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Representante do Maranhão na Fórmula 4 Brasil, principal categoria-escola em monopostos do automobilismo no país, o piloto Ciro Sobral aproveita o intervalo até a próxima etapa da competição nacional para adquirir experiência no exterior e se preparar para o desafio mais importante da carreira. De olho em sua participação na última etapa da Fórmula 4 Italiana, categoria mais competitiva do mundo para jovens pilotos, Ciro realizou, no fim de semana passado (12 e 13), vários treinos no Autódromo de Monza, na Itália, um dos circuitos mais famosos do automobilismo mundial e conhecido como o "Templo da Velocidade" pelos fãs de automobilismo.

Pela escuderia Jenzer Motorsport, Ciro Sobral vai disputar a etapa decisiva da Fórmula 4 Italiana com o objetivo de adquirir experiência e testar as suas habilidades contra nomes promissores do automobilismo mundial. A participação do piloto maranhense na F4 Italiana ocorrerá entre os dias 25 e 27 de outubro, no Autódromo de Monza.

"Estou muito grato pela oportunidade maravilhosa de treinar em Monza, um dos circuitos mais importantes do mundo. Também fico feliz de anunciar que vou correr na última etapa da F4 Italiana, competindo contra jovens pilotos de destaque do automobilismo no mundo. Estou muito feliz e ansioso para competir na Itália, é uma oportunidade muito grande para me destacar e evoluir como piloto. Conto com a torcida de vocês e vamos para cima", afirma Ciro Sobral.

Antes de competir em Monza, Ciro Sobral participou das cinco primeiras etapas da Fórmula 4 Brasil, onde acumula 104 pontos e ocupa o quinto lugar na classificação geral. No início de outubro, o piloto maranhense disputou três corridas da F4 Brasil na etapa internacional de Buenos Aires, na Argentina, e subiu ao pódio após garantir a terceira posição na Corrida 2.

Ciro Sobral vai voltar a correr pela Fórmula 4 Brasil entre os dias 2 e 3 de novembro, no Autódromo de Interlagos, na sexta etapa da competição nacional, que será um evento-suporte do cronograma do GP de São Paulo de Fórmula 1.

(Fonte: Assessoeia de imprensa)

Brasília-DF, 12.11.2023, Candidatos chegam para fazer a segunda etapa da prova do Enem 2023, na UNIP em Brasília.  Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Os candidatos que forem participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024 nos dias 3 e 10 de novembro poderão utilizar documentos digitais para identificação no local da prova, como a Carteira de Identidade Nacional (CIN), o e-Título, a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou o Registro Geral (RG). Os documentos podem ser apresentados por meio do aplicativo Gov.br. 

A partir deste ano, não será mais aceita a apresentação do boletim de ocorrência (B.O.) em caso de perda de documentos físicos. Segundo o Ministério da Educação, o objetivo da mudança é garantir mais segurança ao exame.

Também são considerados documentos válidos para identificação do participante a cédula de identidade expedida por secretarias de Segurança Pública, Forças Armadas, Polícia Militar e Polícia Federal; a identificação fornecida por ordens ou conselhos de classes que tenha validade legal como documento de identidade; o passaporte; a Carteira Nacional de Habilitação e a Carteira de Trabalho e Previdência Social impressa e expedida após 27 de janeiro de 1997. 

Para os participantes estrangeiros, é obrigatória a apresentação de um desses documentos; passaporte; identidade expedida pelo Ministério da Justiça, Carteira de Registro Nacional Migratório, Documento Provisório de Registro Nacional Migratório, Cédula de identidade civil ou documento estrangeiro equivalente. 

O Enem avalia o desempenho escolar dos estudantes ao fim da educação básica e é a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil. Instituições de ensino públicas e privadas utilizam os resultados do exame como critério único ou complementar dos processos seletivos.

(Fonte: Agência Brasil)

São Paulo (SP) 18/08/2024 UNIP em São Paulo, candidatos  do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) a espera da abertura dos portões.

Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Os candidatos a cotas do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), aprovados na prova discursiva, começaram a ser convocados, nessa quinta-feira (17), para o procedimento de verificação da condição declarada para concorrer às vagas reservadas a negros, indígenas e pessoas com deficiência. No caso de indígenas, a convocação é exclusiva para aqueles que concorrem a cargos da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), vinculada ao Ministério dos Povos Indígenas.

Convocação

A partir dessa quinta-feira, o candidato negro ou indígena convocado deverá acessar a área do candidato no site do certame, digitar o login e senha do portal de serviços digitais do governo federal, o Gov.br e clicar no menu à esquerda em "Resultados e Convocações".

Após a convocação, o procedimento de verificação da condição declarada para concorrer às vagas reservadas aos candidatos negros e aos indígenas está previsto para os dias 2 e 3 de novembro.

Negros

No caso de pessoas autodeclaradas negras, o candidato será informado na área do candidato sobre data, local e horário estabelecidos pela Fundação Cesgranrio, onde será realizado o procedimento de verificação.

Neste concurso, a heteroidentificação, que é o procedimento que complementa a autodeclaração de um candidato para identificar por terceiros sua etnia e raça, deverá ser feita presencialmente. De acordo com os editais dos oito blocos temáticos do certame, a aferição presencial será realizada em 228 cidades, distribuídas pelas cinco regiões do país.

A comissão de heteroidentificação da Fundação Cesgranrio será composta por cinco integrantes e seus suplentes, que não terão seus nomes divulgados. A comissão deve ter garantida a diversidade de seus integrantes.

Durante o procedimento de averiguação presencial, o candidato ou candidata terá seus dados biométricos (digitais) coletados e será submetido ao exame grafológico para posterior comparação à frase escrita pelo candidato no próprio cartão-resposta, no dia de aplicação das provas, em 18 de agosto.

O procedimento será filmado para fins de registro de avaliação para uso da comissão. É vedada a deliberação da banca examinadora na presença dos requerentes das cotas.

O candidato que não comparecer ao procedimento de heteroidentificação; se recusar a ser filmado ou a fazer o exame grafológico ou rejeitar a coleta dos dados biométricos será eliminado do concurso público.

Indígenas

No caso de pessoas autodeclaradas indígenas, nos dias 2 e 3 de novembro, a Comissão de Verificação Documental Complementar irá analisar a documentação que ateste o pertencimento étnico, que foi enviada pelos candidatos no momento da inscrição no concurso.

Entre os documentos que puderam ser enviados, estão comprovantes de habitação em comunidades indígenas; documentos expedidos por escolas indígenas, por órgãos de saúde indígena ou de assistência social e outros.

Nesta etapa de verificação de documentos, não será possível enviar novos registros e certidões.

Perícia médica

No caso dos candidatos que se declararam com deficiência, o prazo para perícia médica (avaliação biopsicossocial) se estende até 25 de outubro.

A avaliação documental será realizada por equipe multiprofissional, designada pela Fundação Cesgranrio, conforme Decreto nº 9.508/2018, legislação  que reserva às pessoas com deficiência percentual de cargos e de empregos públicos ofertados em concursos públicos.

A comissão deverá chegar a uma conclusão sobre o enquadramento ou não da deficiência do candidato.

A equipe multiprofissional irá avaliar os candidatos pela documentação médica (atestado ou laudo ou relatório) enviada, via upload, no ato da inscrição que ateste a espécie e o grau ou o nível de deficiência (se conhecida), bem como a provável causa da deficiência.

Recursos

A divulgação dos resultados preliminares da avaliação da veracidade da autodeclaração prestada por pessoa negra ou indígenas e a publicação dos resultados preliminares da avaliação biopsicossocial das pessoas com deficiência estão previstas para 13 de novembro.

Nos dias 13 e 14 de novembro, os candidatos que discordarem dos resultados preliminares poderão interpor eventuais recursos no endereço eletrônico do chamado Enem dos Concursos.

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) esclarece que os candidatos às cotas concorrem, simultaneamente, às vagas reservadas e também às de ampla concorrência, de acordo com a sua classificação. Isto é, uma vez preenchidas todas as vagas reservadas, o candidato inscrito em cota que tenha nota suficiente para ser aprovado no grupo de ampla concorrência se classifica automaticamente neste grupo geral.

A divulgação dos resultados finais do CNU pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) será em 21 de novembro.

(Fonte: Agência Brasil)

Brasília/DF, 15/05/2024 –  Esplanada dos Ministérios, nessa quarta-feira ensolarada de Brasília.   Foto: Jose Cruz/Agência Brasil

Os candidatos do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) podem consultar, nesta quinta-feira (17), o resultado dos pedidos de revisão das notas da prova discursiva e de redação.

A resposta à solicitação está disponível na Área do Candidato, no site oficial do certame. O candidato deve digitar o login e senha do portal de serviços digitais do governo federal, o Gov.br e clicar no menu  à esquerda com o nome Resultados e Convocações.

Recursos

O prazo para interposição de recursos contestando as notas preliminares da prova discursiva foi encerrado em 9 de outubro, conforme editais dos oito blocos temáticos.

Feitos pelos candidatos, os pedidos de revisão das notas da prova discursiva e da redação não poderiam ter qualquer forma de identificação, nem xingamentos. O descumprimento dessas normas resulta em indeferimento do pleito.

Neste recurso interposto, o candidato deve ter apresentado sua argumentação devidamente fundamentada para a apreciação da banca examinadora da Fundação Cesgranrio.

A divulgação dos resultados finais do CNU pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) será em 21 de novembro.

(Fonte: Agência Brasil)

São Paulo SP 30/08/2023   -  Superlua azul vista em São Paulo que está em seu ponto de órbita mais próximo da Terra, o chamado perigeu. Foto Paulo Pinto/Agência Brasil

Hoje (17) é dia de observar o fenômeno da superlua. O astro parecerá maior e mais brilhante, pois estará no perigeu, o ponto mais próximo da Terra em sua órbita. O momento exato da Lua Cheia vai variar conforme o fuso horário. Nesses dias de céu claro, já é possível verificar o astro parecendo bem maior, chamando a atenção de todos que o observam.

O satélite estará a cerca de 357.364 quilômetros da Terra. Em média, a Lua se encontra a, aproximadamente, 384.400 quilômetros de distância do planeta

A Lua Cheia ocorre quando o Sol e a Lua estão alinhados em lados opostos da Terra, iluminando 100% da face visível da Lua.

Superlua

De acordo com a astrônoma do Observatório Nacional Josina Nascimento, o termo "superlua" não tem uma base científica. Ele foi criado pelo astrólogo Richard Nolle, em 1979, na revista Dell Horoscope, que já não existe mais. Nolle determinou que o termo "super" se aplicaria a uma Lua Cheia que ocorresse quando a Lua estivesse no perigeu ou até 90% próxima dele, embora o motivo para escolha não seja claro.

Por ser um termo não científico, há divergências entre as instituições astronômicas quanto à distância da Lua em relação à Terra que define uma superlua.

Josina Nascimento explicou que a superlua pode ocorrer durante a fase cheia ou nova e aparece de uma a seis vezes por ano. No entanto, a distância entre a Terra e a Lua pode variar, já que a órbita lunar é elíptica e não circular.

Ao longo de sua órbita, a Lua ora se aproxima, ora se afasta da Terra. Quando está no ponto mais próximo da Terra, é chamado de perigeu; já no ponto mais distante, de apogeu. “Os observadores poderão notar uma Lua mais brilhante que o normal. O fenômeno será visível em todas as regiões do mundo, desde que o tempo esteja favorável”, acrescentou a astrônoma.

Ela explicou que todas as luas cheias surgem no horizonte (a leste) quando o Sol se põe (a oeste) e desaparecem no oeste quando o Sol nasce, permitindo que a Lua seja visível durante toda a noite.

Histórico

A primeira superlua de 2024 ocorreu em 19 de agosto, quando estava a, aproximadamente, 361.900 quilômetros da Terra. A última superlua de 2024 será no dia 15 de novembro, quando ficará a 361.867 quilômetros da Terra.

A superlua desta quinta-feira será a mais próxima da Terra neste ano. O tamanho da Lua é sempre o mesmo, não há aumento do corpo celeste na superlua. O fenômeno é atribuído à diferença de ângulo em que é observado.

Para quem pretende admirar o satélite natural da Terra, é recomendável ficar em pontos afastados dos centros urbanos, onde a visualização é mais surpreendente.

(Fonte: Agência Brasil)

A arte é um poderoso instrumento pedagógico capaz de contribuir para a alfabetização. E, ao utilizar a música, a dança e o teatro nesse processo educacional, é possível estimular a leitura e a escrita e desenvolver, também, o lado criativo e cultural das crianças. E é justamente esse o desafio do Projeto Ópera para Todos, iniciativa que, em 2024, completa 27 anos  transformando o aprendizado em uma jornada artística fascinante para estudantes da rede pública e privada de ensino de São Luís. 

“O Ópera para Todos é voltado para crianças de 6 a 8 anos porque ele é um projeto de alfabetização. A arte é utilizada para alfabetizar, que é um dos processos mais complexos da escolaridade. A gente tem na escola, especialmente na escola pública, esse grande desafio. A coisa mais penosa durante o processo de alfabetização, é você aprender a ler e escrever com textos que não fazem sentido, textos compostos só para ensinar a escrever as sílabas, e isso desmotiva muito as crianças”, explicou a educadora Ceres Murad, idealizadora e responsável pelo projeto que, nesta edição, conta com o patrocínio da Equatorial Energia por meio da Lei de Incentivo à Cultura do governo do Estado e o apoio da Prefeitura de São Luís. 

Para despertar o interesse das crianças no aprendizado, o Ópera para Todos utiliza os estudos de peças da música erudita. Os pequenos leitores são guiados por personagens fascinantes, enredos envolventes e melodias encantadoras. Eles produzem textos próprios com mais significado, ampliam suas visões de mundo e culminam seu aprendizado com a encenação da ópera estudada que, neste ano, ocorrerá no dia 30 de novembro, na Praça Maria Aragão. 

“Existe uma preocupação muito grande com a questão intelectual das crianças, o que elas aprendem academicamente. No meio disso, cuidamos dos aspectos socioemocionais das crianças, a educação das emoções, dos sentimentos e do pensar, que não pode ser esquecida. Quando a gente pensa ou duvida se as crianças são capazes de pensar, de sentir e de refletir sobre os fatos da vida, o Projeto Ópera para Todos nos mostra que basta a gente utilizar a arte para sensibilizar as crianças. Tudo isso colocado com emoção e com sentimentos com a música, leva as crianças a refletirem profundamente”, disse Ceres Murad. 

Aída

Em 2024, a ópera escolhida para ser trabalhada no processo de alfabetização dos estudantes das escolas municipais Maria Alice Coutinho (Turu), José Sarney (Itapiracó) e Luiz Pinho Rodrigues (Divineia) foi “Aída”. A ópera de Giuseppe Verdi e libreto de Antonio Ghislanzoni se passa no Egito Antigo e narra a história de ciúmes e amor da escrava etíope de origem nobre chamada Aída e Radamés, o general, comandante das forças militares egípcias. Entretanto, o amor do bravo guerreiro egípcio por Aída o leva a caminhos tortuosos, em uma luta entre o amor e a lealdade à pátria. 

“Nós voltaremos a apresentar na Praça Maria Aragão, com o apoio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura e do nosso parceiro que é a Equatorial Energia. Neste ano, será um espetáculo majestoso no dia 30 de novembro para 2.000 pessoas. Será um espetáculo extraordinário porque um dos grandes objetivos desse projeto é difundir a cultura e a boa música para a comunidade. É um espetáculo gratuito para o entretenimento de adultos e crianças”, concluiu a educadora. 

Projeto premiado

O Projeto Ópera para Todos é uma iniciativa que já faz parte do calendário cultural da capital maranhense. O uso de uma metodologia própria e revolucionária desenvolvida pela professora Ceres Murad tem, inclusive, o reconhecimento nacional. 

Em 2003, o projeto recebeu o Prêmio Darcy Ribeiro de Educação – a mais importante comenda concedida pela Câmara dos Deputados na área de Educação – por despertar o interesse de crianças de baixa renda pela leitura e escrita por meio da ópera. A iniciativa foi destaque por seu trabalho pioneiro na área da alfabetização que privilegia o envolvimento da literatura desde as primeiras classes da pré-escola. 

Ópera para Todos

O Projeto Ópera para Todos é uma iniciativa pioneira no Brasil, que visa não só educar o público infantil para a apreciação de música erudita, como utiliza todo o potencial emocional dos grandes clássicos da cultura universal enquanto fator motivador da aprendizagem das crianças. 

A ópera é, neste projeto, um instrumento para convidar as crianças a adentrarem no universo da arte, da leitura e da escrita. Enquanto recurso pedagógico, a ópera estimula as crianças das classes de alfabetização a vivenciarem sentimentos profundos, conduzidas por composições magistrais, que transmitem emoções por meio de acordes intensos e vibrantes, materializados na dramaticidade das cenas. 

O projeto trabalha as diversas linguagens da ópera – música, dança, literatura, poesia e drama – para facilitar o processo da aprendizagem da leitura e escrita. Essa riqueza de estimulação emocional e intelectual se reflete na qualidade dos textos que as crianças produzem ao longo do projeto, ao mesmo tempo em que proporciona a ampliação do seu universo cultural e da sua visão de mundo. 

Os produtos finais do projeto são um livro de reescrita narrativa do libreto e a encenação, em que as crianças tocam, dançam e representam a ópera. No Ópera para Todos, as crianças atuam não como simples espectadoras, mas como protagonistas dessas grandes obras da cultura universal. 

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Por volta dos sete anos de idade, sem ter o que comer, a menina humilde que nasceu em Coelho Neto, interior do Maranhão, quando tinha fome, dobrava o antebraço e imaginava um delicioso pão francês quentinho com manteiga.

Essa é uma das histórias contadas no livro “Do Brasil à Suíça: A superação de uma mulher migrante”, uma emocionante e inspiradora obra autobiográfica da maranhense Samaritana Pasquier. Natural de Coelho Neto, interior do Maranhão, ela mora há 36 anos na Suíça, onde, entre outros estudos, tornou-se professora de francês para adultos migrantes. Com o selo da Editora Letras do Sertão, o livro ganhou uma segunda edição em português e será lançado na 17ª Feira do Livro de São Luís (FeliS), no dia 9 de novembro, às 19h. A 1ª edição foi lançada em 2022. A obra também possui versão em francês.

“Publicar esse livro no Brasil representa voltar às minhas origens culturais, não esquecendo de onde vim e o que vivi. É lançar um olhar à minha história, aos fatos marcantes da minha vida e, ao mesmo tempo, poder partilhar a luta cotidiana de superação quando nascemos numa sociedade de exclusão, onde temos que ‘arregaçar as mangas’, perseverar e nunca perder a esperança em dias melhores”, diz a autora.

Em uma leitura agradável e envolvente, Samaritana Pasquier retrata sua história de vida em 16 capítulos, com fatos marcantes desde a infância humilde em Coelho Neto ao período em que morou em São Luís, até a sua imersão em uma nova cultura e uma nova sociedade, quando decide morar na Suíça. Uma trajetória marcada por dificuldades, privações, dramas familiares e pela luta cotidiana de superação e resiliência, além das conquistas e vitórias.

“Do Brasil à Suíça: A superação de uma mulher migrante” é um convite à reflexões sobre temáticas como a fome, a pobreza e a exclusão social, questões muito presentes e atuais no Brasil e no mundo. Por outro lado, a autora também conta como superou seus desafios frente às adversidades da vida e partilha sua experiência de mais de três décadas na Suíça e o processo de convivência intercultural, sem nunca esquecer suas origens. Segundo a escritora, “

Serviço:

O quê:

Lançamento do Livro “Do Brasil à Suíça: A superação de uma mulher migrante”, de autoria da maranhense Samaritana Pasquier;

Onde

Na 17ª Feira do Livro de São Luís (FeliS), em São Luís (MA);

Quando:

9 de novembro de 2024, às 19h

(Fonte: Assessoria de comunicação)

Rio de Janeiro (RJ), 16/10/2024 - A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação(MCTI), Luciana Santos, participa do lançamento de editais de fomento para reduzir as desigualdades regionais, na sede da Academia Brasileira de Ciências(ABC), centro da cidade. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) anunciaram investimentos de R$ 3,1 bilhões para um conjunto de editais focados em fortalecer a infraestrutura de inovação e pesquisa no país.

Os recursos serão aplicados na expansão do Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT), na Chamada Universal, em parceria com o CNPq; no Pró-Infra Desenvolvimento Regional no Norte, Nordeste e Centro-Oeste e no edital Verde Amarelo/Parques Tecnológicos, destinado à correção de assimetrias existentes no Brasil relativas a ambientes de inovação.

No anúncio, nessa quarta-feira (16), na sede da Academia Brasileira de Ciências (ABC), a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, disse que o pacote de novos investimentos tem um olhar especial para o desenvolvimento regional.

“Esses são recursos para que a ciência atinja outros patamares e para que a gente seja protagonista cada vez mais do desenvolvimento e possamos contribuir para fazer do Brasil a grande nação que esse país está destinado a ser”, completou.

Luciana Santos disse que, desde que assumiu o cargo, tem buscado fortalecer o MCTI como indutor do processo científico e tecnológico e recuperar o papel de articulação do ministério com órgãos federais e estaduais, empresas públicas e privadas, universidades, instituições de ciência e tecnologia e a sociedade civil.

“Estamos aqui reafirmando que nosso governo tem a marca do diálogo e olha para todas as regiões do país. Ciência e Tecnologia são temas transversais dentro do governo federal e também temos atuado em conjunto com os Estados”, afirmou, acrescentando que a Academia Brasileira de Ciência (ABC) e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) têm sido grandes parceiras.

A ministra disse que o país vive um momento de reconstrução, o que passa pela redução da polarização.

“Nós precisamos isolar qualquer tipo de pensamento extremista e nefasto que leve à exclusão, a qualquer tipo de preconceito, que leve ao ódio, à violência e à intolerância, que ainda é o ambiente que vivemos no Brasil e não é só no Brasil, mas um fenômeno no mundo por conta da ascensão do pensamento da extrema-direita. A ciência e as evidências científicas vão na contramão desse tipo de pensamento que oprime os povos e nações e encurta todo um processo de enfrentamento das desigualdades e no sentido de ser da política pública ser cada vez mais eficaz”, observou.

O secretário-executivo do MCTI, Luiz Fernandes, destacou que a recomposição e a liberação integral dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), garantidos pelo presidente Lula, é que permitiram o anúncio das novas medidas. Ele defendeu ainda a necessidade de aumento do orçamento do CNPq.

Editais

O Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs), destinado à promoção da formação de redes multi-institucionais e interdisciplinares dedicadas à investigação científica em temáticas estratégicas e enfrentamento a grandes desafios nacionais, receberá as propostas até 9 de dezembro. Em comparação com a edição de 2022, essa chamada pública quadruplica o valor investido, alcançando R$ 1,5 bilhão. O valor máximo por projeto foi duplicado para até R$ 15 milhões.

Na Chamada Universal, 30% dos recursos serão aplicados nas propostas de instituições localizadas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

O Pró-Infra Desenvolvimento Regional vai contar com até R$ 600 milhões para o fortalecimento da infraestrutura de pesquisa nas três regiões. Será em duas etapas. Uma de R$ 300 milhões de recursos não reembolsáveis do FNDCT com execução tradicional Finep e a outra de mesmo valor será executada em parceria com os estados.

O orçamento para Bolsas de Produtividade em Pesquisa (PQ), Produtividade em Pesquisa Sênior (PQ-Sr) e Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora (DT) foram ampliadas em cerca de 50% pelo CNPq. Pela primeira vez, o edital unifica as três categorias. As propostas podem ser apresentadas até 30 de dezembro. O total do investimento será de R$ 466,7 milhões. O valor representa aumento de aproximadamente R$ 160 milhões em comparação com o do ano passado.

(Fonte: Agência Brasil)

Palácio do Congresso Nacional na Esplanada dos Ministérios em Brasília

A Câmara dos Deputados aprovou, nessa quarta-feira (16), o Projeto de Lei 454/22, que autoriza o Poder Público a compartilhar e a tornar públicos dados e microdados obtidos por meio do Censo Escolar e dos exames de avaliação dos estudantes. A matéria já foi aprovada no Senado e será enviada à sanção presidencial.

O relator da proposta, deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), destacou que o objetivo da proposta é fortalecer a transparência e o acesso a informações essenciais sobre a educação no Brasil. “Esse projeto representa um passo significativo para a formulação de políticas públicas educacionais mais eficazes, ao permitir o compartilhamento e a publicização de dados coletados nos censos e nos exames de avaliação da qualidade da educação”, disse. 

Segundo o projeto, os dados coletados serão tratados sem a identificação do aluno ou instituição escolar.

Clones de animais

Os deputados aprovaram, ontem, o Projeto de Lei 5.010/13, de autoria do Senado, que regulamenta a produção de clones de animais, principalmente destinados à pecuária. A matéria será enviada à sanção presidencial.

A proposta inclui bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos, equinos, asininos, muares, suínos, coelhos e aves. Os clones gerados deverão ser controlados e identificados durante todo o seu ciclo de vida por meio de um banco de dados a ser mantido pelo Poder Público, que contará ainda com informações genéticas para controlar e garantir a identidade e a propriedade do material genético animal e dos clones.

Um regulamento deverá identificar quais animais serão mantidos em ciclo de produção fechada, caracterizado como um regime de contenção ou de confinamento a fim de impedir sua liberação no meio ambiente.

Tornozeleiras eletrônicas

Também foi aprovado o Projeto de Lei 989/22, que permite às polícias e ao Ministério Público acesso a dados e informações produzidos por tornozeleiras eletrônicas, como a localização georreferenciada em tempo real, sem autorização judicial. A matéria será enviada ao Senado.

O objetivo da proposta é a prevenção de delitos e realização de flagrantes. O registro sobre a identidade de quem fez a consulta será sigiloso e poderá ser conferido pelos respectivos órgãos de corregedoria para instruir processos administrativos disciplinares. 

(Fonte: Agência Brasil)

JACQUES INANDY MEDEIROS

– Foi reitor da Uema. Fundador da Faculdade de Medicina Veterinária. Ex-presidente da Academia Caxiense de Letras, diretor do Instituto Histórico e Geográfico de Caxias e secretário municipal de Educação e Cultura de Caxias.

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A cidade de Caxias perdeu, em 2019, ilustres filhos que, com seus trabalhos, honraram e honram a História e a Cultura do município.

Em 2019,  faleceram o arquiteto, ativista cultural e ex-secretário da Cultura Antônio Nascimento Cruz, a professora e ex-secretária de Cultura Valquíria Fernandes, o engenheiro e ex-presidente da Academia Caxiense de Letras Raimundo Medeiros e, no mesmo dia 16 de outubro, o professor, militar, escritor e ex-presidente da Academia Caxiense de Letras Antônio Pedro Carneiro e Jacques Inandy Medeiros.

Todos eram professores. Todos participavam de instituições culturais locais, como a Academia Caxiense de Letras, Instituto Histórico e Geográfico de Caxias e Academia Sertaneja de Letras, Educação e Artes do Maranhão (Asleama). Todos foram servidores públicos, em órgãos municipais ou estaduais.

No 16 de outubro de 2019, uma quarta-feira, enquanto os caxienses ainda se prostravam pesarosos com o falecimento do professor Antônio Pedro Carneiro, ex-presidente da Academia Caxiense de Letras (ACL), uma nova notícia quase ao final das 24h impactou fundamente a cidade: acabara de falecer em São Luís (MA), perto da meia-noite, o professor Jacques Inandy Medeiros, também ex-presidente da ACL e vice-presidente do Instituto Histórico e Geográfico caxiense. Jacques residia em São Luís. Estava adoentado, em casa; sentiu-se mal, foi levado a hospital da capital maranhense e foi internado em UTI. Não resistiu.

Jacques Medeiros era casado com Maria de Fátima Oliveira Medeiros. O casal teve quatro filhas: Cynthia, Elma, Silvana e Graziela. Deixou ainda oito netos. Dos seus descendentes, Jacques escrevia que eles eram, “sem embargo, os prosseguidores da inteligência e cultura do clã Medeiros, que pontifica em Caxias faz mais de um século”.

Jacques Medeiros tem uma das mais largas folhas de serviços prestados a Caxias e ao Maranhão, sobretudo nos campos da Educação e da Cultura. Graduado em Medicina Veterinária pela Universidade Federal Fluminense, onde estudou de 1967 a 1970, Jacques Medeiros, após a formatura, retorna ao Maranhão e trabalha na Secretaria de Agricultura do Estado. Em períodos diversos, desenvolve funções de gestão no Banco de Desenvolvimento do Maranhão: chefe da Divisão de Acompanhamento e Controle de Projetos (1977/78), chefe do Departamento Rural (1978/79), chefe da Divisão Agroindustrial (1987), diretor de Crédito Imobiliário (1994) e diretor-administrativo (1995/2000).

No campo da Educação, Jacques Inandy Medeiros  mostrou seu talento desde cedo: ainda menor, aos 17 anos, já dava aulas no Colégio Caxiense e, depois, na Escola Normal de Caxias e Ginásio Coelho Netto. Em São Luís, estudou no Liceu Maranhense. Nos anos 1970, após retornar do Rio de Janeiro, já veterinário formado, Jacques Medeiros passa a dar aulas na Universidade Estadual do Maranhão (Uema), na capital: em 1975/76 ministra Biofísica, Bacteriologia e Imunologia no curso de Medicina Veterinária. De 1975 a 1979, dirige o Departamento de Ciências Fisiológicas da Unidade de Estudos de Agronomia. Em 1982/83, é membro titular do Conselho Universitário da Uema e, de 1979 a 1983, diretor da Faculdade de Medicina Veterinária, escola que ele ajudou a fundar. De 1983 a 1987, chega ao topo da carreira: reitor da Universidade da qual, de 1975 a 1990, era professor titular.

Após a reitoria, Jacques Medeiros foi convidado a emprestar seu talento à Educação e Cultura de sua cidade. Deu aulas no Centro de Estudos Superiores de Caxias (Cesc/Uema) e, de 1989 a 1991, foi secretário da Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia. Depois, de 2005 a 2006, foi secretário da Secretaria de Cultura, Patrimônio Histórico, Esporte, Turismo e Juventude de Caxias. Na mesma época, de 2002 a 2006, foi presidente eleito e reeleito da Academia Caxiense de Letras. Também foi membro fundador do Instituto Histórico e Geográfico de Caxias (IHGC), do qual foi vice-presidente. No IHGC, ocupa a Cadeira nº 7, cujo patrono é seu pai, o professor, jornalista, servidor público e gestor escolar Francisco Caldas Medeiros, caxiense que, tão precoce quanto o futuro filho, já aos 20 anos era oficialmente nomeado como diretor de uma escola estadual, o Colégio Agrícola, no município de Barra do Corda.

Jacques Medeiros escreveu diversos livros, entre eles o muito citado “Arca de Memórias” e “A História da Educação de Caxias”. Era dono de vasta cultura, literária, universal. Gostava de viajar pelo mundo. Sabia de memória dados geográficos dos diversos países, muitos visitados por ele. Apoiava e estimulava novos escritores.

Sua prestação de serviços o levou a ser homenageado com a Medalha do Mérito Timbira, Medalha do Mérito Brigadeiro Falcão e Medalha Gomes de Sousa de Mérito Universitário.

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Quando Jacques Medeiros viajava a Imperatriz como reitor da Uema, costumávamos nos encontrar e, na própria Universidade ou em grupo de amigos e conhecidos (entre os quais o professor universitário Osvaldo Ferreira de Carvalho, também caxiense), fazíamos questão de falar sobre “coisas” de Caxias. A conterraneidade fortalecia a amizade. Na época, nas minhas muitas viagens a Caxias, conversávamos  à volta de uma mesa posta na larga calçada do Excelsior Hotel, ou nas reuniões da Academia e do Instituto Histórico, onde ambos éramos membros ou diretores. Por telefone, de São Luís, Jacques e eu trocávamos informações e insatisfações relacionadas ao universo da Cultura e História caxienses.

Em mensagens e textos que me enviava via WhatsApp, Jacques Medeiros falava sobre Caxias e caxienses,  Abraham Lincoln, Castro Alves, Confúcio, Cristo, Darwin, Duque de Caxias, São Luís, Vespasiano Ramos, a importância da Comunicação entre os seres humanos, a Universidade brasileira, fazia sua lista dos melhores hinos nacionais entre os diversos países, enviava excertos de Fernando Pessoa e outros autores, gravava áudios onde detalhava aspectos históricos e biográficos acerca de pessoas de Caxias etc. Mostrou-se surpreso, incrédulo e chocado com as mortes dos caxienses e amigos comuns Valquíria Fernandes, professora, e Antônio Nascimento Cruz, ativista cultural. Em maio deste ano escreveu-me sobre a troca de correspondência entre ele e outro talentoso caxiense, o escritor Berredo de Menezes., sobre o qual eu havia escrito um texto.

Quando soube que eu era um feliz proprietário de “Catedral de Vácuos”, o livro inaugural do advogado, escritor e poeta caxiense Berredo de Menezes, que foi prefeito da de Vitória, capital do Espírito Santo, Jacques não se aquietou até eu concordar desfazer-me da obra, enviando-a para ele (o que fiz), pois esse livro lhe trazia grandes evocações. (Depois consegui um outro exemplar daquele livro).

Em 9 de setembro de 2019 Jacques Medeiros fez seu último contato comigo e aplaudiu um texto que eu havia escrito, sobre a etimologia da palavra “veterinário”, a profissão dele.

Quatro meses antes, em 5 de maio de 2019, Jacques Medeiros escreveu-me assim, com algo de sibilino ou presciente:

“- As mãos trêmulas.

 - As pernas trôpegas.

 - O coração mais cheio do nada.

 - O futuro bem menor.

 São os bônus da idade.”

Agora, para ele já não há mais nada disso.

São os bônus da Eternidade.

Descanse em paz, Conterrâneo, Confrade, Colega, Amigo.

* EDMILSON SANCHES

Fotos:

O casal Jacques Medeiros e Fátima, com três das quatro filhas; e com Maria Rita, uma dos oito netos; e Jacques com a neta Maria Antônia.