Um campeonato de futebol marcou o encerramento das atividades da quarta edição do Projeto Educação e Esporte – Escolinha de Futebol, iniciativa patrocinada pelas Drogarias Globo e pelo governo do Estado por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, que beneficiou 60 crianças carentes moradoras do Bairro da Vila Conceição, em São Luís, nos últimos seis meses. A proposta do projeto é bem simples e, ao mesmo tempo, eficiente: une educação e esporte para formar cidadãos.
A competição, realizada no último fim de semana, contou com a participação de alunos da Escolinha Algarismo Romano, que abrilhantaram o Torneio Interno de encerramento de mais uma etapa do projeto. A disputa ocorreu na Associação dos Médicos e, para a garotada do Projeto Educação e Esporte, foi uma oportunidade de colocar em prática os ensinamentos adquiridos nos treinos.
Nessa edição do torneio, os meninos do Educação e Esporte levaram a melhor e conquistaram o título do Campeonato Interno. No fim, todas as crianças foram premiadas com medalhas e troféus. Houve, ainda, premiações individuais de Melhor Jogador, Melhor Goleiro e Artilheiro.
“Ficamos felizes em concluir mais uma fase desse projeto tão importante para a comunidade da Vila Conceição. Nosso objetivo é dar uma oportunidade para que esses meninos possam conhecer o esporte e, paralelamente a isso, incentivá-los a sempre estudar. Só temos a agradecer às Drogarias Globo e ao governo do Estado por acreditarem no projeto”, explicou o coordenador do projeto, Kléber Muniz
O projeto
Em execução desde 2016, o projeto já atendeu mais de 100 crianças. Ao chegara sua quarta edição, o Projeto Educação e Esporte – Escolinha de Futebol se consolidou como referência em todo o Estado. O grande diferencial dessa iniciativa é justamente conseguir levar educação e esporte para as crianças.
Durante o período de execução do projeto, semanalmente, as crianças participam dos treinos de futebol acompanhados por profissionais de educação física. Paralelamente ao trabalho desenvolvido em campo, a garotada recebe acompanhamento educacional, com aulas que servem como uma espécie de reforço escolar.
Material individual
Cada menino participante recebeu um kit individual com todos o material que eles utilizarão durante o período de execução do projeto. Além do uniforme completo (camisa, calção, meião, caneleira e chuteira), a garotada também recebeu um caderno para utilizar durante as aulas, garrafinhas para água e máscaras de pano. Nos treinos no campo, a garotada também contou com material coletivo novo adquirido pela Lei de Incentivo ao Esporte. São bolas, cones, coletes, pratinhos e outros itens.
Vale destacar que, devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), o Projeto Educação e Esporte – Escolinha de Futebol adotou todos os protocolos sanitários necessários para a realização das atividades educacionais e esportivas ao longo do projeto.
Para o deputado federal Juscelino Filho (DEM-MA), a união e o diálogo são os únicos caminhos para que os brasileiros sejam vacinados mais rapidamente contra a Covid-19. A opinião foi emitida após a reunião da última terça-feira (2/3) entre o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e governadores, em Brasília.
“É essencial que União, Estados e municípios trabalhem juntos para salvarmos vidas. Positiva também será a destinação de, pelo menos, R$ 14,5 bilhões do Orçamento deste ano para saúde, acertada na reunião, com a criação de um fundo emergencial de combate à pandemia. Na Câmara e no Senado, daremos prioridade a matérias nesse sentido”, afirma.
Juscelino Filho também celebrou a informação de que o governo federal vai comprar as vacinas da Pfizer e da Janssen, dada, nessa quarta-feira (3/3), pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. “A decisão é fundamental. Que os contratos com esses dois laboratórios sejam assinados o quanto antes”, diz o deputado do Democratas.
Compra descentralizada
Na terça-feira, o plenário da Câmara aprovou o PL 534/21, que autoriza Estados, municípios e setor privado a comprarem vacinas contra Covid-19. No caso das doses adquiridas por empresas, todas terão de ser doadas ao Sistema Único de Saúde enquanto estiver em curso a imunização dos grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde.
Os deputados também aprovaram a MP 1.004/20, que abre crédito extraordinário de R$ 2,5 bilhões para a participação do Brasil no consórcio internacional de vacinas Covax Facility. A expectativa é que o país receba, até o fim do primeiro semestre, mais 10,6 milhões de doses de vacinas por meio do consórcio.
“A aprovação das duas matérias reforça o compromisso do Congresso Nacional com a luta contra o coronavírus. Desde março do ano passado, quando iniciamos as votações pelo sistema remoto, votamos medidas de extrema importância no combate à pandemia e aos seus efeitos econômicos e sociais. E, assim, vamos seguir atuando”, garante Juscelino Filho.
Em 2020, o Brasil foi o país mais atingido por tentativas de roubo de dados pessoais ou financeiros de pessoas na internet, prática denominada em inglês de phishing. Com essas informações, golpistas prejudicam a vítima de diversas formas, seja acessando recursos ou enganando pessoas se fazendo passar por ela.
O percentual de usuários brasileiros que tentou abrir, pelo menos, uma vez links enviados para roubar dados representa 19,9% dos internautas do país. Em segundo lugar no ranking de países, vem Portugal (19,7%), seguido da França (17,9%), Tunísia (17,6%), de Camarões (17,3%) e da Venezuela (16,8%).
O levantamento foi feito pela empresa de segurança da informação Kaspersky sobre práticas de phishing e spam no mundo. De acordo com a companhia, entre fevereiro e março do ano passado, o número de ataques cresceu 120% no Brasil.
Os golpes foram aplicados por meio de links em mensagens ou sites falsos, que se passam por empreendimentos conhecidos, como grandes cadeias de varejo on-line – Amazon e outras.
Os exemplos mais comuns foram golpes em que os criminosos enviaram mensagens se passando por essas lojas e pedindo para a vítima contactar as áreas de comunicação com o cliente ou de suporte, com sistemas para roubar dados dos usuários acionados.
Aplicativos de comunicação, especialmente o WhatsApp, tornaram-se os principais canais para aplicar esses golpes. Usuários receberam mensagens com promessas de prêmios com links que levavam a sites falsos destinados a roubar informações da vítima.
Pandemia
O contexto da pandemia também levou golpistas a enviar falsas pesquisas ou mensagens anunciando prêmios ou ajuda financeira a pequenas e médias empresas.
No Brasil, as tentativas de golpe envolveram diversos aspectos relacionados à pandemia, como o requerimento do auxílio emergencial do governo federal, o cadastro para receber a vacina e o uso do recém-lançado sistema PIX.
“Apesar do alto índice, vale destacar uma queda importante em relação a 2019. Naquele ano, mais de 30% dos brasileiros haviam tentado, ao menos uma vez, abrir um link que levava a uma página de phishing, dez pontos percentuais a mais do que em 2020. Isso mostra que as campanhas e alertas sobre esse tipo de golpe têm deixado as pessoas mais atentas, mas não significa que não precisamos evoluir, pois as estatísticas permanecem muito ruins”, avalia Fabio Assolini, analista sênior de segurança da Kaspersky no Brasil.
Outro método empregado pelos golpistas foi a chantagem contra usuários. Esta pode ocorrer com ameaças de liberação de determinados dados ou de uma suposta gravação da vítima com algum comportamento cuja revelação poderia trazer impactos a sua imagem, como assistir a vídeos com pornografia.
O relatório registrou casos de chantagem contra empresas também. Os golpistas exigiam pagamentos sob a ameaça de realizar ataques de negação de serviço (DDoS), indicando que teriam informações confidenciais ou estratégicas das empresas.
Os alvos mais frequentes dos ataques foram as lojas on-line, com 18,12%. Elas foram seguidas por portais globais de internet (15,9%), bancos (10,7%), redes sociais e blogs (10%) e sistemas de pagamento (8,4%).
Spam
O relatório também analisou a prática de envio de mensagens em massa, conhecida como spam. Em 2020, este tipo de envio representou 50% do tráfego de e-mails. O resultado, no entanto, indica queda de 6.14 pontos percentuais em relação a 2019. No total, foram enviados 183,4 milhões de anexos maliciosos no ano passado.
O país que mais enviou spams foi a Rússia, com 21,27%. Em seguida, vêm Estados Unidos (10,47%), Alemanha (10,97%) e China (6,21%). O Brasil foi responsável por 3,26% de ataques do tipo.
Cuidados
Para evitar cair nesses golpes, é importante tomar alguns cuidados. O mais importante é evitar clicar em links de mensagens de e-mail, SMS ou redes sociais de pessoas ou organizações desconhecidas.
Caso vá clicar em algum link, é importante conferir o site para onde está sendo direcionado. Caso não tenha certeza de que o site é seguro, o aconselhável é não inserir informações pessoais, especialmente financeiras - número de cartão de crédito, por exemplo.
Em seis ambientes distintos, o Museu do Amanhã, localizado na Praça Mauá, região central do Rio de Janeiro, inaugura, nesta quinta-feira (4), a exposição temporária Coronaceno - Reflexões em tempos de pandemia, que ficará aberta ao público até 30 de maio próximo, com visitação estendida em uma hora por dia, das 10h às 18h, de quinta-feira a domingo.
O curador da mostra, Leonardo Menezes, explicou à Agência Brasil que a exposição não é linear, ou seja, excluindo as salas de entrada e saída, denominadas “Salas Essenciais”, os visitantes podem percorrer a mostra na ordem desejada, “até para facilitar a questão da lotação de uma sala para outra e manter o distanciamento social”.
A orientação do fluxo, sugerida pela curadoria, é que a visita comece pela sala de entrada, onde é feita homenagem a diferentes profissionais que nas primeiras semanas da pandemia, enquanto a maior parte da população ficou isolada em casa, tiveram que sair da segurança de suas residências para permitir que a maioria ficasse segura.
Foram selecionadas, para a homenagem, oito profissões: profissionais de saúde, pesquisadores, cientistas, farmacêuticos, atendentes de supermercados, profissionais do transporte público, entregadores, profissionais de higienização dentro das instituições e prédios e higienização pública. “É só uma parcela. A gente entende que tem mais profissões, mas selecionamos oito para estarem representados. A gente mostra que essa pandemia abarcou o mundo inteiro”.
São exibidas imagens de regiões vazias em três continentes: Copacabana, em março de 2020; Wuhan, em fevereiro de 2020; e Paris, também em março de 2020. “Áreas muito concentradas de turismo completamente vazias, mostrando a amplidão dessa pandemia”.
Trajetória do vírus
A próxima sala é “Do Vírus à Pandemia”. Retrata o novo coronavírus, como ele chegou até nós e o que ele causa de efeitos na saúde. A sala é toda iluminada por luz negra e tem marcas de mãos e simulações de espirros nas paredes, consideradas as duas principais formas de contágio. Uma grande escultura em acrílico tridimensional, com 1,5 metro de diâmetro, simula a forma do vírus, para que o visitante possa conhecê-lo. “É uma interpretação artística, mas que lembra bem o formato que ele tem”. Há, ainda, um vídeo que explica como o coronavírus chegou à humanidade e o que isso trouxe em termos de pressão nos sistemas de saúde públicos e particulares, informou o curador.
Denominada “Sociedades Transformadas”, a terceira sala da mostra já olha para os efeitos sociais e econômicos que a pandemia trouxe e que mudaram radicalmente a forma como as pessoas estudam, trabalham e como se relacionam. A cenografia lembra uma cidade, onde dois vídeos sincronizados mostram esses diferentes efeitos para grupos sociais de menor e maior renda.
“Por mais que todos nós tenhamos sido impactados, sentimos a pandemia de formas muito diferentes, dependendo da renda que a gente tem”. Um grande painel fotográfico de São Paulo no entardecer exibe os apartamentos acesos, sugerindo que dentro de casa estamos seguros. “São projetados rostos com máscaras para mostrar que dentro de nossas casas estamos seguros e fora de casa a gente precisa usar máscaras”.
Emoção
A quarta sala, chamada “Memorial aos Que Partiram”, é mais emotiva. Ela faz uma homenagem às pessoas que morreram de covid-19. Há, no local, uma instalação artística, na qual ampulhetas suspensas mostram o tempo correndo. “São mais de 300 ampulhetas suspensas. E no centro do espaço, a gente tem um monte grande de areia com várias ampulhetas quebradas. Ou seja, o tempo que, infelizmente, foi interrompido antes do que precisava ser”.
Nas paredes, estão escritos cerca de 100 nomes de vítimas reais da pandemia, autorizados pelas famílias. Todos os Estados do Brasil estão ali retratados, para mostrar que todo o país sofreu impacto. Além disso, são homenageadas etnias indígenas que tiveram mortos, a partir de informações passadas pela Associação Brasileira de Povos Indígenas. A visita é acompanhada de narração de um poema de Machado de Assis intitulado Dois Horizontes, que fala de saudade, pela atriz Cissa Guimarães, com fundo musical da Orquestra Sinfônica de Ouro Preto.
Na quinta sala, “A Ciência é Protagonista”, são apresentados avanços científicos e tecnológicos das acelerações que ocorreram em razão do isolamento trazido pela pandemia. É relatada a busca pela vacina, que provocou a produção de várias vacinas no mundo em tempo recorde, mas também o uso das tecnologias, como inteligência artificial, impressão 3D, reconhecimento facial, tudo que foi necessário e acelerado, para que a população pudesse se adaptar a esses novos tempos de isolamento e distanciamento social, relatou Leonardo Menezes.
Nessa sala, há representação da mesa de um pesquisador sobre a qual estão instrumentos científicos reais usados no diagnóstico de covid-19. “A gente também traz o conceito da sindemia, que é quando você tem a pandemia pegando carona na desigualdade social, porque aproveita as baixas condições de higiene, especialmente de comunidades carentes, e acaba intensificando a desigualdade social. Em certo ponto, essa desigualdade alimenta a pandemia”, explicou o curador. A sindemia caracteriza a interação agravante entre problemas de saúde em populações em seu contexto social e econômico.
Resiliência
A sexta e última sala se denomina “A Cultura é o Caminho” e deixa claro como a indústria cultural foi impactada pela pandemia desde o primeiro momento, com o fechamento dos cinemas, teatros, casas de espetáculo. Em um palco com cortinas vermelhas, que simula um teatro, é exibido um vídeo que revela não só o impacto provocado pela covid-19, mas também como a criatividade e a cultura são resilientes.
“A gente mostra as adaptações que foram feitas pela área cultural para poder oferecer um bem-estar mental, porque sabemos que a saúde mental está sendo muito afetada pela pandemia, e a cultura e o acesso à cultura são formas de manter mais a nossa saúde mental, no sentido de conexão e de interpretação desses momentos que estamos vivendo”.
A sala mostra que o advento do drive-in (cinema ao ar livre), das apresentações musicais virtuais, das peças de teatro on-line, as cantorias nas janelas representaram, ao longo do último ano, alívio para as pessoas e um sinal de resiliência. “Porque mesmo nos momentos mais tristes da história da humanidade, sempre houve produção artística interpretando esses tempos e agora não é diferente”, lembrou Menezes. Ele acrescentou que é um pouco esse o percurso que o museu traça, desde o início da doença até um caminho de esperança, representado pelas vacinas e pela resiliência da cultura.
Leonardo Menezes afirmou que o Museu do Amanhã, como instituição cultural e científica, reabriu suas portas em setembro de 2020, com toda a segurança, seguindo os protocolos sanitários e adotando programação virtual, debates pela internet, exposições virtuais. “A gente não teve um caso entre os funcionários e os visitantes que estamos monitorando desde a reabertura. É uma visita segura”. O museu está com limitação no espaço. São admitidas 360 pessoas por hora, para que todos possam visitar com segurança, conforto e distanciamento social. Todos os ingressos são adquiridos on-line, no endereço https://www.ingressorapido.com.br.
Associações e cooperativas que atuam no Cerrado podem receber até US$ 30 mil (cerca de R$ 160 mil) para desenvolver projetos de fortalecimento da governança e diminuição dos impactos negativos da pandemia de covid-19 nesses territórios. A 30ª edição do edital do Fundo PPP-ECOS está com inscrições abertas até a próxima segunda-feira (8). As propostas devem ser encaminhadas por meio do sistema de inscrição do Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN), entidade que coordena a iniciativa, em parceria com Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
São elegíveis para o programa entidades que se enquadram no conceito de Territórios e Áreas Conservadas por Comunidades Indígenas e Locais (TICCA). O título global pode ser atribuído a territórios comunitários e tradicionais conservados nos quais a comunidade tem profunda conexão com o lugar que habita, processos internos de gestão e governança e resultados positivos na preservação da natureza.
Os recursos do edital, que totalizam US$ 300 mil, são do Ministério do Meio Ambiente, Proteção da Natureza e Segurança Nuclear da Alemanha (BMU) e da Iniciativa Internacional do Clima (IKI). Com limite máximo de US$ 30 mil por projeto, a iniciativa deve beneficiar, pelo menos, 10 propostas.
O edital define seis eixos temáticos em que os projetos poderão se englobados, incluindo comunicação e compartilhamento de informações por meios culturais; sistemas de produção de alimentos, com foco em agroecologia e agrossilvicultura; prevenção de zoonoses e futuras pandemias; transmissão de conhecimento medicinal tradicional; mapeamento territorial e demarcação para autoisolamento e conservação; e implementação de conhecimento tradicional no controle e manejo do fogo.
Todas as propostas submetidas no âmbito do edital deverão apresentar recursos de contrapartida em um montante mínimo de 20% sobre o valor solicitado ao PPP-ECOS. O horário limite para apresentação de projetos é às 23h59 (horário de Brasília) do dia 8 de março. Não deverá haver prorrogação do prazo, informou o ISPN.
Programa
O PPP-ECOS concede doações a associações sem fins lucrativos e cooperativas constituídas que tenham caráter não governamental ou de base comunitária para a implementação de ações que produzem benefícios socioambientais. De acordo com o ISPN, o edital foca nas inter-relações entre comunidades tradicionais, agricultores familiares e populações indígenas e o meio ambiente, com ênfase na promoção de modos de vida sustentáveis que contribuam com benefícios sociais e ambientais, conforme os acordos internacionais e políticas nacionais.
Nos últimos 25 anos de execução do programa, foram apoiados mais de 800 projetos, totalizando 27 editais, que resultaram em investimento de, aproximadamente, R$ 50 milhões diretamente em organizações comunitárias e organizações não governamentais que atuam no Distrito Federal e em 26 Estados brasileiros. Apenas nos últimos oito anos, cerca de 15 mil famílias foram capacitadas em ações promovidas pelos projetos, que fomentaram o uso sustentável de mais de 1 milhão de hectares no Cerrado, na Caatinga e na Amazônia.
Pesquisadores de pós-graduação em sistemas mecatrônicos da Universidade de Brasília (UnB) desenvolveram uma máscara facial capaz de barrar e inativar o novo coronavírus. A ação do equipamento é devida à presença de um nanofilme de quitosana, na camada intermediária da máscara, substância derivada da casca do camarão.
Segundo a engenheira eletrônica e pesquisadora da UnB Angélica Kathariny de Oliveira Alves, o protetor facial tem ação antimicrobiana e capacidade de filtrar o vírus. "O nanofilme de quitosana, além de servir como uma barreira física para o vírus, é também uma barreira química, que tem a propriedade de inativar o vírus”, destacou.
A máscara, de fabricação 100% nacional, chamada de Vesta, é composta por três camadas de tecido que são capazes de reter até 95% de partículas sólidas, líquidas, oleosas e aerossóis. A capacidade é similar à dos protetores faciais N95 utilizados pelas equipes médicas que tratam pacientes com a covid-19 em ambiente hospitalar.
De acordo com a pesquisadora, o produto está em faze de ensaio clínico com os profissionais de saúde no Hospital Regional da Asa Norte, em Brasília. Após isso, o respirador deverá ser submetido à aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Os pesquisadores que desenvolveram o produto são bolsistas da Coordenação de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Morreu, na manhã desta quarta-feira (3/3), o técnico Ruy Scarpino, aos 59 anos, de complicações da covid-19. Ele estava internado desde domingo (28/2), em Manaus, onde comandava o Amazonas FC.
Natural do Espírito Santo, Ruy ganhou a Série C do Brasileirão de 2003, o Campeonato Estadual e a Copa Paulista de 2002 pelo Ituano. O time de Itu deixou uma mensagem de solidariedade aos amigos e parentes nas redes sociais.
Scarpino foi tricampeão maranhense, primeiro com o Moto Club (em 2004 e 2016) e, mais tarde, com o Imperatriz (2019). Ele passou pelo Ceará, como técnico, em 2009, além de treinar em três oportunidades o Santo André. Todos os clubes publicaram notas de pesar nas redes sociais. O Santa Cruz, clube que Scarpino defendeu como goleiro na década de 1980, também lamentou a morte do ex-atleta.
O Ministério da Educação (MEC) realiza, a partir de hoje (3), o pagamento do benefício do Programa Bolsa Permanência do Prouni (PBP-Prouni), referente ao mês de janeiro.
De acordo com o ministério, serão pagos mais de R$ 3,4 milhões a 8.546 estudantes que cursam graduação com bolsa integral do Programa Universidade para Todos (Prouni) e atendem aos critérios do PBP-Prouni.
Cada estudante receberá o auxílio de R$ 400 por mês, para ser usado nas despesas com alimentação, transporte e material didático.
PBP-Prouni
O PBP-Prouni é um dos programas de assistência estudantil e promoção da permanência no ensino superior da Secretaria de Educação Superior do MEC.
Ao obter a bolsa integral do Prouni, cuja exigência de renda é de até um salário mínimo e meio por pessoa da família, o estudante matriculado em um curso presencial que tenha, no mínimo, seis semestres e carga horária média igual ou superior a seis horas diárias de aula, pode requerer o auxílio do PBP Prouni.
A seleção dos beneficiários é realizada mensalmente, no primeiro dia de cada mês, no âmbito da instituição de ensino na qual o estudante está matriculado. O pagamento do auxílio é creditado, exclusivamente, em conta-corrente bancária individual do estudante, cujo número de inscrição no Cadastro de Pessoa Física seja igual ao constante no Sistema Informatizado do Prouni (Sisprouni).
O ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou nessa terça-feira (2), em entrevista ao programa A Voz do Brasil, que o governo federal planeja metas para o retorno gradual ao ensino presencial, mas que esse retorno não acontecerá a qualquer preço, e sim com critérios e decisões que respeitem a dimensão continental do Brasil e as diferentes condições sanitárias das regiões.
Sobre o calendário do possível retorno, o ministro afirmou que o recrudescimento da pandemia não era esperado, e que datas específicas não podem ser firmadas ainda, tendo em vista a atual situação da pandemia de covid-19. “Nós não temos um prazo. Isso depende muito da situação local. Com o advento da vacinação, teremos condições de retornar, logo, logo, com segurança”, afirmou.
Educação conectada
Com a impossibilidade de aulas presenciais, as aulas remotas via internet se tornaram ferramentas básicas de educação. Segundo informou o ministro da Educação, mais de 76 mil escolas públicas em cerca de 5 mil municípios receberam verbas do programa Educação Conectada para implementar projetos de educação à distância.
“Investimos perto de 250 milhões de reais [em conectividade para escolas públicas]. Vale lembrar que alunos de escola pública que não têm o mesmo acesso à educação de alunos oriundos de escolas particulares são amparados pela lei que regulamenta o acesso às universidades públicas, com reserva de 50% das vagas”, explicou o ministro.
Ensino profissionalizante
Segundo Milton Ribeiro, a educação profissionalizante é prioridade na pasta a pedido do presidente Jair Bolsonaro. O ministro revelou que há uma parceria em andamento com a Alemanha, que auxiliará o Brasil na estruturação de um ensino médio profissionalizante eficaz. “O Brasil carece de bons técnicos. Pessoas de nível médio que possam atuar de maneira eficiente”, frisou Ribeiro.
Valorização de profissionais
Sobre o panorama de investimentos em educação planejado para o futuro, o ministro da Educação diz acreditar que haja a necessidade de foco na camada do ensino fundamental. Segundo Ribeiro, a alfabetização eficaz e a compreensão consolidada dos fundamentos matemáticos são características essenciais para a educação, ao contrário do foco voltado para o ensino superior.
Sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), o ministro afirmou que a possibilidade de maior controle dos recursos – por meio de solicitações de prestação de contas da Controladoria Geral da União (CGU) e do Tribunal de Contas da União (TCU) ajudarão a identificar e sanar problemas de corrupção na distribuição de verbas da educação. “Sem prestação de contas, não há dinheiro novo. Chega. O Brasil não aguenta mais tanta corrupção. O que queremos é seriedade".
A medida, por consequência, fará com que mais recursos cheguem ao destino final e criem o benefício esperado pela pasta.
Abstenção no Enem
Sobre o alto índice de abstenção do Enem 2020, Milton Ribeiro lembrou que, além da preocupação com a pandemia de covid-19, a situação emergencial de Manaus pode ter influenciado na ausência de estudantes. “Imagine os pais de uma criança, de um adolescente, que faria a prova como treineiro, sem compromisso, e ouvir o que houve em Manaus”, explicou.
O ministro da Educação afirmou ainda que haverá investimentos na melhoria do formato de aplicação das provas do Enem Digital, que deverá substituir completamente o exame em papel, já que o custo logístico das provas impressas é “astronômico”. “Esse ano, o Brasil gastou R$ 780 milhões na aplicação do Enem. É uma verdadeira fortuna em impostos. Vamos tentar reduzir sem perder qualidade”, explicou.
Escolas cívico-militares
As escolas cívico-militares, que deverão ter 200 unidades distribuídas ao redor do país até 2023, também foram elogiadas pelo ministro, que afirma que há uma grande demanda do modelo de ensino em diversos municípios do país. “Temos um orçamento que prevê cerca de 54 escolas por ano. Temos, na fila de espera, 16 estados e 200 municípios. Essas escolas afetam a comunidade e transformam os arredores. Muitos problemas que geralmente acontecem nas escolas públicas convencionais não ocorrem [nas escolas cívico-militares]”, concluiu o ministro.
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) e a corretora Genial Investimentos assinaram, nesta terça-feira (2), um protocolo de intenções para adoção, pela empresa, de uma das 132 unidades de preservação (UP) que fazem parte do programa Adote um Parque, criado pelo MMA.
A área que será adotada, denominada Dinâmica Biológica Fragmento Florestal, fica no bioma amazônico. Localizada entre os municípios de Manaus e Rio Preto da Eva (AM), a unidade de conservação tem uma área de 3,1 mil hectares. Os recursos arrecadados com a adoção – a segunda realizada no âmbito do programa - são estimados em R$ 159 mil.
“As unidades de conservação são um dos importantes pilares na região. Com isso, agora temos 130 [das 132 unidades disponíveis pela adoção pelo programa] pela frente. Espero que o exemplo que a Genial está seguindo também seja seguido por outras empresas, inclusive estrangeiras”, destacou o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.
O projeto
O programa Adote um Parque, instituído pelo Decreto nº 10.623, pretende promover a conservação, a recuperação e a melhoria das unidades de conservação federais por meio da adoção das áreas por parte de pessoas e empresas nacionais ou estrangeiras. Os recursos obtidos serão utilizados para proteção do meio ambiente, como vigilância, monitoramento, implementação de planos de manejo, recuperação de áreas degradadas e prevenção a incêndios e desmatamentos na região.