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Estão abertas as inscrições para as disputas esportivas dos Jogos de Verão Ludovicenses 2019, evento que será realizado a partir deste sábado (24), em São Luís. Patrocinado pela Glacial e pelo governo do Estado por meio da Lei de Incentivo ao Esporte e tendo a produção da OCTOP Entretenimento, a primeira edição dos Jogos de Verão terá torneios de basquete, handbeach, futebol de travinha, futemesa, futebol society, futevôlei e vôlei.

Além das disputas esportivas, os Jogos de Verão Ludovicenses contam, ainda, com várias atividades de lazer e culturais para toda a família, durante os próximos dois fins de semana (24, 25 e 31 de agosto e 1º de setembro). O detalhe é que o evento é totalmente gratuito, começando sempre às 9h, no Círculo Militar e na Praia do Caolho.

Para participar dos torneios, os interessados devem entrar em contato pelos telefones (98) 98228-1098 e (98) 98273-8070. As vagas para as disputas esportivas são limitadas. A programação completa dos campeonatos estará disponível nas redes sociais do evento (@jogosdeveraoslz).

O objetivo principal dessa edição dos Jogos de Verão Ludovicenses é dar oportunidade às pessoas de terem contato com atividades de lazer, esportivas e culturais de forma gratuita, que nem sempre fazem parte do dia a dia delas.

Os Jogos de Verão Ludovicenses contarão ainda, com atividades voltadas ao lazer, que são, também, abertas ao público em geral. A programação dos fins de semana começará pela manhã com as competições esportivas, recreação, ações sociais, oficinas, aulões de dança e de alongamentos, massagem e se estenderá até à noite, quando ocorrerão os “shows”. Atividades paralelas, como “slackline” e frescobol também integram a vasta programação de 2019.

Programação cultural

Sempre após as disputas esportivas e atividades de lazer, haverá atrações culturais nos Jogos de Verão Ludovicenses para encerrar em grande estilo, cada dia do evento. No primeiro fim de semana, a organização do evento já confirmou os “shows” de Bruno Shinoda, Tiago Rodrigues, DJ Rogério Mix e Only Fuego.

Todos os detalhes sobre os Jogos de Verão Ludovicenses e sua programação de torneios e “shows” estão disponíveis nas redes sociais oficiais do evento (@jogosdeveraoslz).

(Fonte: Assessoria de comunicação)

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O Brasil atingiu, no primeiro semestre de 2019, o segundo melhor nível em 30 anos no indicador Web of Science, base de dados administrada pela organização Clarivate Analytics que mede o impacto da pesquisa científica. Em junho, a marca de 2019 ficou em 0,89; a maior verificada, anteriormente, foi de 0,92 em 2016, referente ao ano inteiro. A média mundial é 1.

De acordo com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, a gestão tem sido feita de forma a priorizar o que realmente funciona na pasta. “A expectativa é que o índice aumente, pois temos políticas voltadas para o que de fato tem impacto científico”, afirma.

A plataforma integra várias informações sobre a relevância das pesquisas produzidas, como as citações e a qualidade dos estudos, e permite a comparação entre vários países.

Segundo o “site” da instituição, o Web of Science “segue um rigoroso processo de avaliação, você pode ter certeza de que apenas as informações mais influentes, relevantes e credíveis serão incluídas, permitindo que você descubra a sua próxima grande ideia mais rapidamente”.

(Fonte: Agência Brasil)

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O secretário de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), Arnaldo Lima, defendeu, nesta segunda-feira (19), uma nova distribuição de recursos da União para as universidades federais. Para ele, os índices de desempenho seriam um balizador mais adequado para definir o repasse de verbas.

Arnaldo afirmou que as universidades com os melhores índices de governança, por exemplo, deverão ser premiadas. “A forma de exercer autonomia universitária é prestar contas do subsídio que recebe. Então, quem é que presta contas? É aquele que tem melhor governança. Os indicadores de governança fazem com que a gente tenha mais previsibilidade para que não faltem recursos”.

Segundo ele, existem alunos de universidades no Sudeste que custam mais caro que alunos do Nordeste, por exemplo. “Muitas vezes, as universidades que se destacam no índice de governança, ou seja, que fazem melhor planejamento, são as que menos recebem recursos”. O secretário falou no 3º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação, o Jeduca, ocorrido em São Paulo.

Ele acrescentou que a mudança será discutida com os reitores. Um dos indicadores será o “ranking” de governança do Tribunal de Contas da União (TCU). Outros índices utilizarão a criação de patentes e de empregabilidade. A previsão é que o debate sobre o tema seja aprofundado entre o fim deste ano e meados do ano que vem.

(Fonte: Agência Brasil)

Diversão garantida nos dois próximos fins de semana em São Luís para toda a família. Vem aí a primeira edição dos Jogos de Verão Ludovicenses, um evento inovador para quem quer sair da rotina, praticar alguma atividade física ou, simplesmente, aproveitar uma boa música. Patrocinado pela Glacial e pelo governo do Estado por meio da Lei de Incentivo ao Esporte e tendo a produção da OCTOP Entretenimento, os Jogos de Verão Ludovicenses prometem agitar a capital maranhense nos dias 24, 25 e 31 de agosto e 1º de setembro. As inúmeras ações esportivas, de lazer e culturais ocorrerão no Círculo Militar e na Praia do Caolho, sempre a partir das 9h.

O objetivo principal dessa edição dos Jogos de Verão Ludovicenses é dar oportunidade às pessoas de terem contato com atividades de lazer, esportivas e culturais de forma gratuita, que nem sempre fazem parte do dia a dia delas.

A programação dos fins de semana começará pela manhã com as competições esportivas, recreação, ações sociais, oficinas, aulões de dança e de alongamentos, massagem e se estenderá até à noite, quando ocorrerão os “shows”. Atividades paralelas, como “slackline” e frescobol também integram a vasta programação de 2019.

Dentre os torneios que vão abrilhantar esta edição dos Jogos de Verão Ludovicences, destaque para as disputas de vôlei de praia, futebol society, futebol de travinha, basquete 4x4 e handbeach. As partidas serão realizadas ao longo do dia. A programação completa e passo a passo para se inscrever nas disputas estarão disponíveis nas redes sociais do evento (@jogosdeveraoslz).

Programação cultural

Sempre após as disputas esportivas e atividades de lazer, haverá atrações culturais nos Jogos de Verão Ludovicenses, para encerrarem, em grande estilo, cada dia do evento. No primeiro fim de semana, a organização do evento já confirmou os “shows” de Bruno Shinoda, Tiago Rodrigues, DJ Rogério Mix e Only Fuego.

Todos os detalhes sobre os Jogos de Verão Ludovicenses e sua programação de torneios e “shows” estão disponíveis nas redes sociais oficiais do evento (@jogosdeveraoslz).

(Fonte: Assessoria de comunicação)

Dois jogos movimentaram a segunda rodada da Copa Arari de Futebol e Futsal 2019, no último fim de semana, pela categoria Futebol Adulto Masculino. As equipes do E.C. Arari e do Xeleleu estrearam muito bem e conseguiram boas vitórias no torneio, que é patrocinado pelo governo do Estado e pelo El Camiño Supermercados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. As partidas foram realizadas no Estádio Municipal Santo Figueredo.

No sábado (17), pelo grupo C, o Xeleleu não deu chances ao Morada Nova. Com uma atuação perfeita e com a inspiração de Luís Fernando – autor de três gols –, o Xeleleu venceu por 7 a 1. Cássio (2) e Mailson (2) marcaram os outros gols do time na goleada, enquanto que Elinaldo descontou para o Morada Nova.

Já no domingo (18), o duelo entre E.C. Arari e Mearim completou a segunda rodada. O jogo foi bastante disputado, mas, no fim, melhor para o E.C. Arari que venceu por 2 a 1 e, agora, divide a liderança do Grupo B com o Operário, que venceu o Malvinas na rodada passada por 6 a 1.

Todos os detalhes sobre a primeira edição da Copa Arari de Futebol e Futsal estão disponíveis nas redes sociais oficiais do evento (@copaararima).

Copa Arari 2019

A primeira edição da Copa Arari de Futebol e Futsal é um torneio que reúne quase 600 atletas que estarão distribuídos em quatro categorias: Futebol Adulto Masculino, Futebol Sub-17 Masculino, Futsal Master e Futsal Feminino. Das quatro categorias envolvidas na copa, apenas as disputas do Futebol Adulto Masculino já tiveram início.

Nessa categoria, doze equipes estão participando. Os times foram divididos em três chaves: Nacional, Real Brasil, Florence e Portuguesa formam o Grupo A; Operário, Malvinas, Mearim e E.C. Arari estão no Grupo B; enquanto que Xeleleu, Morada Nova, Borussia e JM compõem o C.

Na primeira fase, eles jogam entre si dentro de seus grupos. Oito equipes se classificarão para a fase de quartas de final. Nesta edição, o campeonato é válido pelo Campeonato Arariense de Futebol.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

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O Democratas Maranhão deu, mais uma, prova de que estará muito forte nas eleições municipais de 2020. Na noite da última sexta-feira (16), a legenda realizou uma grande convenção em Porto Franco, importante cidade da Região Tocantina. O ato marcou a filiação do prefeito Nelson Horácio e de outras lideranças políticas da Região Tocantina ao DEM e contou com a presença do presidente estadual do DEM-MA, deputado federal Juscelino Filho, dos prefeitos Assis Ramos (Imperatriz), Cícero Neco (Estreito) e Dário (Senador La Rocque).

Com a chegada de Nelson Horácio, o Democratas segue construindo um cenário bastante favorável vislumbrando as próximas eleições. Para o presidente da legenda no Estado, a grandiosidade da convenção em Porto Franco representa o fortalecimento do partido no Maranhão.

“A cada dia, o Democratas tem mostrado sua força no Maranhão. Um partido grande se faz é com pessoas e, aqui, temos muitas que representam milhares de maranhenses e dezenas de municípios. Fiquei extremamente feliz com a grande festa feita aqui em Porto Franco. Realizamos a nossa convenção municipal, instalamos o diretório e filiamos nosso prefeito Nelson e várias lideranças do seu grupo. Isso mostra que o Democratas está cada vez mais forte na Região Tocantina”, afirmou Juscelino Filho.

Mais novo prefeito a ingressar nos quadros políticos do Democratas no Maranhão, Nelson Horácio confia no projeto apresentado pelo deputado Juscelino Filho para fazer a diferença pelo município de Porto Franco.

“Muito importante fazer parte de um dos partidos mais fortes não só no Maranhão, mas no Brasil. O Democratas é um partido que tem se fortalecido a cada dia e, aqui no Estado, na pessoa do deputado Juscelino Filho, estamos em busca de fortalecer a nossa cidade. Isso vai fazer toda a diferença para o nosso município”, explicou o prefeito Nelson Horácio.

O prefeito Assis Ramos, de Imperatriz, também participou da convenção municipal em Porto Franco e fez questão de dar as boas-vindas para os novos democratas, em especial ao prefeito Nelson Horácio. “Muito importante essa adesão do Nelson. É um prefeito lutador, que tem trabalhado muito por Porto Franco. Fico feliz por ele ter vindo para o DEM”, disse.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

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A partir do dia 1º de janeiro de 2020, todas as salas de cinema do país serão obrigadas, sob pena de multa, a oferecer aparelhos de acessibilidade para deficientes visuais e auditivos. A determinação está na Instrução Normativa 128/2016, da Agência Nacional do Cinema (Ancine). Até o dia 16 de setembro deste ano, os exibidores precisam ter atingido a meta de 35% das salas dos grandes complexos e 30% das salas dos grupos menores.

Segundo o secretário-executivo da Ancine, João Pinho, o dia 16 de junho foi o primeiro prazo para o cumprimento das metas, com a exigência de 15% das salas de grandes complexos oferecendo os recursos de legendagem, legendagem descritiva, audiodescrição e Língua Brasileira de Sinais (Libras) para quem solicitar.

“Agora, a gente entrou efetivamente na segunda fase, que é monitoramento do cumprimento em si. Ainda tem um pouco de orientação, mas já começa com a fiscalização pelos complexos. Estamos acompanhando, semanalmente, pelos sistemas internos da agência e de acordo com o plano de fiscalização, que envolve visitas técnicas quando necessário. Estamos divulgando a lista dos cinemas que se declaram acessíveis”.

Segundo o último levantamento feito pela agência, divulgado no fim de junho, a meta de 15% havia sido cumprida. A lista das salas com os recursos pode ser consultada na “internet”, e o próximo levantamento deve ser divulgado no início de setembro.

Pinho explica que as exigências de acessibilidade para o setor de cinema no Brasil começaram em 2014, com a obrigatoriedade de todos os filmes produzidos com recursos públicos oferecerem os recursos para audiência de cegos e surdos. E, desde 16 de junho, todos os filmes, inclusive estrangeiros, já estavam adaptados.

“Se a gente colocasse a obrigatoriedade logo, o exibidor não ia ter conteúdo acessível para oferecer ao público-alvo. Isso era para criar um estoque de filmes e, também, de séries, porque vamos começar isso depois para a TV. Então, a gente já teve 100% dos filmes nacionais, agora 100% dos filmes de qualquer nacionalidade e, em 1º de janeiro 100% dos cinemas”.

O secretário explica que não há dados sobre a utilização dos recursos de acessibilidade nas salas, mas, para o ano que vem, o sistema da Ancine que contabiliza a bilheteria dos cinemas do país vai trazer essa informação. Além disso, ele destaca que duas câmaras técnicas montadas dentro da agência, uma sobre acessibilidade e outra com os exibidores, acompanha a implementação das medidas para avaliar a eficácia e qualidade dos serviços oferecidos.

“Têm as duas câmaras técnicas para dar o ‘feedback’, como melhorar o equipamento, aumentar o número de equipamentos disponíveis se tiver muita demanda, legenda em libras malfeita, por exemplo. Daí, teremos que fazer campanhas para melhorar essas coisas”.

Segundo Pinho, o Brasil é pioneiro na área, sendo o único país que exige exibição cinematográfica com língua de sinais. “Temos recebido ‘feedbacks’ qualitativos, muito emocionantes, de pessoas com deficiência que nunca tinham ido ao cinema na vida, pessoas que nunca assistiam a filmes sem entender. A gente vê que está impactando, positivamente, a vida dessas pessoas”, explicou.

(Fonte: Agência Brasil)

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Uma pesquisa de opinião divulgada em junho, realiza com 2.206 pessoas de 15 a 24 anos, revelou que 93% dos jovens de todo o país não sabem o nome de nenhum cientista brasileiro. O levantamento, disponível na “internet”, acendeu um sinal amarelo entre as pessoas que fazem divulgação científica.

Levar a ciência a pessoas leigas, instigar a curiosidade das crianças e, em especial, o interesse pela pesquisa científica nas meninas tem sido parte da missão iluminista que a astrônoma e astrofísica Duília de Mello, 55 anos, paulista criada no Rio de Janeiro, tomou para si quando passou a ser considerada uma das pessoas mais influentes em seu campo de trabalho.

Duília já morou no Chile, na Suécia e nos Estados Unidos, onde trabalhou na Agência Espacial Americana (Nasa). Atualmente, mantêm-se como pesquisadora associada à agência, e é também professora titular, vice-reitora e decana de Avaliação na Universidade Católica da América em Washington D.C., capital dos Estados Unidos.

A cientista esteve, na última semana, na Universidade de Brasília, para abrir o semestre letivo e fazer divulgação científica, quando atendeu a Agência Brasil para a seguinte entrevista:

Agência Brasil: O mundo resolveu desacreditar na ciência?

Duílla de Mello: Estamos passando por um momento muito difícil, de descrédito. As pessoas acham que ciência é religião, que se acredita ou não se acredita. Não é assim. Ciência é baseada em fatos, não precisa de crença. O fato existe, a gente interpreta o fato com método científico. É com muita tristeza que vejo esse passo que a humanidade está dando. Tenho impressão que isso é passageiro, que é só uma regressão que estamos vivendo porque houve um certo descuido, principalmente, dos cientistas que precisam comunicar a ciência todos os dias ao público, e precisa educar o jovem para a ciência. Os cientistas no mundo todo acharam que a escola estava educando o suficiente e demonstrando a importância da ciência. Espero que todos os cientistas acordem, porque passou da hora de comunicar a ciência. É uma coisa muito difícil, não é todo mundo que tem talento de passar conhecimentos difíceis para uma linguagem simples.

Agência Brasil: E paciência para lidar com jornalistas...

Mello: Pois é. Muita gente perde a paciência porque interpretam errado as palavras que a gente fala e aí saem umas coisas erradas. Mas é preciso continuar falando até sair certo. Hoje, com o alcance da mídia social, a gente pode comunicar para muitos ao mesmo tempo. É complicado [porém] com as notícias falsas. Eu nunca pensei que tivesse de explicar em pleno século XXI que a Terra é redonda ou que as vacinas fazem bem! As pessoas se esqueceram da história da humanidade. A gente precisa lembrar.

Agência Brasil: A senhora atua para despertar o interesse pela ciência, especialmente, das meninas. Isso tem melhorado?

Mello: Tem melhorado no mundo todo, mas cada país vai com um passo diferente. No Brasil, sempre foi um pouquinho melhor do que em outros lugares.

Agência Brasil: Por quê?

Mello: A gente não sabe exatamente os motivos. Mas veja o que acontece, por exemplo no norte da Europa. É um absurdo! Eu fui a uma defesa de doutorado na Suécia que só tinha duas mulheres, eu e a mãe do homem que estava defendendo a tese. Havia 80 homens no auditório. Eu fui para a Suécia em um programa de balanço de gênero, para melhorar o número de mulheres nas engenharias e na ciência... É mundial o problema, não é só brasileiro. Nos Estados Unidos, a gente faz um trabalho muito grande com as meninas nas escolas. Não pode esperar virar adolescente. Tem que ser com criança. Na hora que vira adolescente, quer fazer aquilo que sua amiguinha está fazendo. A gente precisa mostrar às meninas que mulher pode fazer o que quiser, desde que ela goste daquilo. Eu tenho certeza que a mulher gosta da engenharia e da ciência também. Ela só não despertou porque não foi motivada. Eu vejo meninas pequenas, criancinhas, interessadas em foguete, no céu e na Lua. Tem uma frase em inglês que diz assim “we are what we see”, “a gente é o que a gente vê”. É preciso mostrar às mulheres na ciência para as meninas e para os meninos também. Quando a gente faz isso, mostra que não existe nenhum problema de gênero. Eu sou esperançosa e já vejo uma mudança disso. Interessante é que em países latinos têm mais mulher na ciência. Muitas vezes, as pessoas têm medo de fazer ciência porque acham que vão morrer de fome, que não vão arrumar emprego. A gente precisa mostrar que não é verdade isso.

Agência Brasil: A senhora trabalhou com o Hubble. Qual o legado do telescópio espacial?

Mello: O Hubble veio para substituir a Missão Apollo. Ele, junto com o ônibus espacial, era o carro-chefe da Nasa. O Hubble fica orbitando a Terra e vê o universo acima da nossa atmosfera, que atrapalha a visão das luzes das estrelas. Ele está a cerca de 600 quilômetros de altitude, de onde fica olhando o universo. O Hubble fez, em abril, 29 anos – era para ter feito só 15 anos – uma história de sucesso. Ele nos ensinou coisas que não havia a mínima ideia, como a evolução das galáxias, a formação de planetas. O Hubble nos ensinou como que as nuvens formam estrelas. Mostrou muita coisa do sistema solar. A gente viu cometa colidindo com Júpiter, a gente viu isso quase que ao vivo. O Hubble tem papel importantíssimo de desvendar o universo. O telescópio também tem suas limitações. Ele é relativamente pequeno e enxerga uma área do céu pequena.

Agência Brasil: O Hubble tem parcerias para uso de inteligência artificial?

Mello: O Hubble tem um programa que se chama Ciência do Cidadão, Citizen Science, que é para ajudar a classificar, por exemplo, as galáxias ou discos protoplanetários [formados basicamente por gases]. São muitas imagens, e é preciso a ajuda do público para fazer isso. Também usa o “machine learning” que é um processo de inteligência artificial para classificar os objetos. O Kepler, que é um satélite que descobre planetas ao redor das estrelas, faz isso também muito bem.

Agência Brasil: O que as descobertas recentes sobre buracos negros agregam para a pesquisa espacial?

Mello: Os buracos negros sempre fascinaram. Era uma previsão teórica do [Albert] Einstein, que durante um século, praticamente, os cientistas tentaram ver. Tínhamos evidências indiretas, mas não tínhamos uma foto. O horizonte de eventos [fronteira ao redor de um buraco negro] mostra a parte mais próxima a um buraco negro, os arredores. Isso comprova todas as teorias que a gente tinha sobre formação de buraco negro. Não podemos confundir os buracos negros estelares com os buracos negros supermassivos, que têm até bilhões de vezes a massa do Sol e vivem no interior das galáxias. Os buracos negros estelares, também previstos por Einstein, são fruto da evolução das estrelas muito massivas que explodem as supernovas. Depois, o que sobra entra em colapso e forma um buraco negro central. Não temos fotos desses buracos negros, mas temos evidências de que existem. Por exemplo, se tiver estrela do lado, essa começa a perder massa – que está indo para o buraco negro vizinho. A gente consegue detectar aquecimento na região examinada.

Agência Brasil: Que hipóteses explicam a expansão e o aceleramento do universo?

Mello: Foi descoberto há cerca de dez anos que o universo não está apenas se expandindo, como também está acelerando. Isso nos faz eliminar hipóteses de que o universo começou com o “big bang”, com uma grande expansão, e que, depois, um dia entraria em colapso em um ponto central novamente. A gente já sabe que isso não vai acontecer. O universo está acelerando, e isso é um caminho sem fim. O universo vai continuar expandindo para sempre. Como se descobriu que ele está acelerando? A observação das estrelas, que explodiram a muitos e muitos bilhões de anos atrás, verificou que a velocidade delas tinha aceleração. A aceleração é produzida por uma massa que a gente não vê. Essa massa, chamamos de energia escura. A energia escura é o grande desafio das próximas décadas. Quando a gente faz as contas, dá que mais de 70% do universo seria feito de energia escura. Se a gente somar isso com a matéria escura ao redor das galáxias, que faz parte da massa das galáxias e somam 25% do universo, temos 95% do universo. Então, tudo que a gente estuda na astronomia é só 5%. Estamos no caminho errado. Temos que estudar o resto.

(Fonte: Agência Brasil)

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A 19ª Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, que ocorre a partir do próximo dia 30, no Riocentro, pretende ajudar na grande missão dos professores de levar cultura aos estudantes por meio da leitura. A Bienal preparou o Fórum de Educação, a ser realizado nos dias 2 e 3 de setembro. “A gente resolveu que era necessário investir também no professor”, disse à Agência Brasil a diretora da Bienal, Tatiana Zaccaro.

O fórum é focado no profissional de sala de aula, no professor, no educador, “para que ele possa levar para dentro da escola o que ele vai aprender na Bienal, para disseminar a importância do hábito da leitura”, disse Tatiana.

As inscrições já estão abertas. Para ajudar o professor a educar em um mundo em transformação, estão programadas palestras, entre outros, do monge zen-budista Haemin Sunim; do educador português José Pacheco, e do ex-judoca, fundador e presidente do Instituto Reação, Flávio Canto.

Jovens

Para os adolescentes, foi preparado um espaço denominado Arena #SemFiltro, o antigo Arena Jovem, onde os jovens poderão ter encontros com escritores, “youtubers” e personalidades admirados por essa geração conectada nas redes sociais. O ambiente tem acesso próprio e traz uma diversidade de assuntos que permeiam a vida dos adolescentes. Haverá mesas para debates sobre esperança, fé, amor, poesia, biografias, “games”, filmes, empoderamento, beleza, humor, LGBTQIA+, entre outros.

Na última edição da Bienal, em 2017, a procura pelos debates de interesse dos jovens cresceu 344% em relação à edição de 2015, enquanto a capacidade subiu de 90 para 400 lugares em igual período.

Pela primeira vez, todo o conteúdo da Bienal vai ser captado e disponibilizado em um canal específico, para que os debates com mais de 300 autores nacionais e estrangeiros em mais de 120 horas de programação não se percam, disse Tatiana. “A programação está incrível e pode ser acessada no ‘site’ da Bienal”, disse a diretora.

Boulevard

No espaço lançado este ano e denominado Boulevard do Livro, editoras de todos os portes vão mostrar seus títulos em cerca de 16 estandes mobiliados de 15 metros quadrados cada um.

Segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), Marcos da Veiga Pereira, algumas editoras, principalmente as sediadas fora do Estado do Rio de Janeiro, não teriam condições financeiras de participar da Bienal durante todos os dias. Com o Boulevard do Livro, elas têm a oportunidade de expor seus catálogos. Ali, eles contam com promotor próprio e com “operação comercial e logística de um parceiro muito conceituado”.

Tatiana Zaccaro disse que a expectativa é que a visitação do público fique em torno de 600 mil pessoas durante os dez dias do evento. “Mas acaba sempre passando”, estimou. Na 18ª edição, em 2017, foram registrados 640 mil visitantes. Cada um deles deixou o evento com, pelo menos, seis livros. Este ano, 5,5 milhões de exemplares estarão disponíveis para venda.

Segundo os organizadores, a Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro é um dos quatro maiores eventos da capital fluminense. Os outros são o Réveillon, o Carnaval e o Rock in Rio.

O festival literário funcionará de 30 de agosto a 8 de setembro, no horário das 9h às 21h, nos dias de semana; das 9h às 22h, na sexta-feira; e das 10h às 22h, nos fins de semana. Os bilhetes têm valor de R$ 30, inteira, e R$ 15, meia-entrada.

(Fonte: Agência Brasil)

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse, nessa sexta-feira (16), que o cenário indica a possibilidade de que os recursos contingenciados das universidades podem ser desbloqueados a partir de setembro. De acordo com o ministro, a aprovação da reforma da Previdência cria um ambiente favorável para a retomada da atividade econômica e, como consequência, o aumento na arrecadação de impostos, o que aliviaria o caixa do governo, permitindo descontingenciar os recursos.

“Desde o primeiro momento, a gente falou que contingenciamento não era corte, que a gente ia administrar uma crise herdada por governos passados na boca do caixa e que a previsão era que, caso passasse a reforma da Previdência, provavelmente já em setembro, a gente teria um descontingenciamento. Simplesmente, eu ‘tô’ mantendo tudo o que eu estou falando há 120 dias”, disse Weintraub.

Parceria

A afirmação foi feita durante coletiva do Ministério da Educação (MEC) para falar sobre o acordo com instituições de ensino superior de Portugal, para que elas aceitem as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como forma de seleção de estudantes brasileiros em seus cursos de graduação.

Andifes

Na última quinta-feira (15), o ministro se reuniu com reitores da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). Na ocasião, Weintraub acenou que o repasse no orçamento das universidades e institutos federais começa a ser revertido a partir do próximo mês.

Na ocasião, a Andifes disse que o ministro reconheceu que a situação econômica do país exigiu um contingenciamento que limitou as ações no MEC e nas universidades. “Mas disse também que a arrecadação melhor no mês de agosto, junto com o recebimento de dividendos por parte do governo federal, permitirá um desbloqueio a partir do mês de setembro”, disse a Andifes em nota.

Bloqueio

Em março, o governo anunciou contingenciamento no orçamento das universidades e institutos federais de educação no montante de R$ 2 bilhões da verba prevista, o equivalente a 29,74% do total do orçamento anual. Segundo o ministro, o bloqueio da verba foi necessário devido à redução na previsão de crescimento do país este ano. O orçamento elaborado no ano passado previa um crescimento de 2,5% no ano, o que já foi descartado pelo governo. Além disso, com o recuo da atividade econômica no primeiro semestre, houve uma redução na arrecadação.

(Fonte: Agência Brasil)