Nos últimos anos, o Brasil aumentou os investimentos em educação infantil, até os 5 anos de idade, e ficou à frente de países latino-americanos, de acordo com o relatório “Education at a Glance 2018” (Um olhar sobre a educação, em tradução livre), publicado, nesta terça-feira (11/9), pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
O montante gasto por criança, no entanto, ainda é pouco e está entre os mais baixos dos países analisados.
Segundo o relatório, o Brasil passou de um investimento equivalente a 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB), soma das riquezas produzidas pelo país, em 2010, para o equivalente a 0,7% em 2015 em creches e pré-escolas.
O nível de investimento está abaixo da média dos 35 países que compõem a OCDE, que é 0,8% do PIB, mas está acima de países da América Latina, como Argentina, Colômbia, Costa Rica e México.
Apesar disso, o Brasil investe, apenas, US$ 3,8 mil por criança por ano nas creches públicas, um dos mais baixos investimentos, tanto entre os países-membros da OCDE, maioria formada por países ricos, quanto entre as economias parceiras.
“Há uma consciência crescente do papel fundamental que a educação e os cuidados na primeira infância desempenham no desenvolvimento, aprendizagem e bem-estar das crianças”, diz o relatório.
E acrescenta: “Pesquisas mostram que o desenvolvimento de áreas de grande importância, como controle emocional, habilidades sociais, linguagem e contagem, atinge o auge nos primeiros 3 anos de vida de uma criança”.
Inclusão
Em termos de inclusão, o Brasil também está à frente de países latinos. Segundo o estudo, 22% das crianças de até 3 anos estão na escola. Dados mais atualizados, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que essa porcentagem chegou a 30,4% em 2015.
O índice brasileiro é maior que outros países como Argentina (5%); Chile (20%); Costa Rica (2%) e México (2%). A única exceção é a Colômbia, que incluiu 49% das crianças nas creches. Na pré-escola, de acordo com o relatório, o acesso no Brasil é maior, chega aos 90% aos 4 anos de idade, 97% aos 5 anos e 100% aos 6 anos.
Por lei, pelo Plano Nacional de Educação (PNE), o Brasil tem que ampliar o atendimento para 50% das crianças de até 3 anos de idade até 2024. A estimativa é que 2,4 milhões de crianças precisarão ser incluídas. O país deveria ter universalizado o acesso à pré-escola, aos 4 e 5 anos de idade, até o ano passado.
Jovens e adultos
Se na infância o Brasil supera países latino-americanos em inclusão, o mesmo não ocorre na medida em que a idade avança. O país registrou uma das maiores porcentagens de adultos sem ensino médio entre todos os países analisados.
Após os 14 anos, as taxas de educação vão caindo. Entre 15 e 19 anos, 69% continuam estudando e, entre 20 e 24 anos, apenas 29%. Em média, essas porcentagens chegam, entre os países da OCDE, a 85% e 42%, respectivamente.
“Um fator de risco potencial que pode ser associado à queda considerável nas matrículas, particularmente nas idades em que os estudantes deveriam cursar o ensino médio, é a alta incidência de frequência acima da idade no Brasil”, diz o texto.
Para a OCDE, os alunos são considerados acima da idade quando são pelo menos 2 anos mais velhos do que a idade pretendida para a série, principalmente porque repetem de ano.
No Brasil, cerca de 14% dos alunos do último ano do ensino fundamental estão acima da idade pretendida de 14 anos. Entre os países da OCDE, em média apenas 2% dos estudantes estão nessa situação.
Investimentos
Em relação ao investimento em toda a educação brasileira, os dados do ensino infantil se repetem: o Brasil investe uma parcela relativamente alta de seu Produto Interno Bruto e no seu gasto público total em educação, no entanto, a despesa por aluno ainda está aquém da maioria dos países da OCDE e das nações parceiras.
O Brasil investe o equivalente a 5,5% do seu PIB. Considerando apenas os investimentos públicos em educação pública, esse percentual chega a 5%. Em média, os países da OCDE investem também 5% do PIB em educação.
Em valores, no entanto, o montante brasileiro é menor. Segundo o relatório, o governo brasileiro aplica, em média, em todos os níveis de ensino, US$ 3,8 mil por aluno, o que equivale a menos da metade da média dos países da OCDE.
Dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) mostram que o investimento público em educação no Brasil caiu porque era equivalente a 6% do PIB em 2014.
A meta estipulada pelo PNE é o investimento anual equivalente a, pelo menos, 10% do PIB em educação pública a partir de 2024.
O plano estabelece ainda a meta intermediária de investimento de 7% do PIB em 2019. De acordo com Inep, para a meta de 2019 ser atingida, será necessário o incremento de, aproximadamente, R$ 120 bilhões nos recursos para educação pública.
(Fonte: Agência Brasil)
Candidato à reeleição, o deputado federal Juscelino Filho (DEM) cumpriu uma extensa agenda de compromissos políticos no último fim de semana, na Região Sul do Maranhão. O presidente estadual do Democratas esteve nas cidades de Balsas, Feira Nova do Maranhão, Sambaíba, Alto Parnaíba e Benedito Leite, onde se reuniu com lideranças, participou de carreata e inaugurou comitê de campanha. Ele também conversou com lideranças de Tasso Fragoso, como o ex-prefeito Luciandro, e de Riachão, que irão apoiar a reeleição do parlamentar.
Morreu na noite de ontem (9), no Rio de Janeiro, o escritor, advogado, sociólogo e cientista político Hélio Jaguaribe, aos 95 anos. Ele estava em casa, no Bairro de Copacabana, e teve falência múltipla de órgãos. A informação foi confirmada pela Academia Brasileira de Letras (ABL), onde Jaguaribe ocupava a cadeira número 11 desde 2005.
Deputado federal com grande atuação na Região do Médio Mearim, Juscelino Filho (DEM) garantiu mais um importante apoio a sua reeleição à Câmara dos Deputados. Ao inaugurar seu comitê de campanha em Pedreiras, na noite da última quarta-feira (5), ao lado do deputado estadual Fábio Macedo, que concorre a mais um mandato na Assembleia Legislativa, o democrata conseguiu fortalecer, ainda mais, o seu grupo político. Assim como o atual prefeito, Antônio França, o ex-prefeito Dr. Lenoílson também confirmou apoio ao projeto de reeleição do presidente estadual do DEM.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou, nesta quarta-feira (4), o “site” idebescola.inep.gov.br que reúne o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de cada escola do país – principal parâmetro de qualidade da educação nacional. No portal, é possível acessar, além do desempenho dos estudantes, informações sobre a infraestrutura, funcionários e gestão de cada instituição avaliada em 2017. É possível ainda comparar escolas.

Nesta segunda-feira (3), o Ministério da Educação (MEC) vai divulgar como está a qualidade do ensino brasileiro. Trata-se do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), calculado para o país, Estados, municípios e escolas. Cada ente federado e unidade escolar tem uma meta para ser alcançada. O índice é divulgado a cada dois anos. A última divulgação foi referente ao ano de 2015. Agora, serão anunciados os dados de 2017.