O Galpão das Artes da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) mantém aberta ao público, até o próximo dia 22 de novembro, a exposição coletiva “Arte às Escuras”, que a artesã Núbia Pinheiro e seus alunos, cegos ou com alguma deficiência visual, prepararam reaproveitando resíduos, como linhas, flores, papel, bandejas de isopor, papelão e caixas de leite.
Segundo disse Núbia à Agência Brasil, a mostra é uma forma de incluir seus alunos na sociedade. A artesã integra um projeto do Serviço Social do Comércio (Sesc), onde desenvolve essas atividades como arteterapia. “A maioria deles (alunos) perdeu a visão por conta do glaucoma, da diabetes, já adultos. Só tem dois alunos cegos desde o nascimento e dois têm baixa visão”.
Como a maioria dos 19 alunos de Núbia nunca teve contato anterior com arte, ela escolheu o balão como elemento principal da exposição para ser trabalhado em conjunto. “A gente começou a confeccionar os balões porque era uma forma mais simples de fazer as reuniões em grupo e de desenvolver essa atividade”. Depois de concluídas as peças, decidiram, em conjunto, partir para uma exposição onde pudessem mostrar o que podem fazer.
“As pessoas acham que o deficiente visual ou deficiente físico acaba ficando meio inutilizado. Então, uma forma de incluir eles na sociedade é mostrar que são capazes, sim”, afirmou Núbia.
Sensibilidade
As aulas de Núbia são dadas no Sesc São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os alunos são oriundos do município e de outras cidades vizinhas, como Niterói, Itaboraí e Maricá. De acordo com a assessoria de imprensa da Comlurb, a exposição “toca mente e coração por meio da sensibilidade do tato para identificar a textura e o significado da arte”.
A exposição “Arte às Escuras” pretende mostrar ao público como os cegos e deficientes visuais veem e sentem o mundo sem enxergar e como interagem sem a visão, mas usando os outros sentidos. O Galpão das Artes incentiva essas atividades porque acrescentam a inclusão social ao trabalho de redução do lixo no meio ambiente.
A mostra está aberta para visitação de segunda a sexta-feira, no horário das 9h às 17h. O Galpão das Artes está situado na Avenida Padre Leonel Franca, s/n, debaixo do Viaduto Lagoa-Barra, na Gávea, zona sul da capital do Estado, ao lado do Planetário da Cidade. Todas as atividades são gratuitas e o agendamento para visitas mediadas de grupos de pessoas ou turmas de escolas deve ser feito pelo “e-mail” [email protected].
Inaugurado em 1º de julho de 2002, o Galpão das Artes é um espaço destinado para exposições, oficinas, “workshops” e eventos com temas ligados à sustentabilidade e ao reaproveitamento do lixo urbano. “É um projeto social, ecológico e cultural destinado a incentivar a mudança de comportamento em relação ao lixo, por meio da arte e da realização de programas socioambientais que levem à preservação do meio ambiente e inserção no mercado de trabalho”, informou a Comlurb.
(Fonte: Agência Brasil)
Com cerca de 210 milhões de habitantes e a maior população entre os países-membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), o Brasil é hoje, de longe, a nação com o maior número de falantes do idioma. Mais de oito em cada 10 pessoas que falam português no mundo atualmente são brasileiros.
A um mês do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) deu início a distribuição das provas para os locais de aplicação distribuídos em todo o país. Na última quinta-feira, 3 de outubro, 408 mil impressões saíram do 4º Batalhão de Infantaria Leve do Exército, em Osasco (SP), com a escolta da Polícia Militar, em direção a municípios da Bahia e do Pará. Para o exame deste ano, são 10,2 milhões de provas impressas.
A Federação de Futsal do Maranhão (Fefusma) realiza, neste sábado (5), o congresso técnico da edição de 2019 do Campeonato Maranhense de Futsal. A reunião ocorrerá na Faculdade Estácio de São Luís, a partir das 8h30 e contará com a participação de dirigentes das equipes inscritas no torneio deste ano. De acordo com a Fefusma, mais de 150 equipes já confirmaram presença no Estadual de Futsal.
“Acreditamos que o Estadual deste ano será ainda mais disputado do que em 2018. Estamos trabalhando pelo fortalecimento da nossa modalidade, expandindo o esporte para o interior do Estado. Temos certeza de que será uma belíssima competição”, afirmou Alex Ricarte, presidente da Fefusma.
Para quem curte esporte, o fim de semana será bastante movimentado em São Luís, com as disputas de dois torneios da modalidade futebol 7: o Campeonato Maranhense Sub-15 e a Taça Maranhão de Base. As competições são promovidas pela Federação Maranhense de Futebol 7 (FMF7), sendo que os jogos ocorrerão nos campos do A&D Eventos e no Club da Bola, ambos localizados no Bairro do Turu.
Na sequência, às 8h40, tem Grêmio Maranhense B x Cruzeiro São Luís pelo Grupo B. Pela mesma chave, mas às 9h20, o Vasco terá pela frente o Craque na Escola encerrando a rodada do Estadual do Sub-15.
Taça Maranhão
Em 2018, 492 cursos superiores tiraram a nota máxima no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), de acordo com dados divulgados, nesta sexta-feira (4), pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Esses cursos correspondem a cerca de 5,8% do total de 8.520 que tiveram o desempenho divulgado.
O processo de alfabetização está além de apenas ensinar uma criança a saber as letras, juntar sílabas e formar palavras. É necessário encontrar metodologias que contribuam para o sucesso do ensino educacional. Um método bastante útil e eficaz é o adotado pelo Projeto Ópera para Todos, iniciativa patrocinada pela Cemar e pelo governo do Estado, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, que tem como característica principal utilizar música, dança e teatro na alfabetização de crianças da rede municipal de ensino de São Luís.
“O grande ganho do Projeto Ópera para Todos é trazer para as crianças um universo cultural que é interessante, emocionante, cheio de sentido e que serve de pano de fundo para a alfabetização. A coisa mais penosa, durante o processo de alfabetização, é você aprender a ler e escrever com textos que não fazem sentido, textos compostos só para ensinar a escrever as sílabas, e isso desmotiva muito as crianças. Mas quando você traz um universo cultural, uma história cheia de sentido e que transmite emoção pela música, pela dança e pelo teatro, a alfabetização flui e a qualidade do que as crianças escrevem no final é muito grande. A arte é um poderoso instrumento pedagógico para ensinar a pensar, ensinar a escrever e a ler”, explicou a professora Ceres Murad, idealizadora e responsável pelo projeto.
Pais e filhos