. A expectativa do MEC é que o documento reduza a burocracia no processo de geração e emissão de diplomas e ajude a impedir fraudes e falsificações.

O tempo de emissão do documento também será menor, deve passar de 90 para 15 dias. O certificado digital deve beneficiar 8 milhões de estudantes. No Brasil as primeiras instituições a adotar esse formato foram a Universidade Federal da Paraíba e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

(Fonte: Agência Brasil)

O Ministério do Meio Ambiente divulgou, nesta segunda-feira (1º/3), a lista de unidades de conservação federais da região da Amazônia Legal selecionadas para a primeira etapa do programa Adote Um Parque.

Portaria nº 73/2021, publicada no Diário Oficial da União, traz a lista completa com as 131 unidades selecionadas.

Instituído pelo Decreto nº 10.623, de 9 de fevereiro de 2021, o Programa Adote um Parque tem a finalidade de “promover a conservação, a recuperação e a melhoria das unidades de conservação federais por pessoas físicas e jurídicas privadas, nacionais e estrangeiras”.

Além de apresentar a lista com as unidades selecionadas, a portaria estabelece os valores mínimos para as propostas de adoção dessas unidades. No caso de empresas nacionais, será de R$ 50 por hectare. Para empresas estrangeiras, o valor será equivalente a € 10 por hectare – valor que deverá ser convertido do Euro para o Real na data do fechamento da proposta, pelo sistema do Banco Central.

O governo federal pretende atrair recursos com o objetivo de custear a conservação dos parques nacionais. A área dessas unidades varia entre 2.574 e 3.865.172 hectares. Dessa forma, programa teria potencial para canalizar R$ 3,2 bilhões ao ano nessas unidades de conservação. Os recursos deverão ser aplicados para o monitoramento, a proteção, prevenção e combate a incêndios florestais, prevenção e combate ao desmatamento ilegal e recuperação de áreas degradadas.

(Fonte: Agência Brasil)

Interessados em entrar na lista de espera de bolsas de estudo pelo Programa Universidade para Todos (Prouni) devem acessar a página de inscrição, com seu número e senha do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) mais recente nesta segunda (1º) e terça-feira (2) e manifestar interesse em participar do processo.

Diferentemente da segunda chamada, a espera não é automática. A inclusão na lista é exclusiva aos candidatos que participaram daquele processo seletivo do Prouni 2021 e não está aberta a novos inscritos.

O Prouni ocorre sempre duas vezes por ano, para ingresso no primeiro e no segundo semestre. Quem não for chamado em lista de espera, cujo resultado será divulgado em 5 de março, tem que esperar até a edição seguinte para tentar novamente. Essa etapa comporta todas as vagas não preenchidas dentre as 162 mil oferecidas durante primeira e segunda chamadas desta edição do Prouni.

Comprovação

No caso de candidatos pré-selecionados em lista de espera, o período para comprovar as informações declaradas no ato da inscrição é de 8 a 12 de março. Para concorrer às bolsas integrais, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até 1,5 salário mínimo. Para as bolsas parciais (50%), a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa.

Divulgação

Os cursos disponíveis na lista de espera variam em cada edição. Como os resultados da espera vão sendo divulgados aos poucos, conforme a disponibilidade de vagas, o interessado deve acessar o sistema todos os dias, até o encerramento do período, para ver se foi beneficiado. O Ministério da Educação não envia mensagens informando sobre a aprovação. Caso pré-aprovado, o candidato também deve ficar atento ao prazo para apresentar documentação exigida, como comprovantes de renda, identificação pessoal, endereço e escolaridade.

Candidatos

Criado para permitir o acesso de estudantes de baixa renda ao ensino superior, só podem pleitear uma bolsa candidatos que fizeram o Enem mais recente e obtiveram, pelo menos, 450 pontos na média das provas, sem ter zerado a redação. Também é necessário comprovar renda familiar bruta mensal de, no máximo, três salários mínimos por pessoa e não ter diploma de nível superior.

O candidato também precisa se encaixar em um dos pré-requisitos abaixo:

- ter feito todo o ensino médio em escola pública ou em particular como bolsista integral;

- ser professor da rede pública de ensino básico no efetivo exercício do magistério da educação básica, integrantes de quadro de pessoal permanente de instituição pública. Nesse caso, não é necessário comprovar renda;

- ser pessoa com deficiência.

(Fonte: Agência Brasil)

Os cariocas vão conhecer, amanhã (1º) cedo, o calendário de eventos que marcarão os 90 anos do Cristo Redentor. O lançamento oficial da festa coincide com a data do aniversário da cidade do Rio de Janeiro, que completa 456 anos de fundação.

A Festa dos 90 Anos do Cristo Redentor ocorrerá entre os dias 9 e 17 de outubro deste ano, na Marquês de Sapucaí, e terá o desenvolvimento sustentável como eixo norteador, desde a concepção dos festejos, sua organização, até as atividades no Sambódromo.

O Setor Cristo Sustentável estará presente com a Vila Sustentável e o Ação de Amor do Cristo Redentor, incluindo várias parcerias e projetos sociais. No período comemorativo do aniversário do monumento, atrações nacionais e internacionais se apresentarão no Palco da Paz, na Praça da Apoteose. A relação dos artistas será divulgada durante o lançamento oficial da programação.

Segundo informou o reitor do Santuário Cristo Redentor, padre Omar Raposo, as ações abrangem os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, da Organização das Nações Unidas (ONU), e tem como objetivo deixar um legado socioambiental e educativo como referência para o povo do Rio de Janeiro, do Brasil e do mundo.

Padre Omar afirmou que, ao longo dos seus quase 90 anos, o Monumento ao Cristo Redentor sempre se destacou no cenário nacional e internacional como porta de entrada do turismo brasileiro, maior monumento em art déco do mundo e santuário católico. “Chegou a hora de celebrarmos tudo o que ele representa para o povo brasileiro e o mundo inteiro. Por isso, vamos fazer uma grande festa, com atividades religiosas, sociais e culturais”, informou.

Preparativos

As festividades terão também atividades preparatórias. Uma delas é o Dia da Geral, previsto para ocorrer no Dia Mundial do Meio Ambiente, em 5 de junho. Com a proposta de cuidar do ambiente comum a todos os cidadãos, os cariocas sairão às ruas para limpar o Rio de Janeiro, contribuindo cada um com sua parte para o bem-estar da sociedade. Na avaliação de padre Omar Raposo, será um grande mutirão de limpeza da cidade que envolverá toda a sociedade civil, contando com apoio das paróquias da Arquidiocese do Rio de Janeiro e várias instituições. O aniversário do Cristo Redentor terá ainda outras atividades, como quermesse e os Dias de Portugal e da Itália, que mostrarão elementos emblemáticos da cultura desses países.

De acordo com a assessoria de imprensa do Santuário Cristo Redentor, todas as atividades da Festa dos 90 Anos do Cristo Redentor seguirão as normas sanitárias internacionais contra o novo coronavírus (covid-19) e as regras de ouro da Vigilância Sanitária.

Participarão da cerimônia de lançamento do calendário dos festejos o arcebispo do Rio de Janeiro, cardeal Orani João Tempesta; o reitor do Santuário Cristo Redentor, padre Omar Raposo; o governador em exercício do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro; e o prefeito da cidade, Eduardo Paes.

(Fonte: Agência Brasil)

Em continuidade às comemorações pelos 250 anos de nascimento do compositor alemão Ludwig van Beethoven, completados em 2020, a Orquestra Rio Sinfônica apresenta, em todos os sábados do próximo mês de março, às 19h, o Beethoven Fest. Trata-se de vários concertos a preços populares, que serão realizados na Grande Sala da Cidade das Artes, com patrocínio do Ministério do Turismo e da empresa Innospec. Os ingressos têm valores de R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia-entrada) e podem ser adquiridos na bilheteria da Cidade das Artes de terça a domingo, das 10h às 18h, ou pelo site.

O idealizador do evento é o pianista Nivaldo Tavares, que está à frente da recém-criada Orquestra Rio Sinfônica. O objetivo, segundo ele, é proporcionar um mergulho na obra do mestre alemão, (re)apresentando suas obras mais populares ao público em concertos dinâmicos. Devido ao período de isolamento social, a capacidade da sala, originalmente de 1.234 lugares, receberá 617 espectadores (50% da lotação).

Solista dos dois primeiros concertos do Beethoven Fest, Nivaldo Tavares lembrou que “Beethoven revolucionou a música e deixou um legado que, até hoje, influencia compositores dos mais diversos estilos. Sua obra transcende o clássico e alcança pessoas que talvez nunca cheguem a saber quem ele foi”, afirmou. O pianista destacou que a música de Beethoven é ouvida no dia a dia das pessoas, como Für Elise, por exemplo, nas esperas de telemarketing e caminhões de gás. “Já a introdução da Sinfonia Nº 5 remete a filmes de suspense, enquanto Ode à Alegria, a momentos vitoriosos nos esportes. No cinema, suas músicas estão em trilhas sonoras, como Laranja Mecânica e Duro de Matar”, citou.

Programa

No concerto de abertura, em 6 de março, a Orquestra Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro se apresenta com solo de Nivaldo Tavares ao piano, sob a regência de Mario Barcelos. No programa, estão o Concerto para Piano Nº 1, Op. 15 e a Sinfonia Nº 1, em Dó Maior, Op. 21.

No sábado seguinte (13), sob a regência do português Osvaldo Ferreira, diretor da Filarmônica de Lisboa, a Orquestra Rio Sinfônica e o solista Nivaldo Tavares executam o Concerto para Piano Nº 5, Op. 73, Imperador, e a Sinfonia Nº 6, em Fá Maior, Op. 68, Pastoral.

No dia 20, a Rio Sinfônica recebe o pianista Eduardo Monteiro, com regência de Tobias Volkmann. Fazem parte do programa o Concerto para Piano Nº 3, Op. 37 e a Sinfonia Nº 7, em Lá Maior, Op. 92.

A programação será encerrada em 27 de março, quando subirão ao palco, com a Rio Sinfônica, a pianista argentina Karin Lechner; a violinista paulistana Ana de Oliveira, spalla da Orquestra Sinfônica Nacional da Universidade Federal Fluminense (UFF); e o violoncelista gaúcho Hugo Pilger, 'spalla' do naipe na Orquestra Petrobras Sinfônica. A regência será de Mario Barcelos. No programa, o Concerto Tríplice, em Dó Maior, Op. 56 e a Sinfonia Nº 5, em Dó Menor, Op. 67.

Orquestra

Formada por importantes músicos do cenário nacional, a Orquestra Rio Sinfônica foi criada em 2020 com o objetivo de ampliar a plateia de música clássica, apresentando concertos mais curtos, com repertório familiar ao grande público e abrangendo programação clássica e contemporânea.

Nivaldo Tavares disse que a ideia é “quebrar esse tabus de que a música clássica é algo elitista e inacessível. Ir a um concerto pode ser tão simples quanto ir ao sambódromo e, na maioria dos casos, até mais em conta”, defendeu. Tavares revelou que escolheu Beethoven para começar a série devido à popularidade do compositor alemão.

A orquestra fez sua estreia em fevereiro de 2020, na Cidade das Artes, na primeira edição do Beethoven Fest, pouco antes do começo da pandemia do novo coronavírus. As apresentações e ensaios tiveram que ser suspensos e retomaram no final do ano passado, respeitando as medidas de distanciamento social.

Beethoven

Ludwig van Beethoven nasceu em 17 de dezembro de 1770, na cidade de Bonn, Alemanha. Filho de um tenor da corte, Beethoven começou cedo sua relação com a música, por meio do pai, que o submetia a horas de estudo no piano. Começou a se apresentar aos sete anos. Aos dez anos, já dominava a obra completa de Bach.

Com 21 anos, Beethoven se mudou para Viena, na Áustria, cidade onde se tornou um respeitado compositor. Aos 26 anos, manifestaram-se os primeiros sintomas da surdez que o acompanhou por toda a vida. Entretanto, o problema de saúde não o impediu de criar suas mais famosas obras. Aos 44 anos, Beethoven ficou completamente surdo, passando a se comunicar por meio de pequenos cadernos. Mas foi incapaz de abandonar a música. Apesar da redução na quantidade de suas composições, aumentou a qualidade da produção. Foi nesse período que compôs três de suas obras mais famosas: o Quarteto para Cordas (Opus 131), a 9ª Sinfonia e a Missa Solene.

Beethoven morreu em 26 de março de 1827, de causa não identificada.

(Fonte: Agência Brasil)

Instalações do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão.

Se por um lado o Brasil ainda depende de países como a Índia para o lançamento de satélites mais robustos, como o Amazônia 1, por outro nosso país está pronto para começar a lançar pequenos orbitais, a partir da Base de Alcântara, no Maranhão.  Nove empresas já enviaram propostas para operar em Alcântara. Quatro delas são brasileiras. A operação pode começar já no fim deste ano.

De acordo com o presidente da Agência Espacial Brasileira, Carlos Moura, a operação só será possível graças à assinatura, em 2019, de um Acordo de Salvaguardas Tecnológicas com os Estados Unidos, que contém cláusulas para proteger a tecnologia norte-americana. Segundo ele, essas cláusulas são importantes, pois cerca de 90% dos satélites do mundo utilizam tecnologia americana. “Assim, o Brasil entra no grupo seleto de países que conseguem por um satélite em órbita”, diz. Para Moura, a operação em Alcântara será um marco: “É o desenvolvimento de um setor econômico muito forte aqui no Brasil”.

Moura também abordou outros assuntos como a participação do Brasil no projeto Ártemis – para levar astronautas até a Lua – e as parcerias com universidades brasileiras. A entrevista completa você confere no Brasil em Pauta deste domingo, que vai ao ar na TV Brasil às 19h30.

(Fonte: Agência Brasil)

Neste último domingo de fevereiro, apresentamos...

Outras dúvidas do leitor

1ª) Encarar de frente?

Disse um dos nossos gestores: “É preciso encarar a pandemia do novo coronavírus de frente”.

Nosso leitor tem razão. Eu também nunca vi alguém com “cara nas costas”. É impossível “encarar de costas”. Além de tudo, pode ser perigoso: vá que goste!

Nas transmissões esportivas, é muito comum ouvirmos: “o atacante tem de encarar de frente os zagueiros”. É um típico vício de linguagem. Basta encarar os zagueiros.

Se ENCARAR só pode ser de frente, temos aqui uma redundância ou pleonasmo vicioso.

2ª) Literalmente?

E o apresentador do programa, entusiasmadíssimo, afirmou: “O governador está literalmente botando fogo em na política”.

Pelo visto, o governador é incendiário! “Botar fogo literalmente” significa “botar fogo no sentido real da palavra”.

Não é isso que o apresentador queria dizer. Na realidade, a expressão “botar fogo” está sendo usada no sentido figurado, no sentido não-literal.

3ª) Onde está o erro na frase:

“Há feitiços que, se usados antes de que esteja pronto, podem matá-lo”?

Tudo depende de quem é o sujeito de “esteja pronto”.

Se o sujeito for “ele” (determinado simples = oculto), a frase está correta: “Há feitiços que, se usados antes de que (ele) esteja pronto, podem matá-lo”.

Se o sujeito for “eles (= os feitiços)”, a concordância está errada: “Há feitiços que, se usados antes de que (eles) ESTEJAM PRONTOS, podem matá-lo”.

4ª) Pouquíssimas pessoas ou ninguém pensaria OU pensariam nesta solução?

Quando o sujeito determinado composto é ligado pela conjunção coordenativa alternativa OU com valor de e/ou, a concordância é facultativa.

Alguns autores preferem a concordância do verbo com o núcleo mais próximo: “Pouquíssimas pessoas ou ninguém PENSARIA nesta solução”.

Outros preferem as vírgulas com concordância no plural: “Pouquíssimas pessoas, ou ninguém, PENSARIAM nesta solução”.

Quando a conjunção OU apresenta a ideia de “exclusão”, o verbo concorda obrigatoriamente com o núcleo mais próximo: “Ou eu ou o diretor DEVERÁ IR à reunião com os clientes”.

5ª) Ele nasceu em OU na Uganda?

Ele nasceu em Uganda.

Não há regra que determine o uso ou não de artigos antes dos topônimos (= nomes de lugares), por isso, falamos O Brasil, O Egito, O Equador, O Paraná, O Rio Grande do Sul (com artigo masculino “o”); A Argentina, A Inglaterra, A China, A Bahia, A Paraíba (com artigo feminino “a”); Portugal, Israel, Uganda, Goiás, São Paulo, Brasília (sem artigo algum).

O artigo se consagra pelo uso. Isso explica alguns casos polêmicos (Recife ou O Recife) e algumas mudanças: As Minas Gerais – Minas Gerais, As Alagoas – Alagoas.

Devemos respeitar a forma mais usada: “Ele nasceu em Minas Gerais, em Alagoas, na França, no Tocantins, em Uganda”.

6ª) Lesionado OU lesado?

Tanto faz. Segundo o dicionário Houaiss, LESIONAR é sinônimo de LESAR (= causar lesão física). Assim sendo, quem sofre uma lesão está LESIONADO ou LESADO. É o mesmo que “ferido, contundido”.

O problema é que LESADO apresenta um segundo significado: “prejudicado em seus interesses”: “O empregado foi lesado, por isso requereu seus direitos na Justiça”.

Teste da semana

Que opção completa, corretamente, a frase abaixo?

“Quando adoeceu __________ questão de alguns anos, ainda não se __________ outros métodos de tratamento”.
(a) a / conhecia;

(b) à / conhecia;

(c) à / conheciam;

(d) há / conhecia;

(e) há / conheciam.


Resposta do teste: letra (e).

Em “… adoeceu há questão de alguns anos”, devemos usar o verbo HAVER. Temos a ideia de “tempo decorrido” (= faz alguns anos). E o sujeito do verbo CONHECER é “outros métodos de tratamento”, ou seja, “outros métodos de tratamento não ERAM CONHECIDOS” (= não SE CONHECIAM outros métodos de tratamento).