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Em coro, os estudantes do 4º ano do ensino fundamental da Escola Municipal Pedro Ernesto, no Jardim Botânico, na zona sul da cidade, explicam como as mãos devem ser lavadas para evitar a infecção pelo novo coronavírus (Covid-19). “Bota sabão na mão, esfrega as palmas das mãos, entre os dedos, em cima da mão. Troca de mão. Não pode esquecer o dedão, as unhas e os punhos”. E alertam que é preciso fechar a torneira durante o processo de lavagem das mãos “para não acabar com a água do mundo”.

Desde o começo do ano letivo, a lavagem cuidadosa das mãos, que já fazia parte da rotina das crianças, passou a ser reforçada todos os dias pelos professores. Os alunos também são orientados a usar álcool gel e a não compartilhar material escolar e outros objetos e a evitar cumprimentar uns aos outros com abraços e beijos. “Assim, fica todo mundo livre de coronavírus e dos outros vírus também”, explica a professora da turma, Íris Luna.

A prática na escola serve não apenas para proteger os estudantes, mas também para que as orientações cheguem às famílias. A escola atende 330 crianças, do 1º ao 5º ano do ensino fundamental. A maior parte das crianças mora na Rocinha, comunidade na zona sul da cidade.

“A gente ensina as formas de prevenção para que as crianças sejam multiplicadoras. É impressionante como as crianças absorvem a informação com mais facilidade que os adultos. E eles saem levando [informação] mesmo. As crianças são professoras natos”, diz a diretora da escola, Elizabeth Mendes Pereira.

"Eu sempre falo para minha mãe não passar a mão no olho e na boca. Ela sempre faz isso”, conta Ana Luiza, 9 anos. “Agora que a professora falou isso para a gente, eu falo com meus pais, e eles estão também falando para outras pessoas”, diz a menina. A colega, Beatriz, de 9 anos, complementa: “Na rua, a gente pega em corrimão, pega um monte de coisas e não sabe que ali tem muitas bactérias e vírus acumulados”.

A escola promoveu várias atividades para orientar as crianças. Pelos corredores, vários cartazes estampam frases e desenhos sobre o que se deve fazer para evitar o contágio. “Todos contra o Covid-19, sempre lave as mãos. Evite colocar as mãos no olho, no nariz e na boca”, diz um dos cartazes. Outro é mais enfático: “Sem abraço, sem beijinho e sem aperto de mão”.

De acordo com a coordenadora do Programa Saúde nas Escolas da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, Elizabeth Alves, a secretaria trabalha permanentemente com ações de prevenção de várias doenças. Ações como lavar bem as mãos “têm que ser uma prática da escola diária”, diz. Com o novo coronavírus, tais hábitos foram intensificados.

Desde o início do ano, a secretaria enviou às unidades escolares circulares sobre verificação da carteira vacinal dos estudantes, sobre o processo de prevenção de arboviroses – que incluem o vírus da dengue, do zika, febre chikungunya e febre amarela – e sobre o novo coronavírus.

De acordo com a presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Cecilia Motta, que é secretária de Educação de Mato Grosso do Sul, as escolas são importantes espaços para discutir e disseminar informações seguras. “Tenho 2 milhões de habitantes no meu Estado, considerando professores e estudantes, cerca de 800 mil pessoas – quase a metade da população – passam pelas escolas. Se a gente tiver uma boa campanha de prevenção, não só do coronavírus, mas da dengue e de outras, ela chega aos lares”.

O governo federal divulgou, na semana passada, um ofício circular recomendando as redes de ensino a tomar várias medidas e a promover atividades de conscientização com os estudantes.

Suspensão das aulas

Na última sexta-feira (13), a Agência Brasil visitou a escola na parte da manhã. Era também o primeiro dia em que as crianças voltaram a tomar água do bebedouro, após os problemas na qualidade da água distribuída no Rio de Janeiro pela Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae). Com a volta do bebedouro, mais orientações: cada estudante deveria trazer a própria garrafa ou copo. Beber diretamente está proibido, para evitar a transmissão de doenças.

À tarde, a prefeitura anunciou medidas para prevenir a circulação do novo coronavírus. A partir de segunda-feira (16), as escolas municipais do Rio de Janeiro, incluindo a Pedro Ernesto, terão as aulas suspensas. A medida abrange 1.540 unidades de ensino, que têm cerca de 650 mil alunos. Apesar da suspensão das aulas, as escolas vão abrir das 11h às 13h para servir almoço aos alunos.

Segundo a Secretaria Municipal de Educação, o conteúdo pedagógico será repassado aos alunos por meio de ensino a distância, com a plataforma digital MultiRio e as redes sociais.

Recomendações do governo federal

A Secretaria de Vigilância em Saúde expediu recomendação ao Ministério da Educação para que estimule as seguintes ações nas instituições:
- Promover atividades educativas sobre higiene de mãos e etiqueta respiratória (conjunto de medidas comportamentais que devem ser tomadas ao tossir ou espirrar);

- Estimular a higienização das mãos com água e sabonete líquido e/ou preparações alcoólicas, provendo, conforme as possibilidades, lavatório/pia com dispensador de sabonete líquido, suporte com papel toalha, lixeira com tampa com acionamento por pedal e dispensadores com preparações alcoólicas para as mãos (álcool em gel), em pontos de maior circulação, tais como: recepção, corredores de acesso às salas de aulas e ao refeitório;

- Estimular o uso de lenços de papel, bem como seu descarte adequado;

- Realizar a limpeza e desinfecção das superfícies das salas de aula e demais espaços (cadeiras, mesas, aparelhos, bebedouros e equipamentos) após o uso. Recomenta-se, ainda, a limpeza das superfícies, com detergente neutro, seguida de desinfecção (álcool 70% ou hipoclorito de sódio);

- Evitar compartilhamento de copos e outros tipos de vasilhas;

- Estimular o uso de recipientes individuais para o consumo de água, evitando o contato direto da boca com as torneiras dos bebedouros;

- Manter os ambientes arejados por ventilação natural (portas e janelas abertas);

- Evitar atividades que envolvam grandes aglomerações em ambientes fechados, durante o período de circulação dos agentes causadores de síndromes gripais, como o novo coronavirus (Covid-19);

- Manter a atenção para indivíduos (docentes, discentes e demais profissionais) que apresentem febre e sintomas respiratórios (tosse, coriza etc.). Se for necessário, procurar por atendimento em serviço de saúde e, conforme recomendação médica, manter afastamento das atividades;

- Comunicar às autoridades sanitárias a ocorrência de suspeita de casos de infecção humana pelo novo coronavírus.

Covid-19

De acordo com o último boletim do Ministério da Saúde, o Brasil tem 98 casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus em todo o território nacional. São Paulo e Rio de Janeiro concentram o maior número de casos confirmados, com 56 e 16 casos, respectivamente. Em seguida, vêm Paraná (6), Rio Grande do Sul (4), Goiás (3) e Minas Gerais, Santa Catarina, Bahia, Distrito Federal e Pernambuco (2 casos em cada um). Completam a lista Alagoas, Espírito Santo e Rio Grande do Norte (1 caso em cada um).

(Fonte: Agência Brasil)

A segunda rodada da Copa Papai Bom de Bola de Futebol 7, competição promovida pela Federação Maranhense de Futebol 7 (FMF7), será realizada neste fim de semana. Ao todo, nove partidas estão programadas para ocorrerem entre sábado (14) e domingo (15), no campo da A&D Eventos, localizado no Bairro do Turu. As partidas serão válidas pelas categorias +30 e +40.

Na tabela divulgada pela FMF7, a bola vai começar a rolar a partir das 8h30 de sábado. Vitoriosos na rodada de abertura do torneio da categoria +30, Cruzeiro e Meninos de Ouro/AABB se enfrentam para ver quem manterá os 100% de aproveitamento. Na sequência, às 9h30, também pelo +30, tem Meninos de Ouro/SRT x Cruzeiro São Luís, que chegam a esta rodada após vencerem seus compromissos na semana passada, no “shoot out”.

No sábado à tarde, mais duas partidas irão movimentar a competição. Às 14h45, tem Juventude Maranhense x Olímpica (+30) e, às 16h, tem AABB x Cruzeiro (+40).

Domingo

A programação de jogos da segunda rodada da Copa Papai Bom de Bola de Futebol 7 será completada somente no domingo com a realização de mais cinco partidas. Pela manhã, a partir das 8h, tem Afasca x Aurora (+30) e Grêmio Maranhense x Society Club Calhau (+30). À tarde, as disputas continuam a partir das 14h45: Ponte Preta x Flamengo (+30), Olímpica x Grêmio Maranhense (+40) e Palmeirinha x Meninos de Ouro (+40).

Tudo sobre a Copa Papai Bom de Bola está disponível no “site” (www.fut7ma.com.br) e nas redes sociais oficiais da federação (@fmf7ma). A competição tem os apoios da A&D Eventos, da WE Sports e da AP Assessoria de Imprensa.

Resultados da primeira rodada

A primeira rodada da Copa Papai Bom de Bola de Futebol 7 ocorreu no fim de semana passado com a realização de nove partidas no campo da A&D Eventos, no Turu. O destaque da abertura ficou para a goleada do Palmeirinha sobre o Grêmio Maranhense por 5 a 1 pela categoria +40. Os outros resultados foram os seguintes: Ponte Preta 1 (0) x 1 (1) Society Club Calhau (+30), Cruzeiro 2 x 0 Aurora (+30), Meninos de Ouro/AABB 3 x 1 Olímpica (+30), Meninos de Ouro/SRT 1 (4) x 1 (3) Grêmio Maranhense (+30), Juventude Maranhense 2 x 1 Afasca (+30), Flamengo 3 (2) x 3 (3) Cruzeiro São Luís (+30), AABB 1 x 4 Olímpica (+40) e Meninos de Ouro 6 x 4 Cruzeiro São Luís (+40).

TABELA DE JOGOS
Sábado (14/3) / A&D Eventos
8h30 – Cruzeiro x Meninos de Ouro/AABB (+30)
9h30 – Meninos de Ouro/SRT x Cruzeiro São Luís (+30)
14h45 – Juventude Maranhense x Olímpica (+30)
16h – AABB x Cruzeiro (+40)

Domingo (15/3) / A&D Eventos
8h – Afasca x Aurora (+30)
9h – Grêmio Maranhense x Society Club Calhau (+30)
14h45 – Ponte Preta x Flamengo (+30)
16h – Olímpica x Grêmio Maranhense (+40)
17h – Palmeirinha x Meninos de Ouro (+40)

(Fonte: Assessoria de comunicação)

O deputado federal Juscelino Filho (DEM-MA) se reuniu nessa quarta-feira (11), com o ministro da Educação, Abraham Wentraub, em Brasília (DF). No encontro, considerado positivo pelo coordenador da bancada maranhense no Congresso Nacional, os dois trataram de temas de interesse do Estado, com destaque para demandas relacionadas à Universidade Estadual do Maranhão (Uema) e ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFMA).

Dois assuntos se referem a recursos para a Uema. Juscelino Filho cobrou o pagamento de uma emenda impositiva de sua autoria, de R$ 150 mil, valor destinado à compra de equipamentos para laboratórios da instituição. O parlamentar pediu, também, que recursos da ordem de R$ 1,5 milhão, parados na conta do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), possam ser utilizados na oferta de cursos a distância (EAD).

Outro tema tratado com Wentraub foi a transformação do Centro de Referência em um “campus” do IFMA em Vitorino Freire. A estrutura física para abrir os cursos está pronta e foi construída com emendas destinadas por Juscelino. O deputado solicitou providências quanto à autorização para que seja realizado o tão esperado vestibular de Medicina na cidade de Santa Inês.

“A reunião foi positiva. Em relação à emenda de R$ 150 mil, a promessa é que haverá o pagamento em alguns dias. Sobre o recurso de R$ 1,5 milhão, o ‘campus’ do IFMA em Vitorino Freire e o curso de Medicina em Santa Inês, também houve o compromisso do ministro de que a equipe do MEC vai se debruçar sobre as demandas. Vamos seguir monitorando a situação, com a expectativa de, em breve, trazer boas notícias para os maranhenses”, diz Juscelino Filho.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

O público poderá conferir, a partir de hoje (11), a exposição Björk Digital, concebida pela cantora e compositora islandesa Björk no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no centro do Rio de Janeiro. A mostra, que une música, artes visuais e realidade virtual, mergulha o público no universo da artista de 54 anos.

A exposição destaca a estreita relação de Björk com a tecnologia. Nas palavras da artista, “a realidade virtual não é apenas uma continuidade natural do videoclipe, mas tem um potencial dramatúrgico ainda mais íntimo, ideal para esta jornada emocional".

A primeira parte da mostra é composta por quatro seções e traz os seis clipes em tecnologia imersiva das faixas do álbum “Vulnicura” (2015) –“Stonemilker”, “Black Lake”, “Mouth Mantra”, “Quicksand”, “Family” e “Notget”.

A exposição começa com uma “performance” da artista na praia de Grótta, na Islândia, e tem até um mergulho na boca da Björk, além de interações com os avatares digitais da cantora. O público acompanha os vídeos por meio de óculos de realidade virtual.

Segundo Chiara Michieletto, assessora de Björk, a intimidade proposta pela artista com o uso da realidade virtual está em sintonia com o álbum “Vulnicura”, que quer dizer cura das feridas.

“Para ela, pareceu completamente natural usar essa tecnologia para compartilhar emoções e temas tão pessoais. Esse álbum é um dos seus mais íntimos. Fala do rompimento de uma relação amorosa”, explicou.

Em outra parte da exposição, uma sala de cinema exibe os videoclipes da cantora dirigidos por cineastas e artistas como Michel Gondry, Chris Cunningham e Nick Knight, entre outros, incluindo materiais mais recentes, lançados em virtude do álbum “Utopia”, de 2017.

No térreo do CCBB, é possível ver, por meio de “tablets”, o projeto educativo Biophilia, mesmo nome do álbum da cantora de 2011.

Segundo Paul Clay, diretor do Manchester International Festival, que produz a mostra, Björk Digital começou a ser exibida em Sidney, na Austrália, em 2016, e teve transformações ao longo do tempo.

“Os filmes exibidos ao flm da exposição foram produzidos exclusivamente para a mostra no CCBB”, disse Clay.

“O trabalho da Björk está muito relacionado a videoclipes. Ela está sempre trabalhando com diretores e tendo ideias ‘fora da caixa’ para tentar esticar o limite desse modo de comunicação”, argumentou.

A mostra já percorreu 14 países. No Brasil, passou por São Paulo, onde foi vista por mais de 28 mil pessoas no Museu da Imagem e do Som, e pelo CCBB de Brasília, com um público de mais de 48 mil pessoas.

Após a exibição no Rio de Janeiro, até 18 de maio, a última parada no Brasil será no CCBB de Belo Horizonte, em junho. A entrada é gratuita, e o horário de funcionamento do CCBB-RJ é de quarta a segunda-feira, das 9h às 21h.

(Fonte: Agência Brasil)

Morreu, nessa segunda-feira (9), o ex-presidente da Federação Maranhense de Tiro Esportivo (FMTE) Manuel Octávio de Sousa Soares aos 80 anos. Seu Lico, como era conhecido, era considerado um dos principais ícones da modalidade no Maranhão e o mais antigo esportista em atividade. Durante a década de 80, presidiu a federação.

Seu Lico era atirador esportivo há mais de 60 anos sendo, inclusive, cofundador da FMTE. Em nota divulgada em seu “site” oficial, a Federação Maranhense de Tiro Esportivo lamentou a perda de um ícone do esporte no Estado que sempre se dedicou a fortalecer a modalidade no Maranhão.

“É uma grande perda para todos com quem conviveu e que o conheceram. O mundo do tiro esportivo do Maranhão perdeu seu mais antigo esportista em atividade, um profundo conhecedor das armas, um companheiro amigo e leal, conhecedor de muita história e protagonista de muitas estórias”, diz a nota da FMTE.

O velório do ex-dirigente da Federação Maranhense de Tiro Esportivo ocorre na Pax União. O sepultamento será nesta terça-feira (10).

Leia a nota de pesar na íntegra.

O Tiro Esportivo está de luto no Maranhão.

É com grande pesar que a Federação Maranhense de Tiro Esportivo-FMTE comunica o falecimento de Manuel Octávio de Sousa Soares, atirador filiado à Federação, praticante do tiro esportivo, membro do Conselho Fiscal da FMTE e também ex-Presidente da Federação, ocorrido neste dia 9 de março de 2020, em nossa capital. Nascido em 1º de julho de 1938, foi homem dedicado à família, de conduta reta e ilibada, Promotor de Justiça, uma grande figura humana e bom cidadão.

Seu Lico, como também era conhecido, dedicou toda sua vida ao esporte do tiro e ao mundo das armas. Era sua paixão. Atirador esportivo há mais de 60 anos, foi cofundador da Federação Maranhense de Tiro Esportivo, em 1975, tendo-a presidido na década de oitenta. Era a maior autoridade sobre armas em nosso estado, sempre prestativo, contribuindo e orientando a todos que o procuravam com seus conhecimentos e informações.

É uma grande perda para todos com quem conviveu e que o conheceram. O mundo do Tiro Esportivo do Maranhão perdeu seu mais antigo esportista em atividade, um profundo conhecedor das armas, um companheiro amigo e leal, conhecedor de muita história e protagonista de muitas estórias.

Que Deus conforte a sua família e os seus amigos.

Que esteja em paz.

A Federação Maranhense de Tiro Esportivo, em nome de todos os atiradores.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

Doze pessoas foram condenadas pela Justiça Federal por prática de ilícitos na contratação e execução de projetos culturais utilizando a Lei de Incentivo à Cultura (Lei nº 8.313 de 1991). A decisão é da juíza federal Flávia Serizawa e Silva, da 3ª Vara Criminal Federal de São Paulo, do fim de fevereiro, mas só divulgada nessa segunda-feira (9).

Essas irregularidades foram investigadas na Operação Boca Livre da Polícia Federal, que identificou que os recursos deduzidos dos impostos de grandes empresas “patrocinadoras”, em vez de serem destinados a finalidades culturais, foram aplicados, fraudulentamente, pelo grupo Bellini Cultural em eventos e publicações corporativas privadas. Os desvios chegaram a ser utilizados até mesmo para o pagamento do casamento de um dos filhos do dono do grupo. Os criminosos, segundo a denúncia feita pelo Ministério Público, teriam desviado cerca de R$ 21 milhões.

Tipos de fraudes

As fraudes do grupo dividiam-se em cinco modalidades: superfaturamento, elaboração de serviços e produtos fictícios, duplicação de projetos, utilização de terceiros como proponentes e contrapartidas ilícitas às empresas patrocinadoras.

De acordo com o Ministério Público, o grupo criminoso era formado por empresas em nome da família Bellini e por empresas em nome de terceiros, que teriam como objetivo propor e aprovar projetos culturais no Ministério da Cultura e, em seguida, realizar a captação de recursos e utilizá-los de forma irregular. Muitos dos projetos culturais sequer eram executados.

Segundo a magistrada, ficou constatada a existência de um esquema de corrupção bem estruturado, que se iniciou nos anos 2000 e perdurou até o início da Operação Boca Livre, da Polícia Federal, em junho de 2016.

Os criminosos foram condenados a penas restritivas de liberdade, que variam de 4 a 19 anos de detenção, além do pagamento de multas e perda de bens e valores.

A reportagem não conseguiu contato com o grupo Bellini.

(Fonte: Agência Brasil)

Os institutos federais vinculados ao Ministério da Educação (MEC) vão abrir 5,4 mil vagas em cursos de formação profissional para mulheres em situação de vulnerabilidade em quatro Estados de três regiões do país: Amapá e Rondônia (Norte), Maranhão (Nordeste) e Minas Gerais (Sudeste).

Os cursos serão ofertados nos próprios institutos, de acordo com as necessidades educacionais e econômicas de cada região. As turmas terão início de março até a primeira quinzena de maio. A expectativa do ministério é expandir os cursos para outras regiões.

Cursos

No Instituto Federal do Amapá (IFAP), serão ofertadas 520 vagas para mulheres ribeirinhas, negras, quilombolas e indígenas. Para 2020, a instituição vai promover cursos de microempreendedora individual, operadora de resíduos sólidos, promotora de vendas e operadora de máquinas e resíduos agrícolas.

O Instituto Federal de Rondônia (IFRO) oferece 600 vagas para os cursos de cuidadora infantil, de idosos, padeira, esteticista facial, maquiadora e operadora de processamento de pescado.

O Instituto Federal do Sul de Minas disponibiliza 1.800 vagas para copeira, costureira, cuidadora de idosos, depiladora, garçonete, informática, entre outros.

Já o Instituto Federal do Maranhão (IFMA) tem 2.490 vagas para cursos de auxiliar-administrativo, operador de pescado, balconista de farmácia, entre outras opções.

(Fonte: Agência Brasil)

Para celebrar o centenário da escritora Clarice Lispector e o mês em que é celebrado o Dia Internacional da Mulher, a Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, da Universidade de São Paulo (USP), vai expor trabalhos de 33 artistas nas quais eles analisam e refletem sobre a obra da escritora. A exposição “A Imagem e a Palavra – Encontro com Clarice Lispector” começa nesta segunda-feira (9) e ocorre até o dia 30 de abril.

Para a exposição, serão apresentadas obras feitas com diversas técnicas, tais como gravuras, desenhos, pinturas, aquarelas, cerâmicas, fotografias e instalações artísticas. A visitação é gratuita. O objetivo é homenagear as mulheres por meio das obras da escritora.

Clarice Lispector faria 100 anos no dia 10 de dezembro deste ano. Ela morreu um dia antes de completar 57 anos, em 1977, por complicações de um câncer no ovário. Dois meses antes, ela lançou “A Hora da Estrela”, um de seus mais conhecidos romances. Clarice Lispector escreveu, ainda, “A Paixão Segundo G.H.”, “Perto do Coração Selvagem” e “Laços de Família”, entre outros.

(Fonte: Agência Brasil)

Começou a instalação dos andaimes e a realização de testes laboratoriais para realização da primeira etapa da reforma do Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), situado no centro histórico do Rio de Janeiro. O espaço cultural é tombado pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Em entrevista à Agência Brasil, a diretora do museu, Mônica Xexéo, relatou que o projeto foi aprovado em julho do ano passado em edital do Fundo de Direitos Difusos (FDD), do Ministério da Justiça e Segurança Pública. O contrato com a empresa Concrejato, vencedora da licitação para realização das obras, foi assinado em dezembro de 2019. Em janeiro deste ano, houve a mobilização para obtenção da licença da prefeitura e os tapumes foram colocados no entorno do equipamento em fevereiro, englobando as ruas México e Heitor de Melo e parte da Avenida Rio Branco.

A primeira etapa das obras envolverá a restauração das fachadas, das cúpulas e terraços e a instalação dos sistemas de detecção e combate a incêndio e pânico, além da modernização da parte elétrica. Mônica informou que será aumentada a questão das caixas de passagem, cisternas e hidrantes e será instalado um para-raio, atendendo à exigência do Corpo de Bombeiros. “Só conseguimos nos qualificar [no edital] porque já tínhamos os projetos feitos desde 2013, nos preparando para buscar recursos”, salientou a diretora do MNBA.

A reforma do prédio centenário, erguido em 1937, ocorrerá em três etapas, prevendo-se a conclusão em 2022, quando ele será “devolvido à sociedade com o prédio todo requalificado. São ações casadas”, disse Mônica. O prédio foi construído inicialmente para ser uma escola e sofreu adaptações para se transformar em museu. Na segunda fase da reforma, que a diretora pretende contratar este ano, será realizada a climatização do prédio e a decapagem do “hall” de entrada, que tinha muitas pinturas nas paredes que foram escondidas em meados do século XX, quando esses espaços foram pintados. A terceira etapa envolve a modernização dos dois auditórios do MNBA.

Orçamento

Mônica Xexéo disse que os recursos liberados pelo FDD somam R$ 25,8 milhões, mas a licitação reduziu os gastos da primeira etapa da reforma para R$ 14,8 milhões. “Com o saldo de R$ 10 milhões, eu já faço a segunda etapa”, sustentou. A expectativa é que o MNBA entre, em 2020, em novo edital do FDD ou de outros patrocinadores para completar os recursos. O projeto de restauração do prédio tem orçamento global de R$ 40 milhões. “Todos esses recursos vão aprimorando o museu para uma tecnologia contemporânea”. Mônica destacou ainda que as obras vão criar entre 450 e 500 empregos diretos e indiretos.

O gestor da obra, o arquiteto Alexandre Vidal, da Concrejato, salientou que foi preciso mobilizar uma equipe especializada para restabelecer a ambiência arquitetônica de um espaço que se encontra em funcionamento, embora com redução do número de exposições.

Mônica Xexéo destacou que a Concrejato, ganhadora da licitação, tem ampla experiência no setor de recuperação de estruturas e restauro de patrimônios históricos e arquitetônicos no país. A Concrejato tem 13 obras de restauro em andamento por todo o Brasil, como o Museu do Ipiranga e o Farol Santander, em São Paulo; e o Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro.

(Fonte: Agência Brasil)

De acordo com o estudo “Por Elas Que Fazem a Música”, divulgado pela União Brasileira de Compositores (UBC), cresceu 56% o número de novos associados do sexo feminino à entidade de 2018 para 2019. Considerando o total de novos associados, o incremento observado em 2019 em relação ao ano anterior foi de 34%. “O número de mulheres associadas cresceu em velocidade mais rápida”, afirmou à Agência Brasil a gerente de Comunicação e coordenadora da pesquisa da UBC, Elisa Eisenlohr.

Elisa ressalta, entretanto, que ainda existe um grande gargalo entre a participação de homens e mulheres na indústria fonográfica. A pesquisa revela, por exemplo, que apenas dez mulheres estão entre os 100 maiores arrecadadores de direitos autorais no país.

Em sua terceira edição, o estudo mostra que, apesar do crescimento de 56% no número de novas associadas à UBC, permanece a desigualdade porque, dentre todos os mais de 33 mil associados da entidade, somente 15% são mulheres, contra 85% de homens. Em 2018, o sexo feminino no mercado fonográfico participava com 14%.

Concentração

A maior concentração das cerca de 5 mil associadas da UBC está na Região Sudeste (64%), seguida do Nordeste, com 14%. Nas demais regiões do país, as mulheres estão presentes com 9% (Sul), 7% (Centro-Oeste) e 2% (Norte). Elisa Eisenlohr aponta que o relatório mostra para o mercado onde as mulheres estão menos representadas. A migração para o Sudeste é consequência natural das carreiras ligadas à indústria fonográfica. “O artista, quando quer fazer ‘show’, acaba se mudando para cá”, comentou.

Por faixa etária, a maioria das mulheres que atuam nesse mercado tem entre 30 e 39 anos de idade (29%), 20 e 29 anos (20%) e 40 e 49 anos (19%). Apenas 3% estão abaixo de 20 anos, e 12% se encontram entre 50 e 59 anos.

O estudo constata que os recebimentos como intérprete continuam tendo o dobro da importância econômica para as mulheres (27%) do que para os homens (14%). Elisa informou que a UBC representa quase 60% do volume arrecadado pelo Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) em direitos autorais. Do total de recursos distribuídos pela UBC em 2019, 91% foram para homens e 9% para mulheres. Do total distribuído, as maiores participações para o sexo feminino foram observadas nas profissões de versionista (29%), contra 71% dos homens; e intérprete (17%), contra 83% de homens. O sexo masculino domina também nas profissões de autor ou compositor (92%), músico executante (93%) e produtor fonográfico (93%).

Rubrica

O estudo revela ainda que, em relação ao ano anterior, foi registrada expansão no número de obras e fonogramas cadastrados que têm participação de mulheres como produtoras fonográficas (+15%), autoras e músicos executantes (+11% cada uma) e intérpretes (+9%). A TV aberta foi a rubrica com menor participação feminina no ano passado (7%), contra 93% de homens. Entretanto, essa foi a segunda maior fonte de rendimentos dentre o total arrecadado pelas mulheres. A primeira fonte foi o rádio, com 25%. Entre os homens, a TV aberta foi a maior fonte de rendimentos, com 28% do total arrecadado, seguido por “show”, com 22%.

A pesquisa também cita que o canal da UBC no YouTube (focado em carreiras e tutoriais) tem 78% dos expectadores do sexo masculino, contra 22% de mulheres.

Segundo a coordenadora do estudo, como a mulher tem poucas referências nessa área musical, um dos desafios para elevar a representatividade feminina na música nacional “é quebrar esse estreitamento e abrir os horizontes na indústria”. Outro desafio é entrar nesse ambiente supermasculino de estúdio para que a mulher seja considerada tão apta como os homens para desempenhar atividades como compositora, músico executante, baterista, por exemplo. É preciso também “inspirar as novas gerações para que as mulheres se sintam também capazes”, porque o homem está bem ambientado e a mulher é muito mais vista como intérprete e versionista, ou seja, pessoa que faz a versão de obras que não são dela. “É isso que a gente quer mudar”, afirmou Elisa.

(Fonte: Agência Brasil)