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"Brasil campeão tem 13 letras". Escutar essa frase é lembrar de Mário Jorge Lobo Zagallo. Uma das razões é o apego dele ao número 13, que surgiu com a esposa Alcina, devota de Santo Antônio (cuja data é comemorada em um dia 13). A outra é a história vitoriosa, de mais de meio século, dedicada à seleção brasileira – dentro ou fora de campo.

Simplesmente quatro dos cinco títulos mundiais da seleção amarelinha tiveram participação do Velho Lobo: dois como atleta, um como técnico e um como coordenador técnico.

Mário Jorge Lobo Zagallo morreu às 23h41 desta sexta-feira (5). O velho Lobo, tetracampeão mundial como jogador, técnico e auxiliar técnico com a Seleção Brasileira, tinha 92 anos. O Hospital Barra D'Or, onde o ídolo estava internado desde o fim do ano passado, comunicou que ele não resistiu a uma falência múltipla de órgãos resultante de progressão de múltiplas comorbidades previamente existentes.

 A Confederação Brasileira de Futebol decretou também luto de sete dias em homenagem à memória do seu eterno campeão. Em nota, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, lamentou a morte da “lenda”.

“A CBF e o futebol brasileiro lamentam a morte de uma das suas maiores lendas, Mário Jorge Lobo Zagallo.  A CBF presta solidariedade aos seus familiares e fãs neste momento de pesar pela partida deste ídolo do nosso futebol”.

O velório será na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, a partir das 9h30 deste domingo. A solenidade será aberta ao público. O sepultamento ocorrerá às 16h do mesmo domingo, no Cemitério São João Batista.

Trajetória

Zagallo era alagoano de Atalaia, nascido em 8 de agosto de 1931. Antes de completar um ano, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro. O talento com a bola nos pés chamou atenção na peneira em que foi aprovado para o time infantil do América-RJ, na Tijuca, bairro da zona norte carioca onde morava. Pelo Mecão, foi campeão carioca de Amadores em 1949, como juvenil, antes de se transferir para o Flamengo.

Antes de brilhar no Rubro-Negro, onde foi tricampeão carioca (1953 a 1955), ele foi recrutado pelo Exército. Em 1950, trabalhando como segurança no Maracanã, viu de perto o uruguaio Alcides Ghiggia silenciar o Maior do Mundo e adiar o sonho do então inédito título mundial brasileiro. História que o então soldado Zagallo ajudaria a mudar anos depois.

A conquista da Taça Oswaldo Cruz (disputada pelas seleções de Brasil e Paraguai) em 1958 foi o começo da trajetória de Zagallo na seleção. Ele vestiu a amarelinha em 36 ocasiões e marcou seis gols. Um na final da Copa do Mundo daquele ano, na vitória por 5 a 2 sobre a anfitriã Suécia, estampando a primeira estrela no peito brasileiro. E o ponta-esquerda deixou clara a importância tática – defensiva e ofensiva – que lhe rendeu o apelido "formiguinha".

Foi também em 1958 que a passagem de Zagallo pelo Flamengo chegou ao fim, com a mudança para o Botafogo. Foram sete anos na Estrela Solitária, ao lado de Nilton Santos, Didi e Garrincha, com dois títulos cariocas (1961 e 1962) e dois Torneios Rio-São Paulo (1962 e 1964). Foi também vestindo a camisa alvinegra que o ponta-esquerda ajudou o Brasil a erguer a taça Jules Rimet pela segunda vez, em 1962, no Chile.

Treinador

Zagallo deixou os gramados aos 34 anos, iniciando a carreira como treinador. Em 1966, assumiu justamente o Botafogo, sendo bicampeão carioca (1967 e 1968) e conduzindo o Glorioso ao primeiro título brasileiro, em 1968.

Às vésperas da Copa do Mundo de 1970, o Velho Lobo foi chamado para comandar o Brasil no México. Ele teria menos de cem dias para trabalhar. Ainda assim, decidiu mexer no time que era de João Saldanha. Uma das alterações mais marcantes foi a escolha dos cinco jogadores mais avançados. Com Gérson, Rivellino, Tostão, Pelé e Jairzinho, todos camisas 10 nos respectivos clubes, a seleção conquistou o tri.

Após dirigir o Brasil na Copa de 1974, Zagallo passou por diferentes clubes e países (Kuwait, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos), até retornar à seleção em 1991, como coordenador técnico. Ao lado de Carlos Alberto Parreira, fez parte da comissão do tetracampeonato mundial, sendo escolhido para suceder o treinador campeão.

A nova passagem à frente da amarelinha teve momentos amargos, como a eliminação na semifinal da Olimpíada de Atlanta (Estados Unidos) para a Nigéria, mas também de conquistas, como a da Copa das Confederações e da Copa América, ambos em 1997. Esta última foi especial, por ser a primeira do Brasil longe de casa. Após derrotar a anfitriã Bolívia na final, por 3 a 1, na altitude de La Paz, o Velho Lobo disparou contra os críticos a famosa frase: "Vocês vão ter que me engolir!".

O vice-campeonato mundial na França, em 1998, deu fim à segunda passagem de Zagallo no comando da seleção brasileira.

Ele dirigiu Portuguesa e Flamengo (onde venceu o Carioca e a Copa dos Campeões de 2001) antes de, depois do penta, em 2002, reeditar a parceria com Parreira, novamente como coordenador técnico. A dupla levantou as taças das Copas América de 2004 e das Confederações de 2005. O adeus nas quartas de final da Copa do Mundo de 2006, na Alemanha, foi também o último trabalho do Velho Lobo, aos 75 anos.

Foram 135 partidas à frente do Brasil, com 79,7% de aproveitamento, sendo o treinador com mais jogos no comando da seleção. Como coordenador, ele participou de outros 72 jogos (65,7% de aproveitamento). Pois é, "Zagallo craque" não tem 13 letras à toa.

(Fonte: Agência Brasil)

De repente, um grupo de músicos tocando mariachi entra no MIS Experience, na região da Água Branca, na zona oeste de São Paulo. Com churros nas mãos, que foram distribuídos no início do evento, os convidados se emocionam com a música cantada: “Que bonita sua roupa. Que roupinha mutcho louca...”

Os versos invadem o espaço e o coração de uma legião de fãs brasileiros que assistiram ao seriado mexicano Chaves, que foi exibido por muitos anos na TV aberta. Série que agora é celebrada pelo MIS Experience com uma grandiosa exposição, aberta ao público na tarde dessa sexta-feira (5).

A mostra Chaves: A Exposição comemora os 40 anos de estreia do seriado no Brasil. Apesar de Chaves (El Chavo del Ocho, como era chamado no México) ter sido criado, em 1971, por Roberto Bolaños (que também era seu intérprete), sua exibição em solo brasileiro só teve início em agosto de 1984. Depois disso, foram 36 anos de exibição ininterrupta, atraindo gerações de aficionados.

Quem se lembra dessa primeira exibição do seriado no Brasil é José Maria Pereira Lopes, 74 anos, que é relações públicas do MIS, em São Paulo. Ele, que já trabalhou em diversas emissoras brasileiras, era contratado do SBT quando o seriado começou a ser exibido.

“O Chaves foi um sucesso maravilhoso, como vai ser essa exposição. Foi um sucesso porque não havia nada como ele na televisão. Todo mundo assistia ao Chaves, tanto adultos quanto crianças”, disse ele à Agência Brasil, durante visita à mostra. “A exposição está linda. Todo mundo tem que aproveitar essa oportunidade que o MIS está dando”, disse.

Lopes guarda, em VHS, um dos episódios do Chaves. “Tem um episódio guardado comigo há quase 40 anos. Está guardado na minha casa, em uma caixinha azul”, contou. “Não vejo nada hoje como foi o Chaves. Ninguém faz nada igual a isso. Hoje, a TV não tem mais esse tipo de humorista”.

Outra pessoa que se recorda do início dessa exibição no Brasil é Cecília Lemes, dubladora da personagem Chiquinha. “Nenhum de nós [dubladores] tinha essa ideia do sucesso que o Chaves iria fazer [no Brasil]. Logo, fomos percebendo a geniosidade do Roberto Gómez Bolaños. Isso foi tomando corpo e foi um sucesso”, disse ela, ao visitar a exposição nessa sexta-feira. “Hoje, aqui na exposição, foi um grito após o outro de tanta emoção ao entrar em cada uma dessas salas”.

Pois é, pois é, pois é

Chaves: A Exposição é a maior mostra em homenagem ao seriado já feita no mundo. Ela reconstrói mais de 20 cenários emblemáticos que fizeram parte da vida de milhões de espectadores e apresenta a vida e a obra de seu criador, o escritor Roberto Gómez Bolaños, conhecido como Chespirito.

Além da tradicional Vila do Chaves e das casas do seu Madruga e da dona Florinda, o visitante poderá se surpreender com um cenário que recria a sala da casa da Bruxa do 71, ambiente que apareceu em um único episódio da série, dentro do imaginário de Chaves.

Também não foi deixado de lado um dos episódios mais conhecidos e preferidos dos fãs: o de Acapulco. O restaurante de dona Florinda também conta com uma sala especial.

“[A sala da Bruxa do 71] era a mente da criança, do Chaves, imaginando como seria a casa dela se ela fosse uma bruxa mesmo. Recriamos o cenário igualzinho ao episódio da época, de 1975”, destacou João Victor Trascastro, um dos curadores e consultores da exposição e integrante do Fórum Chaves. “É a maior exposição do Chaves já realizada no mundo, totalmente original, com mais de mil metros quadrados, 26 ambientes e ‘tudo friamente calculado’, como diria o Chapolin Colorado”, brincou.

A exposição apresenta, ainda, figurinos originais utilizados no seriado, como a famosa bermuda de Chaves, acompanhada por uma frase escrita em caneta. “Este es el primer pantalon que usó el Chavo del Ocho. Testimonhos: Chapolin Colorado, Chavo, El Profesor Jirafales”, e outros.

Há, também, roteiros e itens originais trazidos do México exclusivamente para a mostra. A curadoria, explicou Trascastro, levou dois anos de planejamento. “Felizmente, tivemos o apoio do Grupo Chespirito, que é a família detentora dos direitos da marca Chaves e Chapolin. Eles nos cederam os itens originais”.

“Sigam-me os bons”

Além de Chaves, a exposição traz, ainda, objetos e cenários de outra série produzida por Bolaños e que também tem uma legião de fãs brasileiros: Chapolin Colorado.

Entre os objetos originais que são apresentados na exposição, estão a marreta biônica, as anteninhas de vinil, a corneta paralisadora e as pílulas de nanicolina, que eram utilizadas por Chapolin.

Nem mesmo a cena de abertura da série no Brasil, com os corações coloridos, ficou de fora da mostra. “Também criamos outros ambientes, como o Chapolin no velho oeste e a parte espacial”, disse João Victor Trascastro.

Tudo isso acompanhado, ao fundo, por vozes dos personagens e músicas que tocavam nos seriados.

Segundo o curador, a exposição busca mostrar por que os dois seriados conquistaram tantos brasileiros. “Acredito que a genialidade do texto do Chespirito seja o ponto mais alto. Ele conseguiu fazer, na década de 70, um roteiro que fosse atemporal. A gente consegue absorvê-lo hoje sem ficar limitado a datas ou personalidades da época”, disse ele.

Exibição

Hoje, o seriado não está mais disponível nem na TV aberta nem no streaming. Mas há uma possibilidade de que ele volte a ser exibido no Brasil. Quem afirma isso é Roberto Gómez Fernández, filho de Bolaños. “Para mim, uma das tarefas mais importantes é fazer com que a série original regresse. Isso é algo que tenho como tarefa presente nos meus dias e espero que, em breve, isso seja solucionado”.

Fernández esteve na manhã dessa sexta-feira, no Brasil, para acompanhar a abertura da exposição e se declarou emocionado. “Este é um dia muito especial para mim e para a minha família. A verdade é que essa é a manifestação do legado de Roberto Bolaños mais importante que já foi feita”, disse ele. “Realmente, ela [a exposição] superou minhas expectativas”, acrescentou.

Quem acompanhou a visita de Fernández à exposição foi a secretária estadual da Cultura, Economia e Indústrias Criativas de São Paulo, Marilia Marton. “Acho que o Chaves perpassa gerações. A minha geração vivenciou demais o Chaves. Ele chegou na década de 80, mas temos ele ainda muito presente no nosso imaginário. Eu realmente acompanhei Chaves e Chapolin durante toda a minha infância e juventude. Brincamos que temos até trejeitos do Chaves: é isso, isso, isso… Pi, pi, pi,pi”, brincou ela, em entrevista à Agência Brasil.

Para a secretária, a expectativa é que a exposição atraia um grande público ao MIS Experience, principalmente por ter sido aberta em período de férias e por contar com uma rede de transporte especial: há um ônibus gratuito, todo enfeitado com imagens da exposição, que sai do Terminal Turístico da Barra Funda a cada meia hora.

Os ingressos para Chaves: A Exposição já estão à venda no site www.expochaves.com.br. Às terças-feiras, a entrada é gratuita, e o ingresso deve ser retirado, exclusivamente, na bilheteria física do MIS Experience, no dia da visita (sujeito à lotação).

(Fonte: Agência Brasil)

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Quem vê a Bandeira do Brasil, está vendo Teixeira Mendes.

O Estado separou-se da Igreja? Foi Teixeira Mendes.

Há liberdade de crença e culto? Teixeira Mendes.

Primeiras leis de proteção à Mulher trabalhadora? Foram redigidas por Teixeira Mendes.

Leis de proteção ao doente mental? Aos índios? Ao menor trabalhador? Teixeira Mendes...

(...)

*

Às vésperas de se completarem 170 anos de nascimento de um dos nomes mais sólidos nas lutas pelas coisas e causas do Brasil, a cidade e o Estado de nascimento desse clínico geral da Cidadania pouco se tocam ou sequer se lembram, em nível oficial e de realizações, de quem foi e do que fez Teixeira Mendes por este país.

O livro que escrevi traz o mínimo dos mínimos acerca desse caxiense/maranhense. O homem era um portento. Um grande talento. Um prodígio. Um quase milagre. Escreveu mais de quinhentos livros, na forma grandes e pequenos, entre milhares de outros escritos e publicações.

O texto a seguir é a Apresentação que escrevi e que consta da obra “Teixeira Mendes – Esse Nome é uma Bandeira”, já em segunda edição. Interessados no livro, solicitem: [email protected] (E. SANCHES)

* * *

Vem-me à mente a imagem da cebola: tira-se a primeira camada de seu bulbo e uma nova camada se apresenta. Tira-se esta, e a próxima, e a seguinte... até perceber-se que a cebola, toda ela, é um saudável constructo de camadas.

Ao ir observando e absorvendo o volumoso material histórico, informativo, bibliográfico que coligi acerca de Raimundo Teixeira Mendes, o filósofo e matemático (na família dele há dois homônimos – um, militar; o outro, engenheiro), a sensação que tive foi a de que eu estava diante de um brasileiro maranhense e caxiense formado de camadas.

Explico: Teixeira Mendes assumiu tantas causas, lutou por e contra tantas coisas e com tanto empenho que ele próprio parece ser constituído de camadas e camadas de causas, de lutas, de posições e oposições. Após a camada mais epidérmica, uma outra se lhe segue, depois outra, e outra, e outra... Teixeira Mendes parece interminável.

A bandeira brasileira... A separação Igreja-Estado... A defesa da mulher... A luta em favor dos índios... A causa dos trabalhadores, sejam os operários adultos, sejam os direitos do jovem trabalhador... A espiritualidade... E tudo isto ainda não esvazia o caudal de causas que o combativo caxiense assumiu e levou adiante quando morava na cidade do Rio de Janeiro, onde faleceu em plena atividade. Teixeira Mendes era um workaholic das causas coletivas e pelos interesses maiores da Nacionalidade.

Leia neste livro o que tanta gente boa e inteligente, o que tanta gente agradecida escreveu sobre esse maranhense-caxiense. Saiba que corajosa atitude tomou no momento de receber seu título de Bacharel. Teixeira Mendes foi um bom e grande homem, e permanece um bom e grande exemplo para aqueles que souberem dele.

É difícil disfarçar o salutar orgulho por ser conterrâneo desse competente clínico geral da Cidadania Brasileira.

Este livro é um pequeno retrato 3x4 de uma personalidade impossível de caber em única moldura. É uma palestra que proferi em 5 de janeiro de 2015, a convite da Academia Sertaneja de Letras, Educação e Artes do Maranhão (Asleama), sediada em Caxias e que tem como patrono esse ilustre caxiense, tanto que a entidade também é conhecida e assume-se como a “Casa de Teixeira Mendes”.

Exatamente naquela data completavam-se 160 anos de nascimento do polígrafo caxiense. A palestra foi no auditório do Memorial da Balaiada, localizado no histórico Morro do Alecrim, em Caxias, cidade maranhense que é berço de outras grandes figuras das Letras, da Música, das Ciências, da política, do Direito etc., dadas ao Maranhão, ao Brasil e ao mundo, como, por exemplo, Gonçalves Dias, Coelho Netto, Teófilo Dias, Vespasiano Ramos (escritores, poetas), César Augusto Marques (historiador), João Mendes de Almeida (advogado, jornalista, escritor, autor da Lei do Ventre Livre), Ubirajara Fidalgo da Silva (primeiro dramaturgo negro do Brasil), Armando Maranhão (a “Pedra Angular do teatro Paranaense”), Elpídio Pereira (maestro e músico internacional), Mãe Andresa (sacerdotisa de culto afro-brasileira de renome internacional), Aderson Ferro (“Glória da Odontologia Nacional”, jornalista combativo), Sinval Odorico de Moura (presidente de quatro províncias brasileiras), Cândido Ribeiro (“maior industrial do Maranhão dos séculos XIX e XX”), João Christino Cruz (criador do Ministério da Agricultura), João Lopes de Carvalho (pintor e desenhista que, ainda jovem, impressionou na Europa), Joaquim Antônio Cruz (médico, militar e político), Celso Antônio Silveira de Menezes (um dos maiores escultores do Brasil)... e por aí vão os nomes, os feitos.

São tantos e é tanto o que cada um fez... – a maioria dos nomes com trabalhos de repercussão nacional e, até, internacional.

Só mesmo a curiosidade benfazeja para fazer o leitor ir a fontes de pesquisas e saber mais sobre cada um, as coisas que fizeram, o legado que deixaram para um país, um Estado e uma cidade – entes federativos que parecem não se importar com quem investiu talento, tempo e saúde para fortalecer as bases das estruturas sociais, políticas, históricas e culturais sobre as quais nós comodamente pousamos e repousamos. Dormimos sobre o esforço de nossos antepassados, e é uma pena que muitos, senão a maioria, de nós fechemos os olhos para esses homens e mulheres.

Ao contrário do lugar-comum que diz que “o passado condena”, neste caso é ele, o passado, que liberta e fortalece, e é sobre suas fundações que se alevanta o presente – um presente que, ele sim, com seu desinteresse, sua desvontade, sentencia e condena o passado ou partes dele ao degredo, à desimportância, ao esquecimento.

Pelo menos em relação a Teixeira Mendes, este pequeno livro reaviva um mínimo de sua vida, um pouco de sua obra, algo de seus feitos.

Sejam também estas páginas um gesto de reconhecimento, um preito de gratidão.

* EDMILSON SANCHES

O piloto maranhense Marcelo Medeiros, da Tag Racing e tetracampeão do Sertões, deu o pontapé inicial na sua sexta participação no Rally Dakar, em sua 46ª edição, e conquistou a sétima posição entre os Quadriciclos, nesta sexta-feira (5), disputada em Al’Ula, na Arábia Saudita. Com isso, o maranhense e seu Yamaha Raptor #177 podem traçar estratégias para sua participação na principal competição off-road do planeta, que larga para a primeira de suas 12 etapas, neste sábado (6), e tem chegada prevista em Yanbu em 19 de janeiro.

Em forma de anel, em torno de Al’Ulaentre rochas, areia e paisagens deslumbrantes, o prólogo com especial de 27 quilômetros serviu de aquecimento dos motores antes de enfrentar o percurso anunciado como exigente desde os primeiros dias de prova. Nesta sexta-feira, os deslocamentos tiveram total de 133 quilômetros, sendo 71 de inicial e 62 de final, totalizando um desafio de 160 quilômetros.

O roteiro terá, aproximadamente, 8 mil quilômetros, dos quais 4,7 mil são de trechos cronometrados. Este ano, o percurso do Dakar terá até 60% de trechos inéditos e, em quase todas as etapas, passam por dunas.

“Hoje, larguei bem e acabei passando os dois primeiros logo no começo. Eu estava abrindo a pista, mas, no Km 22, não peguei o way point. Optei por voltar, para não ser penalizado por uma punição maior, de 30 minutos, e isso fez com que eu perdesse muito tempo na procura da referência indicada na planilha”, contou Medeiros. “É só um aquecimento, está tudo bem. Foi uma etapa boa, bem rápida, muita areia. Amanhã, na primeira etapa, vamos buscar evolução desde a largada para chegar mais à frente”, prometeu o piloto de São Luís (MA).

A primeira etapa será neste sábado (6), com largada em Al’Ula e chegada em Al Henakiyah, é considerada difícil e cheia de ação e dará o tom da edição 2024 do Dakar. O percurso, traçado do zero, terá características geológicas nunca vistas antes na história do rali e serpenteará ao redor de vulcões, em uma paleta de tons minerais com todos os tons de cinza. O desafio de 414 quilômetros promete já no início de corrida ser difícil suficiente para abrir grande lacunas entre os competidores.

O rali ainda contará com uma etapa de 48 horas, a sexta da edição, partindo de Shubaytah e chegando ao mesmo local, na região desértica chamada de “Quarteirão Vazio” (Empty Quarter), no deserto Rub’Al Khali, que cobre 650.000km², sendo a maior área contínua coberta de areia no mundo.

Dentro do Dakar, Marcelo Medeiros computou, no ano passado, quatro vitórias consecutivas e concluiu na nona posição entre os quadriciclos. Em 2022, o piloto de São Luís (MA) completou em sexto, em estreia na Arábia Saudita. O competidor da TAG Racing conta com outras três participações, quando a competição ocorreu na América do Sul. Em sua estreia, em 2016, e no ano seguinte, o maranhense não finalizou a prova. Em 2018, ficou em quarto lugar entre os quadriciclos.

O Dakar 2024 conta pontos para o Mundial de Rally Cross Country (FIA e FIM).

Mais informações: www.dakar.com e App Dakar Rally 2024.

No Dakar 2024, Marcelo Medeiros conta com patrocínio da Mardisa Mercedes-Benz, da Taguatur Fiat e da empresa Centro Elétrico.

Resultado do prólogo – Quadriciclos:

1) #173 (ARG) Francisco Moreno Flores, Dragon, 00h21' 31''

2) #174 (ARG) Manuel Andujar, 7240 Team / Dragon Rally Service, 00h21' 59''

3) #172 (FRA) Alexandre Giroud, Yamaha Racing - Smx - Drag'on, 00h22' 46''

4) #170 (LTU) Laisvydas Kancius, Story Racing, 00h23' 38''

5) #176 (ESP) Toni Vingut, Visit Sant Antoni – Ibiza, 00h24' 34''

6) #171 (SVK) Juraj Varga, Varga Motorsport Team, 00h25' 05''

7) #177 (BRA) Marcelo Medeiros, Taguatur Racing Team, 00h25' 09''

8) #178 (FRA) Samuel Desbuisson, Drag'on Rally Team, 00h27' 26''

9) #175 (LTU) Antanas Kanopkinas, Cfmoto Thunder Racing, Team, 00h29' 23''

10) #179 (SAU) Alnoumesi Hani, Hani Alnoumesi, 00h33' 05''

ROTEIRO DAKAR 2024 (ARÁBIA SAUDITA)

PRÓLOGO — Sexta-feira, 05/01

Al’Ula > Al’Ula | Especial: 28km | Deslocamento total: 130km

ETAPA 1 — Sábado, 06/01

Al’Ula > Al Henakiyah | Especial: 405km | Deslocamento total: 127km

ETAPA 2 — Domingo, 07/01

Al Henakiyah > Al Duwadimi | Especial: 470km | Deslocamento total: 192km

ETAPA 3 — Segunda-feira, 08/01

Al Duwadimi > Al Salamiya | Especial: 440km | Deslocamento total: 293km

ETAPA 4 — Terça-feira, 09/01

Al Salamiya > Al-Hofuf | Especial: 299km | Deslocamento total: 332km

ETAPA 5 — Quarta-feira, 10/01

Al-Hofuf > Shubaytah | Especial: 118km | Deslocamento total: 609km

ETAPA 6 (SUPER ETAPA) – 48 horas

Quinta-feira e Sexta-feira, 11 e 12/01

Shubaytah > Shubaytah | Especial: 584km | Deslocamento total: 234km

DESCANSO - Sábado, 13/01 - Riad   

ETAPA 7 — Domingo, 14/01

Riade > Al Duwadimi | Especial: 390km | Deslocamento total: 483km

ETAPA 8 — Segunda-feira, 15/01

Duwadimi > Saudar | Especial: 458km | Deslocamento total: 220km

ETAPA 9 — Terça-feira, 16/01

Hail > Al Ula | Especial: 417km |Deslocamento total: 222km

ETAPA 10 — Quarta-feira, 17/01

Al Ula > Al Ula | Especial: 371km | Deslocamento total: 238km

ETAPA 11 — Quinta-feira, 18/01

Al Ula > Yanbu | Especial: 480km | Deslocamento total: 107km

ETAPA 12 — Sexta-feira, 19/01

Yanbu > Yanbu | Especial: 175km | Deslocamento total: 153km

PERCURSO: 7.891km totais | 4.727km de especiais

Mais informações da equipe:

Instagram: @marcelomedeiros10

(Fonte: Assessoria de imprensa)

A Federação Maranhense de Judô (FMJ) segue seu cronograma de planejamento das atividades que serão desenvolvidas pela entidade ao longo de 2024. A diretoria da entidade se reuniu nesta semana, para concluir o calendário oficial da FMJ, que deverá ser divulgado oficialmente nos próximos dias. A expectativa é que a nova temporada do judô maranhense conte com mais competições, cursos de capacitação, exames de graduação, dentre outras novidades. 

De acordo com o presidente da FMJ, sensei Rodolfo Leite, o objetivo da federação é seguir sendo referência no que diz respeito ao fomento do esporte no Maranhão. Para isso, o calendário de 2024 da entidade deverá sofrer algumas mudanças visando o fortalecimento do judô tanto na capital quanto no interior. 

“Estamos trabalhando para que o judô cresça ainda mais. Em 2024, nossa meta é realizar mais eventos esportivos ao longo do ano e mais atividades voltadas para o âmbito escolar. Vamos seguir incentivando, em parceria com o Conselho Regional de Educação Física do Maranhão (Cref 21/MA), a capacitação dos professores de lutas de combate e dos profissionais de Educação Física que trabalham diretamente com o judô. Acredito em um 2024 ainda mais brilhante do que tivemos em 2023, com nossos judocas sendo destaques a nível regional, nacional e internacional”, afirmou o dirigente da FMJ. 

Conquistas e cursos

Em termos de resultados esportivos, a temporada passada foi espetacular para o judô maranhense. Os judocas do Maranhão subiram ao pódio nas principais competições do ano, como os Campeonatos Brasileiros Sub-18 e Sub-21 e a Copa Pan-Americana com os atletas Antônio Eduardo Rocha, Ítalo Mazzili, e Ranieri Segundo. Internacionalmente, Antônio Eduardo Rocha e Ítalo Mazzili representaram o Brasil no Mundial de Judô Sub-18 em Zagreb (Croácia) e no Mundial Universitário em Chengdu (China), respectivamente. 

No Brasileiro da Região I, realizado em Macapá (AP), o Time Maranhão sagrou-se campeão geral masculino. Já no Campeonato Sul-Americano Veteranos de Judô, competição realizada na cidade de Guayaquil (Equador), os judocas Márcio Barbosa, José Bonifácio, José Góes e Rafael Ribeiro conquistaram 4 medalhas de ouro.  

Ao longo da temporada, a FMJ promoveu cursos de preparação para os candidatos a exames de graduação. Além deles, a entidade, em parceria com o Conselho Regional de Educação Física do Maranhão (Cref 21/MA), concluiu o ano passado promovendo o Curso de Judô: Lutas na Educação Física Escolar. As aulas teóricas e práticas foram ministradas pelo vice-presidente da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) e presidente do Conselho Regional de Educação Física do Piauí (Cref 15/PI), sensei Danys Maia Queiroz. 

Destaques

Em 2023, a FMJ empossou os integrantes do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) e da Comissão Disciplinar com o objetivo de buscar excelência na gestão esportiva. Os dois órgãos atendem às disposições previstas no Artigo 217, da Constituição Federal, e têm como função a moralização do esporte. O presidente do TJD da FMJ é o advogado Eduardo Duailibe, enquanto o advogado Marcel Campos conduz a Comissão Disciplinar. 

Além dessa conquista administrativa que busca excelência na gestão esportiva, a FMJ também foi destaque. A entidade foi premiada por fomentar e contribuir com o desenvolvimento do judô no âmbito educacional. A premiação, promovida e entregue pela Federação Maranhense do Desporto Escolar (Femade) e pela Federação Acadêmica Maranhense de Esporte (Fame), reconheceu os esforços da FMJ em fomentar a prática da modalidade nas escolas e em promover festivais e eventos esportivos no Estado. 

(Fonte: Assessoria de imprensa)

A Seleção dos Emirados Árabes já está em São Luís, onde participará da primeira edição do Maranhão International Cup, competição de beach-soccer que reunirá outras três seleções entre os dias 12 e 14 deste mês, na capital maranhense. Além do país do Oriente Médio, as seleções do Brasil, de Marrocos e dos Estados Unidos disputarão o Maranhão Cup. Todas as partidas vão ocorrer na Arena Domingos Leal, na Lagoa da Jansen, sendo que os ingressos para os jogos serão trocados por 1kg de alimento não perecível. 

Em São Luís, os Emirados Árabes estão realizando sessões de treinos em dois períodos na Associação Esportiva Recreativa Carajás (Aerca), no Bairro do Turu, sob o comando do técnico brasileiro Victor Vasques. A estreia da equipe no Maranhão Cup será no dia 12 (sexta-feira) contra Marrocos, em partida marcada para as 19h. Nos dias seguintes, os emiradenses terão pela frente os Estados Unidos, no sábado (13), e o Brasil, no domingo (14). 

Vale destacar que a Seleção dos Emirados Árabes está classificada para a Copa do Mundo de Beach-Soccer Fifa 2024, que será disputada entre os dias 15 e 25 de fevereiro, em Dubai. Os comandados do técnico Victor Vasques estão no Grupo A ao lado de Egito, Estados Unidos e Itália. 

O Maranhão International Cup conta com os apoios do Ministério do Esporte, da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), da Confederação de Beach-Soccer do Brasil (CBSB), da Federação Maranhense de Beach-Soccer (FMBS) e do governo do Maranhão por meio da Secretaria de Estado do Esporte e Lazer (Sedel). 

Curso para técnicos

A cidade de São Luís vai receber um curso de capacitação para técnicos. A iniciativa integra a programação da primeira edição do Maranhão International Cup. O curso será ministrado, no próximo dia 10, pelo técnico Chicão Castelo Branco, brasileiro que comanda as seleções de beach-soccer adulta e de base do Peru. As inscrições para o curso já estão abertas e podem ser feitas pelo telefone (98) 99621-1143. 

O Curso para Técnicos foi idealizado pela Confederação de Beach-Soccer do Brasil (CBSB) em parceria com a Federação Maranhense de Beach-Soccer (FMBS). Dentre os temas centrais do curso, destaque para o debate‎ sobre‎ o‎ DNA‎ do‎ jogador‎ sul-americano‎ (como‎ é‎ a‎ formação‎ do‎ jogador‎ na América do Sul e‎ suas‎ potencialidades) e táticas‎ ofensivas‎ e‎ defensivas usadas no beach‎-soccer. 

“Pela primeira vez, o Maranhão Cup vai ser realizado, mas já é um evento muito grande por ser um torneio preparatório para a Copa do Mundo de Beach-Soccer da Fifa 2024. Por isso, poder transferir um pouco da nossa experiência por meio de um curso é maravilhoso. Eu me sinto muito feliz e honrado por ministrar esse curso. Todos estão convidados para essa troca de conhecimento que será de grande valia para quem atua no esporte”, afirmou Chicão Castelo Branco. 

Durante‎ o‎ evento,‎ também vai ocorrer uma‎ mesa-redonda‎ com‎ os‎ técnicos‎ brasileiros das‎ seleções‎ que‎ participarão da‎ Maranhão Cup: Marco Octávio (Brasil), Francis Farberoff (Estados Unidos) e Victor Vasques (Emirados Árabes). 

As inscrições são solidárias (5kg de alimentos não perecíveis por pessoa). Tudo o que for arrecadado será doado para instituições de caridade. 

TABELA DE JOGOS

#Rodada 1

12/1 – Marrocos x Emirados Árabes (19h)

12/1 – Estados Unidos x Brasil (20h15) 

#Rodada 2

13/1 – Emirados Árabes x Estados Unidos (18h)

13/1 – Brasil x Marrocos (19h15) 

#Rodada 3

14/1 – Estados Unidos x Marrocos (9h)

14/1 – Brasil x Emirados Árabes (10h15)

(Fonte: Assessoria de imprensa)

O Ministério das Comunicações lançou um guia para auxiliar as organizações interessadas em participar do edital para seleção de rádios comunitárias, lançado em dezembro. O chamamento público de rádios comunitárias beneficiará 562 municípios nas regiões Norte e Nordeste.

O guia, lançado ontem, traz informações sobre a documentação necessária para o pedido de requerimento de outorga, a exemplo da ata de constituição e do estatuto social da organização atualizado, ata de eleição dos atuais dirigentes, comprovação de que os diretores são maiores de idade, entre outros requisitos.

Podem participar do edital fundações e associações comunitárias, sem fins lucrativos, sediadas na área da comunidade onde pretendem prestar o serviço de radiodifusão. Os interessados devem enviar suas propostas até o dia 16 de fevereiro.

O chamamento público faz parte do Plano Nacional de Outorgas (PNO) RadCom 2023/2024, com o cronograma e as localidades que serão beneficiadas pela oportunidade de novas outorgas do serviço de Radiodifusão Comunitária.

Entre os critérios para a escolha dos municípios, estão os que ainda não tenham nenhuma entidade autorizada a executar o serviço e os municípios onde existem manifestações de interesse em prestar o serviço de radiodifusão comunitária.

(Fonte: Agência Brasil)

7Já está aberto o prazo para solicitar dispensa da prova do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2023. O pedido deve ser feito até o dia 9 de fevereiro, por meio do Sistema Enade, pelo estudante ou pela instituição de educação superior, a depender da motivação da ausência. De acordo com o Ministério da Educação, em ambas as situações, é preciso comprovar o motivo da falta, mediante documentação, conforme as exigências previstas em edital. 

“O estudante pode solicitar a dispensa da prova, mas precisa ter cumprido o requisito de preencher o Questionário do Estudante”, destacou a pasta. Entre as situações previstas como justificativa de ausência, estão acidente, assalto, casamento, extravio, perda, furto ou roubo de documento de identificação, luto, questões relacionadas à saúde, à maternidade ou à paternidade, além de compromissos profissionais e privação de liberdade.  

“Cabe pontuar que pessoas eliminadas do exame no local de aplicação não podem solicitar a dispensa”, reforçou o ministério. Casos de ausência decorrentes de motivos pessoais ou profissionais devem ser registrados pelos estudantes e analisados pelos respectivos coordenadores de curso. Já os casos de ausência por compromissos acadêmicos vinculados ao curso avaliado devem ser registrados pelos coordenadores. 

Enade

Realizado, anualmente, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o exame avalia o rendimento dos concluintes dos cursos de graduação em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares, o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias ao aprofundamento da formação geral e profissional, bem como o nível de atualização dos estudantes com relação à realidade brasileira e mundial.  

A inscrição é obrigatória para ingressantes e concluintes de cursos de bacharelado, superiores de tecnologia e licenciaturas vinculados às áreas avaliadas. 

(Fonte: Agência Brasil)

O Selo Indígenas do Brasil para identificação de origem de produtos da agricultura familiar, extrativistas e artesanal já pode ser aplicado a partir desta sexta-feira (5). A certificação, que identificará origem étnica e territorial, foi instituída em portaria publicada hoje, no Diário Oficial da União.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), tanto o produtor individual quanto a associação, cooperativa e empresa que produza principalmente com matéria-prima de origem indígena poderá usar o selo, desde que a comunidade concorde com a identificação.

Para solicitar o selo, é necessário identificar a terra indígena, aldeia, etnia e nomes dos produtores, além de apresentar declaração de respeito às legislações ambientais e indigenistas, com requerimento, ata de reunião para anuência da comunidade, que deverão ser apresentadas à Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

Todos esses documentos, a proposta de obtenção do selo e declaração da Funai, devem ser encaminhadas ao MDA. Em caso de empresa, associação ou cooperativa, são necessários outros documentos como cópia do CNPJ e declaração dos produtores.

O uso do Selo Indígenas do Brasil tem validade por cinco anos e pode ser renovado com antecedência de seis meses do fim do prazo, com a apresentação da mesma documentação.

A identificação é articulada com a concessão do Selo Nacional da Agricultura Familiar. Após avaliação e publicação da permissão no Diário Oficial da União, os produtores indígenas poderão usar os dois selos juntos, ou apena um.

A lista dos autorizados ficará disponível nos sites do MDA e da Funai. Também poderá ser consultada nas coordenações regionais da fundação. Serão ainda disponibilizados manuais sobre como reproduzir os selos nos produtos, propagandas e material de divulgação.

(Fonte: Agência Brasil)

Equipe da Nina Natação

Principal clube de natação do Maranhão e referência nacional na modalidade, a equipe Nina Natação vive a expectativa por uma excelente temporada após acumular grandes resultados nas competições disputadas em 2023. Fazendo jus ao lema “escola de campeões”, a Nina teve um ano de agenda intensa e muito vitoriosa, com atletas de diversas faixas etárias brilhando nas competições de piscina e de águas abertas no Brasil e no exterior.

Durante os eventos estaduais, regionais, nacionais e internacionais de 2023, a Nina emplacou vários destaques individuais, que colecionaram medalhas e representaram o Maranhão em alto nível. Heitor Raiol, Henrique Figueirinha, Noam Franchi, Giovanni Boninsenha, Paulo Marcelo de Jesus, Juan Rodrigues e Iago Aguiar foram os principais atletas masculinos, enquanto Carol Hertel, Milena Bordalo, Isadora Baldez, Cecília Damasceno e Pema Franchi tiveram grandes desempenhos na categoria feminina.

Como equipe, o grande feito da Nina em 2023 foi conquistar o terceiro lugar Absoluto do Circuito Brasileiro de Águas Abertas, onde competiu contra clubes tradicionais de todo o país. Além disso, o técnico Diego Loredo foi treinador da Seleção Brasileira Escolar de Natação no Campeonato Sul-Americano, realizado em Santiago, no Chile.

Diego Loredo e Paulo Marcelo

Para 2024, a Nina já tem representantes garantidos em importantes competições no mês de fevereiro. Henrique Figueirinha está confirmado na Seletiva Olímpica de Águas Abertas, que será em Doha, no Catar, enquanto Paulo Marcelo de Jesus vai participar de um training camp com a Seleção Brasileira de Natação.

“Um dos maiores desafios do alto rendimento é seguir avançando. Em nosso caso, são mais de duas décadas batendo metas, alcançando objetivos e melhorando tempos de nossos próprios parâmetros. Estamos muito felizes com os resultados alcançados pela Nina em 2023, mas com foco em evoluir ainda mais nessa temporada que se inicia", afirma o treinador e presidente da Federação Maranhense de Desportos Aquáticos (FMDA), Alexandre Nina, que também será o chefe da delegação do Brasil no Campeonato Mundial de Águas Abertas 2024, em Doha, no Catar.

(Fonte: Assessoria de imprensa)