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Estudantes de todo o país que participaram da última edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e que pretendem estudar em uma universidade pública podem se inscrever no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) a partir desta terça-feira (3).

Desenvolvido e administrado pelo Ministério da Educação, o sistema é usado para selecionar os candidatos a vagas em instituições públicas de ensino superior a partir das notas obtidas no Enem.

O prazo de inscrições para o segundo processo seletivo de 2021 se encerra na próxima sexta-feira (6). Para participar da seleção, os interessados devem ter obtido nota maior que zero na redação do Enem e não ter participado do exame na condição de treineiro.

Na página do sistema, é possível consultar as vagas disponíveis, pesquisando por cidades, cursos e instituições. No momento da inscrição, o candidato poderá escolher até duas opções de curso. Será possível alterar as opções durante o período das inscrições.

Conforme o cronograma divulgado pelo ministério, o resultado da seleção será divulgado no dia 10 de agosto. As matrículas serão abertas no dia 11, estendendo-se até o dia 16 de agosto. De 10 a 16 de agosto, estarão abertas as inscrições para a lista de espera por vagas remanescentes, cujos beneficiados serão anunciados no dia 18.

(Fonte: Agência Brasil)

Definidos os campeões dos torneios de futebol 7 nas categorias Sub-10 e Sub-12 da segunda edição do Esporte na Minha Cidade, iniciativa patrocinada pelo Armazém Paraíba e pelo governo do Estado por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Nesse domingo (1º), na Arena Olynto, foram realizadas as finais das duas categorias. As equipes da Afasca e do Centro Esportivo Dario (CED) conquistaram os títulos em duelos equilibrados contra o Craques da Veneza e o Instituto Craque na Escola, respectivamente.

O primeiro grito de campeão veio com a garotada do Sub-10. Em uma partida superdisputada, Afasca e Craques da Veneza proporcionaram um grande espetáculo. O Afasca abriu o placar com Gabriel Lucas, mas Isack Samuel deixou tudo igual e levou a decisão para os pênaltis.

Nas penalidades, a Afasca acertou todas as cobranças e superou o Craques da Veneza por 4 a 3 para ser campeã. Além do título, a Afasca ainda levou duas premiações individuais: a de Artilheiro ficou com Gabriel e a de Melhor Técnico para o professor Leonilson. Já o Craques de Veneza teve o Melhor Goleiro e Melhor Jogador do toreneio: Maycon e Felipe, respectivamente.

Já na decisão do Sub-12, o Centro Esportivo Dario conquistou o título desta edição do Esporte na Minha Cidade. Na final, o CED derrotou o Instituto Craque na Escola com o gol solitário de Henzio. A vitória por 1 a 0 foi suficiente para a escolinha do Bairro da Vila Janaína comemorar o título.

O CED, inclusive, ainda conquistou duas premiações individuais: Henzio foi eleito o Melhor Jogador e o professor Dario, scolhido o Melhor Técnico. O arqueiro Daniel, do Instituto Craque na Escola, foi o Melhor Goleiro, enquanto Hirllan Breno, do Campinas, terminou a competição como o artilheiro com 5 gols marcados.

Fut7 Beach Feminino

Definidas as semifinais do torneio de Fut7 Beach Adulto Feminino da segunda edição do Esporte na Minha Cidade. Na última rodada da fase de grupos, realizado no sábado (31/7), foram conhecidas equipes classificadas para a etapa eliminatória da competição: RAF 07/Trivela, Brutos Magnólia e CT Sports se juntaram ao Cruzeiro São Luís e avançaram às semis.

Os resultados da rodada foram os seguintes: Viana 3 x 0 Ponte Preta, Moto Club 2 (2 shoot-out) x 2 (1 shoot-out) CT Sports, RAF 07/Trivela 3 x 0 Instituto José Carlos e Brutos Magnólia 8 x 1 Aurora.

Dessa forma, os confrontos das semifinais ficaram da seguinte maneira: Brutos Magnólia x Cruzeiro São Luís e RAF 07/Trivela x CT Sports. Os jogos ocorrerão no próximo sábado (7) no campo montado na Praia da Calhau (Bar Ilha Mar), a partir das 13h.

Todas as informações sobre o Esporte na Minha Cidade e a programação completa de jogos estarão disponíveis nas redes sociais oficiais do projeto (@esportenaminhacidade).

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Seleção de Viana

O Campeonato Maranhense de Beach-Soccer 2021, competição patrocinada pela Equatorial Energia e pelo governo do Estado, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, já possui o seu campeão. Trata-se da equipe de Viana que, nesse domingo (1º), precisou da disputa de pênaltis para derrotar Santo Amaro na decisão do torneio após empate por 3 a 3 no tempo normal. A fase final da competição foi realizada na cidade de Humberto de Campos, e todos os jogos foram transmitidos ao vivo pelo canal oficial da Federação Maranhense de Beach-Soccer no YouTube (beachsoccerma).

O selecionado vianense chegou à fase final do Campeonato Maranhense como um dos favoritos ao título depois de ter sido campeão da quinta etapa do Estadual, realizada justamente na cidade da Baixada Maranhense. O bom desempenho em casa foi repetido na fase final, onde Viana fez bons jogos e conseguiu importantes resultados durante sua campanha vitoriosa.

Na decisão, Viana e Santo Amaro fizeram um duelo bastante equilibrado. Tanto que a igualdade persistiu no tempo normal: 3 a 3. O empate levou a disputa para uma tensa prorrogação, onde o resultado de 3 a 3 permaneceu no placar.

Foi então que o campeão maranhense de beach-soccer seria conhecido nos pênaltis. E foi aí que Viana se saiu melhor, converteu todas as suas cobranças para vencer por 3 a 1 e soltar, enfim, o grito de campeão.  

Vale destacar que o título do Viana está sub judice. Isso porque há um recurso a ser julgado nos próximos dias. Tudo sobre o Estadual 2021 está disponível nas redes sociais oficiais da Federação Maranhense de Beach Soccer (@beachsoccerma).

Maranhense 2021

O Campeonato Maranhense de Beach-Soccer de Seleções Municipais 2021 teve os patrocínios da Equatorial Energia e do governo do Estado, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Neste ano, a competição foi realizada em seis etapas, sendo a última – a fase final – com as equipes classificadas nas fases anteriores.

Cada etapa classificatória foi realizada em uma região diferente. Em 2021, as cidades de Humberto de Campos, São Luís, Santa Inês, Lima Campos e Viana receberam os jogos do Estadual.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Milhares de pessoas em todo o país deverão fazer, no dia 29 de agosto, as provas do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja). O exame é voltado para quem não concluiu os estudos na idade apropriada. Por meio do Encceja, os participantes têm a oportunidade de conseguir a certificação tanto para o ensino fundamental quanto para o ensino médio.

O exame, que estava inicialmente marcado para o dia 25 de abril, foi adiado devido ao agravamento da pandemia da covid-19 no Brasil. Ao todo, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 1,6 milhão de participantes estão confirmados. Os gabaritos das provas deverão ser divulgados no dia 1º de setembro.

Para quem está se preparando para as provas, na página do Inep, estão disponíveis apostilas gratuitas, além das provas de anos anteriores e dos respectivos gabaritos.

Aqueles que desejam obter a certificação do ensino fundamental farão provas de ciências naturais e matemática pela manhã e de língua portuguesa, língua estrangeira, artes, educação física, redação, história e geografia, à tarde. Para obter essa certificação, é necessário ter, pelo menos, 15 anos completos no dia do exame. 

Os que desejam um certificado do ensino médio responderão a questões de ciências da natureza e matemática pela manhã e linguagens, redação e ciências humanas à tarde. Para fazer essas provas, é preciso ter, pelo menos, 18 anos completos. 

De acordo com o Inep, além de possibilitar que os estudantes sejam certificados e sigam adiante em suas trajetórias educacionais, o exame oferece parâmetros para autoavaliação que podem orientar os inscritos na continuidade da formação e na colocação no mercado de trabalho.

Os resultados do Encceja também são usados como referência nacional de avaliação. O exame possibilita, por exemplo, que os gestores educacionais utilizem esses dados para entender o cenário educacional e evitar que estudantes se atrasem na formação ou mesmo que abandonem os estudos.

(Fonte: Agência Brasil)

No segundo semestre deste ano, mais escolas públicas e particulares deverão retomar as atividades presenciais. A volta às salas de aula ocorrerá de forma diferente em cada localidade. O ensino remoto ainda deve seguir, mesmo que com o presencial, para evitar aglomerações. Para que as escolas sejam reabertas da forma mais segura possível, segundo especialistas, além de cumprir os demais protocolos de segurança, uma atitude faz toda a diferença: que todos usem máscaras da maneira correta, cobrindo o nariz e a boca.

Segundo levantamento feito pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), atualizado na última quinta-feira (26), pelo menos nove Estados e o Distrito Federal definiram os calendários ou sinalizaram a volta ao ensino presencial ao menos para uma parcela dos estudantes neste segundo semestre. Esses Estados são Acre, Alagoas, Ceará, Sergipe, Goiás, Piauí, Roraima, Tocantins e Mato Grosso do Sul. 

Eles se somam a Amazonas, Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Bahia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, que já retomaram este ano alguma atividade presencial. Os demais Estados ainda estão sem definição. As redes públicas estaduais concentram as matrículas do ensino médio e dos anos finais do ensino fundamental, do sexto ao nono ano.

Entre as redes municipais, o último balanço divulgado pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) mostrou que cerca de 16% das redes já retomaram o ensino presencial em 2021. A maioria em modelo híbrido, ou seja, mesclando aulas presenciais com o ensino remoto. As redes municipais são responsáveis, por sua vez, pela creche, pré-escola e ensino fundamental até o quinto ano. 

Entre as escolas particulares, a reabertura, de acordo com balanço da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), já é permitida em todos os Estados. Cabe às escolas, de acordo com o contexto local, definir como se dará a retomada conforme as necessidades dos alunos e das famílias.

Orientações para a reabertura

Visando orientar escolas e redes de ensino no retorno às atividades presenciais, o Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou, em julho deste ano, um parecer com esclarecimentos sobre cumprimento de carga horária, formação de professores e outras questões. O documento, aprovado por unanimidade, aguarda a homologação do Ministério da Educação (MEC). 

“O CNE reconhece, em primeiro lugar, que a pandemia não acabou”, disse o conselheiro Mozart Neves Ramos. “A primeira [recomendação] é o controle sanitário e a vacinação, para o retorno seguro ao presencial. Recomendamos fortemente esse retorno presencial, porque os danos de aprendizagem que estão aí são muito preocupantes”, acrescentou. 

O Conselho recomenda, ainda, que seja feita uma avaliação diagnóstica para saber a situação de cada estudante e o que pode ser aprendido até o momento. A orientação é que as escolas sigam a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento que reúne o mínimo que deve ser aprendido a cada ano, como o essencial que deve ser passado aos estudantes. 

O ensino remoto, segundo Ramos, deverá permanecer, seja para que estudantes intercalem aulas presenciais com a distância para evitar aglomeração, seja para recuperar conteúdos que não foram aprendidos até o momento. Para isso, os professores devem também ser formados. 

“Uma recomendação forte do CNE para o ensino híbrido [que mescla presencial e remoto]. Não dá para fazer como se fez no ano passado. No ano passado, era o que tinha. Os professores foram para a luta sem estar preparados. A consequência foi, mesmo para quem teve a oportunidade de acesso ao ensino híbrido, situações muito a desejar, porque não tínhamos nem material adequado para isso”.

Uso de máscaras

Usar máscaras de boa qualidade e da maneira correta, bem justas ao rosto, cobrindo o nariz e a boca, reduz o contágio por covid-19 nas escolas significativamente, de acordo com estudos do projeto ModCovid19. Por meio de simulações, o grupo de estudos concluiu que, sem os devidos cuidados, com o uso de máscaras de pano finas que não retêm as partículas apropriadamente, o risco de contrair a doença aumenta 1.141%. 

Caso todos os professores utilizem máscaras do modelo PFF2, adequadamente, cobrindo o nariz e a boca, e os estudantes usem corretamente máscaras de pano de boa qualidade – mais grossas, com duas camadas de tecido – o percentual de contágio cai para 39%. 

“Se estamos em um ambiente fechado, como são muitas salas de aula, a maior linha de infecção é inspirando partículas virais que estão no ar”, explicou o bolsista Marie Curie, na Universidade de Roma Guilherme Goedert, que integra o grupo de estudos e é responsável pelo desenvolvimento do modelo de simulação. “É a nossa recomendação de ouro, tudo que a gente testou funcionou muito melhor com professores com PFF2”, ressaltou. 

Goedert disse que os professores circulam entre as turmas e são também os que mais falam em voz alta, expelindo mais partículas no ambiente e facilitando a disseminação da covid-19 caso sejam contaminados, por isso precisam dessa proteção. 

A recomendação para os alunos é uma máscara de tecido grosso que se ajuste bem ao rosto. “Pode usar [máscara] de pano, mas tem que ser de boa qualidade e tem que se ajustar bem ao rosto, senão não é efetiva. Se puderem, havendo de pano e descartáveis, juntando ambas, estudos mostram que aumenta bastante o poder de filtragem com o uso das duas máscaras juntas”. 

Além do uso de máscaras, a circulação do ar nas salas, por meio de janelas e portas abertas; a divisão dos estudantes em grupos que se alternam entre aulas presenciais e remotas, para reduzir aqueles que ficam nas salas; e o rastreamento de casos - se houver caso na família, o estudante deve ser afastado por 14 dias. Se o aluno ficar doente, o grupo presencial deve ser todo afastado – são medidas que aumentam a segurança no retorno às aulas.  

“Estamos reabrindo as escolas quando uma nova variante está chegando. Precisamos reabrir? Precisamos. Mas, precisamos ter cuidado em como fazer isso”, disse o pesquisador.  

O ModCovid19 é um grupo de estudos formado por pesquisadores do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (USP) de São Carlos (ICMC), Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica da Unicamp (Imecc), do Instituto de Matemática Pura e Aplicada do Rio de Janeiro (Impa), da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Rio).

Cuidados com o emocional 

Além de todos os cuidados para evitar a disseminação, outro cuidado será necessário nesse retorno: o emocional. Para a gerente de projetos do Instituto Ayrton Senna e especialista na área de Formação de Educadores, Silvia Lima, a relação entre as escolas e as famílias será fundamental para o processo de readaptação dos estudantes no retorno às atividades escolares presenciais e servirá como importante ponto de apoio no cuidado emocional de todos. 

“Famílias e professores devem considerar não apenas como se dará a retomada dos conteúdos pedagógicos, que estará definida nos planos de retorno e readaptação à rotina escolar, mas também ao cuidado socioemocional. Contudo, será preciso cuidar das emoções e sentimentos da equipe escolar e dos estudantes, retomando os processos de ensino e aprendizagem com base no acolhimento e empatia”, disse.

Este é, de acordo com Silvia, um momento importante para que se trabalhe nas escolas as chamadas habilidades socioemocionais, que estão previstas inclusive na Base Nacional Comum Curricular. “Sendo as competências socioemocionais as capacidades individuais das pessoas que se manifestam por meio dos pensamentos, sentimentos e comportamentos, é possível aproveitar  para aliar as competências socioemocionais a uma rotina de sala de aula e trabalhar não só com os estudantes, mas também com os educadores. Foco, empatia, respeito, tolerância ao estresse, imaginação criativa, organização e outros [fatores] serão importantes para essa retomada”, explicou.  

O instituto elaborou um guia com dicas para a acolhida pós-isolamento social, que está disponível na internet.

(Fonte: Agência Brasil)

Um fóssil, aparentemente de um Titanossauro, foi localizado a poucos centímetros da lateral de um talude, em uma obra rodoviária em Marília, no interior de São Paulo. Ele foi identificado na fase final do corte de material - que ficou interrompido por dois meses até a extração completa do exemplar de um osso de pata, de um metro, concluída semana passada.

A rotina das equipes foi completamente alterada para preservar um tesouro sepultado há milhões de anos, encontrado a uma profundidade de 10 metros da superfície nas obras de duplicação da SP-333 – Rodovia Dona Leonor Mendes de Barros, na divisa entre Marília e Júlio Mesquita, a 400 quilômetros de São Paulo. 

No momento da identificação, conforme previsto no Programa de Monitoramento e Acompanhamento Paleontológico, técnicos de engenharia e de meio ambiente da Entrevias Concessionária de Rodovias, responsável pela obra e concessão do trecho rodoviário, optaram pela suspensão imediata dos serviços no local, na etapa final do cronograma de duplicação da rodovia. 

“Sabemos da importância deste material para a história e a ciência. Nossas equipes são treinadas para a observação e acionamento do corpo técnico sempre que identificada a presença de material fora dos padrões nas escavações ou na terraplanagem. Esta descoberta é motivo de comemoração para todos que estiveram envolvidos neste projeto de ampliação da ligação Marília-Júlio Mesquita”, afirma o gerente de Engenharia da Entrevias, Fábio Milano.

A Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), que regula a malha viária concedida no Estado, diz que se compromete com a preservação de todo o material histórico e artístico que possa ser encontrado nos 11,2 mil quilômetros de rodovias paulistas em concessão. Assim, estipula em todo contrato que a concessionária observe a legislação ambiental e de preservação de patrimônios artísticos e arqueológicos e obtenha todas as licenças prévias, seja qual for a interferência a ser feita no entorno. 

“Desta forma, durante as obras de melhorias nas vias, se forem encontradas peças que são, na verdade, tesouros da humanidade, sabemos que a obra será suspensa e que o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Arqueológico, Artístico e Turístico (CONDEPHAAT) – nos caso de peças artísticas – e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) – quando são peças arqueológicas – seráo comunicados e os achados terão o destino adequado”, explicou o superintendente da Gerência de Meio Ambiente da Agência, Pedro Umberto Romanini.

Operação meticulosa 

O desafio de extrair o fóssil intacto foi assumido por paleontólogos da empresa A Lasca e do Museu de Paleontologia de Marília. Iniciada com martelo e talhadeira, a operação meticulosa de retirada da formação rochosa no entorno do fragmento evoluiu para uma ferramenta de perfuração de impacto mínimo, para evitar qualquer trinca que prejudicasse a peça. Envolvido em uma dura camada de arenito – rocha formada por areia aglutinada e cimento natural, densa como quartzo –, o fóssil custou o trabalho de quase dois meses dos profissionais.

O exemplar, ainda na forma bruta, será encaminhado para o Museu de Paleontologia de Marília, onde será limpo. Em uma análise preliminar, acredita-se tratar-se do fêmur de um dinossauro do período cretáceo, conhecido como período final da “era dos dinossauros”, ocorrida há, pelo menos, 65 milhões de anos. 

“Acreditamos tratar-se da pata de um titanossauro. Após o salvamento e retirada da matéria do entorno, teremos mais condições de estudá-lo detalhadamente”, afirma o geólogo Nilson Benuci, que conduziu as escavações para extração do fóssil.

Em 2009, na mesma região, no Km 303, paleontólogos encontraram 70% do esqueleto de um titanossauro. Os fragmentos, mais de 50 peças, encontram-se na Universidade de Brasília (UnB). 

“Marília, e outras cidades da região, é muito rica neste tipo de fóssil, os titanossauros”, completou o coordenador do Museu de Paleontologia de Marília, o paleontólogo William Nava. Ele informou, ainda, que a peça chegou na última terça-feira (27), no museu, e que logo após a reinauguração do local, que se encontra em reforma, a peça será exposta para os visitantes.

Duplicação da rodovia

A Entrevias executa um extenso cronograma de obras de duplicação e modernização da rodovia SP-333, entre Borborema e Florínea. A empresa avança para a reta final da duplicação de 19 quilômetros entre Marília e Júlio Mesquita, e outros 64 quilômetros de rodovia estão em ampliação entre Marília, Echaporã e Assis. As obras fazem parte do Programa de Concessões de Rodovias do Estado de São Paulo.

(Fonte: Agência Brasil)

Cursos sobre empreendedorismo, educação financeira, marketing digital e beleza vão auxiliar mulheres em situação de vulnerabilidade social na produção de renda e oportunidades de negócio. As formações, gratuitas, serão oferecidas para 270 mil mulheres. São 10 mil vagas para cada Estado do país, e as inscrições estão abertas.

Para se inscrever, as interessadas devem acessar a página do projeto Qualifica Mulher para verificar as opções de capacitação disponíveis.

Serão atendidas, prioritariamente, mulheres que possuam renda mensal de até um salário mínimo e meio, estejam cursando ou tenham concluído o ensino fundamental ou médio ou não tenham escolaridade.

A iniciativa é uma parceria do Ministério da Mulher, da Família dos Direitos Humanos (MMFDH) com a Associação Aliança Empreendedora (AE). Os gestores públicos que desejarem levar o programa para o município devem entrar em contato pelo e-mail [email protected].

Qualifica Mulher

De acordo com o MMFDH, o projeto Qualifica Mulher tem a proposta de formar uma rede de parcerias com o Poder Público e instituições privadas. O intuito é fomentar ações de qualificação profissional, trabalho e empreendedorismo para produção de emprego e renda para as mulheres em situação de vulnerabilidade social.

Os eixos de atuação do projeto beneficiam o “Qualifica Capacita – qualificação e capacitação profissional”, “Qualifica Empreende – capacitação para o empreendedorismo” e “Qualifica Concretiza – caminho à empregabilidade e incentivo ao microcrédito para empreendedoras”.

(Fonte: Agência Brasil)

O Sítio Roberto Burle Marx, onde morou e fez experimentos o mais famoso dos paisagistas brasileiros, foi reconhecido como Patrimônio Mundial da Unesco na última terça-feira, 27 de julho. O Caminhos da Reportagem exibiu um episódio dedicado ao sítio e à expectativa em torno de sua candidatura em 18 de abril. Com o resultado positivo, a TV Brasil reprisa o episódio neste domingo (1º), às 20h.

Localizado em Barra de Guaratiba, na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro, o sítio abriga uma coleção de mais de três mil e quinhentas espécies de plantas de regiões tropicais e semitropicais.

Burle Marx comprou a propriedade em parceria com o irmão, Siegfried, em 1949 e fez dela um laboratório para  conhecer o comportamento da flora brasileira, até então pouco valorizada nos projetos paisagísticos.  A partir dessas experiências, ele criou o jardim tropical moderno, que representou  “uma mudança de paradigma no paisagismo, uma grande contribuição para a humanidade”, explica a diretora do sítio, Claudia Storino.

Grande parte das plantas que podem ser vistas no sítio hoje veio das excursões que Burle Marx fazia pelos diversos biomas brasileiros. O arquiteto e paisagista José Tabacow participou de várias delas, primeiro como estagiário e, depois, como sócio de Burle Marx. Ele relembra que a única situação que deixava o amigo irritado durante as viagens eram os flagrantes de destruição do meio ambiente.

O auxiliar em preservação e defesa ambiental, Sinval Pereira Filho, que começou a trabalhar no sítio aos 20 anos, ainda sob o comando de Burle Marx, conta que, nessas expedições, o paisagista chegou a descobrir cerca de 50 novas espécies, muitas batizadas com o seu nome, como o orthophytum burle-marxii.

Na visita ao sítio, também é possível apreciar como o paisagista aproveitou material de prédios demolidos em calçamentos, cascatas, portas e fachadas na propriedade. “Ele foi precursor em muitas coisas”, diz a educadora Suzana Bezerra, que apresentou o espaço à equipe do Caminhos da Reportagem e ressaltou a genialidade do artista.

Na casa onde Burle Marx morou são preservados alguns objetos pessoais, como óculos, roupas e calçados, assim como um vasto acervo de obras do paisagista, que era um artista de múltiplas faces: pintor, escultor, designer de joias e até cantor de ópera. A professora de História da Arte da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Vera Beatriz Siqueira,  avalia que tanto no paisagismo quanto na pintura a produção de Burle Marx mantém vínculos com as nossas tradições culturais, com a nossa realidade e com a nossa paisagem mesmo quando se apresenta na forma abstrata. “Ele cria uma espécie de ambiente que eu chamo de ecologia da forma moderna”, explica a professora. 

As salas também abrigam a enorme coleção de arte popular que Burle Marx adquiriu ao longo da vida. A auxiliar de serviços gerais, Maria Goreti Ferreira de Lima, que começou a trabalhar na casa durante os preparativos para a festa de 80 anos do paisagista, diz que limpa as peças com mãos de seda e zela para manter viva a memória do Seu Roberto, como se refere a ele.

“Se eu procurei compreender o jardim aplicado à nossa natureza, vamos dizer, à nossa natureza humana e sobretudo às necessidades brasileiras, é porque eu não quero fazer apenas jardins para uma casa de milionários. Eu gostaria de fazer jardins que o povo pudesse participar”, eternizou Burle Marx, em entrevista ao programa O Mundo Mágico, que faz parte do arquivo da TV Brasil.

Preocupado com a preservação do seu acervo, Burle Marx doou o sítio ainda em vida para o governo federal, em 1985, nove anos antes de morrer. Hoje, o espaço está sob a responsabilidade do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o Iphan.  Carlos Alberto Moreira da Silva, coordenador da manutenção do acervo botânico, conta que o desafio dos funcionários mais antigos agora é preparar os mais novos para cuidar desse presente deixado pelo paisagista. “As pessoas precisam saber disso aqui pra dar o valor que o sítio tem e merece”, afirma.

Herdeira do escritório de paisagismo criado por Burle Marx, a paisagista Isabela Ono comemorou a candidatura do sítio a patrimônio mundial. No fim de 2019, ela e os dois sócios criaram o Instituto Burle Marx com a finalidade de tornar público também o acervo de projetos, croquis, fotos, maquetes, entre outras peças, que pertencem ao escritório. “Só junta forças pra celebrar esse legado tão importante e tão grande que o Burle Marx deixou pra nós”, diz Isabela.

Ficha técnica

Reportagem e produção

Ana Passos

Apoio à produção

Natalia Neves

Imagens

Luís Sousa

Drone

Eduardo Guimarães

Auxílio técnico

Carlos Junior

Iluminação

Celso Aparecido

Edição de texto

Ana Passos

Edição de imagem e finalização

Jerson Portela

Arte

Eudes Lins

(Fonte: Agência Brasil)

Começa, nesta segunda-feira (2), a primeira edição do Festival de Cinema Olhar Periférico. Até 15 de agosto, 33 curta-metragens selecionados serão exibidos na plataforma on-line Cultura em Casa. As produções, em diversos gêneros, como  documentário, ficção e animação, retratam as periferias de diversos Estados brasileiros.

A mostra competitiva é dividida em quatro categorias: Olhar Feminino, Olhar Diversidade, Olhar Jovem e Todos os Olhares.

“Você pensa que são filmes de denúncia. Tem também, claro. Existem filmes que retratam o universo da moradia, da luta de classe, mas o interessante do Olhar Periférico é justamente mostrar as fantasias, a ficção que existem nessas produções”, aponta o diretor do Festival, Eduardo Santana.

A seleção dos filmes foi feita a partir de 503 inscrições. “Foi uma surpresa”, revela Santana. Ele explica que o objetivo inicial era ter um mapeamento das produções brasileiras. “E conseguimos, conseguimos no resultado final dessas 33 produções representantes de todos os Estados”.

Estão beneficiadas obras audiovisuais dos seguintes Estados: Bahia, Goiás, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Norte, Ceará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Paraíba, Pará, Sergipe e Santa Catarina.

Além da competição, o festival terá uma mostra especial com exibição de oito longas-metragens premiados que retratam as periferias. Os filmes selecionados para a Mostra Cult ficam disponíveis por 24h ou 48h na plataforma Cultura em Casa. O evento terá também um sarau 100% on-line com artistas selecionados em São Paulo. “Temos cantores, repentistas, cordelistas, drag, uma diversidade muito grande do olhar periférico”, enumera o diretor.

O nome dos premiados da mostra competitiva será divulgado no dia 14, nas redes sociais do festival. A escolha será feita por um júri técnico composto pela montadora de cinema Cristina Amaral, pela diretora de festivais Monica Trigo, pelo cineasta Matheus Rufino, pelo ator Francisco Gaspar e pela gestora cultural Paula Ferreira. O vencedor ganhará o Troféu Olhar Periférico.

A programação completa pode ser conferida no site do festival. 

(Fonte: Agência Btasil)

Estamos pensando no NAZARENO. Pensamento de respeito e de veneração. E é Dele que nos vem as grandes lições de solidariedade humana. É Dele que nos vem a vibração cívica dos ensinamentos mais edificantes e mais construtivos. Ditou uma filosofia nova para o mundo, ensinando-nos a amar uns aos outros. É a lição da fraternização dos povos. E, em toda a Sua vida, marcos indeléveis, impagáveis de Sua pregação humanística.  Sua doutrina filosófica. Seu Verbo incandescente condenando os processos materialistas dos governos prepotentes. Dele, a grandiosidade da palavra luminosa despertando, nos homens, o sentido profundo de lutar pela liberdade dos pensamentos mais corajosos, mais amplos, mais liberais contra os processos opressores, humilhantes, usurpadores do Direito e da Justiça, contra um estado de privilégios, de castas, de selecionadas estruturas políticas nascidas e aproveitadas para contar a rebelião do desenvolvimento político, econômico e sociais da época.

Sim. Estamos pensando Nele. Ele que a tudo renunciou para demorar-se entre os homens e plantar a semente da restauração dos hábitos e dos costumes daquele tempo, enfrentando a turba enfurecida dos seus apedrejadores, dos que sentiram a sua palavra e compreenderam que, Nele, havia a resistência para libertar, a liberdade para construir.

Estamos pensando Nele. Ele que curou os doentes, que fez os cegos enxergarem, os surdos ouviram, os paralíticos andarem. Ele que ressuscitou os mortos. Ele que foi buscar, no meio dos humildes pescadores, os seus discípulos, seguidores que foram da Sua Filosofia, dos ensinamentos imorredouros.

Sim. Estamos pensando Nele. Ele que veio dos mistérios dos montes distantes, peregrino das suas renúncias, que atravessou vales, desertos para não faltar ao encontro com João Batista, nas águas do Jordão. Ele que surgiu das noites eternais das suas lutas íntimas, das suas vigílias, iluminado pela luz sagrada de todas as ciências, desceu dos Montes Perdidos ao longe e, com a túnica branca dos apostolados da Fé, veio, com a serenidade dos fortes, ensinar aos homens a Doutrina do Amor que renuncia a tudo para a tudo construir de novo, visando a unificação duma Humanidade que se debatia aos caprichos duma estrutura político-social e econômica prepotente e escravizadora: “Daí de César o que é de César!”

Sim. Estamos pensando Nele. Ele que arrancou do apedrejamento a mulher adúltera, advertindo os seus perseguidores. “Quem não tiver pecados que lhe atire a primeira pedra”. Ele que enfrentou os Doutores da Lei, nas sinagogas, corrigindo as interpretações dos trechos. Ele que expulsou dos vendilhões do Templo – aqui é a casa do Pai –, que ensinou aos homens a enfrentar as dificuldades com a lição da resistência, com o Verbo das parábolas apontando novos rumos para os povos. Ele que enfrentou uma burguesia desenfreada, petulante e agressiva, que alterou todo um sistema governamental desordenado e que se deixou prender para ir até ao Gólgota numa demonstração de coragem, de resignação, de resistência moral, de amor aos seus semelhantes. Ele que, morrendo na Cruz, ressuscitava para a Vida Eterna. E deixava, no Seu Sermão da Montanha, os alicerces construtivos dos seus ensinamentos, a sua Doutrina Filosófica.

Jesus, mais uma vez, não estarei na Vossa Procissão de Senhor Morto. Não. É que eu T’O tenho vivo em mim.

* Paulo Nascimento Moraes. “A Volta do Boêmio” (inédito) – “Jornal do Dia”, 10 de abril de 1968 (quarta-feira).