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Alunos da rede municipal de educação de Salvador, com média de 10 anos de idade, parecem gente grande ao interagir com microfones, estúdio de gravação e demais ícones do universo da radiodifusão. Tudo por conta do projeto Rádio Educação, coordenado pela jornalista Cristiele França dos Santos. A iniciativa, que tem ajudado os estudantes a desenvolver leitura, escrita e oralidade, foi o assunto do programa “Trilhas da Educação”, produzido e transmitido pela Rádio MEC, em edição que foi ao ar nessa sexta-feira (8).

Tudo começou em 2018, quando Cristiele França recebeu as primeiras turmas para a Oficina Introdutória de Técnicas de Radiofonia, oferecida, gratuitamente, aos estudantes, como atividade de contraturno das aulas na escola. O projeto funciona no Complexo Educacional Subúrbio 360, mantido pela Prefeitura de Salvador, e recebe alunos do ensino fundamental de toda a rede, com um estúdio profissional e equipamentos modernos. A intenção, segundo Cristiele, é aproximar os estudantes do processo de radiodifusão, que mantém no ar um programa de rádio cuja programação envolve música, cultura e educação.

Cristiele conta como o projeto funciona: “Na rádio, além da questão dos assuntos da sala de aula, eu também dou o conteúdo de rádio. Falo um pouquinho sobre teoria de rádio, como surgiu, como chegou ao Brasil, como chegou à Bahia. Dou exemplos de programas, de radionovela. A diferença entre o rádio noticioso e o rádio musical”, explica. “No final, fazemos uma entrevista com uma personalidade, um professor que se destacou na rede municipal, para que eles possam conhecer um pouco mais esse professor. E gravamos também uma radionovela, e eles fazem a locução musical”.

Toda a produção dos alunos vai ao ar na Rádio Educação, que funciona 24 horas por dia na “internet”. Além das entrevistas, radionovelas e música, há quadros educativos com dicas de português e matemática, além de um que destaca a história de personagens do bairro.

Desenvolvimento

O trabalho com os alunos dura dois meses e cada um recebe o certificado no fim. No entanto, a empolgação é tanta que muitos acabam continuando, mesmo depois da conclusão do curso. “Eu tenho crianças aqui que fizeram oficina comigo da primeira turma. Após a conclusão, a gente tem que dar lugar para outras crianças, mas eles me pedem para ser aluno-ouvinte. É bom porque acaba incentivando muito o desenvolvimento deles, a oratória, eles passam a ter mais gosto pela leitura, têm uma maior preocupação na forma como vão ler o conteúdo, até mesmo em sala de aula, nas atividades. Os próprios professores relataram que o projeto os ajuda muito a ter esse olhar mais criterioso na leitura”, destaca Cristiele.

Futuro

A pequena Bianca de Jesus, de 10 anos, está no quinto ano da escola Graciliano Ramos. Ela é um bom exemplo dos estudantes que se apaixonaram pelo rádio e já sonham em ser profissionais da área. Ela lembra como as atividades na oficina a ajudaram em sala de aula. “Eu lia um pouco gaguejando. Melhorei minha leitura, palavras que eu não sabia escrever, falar, eu aprendi. Aprendi a falar um pouco rápido e eu gostei muito”, relata Bianca, que se encantou com as técnicas de produção de radionovelas. “Eu gostava de gravar e de criar. A gente gravava porque se errasse ia ter como consertar. Então, primeiro gravava para depois colocar no ar”.

Formação

A rádio também funciona como um veículo de comunicação para toda a rede municipal de ensino, por meio da divulgação de eventos e conteúdo pedagógico. Mas,, para Cristiele, a maior realização desse trabalho é poder desenvolver as potencialidades dos estudantes e ajudá-los na formação cidadã.

“Além do prazer de conhecer o funcionamento de uma rádio, de ter essa vivência com os microfones e equipamentos, que os deixa superanimados, também ajuda muito na leitura e no aprendizado”, aponta Cristiele. “Por exemplo, a questão da consciência negra, do ‘bullying’, tudo isso tentamos trazer para os programas, as coisinhas que a gente grava aqui na rádio”.

(Fonte: Agência Brasil)

O grupo Pombas Urbanas estreia, hoje (9), o primeiro espetáculo da companhia teatral com uma equipe só de mulheres. Fundado em 1989, o grupo tem sede desde 2004, na Cidade Tiradentes, no extremo leste paulistano, onde tem um intenso trabalho com a comunidade. A montagem “Vulcânicas” faz uma relação entre as situações de opressão e violência sofridas pelas mulheres na Idade Média e o contexto brasileiro atual.

A relação entre períodos tão distantes temporalmente foi feita a partir da leitura do livro “Calibã e a Bruxa”, da escritora italiana Silvia Federici. “Então, a gente vai entender toda a questão da Idade Média, da caça às bruxas e, ao mesmo tempo, entendendo com as mulheres foram criminalizadas de uma forma bastante intencional. E como essa história da Idade Média se repete nos dias atuais, é uma história atemporal”, destaca uma das três atrizes que compõe o elenco, Cinthia Arruda.

As violências desse período se relacionam, segundo ela, com as sofridas pelas mulheres no tempo atual. “Os ataques diretos às mulheres, os dados atuais do feminicídio no Brasil”, exemplifica. Nesse contexto, a mulher vulcânica é a que explode contra as opressões que lhe são impostas.

O espetáculo foi construído a partir de relatos de pessoas e observações do grupo, que foram sendo transformados em improvisações dentro do processo de pesquisa. O resultado é uma peça que mescla a narração direta e a interpretação de papéis. “A gente tem uma linguagem onde, por vezes, são as atrizes narradoras, por outras, são as personagens que têm o fio condutor da história, que vão para esse tempo mais medieval. Tem essa troca de linguagens entre a narração e a fábula”, detalha Cinthia Arruda.

As atrizes também compuseram uma trilha sonora que é interpretada por elas ao vivo no palco. Em alguns momentos, até as luzes ganham protagonismo em cena. “O gesto da iluminação que é de se iluminar, uma mulher ilumina a outra”, conta Cinthia.

Apresentações

A primeira apresentação é hoje, às 21h, no Galpão do Folias, na Santa Cecília, centro paulistano. O local recebe ainda o segundo dia de espetáculo, às 20h de domingo. Na segunda-feira (11), a encenação será no mesmo horário (20h) no Teatro Bruta Flor na Rua Augusta (região central). A última apresentação é na sede do Pombas Urbanas, na sexta-feira (15), às 20h. O público paga quanto puder.

(Fonte: Agência Brasil)

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O Theatro Municipal do Rio de Janeiro iniciou, como parte das comemorações de seus 110 anos, a entrega para o público 8 mil documentos digitalizados em seu “site”, que retratam espetáculos realizados desde a inauguração, em 1909. Os 110 anos do museu serão completados em 14 de julho.

No acervo, é possível encontrar programas de apresentações, fotos e matérias de jornais. A chefe do Centro de Documentação (Cedoc) do Theatro Municipal, Fátima Gonçalves, disse à Agência Brasil que o trabalho, de quatro anos, envolveu equipe do próprio teatro. “Estamos entregando 8 mil documentos na íntegra, e a gente espera que o restante [do acervo] venha para o público muito antes do previsto”. A documentação disponível corresponde aos primeiros 50 anos de atividades.

Segundo o presidente do teatro, Aldo Mussi, a digitalização dos 60 anos restantes já foi iniciada.

Fátima Gonçalves destacou que, entre os documentos digitalizados, está o de inauguração do teatro, no dia 14 de setembro de 1909; a peça “Mambembe”, com Fernanda Montenegro e Sérgio Britto; da Companhia de Teatro dos 7, comemorativo ao cinquentenário; a apresentação da peça “Dom João Tenório”, que teve figurinos e cenários assinados por Salvador Dalí, em dezembro de 1959.

Bidu Sayão e Nelson Rodrigues

Da vasta lista, constam também a primeira apresentação completa do balé Lago dos Cisnes para a América Latina, em 1959; a estreia da cantora lírica Bidu Sayão em “O Barbeiro de Sevilha”, em julho de 1926, quando ela integrava a Companhia Italiana do Teatro Constanzi; a estreia da peça “Vestido de Noiva”, de Nelson Rodrigues, em dezembro de 1943, considerada “um divisor de águas em relação à discussão de uma nova moralidade e dos temas tabus na sociedade da época”; a primeira audição mundial da ópera “Izaht”, de Villa-Lobos, em 1958; e a apresentação da ópera “Orfeu da Conceição”, de Vinicius de Moraes, com música de Tom Jobim e cenário de Oscar Niemeyer, em 1956.

A gente tem muita coisa para rememorar”, afirmou a chefe do Cedoc, citando o recital do compositor e pianista russo Igor Stravinsky, em 1936, e a apresentação do também compositor clássico Richard Strauss, em 1922.

Fátima Gonçalves relembra que, de 1909 a 1959, o Theatro Municipal era considerado a principal instituição de cultura do antigo Distrito Federal. “Tudo que era nome famoso, tudo que era moda, se apresentava aqui”. Um exemplo foi a cantora lírica grega Maria Callas, que se apresentou em setembro de 1951. “A gente teve toda essa efervescência dentro do Theatro Municipal e, agora, o público vai poder se deliciar com essa história toda".

Para fazer a consulta, o interessado deve acessar a página, buscar a opção Centro de Documentação e clicar em Acesso à Pesquisa. Na nova janela, é preciso entrar em Acesse o acervo “on-line” e, em seguida, na outra janela, clicar na caixa Museu, FTM – Centro de Documentação do Theatro Municipal.

(Fonte: Agência Brasil)

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O deputado federal Juscelino Filho (DEM) marcou presença na solenidade de entrega de oito ônibus escolares realizada na manhã desta sexta-feira (8/2), no auditório do Palácio dos Leões, em São Luís. Os veículos, adquiridos com recursos próprios do governo do Estado, por meio da adesão à Ata de Preços do Programa Caminhos da Escola, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), irão beneficiar mais de 8 mil estudantes de sete municípios do Maranhão. Dessas cidades agraciadas com os ônibus, três possuem grande atuação do deputado democrata: Bernardo do Mearim, Igarapé Grande e Santo Antônio dos Lopes.

Ao entregar as chaves dos veículos aos prefeitos e representantes dessas três localidades, Juscelino Filho reafirmou seu compromisso com a educação no Maranhão. O parlamentar tem atuado junto ao governo do Estado e federal para conseguir recursos e investimentos para a população maranhense.

“O governo do Maranhão está de parabéns em investir em educação. Eu fico feliz em poder ter contribuído para que Bernardo do Mearim, Igarapé Grande e Santo Antônio dos Lopes conseguissem mais um ônibus escolar para atender seus estudantes. Por isso, continuarei trabalhando muito para conseguir mais benefícios para o nosso povo”, disse Juscelino Filho.

No mês passado, o presidente estadual do Democratas no Maranhão já havia entregue ônibus escolares para os municípios de Alto Parnaíba e Feira Nova do Maranhão. Desta vez, além das cidades Bernardo do Mearim, Igarapé Grande e Santo Antônio dos Lopes, o governo estadual também entregou veículos para Aldeias Altas, Campestre, Açailândia, Alto Alegre do Pindaré.

Um ônibus também foi destinado, exclusivamente, para o Centro de Ensino João Mohana, que atende alunos da rede pública estadual com Deficiência Intelectual e Transtorno do Espectro Autista (TEA), em São Luís.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

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Presidente estadual do Democratas no Maranhão, o deputado federal Juscelino Filho (DEM-MA) se reuniu com todos os cinco parlamentares que compõem a bancada do DEM na Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema). O encontro foi um passo importante da legenda visando traçar objetivos para 2019 e, consequentemente, para as eleições municipais de 2020.

A reunião ocorreu no gabinete da deputada Andreia Rezende, 1ª secretária da Casa Legislativa, e também contou com a presença dos deputados estaduais Daniella Tema (4ª secretária), Neto Evangelista, Antônio Pereira e Paulo Neto. Para o presidente estadual do DEM, o encontro foi considerado bastante positivo.

“Vim aqui reunir com nossa bancada, na Assembleia Legislativa, para começar a traçar os próximos passos do Democratas no Estado. Tenho certeza de que teremos candidatos em mais de dezenas de municípios em todo o Maranhão. Vamos reorganizar essa questão para o pleito municipal de 2020”, pontuou Juscelino Filho.

O deputado federal afirmou, ainda, que o fortalecimento do DEM no país se refletirá também no Maranhão. Para Juscelino Filho, o partido vai entrar com muita força nas disputas municipais de 2020, em especial na eleição da Prefeitura de São Luís.

“A capital é um dos focos do partido. Temos bons nomes nos quadros do DEM dispostos a entrar na disputa da nossa capital. Em abril, vamos ter a Convenção Nacional em Brasília na qual acredito que o presidente do DEM, ACM Neto, vai ser reconduzido ao cargo. E, após essa Convenção Nacional, pretendemos fazer a Convenção Estadual do nosso partido. Iremos continuar esse trabalho à frente do partido para buscar fortalecer o DEM ainda mais aqui no Maranhão”, disse o democrata.

DEM na Assembleia

Nessa atual legislatura, o Democratas possui a terceira maior bancada da Assembleia Legislativa com cinco deputados eleitos: Andreia Rezende, Daniella Tema, Neto Evangelista, Antônio Pereira e Paulo Neto. Para o deputado federal Juscelino Filho, o DEM começou com o pé direito na Alema ao possuir duas deputadas como integrantes da Mesa Diretora da Casa.

“Quero também cumprimentar todos os parlamentares dessa Casa que estão aqui nesta semana iniciando uma nova legislatura e desejar boa sorte a eles e à nova mesa diretora da Casa. O Democratas, aqui na Assembleia, começou com o pé direito com duas representantes mulheres na Mesa da Assembleia: a 1ª secretária, deputada Andreia Rezende, e a 4ª secretária, deputada Daniella Tema”, concluiu.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

A partir de hoje (7), as instituições públicas de ensino vão convocar os candidatos em lista de espera para preencher as vagas que não foram ocupadas na chamada regular do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

Cabe, agora, aos candidatos inscritos acompanhar as convocações nas próprias instituições. Os estudantes que não foram aprovados em nenhuma das opções de curso tiveram até o último dia 5 para aderir à lista.

Os candidatos puderam escolher entrar na lista de espera para a primeira ou para a segunda opção feita na hora da inscrição.

A partir desta edição do Sisu, os estudantes selecionados em qualquer uma das duas opções não puderam participar da lista de espera. Até o ano passado, os selecionados na segunda podiam ainda participar e ter a chance de ser escolhido na primeira opção.

Ao todo, o Sisu oferece, nesta edição, 235.461 vagas em 129 instituições públicas de todo o país. Puderam se inscrever no programa os estudantes que fizeram o Enem 2018 e obtiveram nota acima de zero na prova de redação. Segundo o MEC, mais de 1,8 milhão de candidatos se inscreveram.

(Fonte: Agência Brasil)

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Começam hoje (7) e vão até o dia 14 deste mês as inscrições para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). As inscrições são feitas pela “internet”, no “site” do programa. Ao todo, serão ofertadas 100 mil vagas na modalidade juro zero e 450 mil na modalidade P-Fies.

Podem participar os estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a partir da edição de 2010, e obtiveram nota média nas provas igual ou superior a 450. Além disso, não podem ter zerado a redação.

Na hora da inscrição, é possível escolher até três opções de curso entre aqueles com vagas disponíveis dentro do grupo de preferência, que, também, é escolhido pelo estudante de acordo com o seu perfil e interesse.

Modalidades

O Fies oferece duas modalidades. A primeira é financiamento a juro zero para os estudantes que tiverem renda “per capita” mensal familiar de até três salários mínimos. Nessa modalidade, o aluno começará a pagar as prestações respeitando o seu limite de renda.

A segunda é a denominada P-Fies, destinada aos estudantes com renda “per capita” mensal familiar de até cinco salários mínimos. A modalidade funciona com recursos dos fundos constitucionais e de Desenvolvimento e com recursos dos bancos privados participantes.

Os bolsistas parciais do Programa Universidade para Todos (ProUni), ou seja, aqueles que têm bolsa de 50% da mensalidade, poderão participar do processo seletivo do Fies e financiar a parte da mensalidade não coberta pela bolsa.

Cronograma

O Fies oferece financiamento para cobrir os custos das mensalidades de instituições privadas de ensino superior. Na página do programa, está disponível uma sessão de perguntas e respostas para tirar dúvidas, entre elas, como será feito o pagamento do financiamento, quais as taxas que serão cobradas e os benefícios concedidos.

O resultado da pré-seleção referente ao processo seletivo do primeiro semestre de 2019 para as modalidade Fies e P-Fies será divulgado no dia 25 de fevereiro.

Os candidatos pré-selecionados na modalidade Fies deverão acessar o FiesSeleção e complementar a inscrição para contratação do financiamento no sistema, no período de 26 de fevereiro a 7 de março. A pré-seleção dos participantes da lista de espera será de 27 de fevereiro a 10 de abril.

(Fonte: Agência Brasil)

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O resultado da primeira chamada do Programa Universidade para Todos (ProUni) será divulgado hoje (6), na “internet". Aqueles que forem pré-selecionados terão desta quarta-feira até o dia 14 para fazer a matrícula.

Os estudantes devem comparecer às instituições com os documentos que comprovam as informações prestadas na ficha de inscrição. Cabe aos candidatos verificar os horários e o local de comparecimento para a aferição das informações. A lista da documentação necessária está disponível na “internet”.

Algumas instituições podem exigir dos candidatos aprovados que façam uma prova. Os estudantes devem verificar, no momento da inscrição, se a instituição vai aplicar processo seletivo próprio. As instituições que optarem por processo próprio devem explicar, formalmente, aos estudantes, no prazo máximo de 24 horas da divulgação dos resultados das chamadas, a natureza e os critérios de aprovação.

O registro da aprovação ou reprovação dos candidatos no Sistema Informatizado do ProUni e a emissão dos respectivos termos de Concessão de Bolsa ou termos de Reprovação pelas instituições de ensino serão feitos entre os dias 6 e 18 de fevereiro para os selecionados na primeira chamada. Caso o estudante não compareça no prazo estipulado, ele será reprovado.

Aqueles que não forem selecionados na primeira chamada poderão ainda ser aprovados na segunda, que será divulgada no dia 20 de fevereiro. Haverá, também, uma terceira chance. Quem não for escolhido, pode integrar a lista de espera nos dias 7 e 8 de março.

Inscrições

Ao todo, 946.979 candidatos se inscreveram na primeira edição do ProUni deste ano, de acordo com o Ministério da Educação. Como cada candidato podia escolher até duas opções de curso, o número de inscrições chegou a 1.820.446.

Nesta edição, são ofertadas 243.888 bolsas de estudo em 1.239 instituições particulares de ensino. Do total de bolsas, 116.813 são integrais e 127.075, parciais, de 50% do valor das mensalidades.

O ProUni concede bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições privadas de educação superior. Em contrapartida, o programa oferece isenção de tributos às instituições que aderem ao programa.

Os estudantes selecionados podem pleitear ainda Bolsa Permanência, para ajudar nos custos dos estudos, e podem, também, usar o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para garantir parte da mensalidade não coberta pela bolsa do programa.

(Fonte: Agência Brasil)

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As palavras dos pioneiros do cordel impresso no Brasil e de muitos de seus sucessores farão parte de um acervo digitalizado na Fundação Casa de Rui Barbosa, instituição federal que guarda uma das mais importantes coleções do gênero literário no país.

O projeto está em fase inicial e vai abranger 7 mil das 9 mil obras da Casa de Ruy Barbosa, que ainda não estão digitalizadas. As outras 2 mil já ganharam versão digital.

O processo deve durar todo o ano de 2019, e a publicação “on-line” para o público vai depender da aprovação de cada cordelista ou de sua família. No caso das obras que já estão em domínio público, a disponibilização na “internet” já está garantida.

O acervo da fundação é muito procurado por pesquisadores por conter obras do início do século XX, quando o cordel ganhou suas primeiras versões impressas com autores como o paulista Leandro Gomes de Barros, chamado de "príncipe dos poetas" por Carlos Drummond de Andrade, e o paraibano Francisco Chagas Batista, que, em 1905, contou a vida do cangaceiro Antônio Silvino em oito páginas que começam com a seguinte apresentação:

"Ao público vou contar
A história de minha vida
Os crimes que commetti,
Como me fiz homicida,
E porque julgo min'halma
Eternamente perdida".

O trabalho é coordenado pela diretora do Centro de Memória e Informação da Casa de Rui Barbosa, Ana Lígia Medeiros, que conta que a coleção começou a se formar quando Sebastião Nunes Batista, filho de Francisco Chagas Batista, doou seu acervo particular para a fundação. Além de servidor da Casa de Rui Barbosa, Sebastião também era poeta e organizou uma antologia da literatura de cordel.

A coleção de cordéis raros doada por Sebastião foi crescendo com outras doações de intelectuais, artistas e pesquisadores. "Se não forem organizadas por uma instituição, essas obras acabam se perdendo porque o material é delicado", pondera Ana Lígia, que acredita ser impossível ter um acervo de toda a produção brasileira de cordel, porque muitos exemplares acabam se perdendo na casa dos leitores ou dos próprios cordelistas. "A digitalização tem um papel de preservar a memória".

Com o acervo digitalizado e disponível na “internet”, a diretora acredita que estudiosos de todo o país poderão enriquecer suas pesquisas sobre o tema, e professores poderão usar o cordel como material paradidático com mais facilidade.

"Desde o começo, o cordel tem uma função de comunicar rapidamente e com uma visão bastante peculiar os acontecimentos atuais. É um registro de costumes", afirma ela, que acrescenta: "Ele tem uma linguagem acessível e existe uma possibilidade de utilização como material paradidático até no ensino fundamental. E, assim, a gente preserva a própria cultura do país".

Ana Lígia diz que temas como a natureza, o amor e atualidades de cada época e região estão registradas na história do cordel, que, em linguagem popular, constrói belos versos como os de "O mal e o sofrimento", de Leandro Gomes de Barros:

"Por que existem uns felizes
E outros que sofrem tanto?
Nascemos do mesmo jeito,
Moramos no mesmo canto.
Quem foi temperar o choro
E acabou salgando o pranto?”

(Fonte: Agência Brasil)

O trabalho de artistas como Carlos Vegara, Beatriz Milhazes e Artur Bispo do Rosário fazem parte da programação do projeto Arte Sesc em 2019, que terá exposições em todas as regiões do país. Todas as exposições são gratuitas e percorrem centros culturais do Serviço Social do Comércio.

No próximo dia 7, a mostra “Carlos Vergara viajante – Experiências de São Miguel das Missões” conta, em Santa Catarina, por meio de filmes, pinturas, monotipias e montagens fotográficas, o trabalho do artista após uma visita às ruínas do povoado gaúcho que recebeu uma missão jesuíta no século XVII. Antes de chegar a Santa Catarina, a exposição já passou por 12 Estados.

Também em fevereiro, a exposição “Beatriz Milhazes: um itinerário gráfico” estreia em Porto Alegre, em 18 de fevereiro, no Centro Cultural da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Serão expostas nove serigrafias feitas entre 1996 e 2003 e um livro da artista intitulado “Meu Bem” (2008). Entre 5 de abril e 27 de maio, a exposição passa pelo Sesc Lageado e, em junho, pelo Sesc Santa Maria. De julho a dezembro, as obras passam por Londrina e Pato Branco, no Paraná.

A arte contemporânea do sergipano Arthur Bispo do Rosário será tema da exposição educativa “Grande Veleiro – ativação da obra de Arthur Bispo do Rosário” em dois circuitos que percorrerão a Região Norte e o Ceará. No Nordeste, o circuito passa pelas cidades de Juazeiro do Norte, entre 1º de março e 17 de maio, Crato, de 3 de junho a 16 de agosto, e Fortaleza, entre 2 de setembro e 29 de novembro. Já no Norte, as obras serão expostas em Rondônia, no Tocantins e Maranhão, entre os meses de abril e novembro.

Boa Vista receberá entre 4 abril e o fim de maio a exposição "Carybé ilustra Jorge Amado", com 30 serigrafias do artista argentino criadas em aquarela para ilustrar a abertura da minissérie especial "O compadre de Ogum de Jorge Amado". Entre agosto e novembro, a exposição chega a Salvador.

No segundo semestre, a capital acreana, Rio Branco, recebe os trabalhos “Só Lâmina”, “Luz Negra” e “Carolina”, de Nuno Ramos, que se relaciona com a poesia de João Cabral de Melo Neto, autor de obras consagradas como “Morte e Vida Severina”.

As relações entre literatura e imagem, paisagem e escrita e construção em palavras são discutidas na exposição “Rosana Ricalde – Palavras Compartilhadas”, que vai percorrer cidades do Rio de Janeiro em 2019.

Em Goiás, a exposição "Claudio Tozzi - Canteiros de Obras" explora trabalhos que refletem os protestos de estudantes contra a ditadura militar e retratam avanços conquistados pelas mulheres na sociedade.

(Fonte: Agência Brasil)