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Jogos Mundiais dos Povos Indígenas

A oitava edição on-line do Projeto Reconto – Cada Qual no Seu Recanto – Mostra Internacional de Contadores de Histórias traz para o público brasileiro, neste domingo (25), a partir das 16h, as trilhas indígenas que fazem aproximação da cultura amazônica do Brasil com o Peru. O projeto Reconto é realizado mensalmente e foi iniciado em outubro do ano passado.

A programação reúne histórias da tradição oral indígena, com mitos e lendas de povos originários dos dois países. O evento Trilhas Indígenas traz duas convidadas do Peru e mais três brasileiros.

A homenageada dessa edição é a escritora e ilustradora Ciça Fittipaldi que, de Goiás, onde mora, contará a história de sua relação com as aldeias indígenas e sua cultura, que levou para vários de seus livros. A informação é do curador e idealizador do projeto, José Mauro Brant, que também será o apresentador do evento.

Nascida em São Paulo, Ciça estudou Desenho e Artes Plásticas na Universidade de Brasília, tornando-se ilustradora e, posteriormente, escritora especializada em livros infantis. Para Benita Prieto, também curadora do projeto Reconto, “ouvir as histórias que Ciça Fittipaldi recolheu nas suas inúmeras viagens para aldeias indígenas nos conecta com um Brasil que não conhecemos. Ela é a autora brasileira que melhor pesquisou a arte dos nossos povos originários”, disse.

Do Peru, as representantes serão Cucha del Águila, que contará histórias da Amazônia Peruana, e Rosana Reátegui, indígena nascida no Amapá, mas radicada no Rio de Janeiro. 

Narração

Cucha del Águila é uma das principais promotoras da narração oral no Peru. É autora e coautora de livros de literatura infantil e juvenil. Escreveu uma Coleção de Contos para a Educação Elementar, publicada pelo Ministério da Educação do Peru e traduzida para o quíchua, ashaninka e aimara. É professora e formadora de mediação da área de educação da Casa de la Literatura Peruana. Já Rosana Reátegui é atriz, narradora oral e gestora cultural peruano-brasileira, integrante fundadora do grupo carioca Os Tapetes Contadores de Histórias. Formada em licenciatura em artes cênicas pela Escola de Teatro da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), Rosana se interessa pela arte popular e pelo intercâmbio cultural latino-americano, razão pela qual criou junto a artesãs peruanas o projeto de tradição oral e bordado Manos que Cuentan, que são livros têxteis.

Por sua vez, o Brasil contará com Lúcia Morais, oriunda do Amapá, que contará mitos de seus ancestrais, e Adilson Dias, responsável por trazer a música para a edição, costurando o tema, explicou o curador. “As linguagens são sempre bem-vindas no Reconto”, disse José Mauro Brant, ator e diretor teatral, com mais de 80 peças no currículo, que se define como um contador de histórias.

Lúcia Morais é professora, arte-educadora, contadora de história, atriz, promotora de leitura e ativista de Bibliotecas Comunitárias. É especialista em literatura infantil e juvenil pela Universidade Cândido Mendes (Ucam). Adilson Dias passou parte da infância morando nas ruas do centro do Rio de Janeiro, no início dos anos de 1990. Enfrentou fome, drogas e violências, mas encontrou, na arte, um caminho para mudar de vida. Foi ao entrar no Centro Cultural Banco do Brasil, centro da capital fluminense, para beber água gelada, que teve seu primeiro contato com a arte. Hoje, ele é diretor teatral, artista plástico, poeta e músico.

Cultura comum

De acordo com José Mauro Brant, o evento é inspirado pela história do “Caminho Peabiru” que unia os povos indígenas desde a cidade de São Vicente, em São Paulo, até Cusco, no Peru. “A ideia é celebrar nossa cultura em comum”, disse.

Destinado para toda a família e crianças de todas as idades, o evento é 100% on-line, transmitido ao vivo pela plataforma Zoom e reúne sempre duas histórias de cada convidado, intercaladas entre canções, depoimentos, poemas e com muita interação com o público. Os organizadores estimulam que o público fique com suas janelas abertas e participe do evento. “Quando a gente entra no Reconto é como se estivesse entrando na casa de alguém sempre muito afetuoso”, afirmou Brant.

Os ingressos, com preços populares no valor de R$ 20, podem ser adquiridos na plataforma https://www.gofree.co/reconto8.José Mauro Brant informou ainda que o projeto oferece descontos para professores, grupos e alunos da rede pública de ensino pelo e-mail: [email protected].

(Fonte: Agência Brasil)

Neste domingo, as dúvidas continuam...

O Internacional OU a Internacional?

Depende.

Transcrevemos, a seguir, a opinião do professor Sérgio Nogueira:

Se for de Porto Alegre, é o Internacional; se for de Limeira, é a Internacional.

O gênero dos clubes de futebol, com muita frequência, provoca boas discussões. A explicação básica deveria ser a seguinte: o Internacional de Porto Alegre é masculino porque é o clube (Sport Club Internacional); a Internacional de Limeira é feminina porque é uma associação (Associação Atlética Internacional).

O problema é que essa “regra” não funciona sempre. Que o diga o Palmeiras, que é masculino, mas é uma sociedade (Sociedade Esportiva Palmeiras). Não há quem fale “a Palmeiras”. E não adianta querer mudar agora ou dizer que “o Palmeiras” está errado. É o Palmeiras e está acabado.

Outro problema é que muita gente adora inventar regras. Não faz muito tempo, ouvi uma ótima: “Todos os clubes de futebol no Brasil são masculinos, e, na Itália, são femininos”. Gostaria de saber como ficam a Ponte Preta de Campinas e as Portuguesas: de Desportos de São Paulo, a santista e a carioca. Temos mais recentemente a Ulbra, de Canoas (RS).

Na língua portuguesa, não há uma regra única que justifique o fato de uma palavra ser masculina ou feminina. A etimologia explica a maioria dos casos, mas a verdade é que o tempo e o uso podem mudar o gênero de muitas palavras. Isso tudo explica por que uma palavra é masculina em português (o sangue) e feminina em outras línguas (la sangre, la sang); feminina em português (a viagem) e masculina em espanhol e em francês (el viaje, le voyage). Explica também o fato de palavras mudarem de gênero: a personagem era somente feminina fosse homem ou mulher. Hoje, é comum de dois gêneros (o personagem/a personagem). Explica outras palavras de dois gêneros: o/a diabetes, o/a xerox, o/a omelete… Explica ainda velhas divergências: segundo o dicionário Aurélio, dengue é masculino (o dengue hemorrágico); o dicionário Houaiss considera dengue uma palavra feminina: a dengue.

Em razão disso, sugiro que respeitemos a sabedoria do povo. Vale a forma como o clube é conhecido: o Internacional, o Coritiba, o Bahia, o Santa Cruz, o Fortaleza, o Palmeiras, o Santos, o Flamengo, o Vasco, o Cruzeiro, o Goiás, mas a Ponte Preta e a Portuguesa. É indiscutível que, no Brasil, a maioria é masculina.

Ninguém discute o gênero de clubes mais conhecidos. O problema são os menos famosos e, principalmente, aqueles cujos nomes terminam em “-ense”: o Cabofriense ou a Cabofriense (RJ)? O Friburguense ou a Friburguense (RJ)? O Matonense ou a Matonense (SP)? O Chapecoense ou a Chapecoense (SC)? O Sapucaiense ou a Sapucaiense (RS)?

Para estabelecer o “certo”, precisamos saber como esses clubes são conhecidos na sua cidade, como são chamados por seus torcedores. Ouvi dizer que são femininos: a Cabofriense, a Matonense, a Chapecoense, a Sapucaiense, a Caldense… Não duvido que apareça alguém para inventar uma “regra” do tipo: “todos os clubes terminados em “-ense” são femininos”. Aí eu pergunto: como ficariam o Fluminense e o Figueirense?

Não há regras.

O mesmo raciocínio vale para os clubes italianos. Podemos respeitar o fato de a maioria, em italiano, ser feminina: a Juventus, a Internazionale, a Roma, a Lazio, a Udinese… Podemos também “abrasileirá-los”, isto é, seguir a tendência do português que é a forma masculina: o Juventus, o Milan, o Internazionale, o Roma, o Lazio, o Bolonha…

Se não há regras, não podemos reduzir a questão à velha discussão de “certo” ou “errado”. É uma questão pura e simples de padronização. Só não esqueça que sempre haverá exceções, pois a Fiorentina sempre será feminina.

Teste da semana

Assinale a opção que completa, corretamente, as lacunas das frases a seguir:

1ª) O juiz ainda não __________ no caso.

2ª) Ele não __________ o que poderia acontecer-lhe.

3ª) Ele não se __________ do necessário.

a) interveio / previu / proveu;

b) interveio / previu / proviu;

c) interviu / previu / proviu;

d) interviu / preveu / proveu;

e) interviu / previu / proveu.

Resposta do teste: letra (a).

INTERVIR é derivado do verbo VIR. Se ele VEIO, ele INTERVEIO. PREVER é derivado do verbo VER. Se ele VIU, ele PREVIU. O verbo PROVER (= abastecer) só segue o verbo VER nos tempos do presente. Nos tempos do pretérito e do futuro, PROVER é regular. Se ele VENDEU, PERDEU e ABASTECEU, ele PROVEU.

Estamos pensando nele. Pensando na ocorrência brutal que o afastou da Vida. Que o suprimiu do convívio da família, da sua íntima alegria de viver, de existir. Nítidas ainda aqueles dias em que o tivemos no seu leito de agonia. A morte pregada no seu corpo, consumindo-lhe a resistência. Ele na inconsciência, respiração difícil, ofegante, num esforço, assim parecia, querendo libertar-se do aprisionamento, querendo reencontrar-se, viver novamente, retomar a caminhada, recomeçar tudo de novo. Querendo fugir, realizar diante do Pai em desespero, da mãe aflita, dos parentes angustiados, o milagre da ressurreição.

Mas qual. No seu leito de sofrimento, na imobilidade total dele, apenas se ouviam as batidas do coração, um sopro de Vida. Vida em estágios de desfalecimento. Tudo o mais na inércia, toda uma articulação de ossos e de nervos no abandono de si mesmo, dominada por uma resistência passiva numa mensagem de aniquilamento reduzido a silêncio, um silêncio que se prolongaria para sempre.

Temo-lo, ainda assim, diante dos olhos. Mas também o temos antes do trágico. Olhamo-lo na Vida, sua vida, garoto-estudante da cidade. Vimo-lo pequeno ainda acomodado na inocência, na pureza da sua meninice, uma esperança rebentando-se no crescimento das idades. Uma unidade palpitante de vida, de existência na comunhão espiritual dos sonhos, estes que têm, em síntese, a virtude de todas as virtudes: as do corpo e as da alma. Crescendo, despertando, nele, o amadurecimento do físico, transformação da criança para o realismo do garoto-homem.

E, já agora, o tínhamos com outro comportamento, cursando o Ginásio. Já agora, na agressividade petulante dos seus próprios pensamentos forçando o divórcio com a paternidade, abrindo brechas perigosas nos preceitos e conceitos orientadores da vida social em família, em companheirismo e quebrando a resistência das vigílias sentimentais e educacionais de seus pais. Já agora, um homenzinho no aproveitamento dos seus 18 anos.

Com ele, a rebeldia dos seus impulsos. Estava na vida de estudante, vivendo um pouco de si mesmo, atropelando os sonhos, seus sonhos vestidos, agora, deste concretismo que estabelece normas outras afastadas da rigorosidade duma pressão exterior. Vivia um pouco de si mesmo e conquistava, a seu modo, a sua maneira, o seu estado-vida!

Estava assim, JÚLIO CÉSAR, o garoto que foi arrancado da Vida, quando tudo, para ele, era vida.

Estamos pensando nele com intensidade. Um dos nossos sobrinhos, mas ele rompendo com o ritual do parentesco gritava para nós quando nos via: “Seu Paulo!”

E a seguir, galhofeiro:

– Como é que vai esta velhice?

No seu rosto, surgia a alegria de um riso marcando a intimidade num envolvimento de maduração do espírito.

Estava assim, na Vida, alegre, esbanjador dos seus rompantes de garoto-homem. Vendendo arrogância aos adultos da sua intimidade. Era assim JÚLIO CÉSAR.

Dele, todas essas lembranças vivas enchendo a casa das nossas lembranças. Mas o que ainda domina, o que ainda existe, é a sua presença no leito do seu sofrimento. Seu sofrimento em silêncio, seu sofrimento em nós, seu sofrimento em todos que fizeram o velório da sua DOR em silêncio.

Depois, o resto: seu corpo naquele caixão de madeira, levado para o Gavião. O Gavião da morte, do sono eterno, indefinido.

Mas lá na esquina, no asfalto, sempre indelével, a marca da brutalidade que o vitimou. Na noite, aquele grito de pavor, anunciando a sua caminhada para a morte. Mas... Estamos pensando nele com amor e com saudade. Mas, se soubéssemos rezar, seria rezando que pensaríamos nele. 

* Paulo Nascimento Moraes. “A Volta do Boêmio” (inédito) – “Jornal do Dia”, 25 de novembro de 1967 (domingo);

www, internet,código binário

A Universidade de São Paulo (USP) de São Carlos está com inscrições abertas para o Codifique, um curso on-line e gratuito de programação básica voltado a estudantes do ensino médio de todo o país. Para participar, não é necessário conhecimento prévio do assunto.

O curso começa no dia 19 de maio e termina em 7 de julho, com aula todas as quartas-feiras, das 16h às 17h. Serão apresentados conceitos de lógica básica de programação por meio da linguagem JavaScript. Também serão abordados lógica e resolução de problemas aplicáveis ao cotidiano.

Para assistir às aulas, é importante que os estudantes tenham acesso a um computador com internet e também um celular com WhatsApp.

As inscrições podem ser feitas até dia 10 de maio por meio do formulário na internet. O número de vagas é limitado. Quem não for selecionado, entra em uma lista de espera até que novas vagas sejam abertas.

(Fonte: Agência Brasil)

No Dia Internacional do Jovem Trabalhador, lembrado neste sábado (24), dados do Centro de Integração Empresa-Escola (Ciee) indicam que a oferta de oportunidades de estágio e aprendizagem cresceu no primeiro trimestre de 2021 em comparação aos últimos meses de 2020. O movimento ascendente indica recuperação no período, mas permanece distante dos números pré-pandemia.

Segundo levantamento do Ciee, instituição filantrópica sem fins lucrativos, o número de vagas abertas cresceu 28,9% no primeiro trimestre de 2021 quando comparado aos últimos três meses de 2020. Entretanto, apresenta retração de 28,7% em relação ao primeiro trimestre do ano passado. O estágio continua como o programa mais afetado, com retração de 34,1% no comparativo com os primeiros meses de 2020. Já a aprendizagem registrou crescimento de 3,9%.

De acordo com o superintendente Nacional de Operações do Ciee, Marcelo Gallo, o crescimento do trimestre poderia ser maior. “A criação de oportunidades é um reflexo direto da economia e tivemos o impacto do fechamento do comércio no primeiro trimestre dado o agravamento da pandemia”, afirma o executivo, que projeta o crescimento gradual do número de vagas ao longo do ano.

Home office

O estudante do curso de administração de empresas Igor Carvalho começou seu estágio em janeiro deste ano. No momento, ele continua em home office. “A experiência de estagiar durante a pandemia é diferente do que imaginava. A troca de energia e ideias, que só a interação presencial pode proporcionar, faz falta. Um dos lados positivos é que, em casa, estamos protegidos e, nesse momento, é necessário ter essa consciência”.

Igor completa que, com a ajuda da internet, consegue interagir com a equipe. “Não tive oportunidade de conhecer pessoalmente a maioria dos meus colegas, mas, com a interação on-line, já conseguimos criar um pouco de intimidade”.

O estudante diz que, todo os dias, surge um novo desafio e um aprendizado diferente. “Isso é importante para o meu desenvolvimento no estágio. Acredito que, nesses meses, cresci no âmbito pessoal e profissional, sendo que a função do estágio é justamente essa: formar boas pessoas e melhores profissionais”. 

Empregabilidade

A data, criada para celebrar a inserção de jovens no mundo do trabalho, retoma a discussão dos impactos da pandemia na empregabilidade dessa faixa etária. Apesar da retração de 28,7% em relação ao primeiro trimestre de 2020, é possível conseguir uma vaga para trabalhar de casa. 

“Desde o início da pandemia, como uma medida para preservar a saúde dos estagiários e de seus familiares, muitas empresas optaram pelo estágio na modalidade home office. Os setores essenciais seguem presencialmente, mas seguindo as recomendações de seus respectivos Estados e municípios”, afirmou a gerente de Operações do Ciee, Mônica Vargas.

Segundo a gerente, as áreas mais buscadas são a administrativa, a de atendimento e de gestão comercial e marketing. Já os cursos com maior número de vagas são administração, pedagogia, direito e ciências contábeis. 

Para se candidatar, os jovens e adolescentes devem fazer o cadastro no portal do Ciee. “Vale destacar que é necessário checar se os dados foram preenchidos corretamente. Para quem já está cadastrado, checar se os dados, principalmente o número do celular ou residencial, estão atualizados”, recomenda Mônica.

As dúvidas podem ser sanadas no próprio ambiente virtual, por meio do Fale com o Ciee ou do chat. Também é possível entrar em contato via central de atendimento, pelo telefone 3003-2433 (O custo é de uma ligação local em qualquer região do país, mesmo que solicite o DDD).

(Fonte: Agência Brasil)

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) tornou públicas as novas regras do Programa Caminho da Escola. Criado em 2007, a iniciativa permite que Estados, municípios e o Distrito Federal solicitem assistência técnica e financeira federal para a compra de ônibus, lanchas e bicicletas destinada ao transporte de estudantes de escolas públicas de ensino básico de áreas rurais e ribeirinhas.

Publicada no Diário Oficial da União de hoje (23), a Resolução nº 1 estabelece as diretrizes e orientações para os gestores da rede pública de ensino interessados. De acordo com a resolução, a norma leva em conta as necessidades de melhoria das condições de acesso dos estudantes às escolas e de renovação da frota de veículos de transporte escolar em todo o país, bem como de regras de segurança para o uso dos veículos e para a assistência financeira.

Por meio do Programa Caminho da Escola, Estados, municípios e o Distrito Federal também podem aderir à ata de registros de preços realizada pelo FNDE para, com seus próprios recursos, adquirirem ou utilizarem veículos novos para transportar os estudantes do ensino básico público. Também é possível ter acesso à linha de crédito disponibilizada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), exceto para a aquisição de bicicletas.

Os valores e as especificidades técnicas dos meios de transporte são estabelecidos em conformidade com orientações do FNDE, padronizando-os. Podem ser adquiridos ônibus, micro-ônibus, barcos e lanchas com capacidade mínima para 10 a 29 passageiros, mais o tripulante, além de bicicletas (que devem vir acompanhadas de capacetes adequados à faixa etária).

Além de recursos orçamentários do próprio FNDE e do MEC, o programa também está apto a receber verbas de emendas parlamentares. A distribuição dos veículos leva em conta o número de alunos matriculados no ensino básico público, conforme censo do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Além de consultar a resolução, interessados podem acessar, no site do FNDE, o Guia Prático sobre os Programas de Manutenção Escolar para saber mais sobre o Caminho da Escola e sobre outras iniciativas, como o Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate) e o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE).

(Fonte: Agência Brasil)

O deputado federal Juscelino Filho (DEM-MA) manifestou apoio irrestrito ao piso salarial nacional para enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiras. A fixação da remuneração mínima para esses profissionais está prevista no PL 2.564/2020, que deve ser votado no Senado, nas próxima semanas, para, então, seguir para análise da Câmara.

 “O benefício é devido, justo e mais do que merecido. Temos que reconhecer e valorizar esses profissionais com medidas concretas, para além de palavras de homenagem e aplausos na janela. O projeto que estabelece o piso e a jornada, assim como todas as reivindicações da categoria, tem meu total apoio no Congresso Nacional. Essa luta também é minha”, afirmou.

Juscelino Filho lembrou que o trabalho e a importância do pessoal da enfermagem ficaram ainda mais evidentes durante a pandemia da Covid-19. “Nessa absurda tragédia humanitária, que já enlutou quase 400 mil famílias, somos testemunhas da dedicação desses anjos da guarda para salvar vidas e cuidar dos pacientes. Como cidadão e como médico, externo minha gratidão, orgulho e admiração por todos eles”, disse.

O PL 2.564/2020, de autoria do senador Fabiano Contarato (REDE-ES), fixa o piso salarial dos enfermeiros em sete salários mínimos e a jornada de trabalho de 30 horas semanais. Pelo texto, os técnicos em enfermagem receberão, pelo menos, 70% do valor, e os auxiliares e as parteiras, 50%. Se aprovados, as remunerações valerão em todo o território nacional. 

(Fonte: Assessoria de comunicação)

O beach-soccer vai, mais uma vez, agitar as areias do Maranhão. Neste domingo (25), a Federação Maranhense de Beach-Soccer (FMBS) realizará o lançamento oficial da edição de 2021 do Campeonato Maranhense de Seleções Municipais, principal competição da modalidade no Estado. A solenidade ocorrerá na Arena Domingos Leal a partir das 18h30, com transmissão ao vivo pelo YouTube (beachsoccerma). Neste ano, a novidade é que o torneio contará com os patrocínios da Equatorial Energia e do governo do Estado por meio da Lei de Incentivo ao Esporte.

A live de lançamento do Campeonato Maranhense de Beach-Soccer contará com a participação presencial do presidente da FMBS, Eurico Pacífico, do secretário estadual de Esporte, Rogério Cafeteira, do executivo de Comunicação da Equatorial Maranhão, Carlos Hubert. O campeão mundial Datinha, a jogadora da Seleção Brasileira Adriele Rocha, o técnico da Seleção Peruana Chicão Castelo Branco e o ex-goleiro da Seleção Brasileira e atual comentarista do canal SporTV Robertinho, também vão participar da solenidade, que seguirá todas as recomendações sanitárias para a realização de eventos esportivos.

Um dos principais objetivos do evento deste domingo é apresentar os detalhes da edição de 2021 do Campeonato Maranhense, como fórmula de disputa, calendário de jogos, as cidades-sede, além dos protocolos preventivos que serão adotados em combate ao novo coronavírus (covid-19).

“O principal objetivo é continuar nosso trabalho de fortalecimento do beach-soccer no Maranhão. É dessa forma que, nos últimos anos, conseguimos descobrir novos talentos da modalidade e fomentamos a prática do esporte em todas as regiões do Estado. Só temos a agradecer à Equatorial Energia e ao governo do Estado por acreditarem nesse importante projeto que tem deixado um belo legado para o desporte maranhense”, afirmou o presidente da FMBS.

Campeonato Maranhense 2021

O Campeonato Maranhense de Beach-Soccer de Seleções Municipais 2021 conta com os patrocínios da Equatorial Energia e do governo do Estado, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Neste ano, a competição será realizada em seis etapas, sendo a última com as equipes classificadas nas fases anteriores.

Cada etapa será realizada em uma região diferente. Em 2021, as cidades de Humberto de Campos, São Luís, Santa Inês, Lima Campos e Pinheiro receberão os jogos do estadual a partir do dia 5 de maio. De acordo com a organização do torneio, a expectativa é que a fase final ocorra somente entre os dias 9 e 13 de junho.

Além disso, todas as etapas seguirão todas as recomendações sanitárias para a realização de eventos esportivos, como distanciamento social, uso obrigatório de máscaras nas arenas, disponibilização de álcool em gel e sem a presença de público.

Cidades-sede

1ª etapa: Região dos Lençóis e Munim

Sede: Humberto de Campos

2ª etapa: Região da Grande Ilha de São Luís

Sede: São Luís

3ª etapa:  Região do Pindaré

Sede:  Santa Inês

4ª etapa: Região do Médio Mearim

Sede:  Lima Campos

5ª etapa: Região da Baixada

Sede: Pinheiro

6ª etapa: Etapa Final

Sede: Humberto de Campos

(Fonte: Assessoria de comunicação)

O time do Balsas Futsal, octocampeão maranhense, confirmou o patrocínio da Equatorial Energia para a atual temporada. Com o acordo firmado, a empresa irá investir tanto na equipe adulta, que se prepara para disputar a Copa do Brasil de Futsal agora em maio, quanto nas categorias de base do clube. O investimento será via Lei de Incentivo ao Esporte e ampliará o trabalho já desenvolvido pelo clube com crianças carentes.

Com o novo patrocínio da Equatorial Energia, o Balsas Futsal, além de conseguir manter sua equipe adulta em plena atividade ao longo da temporada, possibilitará o funcionamento de escolinhas de base relacionadas à franquia nas cidades de Balsas, Imperatriz e São Luís. Com a criação desses três polos, cerca de 120 crianças serão beneficiadas com aulas semanais de futsal, tanto no naipe masculino quanto no feminino.  

“Desde o início do projeto, damos muito valor à base. Temos atletas hoje no time adulto que começaram na nossa base. Agora, com esse patrocínio da Equatorial, vamos poder expandir o projeto para atender mais crianças. Vamos ampliar o polo de Balsas e criar os polos de Imperatriz e de São Luís, onde, também, incentivaremos a prática do futsal feminino. Os alunos farão parte das escolinhas do Balsas Futsal sem custo algum e poderão participar de competições e eventos”, explicou o idealizador do projeto do Balsas Futsal e atual técnico da equipe adulta, Hallysson Dias.

Na última década, o Balsas Futsal tornou-se a equipe mais vitoriosa do futsal maranhense. O projeto tem dado bons resultados esportivos, com conquistas de títulos importantes, e sociais, relacionados ao trabalho desenvolvido com as categorias de base do clube. 

“Apoiar o Balsas Futsal Adulto é considerar a importância do esporte de alto rendimento para os mais diversos municípios e é o Maranhão sendo representado nas grandes competições do país. Além de apoiar a elevação do nome da cidade no Futsal, também levamos transformação quando apoiamos, por meio desse projeto, as categorias de base. Nós nos orgulhamos e vibramos com cada conquista gerada a partir do esporte. A Equatorial Maranhão investe no esporte porque acredita nesse poder de transformação”, disse Carlos Hubert, executivo de Comunicação da Equatorial Maranhão.

Copa Brasil 2021

Maior vencedor do futsal do Maranhão na atualidade, o Balsas Futsal irá, mais uma vez, representar o Estado em uma das principais competições do país: a Copa do Brasil de Futsal Masculino Adulto 2021. Contando com os patrocínios da Equatorial Energia e do governo do Estado, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, e da Prefeitura de Balsas, a equipe balsense entrará na disputa nacional como uma das grandes forças do torneio e vai em busca do inédito título, que ficou no quase em 2020. Na primeira fase deste ano, o Balsas Futsal terá pela frente o JES Futsal (PI). Os jogos de ida e volta estão marcados para os dias 11 e 16 de maio, em Teresina e em São Luís, respectivamente.

Em 2021, a Copa do Brasil de Futsal Masculino chega à sua 5ª edição. Além do Balsas Futsal, o torneio contará com outros 29 clubes de 16 Estados. Esta será a primeira vez que a competição atinge esse número de clubes numa única participação.

A fórmula de disputa é bem simples: o evento será disputado em cinco fases, sendo a primeira com até 16 grupos, definidos pela logística dos clubes envolvidos, reduzindo custos financeiros. Em todas as fases, são jogos de ida e volta, classificando-se a equipe que obtiver duas vitórias ou uma vitória e um empate. A ordem dos jogos da 1ª fase foi definida por sorteio, porém, nas demais fases, fará o segundo jogo em casa a equipe com melhor índice técnico geral.

Vale destacar que o Balsas Futsal conta com os patrocínios da Equatorial Energia e do governo do Estado, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, e da Prefeitura de Balsas, além dos apoios da Federação de Futsal do Maranhão (Fefusma) e da Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Apcef-MA).

(Fonte: Assessoria de comunicação)

Espírito Santo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte são, proporcionalmente, os Estados com melhores resultados no Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC) 2019. O indicador, divulgado pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), nesta sexta-feira (23), mede a qualidade das instituições de ensino superior.

Nos três Estados, respectivamente, 9,2%, 6,7% e 4,2% de suas instituições de educação superior atingiram faixa 5, que é a máxima no indicador. Do total de 2.070 instituições avaliadas, apenas 2,2% alcançaram essa faixa.

Já na faixa 4, segunda maior do IGC, Rio Grande do Sul (39,4%), Ceará (33,3%) e Distrito Federal (30,6%) foram os que obtiveram, proporcionalmente, o maior número de instituições. Considerando o total das instituições de educação superior avaliadas, 21,64% se enquadraram nessa faixa.

Dados gerais

Segundo o Inep, das 106 instituições de educação superior públicas federais com o Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC) 2019, 71% atingiram os conceitos 4 e 5 do indicador. Ao todo, os resultados foram calculados para 2.070 instituições (públicas e privadas), considerando os 24.145 cursos avaliados entre 2017 e 2019.

Do total de instituições que participaram da pesquisa, 87,1% (1.801) são privadas e 12,9% (269), públicas. A maioria (73,1%) é composta por faculdades, seguida dos centros universitários (15,6%) e das universidades (9,4%). Por fim, estão os institutos federais e centros federais de educação tecnológica, que, juntos, representam 1,9% das instituições de ensino com o índice atribuído nesta edição. A concentração na faixa 3 abarcou mais da metade das instituições avaliadas (63,77%).

Os dados divulgados hoje revelam ainda que das 1.507 faculdades com IGC, 83,4% delas ficaram nas faixas igual ou acima de 3. Já quando se trata dos 326 centros universitários, o percentual correspondente às três faixas de maior desempenho é de 98,5% (321). No caso das 197 universidades, 99% (195) alcançaram desempenho nas faixas de 3 a 5. Dos 40 institutos federais e centros federais de educação tecnológica, 65% (26) ficaram na terceira e 35% (14) na quarta faixa do IGC.

Regiões

Quando levados em conta apenas valores absolutos, a Região Sudeste apresentou o maior número de instituições com faixa 5. A região também é a que tem mais instituições com o IGC calculado, destacando-se Minas Gerais (265) e São Paulo (509). Este último lidera o conjunto de instituições mais bem avaliadas: são 16 na faixa 5 e 84 na faixa 4.

No Nordeste, Bahia e Ceará são os Estados com a maior quantidade de instituições nas faixas 4 e 5 do indicador, sendo 27 e 19 instituições, respectivamente, participando desse processo avaliativo.

Já no Sul, destacam-se, com conceitos nas faixas 4 e 5 do IGC 2019, os Estados do Paraná (48) e do Rio Grande do Sul (46). Nenhuma das instituições avaliadas das regiões Centro-Oeste e Norte atingiu a faixa 5 nesta edição. Contudo, o Distrito Federal é destaque no Centro-Oeste, com 15 instituições na faixa 4, enquanto o Pará é o Estado da Região Norte com maior quantidade de instituições nessa faixa.

Cálculo

Para o cálculo das 2.070 instituições de educação superior no IGC 2019, foram considerados os resultados do Conceito Preliminar de Curso (CPC) de 24.145 cursos avaliados entre 2017 e 2019 e os dados de 4.679 programas de mestrado e doutorado oferecidos pelas instituições em 2019.

A conta matemática para chegar ao IGC leva em conta os seguintes aspectos: a média do CPC, considerando o último ciclo do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) como referência; a média dos conceitos de avaliação dos programas de pós-graduação stricto sensu, atribuídos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior  (Capes) na última avaliação trienal; e a distribuição dos estudantes entre as diferentes etapas de ensino superior (graduação ou pós-graduação stricto sensu).

Aplicação

Iniciativas como a Universidade Aberta do Brasil (UAB), o Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica (Parfor) e o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), utilizam o conceito do IGC como requisito, critério seletivo ou de distinção. Além disso, o indicador também é parâmetro para a distribuição de orçamento à Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (EPCT) e serve como referencial nos processos de supervisão e regulação da educação superior, além de orientar a autoavaliação das instituições de ensino.

(Fonte: Agência Brasil)