Diversas universidades públicas brasileiras vêm se engajando em pesquisas para ajudar na prevenção e no combate ao novo coronavírus. Para além de testes e fabricação de equipamentos de saúde, uma das áreas de desenvolvimento tem sido a criação de aplicativos e sistemas de informática que auxiliam cidadãos nesse esforço.
Um pesquisador do Instituto de Ciências Matemáticas e Computação da Universidade de São Paulo, em São Carlos, criou o projeto CheckCorona. Por meio do WhatsApp, o programa disponibiliza um atendente automático inteligente que fornece informações e orienta pacientes sobre os sintomas da covid-19, realizando uma espécie de pré-triagem.
O assistente pergunta ao usuário sobre o tipo de contato, os sintomas e traz informações sobre os procedimentos necessários, como isolamento, testagem e busca por auxílio médico em unidades de saúde.
A intenção é ajudar os pacientes a saber quais medidas tomar, especialmente se devem ou não procurar uma unidade de saúde ou um hospital. Isso porque, muitas vezes, as pessoas podem confundir sintomas da covid-19 com outras síndromes gripais.
As recomendações foram baseadas nas formuladas pelo Centro Europeu de Prevenção e Controle das Doenças. O WhatsApp foi escolhido por ser uma das redes sociais mais populares do país, contando com mais de 130 milhões de usuários. Ele não substitui, contudo, a orientação médica ou outros canais, como os do Ministério da Saúde e das secretarias estaduais de Saúde.
Monitoramento
Outro grupo de pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina desenvolveu um aplicativo para que a pessoa saiba se teve contato com um paciente infectado. O CovidApp auxilia notificando para que um indivíduo saiba se possa ter estado junto ou passado perto de alguém, como forma de identificar se a pessoa deve adotar medidas, como isolamento.
Para fazer isso, o “app” permite que profissionais de saúde marquem os “smartphones” de pessoas apontando-as como infectadas ou suspeitas. Assim, se uma pessoa tiver o aplicativo, este sinalizará quando tiver contato com o paciente infectado utilizando uma conexão por “bluetooth” para “ler” a marcação feita pelo profissional de saúde.

Segundo os autores do “app”, a diferença da solução é o fato de adotar identificadores anônimos. Assim, ela não precisa rastrear os “smartphones” e o trajeto que eles realizam, como é feito por outros “apps” desenvolvidos para ajudar durante a pandemia.
(Fonte: Agência Brasil)
Com base na lei escoteira que busca ajudar a construir um mundo melhor, a organização Escoteiros do Brasil lançou o projeto Escoteiros On-line, plataforma com atividades educativas para que pais de associados e de não escoteiros possam preencher o dia dos filhos em suas casas, nesse período de isolamento social provocado pela pandemia do novo coronavírus (covid-19). Com essa ferramenta, são oferecidas novas iniciativas de educação não formal para crianças e jovens.
Em meio à pandemia de covid-19 no Brasil, o governo federal está adotando medidas de atenção à saúde da população e à economia. As ações dão efeito à emergência em saúde pública, declarada em fevereiro pelo Ministério da Saúde. Na semana passada, o Congresso Nacional também reconheceu o estado de calamidade pública no país.
“Esse é um dos projetos mais importantes que estamos votando nesse momento enfrentado pelo Brasil”. Foi assim que o deputado federal Juscelino Filho (DEM-MA) avaliou, em discurso no plenário, o PL 9.236/2017. O projeto garante renda emergencial às pessoas mais vulneráveis e foi aprovado na última quinta-feira (26), na segunda sessão virtual da Câmara dos Deputados. A matéria é uma das que integram a pauta especial sobre a pandemia do coronavírus.
O deputado federal Juscelino Filho (DEM-MA) apresentou, na última terça-feira (24), o Projeto de Lei 945/2020 para autorizar que Estados, Distrito Federal e municípios destinem valores arrecadados com leilões dos volumes excedentes da cessão onerosa do pré-sal para ações de combate ao coronavírus. Atualmente, conforme aprovado pelo Congresso Nacional no ano passado, a utilização dos recursos está restrita a despesas previdenciárias, precatórios e investimentos.
Com o fechamento das escolas para evitar maior circulação do novo coronavírus, alunos de ensino médio de escolas estaduais do Rio de Janeiro começarão a estudar “on-line”, a partir da próxima segunda-feira (30). A plataforma utilizada será viabilizada por meio do Google For Education, e os tutoriais já estão disponíveis para alunos e professores nas redes sociais da Secretaria de Estado de Educação (Seeduc). Para acessar os conteúdos, que estarão disponíveis a partir da próxima semana, será necessário a criação de uma conta Google.
O Facebook vai reduzir qualidade de “streaming” de vídeo em sua plataforma e no Instagram na América Latina, replicando medidas adotadas para as atividades da empresa na Europa. A medida vem para reduzir congestionamento de dados em uma região que está começando a sentir os efeitos da pandemia de covid-19.
O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) prorrogou, por 30 dias, o prazo para validação do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), a ser feita pelas Comissões Permanentes de Supervisão e Acompanhamento do Fies (CPSAs).