Skip to content

Os estudantes que não foram aprovados em nenhuma das opções de curso pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) podem, a partir de hoje (29), integrar a lista de espera do programa. O prazo para que isso seja feito vai até o dia 5 de fevereiro.

A adesão pode ser feita na página do Sisu. Os candidatos podem escolher entrar na lista de espera para a primeira ou para a segunda opção de curso feita na hora da inscrição.

Os alunos na lista serão convocados pelas próprias instituições de ensino a partir do dia 7 de fevereiro.

A partir desta edição do Sisu, os estudantes que foram selecionados em qualquer uma das duas opções não poderão participar da lista de espera. Até o ano passado, aqueles que eram selecionados na segunda podiam ainda participar da lista e ter a chance de ser escolhido na primeira opção.

O resultado do Sisu está disponível desde ontem (28). Aqueles que foram selecionados devem fazer a matrícula nas instituições de ensino, no período de 30 de janeiro a 4 de fevereiro.

Os estudantes devem ficar atentos aos dias, horários e locais de atendimento definidos pela instituição em seu edital próprio.

Ao todo, o Sisu oferece, nesta edição, 235.461 vagas em 129 instituições públicas de todo o país. Puderam se inscrever no programa os estudantes que fizeram o Enem 2018 e obtiveram nota acima de zero na prova de redação. Segundo o MEC, mais de 1,8 milhão de candidatos se inscreveram.

(Fonte: Agência Brasil)

Detentor do maior sistema fluvial do mundo e da mais expressiva variedade de anfíbios e primatas, o Brasil contabiliza, atualmente, 1.173 espécies da fauna com sua perpetuidade sob risco. Outras 318, embora não estejam prestes a desaparecer, também têm a existência ameaçada.

A informação está no “Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção 2018”, resultado de um estudo que contou com a participação de 1.270 pesquisadores e que foi divulgado, na última sexta-feira (25), pelo Instituto de Conservação da Biodiversidade Chico Mendes (ICMBio).

Diferindo do mais antigo levantamento nacional já registrado, realizado em 1968 pelo então órgão ambiental competente, o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF), o livro aborda, de forma inédita, o risco de extinção da vida animal no Brasil, uma vez que abrange todos os vertebrados que existem no país. . Se considerada somente essa parcela, o total de espécies chega a quase 9 mil.

Com 4.200 páginas, a nova edição da lista oficial de animais sob risco de extinção dá continuidade a relatórios produzidos em 2003, 2004, 2005 e 2008. Os números vigentes revisam as listas publicadas pelo Ministério do Meio Ambiente no fim de 2014, conforme as portarias nº 444 e 445 da pasta, e o “Livro Vermelho 2008”. Além disso, atualiza algumas das nomenclaturas de espécies anteriormente empregadas nesses documentos.

Ao comparar dados do livro de 2008 com a edição mais nova, é possível notar que 716 espécies animais do território brasileiro entraram para a lista daquelas consideradas sob ameaça de extinção, enquanto 170 deixaram de integrá-la.

Conforme o ICMBio, ao longo de todos esses anos, a quantidade de espécies ameaçadas só cresceu. Da lista da década de 1960, por exemplo, constavam 44 espécies nessa condição, incluindo mamíferos, aves e répteis, e ainda 13 da flora brasileira. Desse total, 30 ainda são hoje mencionadas, por merecer alerta.

Para a elaboração do “Livro Vermelho 2018”, os pesquisadores tiveram como escopo o exame de 12.254 táxons (unidades de classificação de seres vivos), dos quais 226 (1,8%) foram incluídos na categoria Não Aplicável (NA) para a avaliação, por não pertencer de fato à fauna local. "A maioria dessas espécies é de aves, peixes marinhos ou mamíferos marinhos, muitas com comportamento migratório, ampla distribuição fora do Brasil e ocorrendo apenas ocasionalmente em território brasileiro", explica a autarquia.

Outra evidenciação importante é que a Mata Atlântica é o bioma que apresenta maior número de espécies ameaçadas, tanto em números absolutos quanto em proporcionais à riqueza dos biomas. Do total de espécies ameaçadas do Brasil, 50,5% se encontram na região, sendo que 38,5% são próprias desse bioma.

Do total de táxons ameaçados de extinção, 1.013 (86%) são continentais – que se opõem, na divisão dos pesquisadores, aos marinhos –, sendo que 662 ocorrem em ambientes terrestres e 351 em água doce.

Nova metodologia

O analista ambiental Marcelo Marcelino de Oliveira, que comandou a Direção de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade do ICMBio no momento em que o levantamento era feito, destacou, em entrevista à Agência Brasil, a relevância da obra lançada, argumentando que consiste em um aprofundamento das inventariações que a precederam. "O aumento do número de espécies ameaçadas reflete a envergadura da pesquisa, que foi maior. Em 2014, eram 1.400 espécies, que passaram para um número quase dez vezes maior. Agora, são mais de 12 mil", afirmou.

Na opinião do biólogo, é exatamente a isso que se pode creditar a variação na quantidade de espécies ameaçadas, observada de 2008 para 2018. Ele acrescenta que a mudança no sistema metodológico propiciou maior exatidão nos resultados, que, em alguns casos, significou a remoção de espécies da lista das que devem ser acompanhadas com atenção. "Usamos critérios aplicados em vários países, como perda de qualidade de “habitat”. Critérios consagrados."

Uma das supressões ocorreu com uma espécie de guariba. De acordo com Oliveira, o primata havia sido incluído na lista de táxons ameaçados, mas foi retirado dela após reavaliação.

Os pesquisadores, segundo ele, constataram que o animal não ficava mais concentrado em um único só lugar, estando, na verdade, presente também em outros pontos geográficos, o que fazia com que não se encaixasse mais no critério de população reduzida. "Com um novo estudo, descobriu-se que ele também existe no Ceará e no Maranhão, o que mostrou que não estava em uma situação tão crítica", afirma.

"Há um grande aporte de espécies entrando na lista e um aporte significativo de espécies saindo também", observou.

Na abertura do livro de 2008, a Fundação Biodiversitas, que ficou responsável pela coordenação do trabalho naquela fase, ressaltou ter utilizado arcabouço científico que desenvolveu em 1997 e que era "geralmente aceito por todos que trabalham sobre esse assunto no Brasil".

Conservação

No livro, o ICMBio lembra que as unidades de conservação (UC) são o instrumento de proteção do “habitat” mais utilizado no país, hoje em dia. "Ao final de 2017, o Brasil tinha um total de 1.544.833 quilômetros quadrados de áreas protegidas, ou 2.029 unidades de conservação em todo o país, 325 delas geridas pelo Instituto Chico Mendes. Das espécies ameaçadas de extinção, 732 têm ocorrência registrada em unidades de conservação, das categorias previstas no Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Snuc). Incluem, por exemplo, os registros de espécies que ocorrem apenas ocasionalmente nas UC, como espécies marinhas que fazem grandes deslocamentos, como os cetáceos e alguns elasmosbrânquios", escreve a autarquia em trecho do livro.

"Para 429 táxons não há registro em unidades de conservação, embora 29 deles tenham ocorrência provável. Os peixes continentais são o grupo com o maior número de espécies sem registro em UC e também o grupo com o maior número de espécies que sabidamente não ocorrem em UC", completou.

O ICMBio lembra ainda que, apesar do papel que vêm desempenhando as unidades de conservação, a preservação da biodiversidade não pode delas depender, sendo necessário desenvolver "uma matriz de conservação". O instituto aponta as atividades feitas no âmbito dos planos de Ação Nacional para a Conservação das Espécies Ameaçadas de Extinção (PAN) e os planos de Redução de Impactos à Biodiversidade causados por Atividades Antrópicas (Prim), que ainda estariam sendo devidamente estruturados.

Conforme a publicação, foram implementados, até o momento, 60 PANs, em conjunto com o Instituto de Pesquisa Jardim Botânico do Rio de Janeiro, tendo beneficiado 700 espécies ameaçadas, das quais 526 são espécies de vertebrados, 87 de invertebrados e 91 da flora.

O impacto das ações de proteção foi, segundo Oliveira, algo que se confirmou com a baleia jubarte, conhecida por sobrenadar o perímetro do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, no litoral da Bahia. "Esse é o melhor exemplo. Vários esforços de conservação de 20, 30 anos melhoraram sua avaliação [quanto ao risco de extinção]".

(Fonte: Agência Brasil)

O Ministério da Educação (MEC) divulga, nesta segunda-feira (28), o resultado do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), pela “internet” e pelo aplicativo do Sisu. Os estudantes que não foram selecionados podem participar da lista de espera a partir de amanhã (29).

Aqueles que foram selecionados devem fazer a matrícula nas instituições de ensino no período de 30 de janeiro a 4 de fevereiro. Os estudantes devem ficar atentos aos dias, horários e locais de atendimento definidos pela instituição em seu edital próprio.

Quem não foi selecionado pode ainda participar da lista de espera. A adesão pode ser feita na página do Sisu, a partir desta quarta-feira (30), até o dia 5 de fevereiro. Esses alunos serão convocados pelas próprias instituições de ensino a partir do dia 7 de fevereiro.

A principal novidade deste ano é que os estudantes que forem selecionados em qualquer uma das duas opções feitas na hora da inscrição não poderão participar da lista de espera. Até o ano passado, aqueles que eram selecionados na segunda opção podiam ainda participar da lista e ter a chance de ser escolhido na primeira opção.

Ao todo, o Sisu oferece, nesta edição, 235.461 vagas em 129 instituições públicas de todo o país. Puderam se inscrever no programa os estudantes que fizeram o Enem 2018 e obtiveram nota acima de zero na prova de redação. Segundo o MEC, 3,5 milhões de estudantes preencheram os requisitos.

(Fonte: Agência Brasil)

A segunda rodada da Copa Interbairros de Futebol 7, competição patrocinada pelo governo do Estado e pelo El Camiño Supermercados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte e que possui o apoio da Federação Maranhense de Futebol 7, foi encerrada na manhã desse domingo (27), com a realização de mais quatro partidas no campo do A&D Eventos, no Turu. Com o término da jornada desse fim de semana, foram conhecidos os primeiros times classificados para as semifinais do torneio com uma rodada de antecedência.

O principal destaque ficou por conta da equipe do Futuro do São Francisco, que já assegurou um lugar nas semifinais, tanto na categoria Sub-11 como na Sub-13. Nesse domingo, por exemplo, a garotada não deu chances aos rivais e venceu seus dois jogos.

Pelo torneio Sub-11, o Futuro do São Francisco goleou o Bola de Ouro por 4 a 0, com direito a três gols de Ariel Robert e um de Cauã Dias. Com o triunfo, o time divide a liderança do Grupo A com o Slacc que, com 6 pontos já conquistados, também está classificado para as semifinais.

Já pela disputa do Sub-13, a equipe do Bairro do São Francisco fez 3 a 0 sobre o Craques de Veneza e lidera o Grupo B com 6 pontos ganhos. Essa é a mesma pontuação da Afasca, que venceu o Slacc por 3 a 1 no sábado (26). Assim, tanto o Futuro do São Francisco como a Afasca já estão assegurados na próxima fase do torneio.

Outros resultados

Nesse domingo, pela disputa da categoria Sub-11, quem conseguiu uma importante vitória foi o Palmeirinha, que derrotou o Juventude Maranhense por 1 a 0. O resultado magro levou a equipe da Vila Palmeira para a liderança do Grupo B com 6 pontos. Derrotado na rodada, o Juventude Maranhense tem 3 pontos, a mesma pontuação da Afasca, que venceu o Instituto Craque na Escola por 3 a 1.

Quem também venceu na rodada de domingo foi o Palmeirinha, na categoria Sub-13. Liderada por Artur Henrique – autor de dois gols –, a garotada da Vila Palmeira derrotou o Pirapora por 4 a 2. A vitória colocou o Palmeirinha na liderança do Grupo A com 6 pontos e deixou o time bem perto das semifinais da Copa Interbairros de Futebol 7.

Sobre a Copa Interbairros

Nesta edição, a Copa Interbairros de Futebol 7 está sendo realizada em duas categorias: Sub-11 e Sub-13. Ao todo, dez escolinhas da capital maranhense estão na disputa, sendo que algumas delas competem nas duas categorias.

No total, cada categoria conta com a participação de oito times. Além de fomentar a prática do fut7, esta competição tem o caráter de inclusão social, uma vez que todas as equipes são formadas por jovens carentes de São Luís.

As escolinhas participantes da primeira edição da Copa Interbairros de Futebol 7 são Bola de Ouro (Areinha), Slacc (Camboa), Futuro do São Francisco (São Francisco), Afasca (Anjo da Guarda), Craques da Veneza (Alemanha), Palmeirinha (Vila Palmeira), Instituto Craque na Escola (Bairro de Fátima), Juventude Maranhense (Cohatrac), Atlético Clube Pirapora (Pirapora) e LP Sports (João Paulo).

Siga a Copa Interbairros de Futebol 7 no Instagram e no Facebook (@copainterbairrosfut7ma) e fique por dentro de todas as informações da competição.

RESULTADOS DA COPA INTERBAIRROS DE FUTEBOL
7
Sábado (19/1)
Slacc 3 x 0 Bola de Ouro (Sub-11)
Futuro do São Francisco 4 x 1 LP Sports (Sub-11)
Futuro do São Francisco 2 x 0 Slacc (Sub-13)
Instituto Craque na Escola 3 x 0 Atlético Clube Pirapora (Sub-13)

Domingo (20/1)
Juventude Maranhense 3 x 0 Afasca (Sub-11)
Palmeirinha 6 x 0 Instituto Craque na Escola (Sub-11)
Palmeirinha 1 x 0 Juventude Maranhense (Sub-13)
Afasca 1 x 0 Craques da Veneza (Sub-13)

Sábado (26/1)
Afasca 3 x 1 Instituto Craque na Escola (Sub-11)
Slacc 3 x 0 LP Sports (Sub-11)
Instituto Craque na Escola 0 x 2 Juventude Maranhense (Sub-13)
Afasca 3 x 1 Slacc (Sub-13)

Domingo (27/1)
Palmeirinha 1 x 0 Juventude (Sub-11)
Bola de Ouro 0 x 4 Futuro do São Francisco (Sub-11)
Futuro do São Francisco 3 x 0 Craques de Veneza (Sub-13)
Pirapora 2 x 4 Palmeirinha (Sub-13)

(Fonte: Assessoria de comunicação)

As equipes da Afasca e do Juventude Maranhense venceram na abertura da segunda rodada da Copa Interbairros de Futebol 7 – categoria Sub-13, competição patrocinada pelo governo do Estado e pelo El Camiño Supermercados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte e que possui o apoio da Federação Maranhense de Futebol 7. No último sábado (26), os dois times conseguiram boas vitórias para subir na tabela de classificação.

Pelo Grupo A, o Juventude Maranhense contou com atuação de gala de Yann Phelipe para superar o Craques na Escola por 2 a 0. O camisa 8 do time do Bairro do Cohatrac marcou os dois gols da partida e deu os primeiros três pontos de sua equipe na Copa Interbairros de Futebol 7.

Já pelo Grupo B, o Afasca superou o Slacc por 3 a 1. Com gols de Alisson Augusto (2) e Mateus Viana, o time do Bairro do Anjo da Guarda chegou à segunda vitória consecutiva e lidera sua chave com 6 pontos ganhos.

Nesse domingo (27), duas partidas encerraram a segunda rodada da Copa Interbairros de Futebol 7 – categoria Sub-13. Às 9h40, no campo do A&D Eventos, no Bairro do Turu, tem Futuro do São Francisco x Craque da Veneza. Na sequência, às 10h20, a bola rolou para Pirapora x Palmeirinha.

Siga a Copa Interbairros de Futebol 7 no Instagram e no Facebook (@copainterbairrosfut7ma) e fique por dentro de todas as informações da competição.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

7

Duas partidas abriram, no último sábado (26), a segunda rodada da Copa Interbairros de Futebol 7 – categoria Sub-11, competição patrocinada pelo governo do Estado e pelo El Camiño Supermercados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte e que possui o apoio da Federação Maranhense de Futebol 7. Em campo, melhor para as equipes do Slacc e do Afasca, que venceram seus respectivos jogos e continuam com boas chances de avançar às semifinais.

Em duelo válido pelo Grupo A, a garotada do Slacc não deu chances ao LP Sports e venceu por 3 a 0, com gols de Luís Cláudio e João Gabriel (2). O resultado manteve os 100% de aproveitamento ao time do Bairro da Camboa, que lidera sua chave com 6 pontos ganhos.

No outro jogo do sábado pela categoria Sub-11, o Afasca venceu o Craques na Escola de virada: 3 a 1, com gols de Márcio Kerlyson, Liziano Oliveira e Pedro Guilherme. Com o triunfo, a equipe do Anjo da Guarda se recuperou do revés da rodada passada e chegou aos 3 pontos.

Nesse domingo (27), duas partidas encerraram a segunda rodada da Copa Interbairros de Futebol 7 – categoria Sub-11. Às 8h, no campo do A&D Eventos, no Bairro do Turu, teve Palmeirinha x Juventude Maranhense. Na sequência, às 9h, a bola rolou para Bola de Ouro x Futuro do São Francisco.

Siga a Copa Interbairros de Futebol 7 no Instagram e no Facebook (@copainterbairrosfut7ma) e fique por dentro de todas as informações da competição.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

5

O Facebook anunciou mudanças nas regras para as páginas dentro da plataforma. A principal delas é a identificação de publicações consideradas “notícias falsas” e que, em razão disso, têm a distribuição reduzida. Os administradores das páginas poderão ver quais mensagens foram enquadradas nesta categoria. Também terão acesso a outros conteúdos retirados por violarem as normas internas da companhia (os Parâmetros da Comunidade).

Os administradores de páginas passarão a ter acesso a uma “aba” denominada “Qualidade da Página”. Nela, ficarão listados os “posts” avaliados como “falsos”, “mistos” ou com “título falso”, conforme categorias definidas pela empresa. A classificação é feita por agências de checagem de fatos parceiras. Até agora, quando uma publicação era marcada desta maneira não havia qualquer sinalização nem ao autor nem aos administradores de páginas. O autor, contudo, seguirá sem ser notificado.

A redução de alcance de conteúdos considerados "notícias falsas" vem sendo adotada pela rede social, sem remover os “posts” mas criando obstáculos a sua difusão. “Esperamos que isso forneça às pessoas as informações necessárias para policiar comportamentos inadequados de administradores de uma mesma página, entender melhor nossos Padrões da Comunidade e, em alguns casos, nos informar quando acreditarem que tomamos uma decisão incorreta sobre um determinado conteúdo”, afirmou a empresa em comunicado oficial. No Brasil, o Facebook estabeleceu parceria com entidades de checagem de fatos, como a Agência Lupa, aos Fatos e France Press para verificar circulação de notícias falsas durante as eleições de 2018.00

Conteúdos removidos

Além das publicações classificadas como “notícias falsas”, os administradores de páginas poderão ver também os conteúdos removidos por não respeitarem as normas internas, os chamados Parâmetros da Comunidade. Entram aí mensagens enquadradas como “discurso de ódio”, “violência”, “conteúdo explícito”, “assédio”, “bullying”, “produtos controlados”, “nudez adulta”, “atividades sexuais” e “apoio ou glorificação de indivíduos não permitidos no Facebook”.

Os “posts” apontados dentro dessas categorias já eram retirados, mas sem explicação. Com isso, o administrador poderá ver as publicações banidas. Segundo o anúncio do Facebook, o administrador passa também a poder contestar uma remoção. Alguns tipos de derrubada não serão informados nesse processo, como “spam”, “posts caça-cliques” ou “violações de propriedade intelectual”.

Reincidência

Outra medida anunciada foi a fiscalização mais rígida de autores de páginas removidas. A plataforma já impedia a criação de um espaço deste tipo semelhante a um derrubado por violar as normas internas. Mas, segundo a companhia, foram identificadas “pessoas trabalhando para contornar nossa política, usando páginas existentes que elas já gerenciavam para o mesmo propósito que a página removida por violar nossas políticas”.

Em resposta a isso, o Facebook poderá retirar outras páginas de autores de páginas removidas mesmo que aquelas não tenham incorrido em alguma violação. Para fazer isso, explicou a plataforma, será avaliado “um amplo conjunto de sinais”, como os administradores ou se o nome é similar.

Medida “tímida”

Na avaliação do mestre em direito e pesquisador do Instituto Beta Paulo Rená, as medidas anunciadas sinalizam para maior transparência na remoção de conteúdos, mas ainda são “tímidas” e podem “não fazer muita diferença”.

“Não me parece haver nenhum indicativo de mais permeabilidade do Facebook para ouvir a comunidade. Isso pode manter a situação de inércia perante falsos positivos, quando conteúdos legítimos são removidos sem que haja real possibilidade de reação pelas pessoas interessadas; ou quando conteúdos ofensivos, especialmente relacionados a discurso de ódio, são mantidos ‘on-line’ a despeito de protestos na própria rede”.

Já a advogada e integrante do Comitê Gestor da Internet no Brasil Flávia Lefévre argumenta que a despeito das novas regras, permanece o problema dos Parâmetros da Comunidade serem pouco transparentes. Ela cita casos, como situações que ela própria viveu, em que usuários têm conteúdos removidos e mesmo após questionamento o Facebook não explica a razão da remoção ou reverte a situação.

“A remoção de conteúdos acontece com base em critérios dos tais Padrões da Comunidade, que não são claros. Essa prática se configura como arbitrariedade com alto risco para a liberdade de expressão. Essa prática deveria estar ancorada em critérios claros e relacionados às leis brasileiras e em concordância com a jurisprudência”, defende a advogada.

(Fonte: Agência Brasil)

5

O Ministério da Educação (MEC) prorrogou as inscrições do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) até as 23h59, no horário de Brasília, de domingo (27). As inscrições se encerrariam hoje (25).

Desde o primeiro dia de inscrição, estudantes relatam dificuldade de acessar o “site” e problemas na hora de fazer a inscrição.

"O sistema está funcionando de forma estável, e a lentidão, eventualmente registrada, resulta do volume massivo de acessos simultâneos. O MEC continua realizando todos os procedimentos técnicos para que o sistema continue estável", diz a pasta em nota.

Na quarta-feira (23), a página chegou a registrar 500 mil acessos simultâneos. O número superou o máximo de acessos ao mesmo tempo no primeiro dia, que foi 350 mil.

Ao todo, o Sisu oferece, nesta edição, 235.461 vagas em 129 instituições públicas de todo o país. Podem concorrer às vagas os estudantes que fizeram o Enem 2018 e obtiveram nota acima de zero na prova de redação. Segundo o MEC, 3,5 milhões de estudantes preenchem os requisitos e podem concorrer a essas vagas.

Redirecionamento

Estudantes relataram também nas redes sociais que conseguiram acessar perfis que não são os deles. Monique Rosa, 22 anos, estudante de São Bernardo do Campo (SP), que pretende cursar cinema, contou que acessou o “site”, usando “login” e senha, para trocar a segunda opção de curso e foi direcionada para a página de outra candidata. “Tive que deslogar da página dela e logar novamente na minha”, acrescentou, destacando que só conseguiu fazer a troca na madrugada de quarta-feira (23), após várias tentativas.

Tharcio Marques, de 21 anos, passou pela mesma situação de redirecionamento e ainda não conseguiu concluir a inscrição. "O ‘site’ entrou em manutenção e, hoje pela manhã, voltou com meus dados. Ainda não consegui colocar a segunda opção, pois a página cai”.

Procurado pela reportagem, o MEC solicitou os dados dos estudantes para apurar os ocorridos. A reportagem aguarda manifestação do ministério.

Notas de corte

O MEC também decidiu rever as divulgações de nota de corte. A partir de dessa quinta-feira (24), as notas serão divulgadas apenas à meia-noite, como era feito nos últimos anos. Nesta edição, a pasta começou a divulgar as notas cinco vezes por dia.

"A medida foi adotada para não prejudicar os estudantes que ainda não realizaram sua inscrição e melhorar o acesso devido ao alto tráfego existente", informou.

O resultado da seleção está mantido para segunda-feira (28), conforme calendário divulgado anteriormente.

(Fonte: Agência Brasil)

5

A Copa Interbairros de Futebol 7, competição patrocinada pelo governo do Estado e pelo El Camiño Supermercados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte e que possui o apoio da Federação Maranhense de Futebol 7, será novamente atração neste fim de semana, em São Luís. No sábado (26), a bola vai rolar pela segunda rodada do torneio. Os jogos serão realizados no A&D Eventos, no Bairro do Turu, a partir das 8h.

No sábado, quatro partidas movimentam as disputas das categorias Sub-11 e Sub-13. Os primeiros dois jogos da rodada serão pelo Sub-11. O duelo entre Afasca e Instituto Craque na Escola será o primeiro do dia e põe frente a frente duas equipes que começaram com derrota na semana passada. Na sequência, às 9h, o Slacc tentará manter os 100% de aproveitamento no torneio diante do LP Sports, que perdeu por 4 a 1 para o Futuro do São Francisco.

Após os jogos do Sub-11, é a vez da garotada do Sub-13 entrar em campo. Às 9h40, o Instituto Craque na Escola vai em busca da segunda vitória consecutiva enfrentando o Juventude Maranhense. E, encerrando as partidas de sábado, tem Afasca x Slacc às 10h20.

Domingo

No domingo (27), outros quatro jogos encerrarão a segunda rodada da Copa Interbairros de Futebol 7 a partir das 8h. De acordo com a programação, Palmeirinha x Juventude, pela categoria Sub-11, abrirá a jornada. Pela mesma categoria, Bola de Ouro enfrentará o Futuro do São Francisco.

As partidas do Sub-13 terão início às 9h40 com Futuro do São Francisco x Craques de Veneza. Logo depois, tem Pirapora x Palmeirinha.

Sobre a Copa Interbairros

Nesta edição, a Copa Interbairros de Futebol 7 está sendo realizada em duas categorias: Sub-11 e Sub-13. Ao todo, dez escolinhas da capital maranhense estão na disputa, sendo que algumas delas competem nas duas categorias.

No total, cada categoria conta com a participação de oito times. Além de fomentar a prática do fut7, esta competição tem o caráter de inclusão social, uma vez que todas as equipes são formadas por jovens carentes de São Luís.

As escolinhas confirmadas na primeira edição da Copa Interbairros de Futebol 7 são de diversos bairros de São Luís, como Areinha, Camboa, São Francisco, Anjo da Guarda, Alemanha, Vila Palmeira, Bairro de Fátima, Cohatrac, Pirapora e João Paulo. Os times participantes são os seguintes: Bola de Ouro, Slacc, Futuro do São Francisco, Afasca, Craques da Veneza, Palmeirinha, Instituto Craque na Escola, Juventude Maranhense, Atlético Clube Pirapora e LP Sports.

Vale destacar que as chaves da Copa Interbairros de Futebol 7 foram definidas durante congresso técnico. Na categoria Sub-11, os grupos ficaram da seguinte maneira: o Grupo A conta com o Slacc, Futuro do São Francisco, Bola de Ouro e LP Sports, enquanto que o B é composto por Juventude Maranhense, Instituto Craque na Escola, Palmeirinha e Afasca.

Já na categoria Sub-13, as equipes do Instituto Craque na Escola, Palmeirinha, Juventude Maranhense e Atlético Clube Pirapora formam o Grupo A. Enquanto isso, Futuro do São Francisco, Afasca, Craques de Veneza e Slacc estão no Grupo B.

Siga a Copa Interbairros de Futebol 7 no Instagram e no Facebook (@copainterbairrosfut7ma) e fique por dentro de todas as informações da competição.

TABELA COPA INTERBAIRROS DE FUTEBOL 7
Sábado (19/1)
Slacc 3 x 0 Bola de Ouro (Sub-11)
Futuro do São Francisco 4 x 1 LP Sports (Sub-11)
Futuro do São Francisco 2 x 0 Slacc (Sub-13)
Instituto Craque na Escola 3 x 0 Atlético Clube Pirapora (Sub-13)

Domingo (20/1)
Juventude Maranhense 3 x 0 Afasca (Sub-11)
Palmeirinha 6 x 0 Instituto Craque na Escola (Sub-11)
Palmeirinha 1 x 0 Juventude Maranhense (Sub-13)
Afasca 1 x 0 Craques da Veneza (Sub-13)

Sábado (26/1)
8h – Afasca x Instituto Craque na Escola (Sub-11)
9h – Slacc x LP Sports (Sub-11)
9h40 – Instituto Craque na Escola x Juventude Maranhense (Sub-13)
10h20 – Afasca x Slacc (Sub-13)

Domingo (27/1)
8h – Palmeirinha x Juventude (Sub-11)
9h – Bola de Ouro x Futuro do São Francisco (Sub-11)
9h40 – Futuro do São Francisco x Craques de Veneza (Sub-13)
10h20 – Pirapora x Palmeirinha (Sub-13)

(Fonte: Assessoria de comunicação)

A próxima sexta-feira (25) é Dia Nacional da Bossa Nova. A data também é aniversario de Antônio Carlos Jobim, que se fosse vivo completaria 92 anos. Para o pesquisador da música brasileira Zuza Homem de Mello, de 85 anos, o compositor de “Águas de Março”, ao lado do pianista norte-americano Duke Ellington, é a maior personalidade musical do século XX, o “século da canção”, como diz.

Jobim é apenas um dos músicos universais que Zuza conheceu pessoalmente em sua longa carreira de musicólogo, jornalista, escritor, radialista, engenheiro de som, curador de festivais e diretor de “shows”, além de baixista profissional - tocou na década de 1950, no trio de Dick Farney.

Ainda jovem, saiu do palco e foi para as coxias e bastidores para fazer o que mais gosta: “ensinar as pessoas a ouvir música”. Chamado de “mestre” por muitos, ensinou amadores e até grandes músicos, como o baixista Don Payne, que de passagem pelo Brasil no final dos mesmos anos 1950 com o cantor Tony Bennett, prestou atenção na música que Zuza mostrava e que se fazia no Brasil: a bossa nova.

Payne levou uma coleção de discos de brasileiros para os Estados Unidos e mostrou a gente como o saxofonista Stan Getz, parceiro de João Gilberto no antológico álbum “Getz/Gilberto” (1964), principal vetor da bossa nova entre os norte-americanos.

Atribui-se a Tom Jobim a frase: “Toda música é reflexo de uma época”. Poucos viveram sua época como Zuza Homem de Mello vive. As histórias estão em uma dezena de livros, trilhadas em suas “playlists” em plataformas “streaming”, seu programa na Rádio USP ou em documentário a seu respeito e do jazz recentemente finalizado.

Abaixo, os principais trechos de uma entrevista de 50 minutos por telefone, direto de sua casa em Indaiatuba (SP), à Agência Brasil:

Agência Brasil: O documentário “Zuza Homem de Jazz” abre com você dizendo que viveu e sabia que estava vivendo um momento de pico. Quando foi exatamente esse ponto alto?

Zuza Homem de Mello: (Risos) São muitos momentos de pico. Eu tenho, na memória, muitos momentos incríveis, algumas apresentações maravilhosas... Ouvir a Billy Holiday no palco, ver o Miles Davis, ver o [John] Coltrane com Thelonious Monk no Five Spot Café [em Nova York]... Cada vez que eu ia lá, era um momento de pico. E, na música brasileira, vi alguns espetáculos inesquecíveis: Pixinguinha no Teatro Colombo [São Paulo] nos anos 1950, o Ismael Silva em um palco, no Rio de Janeiro, para falar de gente da antiga. Ficar ouvindo João Gilberto tocar para mim num quarto de hotel em Nova York, durante uma semana, as músicas do LP “Amoroso”, que estava sendo lançado naquela ocasião (1977), claro que foi um momento de pico. Como disse no documentário: para mim, o que contam são os momentos de pico, não os médios ou os de baixa.

Agência Brasil: A origem do jazz tem a ver com a afirmação da cultura negra norte-americana. Mas, no Brasil, havia críticos que torciam o nariz e reclamavam da contaminação da música brasileira pelo jazz, que teria atingido um ponto máximo na bossa nova. No seu documentário, o pianista André Mehmari executa um “jazz” do Pixinguinha. Esse temor faz algum sentido?

Zuza: Não. Não faz sentido nenhum. As duas músicas procedem do continente africano. Não nos esqueçamos que os escravos negros que vieram para as Américas [do Sul e do Norte] procediam de diferentes regiões da África. A música quando chegava, tentando recordar aquilo que era da África, se misturava com aquilo que havia onde estavam. Com isso, o que resultava eram coisas diferentes. Em New Orleans, tinha influência espanhola, francesa e inglesa. Aqui, vieram para Salvador, onde havia os brancos portugueses e os indígenas. Então, é claro que o resultado é diferente, mas a raiz é a mesma. Dizer que a música brasileira não tem nada a ver com o jazz é um puro preconceito. É um medo de olhar para a gênese da música brasileira. É um receio, ou, talvez, incompreensão, de que isso é um fato. Isso, para mim, é uma tese que está comprovada com o que diz [no documentário] pessoas competentes como [o trompetista] Wynton Marsalis, como o Gary Giddins, que é o maior crítico de jazz, e que revela o quanto o jazz ficou devendo à bossa nova no momento que se viu meio desnorteado com a chegada do rock. Existe uma influência. Na época que o Pixinguinha foi para a Europa, em 1922, com os Oito Batutas, ele foi tocando flauta e, ao voltar para o Brasil, ele retorna tocando saxofone, um instrumento de jazz. Mais do que isso, ele usa o saxofone como um contracanto para as gravações de espetáculo em que o flautista era outra pessoa. Ou seja, ele se coloca em um lugar exatamente igual ao que se coloca um jazzista de New Orleans, em que há um contracanto para a melodia principal.

Agência Brasil: A música instrumental brasileira de hoje é tributária da bossa nova?

Zuza: Na bossa nova, os músicos começaram a fazer improvisos mais longos. Coisa que não existia nas gravações de música instrumental brasileira, improvisos mais longos idênticos aos improvisos do jazz. E por quê? Porque o disco de três minutos [tempo de execução em cada lado dos discos de 78 rotações] não permitia isso. Só era possível ouvir músicos brasileiros fazendo improvisos nas orquestras dos ‘taxis dancer’ no Rio e em São Paulo. Eu frequentava muito. Nessas orquestras, não havia problema de tempo. Os músicos podiam improvisar em cima de choro e de música de gafieira.

Agência Brasil: No seu livro sobre Copacabana, você diz que o samba-canção fez a música brasileira avançar. Mas há quem ache que aquela música era o nosso bolero e era uma música muito soturna, devidamente deixada no passado. Que importância o samba-canção teve para o surgimento da bossa nova e para a música que veio depois?

Zuza: Aqueles compositores que estão nomeados no último capítulo do livro, “Os Modernistas”, são compositores que faziam questão de mostrar um avanço harmônico e melódico. Eram pessoas inquietas. Você pega Antônio Carlos Jobim, José Maria de Abreu, Tito Madi, todos eles faziam samba-canção visando a modernidade, aquilo que não existia nas composições de autores anteriores, da chamada Época de Ouro.

Agência Brasil: Você trabalhou diretamente nos festivais que revelaram uma geração musical. A televisão mudou a maneira de fazer música popular?

Zuza: Ela abreviou a percepção do público para artistas que apareceriam fatalmente na música brasileira. O valor desses que surgiram na Era dos Festivais cedo ou tarde se faria notar. Quando eles apareceram na televisão, as pessoas tomaram contato direto com as suas primeiras músicas e em primeira mão. Não se esqueça de que todas aquelas músicas eram então inéditas. A pessoa assistia pela televisão a primeira vez que uma música estava sendo executada. Foi um estilingue extraordinário para a música popular brasileira, que, até então, era conhecida pelo rádio. Mas a grande mudança, a meu ver, se deu no Festival [de Música Popular Brasileira] de 1967 [organizado pela TV Record], quando os compositores foram para os palcos para interpretar as suas próprias músicas. Edu Lobo foi cantar sua música, “Ponteio”. Gilberto Gil, “Domingo no Parque”; Caetano Veloso, “Alegria, Alegria”; e Chico Buarque, “Roda Viva”. Os compositores se projetaram como cantores, como intérpretes de suas próprias composições. Isso deu uma nova configuração: os cantores não são mais os donos das músicas.

Agência Brasil: Por causa do disco, do rádio e da TV, podemos dizer que o século XX foi o século da música?

Zuza: Foi o século da canção. Canções são músicas que têm letra, o que não inclui a música lírica. As canções têm um sentido próprio que começa e termina naquela música. Já a música lírica faz parte de um conjunto de uma sequência, do roteiro que é a própria ópera. A canção tem começo, meio e fim. O século XX revelou compositores maiores de canções no mundo inteiro, não foi só no Brasil.

Agência Brasil: Noel, Ary e Caymmi tiveram sucessores. Tom, Vinicius e João Gilberto tiveram sucessores. Gil, Caetano e Chico não têm e permanecem como os “três orixás da MPB”. A música popular brasileira vai morrer?

Zuza: Você foi um pouco restritivo no nome desses três. Você não pode deixar de incluir o Paulinho da Viola, o Edu Lobo, o Milton Nascimento. Estão todos no mesmo nível, na mesma excelência de composição. Ao incluir outros nomes, verá que há outros descendentes. Você não pode dizer que João Bosco e Djavan não estão no mesmo padrão. A música brasileira vive um momento extraordinariamente rico. Todos eles estão em franca produção. São essas pessoas que sustentam a nobreza da música brasileira. A nobreza não pode ser confundida com aquilo que a mídia propõe como sendo o destaque, o sucesso, aquilo que se baseia pelo número de visualizações na “internet”.

(Fonte: Agência Brasil)