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As moléculas de gordura encontradas dentro de um fóssil confirmaram que o Dickinsonia habitou a Terra há cerca de 558 milhões de anos, o que o transforma no animal mais antigo conhecido, segundo estudo divulgado hoje (21).

"O fóssil das moléculas de gordura que encontramos prova que os animais eram abundantes 558 milhões de anos atrás, ou seja, milhões de anos mais cedo do que pensávamos", disse Jochen Brocks, da Universidade Nacional da Austrália (ANU, sigla em inglês), em comunicado.

A estranha criatura chamada Dickinsonia tinha 1,4 metro de comprimento, uma forma oval e seu corpo estava dividido em segmentos semelhantes a um conjunto de costelas que percorriam todo o seu corpo.

"Os cientistas lutaram por mais de 75 anos para determinar o que era o Dickinsonia e outros fósseis estranhos da fauna ediacara: se eram amebas gigantes unicelulares, líquenes, experimentos fracassados da evolução ou os primeiros animais da Terra", disse o especialista.

O fóssil, que foi encontrado em uma área remota perto do Mar Branco, no noroeste da Rússia, estava tão bem preservado que os tecidos ainda continham colesterol, um tipo de gordura característica dos animais.

"Com a análise das moléculas da gordura do Dickinsonia, foi confirmado que esse é o animal mais antigo do planeta, resolvendo um mistério que há décadas tem sido o Santo Graal da paleontologia", afirmou Brocks.

Essa fauna pré-histórica pertence ao período Ediacárico (chamado dessa forma por causa das montanhas Ediacara, no sul da Austrália) e anterior ao Cambriano, começando há cerca de 635 milhões de anos e chegando ao fim entre 1 milhão e 1,5 milhão de anos.

O problema enfrentado pelos cientistas anteriormente é que muitas rochas que continham esses fósseis, como as que existiam nas montanhas Ediacara, perto da cidade de Adelaide, sofreram com muito calor, pressão e, em seguida, foram erodidas.

"Essas foram as rochas que os paleontólogos estudaram durante décadas, o que explica por que eles tiveram problemas para definir a verdadeira identidade dos Dickinsonias", disse o pesquisador russo Ilya Bobrovskiy, coautor da pesquisa.

Ele explicou que sua equipe desenvolveu um novo enfoque para estudar os fósseis do Dickinsonia. Os paleontólogos costumam estudar a estrutura dos fósseis, mas Bobrovskiy extraiu as moléculas da matéria orgânica dos restos do Dickinsonia e as analisou, o que permitiu confirmar a identidade e antiguidade do animal.

(Fonte: Agência Brasil)

O sistema agrícola tradicional das comunidades quilombolas do Vale do Ribeira, no sudeste paulista, foi reconhecido, nessa quinta-feira (20), como Patrimônio Cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Os quilombolas desenvolveram, há mais de 300 anos, um cultivo de alimentos na Mata Atlântica que não usa adubo nem agrotóxico, chamada roça de coivara.

No entanto, o modo de vida das comunidades quilombolas está ameaçado devido à demora no processo de autorização, por parte do governo de São Paulo, para o plantio das roças tradicionais, reclamam as representações dos quilombos e entidades que defendem o direito de comunidades tradicionais. Eles precisam de autorização para o corte de pequena área de vegetação nativa de Mata Atlântica para fazer a roça.

“Esse reconhecimento [do Iphan] também é um apoio político para [mostrar] a importância da roça. Não foi à toa que o Iphan reconheceu isso, foi construído um dossiê, as comunidades fizeram um inventário cultural. Além disso, têm os artigos científicos e têm subsídios legais. Tudo isso mostra a importância ambiental, social e cultural que levou ao reconhecimento do sistema agrícola como patrimônio”, disse Ivy Wies, assessora técnica do Instituto Socioambiental (ISA), uma das entidades que apoiam os quilombolas.

Dados do ISA mostram que o Vale do Ribeira abriga, ao todo, 88 comunidades quilombolas em variados graus de reconhecimento pelo Estado. Dos 7% que restaram do bioma de Mata Atlântica em território nacional, 21% estão localizados no Vale do Ribeira.

Prejuízos

Segundo o instituto, os documentos apresentados ao Iphan servem de subsídios para dar segurança aos órgãos governamentais em relação à autorização para o plantio da roça. Ivy destacou que o atraso na emissão da licença pelo governo estadual tem consequências graves às comunidades tradicionais.

“Dois pontos que estão ameaçados pela falta de licença: a segurança alimentar e a manutenção das variedades agrícolas, que são um patrimônio da humanidade – as variedades de milho, batata, cará, arroz, feijão, mandioca. Hoje em dia, estamos nesse processo da transgenia, dos organismos geneticamente modificados. Imagina você ter 15 variedades de milho diferentes [que não foram geneticamente modificados], isso é uma riqueza para a humanidade”, disse.

A maior parte da produção serve para a subsistência das comunidades, mas há também impacto na renda já que os quilombolas vendem parte dos produtos da roça para custear suas necessidades básicas. Ivy destaca que há comunidades esperando, há dois anos, por uma licença.

Atraso

As comunidades apresentam o pedido de autorização de 12 a 15 meses antes do início do preparo da roça para garantir que o Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp) faça os laudos baseados em vistorias e que a Companhia Ambiental do Estado (Cetesb) possa emitir a licença a tempo do plantio. Em 2013, foi o último ano em que as licenças saíram a tempo do plantio, informou o ISA, afirmando que a estrutura que o Estado colocou para realizar o processo não dá conta da demanda.

“O Estado alega falta de pessoal para os trabalhos de campo. Mas a avaliação mais certeira é que há um excesso de exigências para o processo, e as várias etapas são morosas demais, o que gera um volume de papel e burocracias desnecessárias”, segundo texto da Campanha “Tá na Hora da Roça”, lançada, no mês passado, pelas comunidades quilombolas e entidades parceiras, chamando a atenção do governo estadual para que autorize, com a emissão de licenças no tempo adequado, a abertura das roças.

Das 19 comunidades localizadas em cinco municípios do Vale do Ribeira que pediram autorização para início da roça, apenas duas conseguiram: São Pedro e André Lopes. De acordo com representantes das comunidades, o atraso na licença faz com que o agricultor perca o ciclo do plantio.

Ciclo da roça

O ciclo quilombola começa a partir dos meses de junho e julho, com o preparo da área e derrubada da vegetação, que geralmente não passa de um hectare. Depois de 15 dias, é feita a queima controlada da área e as cinzas fertilizam o solo. Depois disso, já feito o plantio, que geralmente começa em agosto e setembro. Até o momento, no entanto, o governo estadual não deu a autorização para o início da derrubada.

O manejo dessa área aberta na floresta ocorre no período de dois a três anos, ou até que aquele solo não esteja mais tão fértil. Depois disso, o produtor abandona esse trecho, e a floresta se regenera.

Outro lado

A Cetesb disse, em nota, que “para atender às comunidades é feito todo um trabalho com o Itesp, a Fundação Florestal e a Cetesb. E a produção dessa documentação pode tomar bastante tempo. Assim, é fundamental o planejamento no pedido dessas autorizações”. A companhia disse que está sendo feito um trabalho conjunto para aprimorar os procedimentos.

(Fonte: Agência Brasil)

O Ministério da Educação (MEC) estuda criar, ainda este ano, uma modalidade do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), chamada Sisu Transferência, voltada para estudantes que já cursam o ensino superior e querem migrar para uma instituição pública. O objetivo é preencher vagas deixadas por estudantes que trocaram de curso ou abandonaram o ensino superior.

O anúncio foi feito hoje (20), durante a apresentação dos dados do Censo da Educação Superior, que mostraram que cerca de 70 mil vagas nas universidades federais estão ociosas. “Tem vaga, tem oportunidade para o aluno estar aprendendo dentro de universidade pública e não estamos preenchendo essas vagas. Isso sem criar despesas novas”, disse o ministro da Educação, Rossieli Soares.

O sistema deverá funcionar como o Sisu, selecionando estudantes com base no desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), mas como se tratam de vagas abertas ao longo do curso, serão ofertadas para os estudantes que já estão no ensino superior particular ou em outra instituição pública e que desejem fazer a transferência. A ideia já havia sido proposta anteriormente, em outras gestões no MEC, mas não saiu do papel.

Soares diz que vai reunir-se com reitores e construir o programa para ser lançado em um mês, em outubro. A intenção é que comece a ser aplicado em 2019. A adesão das universidades será voluntária.

“Hoje, cada instituição faz um processo específico. Então, se você está em uma instituição privada ou em uma pública e quiser migrar para outra pública, você tem que pesquisar o edital individualmente, cada uma das regras em cada um dos lugares”, diz o ministro.

“O Sisu hoje é uma ferramenta para que os estudantes que fizeram o Enem possam enxergar suas possibilidades em várias instituições. Então, é dada hoje mais uma ferramenta para que a rede toda, seja o estudante da privada ou pública possa buscar esse caminho da transferência com mais facilidade”.

Orçamento

Os gastos do governo entram na conta para a criação do programa. “Nós temos a prioridade da ocupação das vagas que estão na rede federal. Estamos pagando os professores, pagando as universidades, as estruturas de tudo aquilo, e ter vaga ociosa é desperdício de dinheiro público, é ineficiência, e nós temos que aumentar a eficiência do gasto”, diz o ministro.

Segundo Soares, a pasta faz um esforço para manter os repasses às instituições federais. No ano passado, foi pago 70% do valor do capital previsto no orçamento. Neste ano, de acordo com ele, a pasta está liberando 100% do capital e do custeio. “Se a gente coloca o recurso, a gente tem que garantir que vai dar aqueles espaços para os alunos brasileiros”.

Além de financiar as universidades públicas, o Censo mostra que, em 2017, 46,3% das vagas nas instituições privadas de ensino superior eram mantidas ou por financiamentos ou por bolsas pagas por meio de isenções de fiscais públicos. Quase 60% dessas bolsas e financiamentos são referentes ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e ao Programa Universidade para Todos (Prouni), federais.

Segundo os dados do Censo, a rede federal conta com 63 universidades e 40 institutos federais e Centros Federais de Educação Tecnológica, todos ligados ao MEC. Há, ainda, seis faculdades, uma ligada ao MEC e cinco vinculadas a outros ministérios. Ao todo, nessas instituições, estão matriculados mais de 1,1 milhão de alunos. Em dez anos, a rede federal mais que dobrou de tamanho.

(Fonte: Agência Brasil)

Arranjos florais que reúnem beleza, equilíbrio e filosofia. O ciclo da vida pode ser observado numa planta que nasce, cresce, dá flores, sementes e frutos ao longo das estações do ano. A síntese deste movimento é a proposta da Exposição "Ikebana – Expressão e Forma", que comemora os 110 anos da imigração japonesa no Brasil, e estará aberta ao público de amanhã (21) a domingo (23), na capital federal.

Serão expostos 50 arranjos originais, todos produzidos pelos integrantes do Clube de Ikebana de Brasília, criado desde 1994 a partir das orientações da professora Zilá da Costa Raymundo. O grupo segue o estilo Sogetsu, considerado a linha mais moderna da arte floral japonesa. A Escola Sogetsu afirma que, apesar de exigirem técnica e composição apuradas, os arranjos florais podem ser criados por "qualquer um, em todo lugar e com qualquer material".

A professora Zilá Raymundo define ikebana como um tipo de escultura viva: “O objetivo desta exposição é apreciar a beleza da flora brasileira, que ganha destaque ainda maior com a técnica da Ikebana”, explica.

Origem

Arte milenar do Japão, que nasceu das oferendas de flores em altares budistas, a arte floral passou por transformações e influências e tem hoje como desafio preservar a natureza no século XXI. A arte se propõe a desenvolver o senso de beleza e harmonia na vida cotidiana. De acordo com os praticantes, aqueles que fazem ikebana aperfeiçoam o senso estético e o respeito à natureza e compreendem a efemeridade que rege a vida – resumida na beleza pouco duradoura de uma flor. Os ikebanistas cultuam a vivência do chamado ka-do (O caminho das Flores).

Escolas

A arte da ikebana é ensinada em escolas que se espalharam pelo mundo – a rainha Elizabeth II e a princesa Diana, por exemplo, frequentaram aulas. No Brasil, há 14 escolas filiadas à Associação de Ikebana do Brasil.

Atualmente, o Sogetsu em Brasília reúne 60 ikebanistas. Do grupo, 22 são reconhecidos como professores pela “Sogetsu Teachers Association”, com sede em Tóquio, no Japão.

Serviço:

Exposição: Ikebana – Expressão e Forma

Local: Shopping Casa Park

Datas: 20 (abertura para expositores) e demais dias 21, 22 e 23 (para visitação gratuita)

Horário: das 10h às 22h (sexta-feira e sábado) e das 12h às 20h (domingo)

(Fonte: Agência Brasil)

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (19) que servidores públicos transferidos compulsoriamente de sua cidade de origem para outras cidades têm direito à matrícula em universidades públicas.

A decisão só vale para servidores civis ou militares, além de seus dependentes, que forem removidos de sua cidade de origem por determinação do órgão em que trabalha. A efetivação da matrícula ocorrerá caso não existam instituições de ensino congêneres, ou seja, a transferência de uma faculdade particular para particular ou de universidade pública para pública.

A questão foi decidida na ação de um cabo da Marinha que foi removido do Rio de Janeiro para Rio Grande (RS). Na capital fluminense, ele estudava Direito em uma faculdade particular, onde ingressou em 2005. Ao chegar à cidade gaúcha, o militar pediu para ser matriculado na Universidade Federal do Rio Grande, pois seria a única forma de continuar seus estudos. Segundo ele, o curso existia somente na cidade vizinha, em Pelotas, a 70 quilômetros de distância.

Por 8 votos a 1, o julgamento foi concluído com o voto do relator, ministro Edson Fachin. O ministro entendeu que o direito à matrícula de servidores transferidos e seus dependentes já está garantido nos casos de transferência de faculdade pública para faculdade pública.

“Exigir que a transferência se dê somente entre instituições de ensino congêneres praticamente inviabilizaria o direito à educação não apenas dos servidores, mas também de seus dependentes", disse o relator.

Seguiram Fachin, o ministro Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Celso de Mello e Dias Toffoli. Marco Aurélio divergiu e entendeu que o recurso não poderia ser julgado.

Desde 2009, o STF e o Judiciário já aceitavam a matrícula de servidores transferidos, mas autorizava somente em casos congêneres, ou seja, a transferência de universidade pública para pública ou privada para privada.

(Fonte: Agência Brasil)

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O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) reconheceu, nesta quarta-feira (19), a Literatura de Cordel como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro. A decisão foi tomada por unanimidade pelo Conselho Consultivo, que se reúne no Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro.

"Poetas, declamadores, editores, ilustradores, desenhistas, artistas plásticos, xilogravadores e folheteiros, como são conhecidos os vendedores de livros, já podem comemorar, pois, agora, a Literatura de Cordel é Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro", anuncia o Iphan.

A reunião contou com a presença do ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, da presidente do Iphan, Kátia Bogéa, e do presidente da Academia Brasileira de Literatura de Cordel, Gonçalo Ferreira.

O gênero literário é ofício e meio de sobrevivência para inúmeros cidadãos brasileiros. Segundo o instituto, apesar de ter começado no Norte e no Nordeste do país, o cordel hoje é disseminado por todo o Brasil, principalmente por causa do processo de migração de populações.

História

O cordel foi inserido na cultura brasileira ao término do século XIX. O gênero resultou da conexão entre as tradições orais e escritas presentes na formação social brasileira e carrega vínculos com as culturas africana, indígena, europeia e árabe. Tem ligação com as narrativas orais, como contos e histórias; à poesia cantada e declamada; e à adaptação para a poesia dos romances em prosa trazidos pelos colonizadores portugueses.

Originalmente, a expressão Literatura de Cordel não se refere em um sentido estrito a um gênero literário específico, mas ao modo como os livros eram expostos ao público, pendurados em barbantes, em uma espécie de varal.

De acordo com o Iphan, os poetas brasileiros no século XIX conectaram todas essas influências e difundiram um modo particular de fazer poesia que se transformou numa das formas de expressão mais importantes do Brasil.

(Fonte: Agência Brasil)

O número de crianças e adolescentes que usa a “internet” apenas pelo celular cresceu. Segundo a Pesquisa TIC Kids Online divulgada hoje (18), o percentual de jovens entre 9 e 17 anos que acessa a rede somente pelo telefone móvel chegou a 44%. No levantamento anterior, com dados de 2016, o índice era de 37%.

O estudo aponta que 85% da população nessa faixa etária utilizou a “internet” ao menos uma vez em três meses, um total de 24,7 milhões de crianças e adolescentes. Em movimento complementar, o uso do computador como forma de acesso à rede tem caído, de 60% na pesquisa anterior para 53% na atual.

A televisão ganhou importância, subindo de 18% para 25%. Para o gerente do Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br), Alexandre Barbosa, essa expansão acompanha “um movimento da indústria” de oferecer novos produtos. “O surgimento das televisões inteligentes que já vêm com um conjunto de aplicativos”, ressaltou.

O acesso pela “internet” somente pelo telefone móvel é maior nas classes de renda mais baixa, D e E, nas quais houve um aumento de 61% no estudo anterior para 67%. Na classe C, esse uso exclusivo é de 43% e nas classes A e B, de apenas 15%. Esse tipo de acesso também é maior no Norte (59%) e menor no Sudeste (39%).

Segundo o pesquisador do Cetic Fábio Senne, o uso da rede apenas pelo celular está ligado à falta de infraestrutura de conexão e a dificuldades econômicas das famílias. “Há fatores que têm a ver não só com a conectividade, mas também com questões de renda e nível sociodemográfico que explicam a opção pelo celular. Nos dá a entender que especialmente nas faixas de maior renda da população a opção é sempre pelo uso de celular e outros dispositivos”, explicou.

Barbosa enfatizou que o acesso feito unicamente por dispositivos móveis tem limitações. “O uso exclusivo pelo celular traz algumas limitações no que diz respeito ao desenvolvimento de novas habilidades digitais”.

Notícias e política

Pouco mais da metade dos jovens (51%) disse que lê notícias “on-line”. O índice é menor do que os que usam a “internet” para trabalhos escolares (76%). Porém o percentual é maior entre os adolescentes de 15 a 17 anos, chegando a 67%. Nessa faixa etária, também é maior o número de jovens que fala sobre política (23%), enquanto no público geral é de 12%. “O país tem vivido, nos últimos anos, uma exposição a esse tema da vida política”, destacou Barbosa sobre os números.

Em 12 meses, 39% das crianças e adolescentes disseram ter visto alguém ser discriminado na “internet”. O percentual chega a 54% na faixa de 15 a 17 anos. O preconceito por cor ou raça é o mais relatado (26%), seguido pelo de aparência física (16%) e pelo da opção sexual (14%).

Para elaboração do estudo, foram entrevistadas 3,1 mil jovens e 3,1 mil responsáveis entre novembro de 2017 e maio de 2018.

(Fonte: Agência Brasil)

Nesta terça-feira (18) e amanhã (19), será aplicado, em todo o Brasil, o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos para Pessoas Privadas de Liberdade e jovens sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade (Encceja Nacional PPL). A responsabilidade pela aplicação do exame é do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao MEC.

São 80.683 inscritos, sendo 71.115 do sistema prisional e 9.568 do sistema socioeducativo. As provas serão aplicadas em 1.041 unidades prisionais e 324 unidades socioeducativas de 701 municípios. Na mesma data, em nove Estados, será feita a reaplicação do Encceja Nacional Regular para 65 participantes que foram afetados por questões logísticas nas provas realizadas em 5 de agosto.

Exame

Além de uma redação, o exame é dividido em quatro provas objetivas por nível de ensino, cada uma com 30 questões de múltipla escolha. A maioria dos inscritos, 47.457, tentará a certificação para o ensino fundamental, com exames nesta terça-feira (18). As provas serão de ciências naturais; história e geografia; matemática; língua portuguesa, língua estrangeira moderna, artes e educação física.

Na quarta-feira (19), será a vez das provas para certificação do ensino médio. Os 33.226 inscritos para essa etapa testarão conhecimentos nas disciplinas de ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; linguagens e códigos e suas tecnologias e redação; e matemática e suas tecnologias.

Tanto para ensino fundamental quanto para ensino médio, as provas do Encceja Nacional PPL serão realizadas em dois turnos – no matutino, das 9h às 13h (horário de Brasília); no vespertino, das 15h às 20h. Os participantes precisam estar na sala com uma hora de antecedência. Antes de dar início às provas, todos responderão ao questionário socioeconômico.

Certificação

Poderá obter certificado o participante que atingir o mínimo de 100 pontos em cada uma das áreas de conhecimento e o mínimo de cinco pontos na prova de redação adicionalmente à nota mínima em língua portuguesa, língua estrangeira moderna, artes e educação física, no caso do ensino fundamental; e em linguagens e códigos e suas tecnologias, na modalidade ensino médio.

Os participantes podem obter dois documentos por meio do Encceja. O certificado de conclusão é para o estudante que obtiver a nota mínima exigida nas quatro provas objetivas e na redação. Já a declaração parcial de proficiência se destina ao candidato que atingir a nota mínima exigida em uma das quatro provas, ou em mais de uma, mas não em todas.

É possível conseguir o certificado de conclusão em uma única edição ou ao conquistar as declarações de proficiência das quatro áreas de conhecimento, em edições diferentes do Encceja. O Inep elabora, aplica e corrige as provas, sendo a certificação competência das secretarias estaduais de Educação e dos institutos federais de Educação, Ciência e Tecnologia que tiverem assinado termo de adesão ao Encceja com o Inep.

PPL

Esta modalidade do Encceja é destinada a pessoas submetidas a penas privativas de liberdade e jovens sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade. Cada unidade prisional e socioeducativa conta com um responsável pedagógico para representar os participantes na inscrição e certificação, bem como para repassar todas as informações necessárias aos inscritos.

É requisito do Encceja PPL ter, no mínimo, 15 anos de idade, no caso de quem busca a certificação do ensino fundamental; e 18 anos, para quem deseja se certificar no ensino médio. Na aplicação das provas, o Inep conta com a parceria do Ministério da Justiça, por meio do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).

(Fonte: MEC)

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) encerrou, no último domingo (16), a visita de campo ao município de Paraty (RJ) e à Ilha Grande, candidatas a patrimônio mundial misto da humanidade. Segundo Marcelo Brito, diretor de Cooperação e Fomento do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a impressão do órgão é de que os técnicos internacionais saíram satisfeitos.

O Brasil ainda não tem nenhum patrimônio mundial misto, que são aqueles que reúnem bens culturais e naturais em um mesmo território. A candidatura de Paraty e Ilha Grande foi aceita pela Unesco em março deste ano. A decisão deve sair em junho do ano que vem, quando o Azerbaijão sediará a próxima reunião do Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco, composto por 21 países com mandatos de até seis anos. Atualmente, o Brasil não compõe o comitê.

Marcelo Brito explica que, na visita de campo, os técnicos compararam o que foi apresentado no dossiê de candidatura com o que puderam observar pessoalmente. De acordo com ele, trata-se de uma etapa extremamente importante porque irá subsidiar a decisão final. "Será produzida uma avaliação técnica, que permitirá uma série de análises a serem levadas em conta na preparação do projeto de decisão. Esse projeto será apresentado na reunião do comitê".

Paraty e Ilha Grande, que pertencem ao município de Angra dos Reis (RJ), ficam em uma região conhecida como costa verde, no sul fluminense. De acordo com o dossiê apresentado, estão incluídos, no território, o Centro Histórico de Paraty e as quatro áreas de preservação ambiental que o cercam: o Parque Nacional da Serra da Bocaina, a Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul, a Reserva Ecológica Estadual da Juatinga e o Parque Estadual da Ilha Grande.

"O dossiê de candidatura deve conter uma proposta que favoreça o desenvolvimento com base na sustentabilidade, promova a geração de emprego e renda e respeite a diversidade cultural. Nós buscamos valorizar a relação articulada da dimensão natural com a dimensão cultural. Será avaliada a maneira como essa relação é estabelecida e a forma como as comunidades nesse território interagem com a cultura e a natureza", diz Marcelo Brito. Segundo ele, o fato de o Centro Histórico de Paraty já ser tombado pelo Iphan contribui para o êxito da candidatura.

(Fonte: Agência Brasil)

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“A campanha do 2510 está inundando os quatro cantos do Estado”. A afirmação do deputado federal Juscelino Filho (DEM), que concorre à reeleição, constata o crescimento do apoio da população maranhense ao projeto político do democrata. Nesse domingo (16), a cidade de São Luís Gonzaga demonstrou que estará ao lado do presidente estadual do DEM. Em um gigantesco “arrastão” que tomou as principais ruas do município, Juscelino sentiu de perto o calor humano de milhares de pessoas e recebeu o apoio oficial do prefeito Dr. Júnior e dos vereadores gonzaguenses.

“O calor humano, a forma como vocês nos receberam, como abraçaram a nossa campanha e como estão carregando o número do 2510 pelos quatro cantos dessa cidade, mexem com a gente. Quero cumprimentar o povo olhando nos olhos de cada um que aqui está. Quero agradecer por essa bela caminhada. Esse foi um dos maiores arrastões que já fizemos pelo Maranhão. A campanha do 2510 está inundando os quatro cantos do Estado. Essa onda está crescendo. Não tenho dúvidas de que, com essa ajuda do povo de São Luís Gonzaga, nós seremos recordistas e o deputado federal mais votado da história dessa terra”, afirmou Juscelino Filho.

Ao expressar sua total confiança na reeleição do presidente estadual do DEM à Câmara Federal, o prefeito de São Luís Gonzaga, Dr. Júnior, classificou o democrata como um “deputado sério, jovem, ficha limpa, de palavra e que trabalha pelo povo do Maranhão”. Somente no município, Juscelino Filho conseguiu benefícios para a educação, saúde e infraestrutura.

“Eu só trouxe para cá gente que vem ajudando o nosso município. O Juscelino Filho vai ser eleito de novo deputado federal e vai ser o mais votado do Maranhão. O 2510 já está no coração do povo de São Luís Gonzaga. Muito antes de ser votado agora em outubro, ele já vinha ajudando o município. Juscelino conseguiu benefícios para a educação, para a saúde, para a infraestrutura”, disse o prefeito.

Para continuar o bom trabalho, o democrata pediu que os gonzaguenses encham as urnas de 2510 no dia 7 de outubro. “Eu preciso do voto de vocês na urna no dia das eleições, para continuar fazendo muito mais e para que tenhamos um Maranhão mais justo, melhor e mais digno para o nosso povo. Essa é a nossa missão. Vamos continuar lutando por mais benefícios aos mais humildes. Vamos encher as urnas de 2510”, completou o deputado federal Juscelino Filho.

Olho d’Água das Cunhãs com Juscelino

No sábado (15), foi a vez da população de Olho d’Água das Cunhãs receber, de braços abertos, o deputado Juscelino Filho. O arrastão organizado pelo prefeito Rodrigo Oliveira reuniu centenas de pessoas, que foram às ruas para agradecer os benefícios destinados ao município pelo democrata em seu primeiro mandato.

Rodrigo Oliveira fez questão em garantir que Juscelino Filho é um político de palavra por ter honrado todos os compromissos firmados em prol da população olho-daguense.

“O Juscelino tem me ajudado muito no meu mandato. Ele não foi votado por mim na eleição passada, mas, mesmo assim, sempre colocou emendas para cá, sempre esteve à disposição. Sabemos que o prefeito sozinho não faz uma administração que preste. Ele precisa de apoio dos deputados, dos senadores e da força do governador para buscar recursos e aplicar para que nossa cidade melhore. É por isso que temos que ajudar quem ajuda a gente. Eu peço ao nosso povo que nos ajude a reeleger Juscelino Filho porque ele tem muito serviço prestado em Olho d’Água das Cunhãs”, explicou.

Em seu discurso, Juscelino Filho elogiou a linda caminhada e pediu à população que esteja ao seu lado nas eleições de outubro. “Temos sido um amigo do Rodrigo, um parceiro de sua gestão para todas as horas. Destinei recursos para várias áreas: esporte, infraestrutura, saúde. O Rodrigo e sua gestão sabem o quanto tenho sido parceiro de Olho d’Água das Cunhãs. Se hoje estou aqui é porque este grupo reconhece o nosso trabalho. Estou aqui para pedir mais uma oportunidade de continuar trabalhando, ainda mais, por esta cidade. Ainda, temos muito a fazer e, para isso, precisamos da ajuda de cada um de vocês nesse momento tão importante que é a hora da campanha eleitoral”.

Imperatriz

Na semana passada, Juscelino Filho também cumpriu compromissos na Região Tocantina. O democrata esteve na quarta-feira (12) em Imperatriz, onde participou de uma caminhada no Bairro Planalto, ao lado do deputado estadual Antônio Pereira. No mesmo dia, participou de uma reunião promovida pelo vereador Pimentel, importante liderança política da região.

(Fonte: Assessoria de comunicação)