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Porto Velho (RO), 30/01/2025 - Sede do Ibama. Foto: AGU/Divulgação

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) disponibilizou, nesta sexta-feira (28), os locais de aplicação das provas objetivas e discursiva do concurso público do órgão no próximo dia 6 de abril.

A consulta ao local de realização das provas deve ser feita no endereço eletrônico do Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), a banca examinadora do certame. A instituição orienta o candidato a verificar o local de prova com antecedência para evitar imprevistos no dia da prova.

Ao todo, são 460 vagas para cargos de nível superior, sendo 330 vagas para analista ambiental da carreira de especialista em meio ambiente do Ibama e outras 130 vagas para analista administrativo, distribuídas para as 27 unidades da federação.

Dia do concurso

As provas objetivas e prova discursiva, no dia 6 de abril, serão aplicadas nas 27 capitais das unidades da federativas e seguirão o horário oficial de Brasília, conforme descrito abaixo:

  • · abertura dos portões: 12 horas
  • · fechamento dos portões: 13 horas
  • ·  início das provas: 13 horas e 30 minutos
  • · tempo de aplicação da prova: 4 horas e 30 minutos

O candidato deverá comparecer ao local de provas portando caneta esferográfica de tinta preta fabricada em material transparente, o documento de identidade original e o comprovante de inscrição.

O Cebraspe recomenda que o candidato não leve nenhum dos seguintes objetos para sala onde fará as provas, sob pena de ser eliminado do concurso:

  • Aparelhos eletrônicos: celulares, tablets, relógios, fones de ouvido, calculadoras
  • Materiais de escrita: lápis, lapiseira, borracha, marca-texto
  • Acessórios: chapéus, bonés, gorros, óculos escuros, protetor auricular
  • Recipientes não transparentes: garrafas de água, embalagens de alimentos
  • Armas brancas: facas, tesouras, canivetes

Concurso do Ibama

A jornada de trabalho dos aprovados do concurso do Ibama será de 40 horas semanais.

A remuneração é de R$ 9.994,60 para todos os cargos, com a possibilidade de recebimento de gratificação de qualificação com os seguintes valores: para curso de especialização: R$ 464, mestrado: R$ 922 ou doutorado: R$ 1.387.

De acordo com o edital do concurso, o candidato aprovado poderá ser lotado em qualquer unidade do Ibama, dentro da unidade da federação onde concorreu à vaga, a critério do instituto. “A classificação obtida pelo candidato aprovado no concurso não gera para si o direito de escolher a unidade de seu exercício”, detalha o documento.

Nos primeiros 36 meses, a partir da entrada no cargo, não poderá haver remoção do aprovado, somente por interesse da administração do Ibama.

(Fonte: Agência Brasil)

Rio de Janeiro (RJ), 26/03/2025 - Circo social no Projeto Palco Giratório. Foto: Ricardo Maciel/Divulgação

A 27ª edição do projeto Palco Giratório, realizado pelo Sesc, promete homenagear a arte circense em 2025 ao som do Movimento Manguebeat. Anunciada nessa quinta-feira (27), Dia Mundial do Circo, a programação vai celebrar o trabalho da Escola Pernambucana de Circo e também a atriz, pesquisadora e dramaturga pernambucana Fátima Pontes, produtora do “Circo Science – Do mangue ao picadeiro”. 

O circuito começa em abril e vai passar por 96 cidades de 23 estados brasileiros, com apresentações de 16 grupos, que têm origem em 15 unidades da federação. Além de circo, estão incluídos teatro, dança e música. Ao todo serão 336 apresentações até dezembro deste ano, com entrada grátis.

A junção do ritmo de Chico Science com a arte circense vai dar início à programação itinerante e será apresentada pela Trupe Circus (PE), da Escola Pernambucana de Circo. Os números circenses e as coreografias do espetáculo contam com trilha musical baseada em grandes sucessos do cantor e compositor pernambucano, que foi um dos criadores do influente Movimento Manguebeat.

A dramaturga Fátima Pontes contou em entrevista à Agência Brasil que a participação no projeto vai trazer visibilidade nacional ao trabalho, que já é conhecido em Pernambuco e em outros estados do nordeste.

“Para a Escola, é a representação do reconhecimento do trabalho que a gente faz no campo da arte circense, desde 2002, através da nossa Trupe Circus, que é o grupo profissional da nossa instituição”

Na visão da pesquisadora, o Movimento Manguebeat se tornou um ícone de transformação da cultura pop no Brasil, e Chico Scince era a cabeça disso tudo.

“Foi um meteoro que chegou, revolucionou tudo e foi embora. A gente usa, no início do espetáculo, algumas frases, em manuscrito mesmo, do acervo da família de Chico Scince com estudos e memória dele. Tem uma que diz ‘morreu por viver demais’. Parece meio presságio, meio profético”, disse, reforçando que o artista teve uma vida curta e mesmo assim teve participação importante na cultura do país. ele morreu aos 30 anos, em 1997.

Fátima Pontes destacou que o circo se desenvolve no campo artístico, mas também técnico, porque necessita de treinamentos específicos e contínuos, com aparelhos e equipamentos. Nesse espetáculo, por exemplo, o grupo utiliza uma estrutura de ferro, que é um equipamento construído especificamente para ele. O mesmo ocorreu em outros espetáculos do repertório do Trupe Circus.

“Sempre temos feito essa pesquisa por novos equipamentos, novas técnicas e números circenses. Este espetáculo Circo Science traz um tipo de culminância de um processo que a gente vem fazendo há muitos anos, de pesquisa no campo técnico, estético e artístico; e de valorização, também, da nossa diversidade cultural, que é a forma como trabalhamos. Todos os nossos espetáculos da Trupe Circus têm esse viés de valorização da diversidade cultural pernambucana, nordestina e brasileira. Temos uma estética muito própria”, comentou.

Fátima Pontes destaca que Circo Scince é também um manifesto da Escola Pernambucana de Circo e da Trupe Circus com seus integrantes, que são jovens artistas que se formaram na escola desde crianças. O grupo inclui jovens periféricos, negros e negras, pertencentes à comunidade LGBTQIAP+ e também homens e mulheres cisgênero.

"É também manifesto da nossa resistência, do nosso trabalho com a arte circense, que é tão marginalizada em nosso país. É também uma forma de a gente mostrar que é possível viver da arte circense”, afirmou, informando que a Escola é uma ONG que se sustenta em parte por meio de editais, de aluguel da sede para eventos e de projetos de manutenção da estrutura de funcionamento.

Circo social

A diretora de projetos sociais do Sesc, Janaína Cunha, descreveu o Palco Giratório como grande projeto de circulação de artes cênicas do Brasil, com a sua programação renovada anualmente. Ela destacou que o país tem diversas companhias circenses, desde as mais tradicionais até as mais tecnológicas, todas com a missão de renovar a linguagem sem abrir mão da tradição, o que é relevante para se pensar a cultura no Brasil.

“O nosso enfoque nesta edição do Palco Giratório é o circo social, que é um circo que interage socialmente, promove relações intergeracionais e conexões entre linguagens. A gente está falando de circo, mas também de música, de dança, de teatro. Enfim, o circo tem essa capacidade de congregar vários esforços no sentido do amadurecimento da produção artística”, afirmou em entrevista à Agência Brasil.

Para Janaína Cunha, outro fator relevante do Palco Giratório é a atração de público. “Chama muito público no país inteiro, porque, de fato, é um festival de artes cênicas que traz artistas e espetáculos de todo o Brasil, promovendo a circulação desses grupos em todo o país. Como já é uma tradição, o Palco Giratório mobiliza público, tem sido capaz de renovar o público e de chamar atenção do público para importância da fruição e da circulação artística”, pontuou.

Fomento à arte

Os grupos que farão parte do projeto foram escolhidos após uma indicação dos representantes do Sesc nos estados onde desenvolvem seus trabalhos artísticos. As indicações são apresentadas ao coletivo da curadoria, que faz a seleção com base em critérios técnicos, de renovação de linguagem.

“O Sesc contrata todos os artistas. É por isso que o Palco Giratório, além de um grande projeto de formação de público e de preservação da circulação artística, é também grande fomentador das artes cênicas, na medida em que contrata esses artistas e proporciona a eles todas as condições para a boa execução dos seus trabalhos”, contou, revelando que, em 2018, também houve uma edição dedicada ao circo a partir de Belo Horizonte, em Minas Gerais, mas com outros grupos e com recorte diferente.

“Neste ano, a gente está realmente dando ênfase ao circo social, e a essa relação social que é promovida pelo circo desde os seus hábitos culturais de famílias circenses até a integração social que o circo promove”.

A diretora disse que o trabalho realizado pela Escola Pernambucana de Circo coincide com a proposta do Palco Giratório de promover transformação social dando visibilidade a grupos locais.

“É um prazer imenso ter oportunidade de trabalhar com ela [Fátima Pontes] e com o grupo dela. Isso traz uma vivência e informação de artistas oriundos de periferia, que se relacionam em projetos sociais para a construção de uma realidade social a partir das artes e de uma transformação social.

Janaína Cunha elogiou que Fátima é uma representante do papel que a arte tem para se pensar uma sociedade mais justa, mais inclusiva e mais cooperativa. Para ela, um dos pontos fortes do projeto Palco Giratório é fazer com que produções, trabalhos e articulações que estão em nível local e que a gente consigam atingir uma dimensão nacional.

“A gente tem uma quantidade importante de grupos que não têm oportunidade de circular para além do seu território, das suas fronteiras, do seu município, ou do seu estado. Muitas vezes, não conseguem nem ir a um estado vizinho. Promover esta circulação é de fato fundamental para que o Brasil conheça o que o Brasil produz, e não apenas para que cada estado conheça a sua produção regional, que também é importante. É fundamental a gente oportunizar essa circulação”, concluiu.

(Fonte: Agência Brasil)

São Paulo (SP), 26/03/2025 - Mostra de Renoir no edifício Pietro Maria Bardi, prédio anexo do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - Masp, na Avenida Paulista. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

O Museu de Arte de São Paulo (Masp), cartão-postal da Avenida Paulista, em São Paulo, ficará ainda maior a partir desta sexta-feira (28), quando o público poderá visitar seu novo edifício, o Pietro Maria Bardi.

Localizado ao lado da sua edificação mais conhecida, chamada de Lina Bo Bardi, o novo prédio tem 14 andares, o que ajudou a ampliar a área do museu de 10.485m² para 21.863m².

Na nova edificação, o Masp passa a ter:

  • Cinco novas galerias para exposições
  • Duas áreas multiuso
  • Salas de aula
  • Laboratório de conservação
  • Área de acolhimento de público
  • Restaurante e café 
  • Depósitos e docas para carga e descarga de obras de arte.

“Esse novo prédio é uma expansão do Masp, mas também é um Masp totalmente novo, porque é uma outra arquitetura e com outras propostas”, explicou Regina Teixeira de Barros, coordenadora e curadora do acervo.

Novas exposições

Para a inauguração do prédio, o museu decidiu oferecer ao público cinco novas exposições, cada uma delas instalada em um diferente andar, que colocam em evidência o próprio acervo do museu. 

“São exposições que tratam de temas diferentes: tem vídeo, tem pintura, tem escultura e todas elas partir do nosso acervo. Este é um início para marcar, privilegiar e honrar a nossa história e o nosso acervo”, disse o diretor de Experiência e Comunicação do museu, Paulo Vicelli.

Uma delas apresenta o conjunto de obras do acervo do museu dedicada ao artista francês Pierre-Auguste Renoir (1841-1919). Nesta mostra, estão sendo apresentadas 12 pinturas e uma escultura do artista.

“Fazia 23 anos que a gente não conseguia mostrar todos os 13 Renoir juntos. Essa é uma oportunidade rara de vê-los juntos”, ressaltou Vicelli.

Há, também, uma sala dedicada a refletir sobre o próprio museu. Chamada de Histórias do Masp, a mostra, realizada no sexto andar, apresenta a história do museu e sua importância para a constituição de um projeto de museu moderno. Em formato de linha do tempo, a mostra coloca em diálogo 74 obras do acervo acompanhada por toda uma documentação formada por fotografias, documentos, cartazes, livros, catálogos, jornais e revistas. 

São Paulo (SP), 26/03/2025 - Exposição Geometrias, um dos cinco ensaios do Masp, no edifício Pietro Maria Bardi, prédio anexo ao Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - Masp, na Avenida Paulista. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Outra exposição em cartaz foi chamada de Geometrias, instalada no décimo e no quarto andar. Com mais de 50 obras do acervo do museu, incluindo 20 doações recentes, apresenta trabalhos realizados por artistas que empregam diferentes materialidades para criar composições geometrizadas. “A grande maioria do acervo que foi sendo constituído pelo museu desde o final dos anos 40 é de obras figurativas. Mas essa exposição de geometrias traz um olhar muito mais inusitado para esse acervo”, explicou a curadora.

São Paulo (SP), 26/03/2025 - Mostra Artes da África, que abrange desde peças do Egito Antigo até trabalhos contemporâneos, no edifício Pietro Maria Bardi, prédio anexo do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - Masp, na Avenida Paulista. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Já no terceiro andar, está a mostra Artes da África, que reúne mais de 40 obras do acervo do museu, principalmente do século XX, oriundas da África ocidental. O conjunto abrange estatuetas de Exu e Xangô, objetos cotidianos, bonecas, tambores, mobiliário e máscaras usadas em festividades, rituais de iniciação, celebração ou funerais. Esta é a primeira exposição que busca estabelecer uma leitura crítica e propositiva da coleção de arte africana do museu. 

O segundo andar apresenta uma videoinstalação de Isaac Julien, que trata sobre o legado da arquiteta Lina Bo Bardi, responsável pelo projeto do antigo museu. Inédita no Brasil, a videoinstalação apresenta as atrizes Fernanda Torres e Fernanda Montenegro interpretando os escritos de Lina e dando voz às suas ideias sobre arte e arquitetura.

Vão-livre

Outra novidade que será apresentada ao público a partir desta semana é uma mudança no uso do vão-livre do Masp. Agora sob gestão do próprio museu, o vão-livre será aproveitado para apresentações culturais e estabelecerá um diálogo maior com as exposições em cartaz no Masp.

Entre essa quinta-feira (27) e domingo (30), por exemplo, a artista ítalo-brasileira Anna Maria Maiolino irá fazer uma performance no vão-livre. Chamada de KA, a apresentação é parte da série Entrevidas, criada em 1981 durante a ditadura militar no Brasil. Assim como na versão original, a artista vai caminhar em meio a ovos espalhados pelo chão em referência à fragilidade da vida em tempos de incerteza. 

Agora, além do caminhar, Maiolino está incorporando o gesto das palmas das mãos levantadas, como expressão de rendição. Isso reflete tanto sobre a história de guerras e conflitos globais quanto com a violência urbana em cidades brasileiras, tornando-se um apelo poético-político por paz e desarmamento.

“Para nós, é muito importante a gente ter a possibilidade de usar esse espaço [o vão-livre] para atrair o público para exposições, atividades culturais, oficinas e atividades esportivas. Agora, é um momento do vão-livre voltar a ser um espaço da cidade, integrado à cidade e oferecendo para a população atividades culturais e atividades artísticas relevantes”, disse Vicelli.

O Masp tem entrada gratuita às terças-feiras e também entre às 18h e 20h30 de toda sexta-feira. Mais informações sobre as exposições em cartaz no museu e agendamento da visita podem ser obtidas no site do museu.

(Fonte: Agência Brasil)

No último sábado (22/3), em todo o planeta, comemorou-se o Dia Mundial da Água. Mas comemorar o quê? O fato de ainda termos águas para consumo? Que águas são essas? São potáveis ou são minerais? Há diferença entre essas águas? Ou comemoraremos a variedade de águas no mercado de São Luís/MA, das quais a maioria de nós pouco sabe sobre a qualidade, origem, validade da análise, etc? E por que não sabemos? Porque não lemos o rótulo da embalagem. É sobre tais informações que trata este artigo cujo objetivo é ajudar o consumidor a comemorar, ao menos, o fato de saber um pouquinho mais sobre o alimento mais consumido por seres vivos no planeta.

As legislações da gestão e fiscalização da ÁGUA MINERAL vêm de órgãos de três ministérios: 1) Agência Nacional de Mineração (ANM), subordinada ao Ministério de Minas e Energia (MME). É uma autarquia criada pela MP nº 791, de 25/7/17, a qual extinguiu o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM); 2) Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), vinculado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA); e 3) Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), subordinada ao Ministério da Saúde (MS). Cada órgão tem sua função específica. A gestão e a fiscalização da água na fonte cabem à ANM em articulação com o CNRH; e a fiscalização da água engarrafada cabe à Anvisa (disponível no site <https://aguamineral.sgb.gov.br>, Serviço Geológico do Brasil (SGB).

 O consumidor deve saber que nem toda água à venda pra consumo humano é mineral. O Código de Águas Minerais (DL nº 7.841, de 8/8/1945), diz que ÁGUAS MINERAIS “são aquelas provenientes de fontes naturais ou de fontes artificialmente captadas que possuam composição química ou propriedades físicas ou físico-químicas distintas das águas comuns...”. E diz que ÁGUAS POTÁVEIS DE MESA são “as águas de composição normal provenientes de fontes naturais ou de fontes artificialmente captadas que preencham tão somente as condições de potabilidade para a região”.

No rótulo, o consumidor verá as informações abaixo relacionadas:

1) Classificação – poderá ser: ÁGUA MINERAL; ÁGUA MINERAL NATURAL; ÁGUA NATURAL; ÁGUA POTÁVEL DE MESA; ÁGUA ADICIONADA DE SAIS e ÁGUA GASEIFICADA (ver também a RDC nº 717-ANVISA, de 1°/7/22). As duas primeiras classificações têm seus rótulos aprovados e fiscalizados pela ANM;

2) o nome da fonte;

3) o endereço da fonte;

4) composição química – tudo ali é feito pela natureza, mas há índice, embora natural, que é fruto de ação antrópica (humana). O exemplo é a presença de NITRATO, que surge na água como um alerta da natureza indicando algum tipo de contaminação na fonte; ou seja, o local pode ficar próximo de áreas poluídas ou sem saneamento, de curtume e/ou garimpo ilegais etc. Estudos nacionais e estrangeiros informam que o NITRATO é prejudicial à saúde e quanto menor o índice, melhor a qualidade da água;

De acordo com a RDC nº 717, o limite máximo de NITRATO é de 50mg/litro. Em São Luís há ÁGUAS MINERAIS com os seguintes índices: 0,68mg/litro; 3,89mg/litro; 10,14mg/litro; 22,19mg/litro; 25,15mg/litro; 26,21mg/litro e 26,56mg/litro. O consumidor desinformado pode estar comprando gato por lebre.

5) classificação;

6) características físico-químicas;

7) portaria de lavra - é um título mineral obtido após aprovação do Relatório Final de Pesquisa e a execução do Requerimento de Lavra Mineral;

8) Diário Oficial da União (DOU) que publicou a portaria de lavra;

9) Boletim LAMIN (Laboratório de Análises Minerais) que publicou a análise da água, a qual deve ser quinquenal (artigos 55, 57, 58 e 59 da Res ANM nº 193/2024). O consumidor deve observar se o LAMIN da ÁGUA MINERAL que consome está dentro da validade de 5 anos;

10) lote e fabricação;

11) validade; e

12) conteúdo – aí as embalagens variam de 200ml ao garrafão de 20 litros.

Assim, esperamos contribuir, ainda que brevemente, para que consumidores maranhenses e brasileiros passem a ler os rótulos das ÁGUAS envasadas que consomem, sejam elas MINERAIS, POTÁVEIS OU ADICIONADAS DE SAIS. FELIZ DIA MUNDIAL DA ÁGUA!

São Luís/MA, março de 2025.

(Fonte: Ivanilson Souza – cidadão e pesquisador/com alterações)

Nessa quarta-feira (26/3/2025), foi realizado, em Fortaleza (CE), o evento "Interclubes", do Distrito 4490 do Rotary International, formado pelos Estados do Maranhão, Piauí e Ceará. O governador do Distrito é o promotor público maranhense Carlos Augusto Oliveira, com sua esposa, Hélia Teixeira. Participei do Interclubes e pude rever diversos companheiros e amigos desde a época em que morei e trabalhei na capital cearense e fui presidente e presidente substituto do Rotary Club Fortaleza-Praia, que se reunia no Náutico Clube e/ou no Marina Park Hotel.

Nesta quinta-feira (27/3), reencontrarei a atriz e escritora Ana Maria Miranda, cearense, residente em Amsterdã, de onde veio para evento na Academia Cearense de Letras (ACL). Ana Miranda foi a protagonista feminina do filme "A Faca e o Rio", de 1972, do diretor holandês George Sluizer. Minha terra natal, Caxias, é cenário de diversas gravações do filme, que tem o grande alagoano Jofre Soares (1918-1976) no papel principal masculino. Menino ainda, tive a sorte de testemunhar em Caxias gravações do filme, entre elas as realizadas na delegacia de Polícia (a mesma até hoje), em frente ao antigo Mercado Municipal, hoje a sede da prefeitura. Meu amigo Monsenhor Clóvis Vidigal, já falecido, participou, como padre, de várias cenas com Ana Miranda, casando-a e, mais para o final, confessando-a. 

Ana e eu fizemos palestras juntos em Universidade. Biógrafa, cronista, poeta e romancista reconhecida e premiada, Ana Miranda, com pelo menos trinta obras publicadas de 1978 a 2017, é autora de “Dias & Dias” (243 páginas, São Paulo, Companhia das Letras, 2002), romance sobre o poeta caxiense Antônio Gonçalves Dias, premiado em 2003 pela Academia Brasileira de Letras. O livro é um primor, praticamente uma biografia pelos olhos e palavras de uma menina, moça e mulher apaixonada por aquele que foi, segundo vozes autorizadas, o, para resumir, iniciador da Literatura essencialmente brasileira – com o livro “Primeiros Cantos”, de 1846.

Vou presentear Ana Miranda com livros e com cópia do filme "A Faca e o Rio", que ela me disse ainda não ter e que consegui em longa estada no Rio de Janeiro, por intermédio da Fundação Casa de Rui Barbosa com a Família Odylo Costa, Filho, jornalista e escritor maranhense (1914-1979), autor do romance homônimo (148 páginas, Rio de Janeiro, José Olympio Editora, 1965) que deu origem ao filme holandês. Também tenho em meu acervo um exemplar da edição original de "A Faca e o Rio", com dedicatória autografada, para terceiro, de Odylo Filho. 

Ainda sobre o filme "A Faca e o Rio", o diretor de fotografia é o grande diretor de cinema Jan de Bon, de Hollywood, que esteve em Caxias e que, depois, de 1994 a 2003, filmou e lançou enormes sucessos cinematográficos como "Twister", "Lara Croft - Tomb Raider" e "Velocidade Máxima", este com Keanu Reeves e Sandra Bullock.

No evento na Academia Cearense de Letras desta quinta-feira, também estará presente o diplomata e escritor João Almino, da Academia Brasileira de Letras (ABL), que lançará diversos livros. Na oportunidade, será feito, pela primeira vez fora do Rio de Janeiro, o lançamento de edição especial da revista da ABL, sobre Rachel de Queiroz, com texto do administrador, bibliófilo e escritor José Augusto Bezerra, meu Companheiro de Rotary e de cuja Governadoria fui membro, em Fortaleza, na década de 1990. 

José Augusto Bezerra é também presidente da Associação Brasileira de Bibliofilia, que me deu posse na Entidade no ano passado e me conferiu a "Medalha do Mérito Cultural José Mindlin", homenagem ao empresário, escritor e bibliófilo paulista formador da maior biblioteca particular do Brasil, doada à Universidade de São Paulo após a morte do casal Guita e José Mindlin. Hoje, acredita-se que José Augusto Bezerra, cearense, seja o feliz proprietário ou cuidador do maior acervo privado de livros do País, com obras raríssimas e um formidável conjunto de primeiras edições, inclusive todas as primeiras edições dos livros de Gonçalves Dias e mais de uma centena de obras do também caxiense Coelho Netto, o autor mais lido de seu tempo e indicado ao Prêmio Nobel.

* EDMILSON SANCHES

IMAGENS:

Ana Maria Miranda, atriz e escritora cearense e seu romance “Dias & Dias”. O livro “A Faca e o Rio”, do maranhense Odylo Costa, filho e o cartaz do filme holandês baseado na obra. O diplomata e acadêmico João Almino. José Augusto Bezerra e Edmilson Sanches. O casal maranhense governador do Rotary Carlos Augusto e Hélia em Fortaleza, com Edmilson Sanches.

Renato Russo

Se estivesse vivo, Renato Russo, músico que, para muitos, é considerado o maior poeta do rock brasileiro, completaria, nesta quinta-feira (27), 65 anos. 

Sua morte precoce em 1996, aos 36 anos, encerrou um legado artístico que, certamente, seria ainda maior, caso ele não tivesse sido mais uma, entre as tantas vítimas da aids naqueles anos.

Aproveitando a data de hoje, tão importante para os fãs do artista quanto para a cena musical brasileira, a Agência Brasil conversou com algumas pessoas que conviveram com Renato Russo, na expectativa de imaginar como ele estaria e o que estaria fazendo aos 65 anos.

“Meu irmão já teria largado a música”

Uma pista sobre como estaria Renato Russo, caso estivesse presente neste aniversário, é dada pela própria irmã do músico, Carmen Teresa.

“Na minha opinião, acho que ele já teria largado a música há muito tempo. Acho que ele estaria fazendo outra coisa”, disse à Agência Brasil a irmã de Renato Russo.

“[Renato] já vinha se sentindo cansado desse sistema mercadológico todo; da pressão dos contratos; dos shows, das turnês e do palco, onde ele sentia um certo desconforto de estar porque tinha medo, apesar de, depois, quando começava o show, ele realmente se sentir bem”.

Novos Horizontes

Amigo de longa data de Renato Manfredini Júnior, nome que consta da certidão de nascimento de Renato Russo, Marcelo Beré, integrante do premiado Circo Teatro Udi Grudi, diz acreditar que, do ponto de vista profissional, o poeta roqueiro teria ampliado seus horizontes para outras áreas. Em especial, para a literatura e o cinema.

Brasília (DF) 27/03/2025 - Marcelo Beré, amigo de Renato Russo e integrante do Circo Teatro Udi Grudi.
Foto: Marcelo Beré/Arquivo Pessoal
Marcelo Beré

“Renato escrevia compulsiva e compulsoriamente, uma vez que o terapeuta dele o instruiu a escrever pelo menos uma página por dia em seu diário. Ele, no entanto, escrevia bem mais do que isso, e dizia que tinha a intenção de fazer um livro”.

Em tom de brincadeira, Beré chega a dizer que “certamente o Renato estaria entre os candidatos à Academia Brasileira de Letras ou algo do tipo”, caso tivesse dado continuidade à ideia de se tornar escritor. “Não tenho dúvida de que ele estaria fazendo algo relacionado à escrita”, disse.

“Nas últimas oportunidades em que conversamos, ele falava também sobre sua vontade de escrever para o cinema, o que é muito curioso, já que algumas de suas músicas acabaram virando filme”, lembrou.

Festivais de cinema

Assim como Beré, Eduardo Paraná, o primeiro guitarrista da Legião Urbana, imagina que Renato poderia estar hoje envolvido com literatura e cinema. Eduardo Paraná,  que atualmente adota o nome artístico de Kadu Lambach, acha que, aos 65 anos, o amigo estaria bem recluso em sua casa e em seu universo, lendo e interpretando esse mundo em que a gente vive. 

"Estaria ligado em algumas tecnologias. Ele ia ficar ali bem quietinho, participando escondido das redes sociais. Certamente, interpretando o mundo e traduzindo ele em músicas e em cinema”, diz o parceiro musical de Renato Russo.

Autor do livro Música Urbana: O Início de uma Legião, com o jornalista André Molina, Kadu Lambach diz que o vínculo de Renato com o cinema era antigo.

“Ele sempre estava ligado nos festivais de cinema da cidade”, lembra o músico, ao citar festivais como os promovidos em Brasília pela Caixa Econômica Federal, pela Cultura Inglesa, onde Renato chegou a dar aula, e por embaixadas como as da Índia, da Alemanha, da Espanha e da antiga União Soviética.

Cineasta de mão cheia

Rio de Janeiro (RJ), 26/07/2023 - Prédio onde viveu Renato Russo se torna Patrimônio Cultural Carioca. Imóvel na Rua Nascimento Silva, em Ipanema, foi capa do primeiro álbum solo do cantor e recebeu placa azul do Circuito da Música. Foto:Tânia Rêgo/Agência Brasil
Prédio onde viveu Reato Russo

Segundo Lambach, Renato fazia isso porque se incomodava em ver as pessoas da turma, muitas delas mais novas do que ele, sem ter o que fazer, em uma cidade que, na época, de fato, não tinha Cmuitas alternativas culturais.

“Realmente acredito que ele estaria vinculado e focado no cinema. A meu ver, ele teria se tornado um cineasta de mão cheia. Um roteirista maravilhoso. Não tenho dúvida sobre isso. Usaria da sétima arte para transformar muitas histórias em filmes maravilhosos”.

O músico também não duvida de que Renato Russo estaria, de alguma forma, atuando na área jornalística. “Talvez escrevendo artigos, ensaios de teatro e de cinema, e, talvez, na escrita literária. Provavelmente até mais do que na música”, concluiu.

Antifascista

Marcelo Beré diz ter certeza de que Renato teria um posicionamento muito claro ante o atual cenário político brasileiro. “Ele era um cara extremamente antifascista, até o último fio de cabelo e até a última célula de seu corpo. Era radicalmente contra qualquer tipo de autoritarismo e extremamente libertário, com princípios democráticos muito claros”, disse Beré à Agência Brasil.

“Com toda certeza, ele estaria do lado das pessoas que querem ver o [ex-presidente] Bolsonaro preso; que querem democracia no país; que querem ver as coisas esclarecidas. E jamais apoiaria anistia para golpistas”, acrescentou.

A afirmação do artista circense tem por base diversas situações que viveu ao lado de Renato. Algumas situações envolviam conflitos com os chamados skinheads, grupos de carecas nacionalistas de extrema direita, simpatizantes do fascismo, que, na época, disputavam espaço com os punks da capital federal.

“Certa vez, quando estava a caminho da minha casa, Renato foi agredido por um grupo de skinheads fascistas na 504 Sul [quadra localizada no Plano Piloto, em Brasília]. O bando partiu para cima dele e de alguns amigos. Renato chegou lá em casa pálido, chorando e muito emocionado, revoltado com a violência desses grupos”, lembrou Beré.

Extremamente humanista

Brasília (DF) 27/03/2025 - Militão Ricardo - professor universitário e amigo do Renato Russo..
Foto: Militão Ricardo/Arquivo pessoal
Militão Ricardo

Outra pessoa que se considera privilegiada por ter convivido com Renato Russo é Militão Ricardo, professor universitário, jornalista e integrante de bandas brasilienses durante os anos 80.

“Não imagino que o Renato fosse se deixar encantar por jargões e histórias de correntes ideológicas e populistas que vemos no atual cenário político do país, tanto da direita quanto da esquerda. Ele tinha uma visão extremamente humanista e não se deixava levar por coisas rasas”, diz o professor de Produção Multimídia do UniSenac, no Rio Grande do Sul.

Militão conheceu Renato em 1981, durante a Expoarte, evento artístico organizado pelos alunos da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Brasília (UnB). “A partir dali, começamos a nos encontrar principalmente em shows e bares. A gente gostava muito de conversar, porque, a exemplo dele, eu também fazia jornalismo e era muito interessado em história do rock”, lembra Militão.

Foram muitas trocas e empréstimos de livros e discos entre os dois amigos. “Conversávamos muito sobre a indústria fonográfica. Ele já tinha uma visão [aprofundada] do que era a indústria do disco, da importância que TV, rádio, jornais e a imprensa tinham”, recorda o professor universitário.

“Era muito legal conversar com ele porque era um cara muito culto e inteligente, com muito estudo. Lembro de vê-lo, em uma festa na UnB, conversando em inglês, com um cara, sobre filosofia grega. Saí até de perto, porque eu não conseguia acompanhar, apesar de até falar inglês”, lembra Militão.

Pensamento crítico

Tendo por base não só o lado social, mas também o convívio familiar e a personalidade de Renato, Militão diz acreditar que Renato apresentaria “visões que surpreenderiam muita gente” no contexto atual.

“Ele tinha um pensamento muito crítico, enxergando defeitos e virtudes não de dois, mas de todos os lados. Não era um cara dicotômico. Para ele, isso não era suficiente para explicar o mundo. Seu lastro intelectual não lhe permitia ficar no superficial das coisas. Por isso,  aos 65 anos, com a maturidade que a idade teria trazido,  seria um cara mais sereno, oferecendo visões e colocações muito agudas”.

O Centro Cultural Renato Russo é um dos pontos da Rota do Rock.
Centro Cultural Renato Russo

Cinema seria a opção

Em termos gerais, as projeções apresentadas pelos amigos de Renato Russo à Agência Brasil – sobre novos desafios que Renato estaria encarando do ponto de vista profissional – são as mesmas imaginadas pela irmã do artista.

“Acho que seria a época de ele fazer cinema, que era uma coisa que ele adorava. Renato era um cinéfilo. Um amante do cinema. Entendia muitíssimo dessa arte. E, quando chegasse aos 75 ou 80 anos – talvez até um pouco antes –, ele iria para escrita. Seria um escritor”, confirma Carmem Teresa.

>> Saiba mais: 25 anos sem Renato Russo, o poeta do rock brasileiro

(Fonte: Agência Brasil)

Alunos em sala de aula. Foto: Shubham Sharan/Unsplash

Os estudantes interessados em participar da lista de espera do Programa Universidade Para Todos (Prouni) para o primeiro semestre de 2025 devem manifestar a intenção até as 23h59 desta quinta-feira (27).

O Prouni oferta bolsas de estudo (integrais e parciais, 50%) em cursos de graduação em instituições de educação superior privadas.  Em 2025, o programa comemora 20 anos de existência, com mais de 3,4 milhões de estudantes beneficiados entre 2005 e 2024. 

Podem participar todos os estudantes inscritos que não foram pré-selecionados nas chamadas regulares do Prouni 2025/1 ou que foram reprovados por não formação de turma.

O registro na lista de espera de março deve ser feito on-line na página do Prouni no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior do Prouni, com Cadastro de Pessoa Física (CPF) e senha da conta da plataforma Gov.br.

Pré-selecionados

A nova divulgação dos pré-selecionados por meio da lista de espera ocorrerá em 1º de abril.

Quem estiver na lista de espera deverá comparecer à faculdade privada escolhida entre 1º e 11 de abril, para comprovar as informações prestadas no momento da inscrição.

Os documentos exigidos são de identificação do candidato e dos membros do grupo familiar, além dos comprovantes de residência; de ensino médio; de rendimentos; de professor da educação básica, quando for o caso; de separação, divórcio ou óbito dos pais; e de deficiência, quando for o caso.

Para bolsas integrais, a renda familiar bruta mensal per capita do candidato inscrito não pode exceder o valor de um salário mínimo e meio (R$ 2.277, em 2025). No caso de bolsas parciais, o candidato deve comprovar que a renda familiar bruta mensal por pessoa exigida é de até três salários mínimos (R$ 4.554, em 2025).

As instituições de ensino ainda podem fazer exigências adicionais.

Todo o processo é gratuito e as informações oficiais são divulgadas nos canais de comunicação do MEC.

Prouni 2025/1

A edição de 2025 do Prouni teve 1,5 milhão de inscrições, sendo 768.296 pessoas inscritas — cada participante pode escolher até dois cursos para concorrer à bolsa.

Nesta edição, foram ofertadas 338.444 bolsas em 403 cursos de 1.031 instituições privadas por todo o país. Dessas bolsas, 203.539 são integrais (100% do valor da mensalidade) e 134.905 parciais (50%).

Na primeira chamada do Prouni 2025/1, divulgada no início de fevereiro, 197.080 estudantes foram pré-selecionados

Já a segunda chamada, no fim de fevereiro, foram convocados 86.373 pré-selecionados.

(Fonte: Agência Brasil)

Brasília (DF) 26/03/2025 - Filme sobre a Batalha da Rua Maria Antônia estreia nesta quinta-feira.
Foto: Batalha da Rua/Divulgação

Estreia nos cinemas, nesta quinta-feira (27), o longa-metragem A Batalha da Rua Maria Antônia. Dirigido e roteirizado por Vera Egito, com produção de Manoel Rangel, Egisto Betti e Heitor Dhalia, o filme será exibido em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Recife, Belo Horizonte e Salvador, entre outras cidades. A pré-estreia no Cine Brasília, um dos mais tradicionais do país, será nesta quarta (26), seguida de debate com equipe da produção. 

O longa-metragem retrata um conflito acontecido nos dias 2 e 3 de outubro de 1968 entre estudantes da Universidade de São Paulo (USP), que lutavam pela democracia, e estudantes do Mackenzie com pessoas ligadas ao Comando de Caça aos Comunistas (CCC), que eram a favor da ditadura. Durante o confronto, o estudante secundarista José Guimarães morreu.

A diretora Vera Egito, que estudou audiovisual na USP, disse que a ideia de escrever o roteiro veio em 2008, 2009. Segundo Vera, a história é muito lembrada na universidade. Intrigada com a oposição entre duas ideologias e enxergando essa batalha como um retrato perfeito da situação política brasileira e latino-americana, ela começou a ler e a pesquisar sobre o assunto, até partir para a ficção.

A produção já ganhou os prêmios de Melhor Filme na Première Brasil do Festival do Rio (2023), Melhor Longa-Metragem de Ficção (Escolha do Júri) no Festival de Atlanta (2024) e o Prêmio Especial do Júri no Panorama Coisas de Cinema (2024).

“Os personagens são fictícios, com essa personagem principal, a Lilian, uma jovem que ainda não está engajada no movimento de resistência, mas que, a partir daquela noite, entende qual é seu papel político e amoroso, porque ela também tem uma questão pessoal para resolver naquela noite. Então, acho que também é um filme de amadurecimento”, disse Vera Egito.

Falar sobre a ditadura militar não é somente falar sobre o passado, mas também sobre o presente, por haver uma conjuntura política com grupos conservadores que, segundo Vera, insistem em puxar o Brasil para trás. Para ela, o tema ainda deve ser discutido, e a sociedade precisa evoluir e amadurecer. A diretora do longa lembrou que muitas pessoas sequer tomaram ciência do que foi esse período no Brasil e do quanto o país sofre com tal herança.

“Eu acho muito estranho, na verdade terrível, alguém se colocar como conservador dentro de uma sociedade que é tão desigual e violenta quanto a nossa. E esse desenho acontece há décadas. Eu acho que agora que nós sofremos um golpe em 2016, quase sofremos um golpe militar no 8 de janeiro de 2022, e cada vez mais essa conspiração está vindo à tona, está muito claro que este não é um assunto do passado”, enfatizou.

O documentário foi filmado em 2022, depois de dez anos em busca da verba necessária. Nesse intervalo, Vera reescreveu o roteiro várias vezes e, com as mudanças políticas do país, adquiriu amadurecimento e um novo olhar sobre toda a situação, o próprio roteiro e a importância dessa história no ambiente social e político brasileiro.

“Quando o fotógrafo, a equipe criativa e eu entendemos que a ideia era fazer 21 planos-sequência em 16 milímetros (mm), em película, isso criou um desafio enorme de produção e de estética que acabou concentrando todo mundo nessa missão. Mas foi um desafio maravilhoso de cumprir. Foi uma filmagem muito divertida, porque estávamos todos muito concentrados nesse desafio”, acrescentou.

Brasília (DF) 26/03/2025 - Filme sobre a Batalha da Rua Maria Antônia estreia nesta quinta-feira.
Foto: Batalha da Rua/Divulgação

Novas gerações

Para a analista de comunicação do Centro Maria Antônia da USP Sandra Lima, esta é uma história não pode ser esquecida, e o filme é muito importante para que os jovens conheçam a história do Brasil e nunca se esqueçam do horror da ditadura, de suas consequências, dos mortos, desaparecidos e dos torturados e de todo o mal que fez para a sociedade brasileira.

“Depois da batalha, não podemos esquecer do AI-5 (Ato Institucional nº 5), que foi decretado no mesmo ano, no dia 13 de dezembro. E, com isso, as torturas e os assassinatos foram se intensificando, com as pessoas sendo exiladas, perseguidas. Então é necessário lembrar o tempo todo para não esquecer. Filmes, peças de teatro, seminários, congressos são importantes para que isso sempre seja momento de reflexão. Para que as pessoas não se esqueçam o quão ruim é não ter liberdade. A liberdade é ter democracia, poder se expressar e lutar pelos direitos humanos”, disse.

O professor de economia da USP Hélio Nogueira da Cruz, que era estudante na época e estava na batalha, contou que participava do movimento estudantil desde quando morava em Campinas. Os debates o levaram a estudar economia na USP, por acreditar que o curso o ajudaria a entender melhor a realidade. O que viu foi um movimento agudo por conta do confronto que estava se desenhando com a articulação política dos militares e da direita, em 1968.

Para Nogueira, aquele era um momento muito importante e ali estava acontecendo algo muito significativo, o que era bastante óbvio para qualquer um que estivesse por lá. “É bom que as novas gerações saibam disso quando eles falam: ah, a direita, os militares, a tortura. Eu acho que eles não avaliam adequadamente o que significa, apesar das imagens de Gaza [Oriente Médio]. Não é brincadeira o que o país passou naquele momento.”

(Fonte: Agência Brasil)

A Confederação Brasileira de Karate Shotokan (JKS Brasil) divulgou a lista de convocados para defender a Seleção Brasileira na 6ª edição do Campeonato Pan-Americano de Karatê Shotokan, que será realizado entre os dias 24 e 27 de julho, em Vitória, no Espírito Santo. Entre os selecionados, estão 15 atletas maranhenses, que garantiram a presença no torneio continental graças ao desempenho nos campeonatos estaduais e na 28ª edição do Campeonato Brasileiro de Karate Shotokan, cuja disputa ocorreu em outubro de 2024, também na cidade de Vitória.

Principais medalhistas do Maranhão no Brasileiro Shotokan, com quatro pódios cada um, Vítor Augusto Moraes e Garance Demousseau foram chamados pela Seleção Brasileira para competir no Campeonato Pan-Americano de Karatê Shotokan. Na competição nacional, Vítor conquistou um ouro e três pratas, enquanto Garance faturou quatro medalhas de bronze.

Formando trio com Daniel Caripunas e João Micael da Silva, que também estão entre os convocados do Brasil para o Pan-Americano, Vítor Augusto Moraes faturou a medalha de ouro para o Maranhão no Brasileiro Shotokan durante a disputa do Kata Masculino por equipes com atletas entre 17 e 18 anos.

"Só tenho que agradecer a Deus por essa convocação, é mais um desafio pela frente, vamos com tudo para representar o Maranhão e o Brasil da melhor maneira possível. Contamos com a torcida de todos nesse Pan-Americano!", afirma Vítor Moraes.

A delegação do Maranhão para o 28º Campeonato Brasileiro de Karate Shotokan foi formada por 16 atletas e teve   um desempenho de destaque entre os principais nomes do esporte em todo o país, faturando 22 medalhas, sendo cinco ouros, cinco pratas e 12 bronzes, resultados que colocaram a equipe maranhense entre as referências nacionais da modalidade.

Confira a lista de maranhenses convocados para o Pan de Karate Shotokan:

  • Daniel Silva Caripunas
  • Garance Lobato Demousseau
  • Gilbert Louis Leon Demousseau
  • Hanny Manuelly Oliveira Diniz
  • Hayka Emanuelly Oliveira Diniz
  • João Batista Matos Pereira
  • João Guilherme Barcelos Coelho Maciel
  • João Micael Robson Machado da Silva
  • Joaquim Henrique de Carvalho Lobato Filho
  • Leopoldo Pereira Martins
  • Luiza Maria Pinheiro Mendes
  • Marco Aurelio dos Santos Mota
  • Paulo Ricardo Dantas Silveira
  • Samuel Rocha de Amorim
  •  Vitor Augusto Sousa Nascimento Moraes

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Um dos principais nomes do beach tennis do Maranhão, Augusto Neto mostrou todo o seu talento e habilidade ao sagrar-se campeão do torneio BT10 de Foz do Iguaçu, que foi realizado entre os dias 19 a 23 de março. Augusto, que conta com os patrocínios do governo do Estado, do Mateus Supermercados e do Coco da Canoa, além dos apoios da Maniacs, da Adidas e da Arena Premium, faturou o título em dupla com Breno Garcia e também participou do torneio BT200 na cidade paranaense, onde enfrentou adversários de alto nível e acumulou um valioso aprendizado para a sequência da temporada de 2025.

"Estou muito feliz com mais um título conquistado, desta vez no BT10 de Foz do Iguaçu! Tive a oportunidade de fazer boas partidas, mostrei minha evolução e pude ser campeão na dupla com o Breno, a quem agradeço por todo o esforço em quadra. Obrigado também a todos que torceram e apoiaram, vamos por mais, a temporada está só começando" afirma Augusto Neto.

Antes de brilhar no torneio BT10 de Foz do Iguaçu, Augusto Neto esteve em ação na chave principal do BT 200 de Guarujá-SP, em fevereiro, onde encarou alguns dos melhores beachtenistas do país. O objetivo do maranhense é conseguir bons resultados durante a temporada para conseguir subir no ranking nacional da modalidade.

Com muita habilidade e dedicação, Augusto Neto está se firmando como destaque do beach tennis maranhense, participando de eventos de destaque em todo o país e subindo nos rankings nacionais e internacionais. Em 2024, o beachtenista maranhense foi campeão de dois BT10 em Imperatriz e faturou o segundo lugar no BT10 realizado na cidade de Campinas-SP.

Em meio aos títulos, Augusto Neto participou de chaves principais em grandes competições de beach tennis, mostrando a sua evolução entre os melhores nomes da modalidade no Brasil. Além de chegar às semifinais do BT50 de Imperatriz, Augusto disputou o BT200 de Campinas, o BT200 do Rio de Janeiro e o BT400 de Tucuruí, onde travou duelos emocionantes e aperfeiçoou seu jogo para os próximos desafios na carreira.

Outros resultados

Também em 2024, Augusto Neto conquistou títulos na 5ª etapa do Circuito Maranhense de Beach Tennis FMT e garantiu dois vice-campeonatos no Circuito Nacional Infanto-Juvenil Maniacs, competições disputadas durante o mês de junho.

No Circuito Maranhense FMT, realizado em São Luís, Augusto Neto foi um dos destaques da 5ª etapa da competição ao faturar os títulos do torneio Sub-18 e da categoria Pro. Durante o evento estadual, Augusto formou duplas com José Antenor dos Reis Lopes no Sub-18 e Marcelo Lima na Pro.

Já no Circuito Nacional Infanto-Juvenil Maniacs, em Biguaçu-SC, Augusto Neto ficou em segundo lugar na categoria Sub-16 Masculino, competindo ao lado de Pedro Andrade Valente, e nas Duplas Mistas, onde formou dupla com Vi Costa.

No início de 2024, Augusto Neto faturou dois títulos e dois vice-campeonatos em três etapas do Circuito Nacional Infanto-Juvenil de Beach Tennis: a Copa São Paulo e as etapas de Ribeirão Preto e Casa Branca. Antes, o jovem beachtenista já havia sido campeão da categoria Open no torneio promovido pelo Studio Mormaii Península, em São Luís.

Durante o mês de maio, Augusto Neto foi bem na etapa do World Tour BT200, realizada no Rio de Janeiro. O maranhense não chegou às finais da chave principal, mas deixou boa impressão após ser eliminado pelo ex-número 1 do mundo, Vini Font, em jogo duríssimo.

(Fonte: Assessoria de imprensa)