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Fósseis de pequenos dinossauros bebês descobertos no Alasca oferecem fortes evidências de que criaturas pré-históricas viviam durante o ano inteiro no Ártico e, provavelmente, eram animais que tinham sangue quente, de acordo com estudo publicado na revista científica Current Biology

Os fósseis são de, pelo menos, sete tipos de dinossauros recém-nascidos ou ainda em seus ovos, de cerca de 70 milhões de anos atrás. Pesquisadores nunca haviam encontrado evidências de ninhos de dinossauros tão ao norte, afirmou o principal autor do estudo, Pat Druckenmiller, diretor da Universidade do Alasca e do Museu do Norte.

A descoberta ajuda a mudar suposições do passado de que dinossauros seriam répteis gigantescos de sangue frio.

“Se eles se reproduziram, então eles passaram o inverno lá. Se eles passaram o inverno lá, tiveram de lidar com condições que não são normalmente associadas com os dinossauros, como condições de congelamento e neve”, disse Druckenmiller.

Para sobreviver aos sombrios invernos no Ártico, os dinossauros não poderiam ficar ao sol para se esquentar, como fazem os lagartos, disse o pesquisador. 

“Esses grupos tinham, pelo menos, a endotermia”, afirmou, usando o termo que descreve a habilidade de os animais esquentarem seus corpos por meio de funções internas. “Eles tinham um grau de endotermia”. 

O local da descoberta é uma falésia íngreme na margem norte do Rio Colville, no Alasca, na latitude 70, a cerca de 400 quilômetros ao norte do Círculo Ártico. No período Cretáceo, quando a América do Norte tinha um posicionamento diferente, o local ficava ainda mais ao norte, na latitude 80 ou 85, segundo Druckenmiller. 

(Fonte: Agência Brasil) 

A obra da artista Beatriz Milhazes volta a ganhar espaço no Museu de Arte de São Paulo (Masp) a partir desta sexta-feira (25). Após uma exposição dedicada à artista ter chegado ao fim no Masp, no último dia 6, uma nova mostra ganha espaço esta semana, apresentando 17 pinturas de pequeno formato produzidas por Beatriz Milhazes no período de 1989 a 2020.

Conhecida, entre outras coisas, por sua pintura baseada na colagem, multicolorida e cheia de camadas, a artista é uma grande representante da arte contemporânea brasileira. Milhazes desenvolveu a técnica que denominou monotransfer, em que ela pinta sobre uma folha de plástico transparente e, depois, decalca ou transfere o elemento pintado e seco para a tela.

Nessa mostra atual, vão ser apresentadas as obras desenvolvidas em telas diminutas, que foram agora instaladas numa única parede. Essa concentração das telas, segundo o Masp, foi deliberada e acentuada pelo vazio de outras superfícies, todas pintadas em azul. “O gabinete é uma possibilidade azul de conviver, observar, analisar, sentir e refletir sobre as pinturas de pequeno formato. Um passeio poético e carinhoso por minha história, por meio de publicações cronológicas dos anos 1980 a 2020”, disse a artista sobre a nova exposição.

Duas outras obras de Beatriz Milhazes também podem ser vistas no local: Avenida Paulista (2.020), feita especialmente para a exposição anterior e doada pela artista ao Masp, e a escultura Marola (2010-2015), um empréstimo de longa duração da artista ao museu.

Também será mantida, da exposição anterior, a vitrine com mais de 80 documentos relacionados aos 30 anos de carreira da artista, entre eles convites, fôlderes, catálogos e livros.

A mostra recebeu o nome de Gabinete Beatriz Milhazes e fica em cartaz até o dia 1º de agosto. A curadoria é de Adriano Pedrosa, diretor-artístico do Masp, e de Amanda Carneiro, curadora-assistente do museu.

O Masp tem entrada gratuita todas as terças-feiras e, durante todo o mês de julho, também terá entrada gratuita às quartas-feiras. O agendamento para a exposição deve ser feito por meio do site masp.org.br/ingressos.

(Fonte: Agência Brasil)

Um dos momentos mais esperados por atletas das artes marciais é a graduação, simbolizada pela troca de faixa. Foi este momento que os alunos da categoria infantil do judô do Fórum Jaracaty vivenciaram nesta quinta-feira (24), no Festival de Exame de Faixa realizado pelo projeto. Os alunos foram graduados, trocando a faixa branca pela cinza e a faixa cinza pela azul.

Para evitar aglomerações devido à pandemia, o Festival teve competições internas somente com a presença dos instrutores e foi dividido em duas etapas: durante toda a semana, os alunos foram submetidos aos exames e, hoje, a cerimônia de encerramento entregou as novas faixas aos graduados, contando também com a presença de alguns pais e de representantes da Equatorial Maranhão.

O sensei Antônio Luís, instrutor no projeto, relata as responsabilidades que os judocas devem ter para que passem pelos exames. “Este é um momento muito esperado pelas crianças, mas, para que elas participem deste momento, levamos em consideração critérios como a disciplina, o conhecimento técnico e teórico do judô e sempre acompanhamos o andamento delas na escola, verificamos como está o boletim. Tudo isso é um incentivo para que continuem no esporte”, disse o sensei.

O representante da Equatorial Maranhão, Luiz Antônio Fernandes, falou da satisfação em ter o Fórum Jaracaty como modelo de projeto patrocinado pela empresa. “Para nós, é um prazer estar aqui novamente. Somos patrocinadores do projeto há mais de 10 anos e nossa intenção é seguir com esse apoio por muitos e muitos anos, pois o brilho nos olhos das crianças ao praticarem as modalidades oferecidas aqui é impagável e para nós, é fundamental”, relatou.

Sobre o Fórum Jaracaty

Patrocinado pelo governo do Estado e pela Equatorial Maranhão por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, o Fórum Jaracaty atua diretamente na formação cidadã de crianças e adolescentes da região do Jaracaty, Liberdade e Camboa, por meio do esporte.

Com atuação de quase duas décadas, o Fórum Jaracaty oferece ainda cursos de capacitação à comunidade em geral, qualificando pessoas e fomentando, assim, o desenvolvimento da economia na região. Todas as ações oferecidas pelo Fórum Jaracaty são gratuitas.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

A partir desta sexta-feira (25) até segunda-feira (28), a bola vai rolar para mais uma rodada do Campeonato Maranhense de Futsal – edição 2020, competição promovida pela Federação de Futsal do Maranhão (Fefusma). De acordo com o cronograma divulgado pela entidade máxima do futsal no Estado, estão programados jogos de quatro categorias: Sub-10, Sub-12, Sub-14 e Sub-16.

A rodada será aberta com seis partidas na sexta-feira. A partir das 19h, o Ginásio do Parque Bom Menino recebe três duelos: Instituto Futebol P4 x Nova Era (Sub-10), Estrelinha Bom de Bola x RAF 07 (Sub-10) e C.D. Elite Maranhense x RAF 07 (Sub-12). Outros três jogos vão ocorrer no Ginásio Costa Rodrigues, a partir das 19h15: School de Futsal da Alemanha x Ippon Cruzeiro (Sub-10), Ippon Cruzeiro x Jeito Moleque (Sub-12) e Ippon Cruzeiro x Instituto Iziane Castro (Sub-12).

No sábado (26), a Fefusma dá prosseguimento ao Campeonato Maranhense Às 12h30, a Escola de Futebol Elite encara o C.D. Elite Maranhense pelo torneio Sub-10. Na sequência, haverá Meninos de Ouro/AABB x Túnel F.C. (Sub-10), R13 Sports x CT Sports (Sub-12), Estrelinha Bom de Bola x Aurora Futsal (Sub-12), Inovar x Aurora Futsal (Sub-14), Real MV Maiobão x RAF 07 (Sub-14) e Bola de Ouro x CAD Juventude do Coroado (Sub-14).

Já no domingo (27), serão 15 jogos distribuídos em dois locais: Ginásio Costa Rodrigues e Ginásio da Apcef. A rodada será concluída somente na segunda-feira (28) à noite com mais quatro partidas: Liverpool x CAD Juventude do Coroado (Sub-19), Real MV Maiobão x Associação Atlef (Sub-19), Juventus Academy Feminino x Juventus Academy (Sub-12) e Ippon Cruzeiro Soccer x Ippon Cruzeiro (Sub-14).

A programação completa de jogos está disponível nas redes sociais da Fefusma (@fefusma). Vale destacar que o Campeonato Maranhense de Futsal – edição 2020 estava previsto para ocorrer no segundo semestre do ano passado. No entanto, não pôde ser realizado na época devido às restrições ocasionadas pela pandemia do novo coronavírus (covid-19).

PROGRAMAÇÃO DE JOGOS

SEXTA-FEIRA (24.6) / Ginásio do Parque Bom Menino

19h – Instituto Futebol P4 x Nova Era (Sub-10)

20h – Estrelinha Bom de Bola x RAF 07 (Sub-10)

20h50 – C.D. Elite Maranhense x RAF 07 (Sub-12)

SEXTA-FEIRA (24.6) / Ginásio Costa Rodrigues

19h15 – School de Futsal da Alemanha x Ippon Cruzeiro (Sub-10)

20h15 – Ippon Cruzeiro x Jeito Moleque (Sub-12)

21h – Ippon Cruzeiro x Instituto Iziane Castro (Sub-12)

SÁBADO (25.6) / Ginásio Costa Rodrigues

12h30 – Escola de Futebol Elite x C.D. Elite Maranhense (Sub-10)

13h30 – Meninos de Ouro/AABB x Túnel F.C. (Sub-10)

14h20 – R13 Sports x CT Sports (Sub-12)

15h10 – Estrelinha Bom de Bola x Aurora Futsal (Sub-12)

16h – Inovar x Aurora Futsal (Sub-14)

16h50 – Real MV Maiobão x RAF 07 (Sub-14)

17h40 – Bola de Ouro x CAD Juventude do Coroado (Sub-14)

DOMINGO (27.6) / Ginásio Costa Rodrigues

8h – Instituto Iziane Castro x Ippon Cruzeiro (Sub-12)

9h10 – Ippon Cruzeiro Soccer x Jeito Moleque (Sub-12)

10h – Aurora Futsal x Juventus Academy (Sub-12)

10h50 – Associação Magnólia Cruzeiro x Juventude Fluminense A (Sub-10)

11h40 – Projeto Paredão x Juventus Academy (Sub-10)

12h30 – Nova Era x Juventude Fluminense A (Sub-12)

13h20 – Associação Palmeirinha x Juventude Fluminense B (Sub-10)

14h10 – Nova Era x Estrelinha Bom de Bola (Sub-10)

15h – Associação Palmeirinha B x CT Sports (Sub-12)

15h50 – C.D. Elite Maranhense x Associação Palmeirinha A (Sub-12)

16h40 – Instituto Futebol P4 x R13 Sports (Sub-10)

DOMINGO (27.6) / Ginásio da Apcef

12h15 – Atlético Operária Futsal x Imperial F.C. (Sub-19)

13h45 – Ecef UFMA x Campinense Futebol Clube (Sub-19)

15h – Associação Magnólia x A.D. 2 de Julho (Sub-19)

16h15 – Ippon Cruzeiro Apcef x José Justino Pereira (Sub-19)

SEGUNDA-FEIRA (28.6) / Ginásio Costa Rodrigues

19h15 – Liverpool x CAD Juventude do Coroado (Sub-19)

20h45 – Real MV Maiobão x Associação Atlef (Sub-19)

SEGUNDA-FEIRA (28.6) / Ginásio da Apcef

19h45 – Juventus Academy Feminino x Juventus Academy (Sub-12)

20h45 – Ippon Cruzeiro Soccer x Ippon Cruzeiro (Sub-14)

(Fonte: Assessoria de imprensa)

A China pretende enviar sua primeira missão tripulada a Marte em 2033, seguida de voos frequentes, de acordo com um plano de longo prazo para construir uma base habitada permanente no Planeta Vermelho e extrair seus recursos.

O plano ambicioso, que intensificará uma corrida com os Estados Unidos para instalar humanos em Marte, foi revelado em detalhes pela primeira vez desde que a China pousou um jipe robótico em Marte, em meados de maio, em sua missão inaugural ao planeta.

Lançamentos tripulados rumo a Marte estão planejados para 2033, 2035, 2037, 2041 e além, disse o chefe do principal fabricante de foguetes chinês, Wang Xiaojun, em uma conferência sobre exploração espacial na Rússia recentemente. Por meio de videochamada.

Antes de as missões tripuladas começarem, a China enviará robôs a Marte para estudar possíveis locais para a base e para construir sistemas de extração de recursos, relatou a agência oficial Notícias Espaciais da China nessa quarta-feira (23), citando Wang, que comanda a Academia de Tecnologia de Lançamento de Veículos da China.

Para a habitação humana em Marte, as equipes teriam que usar os recursos do planeta, como extrair qualquer água sob a superfície, produzir oxigênio no local e gerar eletricidade.

A China também precisa desenvolver a tecnologia para enviar os astronautas de volta à Terra.

Uma missão não tripulada de ida e volta para obter amostras de solo marciano é esperada até o fim de 2030.

(Fonte: Agência Brasil)

Bertha Lutz

O Museu Nacional, vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), anunciou, hoje (24), a recuperação das imagens do Fundo Bertha Lutz, que faziam parte do acervo da Seção de Memória e Arquivo do museu e foram perdidas no incêndio de setembro de 2018.

Bertha Maria Júlia Lutz nasceu em São Paulo, no dia 2 de agosto de 1894, e morreu no Rio de Janeiro, em 16 de setembro de 1976. Foi ativista feminista, bióloga e política brasileira. Era filha do cientista Adolfo Lutz, pioneiro da medicina tropical, e de Amy Fowler, enfermeira inglesa. Especializada em anfíbios, trabalhou como pesquisadora durante mais de 40 anos no Museu Nacional.

Bertha Lutz integrou a delegação brasileira que participou da Conferência de São Francisco, nos Estados Unidos, em 1945, onde lutou para incluir menções sobre igualdade de gênero no texto da Carta das Nações Unidas. Apesar de quatro mulheres terem assinado a carta, apenas Bertha Lutz e a delegada da República Dominicana, Minerva Bernardino, defenderam os direitos femininos.

Novo acervo

Bertha Lutz

As imagens do Fundo Bertha Lutz vão integrar o novo acervo digital do Museu Nacional graças à produção do documentário Bertha Lutz – A Mulher na Carta da ONU, da HBO Latin America Originals, que cedeu as imagens da vida de Bertha, narrado a partir do olhar das cientistas Fatima Sator e Elise Luhr Dietrichson, que tiveram contato com as pesquisas de Bertha Lutz na Universidade de Londres. As duas cientistas revisitaram a memória da ativista em documentos, cartas, e também nos lugares em que Bertha Lutz viveu.

O diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner, disse à Agência Brasil que a doação é mais uma das iniciativas para recomposição do acervo do museu. “Particularmente, documentos em imagens que podem ser digitalizados e, assim, eternizados e distribuídos com mais facilidade”, disse.

Ícone da história

Segundo a diretora adjunta de Coleções do Museu Nacional, Cristiana Serejo, Bertha Lutz foi uma pessoa icônica para a história brasileira. “Com formação em biologia, foi professora emérita especialista em anfíbios Anura do Museu Nacional/UFRJ. Filha do renomado cientista e sanitarista Adolfo Lutz, teve destaque na ciência e em promover o legado do pai para gerações futuras. Se valendo do papel de cientista mulher bem-sucedida, Bertha participou ativamente e foi líder dos movimentos sufragistas e feministas do início do século XX. Bertha acreditava na associação como possibilidade de alterar a realidade, em especial das mulheres”.

Cristiana Serejo disse que isso fica claro no grande rol de associações femininas que Bertha Lutz fundou no país, entre as quais a Liga para Emancipação Intelectual da Mulher, em 1919; a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, em 1922; União Universitária Feminina, em 1929; a União Profissional Feminina e a União das Funcionárias Públicas, em 1933.

O fundo Bertha Lutz estava depositado na Seção de Memória e Arquivo do Museu Nacional (Semear), sob gestão da professora Maria das Graças Souza Filho e foi totalmente perdido no incêndio de 2 de setembro de 2018. A partir daí, foi considerado Patrimônio Documental Perdido ou Desaparecido pelo Comitê Nacional do Brasil do Programa Memória do Mundo da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Bertha Lutz

“Sendo assim, doações de imagens e documentações pertinentes ao fundo Bertha são de extrema importância para que o museu possa recompor esse acervo no formato digital e que, de alguma forma, possa minimizar essa perda de valor incalculável. Estamos trabalhando ativamente para recuperar esse e outros documentos históricos do Museu Nacional para que, em algum momento, possamos compartilhar tais informações com a sociedade via plataformas digitais”, disse a diretora adjunta de Coleções do museu.

(Fonte: Agência Brasil)

Maratona em Defesa dos Usuários dos Serviços Públicos, promovida pela Controladoria Geral da União (CGU) ao longo deste mês de junho, ganhou uma contribuição relevante do Poder Legislativo. Para ajudar a conscientizar o brasileiro de que serviço público de qualidade é direito do cidadão, e não um favor concedido pela Administração Pública, um projeto de lei quer instituir o dia 26 de junho como o Dia Nacional em Defesa do Usuário de Serviços Públicos.

A data escolhida marca o aniversário da Lei 13.460/2017, de autoria do então senador cearense Lúcio Alcântara, que institui o Código de Defesa do Usuário de Serviços Públicos. Segundo o deputado federal Danilo Forte (PSDB-CE), criador do projeto, não é possível votar o projeto a tempo de celebrar o dia ainda nesta semana, tendo em vista a atual agenda do Congresso e o prazo muito curto. “Mas pelo interesse público do projeto e como não há divergências em relação ao tema, logo o veremos aprovado”, prevê o deputado, certo de que a data estará no calendário da cidadania em 2022.

Da mesma forma que, na esfera privada, o Código de Defesa do Consumidor  garante os direitos do cidadão na relação de compra e venda, o Código de Defesa do Usuário de Serviços Públicos cumpre este papel de protegê-lo em sua relação com a administração federal, estadual e municipal, assegurando-lhe o pleno exercício da cidadania. O canal para isso são as Ouvidorias do setor público, que recebem reclamações, sugestões, elogios e denúncias de eventuais irregularidades e má prestação de serviços por agentes públicos.

A instituição do Dia Nacional em Defesa do Usuário de Serviços Públicos é uma forma de advertir os brasileiros de que é preciso estar sempre atento à qualidade dos serviços prestados. O deputado lembra que o Brasil tem uma máquina estatal grande e ainda bem lenta e que o usuário tem condições de contribuir para a melhoria dos serviços ofertados, avaliando a Administração Pública de forma permanente. Nesse sentido, a maratona também inclui atividades com o propósito de divulgar os canais de diálogo que a população tem disponíveis com as ouvidorias de seus municípios.

(Fonte: Agência Brasil)

Teatro Municipal (SP)

O Senado aprovou a medida provisória (MP) que amplia o prazo para remarcação e reembolso de serviços nos setores de turismo e cultura não realizados em virtude da pandemia de covid-19. A MP já havia passado pela Câmara e, agora, segue para sanção presidencial.

O texto prorroga o prazo de providências, previsto em lei do ano passado, que baseava a validade das medidas no estado de calamidade pública decretado em 2020 e já encerrado. Assim, o consumidor poderá utilizar até 31 de dezembro de 2022 os créditos referentes ao valor pago por eventos, serviços ou reservas.

“A mesma crise que se vivenciou no ano passado se estenderá durante este ano, fazendo com que a medida provisória fosse editada”, afirmou o relator da matéria, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), durante a sessão plenária.

Em seu relatório, ele destacou que a medida provisória pretende “equalizar um desequilíbrio provocado pela pandemia da covid-19, no qual os fornecedores tiveram a operação comprometida por um evento externo ao negócio”.

Essa é mais uma medida, daquelas tomadas pelo Congresso Nacional e pelo governo federal, para tentar preservar negócios, diminuindo suas perdas, em um cenário onde eventos culturais foram cancelados, bem como voos, reservas em hotéis entre outras prestações de serviços turísticos. Isso aconteceu devido às recomendações para evitar aglomerações e, portanto, contaminação pela covid-19, conforme recomenda a Organização Mundial de Saúde (OMS).

(Fonte: Agência Brasil)

A subida do nível do mar, as inundações e a intensificação das ondas de calor ameaçam as cidades costeiras em todo o mundo, diz relatório provisório do Painel Intergovernamental de Especialistas sobre a Evolução do Clima (IPCC, na sigla em inglês).

De Bombaim a Miami, Daca ou Veneza, essas cidades e os seus milhões de habitantes que vivem na foz dos estuários ou nas linhas sinuosas da costa estão “na linha de frente” da crise climática, que corre o risco de redesenhar os mapas dos continentes, afirma o documento.

“O nível do mar continua a subir, as inundações e as ondas de calor são cada vez mais frequentes e intensas, e o aquecimento aumenta a acidez do oceano”, observam os cientistas no relatório de 4 mil páginas sobre os impactos das mudanças climáticas.

De acordo com os peritos climáticos, é preciso “fazer escolhas difíceis”.

Sob o efeito combinado da expansão dos oceanos e do degelo causado pelo aquecimento, a subida do nível do mar também ameaça contaminar os solos agrícolas com água salgada e engolir infraestruturas estratégicas, como portos ou aeroportos.

Um “perigo para as sociedades e para a economia mundial em geral”, alerta o IPCC, lembrando que cerca de 10% da população mundial e dos trabalhadores estão a menos de dez metros acima do nível do mar.

“Para algumas megalópoles, deltas, pequenas ilhas e comunidades árticas, as consequências podem ser sentidas muito rapidamente, durante a vida da maioria das populações atuais”.

De acordo com os peritos, o nível do oceano pode subir 60 centímetros até ao fim do século.

“O destino de muitas cidades costeiras é sombrio sem uma queda drástica nas emissões de CO2”, dizem os pesquisadores, acrescentando que “qualquer que seja a taxa dessas emissões, o aumento do nível dos oceanos acelera e continuará a ocorrer durante milénios”.

“A maioria das cidades costeiras pode morrer. Muitas delas serão dizimadas por inundações de longo prazo. Em 2050, teremos uma imagem mais clara”, disse Ben Strauss, da organização Climate Central.

Mas, apesar dessas previsões sombrias, as cidades costeiras continuam a crescer, multiplicando as vítimas em potencial, especialmente na Ásia e na África.

Segundo o documento, um aquecimento global acima do limiar de 1,5ºC (grau centígrado), fixado pelo acordo de Paris, teria “impactos irreversíveis para os sistemas humanos e ecológicos”. Os peritos afirmam que a sobrevivência da humanidade pode estar ameaçada.

Com as temperaturas médias subindo 1,1°C desde meados do século XIX, os efeitos no planeta já são graves e podem se tornar cada vez mais violentos, ainda que as emissões de dióxido de carbono (CO2) venham a ser reduzidas. 

Falta de água, fome, incêndios e êxodo em massa são alguns dos perigos destacados pelos peritos da ONU.

O relatório de avaliação global dos impactos do aquecimento, criado para apoiar decisões políticas, é muito mais alarmante que o antecessor, divulgado em 2018.

O documento deverá ser publicado em fevereiro de 2022, após a aprovação pelos 195 Estados-membros da ONU e depois da conferência climática COP26, marcada para novembro, em Glasgow, na Escócia.

Prevista originalmente para novembro de 2020, a 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP26), com líderes de 196 países, empresas e especialistas, foi adiada devido à pandemia de covid-19.

(Fonte: Agência Brasil)

Crianças falam sobre o pé de manga que fica no pátio de sua escola, estudantes retratam o cotidiano em casa, salas de aulas vazias, um professor fala sobre solidão e a falta de acesso aos alunos, um pai mostra à filha filmagens que fez da nova instituição de ensino onde ela irá estudar quando forem retomadas as atividades presenciais. Esse conjunto de cenas faz parte do que será apresentado na 16ª edição da Mostra de Cinema de Ouro Preto (CineOP). O festival, que começa hoje (23) e vai até a próxima segunda-feira (28), oferecerá um espaço para reflexão sobre o papel educacional que o audiovisual vem exercendo em meio à pandemia de covid-19.

Paralelamente à exibição de filmes, haverá momentos para o compartilhamento de projetos e experiências de metodologias que tenham a imagem e o som como ferramentas. Algumas delas foram desenvolvidas durante a realização de aulas remotas durante a pandemia, explica a cineasta e pedagoga Clarisse Alvarenga, professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ela é responsável pela curadoria do eixo de educação da CineOP ao lado de Adriana Fresquet, pesquisadora e docente da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

“A educação é um lugar de encontro físico, de sociabilidade presencial. O contato face a face é fundamental, sobretudo na educação básica. Mas, neste momento em especial, entendemos que as escolas devem se manter fechadas até que as condições sanitárias sejam seguras. Apesar disso, é importante que o vínculo entre professor e aluno aconteça de algum modo. O festival reuniu trabalhos que são amostras dessa tentativa de estabelecer vínculos neste momento tão desafiador”, afirma Clarisse.

Há desde iniciativas onde os alunos são instigados a desenvolver trabalhos audiovisuais até as cineconversas, isto é, o debate sobre os filmes e seus conteúdos. Há, também, experiências focadas no desenvolvimento de subjetividades, usando o cinema não dentro do modelo informativo, mas sim para fomentar experiências sensoriais em crianças e jovens.

“O fechamento das escolas criou uma grande interrogação para o professor: o que eu faço e como eu faço? Cineastas também passaram por esse questionamento. Tanto na educação quanto no cinema, às vezes parece que tudo que se sabia precisou ser reinventado. E o que temos notado é uma presença transversal da imagem e do som em todo o currículo, não apenas nas disciplinas artísticas. Neste momento, não há como trabalhar nenhum conteúdo sem lançar mão do audiovisual”, observa Clarisse.

Referência no calendário cinematográfico nacional, a CineOP é organizada pela Universo Produções, que também responde pela tradicional Mostra de Cinema de Tiradentes. O evento, apoiado pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo e pela Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais, surgiu em 2006 e tem como diferencial a estruturação em três eixos: patrimônio, educação e história. Para cada um deles, há uma vasta programação que mobiliza cineastas, pesquisadores, restauradores, professores, críticos, estudantes e cinéfilos em geral.

Todo os filmes poderão ser vistos, gratuitamente, por meio do site da CineOP, onde também é possível conferir as datas de exibição e as sinopses. Em decorrência da pandemia de covid-19, esta edição será realizada de forma on-line, assim como já havia ocorrido no ano passado. Não é uma experiência isolada. O setor apostou nos festivais virtuais como forma de estimular a circulação da produção cinematográfica e de discutir os desafios decorrentes da crise sanitária global.

Serão exibidos 118 filmes entre curtas, médias e longas-metragens provenientes de 14 Estados brasileiros e outros três países. Outras atividades estão previstas como debates, oficinas, exposições, lançamentos de publicações, performancesshows. Na abertura, que ocorre hoje às 20h, o ator Chico Diaz será homenageado e receberá o Troféu Vila Rica, premiando uma carreira de mais de quatro décadas.

Dos 118 filmes, 27 correspondem ao eixo educação. A escolha da maioria deles coube a uma equipe indicada pela Rede Kino, que foi criada em 2009. Seu objetivo é congregar pessoas e instituições interessadas em viabilizar ações que envolvam cinema e educação. Parceira da CineOP, a Rede Kino também realiza, durante o evento, seu fórum anual, que chega à 13ª edição e discute as iniciativas e perspectivas para o próximo período.

Há, também, oito filmes vinculados aos projetos Cero en Conducta e Escuela al Cine. São iniciativas desenvolvidas no Chile, país que tem se tornado uma referência em processos envolvendo cinema e educação. Isso tem ocorrido, entre outras razões, devido à ampla digitalização do patrimônio cinematográfico pela sua Cineteca Nacional, à reforma curricular da educação báscia, que abriu espaço para novas possibilidades de uso do audiovisual, e ao sucesso de projetos que foram criados por iniciativa da própria sociedade.

A programação também dará destaque ao trabalho da chilena Alicia Vega Durán, de 89 anos. Professora e pesquisadora de cinema, ela é responsável por diversos projetos de inclusão educacional. Um deles, no fim da década de 80, consistiu em oficinas de cinema infantil para crianças que nunca foram ao cinema. A iniciativa foi registrada no documentário Cien niños esperando un tren, de Ignacio Agüero. O filme, premiado na época em festivais de quatro países, integra a programação da CineOP, e seu diretor participará de uma mesa de debate.

Disparidade

Clarisse observa que as experiências que serão apresentadas envolvem, majoritariamente, a educação pública. Para ela, a pandemia deixa ainda mais exposta e perceptível a disparidade existente no Brasil entre o ensino público e privado, o que abre também uma chance para se pensar em políticas públicas que busquem equilibrar as diferenças. A pedagoga também defende que o potencial educativo do cinema deve ser visto de forma mais ampla, considerando espaços de formação além da escola. Outra preocupação que ela levanta envolve a relação que as novas gerações que crescem com acesso a diversas novas tecnologias vêm estabelecendo com a imagem e o som.

“O audiovisual deve entrar como experiência sensível e criativa. Não pode ser apenas mais um período do dia em que o jovem vai estar submetido a horas de tela. É importante fazer essa distinção. É uma linguagem que faz parte das práticas culturais das crianças e dos jovens, mas é preciso ter sempre em mente que ela deve ser levada para outro lugar: o lugar da produção subjetiva, da crítica, do estímulo à argumentação. Essa é a diferença de você colocar a imagem dentro da escola. Essa relação deve ser mediada pelo ensino”.

A temática geral desta edição da CineOP é “memórias entre diferentes tempos”. O festival dará maior evidência à década de 90, período que abrange a extinção da Embrafilme, a crise do cinema nacional, os esforços da chamada “retomada” após 1995 e a criação da Agência Nacional do Cinema (Ancine) já em 2001. Os organizadores entendem que olhar para esse passado permite compreender melhor o presente. “Há muitas camadas do país e do cinema, hoje reposicionadas, que foram semeadas como espécie de gênese desde 1990”, registra carta assinada por Cleber Eduardo e Francis Vogner dos Reis, curadores do eixo histórico.

Para Clarisse, o recuo até os anos 90 também contribui para o debate educacional, pois foi nessa década que a interação entre cinema e escola começou a ganhar fôlego. A disseminação de videocassetes e a chegada ao mercado de filmadoras relativamente acessíveis, possibilitaram o desenvolvimento de propostas formativas envolvendo o cinema.

Acervo

Dentro do eixo patrimônio, a programação da CineOP inclui o Encontro Nacional de Arquivos e Acervos Audiovisuais Brasileiros. Trata-se de um espaço que discute a importância da preservação dos filmes nacionais. Atualmente, ele está consolidado como um dos principais fóruns para discussão de políticas públicas voltadas à salvaguarda desse patrimônio cinematográfico. A pauta envolve temas como prioridades para a restauração, processos de digitalização, acesso da população aos filmes e organização de bancos de dados que reúnam informações variadas das obras como localização, detentor dos direitos autorais, estado da cópia, entre outras.

Um marco desse debate ocorreu na CineOP de 2016, quando um Plano Nacional de Preservação Audiovisual foi elaborado e entregue ao extinto Ministério da Cultura (MinC). Ele propôs parâmetros para que instituições públicas e privadas construam suas políticas de acervo, incluindo gestão, aquisição, conservação, restauração, digitalização, descarte, difusão e acesso.

A discussão proposta pelo evento diz respeito não apenas a obras de cineastas com carreiras consolidadas, mas também a filmes que foram produzidos para galerias de arte, que estão restritos a acervos pessoais, ou ainda de diretores que já morreram e deixaram materiais relevantes com os herdeiros que desconhecem o valor dos trabalhos. Pesquisadores acreditam que produções cuja existência ainda não é publicamente conhecida podem abrir novos campos para estudo.

(Fonte: Agência Brasil)