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O filme “O Grande Circo Místico”, de Cacá Diegues, foi anunciado hoje (11) como representante brasileiro na disputa pelo Oscar. Entre os pontos fortes da produção apontados pela comissão de seleção, estão a força poética e a presença da música brasileira. “O mundo está precisando de um pouco de poesia, de um pouco de magia”, enfatizou a presidente do grupo, Lucy Barreto. O longa-metragem foi escolhido entre 23 possíveis candidatos.

O filme conta a história de cinco gerações de uma família proprietária de um circo a partir do olhar de Celavi, um mestre de cerimônias que não envelhece. A narrativa mistura elementos fantásticos com realismo. Estão no elenco os atores Jesuíta Barbosa, Mariana Ximenes, Bruna Linzmeyer, Rafael Lozano, Catherine Mouchet, Antônio Fagundes e Vincent Cassel. O roteiro é uma parceria entre Diegues e George Moura. A Globo Filmes é coprodutora do longa.

A comissão também destacou que são levados em consideração aspectos como premiações anteriores do filme, repercussão e os critérios do próprio juri do Oscar. O secretário do Audiovisual do Ministério da Cultura, Frederico Mascarenhas, disse que o filme receberá um apoio de R$ 200 mil para fazer a divulgação no exterior e melhorar as chances na competição do Oscar.

ABL

O diretor Cacá Diegues foi eleito há pouco mais de uma semana para ocupar a cadeira de número 7 de Academia Brasileira de Letras. Nascido em 19 de maio de 1940, em Maceió, ele é um dos fundadores do Cinema Novo. A maioria dos 18 filmes que realizou foi selecionada por grandes festivais internacionais, como Cannes, Veneza, Berlim, Nova York e Toronto, e exibida comercialmente na Europa, nos Estados Unidos e na América Latina, o que o torna um dos realizadores brasileiros mais conhecidos no mundo.

(Fonte: Agência Brasil)

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Nos últimos anos, o Brasil aumentou os investimentos em educação infantil, até os 5 anos de idade, e ficou à frente de países latino-americanos, de acordo com o relatório “Education at a Glance 2018” (Um olhar sobre a educação, em tradução livre), publicado, nesta terça-feira (11/9), pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

O montante gasto por criança, no entanto, ainda é pouco e está entre os mais baixos dos países analisados.

Segundo o relatório, o Brasil passou de um investimento equivalente a 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB), soma das riquezas produzidas pelo país, em 2010, para o equivalente a 0,7% em 2015 em creches e pré-escolas.

O nível de investimento está abaixo da média dos 35 países que compõem a OCDE, que é 0,8% do PIB, mas está acima de países da América Latina, como Argentina, Colômbia, Costa Rica e México.

Apesar disso, o Brasil investe, apenas, US$ 3,8 mil por criança por ano nas creches públicas, um dos mais baixos investimentos, tanto entre os países-membros da OCDE, maioria formada por países ricos, quanto entre as economias parceiras.

“Há uma consciência crescente do papel fundamental que a educação e os cuidados na primeira infância desempenham no desenvolvimento, aprendizagem e bem-estar das crianças”, diz o relatório.

E acrescenta: “Pesquisas mostram que o desenvolvimento de áreas de grande importância, como controle emocional, habilidades sociais, linguagem e contagem, atinge o auge nos primeiros 3 anos de vida de uma criança”.

Inclusão

Em termos de inclusão, o Brasil também está à frente de países latinos. Segundo o estudo, 22% das crianças de até 3 anos estão na escola. Dados mais atualizados, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que essa porcentagem chegou a 30,4% em 2015.

O índice brasileiro é maior que outros países como Argentina (5%); Chile (20%); Costa Rica (2%) e México (2%). A única exceção é a Colômbia, que incluiu 49% das crianças nas creches. Na pré-escola, de acordo com o relatório, o acesso no Brasil é maior, chega aos 90% aos 4 anos de idade, 97% aos 5 anos e 100% aos 6 anos.

Por lei, pelo Plano Nacional de Educação (PNE), o Brasil tem que ampliar o atendimento para 50% das crianças de até 3 anos de idade até 2024. A estimativa é que 2,4 milhões de crianças precisarão ser incluídas. O país deveria ter universalizado o acesso à pré-escola, aos 4 e 5 anos de idade, até o ano passado.

Jovens e adultos

Se na infância o Brasil supera países latino-americanos em inclusão, o mesmo não ocorre na medida em que a idade avança. O país registrou uma das maiores porcentagens de adultos sem ensino médio entre todos os países analisados.

Após os 14 anos, as taxas de educação vão caindo. Entre 15 e 19 anos, 69% continuam estudando e, entre 20 e 24 anos, apenas 29%. Em média, essas porcentagens chegam, entre os países da OCDE, a 85% e 42%, respectivamente.

“Um fator de risco potencial que pode ser associado à queda considerável nas matrículas, particularmente nas idades em que os estudantes deveriam cursar o ensino médio, é a alta incidência de frequência acima da idade no Brasil”, diz o texto.

Para a OCDE, os alunos são considerados acima da idade quando são pelo menos 2 anos mais velhos do que a idade pretendida para a série, principalmente porque repetem de ano.

No Brasil, cerca de 14% dos alunos do último ano do ensino fundamental estão acima da idade pretendida de 14 anos. Entre os países da OCDE, em média apenas 2% dos estudantes estão nessa situação.

Investimentos

Em relação ao investimento em toda a educação brasileira, os dados do ensino infantil se repetem: o Brasil investe uma parcela relativamente alta de seu Produto Interno Bruto e no seu gasto público total em educação, no entanto, a despesa por aluno ainda está aquém da maioria dos países da OCDE e das nações parceiras.

O Brasil investe o equivalente a 5,5% do seu PIB. Considerando apenas os investimentos públicos em educação pública, esse percentual chega a 5%. Em média, os países da OCDE investem também 5% do PIB em educação.

Em valores, no entanto, o montante brasileiro é menor. Segundo o relatório, o governo brasileiro aplica, em média, em todos os níveis de ensino, US$ 3,8 mil por aluno, o que equivale a menos da metade da média dos países da OCDE.

Dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) mostram que o investimento público em educação no Brasil caiu porque era equivalente a 6% do PIB em 2014.

A meta estipulada pelo PNE é o investimento anual equivalente a, pelo menos, 10% do PIB em educação pública a partir de 2024.

O plano estabelece ainda a meta intermediária de investimento de 7% do PIB em 2019. De acordo com Inep, para a meta de 2019 ser atingida, será necessário o incremento de, aproximadamente, R$ 120 bilhões nos recursos para educação pública.

(Fonte: Agência Brasil)

Candidato à reeleição, o deputado federal Juscelino Filho (DEM) cumpriu uma extensa agenda de compromissos políticos no último fim de semana, na Região Sul do Maranhão. O presidente estadual do Democratas esteve nas cidades de Balsas, Feira Nova do Maranhão, Sambaíba, Alto Parnaíba e Benedito Leite, onde se reuniu com lideranças, participou de carreata e inaugurou comitê de campanha. Ele também conversou com lideranças de Tasso Fragoso, como o ex-prefeito Luciandro, e de Riachão, que irão apoiar a reeleição do parlamentar.

A passagem do democrata pela Região Sul teve início ainda na sexta-feira (7), quando se reuniu com lideranças no município de Benedito Leite. Lá, participou de reunião organizada pelos líderes políticos Marcus França e Gilson Ribeiro e pelo vereador Rogério.

“A campanha é curta e diferente de todas as outras. Temos um grupo bom, muito forte no Maranhão inteiro. Estamos aqui para pedir a ajuda dos amigos para que possamos ir à luta e conseguir um resultado favorável nestas eleições”, disse o deputado.

Apoios importantes

Já no sábado (8), Juscelino Filho começou sua agenda com reuniões com Chico Coelho e Lilizinha Martins, duas importantes lideranças da cidade de Balsas e região. Ambos confirmaram apoio à reeleição do democrata a deputado federal.

“Conseguimos o apoio de grandes lideranças de Balsas, que vão nos apoiar para a nossa reeleição a deputado federal. Isso vai dar “upgrade” muito bom para o nosso nome aqui na Região Sul. São ótimos parceiros que conseguimos trazer para nossa campanha”, comentou o parlamentar.

Logo em seguida, o candidato seguiu até a cidade de Alto Parnaíba, onde participou de um almoço promovido pelo prefeito Rubens Japonês. Após receber oficialmente o apoio do gestor municipal, Juscelino Filho percorreu as ruas do município ao lado do prefeito em uma grande carreata.

“Temos certeza de que o deputado Juscelino Filho vai ser eleito e não irá abandonar Alto Parnaíba. Precisamos da influência de um deputado federal forte para representar o nosso município. O Juscelino vai ser o nosso deputado federal. Ele não é candidato do prefeito, mas, sim, o candidato da nossa cidade”, afirmou o prefeito Rubens Japonês.

Feira Nova e Sambaíba

Aproveitando sua ida à Região Sul, o presidente estadual do DEM aproveitou para ir aos municípios de Feira Nova do Maranhão e Sambaíba no domingo (9). Nas duas localidades, a aceitação popular foi considerada muito boa, o que dá expectativa de que o deputado deverá ter votações expressivas nessas cidades.

Em Feira Nova do Maranhão, Juscelino recebeu o apoio do prefeito Tiago Dantas, que fez questão de apresentá-lo como candidato oficial de seu grupo político. O encontro ocorreu na residência do próprio gestor.

“Temos, na figura do deputado Juscelino, uma pessoa capaz de conseguir recursos para melhorar a vida das pessoas de Feira Nova. Peço o apoio, o voto e a compreensão para que, no dia 7 de outubro, possamos votar no Juscelino Filho para dar continuidade no trabalho que estamos fazendo”, declarou Tiago Dantas.

Após o ato, o deputado federal seguiu até o município de Sambaíba, onde inaugurou seu comitê de campanha. No município, recebeu o apoio do ex-prefeito e líder da oposição, João Dantas. Centenas de pessoas participaram do ato político.

“Sabemos e entendemos o tamanho da responsabilidade que temos quando ganhamos um mandato dado pelo povo. Temos plena consciência do instrumento que podemos fazer do nosso mandato para fazer com que os benefícios e as ações cheguem, de fato, à vida das pessoas que mais precisam”, concluiu Juscelino Filho.

Cavalgada em Santa Luzia

Em meio aos compromissos na Região Sul do Estado, o presidente do DEM também prestigiou a edição deste ano da tradicional Cavalgado de Santo Onofre, povoado pertencente ao município de Santa Luzia, na Região do Vale do Pindaré. Ao lado do líder político Airton Cavalcante, Juscelino Filho marcou presença no evento e recebeu o carinho da população em prol de sua reeleição à Câmara Federal.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

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Termina, nesta segunda-feira (10), o prazo para os estudantes transexuais e travestis requerer o atendimento pelo nome social no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). O pedido deve ser feito pela página do exame na “internet”. O exame será aplicado no dia 25 de novembro.

É preciso apresentar documentos comprobatórios da condição que motiva a solicitação de atendimento pelo nome social, como fotografia atual, individual, colorida, com fundo branco, da cabeça e do tronco, sendo que a cabeça deverá estar descoberta. Também é preciso fornecer cópia digitalizada de um dos documentos de identificação oficial com foto e cópia assinada e digitalizada do formulário de solicitação de atendimento pelo nome social disponibilizado na Página do Participante. Os documentos devem conter todas as informações solicitadas, ser legíveis e estar no formato PDF, PNG ou JPG, no tamanho máximo de 2MB.

Os pedidos de atendimento que forem recusados estarão disponíveis na Página do Participante, e os candidatos serão informados por “e-mail”. Nesse caso, o participante poderá enviar um novo documento comprobatório em até cinco dias. Se ainda assim o documento não estiver conforme o solicitado, o participante travesti ou transexual fará o exame com o nome civil.

Cadastro do estudante

Está aberto também o prazo para preenchimento do cadastro do estudante. Os participantes têm até o dia 21 de novembro para fazê-lo. O aluno deve acessar o cadastro pelo Sistema Enade ou pelo Aplicativo do Enade, disponível na Google Play e na Apple Store.

Só podem cadastrar-se os estudantes previamente inscritos pelos coordenadores de curso. Para realizar o cadastro é necessário selecionar a opção “Primeiro Acesso” para criar “login” e senha. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) solicita o número de CPF, além de um “e-mail” válido.

O Inep ressalta que é responsabilidade do estudante verificar se o cadastro foi concluído com sucesso. Com o cadastro feito, o aluno deverá responder ao Questionário do Estudante até dia 21 de novembro.

Enade

O Enade será aplicado no dia 25 de novembro e vai avaliar 27 áreas do conhecimento. A prova é voltada para estudantes que estão concluindo cursos de graduação. O exame é obrigatório, e a situação de regularidade do estudante no exame deve constar em seu histórico escolar.

O exame é o principal componente para o cálculo dos indicadores de qualidade dos cursos e das instituições de ensino superior. A cada ano, avalia um grupo diferente de cursos superiores. A avaliação se repete a cada três anos.

As áreas que serão avaliadas em 2018 são as seguintes:

Grau de Bacharel: Administração; Administração Pública; Ciências Contábeis; Ciências Econômicas; Comunicação Social – Jornalismo; Comunicação Social – Publicidade e Propaganda; Design; Direito; Psicologia; Relações Internacionais; Secretariado Executivo; Serviço Social; Teologia; Turismo.

Grau de Tecnólogo: Tecnologia em Comércio Exterior; Tecnologia em Design de Interiores; Tecnologia em Design de Moda; Tecnologia em Design Gráfico; Tecnologia em Gastronomia; Tecnologia em Gestão Comercial; Tecnologia em Gestão da Qualidade; Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos; Tecnologia em Gestão Financeira; Tecnologia em Gestão Pública; Tecnologia em Logística; Tecnologia em Marketing; Tecnologia em Processos Gerenciais.

(Fonte: Agência Brasil)

Morreu na noite de ontem (9), no Rio de Janeiro, o escritor, advogado, sociólogo e cientista político Hélio Jaguaribe, aos 95 anos. Ele estava em casa, no Bairro de Copacabana, e teve falência múltipla de órgãos. A informação foi confirmada pela Academia Brasileira de Letras (ABL), onde Jaguaribe ocupava a cadeira número 11 desde 2005.

Segundo divulgou a ABL, o presidente da instituição, Marco Lucchesi, determinou que a bandeira da academia fosse hasteada a meio mastro. “Hélio Jaguaribe foi um dos últimos grandes intérpretes de nosso país. Estudou o Brasil para transformá-lo, mediante uma abordagem desenvolvimentista, com a fundação do Instituto Superior de Estudos Brasileiros (Iseb), nos anos 50”, declarou o presidente.

Lucchesi lembrou da trajetória de Jaguaribe na defesa da indissociabilidade entre ação e pensamento, “como Darcy Ribeiro e Celso Furtado, que o precederam na cadeira 11 da Academia Brasileira de Letras”. Entre a vasta obra do imortal, estã “A dependência político-econômica da América Latina” e “Um estudo crítico da história”.

Nascido no Rio de Janeiro, em 1923, Hélio Jaguaribe se formou em direito pela Pontifícia Universidade Católica em 1946. Iniciou, em 1952, um projeto de estudos, ao lado de outros jovens cientistas sociais, para reformular o entendimento da sociedade brasileira, fundando o Instituto Brasileiro de Economia, Sociologia e Política (Ibesp). No órgão, Jaguaribe foi secretário-geral e também diretor da revista “Cadernos de Nosso Tempo”.

Por iniciativa dele, foi constituído, em 1956, o Instituto Superior de Estudos Brasileiros (Iseb), ligado ao Ministério da Educação, para promover altos estudos no campo das ciências sociais. Com o golpe militar de 1964, Jaguaribe foi lecionar nos Estados Unidos, ficando na Universidade de Harvard, de 1964 a 1966; na Universidade de Stanford, de 1966 a 1967 e no Massachusets Institute of Tecnology.(MIT), de 1968 a 1969. Retornou ao Brasil em 1969, quando ingressou no Conjunto Universitário Cândido Mendes.

Foi decano do Instituto de Estudos Políticos e Sociais desde sua fundação, em 1979, até 2003, continuando as pesquisas ativamente como decano emérito. Recebeu o título de doutor “honoris causa” da Universidade de Johannes Gutenberg, de Mainz, Alemanha (em 1983); da Universidade Federal da Paraíba (em 1992); e da Universidade de Buenos Aires (em 2001). Recebeu, também, a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico em 1996 e a Ordem do Mérito Cultural em 1999.

O corpo de Jaguaribe será velado na quarta-feira (12) na Sala dos Poetas Românticos, no Petit Trianon da ABL, a partir das 10h. O sepultamento está previsto para as 15h do mesmo dia, no Mausoléu da Academia no Cemitério São João Batista, em Botafogo. Ele deixa a viúva Maria Lucia Charnaux Jaguaribe e cinco filhos: Anna, Roberto, Claudia, Beatriz e Isabel.

(Fonte: Agência Brasil)

Profissionais essenciais para a educação, os professores não poderão ficar de fora da agenda dos próximos governantes. Com mudanças no ensino médio e a ampliação de vagas no ensino superior, a valorização dos docentes está entre os maiores desafios do eleito em outubro.

Pelo Plano Nacional de Educação (PNE), lei aprovada em 2014, o país terá que melhorar não apenas os salários, mas também a formação de quem está todos os dias em sala de aula.

O Brasil ainda tem muitos docentes que atuam em áreas que não foram formados. Dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) mostram que, na educação infantil, 53,4% dos docentes não têm formação superior adequada. No ensino fundamental, o percentual chega a 49,1% nos anos finais (do 6º ao 9º ano) e a 41% nos anos iniciais (do 1º ao 5º ano). No ensino médio, 39,6% não têm formação adequada.

Pelo PNE, até 2024, todos os professores têm que ter a formação na mesma área em que lecionam.

“A educação tem dois pilares: ensino e aprendizagem. Não se aprende na escola se o ensino for um pilar capenga. É preciso que o ator do ensino, que é o professor, seja bem formado”, defende a coordenadora de Políticas Educacionais da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Andressa Pellanda.

Valorizar os profissionais e aumentar os salários dos docentes também são desafios. O último relatório de monitoramento do PNE, divulgado pelo Inep mostra que os professores de escolas públicas ganham, em média, 74,8% do que ganham profissionais assalariados de outras áreas, ou seja, cerca de 25% a menos. Até 2020, esse rendimento terá que ser o mesmo das demais categorias.

“A procura por cursos superiores de licenciatura tem diminuído porque não tem valorização desses profissionais. Não tem condições de trabalho. Eles não têm como se focar na formação continuada”, complementa Andressa.

Relatório divulgado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mostra que a porcentagem de estudantes que querem ser professores passou de 5,5% em 2006 para 4,2% em 2015. No Brasil, em 2015, a porcentagem dos que esperam ser professores é ainda menor que a média dos países da OCDE, 2,4%.
Para a integrante da Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação (Anfope), Helena Costa Lopes de Freitas, apesar de o professor ser parte essencial da educação, não se pode atribuir apenas a esses profissionais os fracassos educacionais. Vários fatores impactam na qualidade das aulas.

“Tem professor com jornada dupla ou tripla, que tem que sair do ensino fundamental de dia e ir para o EJA [Educação de Jovens e Adultos] à noite. A jornada pode chegar a 60, 70 horas semanais. Não temos a implementação do piso salarial para todos os locais”, diz.

“Isso tudo entrava a motivação dos professores para continuar no trabalho. Fala-se muito em atestado médico, mas os professores estão esgotados, estão doentes, essa é uma realidade”.

Mudanças na formação

Andressa acrescenta que para melhorar a formação dos professores é preciso valorizar também o ensino superior já que é pelas universidades “que passam os nossos profissionais da educação que vão atuar na educação básica”. “Precarizar o ensino superior é precarizar os profissionais que atuam nas escolas”, afirma.

O país está em processo de definição da chamada Base Nacional Comum Curricular, que vai estabelecer o conteúdo mínimo que todos os estudantes do país têm direito a aprender, independentemente de estudarem em escolas públicas ou particulares. A parte do ensino infantil e fundamental foi aprovada no fim do ano passado. A parte do ensino médio está em discussão no Conselho Nacional de Educação (CNE).

A Base deverá nortear a formação dos professores – tanto a inicial quanto a continuada, feita depois de formados.

Em 2015, o MEC aprovou uma resolução do CNE para mudar os cursos de licenciatura do país que deverão ser mais longos e ter mais práticas. A resolução deverá ser implementada em todo o país.

Andressa ressalta que a valorização dos professores também passa pela ampliação do financiamento da educação. Os dados mais recentes do Inep mostram que o investimento público em educação caiu de 6% do Produto Interno Bruto (PIB), soma das riquezas produzidas pelo país, em 2014, para 5,5% do PIB, em 2015.

A meta estipulada pelo PNE é o investimento anual de, pelo menos, 10% do PIB em educação pública a partir de 2024. O plano estabelece ainda a meta intermediária de investimento de 7% do PIB em 2019.

(Fonte: Agência Brasil)

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Deputado federal com grande atuação na Região do Médio Mearim, Juscelino Filho (DEM) garantiu mais um importante apoio a sua reeleição à Câmara dos Deputados. Ao inaugurar seu comitê de campanha em Pedreiras, na noite da última quarta-feira (5), ao lado do deputado estadual Fábio Macedo, que concorre a mais um mandato na Assembleia Legislativa, o democrata conseguiu fortalecer, ainda mais, o seu grupo político. Assim como o atual prefeito, Antônio França, o ex-prefeito Dr. Lenoílson também confirmou apoio ao projeto de reeleição do presidente estadual do DEM.

“Temos muito a agradecer por essa adesão, por esse compromisso. O Dr. Lenoílson é um homem sério, que foi prefeito de Pedreiras e, como prefeito, foi incansável em cuidar das pessoas”, afirmou Juscelino.

Após a inauguração do comitê de campanha em Pedreiras, foi realizada uma caminhada por algumas das principais ruas da cidade até a casa do Dr. Lenoílson. Por onde andou, o presidente do DEM recebeu o carinho das pessoas, que demonstraram reconhecer a grande atuação do parlamentar na Região do Médio Mearim.

“Tenho trabalhado muito por essa região. O Médio Mearim tem feito parte do meu mandato. Todas as cidades dessa região têm benefícios, ações, obras e recursos do deputado federal Juscelino Filho. Isso é fruto do nosso comprometimento com essas cidades”, concluiu o deputado.

Mais recente do grupo político que apoia a reeleição de Juscelino Filho, o ex-prefeito Dr. Lenoílson garantiu que não medirá esforços para que o presidente estadual do DEM consiga ser o deputado federal mais votado na cidade.

“Estamos, aqui, ao lado do deputado Juscelino Filho sim. Para mim, é um prazer estarmos juntos nessa caminhada. Vamos fazer o que for preciso para conseguir os votos necessários para ele seja bem votado aqui em Pedreiras. Vamos à luta para trazer tudo de bom para Pedreiras com a ajuda do deputado Juscelino Filho lá em Brasília”, disse o ex-prefeito.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou, nesta quarta-feira (4), o “site” idebescola.inep.gov.br que reúne o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de cada escola do país – principal parâmetro de qualidade da educação nacional. No portal, é possível acessar, além do desempenho dos estudantes, informações sobre a infraestrutura, funcionários e gestão de cada instituição avaliada em 2017. É possível ainda comparar escolas.

O Ideb, divulgado ontem (3) pelo Ministério da Educação (MEC), avalia o ensino fundamental e médio no país, com base em dados sobre aprovação nas escolas e desempenho dos estudantes no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), com exames de língua portuguesa e matemática.

Desde a criação do indicador, em 2007, foram estabelecidas diferentes metas (nacional, estadual, municipal e por escola) que devem ser atingidas a cada dois anos, quando o Ideb é calculado. O índice vai de 0 a 10. No “site”, é possível consultar se a escola cumpriu a meta para cada etapa de ensino.

Os dados divulgados pelo MEC mostram que o país cumpriu a meta nacional apenas nos anos iniciais do ensino fundamental, etapa que compreende do 1º ao 5º ano.

A meta para o Brasil é alcançar a média 6 até 2021, patamar educacional correspondente ao de países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Este ano, pela primeira vez, o Inep divulga o Ideb por escola, no ensino médio. Até a última divulgação, em 2015, eram apresentados apenas os índices do ensino fundamental.

(Fonte: Agência Brasil)

O 1º ano do ensino médio e o 6º ano do ensino fundamental têm as maiores taxas de reprovação e abandono dos estudantes, de acordo com dados divulgados hoje (3) pelo Ministério da Educação (MEC). Essas taxas diminuem ano a ano, mas na avaliação da pasta, ainda são preocupantes.

No 6º ano do ensino fundamental, 15,5% dos estudantes reprovaram ou abandonaram os estudos em 2017. No 1º ano do ensino médio, esse índice aumenta para 23,6%, ou seja, quase um estudante a cada quatro ou repete ou deixa a escola após cursar um ano do ensino médio.

“Quando todos os alunos aprendem, eles não são reprovados. É simples, não estamos falando de coisas distintas. É preciso olhar para a aprendizagem para permitir que meninos e meninas aprendam na escola”, diz o ministro da Educação, Rossieli Soares.

Os dados, divulgados pelo MEC e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), fazem parte do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, o principal indicador de qualidade da educação brasileira, que mede tanto a aprendizagem quanto a aprovação dos estudantes. O Ideb é calculado a cada dois anos. Os dados divulgados hoje referem-se a 2017.

O 6º ano do ensino fundamental e o 1º ano do ensino médio são anos que marcam mudanças de etapa. A partir do 6º ano, os estudantes passam a ter aula com vários professores e, no 1º, ingressam no ensino médio. “Essas etapas precisam de atenção, e os estudantes, de acompanhamento escolar, para que aprendam o esperado e possam passar de ano”, disse o ministro da Educação, Rossieli Soares.

Apesar de ainda altos, os índices têm melhorado. Em 2005, a taxa de aprovação no 6º ano era 72,9% e, em 2017, subiu para 84,5%. No 1º ano do ensino médio, no mesmo período, passou de 65,6% para 76,4%.

Qualidade

Além do fluxo escolar, o Ideb leva em consideração o aprendizado dos estudantes em português e matemática, medido pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb). O MEC divulgou as notas das avaliações na semana passada. Os dados mostram que 70% dos estudantes terminam o ensino médio com aprendizado insuficiente em português. A mesma porcentagem se repete em matemática.

Levando em consideração as avaliações do Saeb e o fluxo, o Brasil ficou abaixo da meta estabelecida pelo Ideb para os anos finais do ensino fundamental e no ensino médio. A meta foi cumprida apenas nos anos iniciais do ensino fundamental.

Sobre os resultados, o ministro Rossieli Soares disse que os anos finais do ensino fundamental merecem atenção, mas que a etapa mais crítica é o ensino médio. “Novamente, vemos uma estagnação do ensino médio, que, cada vez mais, se distancia da meta. Há necessidade muito grande de que a gente logo faça mudanças estruturantes para o ensino médio”.

Ensino médio

Segundo a presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Cecilia Motta, representante dos secretários estaduais, responsáveis por gerir a maior parte do ensino médio do país, os resultados não são novidades e tem se repetido nos últimos anos. Ela destaca o novo ensino médio, aprovado em lei no ano passado e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) como reformas que podem melhorar o ensino. Pelo novo ensino médio, parte da etapa passa a ser flexível e os estudantes podem escolher se aprofundar em matemática, linguagens, ciências humanas, ciências da natureza ou ensino técnico. A BNCC vai orientar a parte comum a todos os estudantes.

“É o momento de repensarmos porque estamos parados há tanto tempo, estagnados há tanto tempo. Professor precisa de formação, o regime de parceria está sendo feito, estamos pensando em uma nova formação, temos a BNCC, o novo ensino médio”, disse Cecilia Motta

“Voltemos a nossos Estados e partamos para um novo momento de implementação dos novos currículos, assim que a BNCC for implementada”, conclamou.

Neste ano, pela primeira vez, o Inep divulga o Ideb por escola, no ensino médio. Até a última divulgação, em 2015, eram apresentados apenas os índices do ensino fundamental. Assim, segundo o MEC, será possível mapear onde estão as maiores dificuldades e os maiores gargalos também no ensino médio.

(Fonte: Agência Brasil)

Escolas públicas de ensino básico em vários municípios brasileiros receberão a visita do Ministério Público com o objetivo de averiguar a qualidade do ensino e as condições dessas escolas (Elza Fiúza/Agência Brasil)

A meta do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) estabelecida para 2017 foi cumprida apenas nos anos iniciais do ensino fundamental, etapa que vai do 1º ao 5º ano. A etapa alcançou 5,8 (em uma escala que vai de 0 a 10), quando a meta estipulada era de 5,5.

No ensino médio, etapa mais crítica, o índice avançou 0,1 ponto, após ficar estagnado por três divulgações seguidas, chegando a 3,8. A meta para 2017 era 4,7.

Nos anos finais do ensino fundamental, do 6º ao 9º ano, a meta foi descumprida pela primeira vez em 2013 e não atingiu mais o esperado. Em 2017, com Ideb 4,7, o país não alcançou os 5 pontos esperados.

“Apesar do crescimento observado, o país está distante da meta projetada”, avalia o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelo Ideb.

Divulgado, nesta segunda-feira (3), pelo Ministério da Educação (MEC), o Ideb é o principal indicador de qualidade da educação brasileira. O índice avalia o ensino fundamental e médio no país, com base em dados sobre aprovação nas escolas e desempenho dos estudantes no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb). O resultado do Saeb foi divulgado, na semana passada, pelo MEC.

Desde a criação do indicador, em 2007, foram estabelecidas diferentes metas (nacional, estadual, municipal e por escola) que devem ser atingidas a cada dois anos, quando o Ideb é calculado. O índice vai de 0 a 10. A meta para o Brasil é alcançar a média 6 até 2021, patamar educacional correspondente ao de países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Nos Estados

O ensino médio é a etapa mais crítica, com a meta descumprida em todos os Estados. Além de não terem alcançado o índice esperado, cinco Estados tiveram redução no valor do Ideb entre 2015 e 2017: Amazonas, Roraima, Amapá, Bahia e Rio de Janeiro. O Estado com melhor Ideb, o Espírito Santo, obteve 4,4 pontos, não atingindo a meta de 5,1 para o Estado.

Nos anos finais do ensino fundamental, sete Estados alcançaram ou superaram a meta proposta para 2017: Rondônia, Amazonas, Ceará, Pernambuco, Alagoas, Mato Grosso e Goiás. A situação melhorou em relação a 2015, quando cinco Estados alcançaram a meta. No ano passado, Alagoas e Rondônia somaram-se à lista. Minas Gerais foi o único Estado que teve queda do Ideb na etapa de ensino em 2017.

Já nos anos iniciais do ensino fundamental, apenas os Estados do Amapá, Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul não alcançaram as metas para 2017. Oito unidades federativas alcançaram Ideb igual ou maior que 6: Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Ceará, Paraná, Santa Catarina, Goiás e Distrito Federal. Na etapa, a maior diferença positiva em relação à meta ocorreu no Ceará que, com um Ideb 6,2, superou a meta 4,8 para o Estado em 1,4 ponto.

Na análise do Inep, os números mostram avanços importantes, sobretudo nos anos iniciais do ensino fundamental, mas também, algumas preocupações que precisarão ser discutidas no âmbito das escolas.

A autarquia ressalta que será necessário “indispensável apoio e colaboração dos níveis mais elevados de gestão nos municípios, nos Estados e no Ministério da Educação, para que o desempenho dos estudantes brasileiros possa seguir uma trajetória de melhoria”.

(Fonte: Agência Brasil)