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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019, informou, nessa segunda-feira (20), que os erros de correção da prova foram revistos. Segundo o Inep, as notas revisadas estão disponíveis na página do candidato.

O anúncio foi feito pelo presidente do Inep, Alexandre Lopes, no início da noite, em entrevista coletiva, para divulgar os resultados do trabalho realizado pela força-tarefa criada para resolver o problema. De acordo com Lopes, 5.974 participantes tiveram notas com inconsistências – o número representa 0,15% do total de participantes (3,9 milhões).

Lopes disse que, durante o trabalho da força-tarefa, todas as notas dos alunos que fizeram as provas foram analisadas para resolver os problemas encontrados e buscar novas inconsistências que poderiam aparecer. "Nós analisamos todos os alunos. A gente fez esses tipos de correlações para orientar a busca, para ver se a gente encontrava outras inconsistências", explicou.

O presidente do Inep informou que a gráfica responsável pela prova deverá prestar esclarecimentos sobre as falhas que aconteceram. "O erro estava na associação. Que tipo de erros que aconteceram na gráfica, que geraram essa diferença de associação, eu não sei dizer", afirmou Lopes.

Sisu

Mais cedo, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, tinha anunciado que o prazo para inscrições do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) foi ampliado em dois dias.

As inscrições começam nesta terça-feira (21) e terminam domingo (26). Antes da prorrogação, o prazo se encerraria na sexta-feira (24). O Sisu oferece vagas em universidades federais com base nas notas obtidas no Enem.

No sábado (18), o presidente do Inep explicou que o erro foi provocado pela gráfica responsável da prova. A falha foi percebida após alguns alunos relatarem, nas redes sociais, terem sido surpreendidos com notas baixas na segunda prova do exame, realizado no ano passado, cujos resultados foram divulgados na sexta-feira (17).

A equipe técnica do instituto identificou que se tratava de inconsistência na transmissão de dados que a gráfica envia ao Inep para processamento das notas. A ocorrência produz contradições na associação entre o participante e a cor de sua prova. Dessa forma, o gabarito usado para a correção não era da cor da prova feita pelo aluno, fato que provocou o erro. Por esse motivo, estudantes puderam pedir a revisão de suas notas até as 10h de ontem.

(Fonte: Agência Brasil)

O aplicativo, ou “app”, WhatsApp foi o que apresentou o maior número de usuários no mundo e no Brasil. A informação é do relatório “Estado do Mundo Móvel 2020”, da Consultoria App Annie, levantamento mais renomado sobre o mercado de aplicativos. O documento mostrou também que os brasileiros estão em terceiro no “ranking” de quem mais passa tempo utilizando esses programas.

No “ranking” mundial de mais usuários mensais, o WhatsApp ficou no topo. A lista evidencia a manutenção do domínio do Facebook, empresa que controla o “app” de mesmo nome, o FB Messenger, o Instagram e o próprio WhatsApp. Tomando números absolutos, o “ranking” é completado por “apps” chineses, em um mercado turbinado pela grande população do país.

Já no “ranking” de receitas obtidas em “apps” pagos, o grupo mostra a força dos “apps” de entretenimento e dos serviços de relacionamento. Neste último grupo, está o Tinder, que encabeça a lista. Em seguida, vêm aplicações de vídeo, como Netflix, Youtube e a chinesa Tencent Video.

No Brasil, o “app” com mais usuários mensais em 2019 foi o WhatsApp. O “ranking” é parecido com o global, com predomínio dos aplicativos do Facebook. Entram, aí, programas de mobilidade, como o Uber e Waze, de compras, como o Mercadolibre, e de instituições financeiras, como o do banco Caixa.

Já no “ranking” de “downloads”, as posições invertem-se entre os “apps” do Facebook. Na comparação com o número de usuários mensais, entra o “app” de mobilidade da 99Taxis e o editor de vídeos para o WhatsApp Kwai.

Na lista de gastos com “apps”, o Tinder também figura em primeiro, para além da presença de outro programa de relacionamentos, o Happn. Os serviços de “streaming” também aparecem com força, com a diferença da presença do maior conglomerado de mídia do país, com o GloboPlay, e do Hbo Go e o produto voltado ao público infantil PlayKids.

(Fonte: Agência Brasil)

Única professora do Estado do Rio de Janeiro selecionada para participar de seminário voltado para educadores da América Latina no Museu do Holocausto Yad Vashem, em Israel, Elisabeth de Oliveira Nunes viajou levando, na bagagem, o resultado das atividades realizadas em sala de aula com a temática do holocausto. O seminário começa neste domingo (19) e vai até o dia 29.

Também conhecido como Shoá, o holocausto foi o genocídio ou assassinato em massa de cerca de seis milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial.

Falando à Agência Brasil, Elisabeth informou ter participado, em agosto do ano passado, da 14ª Jornada Interdisciplinar Holocausto e Direitos Humanos, no Rio, quando soube da possibilidade de participar do seminário em Israel.

“Como a minha linha de pesquisa e a minha monografia foram sobre cristãos novos, judaísmo e holocausto, eu resolvi me inscrever”, disse ela, que apresentou tese e foi selecionada.

Elisabeth deverá apresentar, no seminário, trabalho alusivo ao holocausto que debateu em sala de aula com as turmas 1.002 e 1.006 da Escola Estadual Almirante Alvaro Alberto, localizada em Paraty, no Estado do Rio de Janeiro, abordando o holocausto e o genocídio cigano.

O trabalho com os estudantes resultou, no encerramento, numa visita ao Museu Judaico, no Centro do Rio. “O trabalho foi muito bom para a gente quebrar também a questão do preconceito e trabalhar a questão da xenofobia”, afirmou ela. As temáticas foram abordadas na disciplina de Sociologia com os alunos do primeiro ano do ensino médio.

Projeto

Professora de História e Sociologia, formada pelo Centro Universitário Moacyr Sreder Bastos, em Campo Grande, zona oeste do Rio, Elisabeth participou, em 2019, do projeto “Para Nunca Esquecer: pela valorização da vida, em memória do holocausto”, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Educação (Seeduc).

Ela inscreveu, no projeto, 26 redações feitas por alunos. Embora nenhum dos textos tenha sido incluído entre os melhores, a professora avaliou que a experiência foi positiva para que os estudantes pudessem ter um primeiro contato com esse triste acontecimento da história mundial, que foi o holocausto, “e a questão da conscientização. Sou apaixonada por essa temática”, disse Elisabeth, que está habilitada pela Secretaria de Educação para lecionar Sociologia e Filosofia.

A professora pretende publicar o trabalho sobre esse tema. Ela ficará em Israel até o encerramento do seminário, e sua chegada ao Brasil está prevista para o próximo dia 31. O secretário de Estado de Educação, Pedro Fernandes, comentou a importância das ações envolvidas no projeto “Para Nunca Esquecer”, que incluiu apresentação de seminários, palestras e outras atividades.

“A iniciativa possibilitou que os estudantes elaborassem atividades e ações criativas, associando a temática do holocausto a questões contemporâneas, como o combate ao racismo e à segregação, o respeito à diversidade, a defesa da dignidade humana e dos direitos humanos, entre outros temas. Essas ações permitiram que os jovens refletissem esses temas em seu dia a dia”, disse o secretário.

(Fonte: Agência Brasil)

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019, informou, nesse sábado (18), que foram encontrados quatro casos de inconsistências na correção da segunda prova do exame, cujos resultados foram divulgados na última sexta-feira (17).

Devido ao erro, alguns alunos relataram nas redes sociais terem sido surpreendidos com notas baixas.

Pelo Twitter, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse que, até segunda-feira (20), o problema será resolvido, e ninguém será prejudicado. Segundo o ministro, o alcance do problema é "muito baixo".

Gráfica

Em coletiva de imprensa realizada na manhã de ontem, em Brasília, o presidente do Inep, Alexandre Lopes, explicou que o erro foi provocado pela gráfica responsável pela impressão da prova.

Segundo o presidente, o arquivo enviado pela empresa para a Cesgranrio e para a Fundação Getúlio Vargas (FGV), responsáveis pela aplicação da prova, provocou o problema. Dessa forma, no caso de quatro alunos, o gabarito não era da cor da prova feita pelo aluno, fato que provocou erro na correção.

De acordo com Lopes, cerca de 1% dos alunos que fizeram a prova pode ser atingido.

"Nós encontramos, até o momento, quatro inconsistências de notas. Nós vamos corrigir e continuaremos durante todo o fim de semana rodando nossa base de dados para identificar outros possíveis casos de inconsistências", afirmou.

O Inep colocou à disposição um endereço de “e-mail” para que os alunos tirem dúvidas sobre suas notas e possam pedir a verificação de sua situação. O endereço eletrônico é [email protected].

(Fonte: Agência Brasil)

Neste domingo, vamos ver mais algumas dicas de concordância e do correto uso do acento indicativo da crase.

Dicas gramaticais

1. "A gente VAI ou VAMOS assistir aos jogos do Campeonato Maranhense 2020"?

Ou "a gente vai assistir" ou, melhor ainda, "nós vamos assistir".
O uso da expressão "a gente" em substituição ao pronome "nós" é uma característica da fala coloquial brasileira. E a concordância deve ser feita na terceira pessoa do singular: "a gente vai".

Em textos que exijam uma linguagem mais cuidada, devemos evitar a expressão "a gente". O melhor mesmo é usar sempre o pronome "nós". Aí, não tem erro e não há perigo de derrota: "Nós vamos assistir aos jogos do Campeonato Maranhense 2020".

2. "Um de nós dois SAIU ou SAÍMOS ou SAÍRAM"?

O correto é "UM de nós dois SAIU".

A concordância do verbo com o núcleo do sujeito é indiscutível.

Se você tem dificuldade para identificar o núcleo do sujeito, aqui vai uma dica: “é o substantivo ou o pronome que antecede a preposição DE”:
“Boa PARTE dos candidatos já DESISTIU”. (o sujeito simples é “boa parte dos candidatos”; o núcleo é PARTE)

“Um BANDO de marginais FUGIU”. (o sujeito simples é “um bando de marginais”; o núcleo é BANDO)

“METADE dos alunos FOI APROVADA”. (sujeito = “metade dos alunos”; núcleo = METADE)

“ALGUÉM dentre nós FARÁ o trabalho”. (sujeito = “alguém dentre nós”; núcleo = ALGUÉM)

“MUITOS de nós LERAM o livro”. (sujeito = “muitos de nós”; núcleo = MUITOS)

“O PRESIDENTE destas empresas VIAJOU para Brasília”. (sujeito = “o presidente destas empresas”; núcleo = PRESIDENTE)

“Os diretores desta empresa VIAJARAM para Brasília”. (sujeito = “os diretores desta empresa”; núcleo = DIRETORES)

"Um de nós dois SAIU". (sujeito = "um de nós dois"; núcleo = UM)

Crase

Vendeu a ou à vista?

Se alguém “vendeu A vista”, deve ter vendido “o panorama ou o olho” (a vista = objeto direto). O desespero era tanto que um vendeu o carro, o outro vendeu o rim e esse vendeu a vista.

Se não era nada disso que você queria dizer, então a resposta é outra: “vendeu À vista”, e não a prazo (à vista = adjunto adverbial de modo).

Observe que, nesse caso, não se aplica o “macete” da substituição do feminino pelo masculino (à vista > a prazo).

Por causa disso, há muita polêmica e algumas divergências entre escritores, jornalistas, gramáticos e professores.

Devemos pôr o acento grave no A que inicia locuções (adverbiais, prepositivas, conjuntivas) com palavra FEMININA.

Teste de ortografia

Assinale a opção que completa, corretamente, as lacunas da frase abaixo:
"O médico foi __________: ele apresenta problemas __________”.
(a) taxativo – torácicos;
(b) taxativo – toráxicos;
(c) tachativo – toráxicos;
(d) tachativo – torácicos.

Resposta do teste: Letra (a).
Quem não admite réplica ou quem limita ou restringe é uma pessoa TAXATIVA, com "x". E problemas no tórax são sempre TORÁCICOS, com "c".

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse hoje (17) que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2019 foi o "melhor de todos os tempos". Junto ao presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, o ministro deu entrevista coletiva para divulgar o resultado do desempenho dos 3,9 milhões de participantes do exame.

"[Está] tudo mostrando que foi o Enem de todos os tempos. Mostrando que gestão e eficiência e respeito ao dinheiro público são marcas do governo Bolsonaro. Resumidamente, estou muito satisfeito", disse Weintraub, que enfatizou como sucesso o fato de não ter havido polêmicas relacionadas ao Enem. "Não teve polêmica. Foi tudo muito aceito. A gente não teve problema operacional nenhum a cargo do MEC [Ministério da Educação]. A única coisa que houve, pontualmente, foi uma tentativa de sabotagem, uma pessoa que já está com a Polícia Federal. Então, não prejudicou nada", afirmou.

As notas individuais do Enem 2019 foram divulgadas, nesta sexta-feira, pelo Inep e podem ser acessadas na Página do Participante e pelo aplicativo do Enem, por meio do número de CPF cadastrado e da senha. Quem não lembra da senha para acessar os dados pode recuperá-la ou mesmo resetá-la e fazer uma nova.

Durante a coletiva, o presidente do Inep apresentou os número gerais do exame. As médias gerais foram 523,1 para matemática e suas tecnologias; 520,9 para linguagens, códigos e suas tecnologias; 508 para ciências humanas e suas tecnologias; e 477,8 para ciências da natureza e suas tecnologias.

Quanto à redação, 53 participantes obtiveram a nota máxima (1.000) e 143.736 zeraram. Os maiores percentuais de motivos para nota zero foram: redações em branco (56.945), fuga do tema (40.624) e cópia do texto motivador (23.265). Para os treineiros, que são os que não concluíram o ensino médio, a média ficou em 592,9. Estes poderão ter acesso às notas em março, assim como ao espelho da redação.

Dos 5.095.308 de inscritos, 1.160.151 não compareceram às provas, o que corresponde a 22,77% dos inscritos. Destes, 67,28% tiveram direito à isenção da taxa de inscrição.

O exame também ofereceu 38.466 atendimentos especializados (destinados a pessoas com baixa visão, cegueira, visão monocular, deficiência física, deficiência auditiva, surdez, deficiência intelectual (mental), surdocegueira, dislexia, déficit de atenção, autismo e/ou discalculia) e 11.654 atendimentos específicos (gestante, lactante, idoso, estudante em classe hospitalar e/ou pessoa com outra condição específica).

O presidente do Inep disse ainda que o aumento nos recursos de acessibilidade se refletiu no desempenho dos participantes. Ao todo, foram disponibilizados 53.552 recursos de acessibilidade, como videoprova em Libras, tradutor-intérprete de Libras, sala de fácil acesso, prova ampliada (com letras maiores), prova em braile, auxílio para transcrição e leitura, e o uso de aparelho auditivo ou de implante coclear. "No caso dos participantes surdos quando a gente colocou mais recursos para eles fazerem as provas houve um aumento substancial no desempenho dos surdos", disse Lopes.

Enem digital

O ministério vai realizar, em 2020, uma versão digital do Enem. A aplicação do exame será opcional, e a estimativa inicial é de 50 mil participantes, podendo chegar aos 100 mil. As provas ocorrerão nos dias 11 e 18 de outubro, antes do Enem tradicional, marcadas para os dias 1º e 8 de novembro. A aplicação do Enem Digital será progressiva, com previsão de consolidação em 2026.

"O aluno vai optar entre uma das versões do Enem. A orientação do jurídico [do Inep] é que a escolha seja por ordem de inscrição. O exame vai ser aplicado em 15 capitais, o candidato vai selecionar a cidade e vai pedir a inscrição, se tiver a vaga ele se inscreve e, se não tiver, ele será direcionado para fazer a inscrição no Enem tradicional", informou Lopes.

(Fonte: Agência Brasil)

Hoje (17), os quase 4 milhões de participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 poderão consultar os resultados das provas. Os estudantes terão acesso à nota da redação e à pontuação de cada uma das quatro áreas de conhecimento: linguagens, ciências humanas, ciências da natureza e matemática.

As notas estarão disponíveis na Página do Participante e no aplicativo do Enem. É preciso fazer o “login” com o CPF e a senha cadastrada. Quem esqueceu a senha, pode recuperá-la pelo próprio sistema.

Agora os estudantes terão acesso apenas à nota que obtiveram na redação. O espelho da prova, que contém detalhes da correção dos textos, será divulgado em março, 60 dias após a divulgação do resultado individual. As notas não cabem recurso.

Os chamados treineiros, aqueles que fizeram o exame apenas para testar os conhecimentos, terão que esperar mais um pouco, as notas desses participantes serão divulgadas também em março. Esses candidatos não poderão usar o Enem para concorrer a vagas no ensino superior pelos programas federais.

Correção das provas

O exame é composto por quatro provas objetivas, totalizando 180 questões, e uma redação. As questões objetivas são corrigidas pela chamada Teoria de Resposta ao Item (TRI).

Pela TRI, não há um valor fixo para cada questão. A pontuação varia conforme o percentual de acertos e erros naquele item entre os participantes e também de acordo com o desempenho de cada estudante na prova.

Já a nota da redação varia de 0 a 1.000. Cada redação é corrigida por duas pessoas, que dão notas de 0 a 200 para cada uma das cinco competências avaliadas no Enem. A nota final será a média aritmética das duas notas.

Caso haja uma diferença entre as notas de mais de 100 pontos na nota final ou de mais de 80 pontos em qualquer uma das competências, a redação passa por um terceiro avaliador.

Se a diferença entre as notas dadas se mantiver, a redação é avaliada por uma banca presencial composta por três professores, que definirá a nota final do participante.

As cinco competências avaliadas na redação do Enem são:
1- Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa.
2- Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa.
3- Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
4- Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
5- Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

Ensino superior

Com os resultados, os estudantes poderão concorrer a vagas no ensino superior público pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), a bolsas em instituições privadas, pelo Programa Universidade para Todos (ProUni), e participar do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

O primeiro processo que terá as inscrições abertas é o Sisu. Para participar é preciso fazer a inscrição “on-line” no período de 21 a 24 de janeiro. As inscrições para o ProUni poderão ser feitas de 28 a 31 de janeiro e, para o Fies, de 5 a 12 de fevereiro.
Além dos programas nacionais, os estudantes podem usar as notas para cursar o ensino superior em Portugal. O Inep tem convênio com mais de 40 instituições portuguesas.

(Fonte: Agência Brasil)

Aos 91 anos, morreu nessa quinta-feira (16), no Rio, o cantor, compositor e radialista Luiz Vieira. Ele chegou a ser internado na Casa de Saúde José, para onde foi levado após passar mal, em casa, em Copacabana. Depois de ficar a noite internado, o artista teve uma parada cardíaca e morreu ontem de manhã.

Pernambucano de Caruaru, Luiz Vieira morava no Rio de Janeiro desde os 10 anos de idade. Foi criado pelo avô em Alcântara, município de São Gonçalo, e, na década de 40 do século passado, começou a se apresentar como “crooner” em bares da Lapa.

Trabalhou no início da carreira na Bahia, na TV Itapoan, e passou a ter maior reconhecimento nos anos 50 pelo seu trabalho como radialista nas rádios Tupi e Record, de São Paulo e, depois, na Rádio Nacional do Rio, no fim dos anos 80, onde apresentou, por mais de uma década, o programa diário “Minha Terra, Nossa Gente”, das 5h às 7h, de segunda a sábado. Depois da Nacional, passou pelas rádios Rio de Janeiro, Carioca e Manchete.

Autor de mais de 500 músicas, suas composições foram gravadas por nomes como Luiz Gonzaga, Caetano Veloso, Nara Leão e Rita Lee. Seu primeiro sucesso foi “Menino de Braçanã” (1953), famosa canção nas vozes de Roberto Paiva e Ivon Curi. Em 1962, Luiz Vieira ganhou as paradas de sucesso com a canção “Prelúdio Pra Ninar Gente Grande”, mais conhecida como “Menino Passarinho”. Em 1963, gravou outro grande sucesso, “Paz do Meu Amor” (Prelúdio nº 2).

Em outubro de 2018, foi realizado um “show” em São Paulo como tributo aos 90 anos do artista. A homenagem ganhou formato de disco no ano passado.

O velório de Luiz Vieira será hoje (17), a partir das 9h, na Capela Real Grandeza, e o enterro está marcado para as 13h, no Cemitério São João Batista, em Botafogo.

(Fonte: Agência Brasil)

O maestro Dante Mantovani, presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte), disse, nessa quinta-feira (16), que a Funarte terá um orçamento de R$ 38 milhões para as atividades que serão desenvolvidas neste ano, um aumento de R$ 26 milhões na comparação com 2019. Os dados foram divulgados no Rio de Janeiro, quando Mantovani apresentou os projetos da instituição previstos para 2020.

A Funarte, vinculada à Secretaria Especial da Cultura do Ministério da Cidadania, é responsável por políticas públicas de fomento às artes visuais, à música, ao circo, à dança e ao teatro. Os R$ 38 milhões anunciados já foram disponibilizados pela Secretaria Especial da Cultura.

Entre os projetos previstos para este ano, estão o Sistema Nacional de Orquestras Sociais, a Rede Nacional de Conservatório de Arte, o Programa Arte e Patrimônio Cultural, o Programa de Valorização do Artista, o Projeto de Valorização do Canto Orfeônico, o Projeto Bandas de Música e o Rio Capital Mundial da Arquitetura.

De acordo com Mantovani, privilegiar cidades do interior do país e incentivar a novos artista estão entre os objetivos da fundação. Ele também defendeu a Lei Rouanet e colocou como meta aumentar a participação da iniciativa privada no financiamento da arte.

Segundo o presidente da Funarte, a cultura estimula a economia e é preciso que os empresários quebrem o preconceito e incentivem projetos culturais. "Havia essa cultura de mecenato até o século XIX e, depois, deixou de existir quando a indústria começou a assumir essa função. Houve um achatamento da produção artística, e os mecenas pararam de investir em arte porque já tinha uma indústria financiando. Mas aí ficou na mão da indústria, e os artistas que não têm ligação com ela acabam ficando desfavorecidos e excluídos. Queremos incluir isso tudo, trazendo os empresários para uma cultura de aporte direto à arte. Se ficar só esperando o Estado, a coisa demora mais. Precisa dinamizar trazendo os artistas a iniciativa privada e o Estado, promovendo uma sinergia entre eles", disse Mantovani.

A Lei Rouanet institui mecanismos de incentivos fiscais para projetos e ações culturais. Por meio dela, cidadãos e empresas podem doar recursos para atividades culturais e abater os valores de impostos a serem pagos. Segundo o maestro, haverá grande ênfase no esforço de unir empreendedores e artistas. "Há várias formas: você pode doar parte do seu imposto de renda para um projeto artístico. Também tem a Lei Rouanet na esfera federal e as leis estaduais de incentivo à cultura, nas quais as empresas podem fazer um aporte do valor devido a título de ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços]".

Orquestras

Entre os projetos planejados, um dos que receberão mais atenção é o Sistema Nacional de Orquestras Sociais. Ele pretende organizar orquestras em escolas de todas as regiões do Brasil e utilizá-las como apoio na erradicação da violência, da pobreza e do analfabetismo. O projeto será executado com o auxílio técnico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

"Serão mais de 5 mil cidades. Essa é a nossa meta, o nosso ponto de chegada. No ponto de partida, nós já temos polos: Rio de Janeiro, São Paulo, Vale do Jequitinhonha, Região Metropolitana de Belo Horizonte, norte do Paraná, centro-oeste do Paraná e Santa Catarina. Estou indo à Belém em fevereiro para prospectar um polo no Norte e no Nordeste, provavelmente, o polo inicial será em Recife", disse Mantovani.

O maestro disse que a música popular também está nos planos da Funarte. De acordo com Mantovani, ela estará presente até mesmo no Sistema Nacional de Orquestras Sociais, já que arranjos de música popular têm sido comum em orquestras. "A orquestra na verdade é o organismo musical mais democrático porque abrange todos os instrumentos, todos os grupos, todas as vertentes. Recentemente, assisti a um concerto na Igreja da Candelária que foi promovido pela UFRJ. Eles tocaram, com orquestra e um coro de crianças, repertório clássico em um primeiro momento e, depois, popular. Nosso projeto é muito inclusivo", disse.

Editais e infraestrutura

Novos editais ligados aos projetos planejados deverão começar a ser publicados ainda este mês. Mantovani disse que a Funarte está aberta ao diálogo e está à disposição de artistas e produtores, para que eles apresentem os seus projetos. Ao mesmo tempo, ele defendeu uma separação entre arte e política, argumentando que o resultado dessa mistura é propaganda ideológica.

Uma preocupação que ele levanta está relacionada com a infraestrutura dos bens ligados à Funarte. São 17 espaços físicos sucateados, segundo o maestro. O Centro de Documentação e Informação (Cedoc), no Rio de Janeiro, foi apontado como o prédio em pior estado. O imóvel abriga fotografias, publicações, áudios, vídeos, cartas e outros registros da história da arte brasileira. Um grupo de trabalho conjunto com a Secretaria Especial da Cultura foi montado para discutir as medidas e providências emergenciais a serem tomadas para preservação do patrimônio.

(Fonte: Agência Brasil)

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou, nessa quinta-feira (16), os projetos selecionados no Programa Capes Entre Mares, que vai pagar bolsas de estudo para pesquisas sobre o combate ao derramamento de óleo nas praias brasileiras. Foram selecionadas 12 propostas das 278 submetidas.

Serão destinados R$ 1,3 milhão para projetos de sete áreas temáticas: avaliação dos impactos ambientais e socioeconômicos, biorremediadores, dispersão do óleo, processamento de resíduos, tecnologia aplicada à contenção do óleo e saúde coletiva. Cada uma delas receberá até R$ 100 mil, com uma bolsa de mestrado, a ser implementada até junho de 2020.

Os pesquisadores não selecionados podem recorrer da decisão em até três dias úteis. O resultado final será publicado depois da análise dos eventuais recursos.

Conforme a coordenação, a iniciativa foi desenvolvida para atender a pedido feito pelo Grupo de Acompanhamento e Avaliação, formado pela Marinha do Brasil, Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais e Renováveis (Ibama), criado no âmbito do Plano Nacional de Contingência para responder rapidamente às necessidades de limpeza das praias e contenção da mancha de óleo em águas brasileiras.

(Fonte: Agência Brasil)