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O Instituto Moreira Salles promove hoje (31), em São Paulo, mais uma edição do Dia D – Dia de Drummond, em celebração ao aniversário do escritor Carlos Drummond de Andrade, que completaria 118 anos. Pela primeira vez, a programação será inteiramente “on-line”, em razão da pandemia de covid-19. Todas as atividades serão gratuitas e disponibilizadas em um “site” criado especificamente para o projeto.

Uma das atividades é conduzida pelo professor e músico José Miguel Wisnik e se fundamenta na forma como a mineração foi uma constante na obra de Drummond. Como referência para as três aulas que serão ministradas, Wisnik utiliza o ensaio “A maquinação do mundo”, no qual abordou o assunto.

O objetivo do curso é transcender a identificação do tema nos escritos, levando os participantes a refletir sobre a atuação de mineradoras na atualidade, já que suas operações podem resultar em graves violações de direitos.

Como exemplos ocorridos no Brasil, ou seja, realidade bastante próxima, podem ser citados os episódios que prejudicaram as populações de Mariana e Brumadinho (MG), que, devido à sua magnitude, ganharam repercussão internacional. No caso de Drummond, o foco era a chegada da Vale, então Companhia Vale do Rio Doce, a Itabira, sua cidade natal, que fica a cerca de 110 quilômetros de Belo Horizonte.

Também serão exibidos dois filmes sobre o poeta moderno, por meio do “site” do evento. Com roteiro e direção de Eucanaã Ferraz e fotografia de Walter Carvalho, “Vida e verso de Carlos Drummond de Andrade” reconta sua trajetória, processo entremeado por leituras de poemas, trechos de cartas, crônicas, diários e ensaios elaborados por ele.

Já o filme “Consideração do Poema” reúne leituras de poemas de Drummond, feitas por intelectuais e artistas como Fernanda Torres, Jorge Mautner, Milton Hatoum, Laerte, Drica Moraes, Caetano Veloso, Nuno Ramos e Chico Buarque. A direção é de Eucanaã Ferraz, Flávio Moura e Gustavo Rosa de Moura e a fotografia, de Alexandre Wahrhaftig.

(Fonte: Agência Brasil)

O ator Sean Connery, de 90 anos, morreu neste sábado (31/10) nas Bahamas. Ele ficou mundialmente conhecido nos cinemas desempenhando o papel de James Bond. Morreu dormindo, revelaram parentes.

Nascido na Escócia, ele foi o primeiro a dar vida a 007-James Bond nas telas e protagonizou esse papel durante sete filmes do famoso espião britânico. Desempenhou 94 papéis ao longo de mais de 50 anos de carreira.

A carreira de ator ficou marcada por vários outros papéis, onde até foi pai de Indiana Jones. Outros filmes de Sean Connery foram “A Caçada ao Outubro Vermelho”, “Indiana Jones” e a “Última Cruzada”, “O Rochedo” e “O Nome da Rosa”.

Connery ganhou um Oscar, dois prêmios Bafta e três Globos de Ouro.

Segundo o seu filho, Connery morreu durante o sono "com muitos familiares por perto", depois de “estar mal há algum tempo”.

“Estamos todos tentando compreender este enorme acontecimento [a morte], visto que aconteceu tão recentemente, apesar de o meu pai já estar mal há algum tempo”, declarou Jason Connery.

“É um dia triste para todos os que conheciam e amavam o meu pai e é uma triste perda para todas as pessoas pelo mundo afora que apreciaram o maravilhoso dom que ele tinha como ator”, acrescentou.

Há muito tempo apoiador da independência da Escócia, Sean Connery disse, durante um referendo de 2014, que consideraria sair da sua casa nas Bahamas para viver na Escócia caso esta se separasse do Reino Unido.

A primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon, reagiu à morte do ator. “Fiquei de coração partido ao saber, esta manhã, da morte de Sir Sean Connery. A nossa nação está em luto por um dos seus mais amados filhos”, disse.

(Fonte: Agência Brasil)

Ex-chefe (anos 1970) da Biblioteca Pública Municipal de Caxias, Inocêncio Gomes.

– Naquela Biblioteca, eu menino não apenas lia livros – eu construía um homem, um ser humano melhor, que não titubeasse em responder “sim” à pergunta: “Se eu não tivesse nascido, faria falta?”

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A MENSAGEM

Em junho de 2016, recebi, inesperadamente, esta mensagem:

“Boa noite, Edmilson Sanches, me lembro bastante de você, quando fui chefe da Biblioteca Municipal de Caxias, e acompanhava sempre você fazendo pesquisas e estudando, tendo um comportamento exemplar, como também era um aluno estudioso.

Nesta oportunidade quero me congratular com você e renovar a nossa amizade, de quando morou em Caxias (MA)”.
(Inocêncio Gomes, Teresina/PI, 4/6/2016)

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AS LEMBRANÇAS E REFLEXÕES

Quando eu era aluno do ensino fundamental, em Caxias (MA), costumava, “motu proprio”, quase que diariamente, ir à Biblioteca Pública Municipal, na época instalada em um prédio de dois pavimentos, na Rua Aarão Reis, ao lado da quadra de esportes do Clube Cassino, um estabelecimento da elite caxiense de outrora, hoje desabando e se desfazendo ante a omissão, a conveniência e outros “interesses” não muito claros, bem no centro da cidade.

Ali na Biblioteca Pública, no primeiro ou no segundo pavimento, eu menino me “internava” em livros que eu não via na escola. E lia... Lia... Lia... Lia... Lia... Lia...

Lia as três enciclopédias “Delta”: a “Delta Júnior”, de cor avermelhada, de linguagem mais simples, própria para o público de minha idade; a “Delta Larousse” de capa marrom, mais antiga, “clássica”; e a de capa esverdeada, uma espécie de segunda edição (reorganizada) de sua “mãe” de capa marrom.

Lia “Os Irmãos Corsos” e “Os Três Mosqueteiros”, livros dos meados do século XIX, escritos pelo francês Alexandre Dumas. Lia “Vinte Mil Léguas Submarinas”, “Miguel Strogoff”, “Viagem ao Cento da Terra”, “Os Filhos do Capitão Grant”, “A Volta ao Mundo em Oitenta Dias”, “A Jangada”, do também francês Júlio Verne.

E lia quase tudo de Monteiro Lobato e seu Sítio do Pica-pau Amarelo.

Curioso, com uma vontade de leitura que não era herdada, pelo menos não dos ascendentes diretos, eu ia estudando na escola e lendo e me informando na Biblioteca Pública.

Com 13 anos, passei em um seletivo do Banco do Brasil, fui eleito diretor da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB) e já comecei a comprar meus próprios livros. Tinha zelo pela biblioteca da Associação e passei a ser o redator e diretor de seu jornalzinho, “O Sabiá”.

Menino, lia de tudo: das histórias em quadrinhos às revistas ditas “femininas” (“Capricho”, “Grande Hotel”, “Noturno”, “Sétimo Céu”, “Lucky Martin”, “Jacques Douglas”);...

... de livrinhos de bolso (bangue-bangue, guerra, amor) a livros enormes e bulas de remédios;...

... dos livros sagrados (Bíblia, Corão etc.) aos livros seculares;...

... dos grandes romances aos livros do oculto, dos mistérios, da biologia e, na época, livros “impróprios”, como os livros de São Cipriano (capa preta e outras cores) e o “Seja Feliz na Sua Vida Sexual”, de um Dr. Sha Kokken, um “best-seller” naqueles comecinhos dos anos 1970, com imagens de bonecos representando pudicamente as posições e disposições para o intercurso carnal.

O gosto pelos livros, pela leitura, continua, com mais variedade de temas e, paradoxalmente, com mais especificidade também, dependendo dos estudos superiores que faço, das consultorias que presto, das palestras que sou convidado a fazer – pois a preparação é o segredo dos improvisos...

Mas, tanto quanto gostar de ler, passei, desde criança, a gostar de escrever, em diversos casos ganhando prêmios e destaques na adolescência, na juventude, na adultez.

Assim, foi um pulo passar de leitor de livros a autor deles, mais de cinquenta livros até agora e uma ruma dentro da cachola (isto é, na mente), quase prontos para ir saindo um a um ou, como também acontece, vários deles saindo aos poucos.

A palavra “escrever” bem que poderia ser escrita com “x”: “excrever”. “Ex”, em latim, significa, entre outros, “para fora” (por exemplo, “educar” é formado de “ex” + “ducere”, que quer dizer “conduzir para fora”).

Assim, “escrever” é “botar para fora”, em forma de palavras, aquilo que vai na mente de um ser humano. Mas só se pode expor (isto é, pôr para fora) se algo existir “dentro”. Só posso soprar se, antes, eu tiver inalado ar, colocado ar dentro de mim.

Desse modo, o que escrevo hoje tem, de algum modo, a ver com o muito que fui colocando para dentro ao longo dos anos, conteúdos que são permanentemente elaborados e reelaborados, em constante processo de realimentação, aperfeiçoamento.

Nenhum texto é cem por cento inédito ou de todo novo: ele traz a “marca”, a digital, as pegadas dos diversos, muitos, infindáveis caminhos que seu autor caminhou ao longo dos tempos. A leitura de um texto é a leitura de uma vida, (de)cifrada em letras, sílabas, palavras, orações, períodos, parágrafos...

Essa mensagem do grande chefe da Biblioteca Pública Municipal, o Inocêncio Gomes, mostra que se, por dever de ofício, ele não podia dedicar-se a ficar de cabeça baixa lendo, ele, atento, zeloso, observador, “lia” os frequentadores da Biblioteca, como eu. Sua função na Biblioteca não era ler livros, mas pessoas.

O Inocêncio é um dos que sabem de mim, do menino de presença (c)ativa na Biblioteca, por cujas fornidas estantes eu fluía com o olhar de radiografia, perscrutando, intentando antecipar conteúdos por títulos, capas ou lombadas.

Naquela Biblioteca (hoje inexistente, por omissão, incompetência e sacrilégio de governantes), eu menino não apenas lia livros – eu construía um homem, um ser humano melhor, que não titubeasse em responder “sim” à pergunta: “Se eu não tivesse nascido, faria falta?”

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A RESPOSTA

Em resposta, escrevi o seguinte bilhete ao Inocêncio Gomes:

“Inocêncio, que bom saber de você!

Que boa coincidência o seu contato (que somente agora vi e li).

Digo ‘coincidência’ porque há pouco tempo, em diversas das muitas palestras que ministro para estudantes e outros grupos, estava mencionando seu nome e reproduzindo lembranças do tempo em que, quase diariamente, eu frequentava a Biblioteca Pública Municipal, ali perto da quadra do Cassino. Lembro da lojinha da Fename, onde se compravam material escolar e livros por preços mais em conta.

Lembro do seu zelo, do seu cuidado profissional. Você mora em Teresina. Como está você? A saúde vai bem? O que anda fazendo?

Vou escrever um texto sobre este seu contato e registrar as boas memórias daqueles velhos – e bons – tempos.

Abraço do conterrâneo”.

* EDMILSON SANCHES.
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Fotos:
As enciclopédias, de meu acervo, “Delta-Larousse” em três edições (júnior; em ordem alfabética; e temática).

Excepcionalmente, a edição de 2020 dos Jogos Escolares Ludovicenses (JELs) está sendo realizada inteiramente de maneira “on-line”. Paralelamente às disputas esportivas de nove modalidades (basquete, capoeira, futsal, ginástica rítmica, judô, caratê, surfe, tae-kwon-do e xadrez), os JELs deste ano contam com uma vasta programação de cursos de capacitação gratuitos na área do desporto escolar destinados a professores, gestores e acadêmicos de Educação Física. Na abertura dessas atividades, foi realizado o curso “Metodologia do Ensino dos Esportes de Invasão”, ministrado pelo professor Chicão Castelo Branco, instrutor da Conmebol de futebol de areia e futsal e atual técnico da seleção peruana de futebol de areia e futsal.

Os cursos de capacitação integram a programação dos JELs 2020, que é um evento promovido pela Prefeitura de São Luís por meio da Secretaria Municipal de Desportos e Lazer (Semdel), cuja execução é de responsabilidade da Federação Maranhense do Desporto Escolar (Femade). O principal objetivo dessas atividades é qualificar quem trabalha diretamente com o desporto escolar no Estado.

“Quando idealizamos os JELs deste ano, queríamos que o evento fosse além das competições e, por isso, decidimos fazer algo que alcançasse, além dos atletas, todos os profissionais envolvidos no dia a dia do desporto escolar. Com estes cursos, pretendemos levar conhecimento a quem está diretamente ligado ao esporte. Levando como base o primeiro curso que desenvolvemos com o professor Chicão, tenho certeza de que essa iniciativa será um sucesso absoluto”, disse o secretário municipal de Desportos e Lazer, Jasson Lago Junior.

Considerado um dos principais e mais vitoriosos técnicos de futebol de areia e futsal da América do Sul, o maranhense Chicão Castelo Branco levou para o curso realizado nesta semana um pouco de sua experiência adquirida fora do país, priorizando os modelos de metodologia de ensino adotados mundo a fora.

“Quis levar um pouco da minha experiência e vivência fora do país como instrutor da Conmebol e levar essa realidade para os professores de São Luís, mostrar, para eles, o que está acontecendo na América do Sul e no mundo à nível de metodologia de ensino. Por ser um curso ‘on-line’, facilita muito porque estou em outro país, minimiza custos e ainda consegue nos aproximar por meio da ‘web’. A gente conseguiu desenvolver uma forma, uma metodologia boa para esses cursos ‘on-line’, que não ficam desgastantes. Conseguimos dinamizar um pouco o processo e fazer com que todos participem das aulas de forma bem efetiva”, explicou Chicão.

 

Próximos cursos

Após a realização deste curso “Metodologia do Ensino dos Esportes de Invasão”, outros nove cursos e três oficinas estão programados para ocorrer até o mês de dezembro. De acordo com o cronograma da organização dos Jogos Escolares Ludovicenses (JELs), estão abertas as inscrições para o curso “Metodologia do Ensino dos Esportes de Marca”, que será ministrado pelo professor Dr. Alex Fabiano a partir da próxima terça-feira (3 de novembro).

A atividade é destinada a professores, gestores e acadêmicos de Educação Física. Informações sobre os cursos e oficinas estão disponíveis no “site” http://femade.cbde.org.br/ e no aplicativo da Femade, disponibilizado nas lojas de aplicativos Google Play (Android) e Apple Store (iOS).

Informações sobre os Jogos Escolares Ludovicenses, assim como os detalhes de como serão realizadas as competições esportivas de forma “on-line”, estão disponíveis no “site” oficial do evento (http://femade.cbde.org.br/) e nas redes sociais (@femadeoficial). Quem preferir, pode entrar em contato com a organização dos JELs pelos telefones (98) 98895-8474 ou (98)98329-2709.

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(Fonte: Assessoria de comunicação)

“Nenhuma bancada federal do Brasil ajudou tanto o Ministério da Infraestrutura como a do Maranhão. Foi a bancada que mais aportou recursos no ano passado. E são essas emendas que estão permitindo que a gente recupere a malha rodoviária do Maranhão, abandonada anos e anos”. Foi com essas palavras que o ministro Tarcísio Gomes de Freitas destacou, nessa quinta-feira (29), a atuação dos deputados federais e senadores do Estado.

O elogio foi feito durante a visita do presidente Jair Bolsonaro ao Maranhão durante a solenidade em que foi liberado um trecho da duplicação da BR-135. “Como disse o Tarcísio, a bancada do Maranhão é aquela que, proporcionalmente, mais tem dispensado recursos de suas emendas, quer seja de bancada, quer seja individual, para o bem do Estado”, disse Bolsonaro. As obras na rodovia, que estão em execução pelo Exército, também foram vistoriadas.

O deputado federal Juscelino Filho (DEM-MA), que participou das agendas do presidente no Estado, lembrou que a situação destacada por Bolsonaro e Tarcísio foi construída com muito empenho. “Isso ocorreu em 2019, ano em que coordenei nossa bancada pela segunda vez. E fico muito feliz em ter contribuído com esses e outros avanços em prol dos maranhenses e, mais especificamente, para a necessária melhoria da nossa infraestrutura”, afirmou.

Os trabalhos de recuperação e duplicação da BR-135 integram um plano de ação, apresentado, em março deste ano, pelo ministro Tarcísio de Freitas. Ele promove obras em outras estradas importantes, como as BRs 010, 222, 226 e 316. Em fevereiro, um mês antes da apresentação do plano e ainda sob a coordenação de Juscelino Filho, a bancada divulgou uma nota de repúdio contra o descaso com as estradas federais maranhenses.

Panelódromo de Imperatriz

Após a vistoria às obras da BR-135 e a entrega do segmento já duplicado, a comitiva presidencial e os parlamentares se dirigiram a Imperatriz, onde visitaram o Panelódromo. O local, entregue recentemente pelo prefeito Assis Ramos, foi construído por meio de parceria entre prefeitura, Ministério do Desenvolvimento Regional e Codevasf. “A cidade tem recebido recursos para melhorias em várias áreas, graças às emendas nossas. Vamos seguir trabalhando para transformar a vida das pessoas de Imperatriz”, garantiu Juscelino Filho.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

Sala de aula vazia

Cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) defenderam, hoje (30), a reabertura das escolas no Estado. Em nota técnica emitida nesta sexta-feira, os participantes do Grupo de Trabalho (GT) Multidisciplinar para Enfrentamento da Covid-19 afirmam que a volta às aulas presenciais é necessária e imprescindível.

No comunicado, eles reforçam, porém, que o retorno às aulas deve ocorrer de forma a diminuir os riscos de exposição, tanto das crianças e adolescentes quanto dos professores e funcionários, aos riscos de contágio do novo coronavírus. A informação foi divulgada pela assessoria da universidade, em nota publicada na página da instituição na “internet”.

“Precisamos agir para que o retorno às aulas aconteça o mais breve e da maneira mais segura possível para alunos e profissionais envolvidos. Conclamamos as autoridades federal, estadual e municipais a efetuar os procedimentos necessários para o retorno presencial no menor prazo possível, asseguradas as condições de segurança à saúde necessárias a todos os envolvidos. A dinâmica do dia a dia da comunidade escolar precisa ser resgatada, sob pena de termos efeitos mais danosos e irreversíveis sobre as perspectivas de vida de toda uma geração, principalmente os mais vulneráveis”, destacou o grupo de pesquisadores.

Na defesa do retorno às aulas, após examinar dados existentes até o momento, os cientistas da UFRJ avaliaram que as escolas não parecem desempenhar importante papel na transmissão do novo coronavírus.

“Estudos realizados em fevereiro e março, ainda antes das medidas de isolamento social serem implementadas (portanto sem isolamento) já sinalizavam algumas lições: existem poucos relatos de transmissão a partir de crianças, levando a grandes surtos, especialmente no cenário escolar, e a transmissão na comunidade de crianças mais velhas é maior”, afirmam.

Transmissão

Os participantes do Grupo de Trabalho Multidisciplinar para Enfrentamento da Covid-19 destacaram ainda estudos segundo os quais o papel do adulto na cadeia de transmissão na escola é significativamente mais expressivo, como em Singapura, onde foram avaliados três casos que se apresentaram sintomáticos dentro da escola: duas crianças de 5 e 8 anos adoeceram sem transmissão secundária, enquanto um adulto adoeceu, transmitindo para mais 16 adultos dentro da escola, que levaram o vírus, em seguida, para 11 parentes.

“A experiência internacional nos ensina que existe um caminho para a reabertura de escolas, através da implementação de medidas para minimizar o risco de transmissão viral. Embora a faixa etária pediátrica seja menos suscetível às formas graves da Covid-19, existe risco de a criança ser infectada em qualquer idade, por isso, as medidas de mitigação não podem ser negligenciadas sob nenhuma hipótese”, salientaram os integrantes do GT.

Segundo os pesquisadores, após sete meses com as escolas fechadas, é preciso reavaliar os benefícios e os efeitos colaterais da medida, como o fato de que a evasão escolar corre o risco de aumentar de forma irreversível.

Coordenado pelo pesquisador Roberto Medronho, o GT destacou que cabe aos professores, pais e responsáveis dar o exemplo sobre o uso de máscaras, higienização das mãos e distanciamento, além de enfatizar que "ninguém deve ir à escola ao menor sinal de doença”.

De acordo com a nota técnica, existem três níveis de proteção da comunidade escolar contra a entrada e disseminação do vírus que precisam ser considerados: minimizar a importação do vírus para dentro da escola; diminuirr a transmissão do vírus dentro da escola, e minimizar o número de contatantes de um caso positivo dentro da escola.

(Fonte: Agência Brasil)

Candidatos não matriculados em instituição de educação superior podem se inscrever até as 23h59 da próxima terça-feira (3/11), a cerca de 50 mil vagas remanescentes do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para o segundo semestre de 2020. Já para estudantes que estão matriculados em curso, turno e instituição para o qual desejam inscrever-se, o prazo termina às 23h59 do dia 27 de novembro. As inscrições são realizadas pela “internet”, exclusivamente, na página do Fies: http://fies.mec.gov.br/ . Todos os candidatos devem ficar atentos aos prazos e lembrar que a ocupação de vagas ocorre por ordem de conclusão de inscrição.

Segundo o Ministério da Educação (MEC), nesse processo de ocupação de vagas remanescentes do Fies, a oferta está distribuída em 4.213 cursos de 881 instituições privadas de educação superior do país. “Desde o início das inscrições, no dia 26 de outubro, até as 15h dessa quinta-feira (29), o sistema eletrônico de inscrição do Fies já registrava mais de 13 mil inscrições concluídas. As vagas remanescentes são aquelas não preenchidas durante os processos seletivos regulares do Fies de 2020”, informou a pasta.

Bolsistas Prouni

As vagas remanescentes do Fies, também, podem ser ocupadas por quem já estuda com bolsa parcial (50%) do Prouni e deseja financiar a outra metade da mensalidade do seu curso com subsídios do governo. Eles também terão até as 23h59 do dia 27 de novembro para disputar a vaga desejada.

Validação da inscrição

Ao ter a inscrição concluída, o candidato terá dois dias úteis para validar as informações declaradas no ato da inscrição, diretamente na Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) da instituição escolhida. A documentação pode ser apresentada em formato digital, desde que a instituição ofereça essa forma de atendimento.

Cada instituição tem uma CPSA, que é responsável pelo recebimento e pela análise da documentação exigida para a emissão do Documento de Regularidade de Inscrição (DRI), necessário para formalizar a contratação do financiamento. Após a emissão do DRI, o estudante terá dez dias, contados a partir do terceiro dia útil, imediatamente, subsequente ao da emissão do referido documento, para entregar a documentação exigida para fins de contratação e validar as informações dele no banco.

(Fonte: Agência Brasil)

– 29 de outubro, Dia do Livro

Dia 29 de outubro, em 1810, marca a fundação da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro.

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O livro é o mais simbólico dos elementos manuseados pelo Bibliotecário. Hoje, entretanto, esse profissional não lida propriamente com livros, mas com pessoas. É a evolução da função socioprofissional do Bibliotecário, que sai do bibliocentrismo (isto é, voltado apenas para os livros) e vai para o antropocentrismo (o ser humano como finalidade do conhecimento e do trabalho de outrem).

Para chegarmos ao livro como superproduto humano, passamos, antes, pela LITOSFERA, que é a parte da terra (a crosta terrestre) onde está a BIOSFERA, o conjunto dos seres vivos (animais, vegetais).

Na biosfera, encontra-se a ZOOSFERA, o sistema onde se desenvolve o reino animal. Neste reino, reina a ANTROPOSFERA, a parte da Terra em que o ser humano vive, também chamada IDEOSFERA.

É na antroposfera que se desenvolve a NOOSFERA, o sistema mental, cujos fenômenos, documentados de forma escrita, formam a GRAFOSFERA.

Portanto, o livro é parte da GRAFOSFERA. Para cuidar do livro – e de outros suportes de informação – existem grupos de conhecimentos próprios: as Ciências das Ciências.

Como se sabe, existem as Ciências da Natureza, como as Ciências Exatas ou Descritivas (Matemática, Física, Química, Biologia) e as Ciências Aplicadas (Medicina, Agronomia, Engenharia).

Existem as Ciências da Cultura, como as Ciências Sociais (Linguística, Antropologia Cultural, Sociologia, Economia, História, Educação, Administração) e Humanidades (Filosofia, Teologia, Psicologia, Letras, Artes Plásticas, Música).

E, por fim, existem as Ciências das Ciências, que tratam de organizar, preservar e colocar à disposição os conteúdos das demais Ciências.

As Ciências das Ciências dividem-se em Teóricas (Teoria da Informação, Teoria Geral dos Sistemas, Metodologia) e Documentológicas (Bibliografia, Bibliometria, Bibliologia, Biblioteconomia, Arquivologia ou Arquivística, Museologia, Documentação).

A evolução do conhecimento trouxe a evolução do conceito (ou seria o contrário?): seja encapsulada em disquetes, CDs, CDs-ROM, fitas e discos de cinema e vídeo (DVDs, Blu-rays, HD-DVDs); seja encasulada em livros, revistas, jornais; seja incrustada em outros suportes físicos ou fluindo no éter do mundo virtual da Informática e das Comunicações, a informação tem de ser colocada à disposição daquele que a gerou: o ser humano.

Assim é que a Biblioteca deixou de ser uma coleção de livros e outros documentos, classificados e catalogados, para ser uma assembleia de usuários da informação.

O Bibliotecário não é um alfarrabista, que só tem olhos para os livros (função bibliocêntrica), mas um profissional academicamente preparado para uma função verdadeiramente “antropobibliocêntrica”, onde ser humano e livro (i. e., documento) interagem sob sua mediação.

Existem vários tipos de biblioteca. Frances Henne, bibliotecária norte-americana (1906-1985), considerava a Biblioteca Infantil como a “mais importante de todas”. Têm ainda as Bibliotecas Escolares, com material didático para professores e alunos. As Universitárias, as Especializadas (que se voltam para um tipo de usuários ou por tipo de documentos). As Bibliotecas Nacionais reúnem a produção bibliográfica e audiovisual do próprio país e de outros. As Bibliotecas Públicas são as dos governos estaduais e municipais.

No Brasil, as primeiras bibliotecas chegaram com os jesuítas, em meados do século XVI, na Bahia. Nesse Estado, também surgiu a primeira biblioteca de um mosteiro beneditino, em 1511, e a primeira biblioteca pública, em 1811.

Em 1915, surgiu, no Brasil, o primeiro curso de Biblioteconomia da América Latina. Hoje, existem dezenas de cursos de graduação e pós-graduação.

A profissão de Bibliotecário, no Brasil, surgiu com a Lei 4.084, de 30/6/1962, regulamentada pelo Decreto 56.725, de 16/8/1965.

* EDMILSON SANCHES

Fotos:
Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro (RJ): frente e andares de estantes de livros.

As disputas da edição “on-line” dos Jogos Escolares Ludovicenses (JELs) já tiveram início nas redes sociais da Federação Maranhense do Desporto Escolar (Femade). A ginástica rítmica foi a modalidade que deu o pontapé inicial no evento. E, neste sábado (31), serão conhecidas as campeãs das categorias Fadinha, Mirim, Pré-Infantil, Infantil e Infanto. As apresentações oficiais valendo medalhas estão marcadas para começar a partir das 9h e poderão ser acompanhadas ao vivo pelo Facebook da Femade (Femadeoficial).

Neste formato “on-line”, as disputas da ginástica rítmica tiveram início na última segunda-feira (26), com a etapa de engajamento, onde as atletas participantes são apresentadas oficialmente no Instagram oficial da Femade (@femadeoficial) e é aberta uma espécie de “votação” popular para que sejam premiadas as competidoras que obtiverem a maior quantidade de comentários em suas respectivas postagens.

No sábado, será o dia das apresentações individuais de cada atleta, em que demonstrarão suas habilidades técnicas aos jurados de acordo com as especificações de cada categoria, conforme consta no Regulamento Específico da modalidade. O documento está disponível no “site” oficial do evento (http://femade.cbde.org.br/).

Ao todo, a modalidade de ginastica rítmica conta com a participação de oito instituições de ensino. São elas: Colégio Upaon-Açu, Colégio COC São Luís, Centro de Ensino Dom Orioni, U.E.B. Drª Maria Alice Coutinho, Colégio Educallis, Escola Municipal São Francisco de Assis, Colégio Chave do Saber e Colégio São Marcos.

A competição é promovida pela Prefeitura de São Luís por meio da Secretaria Municipal de Desportos e Lazer (Semdel), enquanto a execução é de responsabilidade da Federação Maranhense do Desporto Escolar (Femade). Neste ano, excepcionalmente, o evento esportivo será virtual e contará com disputas de nove modalidades: basquete, capoeira, futsal, ginástica rítmica, judô, caratê, surfe, tae-kwon-do e xadrez.

Informações sobre os Jogos Escolares Ludovicenses, assim como os detalhes de como serão realizadas as competições esportivas de forma “on-line”, estão disponíveis no “site” oficial do evento (http://femade.cbde.org.br/) e nas redes sociais (@femadeoficial). Quem preferir, pode entrar em contato com a organização dos JELs pelos telefones (98) 98895-8474 ou (98)98329-2709.

Capacitação

Para este ano, a Federação Maranhense do Desporto Escolar (Femade) inovou e confirmou a realização de cursos e oficinas de capacitação na área do desporto escolar. As atividades são destinadas a professores, gestores e acadêmicos de Educação Física. Informações sobre os cursos e oficinas estão disponíveis no “site” http://femade.cbde.org.br/ e no aplicativo da Femade, disponibilizado as lojas de aplicativos Google Play (Android) e Apple Store (iOS).

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(Fonte: Assessoria de comunicação)

(Fundação da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, em 29/10/1810)

DO ESTÍMULO DE ESCREVER AO ESTILO DE IMPRIMIR

“O livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado”.
(MÁRIO QUINTANA, poeta brasileiro)

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O mundo ainda vai demorar bastante tempo para descobrir outro suporte tão mágico e encantador quanto o livro. Se descobrir.

Falam em livro eletrônico (“e-book”) – mas ele não substitui o prazer do toque, do tato, contato. Observe no leitor, nas livrarias e bibliotecas, bancos de praça ou escolares, os gestos comedidos ou relaxados, soltos ou estudados, ao pegar, ao abrir, ao folhear o livro. Repare o declinar dos olhos, o menear da cabeça... Bosquejo de ritual. Rascunho de rito. Esboço de liturgia.

Falam em livros na “internet”, mas isso não é o mesmo que um livro na rede – na rede de embalar, de balançar e balouçar, estirada na varanda da fazenda, pendurada próxima à janela no apartamento.

Na soleira do casebre, no jardim da mansão, uma pessoa com um livro é quase igual àquela outra pessoa com um livro: ambos frequentam o mesmo mundo – o mundo da leitura, onde se dá a leitura do mundo e, quem sabe, sua (re)construção. Literária/mente e, vezes muitas, literal/mente.

Todos escrevem. Se não com a pena no papel, com os olhos, com o coração, imprimindo na infinita tela da mente o que foi gravado no imensurável da imaginação.

Todos escrevemos. O estudante que escreve é também um escritor – ou escrevente – que estuda.

Parabéns a todos que, do estímulo de escrever ao estilo de imprimir, pilotam voos de imaginação e andam pelos caminhos da realização.

* EDMILSON SANCHES