A Pontifícia Universidade Católica do Paraná está com inscrições abertas para um curso gratuito e on-line de Língua Brasileira de Sinais (Libras) voltado para profissionais da área da saúde. A meta é facilitar o entendimento e a comunicação entre profissionais que atuam no combate à covid-19 e pacientes surdos.
O minicurso Libras na Linha de Frente oferece 40 vagas. Terão preferência profissionais formados e estudantes da área da saúde de todo o Brasil. O curso começa na próxima segunda-feira (29) e se estenderá até o dia 2 de abril, sempre às 17h, com duração de uma hora e meia por encontro.
As aulas são dadas por Alexsander Pimentel, professor, tradutor e intérprete de Libras. Quem tiver, no mínimo, 75% de presença ganhará certificado de participação.
A iniciativa é de acadêmicos do Programa de Pós-Graduação em Tecnologia em Saúde da universidade. Eles participam do projeto Unidos pela Saúde, desenvolvido por mestrandos e doutorandos em conjunto com profissionais de saúde voluntários e estudantes de outras instituições. O projeto tem como foco principal levar informações de cuidados de saúde à população em geral de maneira acessível e adaptada às pessoas com deficiências.
Acolhimento
A mestranda Luana Bastos afirmou que, quando um paciente surdo é atendido por um profissional de saúde que conhece Libras, ele se sente muito mais acolhido.
“O curso tem o propósito de romper o isolamento da comunicação e a exclusão das pessoas com deficiência auditiva. Essa é a terceira turma que abrimos, e as avaliações dos grupos anteriores têm sido bastante positivas”, disse.
Vivianne Cristina Carvalho de Menezes, de Manaus (AM), achou a experiência proveitosa. “Adorei participar do grupo e poder aprender um pouco mais de Libras, língua que me encanta. Agradeço, de coração pela oportunidade e pela iniciativa. É muito importante que hospitais e unidades de saúde tenham profissionais que possam se comunicar com os surdos”.
Ana Alice Venâncio Pontes Medeiros, de Mogi das Cruzes (SP), participou do curso anterior e achou excelente. “A didática e a interação fizeram com que eu aprendesse muito melhor. Trata-se de uma introdução à Língua Brasileira de Sinais e me ajudou muito”, finalizou.
(Fonte: Agência Brasil)