Revelação do esporte maranhense, o tenista Marco Nunes está de malas prontas para São Paulo, já iniciando o planejamento para a temporada de 2025. O jovem atleta, que conta com patrocínio do governo do Estado e da Jacaré Home Center por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, vai treinar por duas semanas no CT Santa Cruz antes da disputa do Circuito Paulista, que ocorre entre os dias 2 e 18 de janeiro.
"Meu objetivo é conseguir pontos para o ranking da Federação Paulista de Tênis, que é um dos mais importantes do país. São Paulo é um dos principais centros de tênis, com muitos jogadores competitivos da minha idade. Então será um torneio muito importante para a sequência da minha carreira", afirma Marco Nunes.
Além de projetar o primeiro grande desafio no próximo ano, Marco Nunes fez uma avaliação positiva da temporada de 2024. O jovem tenista destacou que a sua evolução e os bons desempenhos obtidos nas competições estaduais e nacionais da temporada aumentam sua confiança para os desafios na sequência da carreira no tênis.
"Foi um ano muito bom, onde pude evoluir muito. Disputei muitos torneios no meio do ano, consegui entrar no Top 30 do ranking da Federação Paulista, viajei bastante para competir e aprimorar meu jogo. Estou satisfeito com o ano e com essa evolução. Foi o meu primeiro ano na categoria Sub-16 e a expectativa é melhorar em 2025. Acho que vai ser um ano ainda melhor, com grandes torneios para participar. Agradeço ao patrocínio da Jacaré Home Center e do governo do Estado, que me permitem viajar mais, buscar pontos em rankings e representar o Maranhão nas grandes competições", destaca o jovem tenista.
Bons resultados
A temporada de 2024 foi boa para Marco Nunes. Seu melhor resultado foi obtido no Aberto Infanto-Juvenil Yacht Clube Paulista, realizado em São Paulo, onde foi campeão. O jovem maranhense também foi muito bem na Copa Play Tennis Infantojuvenil Morumbi, também em São Paulo. O maranhense competiu na categoria Sub-16 e, mais uma vez, subiu ao pódio: foi vice-campeão do torneio. Ele também foi vice-campeão na Copa Play Tennis Infantojuvenil Granja Viana (São Paulo).
Em setembro, o jovem atleta foi vice-campeão na 2ª Classe do Open Dahma Alpha de Tênis, competição realizada pela Federação Maranhense de Tênis (FMT). Vale destacar que, antes de brilhar no Open Dahma Alpha de Tênis, Marco Nunes competiu em alguns dos principais torneios de base do país no mês de julho, onde obteve excelentes resultados em importantes campeonatos de base do país.
O tenista maranhense ainda se destacou no Campeonato Brasileiro de Tênis, que ocorreu na cidade de Uberlândia (MG). Em sua primeira participação no evento nacional, Marco Nunes conseguiu boas vitórias e chegou até a terceira rodada do torneio, somando pontos valiosos para o ranking nacional.
– Jornalista maranhense fala dias 10 e 11 na Assembleia Legislativa e no Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo
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“Não tinha problema de calor. Não tinha problema de tempo. Eu escutaria uma palestra dessa no clima que fosse e no tempo que desse. Em toda a minha vida na Academia Espírito-santense de Letras nunca havia assistido tão bela palestra assim”.
Foi assim que a escritora Wanda Maria Bernardi Capistrano Alckmin, da Academia Espírito-santense de Letras (AEL), do Instituto Histórico Geográfico do Espírito Santo e da Academia Feminina Espírito-santense de Letras, entre outras Entidades, resumiu o espírito de satisfação dos seus colegas de Academia e convidados de outras Instituições, a exemplo da presidente da AEL, a professora e pós-doutora Ester Abreu Vieira de Oliveira, e a vice-presidente Jô Drummond, professora doutora, que fez a apresentação de Edmilson Sanches; e convidados, entre os quais Clério José Borges (ACLAPTCTC) e Maribel Barreto, professora e pós-doutora, da Fundação Ocidemnte, de Salvador (BA). Nascida em Belo Horizonte (MG), Wanda Alckmin está há mais de 40 anos em Vitória, capital capixaba, e é autora de cerca de vinte livros, muitos deles em edições bilíngues, inclusive braile, francês, espanhol e italiano.
A palestra do escritor, jornalista e administrador Edmilson Sanches, maranhense de Caxias, iniciou-se às 18h19 da segunda-feira, 9/12/2024, e foi entrecortada por aplausos dos presentes agradavelmente surpreendidos com a fala do seu convidado. Sanches “costurou” valores, representações e referências do Maranhão e do Espírito Santo, entremeou com virtudes e vícios nacionais e universais, destacou o talento capixaba na Literatura -- a exemplo do cronista Rubem Braga e do poeta Geir Campos, entre outros nomes –, bem como do protagonismo e pioneirismo de caxienses e maranhenses que, como homens de Cultura e de Ciência, de Administração Pública e de Legislação e Cidadania, ousaram iniciar ou fazer “coisas” que se agregaram para sempre aos valores e progresso nacionais e tornaram melhor o Brasil, como a autoria de leis de Teixeira Mendes e João Mendes de Almeida, os avanços na Odontologia por Aderson Ferro, os estudos de Agronomia e de Botânica por Liene Teixeira, o início da Literatura brasileira por Gonçalves Dias e no cinema por Coelho Netto, entre diversos outros.
O palestrante maranhense presenteou a Academia com um conjunto de grandes fotos de locais de Caxias e reproduções de fotos dos caxienses Berredo de Menezes e César Marques, que atuaram no Espírito Santo. Todas as fotos foram produzidas pelo acadêmico, fotógrafo e pesquisador David Sousa, que também divulga Caxias e se especializou, por assim dizer, em aspectos históricos e culturais da própria terra natal. Sanches também doou livros, como a “Obra Reunida”, do poeta, romancista e ensaísta caxiense Adailton Medeiros (1930-2010), trabalho feito pela Família Medeiros (Caxias e Rio de Janeiro), que convidou Edmilson Sanches para revisão e redação do extenso estudo introdutório, além de distribuição gratuita para todo o Brasil e alguns outros países.
Mas o pronunciamento do acadêmico maranhense – que também é membro de Instituições de Cultura e História dos estados do Pará, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro e Estados Unidos – centrou-se na vida e obra do advogado, economista, pintor e escritor caxiense Ferdinand Berredo de Menezes, que viveu no Espírito Santo 58 anos dos seus 86 de vida e foi vereador, presidente do Poder Legislativo e prefeito de Vitória, além de, por mais de 30 anos, professor de Direito na Universidade Federal do Espírito Santo. De todo modo, Sanches sobreavisou: “Meus confrades e confreiras, convidados e amigos da Associação Espírito-santense de Letras, não lhes venho aqui para dar ‘aulas’ sobre Berredo de Menezes. Vim para recebê-las. É algo assim, diriam os pedagogos, na linha do ensino-aprendizagem – sim, ‘aprendizagem’, porque é contínuo, e não ‘aprendizado’, que é conclusivo, ou concluído.”
Vários dos acadêmicos presentes disseram ao palestrante ter trabalhado com Berredo de Menezes ou com ele convivido ou que dele conheciam a qualidade de intelectual e de homem público. Foram destacadas várias realizações do prefeito Berredo de Menezes, como a arborização da capital capixaba, o trabalho de urbanização na chamada Enseada do Suá, área onde atualmente se localiza, por exemplo, a sede da Assembleia Legislativa, onde ocorrerá outra palestra de Edmilson Sanches na terça-feira, 10 de dezembro, além de, encerrando o ciclo, palestra na sede do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo, dia 11.
Para Sanches, o Espírito Santo tornou-se “terra de novas amizades e conhecimentos, mas de velhos – até centenários – laços, feitos inicial e duradouramente pelo médico, professor, historiador, pesquisador e escritor caxiense César Augusto Marques, que escreveu o já histórico “Dicionário Histórico, Geográfico e Estatístico da Província do Espírito Santo”, publicado em 1878, há 146 anos.” Continua Sanches: “Esses laços centenários – dado e feito um nó que não se desfaz, ou não deve ser desfeito – foram reforçados pela vida de Berredo de Menezes, vida de 86 anos, 58 deles, ou 67%, dedicados à terra capixaba, às gentes espírito-santenses, em especial as gerações de jovens de todas as idades às quais o caxiense Berredo de Menezes devotava tempo, saúde, benquerença e talento nos mais de 30 anos de vida dando aulas como professor da Universidade Federal do Espírito Santo.”
Edmilson Sanches destacou a contribuição e o caráter de Berredo de Menezes nos vários setores onde seu conterrâneo atuou. Destacou o palestrante: “Com certeza não somente na Literatura, mas também na Educação, na Política e na Gestão Pública se pode entrever a boa alma de Ferdinand Berredo de Menezes. Na Literatura ele corporificou e animou em letras, palavras e frases personagens, descreveu pessoas, detalhou ambientes, particularizou situações, relatou fatos... Contou histórias... Na Educação, o professor Berredo de Menezes perscrutou com o olhar, perguntou com a voz, orientou com bastança, estimulou com esperança, ensinou com bonança os conteúdos que, por poder e dever, foram solo para os pés e alimento para as mentes de futuros bons profissionais, sobretudo de grandes e boas, melhores, pessoas.”
“Também na qualidade de político – prosseguiu o palestrante – Berredo de Menezes entregou-se de corpo e alma. E nestas palavras ‘qualidade’ não é mera condição, mas, sobretudo hoje, rara virtude, caráter, índole, positividade. E ‘político’, segundo li sobre o modo berrediano em seu fazer e ser político, não é a palavra substantiva ou adjetiva seguida de enfado, ironia, crítica, agressividade, escárnio ou escarro... A que ponto de má contaminação chegaram os maus políticos, que enriqueceram de pobreza tão rica, bela e basilar palavra!... Na Política, Berredo de Menezes deve ter feito a escolha correta entre podridão e nutrição, entre o que fede e contamina e o que odoriza e alimenta um ambiente, uma cidade, um povo ou comunidade, uma atividade e função que deveria ser devoção -- a Política. A alma em um político não é conveniência dos interesses negociados entre prepostos, partidos, mas a essência do povo em suas carências, seus reclamos e clamores. E, na Gestão Pública, pelo que li dos registros feitos ‘post mortem’, meu conterrâneo cuidou como deveria cuidar dos interesses da Administração Pública [...]. Políticos não precisam ser ‘grandes’. Seu tamanho é o tamanho de seu respeito, a utilidade de seus serviços, a necessidade de suas obras, a lhaneza de seu caráter, a transparência de suas ações, a bondade de sua alma. E -- nunca é demais reforçar – político tem a obrigação de ser honesto, de respeitar a coisa (o dinheiro) que é dos outros (os contribuintes)... pois o problema do Brasil não é o Governo sem dinheiro -- é o dinheiro sem governo.”
Várias vezes aplaudido, acadêmicos e convidados ficaram de pé, em aplauso, após o final da palestra. Um a um os acadêmicos e convidados cumprimentaram o jornalista maranhense. Foi servido lanche e Edmilson Sanches aceitou sair do hotel em que estava para, após suave e saudável "insistência", ficar na residência do casal Antônio de Pádua, médico e músico, e a professora doutora e tradutora Josina (Jô) Drumond, que estudou na Universidade de Sorbonne, em Paris, e provavelmente é a mais autorizada estudiosa da obra de Berredo de Menezes, que também estudou em Sorbonne, de quem era amiga, de quem recebeu muitas produções literárias originais e inéditas e sobre quem Jô Drumond espera ainda escrever livros. Sanches recebeu de Jô Drummond coleções de livros de Berredo de Menezes para doação a bibliotecas públicas de Caxias e de Coroatá, cidades onde o escritor nasceu e para onde se mudou, acompanhando a família – o pai era juiz de Direito.
No evento do dia 10, na Assembleia Legislativa, foi antecipado que Edmilson Sanches será homenageado com distinção criada por Lei estadual. No dia seguinte, Sanches, a convite do presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo, Getúlio Neves, fará a palestra de encerramento das atividades de 2024 da Entidade.
Fotos: O prédio e sede própria da Academia Espírito-santense de Letras, ilustrando também capa da revista da entidade.
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024 será reaplicado nestas terça-feira (10) e quarta-feira (11) aos participantes que tiveram algum problema logístico ou estavam doentes.
Neste primeiro dia, os portões serão abertos às 12h e fechados às 13h (horário de Brasília) para que, a partir das 13h30, os participantes possam resolver questões de linguagens, códigos e suas tecnologias; redação; e ciências humanas e suas tecnologias.
As provas poderão ser concluídas até 19h no tempo regular, com adição de mais uma hora para os candidatos que tiveram os pedidos de tempo adicional aprovados.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) recebeu este ano 10.219 pedidos de reaplicação do Enem 2024. Foram aprovadas 1.023 solicitações desse total.
As provas regulares do Enem 2024 foram aplicadas nos dias 3 e 10 de novembro.
Amanhã, será reaplicada a segunda prova desta edição com questões de ciências da natureza e matemática e suas tecnologias. Diferente da prova de hoje, o prazo para a conclusão do exame terminará às 18h30.
Enem PPL
Nas mesmas datas, haverá aplicação de provas para outros 97.016 participantes se inscreveram no Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade ou sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade (Enem PPL) 2024. A aplicação ocorrerá em 785 municípios distribuídos em todos os estados e no Distrito Federal.
De acordo com dados divulgados pelo Inep, os inscritos - em sua maior parte (46,2%) - têm idades entre 21 e 45 anos. Jovens entre 18 e 30 anos representam 41,6% dos candidatos e os participantes com idades de 46 a 59 anos somam 9,6%.
Inscritos com mais de 60 anos correspondem a 1,6% e os menores de 18, representam 0,9% dos candidatos. Do total de inscritos, 1.374 candidatos tiveram a solicitação de atendimentos especializados deferida.
Avaliação
Criado em 1998, o Enem avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica e também é a principal porta de entrada para a educação superior no país.
Os resultados da avaliação podem ser usados para acesso ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e ao Programa Universidade para Todos (ProUni). São aceitos ainda em instituições privadas e de outros países de língua portuguesa que tenham acordo com o Brasil.
Os estudantes que não concluíram o ensino médio também podem participar na condição de treineiros para autoavaliação nos anos anteriores ao término da educação básica.
Os Correios divulgaram, nessa segunda-feira (9), os locais de prova do concurso público nacional para preenchimento de 3.511 vagas, sendo 3.099 para o cargo de carteiro e 412 vagas imediatas para analista da estatal, com diversos perfis profissionais.
O candidato deve fazer a consulta no site do Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC), banca organizadora do certame. O lugar onde os participantes prestarão o concurso já está disponível na aba Cartão de Convocação e Local de Provas, acessível com o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF).
As provas
A aplicação das provas está marcada para o próximo domingo (15), em 306 localidades de todas as regiões do país. Conforme o edital de convocação, os portões serão abertos às 12h, e o fechamento está marcado para as 12h45. O início da prova está previsto para as 13h. Os candidatos deverão comparecer aos locais de prova com documento de identidade impresso com foto, além de caneta esferográfica de tinta azul ou preta.
A prova para os cargos de nível superior (analista) terá 50 questões das seguintes disciplinas: língua portuguesa; matemática; noções de informática; código de conduta ética e integridade; conhecimentos específicos. Ao todo, essas questões terão pontuação máxima de 60 pontos.
Conforme o edital, a prova discursiva de até 30 linhas, de caráter eliminatório e classificatório, será avaliada em uma escala de 0 a 10 pontos.
Somente serão corrigidas as provas discursivas dos candidatos que foram habilitados na prova objetiva e que estejam classificados dentro do limite de até três vezes o número de vagas, que considera a ampla concorrência, vagas para candidatos negros/indígenas e pessoas com deficiência, por cargo/especialidade/localidade.
Já para cargo de nível médio, a prova objetiva (de caráter eliminatório e classificatório) terá 50 questões de múltipla escolha sobre língua portuguesa, matemática, noções de informática, conhecimentos gerais e código de conduta ética e integridade.
Correios 2024
Quase 1,7 milhão de candidatos se inscreveram para as 3.511 vagas do concurso público dos Correios 2024. O número de candidatos supera em 55% o do último certame nacional da empresa, realizado em 2011.
Do total de inscritos, mais de 1,5 milhão estão inscritos no edital de nível médio, para o cargo de agente de Correios, e outros 111 mil no edital de nível superior, para o cargo de analista de Correios.
As especialidades de nível superior são: advogado, analista de sistemas, arquiteto, arquivista, assistente social e engenheiro. Para engenheiros e arquitetos, os salários serão ajustados para atender ao piso legal das categorias, atualmente em R$ 10.302.
O salário inicial do aprovado em nível médio (carteiro) será de R$ 2.429,26. Para os cargos de nível superior, o salário inicial é de R$ 6.872,48. A estatal oferece ainda vale-alimentação/refeição de cerca de R$ 1,4 mil. Em todos os cargos, a empresa oferece possibilidade de adesão a plano de saúde e previdência complementar.
A segunda edição do Campeonato Inter Arenas de Beach Tennis, chegou ao fim em grande estilo no último domingo (8). O torneio, que é chancelado pela Federação de Beach Tennis do Maranhão (FBTM), entidade que representa oficialmente a modalidade no Estado, contou com a participação recorde de 650 atletas, que representaram 12 arenas de várias cidades maranhenses. Nesta edição, a competição contou com disputas em dois locais: na Arena Premium Golden Shopping e na Arena Beach Club Rio Poty, palco das grandes finais. No fim, a equipe do Sports Village sagrou-se bicampeã geral.
Para ficar com o título desta edição do Inter Arenas, o Sports Village somou a maior quantidade de pontos. No total, o time da capital maranhense terminou o evento com 334 pontos. O vice-campeonato ficou com a Arena Premium, com 302 pontos. A Arena Chicote, da cidade de Pedreiras, somou 298 pontos e completou o pódio na terceira colocação geral.
“Estamos muito felizes com o sucesso do Campeonato Inter Arenas. Pelo segundo ano seguido, a FBTM promoveu esse evento que já caiu nas graças dos atletas e das arenas. Em 2024, o torneio cresceu e contou com a participação de mais atletas que representaram arenas de São Luís, Santa Inês, Pedreiras e Bacabal. Foi um sucesso absoluto. Só temos a agradecer à Arena Premium Golden Shopping e à Arena Beach Club Rio Poty que abriram suas portas para a realização do campeonato e deram toda estrutura para um evento incrível que fechou oficialmente a nossa temporada”, afirmou Menezes Junior, presidente da FBTM.
O dirigente destacou, ainda, o crescimento do beach tennis tanto em São Luís quanto no interior do Estado. De acordo com Menezes Junior, o trabalho desenvolvido pela federação nas cidades maranhenses para fomentar a modalidade tem dado resultados excelentes.
“O crescimento do beach tennis no Maranhão é notório. A cada competição, cresce a participação de atletas das mais diversas regiões do Estado. E os nossos atletas, hoje, estão entre os melhores do país. Prova disso, foi o resultado histórico obtido pelo Time Maranhão no Campeonato Brasileiro Oficial de Beach Tennis, realizado em Vitória (ES). Nossa equipe é a terceira melhor do país pela primeira vez. Isso nos orgulha e nos motiva para seguirmos trabalhando firme em prol do beach tennis”, concluiu o presidente da FBTM.
Temporada de ouro
A temporada de 2024 do beach tennis no Maranhão foi repleta de eventos promovidos pela Federação de Beach Tennis do Maranhão (FBTM), entidade que representa oficialmente a modalidade no Estado. Neste ano, destaque para o Campeonato Maranhense Oficial de Beach Tennis, principal competição do Estado, que foi disputado em 10 etapas ao longo da temporada.
As disputas do Maranhense Oficial ocorreram em São Luís, Imperatriz, Bacabal, Santa Inês, Codó e Santo Amaro. Vale destacar que as duas últimas etapas do torneio estadual contaram o patrocínio do governo do Estado e do Grupo Mateus por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte.
A partir dos resultados destas etapas, foi criado o ranking da FBTM, que foi utilizado para convocar o Time Maranhão para representar o Estado no Brasileiro Oficial, entre os dias 20 e 24 de novembro, em Vitória (ES).
Dirigido por Walter Salles, o longa Ainda estou Aqui foi indicado ao prêmio Globo de Ouro de filme de língua estrangeira. A atriz Fernanda Torres também foi indicada a melhor atriz junto com Tilda Swinton, Kate Winslet, Angelina Jolie e Nicole Kidman.
Ainda estou Aqui narra a vida da família Paiva – a mãe, Eunice, e os cinco filhos – após o desaparecimento do marido de Eunice, o deputado Rubens Paiva, preso, torturado e morto pela ditadura militar.
O longa é o filme escolhido pela Academia Brasileira de Cinema para ser o representante brasileiro a concorrer à indicação ao Oscar 2025. O filme foi recebido com comoção pelas plateias e premiado em vários festivais internacionais, levando o prêmio de melhor roteiro no festival de Veneza.
O filme é baseado no livro biográfico do jornalista Marcelo Rubens Paiva, filho caçula de Eunice e Rubens Paiva. Lançado em 2015, o livro conta a história da mãe dele, símbolo da luta contra a ditadura, que viveu até 2018, e morreu aos 86 anos, com Alzheimer.
Eunice Paiva criou os cinco filhos e se tornou advogada de direitos humanos e indígenas após a prisão e o desaparecimento do marido, em 1971, durante a ditadura, no Rio de Janeiro.
Os candidatos reintegrados ao Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) e habilitados à correção da prova discursiva, após acordo judicial firmado entre o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e o Ministério Público Federal (MGI), já podem consultar as notas preliminares das provas discursivas e redações. A consulta pode ser feita na página oficial do concurso.
Para acessar, os 32.260 candidatos que avançaram nessa nova etapa podem realizar o login usando o Cadastro de Pessoa Física (CPF) e senha cadastrados no portal do governo federal, o Gov.br. No sistema, o candidato deve selecionar “Resultados e convocações” e depois “Consultar Situação”.
Junto com a divulgação das notas, inicia hoje o prazo para interposição de eventuais pedidos de revisão das notas, prazo que encerra amanhã (10) e que terá a divulgação do resultado do pedido no dia 20 de dezembro.
A próxima etapa, conforme o novo cronograma divulgado pelo MGI, será a convocação para verificar as condições declaradas para concorrer às vagas reservadas aos candidatos negros e indígenas, prevista para o dia 23 de dezembro. O procedimento está previsto para ocorrer entre os dias 11 e 12 de janeiro de 2025. Entre 6 e 10 de janeiro de 2025 será realizada a perícia médica dos candidatos que declararam com deficiência.
A previsão é que os resultados finais sejam divulgados no dia 11 de fevereiro de 2025. De acordo com o MGI, os candidatos aprovados para o número de vagas disponíveis serão convocados para posse e posterior realização de curso de formação.
Os candidatos que já haviam sido habilitados anteriormente continuam no processo seletivo, sem alteração nas etapas cumpridas do cronograma. Eles deverão apenas aguardar o resultado final do certame.
O governo federal autorizou, na última sexta-feira (6/12), a realização de um concurso público para a Polícia Federal (PF), com a oferta de 192 vagas. As oportunidades estão distribuídas entre os cargos de agente-administrativo, assistente social, contador, enfermeiro, médico, psicólogo, farmacêutico, nutricionista, estatístico, administrador, técnico em comunicação social e técnico em assuntos educacionais.
A autorização foi oficializada por meio de portaria assinada pela ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, e publicada no Diário Oficial da União. De acordo com o documento, o edital de abertura do concurso deverá ser divulgado em até seis meses, a partir da data de publicação da portaria.
Conforme as diretrizes da portaria, o prazo entre a publicação do edital e a realização da primeira prova será de, no mínimo, dois meses. Detalhes sobre os cargos, requisitos e etapas do processo seletivo serão divulgados no edital, que será publicado no portal oficial da Polícia Federal e do governo federal.
A realização do concurso reforça o compromisso do governo federal e da Polícia Federal em aprimorar os serviços prestados à sociedade, garantindo maior eficiência e capacidade operacional.
O Museu Histórico Nacional (MHN), na Praça Marechal Âncora, no centro histórico da cidade do Rio de |Janeiro, vai ser fechado ao público para obras de modernização do sistema elétrico, a partir desta segunda-feira (9). A previsão é que a reforma seja concluída em outubro de 2025.
"Ao longo dos próximos meses, vamos divulgar nossos programas e ações de comunicação, educação e pesquisa que vão garantir a sequência dos nossos trabalhos e serviços", diz texto publicado no site da instituição.
O objetivo, de acordo com a direção da instituição, é implementar um projeto de climatização das áreas de exposição, que proporcionará maior conforto para as pessoas que vão visitá-lo, além de oferecer melhores condições de conservação para as coleções.
Segundo o MHN, a iniciativa vai proporcionar mais segurança, sustentabilidade e eficiência ao Museu Histórico Nacional, garantindo a continuidade e melhoria dos serviços oferecidos aos cidadãos de hoje e às futuras gerações de brasileiros que encontram na instituição um espaço de referência para o reconhecimento e valorização da diversidade, memória e identidade nacionais.
Inauguração
Criado em agosto de 1922, voltado para história do Brasil, o museu ocupa todo o conjunto arquitetônico da antiga Ponta do Calabouço, constituindo-se em um dos mais importantes museus históricos do país e um centro gerador de conhecimento nas áreas da museologia e do patrimônio cultural.
Abrigou o primeiro curso de Museologia do país, criado em 1932, e que funcionou nas dependências do museu até 1977, tornando-se uma referência para a constituição de outros importantes museus brasileiros.
Outra importante instituição que começou no Museu Histórico Nacional foi a Inspetoria dos Monumentos Nacionais, criada em 1934, que transformou-se mais tarde no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Todo o conjunto arquitetônico e as coleções do MHN foram tombados, em 2009, pelo Iphan.
Antes localizado no Bairro de Campos Elíseos, o Museu das Favelas reabriu na semana passada, em novo endereço, todas as exposições. O museu agora fica na região do Pateo do Collegio, no centro histórico de São Paulo.
Nessa retomada, quatro exposições ocupam os imensos salões de um casarão antigo. A principal mostra é Sobre Vivências, que busca resgatar as conexões históricas das favelas e apresentar aos visitantes as inúmeras expressões das pessoas que constroem suas vidas nessas comunidades.
Fazem parte ainda da programação as exposições Marvel – O Poder é Nosso, que compartilha com o público a releitura sobre heróis, agora integrantes de grupos minoritários, e a itinerante Favela em Fluxo, que é composta por obras de 22 artistas dessas comunidades e desembarca em São Paulo após percorrer Recife, Salvador e Rio de Janeiro.
Para Oswaldo Faustino, integrante do grupo curatorial da Favela em Fluxo, entre as qualidades que se acentuam na seleção das obras para a exposição, a mais esparramada de todas foi igualar as contribuições da curadoria às de funcionários do setor educativo.
O setor de pesquisa também participou das decisões. Faustino explica que foi fundamental validar as percepções de quem está simbolicamente nos bastidores, mas, na verdade, é a linha de frente, pois atende os visitantes e os guia pela exposição.
Quando se transita pelas salas onde estão expostas as obras, nota-se uma multiplicidade de linguagens. Há pinturas a óleo, colagens, arte têxtil e vídeos que utilizam inteligência generativa. Os textos que antecipam algumas das intenções de que estão impregnadas às obras resumem, por vezes, em poucas palavras, como encará-las.
Deusa da Espreita é como o artista Lua Barral chama a pintura que fez este ano no Recife. Em uma cabine escura, é exibido um vídeo de travestis que miram no fundo das lentes da câmera reafirmando quem são. Afinal, travesti é um termo usado para realçar a cápsula que se torna o corpo de quem é sempre oprimido, como é o caso da travesti. Aer favelizada significa ser duplamente forte. E é assim que uma das travestis comemora, segurando um bolo com uma vela de número 2, o aniversário de seu processo de transição de gênero.
A favela não é uma, são várias, declaram os artistas e servidores do museu. Negros, indígenas e ribeirinhos; palafitas, casas verticalizadas e, ainda assim, precárias, isso tudo pertence ao seu universo.
Outra obra que chama a atenção tem praticamente uma segunda moldura para a colagem no centro, feita com lâminas de barbear perfiladas. O sentido político continua quando o visitante para para prestar atenção à música que deixa, então, de ser somente um fundo indefinido. É o gargantear dos funkeiros Pétala Lopes, MC Mano Feu e Luiza Fazio, no clipe de Linguadinha na XXT, que pode ser constrangedor para os mais recatados ou conservadores.
Uma das salas abriga um beco com fotografias. Faustino conta que a primeira coisa que lhe ocorreu, quando soube que a exposição teria esse elemento, foi a referência de um lugar sufocante. "Aí, uma mulher trans do nosso grupo virou e disse: 'Mas também pode ser libertador'. Eu falei: 'Como libertador?' Ela respondeu: 'Quando eu era pequena, estava na favela tal, com a minha tia, eu pulava da janela do quarto e caía no beco. Saía do beco e, de repente, encontrava espaço livre. Então, o beco, para mim, era o caminho da liberdade'", relata.
"Eu disse: 'Olha, a gente está olhando a favela do lado de fora. E você está me dando o olhar de dentro'. Achei maravilhoso", emenda.
A palavra "favela" tem relação com o Morro da Favela, hoje chamado de Morro da Providência, no Rio de Janeiro, e que fez parte do contexto da Guerra de Canudos. A etimologia, ou seja, origem do termo, é também lembrada na exposição Sobre Vivências, na forma da planta denominada faveleira, agora estruturada com madeira e um material inusitado em sua copa.
A ideia foi de um coletivo de artistas. "O coletivo olha e me diz: 'Vamos fazer a copa dessa árvore em crochê. Aí, vira uma árvore estilizada. No tronco, foram feitos em pirografia nomes relacionados às nossas ancestralidades. Ou seja, não tem espinhos. E por que não tem espinhos? Porque nossos ancestrais já apararam. Então, hoje, favela, que nasceu como carência, passa a ser potência'".
A entrada é gratuita e as exposições no Museu das Favelas poderão ser visitadas até fevereiro do ano que vem.