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Padre Quevedo, 88 anos, morreu na madrugada desta quarta-feira (9), em Belo Horizonte, Minas Gerais. Ele estava na Casa Irmão Luciano Brandão, onde são atendidos jesuítas idosos e com problemas de saúde, onde morava desde 2012.

O sepultamento do religioso ocorrerá no Cemitério Bosque da Esperança, em Belo Horizonte, nesta quinta-feira (10). Espanhol radicado no Brasil, ele ficou conhecido por desmascarar o ilusionista Uri Geller na década de 1970.

"Isso non ecziste"

Quevedo participou do “Fantástico” no fim da década de 1990 para desvendar fenômenos da natureza e desmascarar charlatões. No programa, ele tinha o quadro “O Caçador de Enigmas” e costumava falar seu bordão "Isso non ecziste".

Entre os casos investigados pelo religioso, estão o das gêmeas que diziam sentir as mesmas coisas, a farsa de uma casa mal-assombrada e comentou casos de premonição como a queda do Fokker da TAM.

(Fonte: revista “Quem”)

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Os professores brasileiros, Jayse Ferreira, de Pernambuco, e Débora Garofalo, de São Paulo, estão entre os 50 finalistas do prêmio internacional Global Teacher, que analisa o trabalho de profissionais de 171 países focalizando métodos inovadores e criativos para lecionar. Houve mais de 30 mil inscrições. A entrega do prêmio será em março, em Dubai, nos Emirados Árabes.

Em Itambé, Pernambuco, Jayse Ferreira decidiu incentivar, na Escola de Referência de Ensino Médio Frei Orlando, o amor à arte. Por meio do cinema, de filmagens feitas pelos estudantes, eles passaram a relatar o cotidiano de violência e pobreza, assim como de discriminação.

Com apoio de empresas locais, o projeto cresceu. Houve doações de equipamentos, roupas e fantasias. Os alunos executaram todo o processo de filmagem: desde a atuação até a edição. O vídeo resultante foi visto mais de 20 mil vezes no Youtube em menos de uma semana.

Daí para a frente, os estudantes ampliaram o projeto e produziram um vídeo, mostrando os riscos do consumo de álcool por motoristas. Paralelamente às filmagens, os alunos de Ferreira se envolvem em debates sobre os assuntos que abordam, entre os quais identidades raciais e religiosas diante de experiências de preconceito.

O resultado veio com o aumento do número de inscrições em universidades, redução da evasão e reconhecimento local e nacional do projeto.

Reciclagem

Débora Garofalo teve uma infância difícil, superou obstáculos e decidiu transformar a Escola Municipál de Ensino Fundamental Almirante Ary Palmeiras, em São Paulo, em modelo e passou a dar treinamento para outros professores. Com base no mapeamento que os alunos fizeram sobre os problemas do bairro, como pobreza e violência, ela desenvolveu projetos de tecnologia.

A partir de aulas abertas sobre gestão de resíduos para a comunidade local, Débora Garofalo usa a cultura “criadora” para incentivar os alunos a transformar esse desperdício em protótipos de coisas que imaginaram, projetaram e construíram.

Mais de 2 mil alunos participaram do programa e criaram protótipos de tudo, desde robôs e carrinhos até barcos e aviões, usando cerca de 700 quilos de lixo transformados. Os estudantes, segundo levantamento, desenvolveram suas habilidades de trabalho colaborativo e interdisciplinar e aprofundaram sua compreensão de eletrônica e física.

Os resultados das provas mostram que os alunos que participam dos projetos elevam suas notas, em média, de 4,2 para 5,2, enquanto, pelo menos, 28 alunos permaneceram na escola quando estavam em risco de abandono.

O Prêmio Global Teacher é concedido pela Fundação Varkey, sob o patrocínio do sheik Mohammed bin Rashid Al Maktoum, vice-presidente e primeiro-ministro dos Emirados Árabes Unidos e governante de Dubai.

(Fonte: Agência Brasil)

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Nesta quarta-feira (9), serão definidos os grupos da primeira edição da Copa Interbairros de Futebol 7, competição patrocinada pelo governo do Estado e pelo Camiño Supermercados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte e que possui o apoio da Federação Maranhense de Futebol 7. O congresso técnico do torneio está marcado para as 18h, no auditório da Federação Maranhense de Futebol (FMF), localizado no Palácio dos Esportes, no Centro.

Nesta edição, a Copa Interbairros de Futebol 7 será realizada em duas categorias: Sub-11 e Sub-13. Ao todo, dez escolinhas da capital maranhense estarão na disputa, sendo que algumas delas irão competir nas duas categorias.

Além do sorteio das chaves, o congresso técnico desta quarta-feira definirá os confrontos da primeira fase da Copa Interbairros, tanto no Sub-11 quanto no Sub-13. Vale lembrar que a competição terá início no próximo dia 19, com os jogos sendo realizados sempre nos fins de semana, no A&D Eventos, no Bairro do Turu.

Equipes confirmadas

As escolinhas confirmadas para participar desta primeira edição da Copa Interbairros de Futebol 7 são de diversos bairros de São Luís, como Areinha, Camboa, São Francisco, Anjo da Guarda, Alemanha, Vila Palmeira, Bairro de Fátima, Cohatrac, Pirapora e João Paulo. Os times participantes são os seguintes: Bola de Ouro, Slacc, Futuro do São Francisco, Afasca, Craques da Veneza, Palmeirinha, Instituto Craque na Escola, Juventude Maranhense, Atlético Clube Pirapora e LP Sports.

No total, cada categoria contará com a participação de oito times. Além de fomentar a prática do fut7, esta competição tem o caráter de inclusão social, uma vez que todas as equipes serão formadas por jovens carentes da capital maranhense.

Lançamento oficial

Neste sábado (12), será realizada a solenidade de abertura da Copa Interbairros de Futebol 7. O evento ocorrerá às 9h, na sede da FMF.
Durante o lançamento, a organização do torneio distribuirá “kits” completos para os atletas que participarão da Copa Interbairros de Futebol 7. Os “kits” são compostos com uniforme, chuteira, caneleiras, meiões e bolsas esportivas.

Siga a Copa Interbairros de Futebol 7 no Instagram e no Facebook (@copainterbairrosfut7ma) e fique por dentro de todas as informações da competição.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

Meninas adolescentes são duas vezes mais propensas que os meninos a apresentar sintomas de depressão em conexão ao uso das redes sociais, segundo estudo do University College London (UCL) divulgado em Londres. Ativistas pediram ao governo britânico que reconheça o risco de páginas como Facebook, Twitter e Instagram para a saúde mental dos jovens.

Uma em cada quatro meninas analisadas apresentou sinais clinicamente relevantes de depressão, enquanto o mesmo aconteceu com apenas 11% dos garotos, segundo o estudo. Os pesquisadores constaram que a taxa de depressão mais elevada é devido ao assédio “on-line”, ao sono precário e a baixa autoestima, acentuada pelo tempo nas mídias sociais.

O estudo analisou dados de quase 11 mil jovens no Reino Unido. Os pesquisadores descobriram que garotas de 14 anos representam o agrupamento de usuários mais incisivos das mídias sociais – dois quintos delas as usam por mais de três horas diárias, em comparação com um quinto dos garotos.

Cerca de três quartos das garotas de 14 anos que sofrem de depressão também têm baixa autoestima, estão insatisfeitas com sua aparência e dormem sete horas ou menos por noite.

"Aparentemente, as meninas enfrentam mais obstáculos com esses aspectos de suas vidas do que os meninos, em alguns casos consideravelmente", disse a professora do Instituto de Epidemiologia e Cuidados da Saúde do University College London, Yvonne Kelly, que liderou a equipe responsável pela pesquisa.

Depressão

O estudo também mostrou que 12% dos usuários considerados moderados e 38% dos que fazem uso intenso de mídias sociais (mais de cinco horas por dia) mostraram sinais de depressão mais grave.

Quando os pesquisadores analisaram os processos subjacentes que poderiam estar ligados ao uso de mídias sociais e depressão, eles descobriram que 40% das meninas e 25% dos meninos tinham experiência de assédio “on-line” ou “cyberbullying”.

Os resultados renovaram as preocupações com as evidências de que muito mais meninas e mulheres jovens apresentam vários problemas de saúde mental em comparação com meninos e homens jovens, e sobre os danos que os baixos índices de autoestima podem causar, incluindo autoflagelação e pensamentos suicidas.

Os pesquisadores pedem aos pais e responsáveis políticos que deem a devida importância aos resultados do estudo. "Essas descobertas são altamente relevantes para a política atual de desenvolvimento em diretrizes para o uso seguro das mídias sociais. A indústria tem que regular de forma mais rigorosa as horas de uso das mídias sociais para os jovens", diz Kelly.

Uso excessivo das mídias sociais

A ministra-adjunta para Saúde Mental e Cuidados Sociais, Barbara Keeley, afirmou que "esse novo relatório aumenta as evidências que mostram o efeito tóxico que o uso excessivo das mídias sociais tem na saúde mental de mulheres jovens e meninas [...] e que as empresas devem assumir a responsabilidade pelo que ocorre em suas plataformas".

Tom Madders, diretor de campanhas da instituição beneficente YoungMinds, diz que, embora sejam uma parte da vida cotidiana da maioria dos jovens e tragam benefícios, as redes sociais proporcionam uma "pressão maior" porque estão sempre disponíveis e fazem com que os jovens comparem "as vidas perfeitas de outros" com a sua própria.

(Fonte: Agência Brasil)

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Com a posse do presidente Jair Bolsonaro e do ministro Ricardo Vélez Rodríguez, foram feitas mudanças na estrutura do Ministério da Educação (MEC). A pasta passa a contar agora com a Secretaria de Alfabetização, a Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação, além de uma Subsecretaria de Fomento às Escolas Cívico-Militares.

As novas secretarias e subsecretaria são voltadas principalmente para a educação básica, etapa que compreende desde as creches ao ensino médio e que, segundo Vélez Rodríguez, será prioridade do governo. Para implementar as mudanças nas escolas, o MEC precisará do apoio de Estados e municípios, que detêm a maior parte das matrículas.

Escolas cívico-militares

Baseado no alto desempenho de colégios militares em avaliações nacionais, o governo quer expandir o modelo. Segundo o decreto que detalha as atribuições do MEC, haverá uma subsecretaria para desenhar uma modelagem de gestão escolar que envolve militares e civis e garantir a aplicação desse modelo nos Estados e municípios.

É a chamada Subsecretaria de Fomento às Escolas Cívico-Militares. Pelo decreto, a adesão de Estados e municípios ao modelo será voluntária. Em nota, o MEC explica que a presença de militares na gestão administrativa “terá como meta a resolução de pequenos conflitos que serão prontamente gerenciados, a utilização destes como tutores educacionais, para a garantia da proteção individual e coletiva, dentre outras visando a disciplina geral da escola. Os militares contribuirão com sua visão organizacional e sua intrínseca disciplina; os civis com seus conhecimentos pedagógicos, todos juntos farão parte desta proposta de estrutura educacional”.

Ainda segundo o MEC, o Brasil apresenta altos índices de criminalidade. “Neste contexto, o Ministério da Educação buscará uma alternativa para formação cultural das futuras gerações, pautando a formação no civismo, na hierarquia, no respeito mútuo sem qualquer tipo de ideologia tornando-os desta forma cidadãos conhecedores da realidade e críticos de fatos reais”. Esse modelo será implementado preferencialmente em escolas em situação de vulnerabilidade social e para as famílias que concordam com essa proposta educacional.

Novas secretarias

As duas secretarias do MEC foram criadas a partir da extinção da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi): a Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação e Secretaria de Alfabetização. Dentro da primeira, haverá, entre outras, uma diretoria voltada apenas para pessoas surdas, a Diretoria de Políticas de Educação Bilíngue de Surdos, além de uma estrutura voltada para apoio a pessoas com deficiência.

A pauta ganhou destaque no governo com a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, que é intérprete de Língua de Sinais Brasileira (Libras). Na posse presidencial, ela quebrou o protocolo e discursou em Libras. A secretaria de Alfabetização, segundo o MEC, cuidará da alfabetização não apenas em português e matemática, mas também em novas tecnologias. Segundo o decreto, a secretaria se ocupará ainda da formação dos professores por meio da Diretoria de Desenvolvimento Curricular e Formação de Professores Alfabetizadores.

Estados e municípios

Para que essas medidas cheguem às salas de aula, será necessária a participação de Estados e municípios. As entidades que representam os secretários municipais e estaduais de Educação ainda não se reuniram com a atual gestão do MEC. O Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), que representa os Estados, tem reunião agendada para o fim deste mês.

A presidente do Consed, Maria Cecília da Motta, secretária de Educação do Mato Grosso do Sul, disse que a entidade ainda não tem um posicionamento sobre as mudanças, uma vez que muitos secretários assumiram na semana passada. Segundo ela, independentemente do modelo escolar, cívico, militar ou cívico-militar, a prioridade dos Estados, que são responsáveis pela maior parte das matrículas do ensino médio, é a implementação do novo currículo.

No ano passado, o MEC aprovou a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para essa etapa de ensino, que define o mínimo que deve ser ensinado em todas as escolas em todo o país. O prazo para a implementação é o ano letivo de 2021, quando começa a valer o novo ensino médio. “O nosso trabalho este ano todo é escrever o novo currículo, com a flexibilização. Ainda não sabemos o que vem de orientação, mas estamos organizando nosso movimento de formação em cima da BNCC”, disse Cecília.

Metodologia

O presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Aléssio Costa Lima, disse esperar o detalhamento das escolas cívico-militares. Em relação à alfabetização, Lima destaca que os métodos aplicados no país são variados e devem ser considerados nas ações.

“A diversidade que existe no nosso país, metodológica, de práticas pedagógicas, de cultura, precisa ser respeitada. Nesse sentido, a nova secretaria tem que ter a sensibilidade para compreender todas essas nuances, para compreender os métodos aplicados”, afirmou, acrescentando que a melhor prática "é aquela que o aluno aprende".

(Fonte: Agência Brasil)

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A organização da primeira edição da Copa Interbairros de Futebol 7, competição patrocinada pelo governo do Estado e pelo Camiño Supermercados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte e que possui o apoio da Federação Maranhense de Futebol 7, confirmou as equipes que, a partir do dia 19 deste mês, irão participar dos torneios Sub-11 e Sub-13. Ao todo, dez escolinhas da capital maranhense estarão na disputa, sendo que algumas delas irão competir nas duas categorias.

As escolinhas confirmadas para participar desta primeira edição da Copa Interbairros de Futebol 7 são de diversos bairros de São Luís como Areinha, Camboa, São Francisco, Anjo da Guarda, Alemanha, Vila Palmeira, Bairro de Fátima, Cohatrac, Pirapora e João Paulo. Os times participantes são os seguintes: Bola de Ouro, Slacc, Futuro do São Francisco, Afasca, Craques da Veneza, Palmeirinha, Instituto Craque na Escola, Juventude Maranhense, Atlético Clube Pirapora e LP Sports.

No total, cada categoria contará com a participação de oito times. Além de fomentar a prática do fut7, esta competição tem o caráter de inclusão social, uma vez que todas as equipes serão formadas por jovens carentes da capital maranhense. Os jogos serão realizados no A&D Eventos, no Bairro do Turu, a partir do dia 19 deste mês começando sempre às 8 horas.

Lançamento oficial

No próximo sábado (12), será realizada a solenidade de abertura da Copa Interbairros de Futebol 7. O evento ocorrerá às 9 horas na sede da Federação Maranhense de Futebol (FMF), localizado no Palácio dos Esportes, no Centro.

Durante o lançamento, a organização do torneio distribuirá “kits” completos para os atletas que participarão da Copa Interbairros de Futebol 7. Os “kits” são compostos com uniforme, chuteira, caneleiras, meiões e bolsas esportivas.

Siga a Copa Interbairros de Futebol 7 no Instagram e no Facebook (@copainterbairrosfut7ma) e fique por dentro de todas as informações da competição.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

A sonda chinesa Chang'e-4 aterrissou no lado escuro da Lua nesta quinta-feira (3), tornando-se a primeira nave espacial a fazer pouso suave no lado inexplorado do satélite, jamais visível a partir da Terra.

Integrada por um pousador e um veículo explorador, a sonda desceu na área pré-selecionada no lado escuro da Lua às 10h26 (hora de Pequim),anunciou a Administração Nacional Aeroespacial da China.

O foguete Long March-3B, que transporta a sonda, decolou do Centro de Lançamento de Satélites de Xichang, na Província de Sichuan, no último dia 8.

A missão realizará tarefas de observação astronômica de rádio de baixa frequência, análise de terreno e relevo, detecção de composição mineral e estrutura da superfície lunar e medição da radiação de nêutrons e átomos neutros para estudar o meio ambiente.

(Fonte: Agência Brasil)

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A prioridade do Ministério da Educação (MEC) será a educação básica, que vai da educação infantil ao ensino médio, segundo o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez. Ele comprometeu-se a combater a ideologização nas escolas e disse que dará ênfase ao combate ao analfabetismo.

Hoje (2/1), o ministro recebeu o posto de Rossieli Soares que, por sua vez, assume a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, no governo de João Doria.

Rodríguez iniciou o discurso dizendo que o presidente Jair Bolsonaro, a quem chamou de “bravo capitão” ouviu a população e os anseios por segurança e pelo combate à corrupção. Também reiterou o combate à "ideologia marxista" nas escolas, o que tem sido ressaltado pelo próprio Bolsonaro.

“Estamos dando os primeiros passos em uma jornada cujos objetivos são atender aos anseios da nação brasileira. Trabalharemos intensamente para que, com apoio da família e sociedade, a educação possa promover a afirmação das nossas crianças, jovens e adultos, seja para exercer seus direitos como cidadãos, seja para atuarem em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo”, disse Rodríguez.

O ministro garantiu a ampliação e melhoria da educação em creches e pré-escolas, a melhoria da educação de jovens e adultos, o pleno atendimento a pessoas com deficiência, a melhoria na gestão das escolas, a busca pela conclusão das séries na idade certa e inovação com apoio de mídias e tecnologias.

No fim da tarde de hoje, Bolsonaro publicou no Twitter que a prioridade será formar cidadãos preparados para o trabalho. "Ministro da Educação desmonta secretaria de diversidade e cria pasta de alfabetização. Formar cidadãos preparados para o mercado de trabalho. O foco oposto de governos anteriores, que propositalmente investiam na formação de mentes escravas das ideias de dominação socialista".

Transmissão de cargo

Na cerimônia, o ex-ministro destacou que iniciou “mudanças importantes” e que “muitas estão nas mãos da nova gestão que se inicia”. Como uma das medidas que precisará ser continuada, ele citou o novo ensino médio. No governo anterior, foi aprovada a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que define o que deve ser aprendido nas escolas em todo o país, e a definição da formação mínima dos professores, que foi enviada ao Conselho Nacional de Educação (CNE).

“Estamos ombreados para que o Brasil dê certo. Só tem um lugar que esse país precisa evoluir e muito, que é na educação, contem comigo”, disse o ex-ministro.

A educação tem sido destacada pelo próprio presidente Jair Bolsonaro. Pelo Twitter, o presidente declarou no dia 31: “Uma das metas para tirarmos o Brasil das piores posições nos ‘rankings’ de educação do mundo é combater o lixo marxista que se instalou nas instituições de ensino. Junto com o ministro de Educação e outros envolvidos, vamos evoluir em formar cidadãos e não mais militantes políticos”. Hoje, o presidente voltou a publicar a mesma mensagem, agora em inglês. Ele também falou no discurso de posse ontem (1º/1) que terá o desafio de enfrentar a “ideologização de nossas crianças”.

Novo ministro

O ministro é filósofo e professor emérito da Escola de Comando e Estado Maior do Exército. Ricardo Vélez Rodríguez nasceu em Bogotá, tem 75 anos, e graduou-se em Filosofia e Teologia. Veio para o Brasil fazer pós-graduação nos anos 1970, sempre na área de Filosofia, obtendo o título de mestre e, depois, de doutor por universidades do Rio de Janeiro.

Rodríguez é autor de diversos livros, tendo dedicado sua carreira à docência universitária e à pesquisa. Chegou a ser pró-reitor de Pós-Graduação e Pesquisa da Universidade de Medellín, entre 1975 e 1978, quando retornou, brevemente, à Colômbia. Desde 1979, fixou residência no Brasil e deu aulas em universidades do Rio de Janeiro, Londrina e Juiz de Fora, tendo participado da criação de cursos de pós-graduação em Pensamento Político Brasileiro. O ministro faz duras críticas à esquerda e defende a ampliação das escolas militares.

(Fonte: Agência Brasil)

A primeira edição da Copa Interbairros de Futebol 7, competição patrocinada pelo governo do Estado e pelo Camiño Supermercados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte e que possui o apoio da Federação Maranhense de Futebol 7, vai agitar os fins de semana de janeiro e fevereiro em São Luís com disputas nas categorias Sub-11 e Sub-13. Os jogos serão realizados no A&D Eventos, no Bairro do Turu, a partir do dia 19 deste mês sempre começando às 8 horas.

A Copa Interbairros de Futebol 7 reunirá 16 times no total, sendo que oito equipes disputarão o campeonato Sub-11, e outras oito, o torneio Sub-13. Além de fomentar a prática do fut7, esta competição tem o caráter de inclusão social, uma vez que todas as equipes serão formadas por jovens carentes da capital maranhense.

De acordo com a organização do torneio, os jovens atletas receberão “kits” completos para participar da Copa Interbairros de Futebol 7. Os “kits” são compostos com uniforme, chuteira, caneleiras, meiões e bolsas esportivas e serão entregues no próximo dia 12 de janeiro, durante o lançamento oficial da competição.

“A importância dessa competição é muito grande para a fomentação do esporte no Estado. A prática do futebol 7 vem crescendo no Brasil e no Maranhão, e a Copa Interbairros vem para abrilhantar mais ainda a modalidade. Por ser disputada nas categorias Sub-11 e Sub-13, vai abranger as escolinhas que têm um trabalho social com crianças nessa idade. Essa competição é o carro-chefe do calendário maranhense do futebol 7 e, com certeza, só tem a crescer a cada ano”, afirmou Waldemir Rosa, presidente da Federação Maranhense de Futebol 7.

Siga a Copa Interbairros de Futebol 7 no Instagram e no Facebook (@copainterbairrosfut7ma) e fique por dentro de todas as informações da competição.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

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Cursos de graduação presenciais poderão ofertar até 40% das aulas a distância. O limite anterior era de 20%. A medida está prevista em portaria publicada nessa segunda-feira (31/12) no Diário Oficial da União pelo Ministério da Educação (MEC). A medida não vale para cursos da área da saúde e de engenharia.

A portaria estabelece que os estudantes devem ser informados pelas instituições de ensino superior que parte do curso presencial será ministrada a distância. As instituições devem detalhar, de maneira objetiva, as disciplinas, conteúdos, metodologias e formas de avaliação dessas aulas.

Além disso, mesmo que sejam ministradas em formato de educação a distância (EaD), as avaliações e as atividades práticas exigidas devem ser realizadas presencialmente na sede ou em algum dos “campi” da instituição de ensino.

De acordo com a portaria, para ofertar até 40% da carga horária do curso a distância, a instituição de ensino superior deve cumprir alguns requisitos como estar credenciada no MEC nas modalidades presencial e a distância e ter um Conceito Institucional (CI) igual ou superior a 4. O curso que terá parte das aulas a distância deve ter Conceito de Curso (CC) igual ou superior a 4. Ambos conceitos são calculados a partir de avaliações do MEC e seguem uma escala que vai de 1 a 5.

A instituição deve ainda ter um curso de graduação na modalidade a distância, com CC igual ou superior a 4. Esse curso deve ser equivalente, ou seja, ter a mesma denominação e grau, a um dos cursos presenciais ofertados pela instituição.

Para as instituições que não cumprem esses requisitos, o limite da oferta de EaD em cursos presenciais segue sendo de até 20% da carga horária total do curso.

Repercussão

A medida foi elogiada pelas mantenedoras de ensino privado. As particulares detêm a maior parte das matrículas no ensino superior no Brasil, 75,3%, de acordo com o último Censo da Educação Superior. Detêm também 90,6% das matrículas em EaD.

Segundo o diretor da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes), Sólon Caldas, a medida “vem ao encontro do movimento que o mundo todo está fazendo no que diz respeito ao acesso à educação por meio da tecnologia. O benefício para os estudantes é maior ainda ao flexibilizar e permitir que tenham acesso ao conteúdo da forma e em horário que melhor lhes convier”.

O diretor disse ainda que, com relação à qualidade, as instituições que oferecerem essa possibilidade aos seus alunos “vão estar amparadas em um alto padrão de qualidade, haja vista os requisitos de oferta, quais sejam: CI e CC com no mínimo 4”.

Para o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) a preocupação é com a qualidade do ensino, uma vez que cursos a distância têm pior desempenho que os presenciais nas avaliações do MEC. O sindicato reclamou que a comunidade acadêmica não foi consultada antes da medida ser tomada.

“Uma coisa é país que universalizou a educação com qualidade introduzir aulas a distância como tecnologia para uma parte, uma parcela ou um segmento. Outra coisa é um país, como o Brasil, que sequer universalizou um ensino básico, e o superior não atinge nem 40% da população. O ensino superior no Brasil é algo que já é restrito, não é para todos e vai ser de mais baixa qualidade”, disse a secretária-geral do Andes-SN, Eblin Farage.

Segundo o ex-secretário-executivo do Ministério da Educação Henrique Sartori, exonerado no último dia 28, a portaria coloca condições importantes para que a oferta de EaD chegue a 40%, como os requisitos de desempenho nas avaliações do MEC. “[A medida] foi aprovada com consulta ao CNE [Conselho Nacional de Educação]. A portaria nasce de uma provocação da Seres [Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior] ao CNE, e o CNE retifica essa possibilidade”, disse.

(Fonte: Agência Brasil)