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O deputado federal Juscelino Filho (DEM-MA) cobrou, nessa quarta-feira (29), que o governo federal envie respiradores, testes, EPIs e insumos para reforçar o combate ao coronavírus no Estado do Maranhão. A solicitação foi feita assim que soube que aeronaves com equipamentos serão enviados nesta quinta-feira, para Manaus (AM) e Belém (PA), informação dada pelo secretário-executivo do Ministério da Saúde, Eduardo Pazuello, durante audiência no Senado.

“General Pazuello e ministro Nelson Teich, quando vai decolar o avião para São Luís, onde 100% dos leitos de UTI nas redes pública e privada estão ocupados?”, questionou Juscelino Filho. “Dos 40 leitos prometidos para o Estado, só chegaram 20, e ainda incompletos, sem respiradores, o que impede que sejam montados e disponibilizados para a população. É preciso agilidade, pois o número de casos e óbitos está avançando muito”, acrescentou.

Mais apoio para Estados e municípios

Mais cedo, na sessão da Câmara dos Deputados, o parlamentar do DEM clamou por ações mais efetivas da União em apoio aos Estados e municípios. Entre elas, no recrutamento de profissionais da saúde. “No eixo do Sudeste, existem mais médicos que no Norte, no Nordeste, principalmente especializados. Estamos abrindo hospitais de campanha, leitos, mas governos e prefeituras estão tendo muita dificuldade para colocar pessoal nas unidades”, disse.

O deputado Juscelino Filho também cobrou a liberação dos mais de R$ 100 milhões que a bancada federal maranhense remanejou das emendas impositivas para o enfrentamento à Covid-19. E observou: “O Ministério da Saúde prometeu enviar respirador, testes e EPIs, mas chegou muito pouco. Os doentes e as famílias não vão bater na porta do ministério, do Palácio do Planalto. Eles vão bater é na porta da UPA, dos hospitais estaduais e municipais”.

Proteção para profissionais essenciais

Juscelino Filho ainda comemorou a aprovação pela Câmara do PL 1.409/2020, que determina a adoção de medidas para preservar a saúde e a vida dos profissionais essenciais que atuam no combate ao coronavírus. “São médicos, enfermeiros, farmacêuticos, psicólogos, dentistas, agentes comunitários de saúde, assistentes sociais, policiais, bombeiros, guardas-municipais, trabalhadores da limpeza e dos serviços funerários, entre outros”, elencou.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

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A Advocacia Geral da União (AGU) informou, hoje (29), que derrubou uma liminar da Justiça Federal em São Paulo que determinava a adequação do calendário do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) conforme o impacto do novo coronavírus (covid-19) no calendário escolar. Com a decisão, as datas de aplicação das provas impressas ficam mantidas para os dias 1º e 8 de novembro.

De acordo com a AGU, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) manteve o calendário após os advogados públicos demonstrarem que o Ministério da Educação e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pela prova, tomaram medidas para garantir que nenhum aluno será prejudicado.

Entre os argumentos, foi apresentado a mudança na data para realização das provas digitais do Enem, que serão realizadas nos dias 22 e 29 de novembro. No primeiro edital, publicado no mês passado, os participantes que optassem pela versão digital do exame fariam as provas nos dias 11 e 18 de outubro. O período para concessão de gratuidade na taxa de inscrição também foi alterado para os dias 11 e 22 de maio.

(Fonte: Agência Brasil)

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O plenário da Câmara concluiu, nessa terça-feira (28), a votação do projeto de lei que suspende os pagamentos devidos pelos estudantes ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) durante a vigência do estado de calamidade pública decretado por causa da pandemia de covid-19. A matéria segue para o Senado.

O texto prevê a suspensão do pagamento por dois meses prorrogáveis por mais dois meses. A medida alcançará alunos adimplentes ou com atraso de até seis meses. Deputados de partidos da oposição tentam ampliar a proposta para todos os estudantes que têm o financiamento.

O Fies é o programa de financiamento estudantil para cursos superiores particulares. O projeto de lei prevê a suspensão dos seguintes pagamentos:
- amortização do saldo devedor
- juros incidentes sobre o financiamento
- quitação das parcelas oriundas de renegociações de contratos
- pagamentos eventualmente devidos pelos estudantes beneficiários e pelas mantenedoras das instituições de ensino superior (IES) aos agentes financeiros para saldar multas por atraso de pagamento e gastos operacionais com o P-Fies ao longo dos períodos de utilização e de amortização do financiamento.

O texto-base da proposta foi aprovado pelos parlamentares na semana passada. Na votação dessa terça, deputados aprovaram a possibilidade de que os profissionais da área de saúde atuantes no enfrentamento ao novo coronavírus que foram financiados pelo Fies também tenham direito à suspensão do pagamento. Cerca de 800 profissionais devem ser beneficiados com a medida.

Orçamento de Guerra

Prevista para ser analisada nessa terça-feira, a PEC do Orçamento de Guerra (PEC 10/20) foi adiada para hoje (29). A medida cria um regime extraordinário fiscal, financeiro e de contratações para o enfrentamento à pandemia do novo coronavírus no país.

A proposta já foi aprovada pela Câmara, mas sofreu alterações no Senado e deve ser novamente analisada pelos deputados. A PEC tira do governo a obrigação de cumprir a chamada “regra de ouro”, que impede o governo de se endividar para financiar gastos correntes (como a manutenção da máquina pública), apenas para despesas de capital (como investimento e amortização da dívida pública) ou para refinanciar a dívida pública. A proposta também permite que empresas com débitos na Previdência Social possam receber incentivos fiscais.

Entre as modificações aprovadas no Senado, está o dispositivo que obriga o Banco Central (BC) a informar o Congresso Nacional sobre os títulos que comprou e dar detalhamentos que permitam uma análise dos riscos envolvidos. Além disso, vários ativos que o BC for comprar (cédulas de crédito imobiliário e cédulas de crédito bancário) precisarão de avaliação de qualidade de crédito realizada por uma grande agência de classificação de risco. Essa classificação não poderá ser inferior a BB-.

(Fonte: Agência Brasil)

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O brasileiro sempre foi um povo solidário. Sobretudo nos locais com mais pessoas vivendo em estado de vulnerabilidade social, a atuação de entidades e voluntários é constante. A boa notícia, como destaca o deputado federal Juscelino Filho (DEM-MA), é que a solidariedade se multiplicou durante a pandemia do novo coronavírus. Iniciativas com o objetivo de diminuir os impactos da Covid-19 se espalham por todo o país.

“A solidariedade é uma importante arma que temos neste momento difícil. Doações por meio das ‘lives’ de músicos, distribuição de alimentos a moradores de rua, ajuda a idosos que estão em isolamento social, apoio psicológico e orientação médica à distância, produção e doação de máscaras, oferta de serviços gratuitos. É, assim, juntos nessa corrente do bem, que vamos vencer o vírus e as consequências da necessária quarentena”, afirma Juscelino Filho.

Muitos interessados, porém, alegam não saber como ajudar. Uma das opções é buscar informação nos órgãos estaduais e municipais da área social. Outra é acessar plataformas como a “Para Quem Doar”, que reúne iniciativas de todo o Brasil. No “site” www.paraquemdoar.ccom.br, é possível consultar a lista por Estado e cidade, bem como indicar ações e campanhas. Do Maranhão, até o momento, há três cadastradas.

“Essa pandemia vai causar muitas mudanças em todos nós individualmente e na forma com que nos relacionamos com as outras pessoas e com a sociedade em geral. Que esse espírito solidário e outras boas transformações permaneçam, pois vamos precisar. Após vencermos o coronavírus, a guerra será contra a pobreza, a fome, o desemprego. E quanto mais unidos estivermos, mais rapidamente vamos superar tudo isso”, observa Juscelino Filho.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

Uma pausa nas notícias diárias para apreciar um pouco da literatura maranhense. Aqui, apresento a vocês uma boa história sobre a morte do jornalista José Erasmo Dias, contada pelo amigo Fernando Braga. Aproveite a leitura!

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Era de manhã em São Luís e chovia... Deu-me a sorte de encontrar o meu querido amigo Murilo Ferreira à porta do “Atenas Bar”, egresso de casa onde passara à noite em claro a rascunhar alguns capítulos do seu livro “O pusilânime”. Depois dos cumprimentos iniciais, clareou-me uma ideia kafkiana: “Murilo, vamos fazer alguma coisa para intensificar mais São Luís àqueles ares europeus do início do século XIX, como nos conta o professor Nascimento Moraes no seu livro ‘Vencidos e degenerados’?” “Vamos”, disse-me ele sorrindo, a perguntar-me: “o quê, por exemplo?” “A morte de Erasmo”, disse-lhe, “ele já morreu umas dez vezes, mesmo!...” Ele respondeu-me sem titubear: “Vamos! Pelo menos se faz alguma coisa para sacudir as velhas muralhas desta nossa São Luís, hoje mais pachorrenta que nunca”.

E a notícia, corporificada à boca miúda, transpôs, de logo, os gradis do continente e correu... Chegou até Sarney que, como governador, suspendeu, no Palácio dos Leões, um almoço com cinco almirantes...

Antes de ser, vale como “post scriptum”: José Erasmo Dias, era jornalista, escritor, uma eminência parda [“éminence grise”] de vários governos, que depois desta, uma das suas muitas mortes, esbarrou na pena brilhante do jornalista e poeta José Chagas, que nos conta como foi essa história:

José Chagas**: “A morte de Erasmo”, in: ‘Jornal do Dia’, São Luís, 5 de maio de 1969.

A morte do jornalista Erasmo Dias, anteontem, constituiu o mais psicodélico dos acontecimentos nos últimos dias, em São Luís. A notícia espalhou-se pela cidade e, entre dúvidas e certezas, muitos de seus amigos viveram momentos de angústia, alguns procurando afogar essa angústia no “Atenas Bar”, o que era, ao mesmo tempo, um consolo e uma homenagem ao recém-desaparecido.

Murilo Ferreira vira quando o Erasmo, alta madrugada, depois de um colapso em plena rua, fora levado para o Centro Médico. E, como testemunha de vista, afirmava que o Erasmo já chegara ali morto, afirmação essa que, no bar, contrariava a opinião de outros que teimavam em dizer que o jornalista só falecera momentos depois de chegar ao Centro Médico.

O poeta Fernando Braga contava detalhadamente como o corpo do já prateado jornalista fora levado para a residência nos Apicuns e falava da dificuldade imensa que tiveram para encontrar, dentro da casa, o terno preto com que vestissem o morto, de modo que ele se apresentasse dignamente, em sua postura cadavérica.

Enquanto isso, o Murilo, entre prantos e cervejas, ia explicando aos que entravam no bar outro grande problema surgido com a morte do Erasmo. Era que seu corpo estava sendo disputado pela Assembleia Legislativa, pela Academia de Letras e pela Prefeitura de São Luis. A Assembleia argumentava que o jornalista havia sido deputado, era funcionário daquela casa e, portanto, o Legislativo tinha direito sobre o seu cadáver. A Academia de Letras, considerando que Erasmo havia sido um dos mais inteligentes escritores e uma figura das mais evidentes em nossos meios literários, queria que o corpo fosse levado para lá, tentando, talvez, academizá-lo postumamente, o que muitos achavam ser uma traição ao jornalista. Já o Cafeteira alegava que Erasmo fora prefeito em certa época e, por isso, desejava que o corpo fosse levado para o recinto da Câmara Municipal.

Houve quem, também, dissesse ali no bar que as últimas palavras de Erasmo foram: “Água! Água!” Mas ninguém acreditou. Não era possível que, na hora respeitável da morte, o Erasmo fosse faltar com sua coerência tão bem demonstrada em vida.

E o poeta Fernando Braga lembrava outro detalhe: “O Erasmo sempre me dizia que, no dia de sua morte, só queria de mim isto: ‘que eu colocasse quinze rosas em seu túmulo e bebesse uma cachaça no ‘Bar da Saudade”’. O poeta já havia comprado as rosas e mais algumas margaridas. Queria um enterro “hippy”.

Amigos e mais amigos chegavam e ficavam consternados. Se alguns duvidavam, Murilo mandava ouvir o rádio, através do qual o locutor Fernando Sousa dizia: “Estamos sabendo que o jornalista Erasmo Dias acaba de falecer. Notícia não confirmada, mas, enquanto isso, é com grande pesar que comunicamos o doloroso fato”: Era o que o presidente Michel chamou depois de “morte condicionada”. Muitas pessoas tomaram automóveis e foram até a casa do jornalista morto, certas de que o rádio estava dizendo a verdade.

E eis que, de repente, o Erasmo, de paletó e gravata, entra no bar, exclamando: “Essa, não! Nunca morrer assim, num dia assim, de grogue assim...” Sentou-se e pediu uma cachaça, sob a admiração de muitos que o viam como um ressuscitado. E duas coisas dolorosas foram então lembradas: a frustração do jornalista Paulo Moraes, que já estava com o discurso pronto para a beira do túmulo, e a raiva do jornalista Amaral Raposo, que entrou no bar e disse, danado da vida: “Peguei um automóvel, gastei dois mil cruzeiros para ir à casa do Erasmo e esse idiota nem morreu nem nada. Nunca mais vou cair no conto da morte dele!”

A essa altura, Erasmo sorria feliz, pedia outra dose e dizia ao dono do bar: “Defunto não paga grogue”, sem saber que o dono do bar tinha vivido momentos aflitivos, chorando com um vale preso na mão e a que o Murilo Ferreira chamara de “verdadeiro vale de lágrimas”.

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* Jornalista, contista, animador cultural e político.
* *Jornalista e escritor, é autor imortal de “Os telhados”, “Os canhões do silêncio”, “Colégio dos ventos” e outras grandes publicações.

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) lançou o curso técnico em Mecânica, a primeira plataforma de ensino adaptativo na educação profissional. A ferramenta é digital e gratuita. Conteúdos interativos já estão disponíveis para toda a população se capacitar durante a emergência em saúde pública provocada pela covid-19. As inscrições podem ser feitas na “internet”.

A plataforma permite aprendizado personalizado, de acordo com as dificuldades de cada aluno, por meio das teorias de conhecimento e das técnicas de inteligência artificial, processando grande volume de informações.

Com a ferramenta, o estudante faz avaliações de múltipla escolha e recebe, na hora, a correção automática. Os resultados das avaliações são utilizados pelo algoritmo da plataforma para identificar o aprendizado e estimar como será o resultado nas próximas avaliações a serem realizadas.

O curso técnico abrange conhecimentos introdutórios sobre manutenção e automação de máquinas e equipamentos, além da criação de projetos mecânicos. A plataforma também pode ser acessada pelo celular.

Segundo o Senai, a instituição recebe, por ano, aproximadamente 26 mil alunos para o curso técnico em Mecânica. Até 2021, a plataforma disponibilizará os cursos de Automação Industrial, Internet das Coisas e Cyber Sistemas.

(Fonte: Agência Brasil)

A partir desta segunda-feira (27), a TV Escola exibirá mais de mil horas de conteúdo educativo. Desse total, 200 horas são de vídeos e documentários inéditos.

Estarão disponíveis no âmbito da iniciativa Seguimos Conectados, programas para o ensino fundamental e ensino médio, e de formação para professores e outros educadores – com destaque para o programa “Hora do Enem”, que prepara alunos para o Exame Nacional do Ensino Médio.

Além da “internet”, o sinal da TV Escola pode ser sintonizado via antena parabólica (digital ou analógica) em todo o país. O sinal também está disponível nas TVs por assinatura Sky (Canal 112), Telefônica TV Digital (Canal 694), Via Embratel (Canal 123), Oi TV (950) e NET Brasília (Canal 4). Em Brasília, a TV Escola pode ser assistida no canal 2.3 (digital).

Segundo nota de divulgação da Fundação Roquette Pinto, o objetivo da iniciativa é “ajudar a reorganizar as rotinas de mais de 50 milhões de crianças e jovens brasileiros sem aulas por causa da Covid-19”.

Professores das redes de ensino pública e privada também podem colaborar com a programação da TV Escola enviando videoaulas pelo “e-mail” c[email protected]. Uma curadoria de especialistas em educação analisará o material para decidir sobre a publicação na plataforma.

(Fonte: Agência Brasil)

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O Conselho Nacional de Educação (CNE) deve votar na próxima terça-feira (28), em plenário virtual, as diretrizes que irão orientar as escolas de todo o país a como conduzir o ensino diante da pandemia do novo coronavírus. O documento traz orientações e sugestões para o ensino superior e para cada etapa de ensino da educação básica, desde a educação infantil ao ensino médio.

A proposta de parecer sobre a reorganização dos calendários escolares e realização de atividades pedagógicas não presenciais durante o período de pandemia de covid-19 passou por consulta pública e recebeu mais de 1.000 contribuições.

O CNE decidiu elaborar o documento devido às várias dúvidas de Estados, municípios e escolas sobre se as práticas adotadas durante a pandemia estavam em conformidade com as normas vigentes. Uma das questões mais preocupantes é como ficará o calendário escolar de 2020 e se as aulas e as atividades a distância contarão como horas letivas ou terão de ser integralmente repostas quando as aulas presenciais forem retomadas.

Versão preliminar

Na versão preliminar do parecer, o CNE lista várias atividades não presenciais que podem ser consideradas pelas redes de ensino durante a pandemia. O Conselho recomenda que as atividades sejam ofertadas, desde a educação infantil, para que as famílias e os estudantes não percam o contato com a escola e não tenham retrocessos na aprendizagem.

Na educação infantil, que é composta por creche e pré-escola, embora a escola possa orientar os pais e responsáveis na realização de atividades, a recomendação é que elas não contem no calendário oficial, e as aulas sejam todas repostas, pois há impedimento legal para considerar essas atividades como regulares.

A partir do ensino fundamental, é possível que as atividades remotas sejam consideradas no calendário. A decisão final, no entanto, cabe a cada rede de ensino, que deverá definir a melhor forma de cumprir as 800 horas obrigatórias do ano letivo escolar. Para isso, o documento diz que é preciso considerar a realidade de cada localidade e o acesso às diversas tecnologias de ensino. É também necessário “considerar propostas inclusivas e que não reforcem ou aumentem a desigualdade de oportunidades educacionais”, reforça o CNE.

Por não se saber ao certo quanto tempo durará a suspensão das aulas nas várias cidades brasileiras, o CNE recomenda que as escolas ofereçam atividades não presenciais, em todos os níveis de ensino mesmo que não contem como horas letivas oficiais.

Essas atividades, de acordo com o documento preliminar, podem ocorrer por meios digitais ou não. Podem ser ministradas, por exemplo, por meio de videoaulas, de conteúdos organizados em plataformas virtuais de ensino e aprendizagem, pelas redes sociais, entre outros. Podem ainda ser oferecidas por meio de programas de televisão ou rádio; pela adoção de material didático impresso e distribuído aos alunos e seus pais ou responsáveis; e pela orientação de leituras, projetos, pesquisas, atividades e exercícios indicados no material didático.

No ensino infantil e nos primeiros anos do ensino fundamental, quando ocorre a alfabetização, o CNE ressalta que é fundamental o acompanhamento dos pais e responsáveis. A escola deverá estar à disposição para orientá-los, estabelecendo canais para tal.

Avaliação

O CNE orienta que cada sistema de ensino, ao definir a reorganização do calendário do ano letivo, considere, entre outros pontos, realizar uma avaliação diagnóstica de cada criança quando as aulas presenciais forem retomadas. O objetivo é avaliar o que foi aprendido nas atividades não presenciais. Além disso, os sistemas são orientados a construir um programa de recuperação, caso seja necessário, para que “todas as crianças possam desenvolver de forma plena o que é esperado de cada uma ao fim de seu respectivo ano letivo”.

O CNE recomenda ainda que o MEC e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) acompanhem as ações de reorganização dos calendários de cada sistema de ensino antes de estabelecer os novos cronogramas de avaliações de alcance nacional, como o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

“Recomenda-se, em especial, que o MEC e o Inep aguardem o retorno das aulas para definir o cronograma e as especificidades do Enem 2020 de modo a evitar qualquer prejuízo aos estudantes nos processos seletivos às instituições de ensino superior”, diz o texto.

A aplicação da prova impressa do Enem foi mantida nos dias 1º e 8 de novembro, segundo o Inep, para dar segurança aos estudantes de que a prova ocorrerá esse ano. Já o Enem digital, inicialmente mantido, foi adiado para os dias 22 e 29 de novembro.

Próximos passos

Após aprovado pelo CNE, o documento terá ainda que ser homologado pelo Ministério da Educação. conselhos estaduais e municipais de Educação poderão ainda definir como cada localidade seguirá as orientações. As decisões finais de como o calendário será cumprido caberão a Estados e municípios.

No Brasil, em todos os Estados, há suspensão de aulas para conter o avanço da pandemia do novo coronavírus. A medida não é exclusiva do país. No mundo, de acordo com os últimos dados da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que monitora os impactos da pandemia na educação, 191 países determinaram o fechamento de escolas e universidades. A decisão afeta cerca de 1,6 bilhão de crianças e jovens, o que corresponde a 90,2% de todos os estudantes no mundo.

(Fonte: Agência Brasil)

A Agência Nacional de Espaço e Aeronáutica dos Estados Unidos (Nasa, da sigla em inglês) está comemorando os 30 anos do telescópio espacial Hubble. Para a comemoração, a Nasa divulgou uma imagem inédita de duas nebulosas (nuvens formadas por poeira cósmica, hidrogênio e gases ionizados a partir de restos de estrelas).

A imagem do Hubble mostra a nebulosa vermelha gigante (NGC 2014) e sua vizinha azul menor (NGC 2020), que fazem parte de uma vasta região de formação de estrelas na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia satélite da Via Láctea, localizada a 163.000 anos-luz de distância. A imagem foi apelidada de Recife Cósmico, porque se assemelha ao mundo submarino, informou a Nasa.

O telescópio decolou, no dia 24 de abril de 1990, a bordo do ônibus espacial Discovery, com uma equipe de cinco astronautas. Um dia depois, o Hubble entrou em órbita e tem ajudado a fazer descobertas sobre o universo e fornecido imagens impressionantes.

O Hubble produziu, até agora, 1,4 milhão de observações e forneceu dados usados para escrever mais de 17 mil publicações científicas. Segundo a Nasa, seus arquivos abastecerão ainda futuras pesquisas astronômicas nas próximas gerações.

De acordo com a Nasa, a longevidade do Hubble pode ser atribuída a cinco missões de manutenção, de 1993 a 2009, nas quais os astronautas atualizaram o telescópio com instrumentos avançados e fizeram reparos em órbita.

A expectativa da agência é que o telescópio espacial permaneça em operação durante a década de 2020, em sinergia com o próximo telescópio espacial James Webb.

(Fonte: Agência Brasil)

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Hoje é dia de resolvermos algumas dúvidas quanto ao gênero das palavras.

Não esqueça que não podemos confundir gênero com sexo.

O gênero das palavras sempre provoca discussões. Vejamos dúvidas mais frequentes:

Dicas gramaticais

1 – O alface OU A alface?
Alface é substantivo feminino. Devemos dizer A alface.

2 – Caixa ELETRÔNICA OU caixa ELETRÔNICO?
É caixa ELETRÔNICO. O caixa também pode ser o homem que trabalha no banco. A caixa pode ser a mulher ou o objeto: a caixa registradora, a caixa de sapato.

Dicionário “Caldas Aulete”
Caixa eletrônico
1 Máquina (na entrada de banco ou em lugar público, como aeroporto, supermercado etc.) na qual o cliente de um banco pode realizar operações bancárias, retirar dinheiro etc.
2 O local em que funciona essa máquina.

Dicionário “Aurélio”
Caixa
(...)
Substantivo de dois gêneros.
6.Pessoa que trabalha na caixa (3).
(...)

3 – O cal OU A cal?
Cal é substantivo feminino. No caso do pênalti, a bola deve ser colocada na marca dA cal.

Volp
Cal
s. f.; pl. cales e cais

4 – O chinelo OU A chinela?
Tanto faz. A forma mais usada é O chinelo. A forma feminina é regional e está em desuso.

5 – Cônjuge é sobrecomum OU comum de dois gêneros?
Segundo os dicionários Aurélio e Caldas Aulete, O cônjuge é substantivo sobrecomum, ou seja, é masculino e serve tanto para o homem como para a mulher. O Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp) também registra O cônjuge, substantivo masculino.

6 – O dengue OU A dengue?
Segundo o dicionário Aurélio:
Substantivo masculino.
1. V. denguice.
2. Birra ou choradeira de criança; dengo.

Substantivo masculino e feminino.
3. Med. Virose transmitida por picada de mosquito do gênero Aedes (v. aedes), esp. pelo Aedes aegypti.

Dengue hemorrágico (a).
Med. Forma de dengue (3) de gravidade variável, em que ocorrem episódios de hemorragia.

Para o Volp: Adj. 2g. s.m.f.

7 – O diabete OU A diabete?
Diabete ou diabetes é substantivo de dois gêneros. Pode ser o diabete, a diabete, o diabetes ou a diabetes.

Dicionário Aurélio:
Substantivo masculino e feminino.
ou di:a.be.tes sm. e f2n. Med.
1. Designação genérica de doenças que se caracterizam por grande eliminação de urina.

2. Impr. Diabetes melito.

Diabetes melito.
Med. Distúrbio do metabolismo dos açúcares.

8 – O dó OU A dó?
DÓ é um substantivo masculino: “Estou com UM DÓ IMENSO”.

9 – O êxtase OU A êxtase?
É substantivo masculino: O êxtase.

Existe A ESTASE.

Dicionário “Caldas Aulete”
(es. ta.se)
sf.
1. Pat. Estagnação do sangue ou dos humores, como urina, fezes etc. em qualquer parte do organismo
2. Pat. Interrupção de qualquer fluido circulante (estase linfático)
3. Fig. Estado de incapacidade ou de impotência; ENTORPECIMENTO; INÉRCIA; PARALISAÇÃO

Estase afetiva
1 Psi. Estado de tensão emocional permanente, durante longo período, que pode levar tanto a sentimentos de satisfação e prazer quanto a súbitas e violentas descargas emocionais, por qualquer motivo

10 – O “fondue” OU A “fondue”?
PO Vocabulário Ortográfico da ABL registra “fondue” como substantivo feminino (palavra francesa). Para o dicionário Caldas Aulete, é substantivo de dois gêneros: O “fondue” e A “fondue”.

Dicionário “Caldas Aulete”
Fr. /fondí/)
s2g.
1. Cul. Prato típico suíço feito com queijos finos derretidos em vinho branco numa panela que vai à mesa sobre um fogareiro e do qual cada comensal se serve mergulhando cubos de pão na ponta de um espeto.
(...)

11 – O musse OU a musse?
Segundo os dicionários Aurélio e Caldas Aulete, é substantivo feminino: A musse.

12 – O omelete OU A omelete?
Os dicionários Aurélio e Caldas Aulete registram A omelete. O Vocabulário Ortográfico da ABL considera omelete um substantivo de dois gêneros: O omelete e A omelete.

13 – O gambá OU A gambá?
Tanto faz. As duas formas são corretas.

14 – O guaraná OU A guaraná?
É substantivo masculino. Vamos beber UM guaraná.

Teste de ortografia
Que opção completa, corretamente, as lacunas da frase abaixo?
“Chegaram de __________ e criaram uma __________".
(a) supetão – parafernália;
(b) supetão – parafernalha;
(c) sopetão – parafernalha;
(d) sopetão – parafernália.

Resposta do teste: Letra (a).
Quem faz alguma coisa repentinamente faz de supetão, com "u". E o correto é parafernália, com acento agudo no "a" porque termina em ditongo "lia". As palavras "sopetão" e "parafernalha" não têm registro.