A partir do próximo dia 25, o Museu Catavento, em parceria com o Museu de Energia de Itu (SP), realiza a exposição “Marie Curie 1867-1934”. A mostra contará com 13 painéis sobre a vida da cientista franco-polonesa – que cem anos atrás conquistou o Prêmio Nobel de Química – e ficará em cartaz até 21 de dezembro no Museu da Energia de Itu. A exposição foi criada em 2011, ano consagrado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o Ano Internacional da Química, justamente em comemoração ao 100º aniversário da conquista. A mostra segue até o dia 21 de dezembro de 2021.
Em 2011 essa exposição foi promovida pelo Consulado Geral da França em São Paulo e esteve disponível no Museu Catavento por três meses. Desenvolvida pelo Instituto Curie de Paris, a mostra tem como objetivo levar ao conhecimento público os feitos da cientista, que foi a primeira mulher a receber o Nobel e única cientista a ser condecorada duas vezes com o prêmio. Um de Física (1903), pelas suas descobertas no campo da radioatividade, e outro de Química (1911), pela descoberta dos elementos químicos Rádio e Polônio.
O Museu da Energia de Itu fica na Rua Paula Souza, no Centro de Itu, e funciona de quarta a sábado, das 10h às 17h. É necessário fazer agendamento prévio e são permitidas dez pessoas por horário. Para mais informações basta acessar o site do museu.
O Museu da Língua Portuguesa inaugura um espaço para exposições, em São Paulo, com a mostra Viva Palavra. O local fica no Pátio B do edifício histórico da Estação da Luz, e será aberto ao público pela primeira vez, e com acesso livre, dentro da proposta do projeto de reconstrução de conectar a rua, o Museu e a Estação da Luz de forma mais orgânica. O acesso à exposição é feito diretamente pela gare da Estação da Luz e pela Praça da Luz, das 9h às 16h e não é preciso pagar ingresso.
São sete ilustrações de artistas de diferentes Estados do país como Bahia, Piauí, São Paulo, Minas Gerais, Brasília e Sergipe. Com os nomes Luna B, Efe Godoy, Breno Loeser, Yacunã Tuxá, Renata Felinto, Criola e Antonio Junião, a ideia é mostrar o que tem sido produzido em outros Estados do país, além de São Paulo e Rio de Janeiro.
“A ideia é mostrar a diversidade do que tem sido produzido fora do eixo Rio-São Paulo. Os trabalhos selecionados refletem as experiências efervescentes oriundas de movimentos artísticos, culturais e sociais”, disse o curador da exposição, o cartunista e ilustrador, Antonio Junião.
Origem da exposição
Segundo as informações do Museu da Língua Portuguesa, a exposição Viva Palavra é um desdobramento do projeto “A Palavra no Agora”, lançado em julho de 2020, para estimular o público a pensar sobre os sentimentos complexos despertados pela pandemia, por meio de exercícios de escrita disponibilizados em uma plataforma on-line. As publicações enviadas pelos internautas serviram de referência para os artistas desenvolverem seus trabalhos. O projeto continua acessível e aberto para novas participações no sitenoagora.museudalinguaportuguesa.org.br.
Trechos dos textos enviados pelo público também estão expostos no Centro de Referência do Museu da Língua Portuguesa, um espaço também novo, onde são feitas as pesquisas, a documentação do patrimônio material e imaterial que compõem o acervo do MLP. O local fica aberto a visitas terça a quinta, das 10h às 15h.
Exposição principal e exposição temporária
Para ver a exposição principal do Museu da Língua Portuguesa e a exposição temporária “Língua Solta”, o ingresso deve ser adquirido pela internet, ao custo de R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). A entrada é grátis para crianças até 7 anos e grátis para todos aos sábados. Por causa da pandemia, os ingressos – mesmo os gratuitos – devem ser emitidos pela internet, com dia e hora marcados para visitas. Saiba mais no site do museu.
Constantemente Sarney afirma: “A maior obra do meu governo é uma obra sem placa, que não se vê, mas se sente em todos os recantos e em todas as atitudes do Novo Maranhão: a mudança de mentalidade”. Aí está um pronunciamento corajoso e válido. Aí está uma afirmativa que vale um autêntico programa de governo, governo sério, honesto, construtivo. Em dois anos, Sarney mudou a fisionomia do Estado, deu-lhe o vigor dum amplo trabalho de realizações admiráveis. E ninguém poderá desmentir isto. Estradas, escolas, ambulatórios, linhas de transmissão, novas faculdades e, dentro deste quadro impressionante de empreendimentos, de iniciativas, desponta, é esta a verdade, uma nova mentalidade que é de trabalho, de ordem, de progresso, de administração organizada.
E de todos e até de seus adversários há o testemunho eloquente desta capacidade, deste esforço, desta coragem cívica e patriótica do jovem governador maranhense. Não há exagero no que afirmamos. Não. É o retrato real do Maranhão de hoje, de nossos dias. O Maranhão na batalha de soerguimento e de produtividade. O Maranhão nesta fase de rejuvenescimento. O Maranhão na caminhada para o desenvolvimento.
Não se pode negar isto. Não interessa aqui outro pensamento, o que parte da área minada por prevenções isoladas, que se concentram no “festim” dos grupos políticos que ficaram fora da órbita dessas realizações. O que prevalece é a tomada de conta deste realismo empolgante. E aí o saldo benéfico está com Sarney.
Os depoimentos das maiores e expressivas figuras da política e da administração do país reconhecem no nosso governador a grandiosidade duma energia que não se abate, duma vontade que não se quebra, duma resistência que não se afasta de seus objetivos: mais progresso para o Estado, esse Estado que ele, em dois anos, arrancou do aprisionamento, arrancou dum estado de estagnação, este Maranhão que, por demorados anos, estava esquecido, jogado fora do mapa geográfico do país como uma unidade de participação na conjuntura das suas energias criadoras. Um Estado que estava no ostracismo, sem vida própria, sem identificação própria. Um Estado no torvelinho duma politicalha de grupos, politicalha de interesses inconfessáveis. Era isto.
Hoje, o Maranhão ressurge como uma das vivas esperanças do Brasil. Reintegrou-se na vida administrativa do país, está em todas as atenções. É este e não outro o quadro governamental, administrativo que aí está. E, junto de Sarney, participação valorosa, o povo, a mocidade, todas as forças positivas que atuam em todos os setores da vida administrativa do grande Estado. Com Sarney, esta preocupação constante: soerguer o Estado.
E disse o governador duma feita: “O povo não é um instrumento passivo do progresso. Ele precisa ser despertado para o desenvolvimento, sua participação é tão importante quanto os índices de investimento. Ele precisa estar ao lado do governo. Um governo só é de povo, quando o povo se sente no governo”. E a verdade é que Sarney tem este apoio, tem esta participação. É um governo de povo. Integrado na luta do povo, nas suas reivindicações. Está na alma popular por meio de todo este trabalho de progressividade, de realizações que aí estão diante de todos marcando este presente de reformas, de novas estruturas e assegurando a grandiosidade do Maranhão do futuro. E ninguém poderá desmentir isto. Ninguém poderá contestar este quadro administrativo que aí defrontamos. O Maranhão de hoje é trabalho. É recuperação. É crescimento.
Carlos Castelo Branco, o colunista do “Jornal do Brasil”, referindo-se ao nosso governador, disse: “O sr. Sarney não é engenheiro nem técnico de coisa alguma. É um político, com experiência política e um exemplo estimulante de que a ação política é a dominante e a principal no exercício do governo desde que se ajuste aos interesses da coletividade. O governo não é uma ação técnica, é uma ação política, que se socorre dos técnicos para formulação e execução das tarefas que estão na linha do interesse geral. É isso o que se vê um pouco por todo o Nordeste e especialmente no Maranhão”. E antes, afirmou: “A consequência é que todo o aparelho do Estado está motivado para a obra que ali se realiza sob o comando esclarecido de um jovem político que vai dando demonstração de inteligência e poder de adaptação do homem público a realidades emergentes”.
E é isto. Sarney tem sempre a seu favor pronunciamentos válidos como este. É uma força no exercício de suas tarefas governamentais. Uma ação que se precipita para a integração do Estado na vida construtiva do país.
E o Maranhão progride e assume a liderança que os maus governos tinham jogado à margem dum estado de desesperanças. Exato. Hoje, o Maranhão é um Estado rejuvenescido. E, no governo, há um jovem que representa a luta do povo, a luta dos que sentem esta imperiosa necessidade: ver crescer mais o Maranhão.
* Paulo Nascimento Moraes. “A Volta do Boêmio” (inédito) – “Jornal do Dia”, 6 de junho de 1968 (quinta-feira).
A briga pelo pentacampeonato de Marcelo Medeiros nos Quadriciclos no Sertões ficou para 2022. O maranhense da Taguatur Racing Team terminou a 29ª edição da maior competição de rali das Américas na terceira colocação geral da categoria, acumulando um total de 40h05min25s para os 2.069,9 quilômetros de especiais cronometradas do evento e um total de 3.217,67 quilômetros de roteiro. Na oitava e ultima etapa, realizada neste sábado, entre Delmiro Gouveia e Arapiraca, no Estado de Alagoas, piloto da Yamaha YFM 700R #100 foi o mais rápido, finalizando os 152 quilômetros do trecho cronometrado em 03h01min31s, mas resultado não foi suficiente para subir na classificação geral da categoria.
Medeiros vinha bem, vencendo quase todas as etapas da competição, o prólogo e seis vitórias e um segundo lugar. E, antes da sétima etapa, chegou a abrir vantagem de mais de 25 minutos em relação ao argentino Manuel Andujar, que venceu este 29º Sertões, trazendo na bagagem o título na última edição do Dakar. Na sexta-feira, um erro de posicionamento na trilha, já na metade da especial, fez com que batesse em uma lomba alta e ser arremessado, danificando o equipamento e sofrendo leves lesões, por sorte ficou só nisso. Por não ter finalizado a prova, tomou um penal de 11h15min, o que comprometeu seu acesso ao que seria o quinto título nos Sertões.
“Imprimi um ritmo forte desde a primeira etapa, com segurança e consciente. Fora a sétima etapa que vinha em primeiro até a queda que impossibilitou permanecer na prova, completei todas as etapas sem problemas e mantive o foco, a concentração e o ritmo até o final. Foi bom chegar aqui, foi um dos ralis mais difíceis que participei, com especiais longas, trechos com alto grau de dificuldade, mas estou feliz por ter completado e saber que estamos competitivos. E devo isto não só a mim, mas a toda a minha equipe, que, sem eles, não conseguiria chegar aqui, mas também a todo o povo do Maranhão que torceu por mim”, afirma o piloto Marcelo Medeiros.
Neste sábado, a caravana dos Sertões partiu para a final da maior competição fora de estrada das Américas. A etapa do dia teve o menor deslocamento desta edição – um total de 249 quilômetros, somando os trechos inicial, cronometrado e final, atravessando boa parte do Estado de Alagoas, entre Delmiro Gouveia e Arapiraca. A especial do dia, de 152 quilômetros, foi “curta e grossa”, e nem por isso menos difícil ou menos prazerosa do que foram todas as etapas até aqui. Começou percorrendo fazendas, em trilhas sinuosas. Estava prevista a travessia de rio, mas, devido às condições climática,s este pedaço foi cancelado e substituído por zona de radar.
A seguir, o percurso incluiu trechos em trial de pista estreita, de média complexidade. Na sequência, a trilha continua fechada, mas permitiu acelerações mais rápidas, mas não tão altas. No terço final, voltou a ficar travada, ainda estreita, em trilhas que exigiram bastante da navegação e que terminaram no alto de uma serra. Na continuação, uma descida espetacular de 300 metros. Os 30 quilômetros finais do trecho cronometrado foram de muita quebradeira. Nova série de triais bem estreitos, em lajes, que demandaram muita perícia na pilotagem para não estragar o equipamento. No meio deles, dois cotovelos considerados a “cereja do bolo” do dia. Saindo dos triais, a especial seguiu prazerosa até o fim. Os conjuntos, na sequência, partiram em deslocamento final de 87 quilômetros, até o Planetário e Casa da Ciência de Arapiraca, onde está o acampamento da “Vila Sertões”.
A nona etapa do 29º Sertões, que ocorreria neste domingo (22), entre Arapiraca (AL) e Tamandaré (PE), foi cancelada devido às condições climáticas que podem prejudicar a segurança dos competidores. Para validar os títulos dos campeões e os pódios de todas as categorias, Motos, Quadriciclos, UTVs e Carros, com as especiais acabando hoje, com os carros no Parque Fechado, em Tamandaré (PE). No entanto, o deslocamento e chegada até a cidade final e a cerimônia de premiação estão mantidas na programação e ocorrem no Forte de Santo Inácio de Loyola, na praia pernambucana de Carneiros.
Marcelo Medeiros correu o 29º Sertões com patrocínio do governo do Estado do Maranhão e do Centro Elétrico, por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte.
RESULTADO DA 8ª ETAPA / QUADRICICLOS (extraoficial)
“Alagoas”: Delmiro Gouveia (AL) / Arapiraca (AL)
1)#100 Marcelo Medeiros, Yamaha YFM-700R, Taguatur Racing Team, 03h01min31s
2) #107 Manuel Andujar, Yamaha Raptor 700, Bianchini Rally, 03h12min54s
O Projeto InConto Marcado, que promove o incentivo à leitura por meio do teatro e da educação, inicia atividades de sua primeira etapa no Estado do Rio de Janeiro, no dia 15 de setembro, com a abertura das inscrições para a Oficina On-line de Teatro para Professores, voltado a educadores das seis cidades onde o projeto vai circular.
As inscrições podem ser feitas no site do projeto, no dia 15 de setembro. No dia 22, será relançado o primeiro episódio do espetáculo Plantou Palavra, Colheu Poesia, totalmente reformulado, prevendo-se o lançamento dos cinco episódios restantes até o fim de outubro.
Criado pela produtora, educadora e atriz Daniele Yanes, que viveu quando menina, na televisão, a personagem Narizinho, do Sítio do Picapau Amarelo, de Monteiro Lobato, o Projeto InCanto Marcado será realizado em duas etapas: on-line e presencial. Daniele criou o projeto em Fortaleza (CE), onde morava, em 2010, e ganhou o Prêmio Funarte de Circulação Literária, além de quatro edições do Edital Mecenas das Artes do Ceará. Foram montados, então, dois espetáculos baseados em obras da literatura brasileira e contos Fio Após Fio e Brejo das Flores, que passaram por mais de 25 cidades do interior cearense.
“Até hoje, as duas ações do projeto, que são o espetáculo e as oficinas, têm sido direcionadas às escolas da rede pública de ensino. É o foco do projeto”, afirmou Daniele à Agência Brasil. Nos últimos dez anos, o InConto Marcado percorreu 30 cidades do Ceará e quatro cidades do Tocantins, com patrocínio da Enel e da Lei do ICMS.
Segundo Daniele, o projeto “bebe” em algumas das fontes mais tradicionais da arte brasileira, como o teatro mambembe, a contação de histórias e a literatura. O resultado é uma abordagem multidisciplinar, onde a literatura, o teatro e a educação unem forças para encantar pessoas de todas as idades. Desde a sua criação até hoje, o InConto Marcado atingiu um público total acima de 35 mil espectadores, além de mais de 1.600 professores capacitados nas oficinas de teatro.
Estreia
É a primeira vez que o projeto vem para o Sudeste do país. A peça é gratuita, com classificação etária livre, a partir de 5 anos de idade, e a estreia será em Petrópolis, região serrana do Estado, no dia 5 de novembro. Daniele Yanes traz a terceira montagem do grupo, com a peça Plantou Palavra, Colheu Poesia, baseada no livro do mesmo nome da escritora cearense Socorro Acioli, que homenageia os poetas e artistas do sertão, em especial Antônio Gonçalves da Silva, mais conhecido como Patativa do Assaré, que foi um poeta popular, compositor, cantor e improvisador brasileiro.
“A gente traz um boneco do Patativa em tamanho natural. É uma peça com muita poesia e musicalidade. Nesse momento tão delicado de pandemia, estamos fazendo esse esforço para levar a peça nessas seis cidades com segurança e responsabilidade e a oficina também de teatro para os professores”, destacou Daniele.
Exercícios práticos
As oficinas serão realizadas nos formatos on-line e presencial. Elas envolvem propostas de exercícios práticos com respiração, trabalho vocal e corporal, que os professores podem fazer para ter uma habilidade maior na hora de se comunicar com o aluno e transmitir conteúdo. “Através do teatro, a gente quer ajudar os professores a terem mais facilidade de se expressar e se comunicar”.
Em cada município, as secretarias de Educação vão selecionar 80 professores para participar das oficinas virtuais. Quando as oficinas ocorrerem presencialmente, em novembro, o número será reduzido para 30, escolhidos entre os professores que mais se destacarem, explicou Daniele Yanes. “Vai ser em novembro, no mesmo momento em que a gente estiver nas cidades”.
As oficinas em Petrópolis serão no dia 4, e o espetáculo, no dia 5 de novembro. “E assim vai ocorrendo em todos os seis municípios. Na circulação, toda, a gente faz essas duas ações. Uma etapa presencial da oficina, que fecha o ciclo, e a apresentação da peça”. No Rio de Janeiro, o espetáculo tem trilha original do multi-instrumentista carioca Carlos Malta e do poeta e ator baiano Rodrigo Sestrem. Além da peça, a trilha faz parte dos seis episódios que serão lançados durante a turnê do projeto.
As cidades visitadas são Petrópolis, com a peça apresentada no dia 5 de novembro; Teresópolis, no dia 10; Nova Friburgo, dia 16; Bom Jardim, dia 19; Santa Maria Madalena, dia 24; e Niterói, no dia 3 de dezembro.
As oficinas presenciais ocorrerão sempre na véspera do espetáculo teatral. A organização do InConto Marcado escolheu para circulação uma região do interior fluminense próxima à capital, por uma questão de logística.
O espetáculo passeia por várias linguagens e utiliza recursos como bonecos, pernas de pau e música ao vivo para a construção de uma atmosfera poética e vibrante. A estética baseada em uma cultura lúdica e popular, simultaneamente, também aparece na construção dos adereços, que representam a Noite, o Dia e a Primavera Sertaneja, além dos figurinos e dos cenários, que foram pintados à mão.
No Estado, o projeto tem patrocínio da Enel Distribuição Rio e da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, por meio do Edital Enel de Seleção de Projetos Culturais e Esportivos Incentivados (RJ).
O Projeto Cinema Presente na Praça, maior projeto cultural do Estado do Rio de Janeiro, encerra o ciclo de apresentações de sua primeira edição neste fim de semana, comemorando o Dia do Folclore Brasileiro, com exibição a céu aberto de filmes gratuitos com temática folclórica para as crianças e suas famílias. Hoje (21), as sessões ocorrerão às 16h30 e às 18h30, na Praça Paulo Terra, em Guapimirim, na Baixada Fluminense, e amanhã (22), Dia do Folclore, nos mesmos horários, na Praça Fonseca Portela, centro de Rio Bonito, Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Será exibida a série de curtas “Juro que Ví”, formada pelas animações A Lenda do Saci, O Curupira, O Boto, A Lenda da Iara e Matinta Pereira.
A capacidade total é para 500 assentos em cada município. Basta chegar uma hora antes para garantir o assento. O criador e diretor-geral do projeto, Felipe Flores, informou que haverá muitas brincadeiras para as crianças, com distanciamento necessário para garantir a segurança de todos, além de distribuição de pipocas e refrigerantes. Durante o evento, a Nave Enel, veículo interativo e tecnológico, proporciona aos visitantes experiência com vídeos 3D e jogos que mostram os impactos das ações humanas no meio ambiente. O espaço conta com duas áreas, sendo uma destinada à exibição de vídeos educativos e outra para jogos interativos, cujo objetivo é educar os participantes para os temas da cidadania, meio ambiente e destinação correta dos resíduos recicláveis.
Resultados
O projeto percorreu 18 cidades que não têm nenhuma sala de cinema. Felipe Flores falou dos resultados alcançados: “Percorrer 18 cidades que não têm salas de cinema, agregar mais de 3 mil pessoas com toda a segurança de distanciamento, ter dado acesso à cultura brasileira a tantas famílias e crianças que nunca tinham pisado em um cinema é mais que um sentimento de satisfação. É um sentimento de dever cumprido com o Projeto Cinema Presente na Praça”. Ele destacou que o sonho foi possível porque foi compartilhado pela secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, Danielle Barros, e pela empresa Enel Distribuição Rio, que acreditaram no projeto.
Flores constatou que 75% das 92 cidades fluminenses não têm cinema. Nos municípios que têm salas de cinema, elas pertencem a grandes franquias, o que impossibilita o acesso ao cinema para pessoas sem condição de pagar os ingressos. Na maioria das vezes, com valores altos, observou. O Projeto Cinema Presente na Praça surgiu então com o objetivo de democratizar o acesso à riqueza cultural do audiovisual e da dramaturgia do cinema brasileiro.
Exemplo
Para a secretária de Estado de Cultura, Danielle Barros, o projeto Cinema Presente na Praça “é um exemplo a ser seguido quando falamos em cultura segura, especialmente neste período do novo coronavírus que ainda enfrentamos. É a cultura chegando na ponta, em cidades que precisam de atrações culturais e que a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa tem a honra de apoiar", explicou.
Em 2020, 16 cidades foram percorridas pelo projeto que empregou mais de 300 pessoas e teve a presença de mais de 3 mil espectadores. “Tudo com total segurança e seguindo os protocolos da Organização Mundial da Saúde” , afirmou Felipe Flores. O projeto retornou em 2021, para finalizar o ciclo do ano passado, já que não foi possível continuar as transmissões dos filmes em razão do agravamento da pandemia no Estado. Em julho, o projeto atingiu pessoas de todo o Brasil, por meio de duas sessões virtuais que foram realizadas pelo canal do YouTube do projeto. em julho deste ano.
Dia do Folclore
O Dia do Folclore foi oficialmente criado no Brasil em 1965, com o objetivo de incentivar estudos e a preservação das tradições, dos mitos e lendas que se transformaram, ao longo do tempo, em contos, músicas, peças teatrais e filmes. Segundo Felipe Flores, “filmes nacionais despertam o interesse por mostrar o espelhamento do seu povo em ocupação de lugares públicos”. O Cinema Presente na Praça resgata a formação de plateia por completo, desde a sua linguagem, expressões, atuações e pontos que envolvem a realidade dos aspectos sociais, culturais e educacionais do próprio telespectador. Por ser um cinema ao ar livre, atrai muitas famílias, com segurança, oferecendo também espaço para pessoas com deficiência. O cinema itinerante recebeu o Selo Verde de sustentabilidade, realizando o plantio de árvores e reduzindo a taxa de emissão de carbono na atmosfera.
O ponto mais alto do manto de gelo da Groenlândia registrou chuva na semana passada pela primeira vez na história, outro sinal preocupante de aquecimento da camada de gelo que já está derretendo em um ritmo crescente, disseram cientistas nessa sexta-feira (20).
“Isso não é um sinal saudável para um manto de gelo”, disse Indrani Das, glaciologista do Observatório Terrestre Lamont-Doherty da Universidade de Columbia. “Água no gelo é ruim... Torna a camada de gelo mais propensa a derreter”.
A água não está apenas mais quente do que a neve normal, mas também mais escura – por isso, ela absorve mais luz do sol em vez de refleti-la.
Essa água derretida está fluindo para o oceano, fazendo com que o nível do mar suba. O derretimento da camada de gelo da Groenlândia – a segunda maior do mundo depois da Antártica - causou cerca de 25% do aumento do nível do mar global nas últimas décadas, estimam os cientistas. Essa participação deve crescer, à medida que as temperaturas globais aumentam.
A chuva foi registrada em 14 de agosto, por várias horas no cume de 3.216 metros do manto de gelo, onde as temperaturas permaneceram acima de zero por cerca de nove horas, disseram cientistas do Centro de Dados Nacional de Neve e Gelo dos EUA.
A chuva e as altas temperaturas provocaram um extenso derretimento em toda a ilha, que sofreu uma perda de massa de gelo na superfície em 15 de agosto sete vezes acima da média para meados de agosto.
Um relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) revelou, nessa sexta-feira (20), que 1 bilhão de crianças e adolescentes estão expostos aos efeitos das mudanças climáticas em todo o mundo.
Os maiores impactos citados foram ciclones, inundações, ondas de calor, escassez de água, poluição do ar e doenças transmitidas por vetores. Os casos afetam principalmente as populações da Nigéria, Chade, República Centro-Africana, Guiné e Guiné-Bissau.
De acordo com análise feita pelo Unicef, o número corresponde a cerca de metade dos 2,2 bilhões de jovens que vivem no mundo. Eles enfrentam exposição a múltiplos choques climáticos e ambientais que causam impactos nos serviços de água, saneamento, saúde e educação. O estudo concluiu que os impactos podem piorar com a aceleração das mudanças climáticas.
Diante dos problemas, o Unicef propôs a redução da emissão de gases de efeito estufa, com o corte de, pelo menos, 45% até 2030, com objetivo de manter o aquecimento global em 1,5 grau Celsius, a inclusão de jovens nas deliberações sobre o clima e a garantia de que a recuperação da pandemia de covid-19 ocorra com baixo de nível de emissões de carbono.
O estudo sobre o tema pode ser acessado na página do Unicef.
Marcelo Medeiros, da Taguatur Racing Team, não completou a sétima etapa do 29º Sertões nesta sexta-feira (20). No trecho “Lampião”, que saiu de Petrolina (PE) e chegou a Delmiro Gouveia (AL), por volta do Km 270, o piloto não viu um obstáculo e acabou voando e tombando com sua Yamaha YFM 700R #100, que ficou avariada. Medeiros só sofreu lesões leves e passa bem. Equipe de apoio está trabalhando para colocar a máquina em condições de largar neste sábado. O maranhense levou a penalidade de 11h15min na somatória geral de tempos por não ter completado a prova e acumula 37h03min53s, o terceiro entre os quadriciclos.
“Eu estava vindo bem e na frente. Mas teve um trecho da etapa bem sinuoso e travado, mas, naquela referência, tinha um aviso de desvio pela esquerda e, no lado direito, havia uma lombada muito alta. Como eu estava em uma velocidade alta, acabei não pegando o caminho certo, segui à direita e acabei sendo arremessado. Graças a Deus, a equipe médica agiu rápido e foi perfeita. Agora, meu apoio está ajeitando o quadriciclo para largarmos amanhã, se tudo der certo”, conta Medeiros.
A etapa desta sexta-feira do 29º Sertões teve belas paisagens, em região de montanhas e cânions. O trajeto de 240 quilômetros, entre Petrolina (PE) e Delmiro Gouveia (AL), e batizado de “Lampião”, passou por lugares históricos onde o lendário personagem usou como esconderijo para seu bando de cangaceiros. Foi marcada por três partes distintas. Nos primeiros 80 quilômetros, os destaques foram as várias passagens de rios. No segundo terço da prova, o trecho ficou estreito e sinuoso, alternando subidas e descidas de serra, bem prazeroso de pilotar. Na terceira parte, as areias tomaram conta do caminho. Primeiro mais pesado, que foi ficando leve à medida que se aproximava do término da especial. Para completar o dia, o deslocamento final com cerca de 62 quilômetros em rodovia, até a Cidade Universitária alagoana, onde a caravana da competição está instalada até amanhã cedo.
Neste sábado, começa a reta final da maior competição fora de estrada das Américas. A caravana dos Sertões terá o menor deslocamento desta edição – um total de 249 quilômetros, somando os trechos inicial, cronometrado e final, atravessando boa parte do Estado de Alagoas, entre Delmiro Gouveia e Arapiraca. A especial do dia, de 152 quilômetros, promete ser “curta e grossa”, e nem por isso menos difícil ou menos prazerosa do que foram todas as etapas até aqui. Começa percorrendo por fazendas, em trilhas sinuosas, seguido pela travessia de um único rio. A seguir, o percurso incluirá trechos em trial em pista estreita, de média complexidade. Na sequência, a trilha continua estreita, mas permite acelerar para velocidades mais rápidas, mas não tão altas.
No terço final, volta a ficar travada, ainda estreita, em trilhas que vão exigir bastante do navegador, que terminam no alto de uma serra. Na continuação, uma descida espetacular de 300 metros. Os 30 quilômetros finais do trecho cronometrado reservam muita quebradeira. Nova série de triais bem estreitos, em lajes, que vão exigir da perícia do piloto para não estragar seu equipamento. No meio deles, dois cotovelos considerados a “cereja do bolo” do dia. Saindo dos triais, a especial segue prazerosa até o fim. Os conjuntos seguirão, na sequência, em deslocamento final de 87 quilômetros, até o Planetário e Casa da Ciencia de Arapiraca, que sediará o acampamento da “Vila Sertões”.
O ponto final do 29º Sertões será em Tamandaré (PE), onde ocorrerá a chegada no domingo, dia 22, e também será sede da cerimônia de premiação.
No Sertões, Marcelo Medeiros conta com patrocínio do governo do Estado do Maranhão e do Centro Elétrico, por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte.
RESULTADO DA 7ª ETAPA / MARATONA – QUADRICICLOS (extraoficial)
“Lampião”: Petrolina (PE) / Delmiro Gouveia (AL)
1) #107 Manuel Andujar, Yamaha Raptor 700, Bianchini Rally, 03h32min06s