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O Ministério da Educação (MEC) criou, nessa quinta-feira (12), cinco universidades federais. Foram criadas a Universidade Federal de Jataí (UFJ), Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (Ufape), Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar) e Universidade Federal de Catalão (UFCat).

A criação se deu com a posse dos reitores das instituições. Na mesma oportunidade, o ministro Abraham Weintraub também deu posse ao novo reitor do Instituto Federal do Paraná (IFPR).

Para o ministro, a criação dessas universidades em um ano é sinal de que o Brasil está saindo da crise. “O objetivo é que [as novas universidades] se transformem em centros de excelência modernos”.

Os novos reitores empossados são:

Instituto Federal do Paraná (IFPR) – Odair Antônio Zanatta é graduado, mestre e doutor em agronomia pela Universidade Estadual de Maringá. O reitor já foi professor de biologia para o ensino médio e cursos pré-vestibulares, coordenador dos cursos de agronomia e agronegócio do Centro Universitário de Maringá e diretor-geral do IFPR no Campus Umuarama. Desde 2016, atuava como reitor “pro tempore” do IFPR. Agora, assume o mandato de fato.

Universidade Federal de Jataí (UFJ) – Américo Nunes da Silveira Neto é engenheiro-agrônomo pela Universidade Federal de Lavras, mestre e doutor em agronomia pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Já atuou como chefe da Unidade Acadêmica Especial de Ciências Agrárias na UFG. Também tem experiência em organização de grandes eventos do setor. Atualmente, é professor efetivo dos cursos de agronomia e zootecnia e diretor de regional da UFG.

Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (Ufape) – Airon Aparecido Silva de Melo é graduado, mestre e doutor em zootecnia pela Universidade Federal Rural de Pernambuco. Até assumir a reitoria, cumpria seu segundo mandato como diretor-geral e acadêmico da Universidade Federal Rural de Pernambuco.

Universidade Federal de Rondonópolis (UFR) – Analy Castilho Polizel de Souza é graduada e mestre em agronomia e doutora em genética e bioquímica, todos os títulos conquistados na Universidade Federal de Uberlândia. Atuou como coordenadora do curso de Engenharia Agrícola e Ambiental, Diretora do Instituto de Ciências Agrárias e Tecnológicas e Pró-reitora do Campus Universitário de Rondonópolis.

Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar) – Alexandro Marinho Oliveira é matemático graduado pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), mestre pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e doutor pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Hoje, é diretor eleito e professor associado da Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar).

Universidade Federal de Catalão (UFCat) – Roselma Lucchese é graduada em enfermagem e obstetrícia pela Fundação Educacional de Fernandópolis, mestre em enfermagem psiquiátrica pela Universidade de São Paulo e doutora em enfermagem pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, é professora e diretora da Regional Catalão na Universidade Federal de Goiás (UFG).

(Fonte: Agência Brasil)

O diretor da Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI) no Brasil, Raphael Callou, defendeu, nesta quarta-feira (11), que as políticas públicas na área da cultura e da educação devem ter como fundamento "evidências" e não "preferências". A entidade realiza ao longo desta quarta-feira (11), em São Paulo, o I Encontro da OEI de Políticas Públicas de Educação e Cultura para debater os dois temas, da qual participam especialistas e autoridades governamentais. A OEI é uma organização intergovernamental internacional especializada em educação, ciência e cultura.

"É um discurso importante e bastante central, porque, quando a gente começa a trabalhar com dados, fatos, avaliações e evidências, a gente consegue trazer, antes de mais nada, a defesa da importância e do valor que algumas políticas públicas oferecem", disse o representante da OEI, acrescentando que tanto a cultura como a educação contribuem para o pleno exercício da cidadania, já que tornam as pessoas "conscientes de si, de seus direitos e obrigações".

Potencial

O secretário de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, Sérgio Sá Leitão, endossou as palavras do anfitrião. Para ele, o segmento tem relação direta com "o desenvolvimento humano, econômico e social".

O secretário destacou números que mostram potencial do setor. Segundo ele, a classe artística responde por 3,9% do Produto Interno Bruto (PIB) paulista.

Conforme o levantamento apresentado, as atividades culturais chegam a movimentar, no Estado, 330 mil empregos. Em 2018, somente os musicais que entraram em cartaz tiveram um impacto de R$ 1,01 bilhão na economia do Estado.

Como exemplo da importância do setor, o secretário citou o Projeto Guri, que oferece aulas de música no contraturno escolar. Segundo Sá Leitão, os estudantes que participam da iniciativa têm uma melhora de 50% no desempenho na escola.

"O Brasil é um celeiro de economia criativa. Temos um potencial gigantesco", disse Sá Leitão.

(Fonte: Agência Brasil)

A diretora do Instituto Reúna, Kátia Smole, disse, nesta quarta-feira (11), que a implementação integral da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) vai permitir, pela primeira vez, a criação de um sistema coerente de educação no país.

Na avaliação da educadora, o ensino de qualidade homogênea compreenderia um alinhamento entre currículo, material didático, formações inicial e continuada de professores e avaliação, independentemente da esfera de gestão da escola, ou seja, se é de âmbito municipal, estadual ou federal.

"Nós não vamos ter revolução 4.0, 5.0 se os alunos não aprenderem o que é certo, na idade certa", afirmou Kátia, que participou, hoje, do 1º Encontro da OEI de Políticas Públicas de Educação e Cultura, realizado em São Paulo.

Na opinião da diretora, de nada adianta investir em ações de aceleração de aprendizagem se ainda houver distorções na assimilação de conteúdos.

"A base [BNCC] tem, para mim, um valor importante porque diz claramente, corajosamente, ainda que nós possamos ter muitas sugestões de melhoria: há uma progressão de aprendizagem. É necessário que eu passe pela escola e aprenda na escola o que é certo, na idade certa, não por sorte, não porque eu peguei um professor bom, não porque deu certo de eu estar em uma escola privilegiada, mas porque é direito. É direito. Eu posso saber mais do que está aí [previsto na BNCC], mas eu não posso saber menos", disse Katia, que foi secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, durante o governo Michel Temer.

"Por sorte, eu tive professores que fizeram a diferença. Eu não queria que dependesse da sorte", destacou.

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), aprovada pelo Brasil em 2017 para o ensino infantil e fundamental e, em 2018, para o ensino médio, define o mínimo que os estudantes devem aprender a cada etapa de ensino. A BNCC prevê ainda que, em todo o período escolar, além de capacidades acadêmicas, sejam desenvolvidas habilidades socioemocionais. A partir da Base, as redes públicas de ensino e as escolas privadas devem elaborar os currículos que serão implementados nas salas de aula. Os novos currículos estão em fase de elaboração.

Obstáculos da carreira docente

O secretário de Educação do Estado de São Paulo, Rossieli Soares, destacou a importância da valorização dos professores da rede pública de ensino.

Um dos problemas, segundo ele, é a forma como a progressão salarial da categoria está estruturada, além da remuneração inicial baixa. Para o educador, porém, a questão transcende tal aspecto, passando também pela condição de trabalho a que são submetidos, que estaria fazendo com que percam "o brilho no olhar" quanto à profissão.

Um levantamento sistematizado pelo Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede), com base nos dados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) de 2015, revelou que apenas 3,3% dos estudantes brasileiros de 15 anos querem ser professores. Se a opção for pela docência na educação básica, o percentual cai para 2,4%.

(Fonte: Agência Brasil)

Quem depende do transporte público sabe o quanto é cansativo e, muitas das vezes, entediante esperar nos terminais de Integração pela chegada do ônibus para ir para casa, após um dia de trabalho. Mas, que tal transformar essa espera em algo prazeroso? Esse é o objetivo do “Natal da Integração”, projeto realizado pelo Grupo Oito e patrocinado pela Equatorial Maranhão e pelo governo do Estado por meio da Lei de Incentivo à Cultura, que chega à sua segunda edição levando cultura e diversão de uma maneira inovadora a quem utiliza os terminais de integração de São Luís.

Nos dias 19 e 20 de dezembro, quem estiver nos terminais da Cohama, Cohab/Cohatrac, São Cristóvão e Distrito Industrial estará envolvido numa atmosfera mágica às vésperas do Natal. Diversas apresentações culturais natalinas se apresentarão nos quatro terminais simultaneamente, sempre a partir das 16h até as 19h30. Excepcionalmente neste ano, o “Natal da Integração” não ocorrerá no Terminal da Praia Grande, uma vez que o local passa por reforma.

Feliz com o sucesso da primeira edição do projeto, realizada no fim do ano passado, e com grandes expectativas para o evento de 2019, a idealizadora e produtora-executiva do “Natal da Integração”, Cássia Melo, do Grupo Oito, acredita que o público se encantará, mais uma vez, com as surpresas que as apresentações vão proporcionar. Para esta edição, os corais e os grupos instrumentais serão o carro-chefe do projeto.

“A ideia de investir nos corais e nos grupos instrumentais nas apresentações é justamente porque eles simbolizam essa época de Natal, com uma música mais clássica, mais familiar, com uma atmosfera mais tranquila que traz para o ambiente dos terminais um cenário e um clima mesmo desta época tão especial. É uma música que dá tranquilidade, paz e que, no dia a dia corrido, não são tocadas. É um momento propício para esse tipo de música”, explicou Cássia Melo.

Saindo da rotina

O grande diferencial do “Natal da Integração” é possibilitar aos quase 800 mil usuários do transporte coletivo da capital que, diariamente, passam pelos terminais de Integração, uma rotina diferente regada à música de qualidade, em apresentações que encantam e emocionam.

“O nosso intuito com o projeto é fazer deste período natalino um momento mágico para todos. Pensamos nas dificuldades comuns dos maranhenses no dia a dia, em sair da rotina para visitar os eventos tradicionais de Natal. Dessa forma, nada melhor que o espírito natalino chegar mais próximo dos 800 mil usuários diários de ônibus intermunicipais. Inclusive, o nome ‘Natal da Integração’ tem esse objetivo: integrar o público ao Natal”, disse Cássia Melo.

Para o executivo de Comunicação e Marketing da Equatorial Maranhão, Luiz Carlos Cardoso, projetos como esse reforçam o empenho da Companhia em ser uma empresa que trabalha para ser muito melhor para os seus clientes. “Por meio do ‘Natal da Integração’, levaremos música de qualidade que vai oportunizar às pessoas viverem a magia e a energia do Natal enquanto esperam pelo ônibus. Afinal, é muito mais agradável esperar com música”, conclui Luiz Carlos.

Apresentações

Serão 12 apresentações por dia, sendo três atrações em cada terminal simultaneamente. No repertório, músicas tradicionais natalinas, além de canções que trazem como tema a união, a paz e o amor, interpretadas pelo Coral da UFMA, Coral Ceuma, Coral Madrigal Santa Cecília, Coral Artecanto Emem, Grupo Cantinho do Choro, Grupo Marabras, Coral do Sesc de Idosos, Orquestra de Violões, Coral Apae, Alessandro Freitas Duo, Thiago Fernandes Duo e Neilan Violino Duo.

A programação completa estará disponível nas redes sociais do “Natal da Integração” (@nataldaintegracao). Siga o projeto no Instagram e no Facebook e fique por dentro do que vai ocorrer nos dias 19 e 20 de dezembro, nos terminais de Integração e se prepare para conhecer um pouco mais da energia do Natal.

O “Natal da Integração” é uma realização do Grupo Oito e conta com o patrocínio da Equatorial Maranhão e do governo do Estado por meio da Lei de Incentivo à Cultura. O projeto tem, ainda, o apoio das empresas de ônibus Viação Primor, Via SL, Rede 6, Consórcio Central, Consórcio Upaon-Açu além da Fribal.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

O Exame Nacional do Ensino Médio para pessoas que cumprem penas privativas de liberdade e sob medida socioeducativa (Enem PPL) vai ser aplicado nesta terça (10) e quarta-feira (11). A prova será aplicada para 41.044 participantes e conta com 1.228 instituições inscritas e homologadas.

Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 46.163 inscrições foram feitas, em 25 Estados e no Distrito Federal. São Paulo é o Estado com o maior número de inscritos, 15.832 participantes.

Para o presidente do Inep, Alexandre Lopes, o número de inscrições mostra o sucesso da parceria do Ministério da Educação (MEC) e do Inep com as secretarias estaduais de Segurança Pública, de Administração Penitenciária, de Direitos Humanos e de Educação.

Para garantir a segurança, os malotes de prova são escoltados até o local de aplicação, e o acompanhamento, durante o exame, será feito pela Polícia Federal. As unidades que firmaram adesão com o Inep são obrigadas a garantir espaço para as provas, segurança e sigilo durante a realização do exame.

Os participantes do Enem PPL que já concluíram ou concluirão o ensino médio neste ano poderão utilizar o desempenho no exame para acesso à educação superior. Já os participantes que não estejam cursando ou não concluirão o ensino médio no ano letivo de 2019 só poderão utilizar os resultados individuais para autoavaliação de conhecimentos.

O responsável pedagógico de cada unidade prisional ou socioeducativa tem a função de acompanhar todos os trâmites do exame, desde a inscrição até o resultado. Ele também deve determinar as salas de provas dos participantes; a transferência entre as unidades e excluir aqueles que tiverem sua liberdade decretada.

O responsável pedagógico terá acesso aos resultados obtidos pelos participantes, fará a inscrição, pleiteará seu acesso ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e deverá divulgar as informações sobre o exame aos participantes.

Da mesma forma que o Enem tradicional, o Enem PPL é constituído de redação e de quatro provas objetivas, cada uma com 45 questões de múltipla escolha. No primeiro dia do exame, serão aplicadas as provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, redação e ciências humanas e suas tecnologias, com cinco horas e meia de duração. No segundo dia, serão aplicadas as provas de ciências da natureza e matemática, com cinco horas de duração.

(Fonte: Agência Brasil)

Uma pesquisa realizada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado mostrou o WhatsApp como principal fonte de informação dos entrevistados: 79% disseram receber notícias sempre pela rede social.

O ambiente possui mais de 136 milhões de usuários no Brasil, sendo a plataforma mais popular com o Facebook.

Depois do WhatsApp, outras fontes foram citadas, misturando redes sociais e veículos tradicionais na lista dos locais onde os brasileiros buscam se atualizar. Apareceram canais de televisão (50%), a plataforma de vídeos YouTube (49%), o Facebook (44%), “sites” de notícias (38%), a rede social Instagram (30%) e emissoras de rádio (22%). O jornal impresso também foi citado por 8% dos participantes da sondagem e o Twitter, por 7%.

No caso da televisão, o percentual foi maior entre os mais velhos: 67% dos consultados com mais de 60 anos disseram se informar sempre por esse meio, contra 40% na faixa entre 16 a 29 anos.

Já o YouTube apareceu como mais popular entre os mais jovens. Os que afirmaram ver vídeos sempre na plataforma chegaram a 55% na faixa de 16 a 29 anos, contra 31% entre os com 60 anos ou mais.

No caso do Instagram, a diferença é ainda maior. Entre os jovens, 41% relataram buscar informações sempre na rede social. Já na faixa dos 60 anos ou mais, o índice caiu para apenas 9%.

A pesquisa também avaliou os hábitos dos entrevistados nas redes sociais. O tipo de ação mais comum foi a curtida de publicações, ato realizado sempre por 41% dos participantes da sondagem. Em seguida, vieram compartilhamento de “posts” (20%), publicar conteúdos (19%) e comentar mensagens de outros (15%).

Método

A pesquisa ouviu 2.400 pessoas com acesso à “internet” em todos os Estados e no Distrito Federal. As entrevistas foram realizadas por telefone no mês de outubro.

A amostra foi composta de modo a buscar reproduzir as proporções da população, como as de gênero, raça, região, renda e escolaridade. Segundo os autores, o nível de confiança é de 95%, com margem de erro de dois para mais ou para menos.

(Fonte: Agência Brasil)

A 6ª edição da Olimpíada de Língua Portuguesa premiou, nessa segunda-feira (9), estudantes e alunos de 12 Estados do país. Minas Gerais e Ceará foram os Estados com mais vencedores, três cada um, seguidos de São Paulo, de Pernambuco e do Pará, com dois. No total, foram distribuídos 20 prêmios. O evento é realizado pelo Ministério da Educação e pela Fundação Itaú Social.

A Olimpíada, um concurso bienal de produção de textos, é destinada a alunos matriculados em escolas públicas de todo o país. As categorias são poema, para estudantes do 5º ano do ensino fundamental, memórias literárias (6º e 7º do ensino fundamental), crônica (8º e 9º do ensino fundamental), documentário (1º e 2º ano do ensino médio) e artigo de opinião (3º ano do ensino médio).

Nessa edição, a competição escolheu como tema O Lugar Onde Vivo, como forma de valorizar a interação entre os estudantes e seus territórios. Homenageada da noite, a escritora mineira Conceição Evaristo ressaltou o papel dos professores e das escolas no desenvolvimento da literatura.

“Fiquei muito emocionada quando vi meninos e meninas tão jovens [recebendo o prêmio], porque eu comecei a escrever muito cedo. Com certeza, nós temos nas escolas, nas classes populares, grandes potências para as artes. A única coisa que falta é oportunidade. Cada jovem, cada criança, cada professor que participou da Olimpíada está fazendo alguma coisa muito importante para o nosso país, a partir dos nossos locais de vivência”, disse. “Eu tenho sempre dito que o livro sozinho não significa nada. O livro, se ele fica em uma prateleira, é barata, é traça. Quem dá sentido ao texto é quem se apropria do texto, é quem lê esse texto, é quem se comove com esse texto, e os trabalhos na escola são fundamentais para essa leitura”.

Participaram da competição 42.086 escolas de 4.876 municípios brasileiros. Os alunos inscreveram 171.035 trabalhos orientados por 85.908 professores.

(Fonte: Agência Brasil)

“A chegada desse importante braço da Caixa a Imperatriz e região vai descentralizar serviços e aproximar, ainda mais, a instituição das prefeituras, dos empresários e das pessoas. Também fortalecerá a economia e o agronegócio, que está crescendo em ritmo acelerado”. Foi com essas palavras que o deputado federal Juscelino Filho (DEM-MA) celebrou a inauguração da Superintendência Regional do banco na cidade, na última sexta-feira (6).

Além de Juscelino, participaram do evento o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, o senador Roberto Rocha (PSDB-MA), o prefeito de Imperatriz, Assis Ramos, e a superintendente do banco no Maranhão, Silvia Pelloso, além de dezenas de gestores municipais. “Essa estrutura mais próxima vai facilitar o Poder Público na realização de projetos, convênios e obras, o que vai beneficiar a população”, acrescentou o democrata.

A SR da Caixa em Imperatriz vai atender 73 municípios e coordenar 11 agências, 94 lotéricas e 16 correspondentes bancários. O trabalho será comandado por Dulce Silvério, já nomeada superintendente. A unidade se junta a outras duas inauguradas recentemente, no Nordeste, em Campina Grande (PB) e Petrolina (PE), o que também foi ressaltado pelo deputado Juscelino Filho. “O governo federal teve a sensibilidade de fechar três superintendências no Sudeste e trazê-las para nossa região, que precisa de uma atenção diferenciada”, disse.

Mais inaugurações em Imperatriz

Ainda em Imperatriz, Juscelino Filho prestigiou a reinauguração da Praça João Bispo, na Rua XV de Novembro. Totalmente reformado e modernizado com recursos do município, o espaço ganhou canteiros, meios-fios, piso em bloquetes intertravados, iluminação LED, lixeiras e acessibilidade para pessoas com deficiência física. Também participaram da solenidade parentes do homenageado, integrantes do governo local, vereadores e moradores.

O deputado destacou o trabalho realizado pelo prefeito Assis Ramos. “Essa é a 10ª nova praça entregue à população. Em três anos de governo, são quase 500 obras realizadas, o que só é possível com responsabilidade e gestão eficiente. Todos sabem da parceria que estamos construindo, ajudando nos pleitos junto ao governo federal e fortalecendo, ainda mais, Imperatriz junto ao prefeito Assis Ramos e seu grupo político”, afirmou.

(Fonte: Assessoria de comunicaççao)

O Complexo Cultural do Bumba Meu Boi do Maranhão pode receber o título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, na próxima semana. A candidatura será analisada entre os dias 10 e 12 deste mês durante a 14ª Reunião do Comitê Intergovernamental para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que ocorrerá em Bogotá, Colômbia.

O Iphan mandou o vídeo de divulgação do Complexo Cultural do Bumba Meu Boi para vários países que também terão manifestações culturais analisadas pela Unesco. “Todos são unânimes em dizer que a manifestação brasileira é extraordinária”, disse à Agência Brasil a presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Kátia Bogéa.

Segundo ela, o parecer da Unesco aponta que a manifestação cultural “é verdadeiramente uma obra de arte. Já coloca a manifestação como uma coisa surpreendente para o mundo”.

O Complexo do Bumba Meu Boi do Maranhão foi reconhecido pelo Iphan como Patrimônio Cultural do Brasil em 2011.

Kátia Bogéa explicou que a nomeação como complexo cultural foi dada porque o bumba neu boi envolve diversos aspectos. “É um auto, é teatro, é comédia, religiosidade, pagamento de promessas, é artesanato, é musicalidade, é coreografia. O próprio boi tem vários sotaques. Cada um é completamente diferente do outro. Mudam a indumentária, é realmente um complexo mesmo”, disse a presidente do Iphan.

Boi de Maracanã

Para a presidente do grupo Boi de Maracanã, Maria José Soares, a conquista do título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade da Unesco vai contribuir para que se mantenha viva a cultura do bumba meu boi, que passa de geração a geração.

Quanto mais incentivo a tradição tiver no Maranhão, mais turistas serão atraídos para assistir ao espetáculo, contribuindo para movimentar a economia local. “Movimenta a economia do Estado, gera renda, gera emprego ao redor de um título desse”, disse Maria José à Agência Brasil.

Segundo a presidente do Boi de Maracanã, a torcida vai ser grande entre as mais de mil pessoas que participam do grupo. Em todo o Estado do Maranhão, existem em torno de 600 organizações que mantêm a tradição do boi encantado ou boi preferido. “São muitos grupos e vários sotaques”.

Tradição

A tradição do boi vem desde a Antiguidade Clássica, na Grécia, chega à Península Ibérica e, depois, vem para o Brasil, onde é ressignificada. É uma manifestação cultural que reúne todas as etnias: índios, negros e brancos europeus.

Diz a lenda que um fazendeiro branco português tinha um touro preferido em sua fazenda. No local, havia ainda um vaqueiro negro cuja mulher, Catirina, estava grávida. A mulher manifesta ao marido o desejo de comer a língua do touro preferido do fazendeiro. Ela convence o marido a matar o boi e tirar sua língua. O vaqueiro satisfaz o desejo da mulher, mas, quando o patrão começa a procurar seu boi de estimação, o vaqueiro se desespera, vai para a floresta e conta o que aconteceu ao pajé. O indígena vai para a fazenda, faz uma pajelança, e o boi ressuscita. Com isso, uma grande festa é realizada na fazenda.

“O auto do boi está ligado à questão da morte e da ressurreição, de todo o ciclo da vida”, afirmou a presidente do Iphan.

Outra história ligada ao bumba meu boi diz que o rei de Portugal, Dom Sebastião, vai lutar na África e desaparece no meio do deserto, mas seu corpo não é encontrado. A lenda diz que, durante a batalha, aparece um touro negro, chamado no Maranhão de boi encantado, que abre a barriga, e o rei desaparece de dentro dela. A história é ligada a religiões de matriz africana.

“É um sincretismo religioso da Igreja Católica, dos santos juninos São Pedro, São João e São Marçal e com os espíritos das florestas dos pajés. Ou seja, é um sincretismo incrível de raça, de cultura, de elementos que se misturam e criam aquela história que é sempre representada pelo nascimento, pela morte e, depois, pela ressurreição, porque o boi morre, mas no ano seguinte sempre volta”, disse Kátia.

Para ser aprovado pela Unesco como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, o bem já tem que ser patrimônio do país que está apresentando a candidatura. Outra questão diz respeito à autenticidade e à relevância para a identidade cultural do país.

O Iphan recebeu outros pedidos de bens para Patrimônio Imaterial da Humanidade, mas não começou a instruir os processos. No momento, Kátia Bogéa prepara, para julho de 2020, a apresentação da candidatura do Sítio Roberto Burle Marx como Patrimônio Mundial Material.

Lista de bens

Caso venha a ganhar o título da Unesco, o Complexo Cultural do Bumba Meu Boi será o sexto bem brasileiro a integrar a lista internacional. Os anteriores são a Arte Kusiwa – Pintura Corporal e Arte Gráfica Wajãpi (2003), o Samba de Roda no Recôncavo Baiano (2005), o Frevo: expressão artística do Carnaval de Recife (2012), o Círio de Nossa Senhora de Nazaré (2013) e a Roda de Capoeira (2014).

De acordo com o Iphan, a seleção de um bem cultural registrado para a Lista Representativa do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade deve obedecer aos seguintes critérios: o bem cultural é importante para o estabelecimento ou para o fortalecimento do diálogo entre os vários contextos culturais existentes no mundo; é representativo dos processos culturais constitutivos da sociedade brasileira e das várias situações sociais, ambientais e geopolíticas existentes no país; a candidatura do bem cultural contribui para reforçar a imagem culturalmente diversificada do Brasil no exterior; e o bem cultural transcende sua base social originária e possui, atualmente, significado para amplas parcelas da população brasileira.

(Fonte: Agência Brasil)

Neste domingo, veremos casos em que a crase é impossível. É do tipo “não perca tempo”.

Dicas gramaticais
Crase proibida

1. Antes de masculino:
Gostava de andar A CAVALO.
Viajou A SERVIÇO.
Vendeu tudo A PRAZO.
Comprou um fogão A GÁS.

2. Antes de verbo:
Começou A REAGIR.
Estamos dispostos A COLABORAR.
A lei entra em vigor A PARTIR de hoje.

3. A (singular) + palavra no plural:
Referia-se A CIDADES do interior.
Não me refiro A MULHERES, e sim A CRIANÇAS.
Presto favores A PESSOAS dignas.
O capital da empresa pertence A ENTIDADES governamentais.

4. Antes de artigo indefinido (= uma):
O infrator ficará sujeito A UMA multa a ser definida.
Ofereceu o prêmio A UMA funcionária dedicada.

5. Antes de pronome indefinido ou palavra por ele modificada:
Entregou o livro A ALGUÉM.
Isto é útil A QUALQUER pessoa.
Não irei A FESTA alguma.

6. Antes de pronome demonstrativo (= esta, essa, isto, isso):
Estamos atentos A ESSA tendência.
Ofereceu o prêmio A ESTA aluna.

7. Antes de pronome pessoal:
Dedicou a canção A MIM.
Entregou A ELA tudo que pediu.
Elas feriram A SI mesmas.

8. Antes de pronomes de tratamento:
Dei a carta A SUA EXCELÊNCIA.
Ele disse A VOSSA SENHORIA que não viria.
Contei tudo A D. Francisca.

Exceções: SENHORA, SENHORIA, DOUTORA e MADAME.
Transmiti o recado À SENHORA Eva.
Entreguei o livro À DOUTORA Márcia.

9. Antes de QUEM e CUJA(S), CUJO(S):
Isto convém A QUEM trai.
É a autora A CUJA peça me referi.

10. Entre palavras repetidas:
Ficaram CARA A CARA.
O líquido cai GOTA A GOTA.
Venceu de PONTA A PONTA.

11. Antes de TERRA antônimo de bordo:
Mandou o marinheiro A TERRA.
Depois de tantos dias no mar, chegamos A TERRA.

Observação: qualquer outra TERRA (inclusive o planeta Terra) admite crase.
Depois de tantos dias no mar, chegamos À TERRA procurada.
Vou À TERRA dos meus avós.
O astronauta voltou À TERRA.

12. Antes de CASA = lar, sua própria casa:
Vou A CASA.
Ele ainda não retornou A CASA desde aquele dia.

Observação: qualquer outra CASA admite crase.
Vou À CASA dos meus pais.
Ele ainda não retornou À CASA dele.

Teste da semana
Que opção completa, corretamente, a frase abaixo?
"Ele foi __________ perante o __________".
(a) incriminado – meritíssimo;
(b) incriminado – meretíssimo;
(c) encriminado – meretíssimo;
(d) encriminado – meritíssimo.

Resposta do teste:
Letra (a). Atribuir um crime a alguém é INCRIMINAR, com "i". E o tratamento dado aos juízes é MERITÍSSIMO, porque vem de MÉRITO, que também se escreve com "i".