A Academia Maranhense de Trovas (AMT) está em festa. Nesta terça-feira (7/12), a instituição comemora 53 anos de fundação e dá posse coletiva a 40 novos integrantes. A cerimônia será realizada durante a 14ª Feira do Livro de São Luís (FeliS), na Praça Mara Aragão, às 16 horas.
Fundada, em 7 de dezembro de 1968, pelo educador, jornalista, poeta e escritor maranhense Carlos Cunha, a academia ficou inativa por 30 anos, após a morte do fundador. Em agosto deste ano, a instituição foi revitalizada por um grupo de trovadores da atualidade, entre eles, a escritora e jornalista Wanda Cunha, filha de Carlos Cunha, atual delegada da União Brasileira de Trovadores em São Luís.
A AMT foi reativada em agosto deste ano, com o intuito de resgatar o Trovadorismo no Maranhão, movimento literário e histórico difundido, no Estado, por Carlos Cunha. Ele fundou a academia em 1968, com outros trovadores. Com a morte do escritor em outubro de 1990, a instituição entrou, aos poucos, em processo de inatividade.
Trinta anos depois, a academia ganha vida nova pelas mãos de Wanda Cunha e de outros trovadores da atualidade. A nova AMT tem como patrono o multiartista Carlos Cunha, em uma justa homenagem a esse representante da literatura de nosso Estado.
No século XXI, a nova academia mescla experiência e juventude na composição de seus integrantes que tomarão posse amanhã. Eles passarão a escrever a nova história do Trovadorismo no Maranhão e o resgate da memória de seus precursores.
Nomes como João Lisboa, Maria Firmina dos Reis, Gonçalves Dias, José Nascimento Moraes Filho, João Mohana, Paulo Augusto Nascimento Moraes, Bandeira Tribuzi, Nicanor Azevedo, Mariana Luz, Laura Rosa (Violeta do Campo), Artur Azevedo, Nauro Machado e tantos outros da literatura maranhense são homenageados como patronos das 40 cadeiras dos novos acadêmicos.
Carlos Cunha, o patrono da AMT atuou de forma direta na cultura do Maranhão e coexistiu como se fosse muitos. Poeta romântico, simbolista e moderno; jornalista independente; professor autêntico; historiador aguçado; trovador revolucionário; e exímio declamador; crítico literário e um estudioso que transpôs as fronteiras acadêmicas comportadas. Pertenceu a várias entidades culturais, entre as quais, a Academia Maranhense de Letras; o Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão; a União Brasileira de Trovas (UBT), sendo o primeiro delegado no Maranhão e teve assento em outras entidades de respaldo no Brasil. Fundou escola, jornais e publicou mais de 35 livros.
A Copa Ludovicense de Futebol 7 Feminino, competição patrocinada pelo governo do Estado e pela Indústria de Água Aguafina, por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, chegou à sua reta decisiva. Nesta quarta-feira (8), o torneio entra na fase de mata-mata. Dos 16 times que começaram a disputa, apenas oito continuam com chances de conquistar o título: AFA, AFC, Brutos/Magnólia, Cruzeiro, CT Sports, Espias, RAF 07/Trivela e Tutela. As quartas de final serão realizadas na Arena Olynto, no Olho d’Água, a partir das 16h.
Dono da melhor campanha geral na primeira fase, o CT Sports abre as disputas das quartas de final contra o Brutos/Magnólia. Simultaneamente, a bola rola para o duelo entre o RAF 07/Trivela e AFA.
Mais tarde, às 17h, outras duas partidas vão movimentar a Copa Ludovicense de Futebol 7 Feminino. As meninas do Espias encaram o Tutela por um lugar nas semifinais. No mesmo horário, AFC e Cruzeiro se enfrentam em uma partida que promete fortes emoções.
Nas redes sociais oficiais do torneio no Instagram e no Facebook (@copaludovicensedefut7fem) estão disponíveis todos os detalhes da competição e o chaveamento do mata-mata.
RESULTADOS E PRÓXIMOS JOGOS
PRIMEIRA RODADA // Sábado (13/11)
Inovar 1 x 7 Viana
Atlético Cohab 0 x 3 RAF 07/Trivela
Tutela 1 x 3 CT Sports
Cruzeiro 1 x 1 Espias
AFA 6 x 3 IJC
Aurora 2 x 1 Projeto Bom de Bola
Brutos/Magnólia 2 x 4 AFC
Moto Club 4 x 2 Roma
SEGUNDA RODADA // Segunda-feira (15/11)
Tutela 5 x 2 Projeto Bom de Bola
Espias 3 x 1 Inovar
Cruzeiro 3 x 3 Viana
CT Sports 8 x 1 Aurora
Roma 1 x 0 Brutos/Magnólia
AFA 1 x 3 RAF 07/Trivela
Moto Club 0 x 4 AFC
IJC 3 x 5 Atlético Cohab
TERCEIRA RODADA // Sábado (26/11)
Tutela 8 x 0 Aurora
Moto Club 0 x 3 Brutos/Magnólia
AFA 2 x 2 Atlético Cohab
Viana 2 x 5 Espias
Projeto Bom de Bola 0 x 3 CT Sports
AFC 2 x 0 Roma
RAF 07/Trivela 4 x 0 IJC
Cruzeiro 6 x 1 Inovar
QUARTAS DE FINAL // Quarta-feira (8/12) // Arena Olynto 1
16h – CT Sports x Brutos/Magnólia
17h – Espias x Tutela
QUARTAS DE FINAL // Quarta-feira (8/12) // Arena Olynto 2
A 18ª Semana Nacional de Tecnologia, que está sendo realizada em Brasília entre os dias 3 e 10 de dezembro, discute, neste domingo (5), a transformação e a inclusão digitais de jovens. O painel é uma das atrações do palco principal do evento, que ocorre no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília.
A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) apresenta inovações na pesquisa e desenvolvimento de kits de diagnóstico para identificação de antígenos e anticorpos contra a covid-19.
No decorrer do dia, painéis sobre a logística dos Correios e oficinas de robótica também receberão visitantes. O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) fecha o dia de atividades com uma apresentação sobre sistemas de emissão de alertas de desastres naturais em uso no Brasil.
“A semana acontece com todas as precauções existentes e recomendadas. Temos exposições de todas as nossas unidades de pesquisa, temos exposições do Ministério da Educação também, além de inspiração e – talvez – financiamento para quem quer empreender nas áreas de ciência e tecnologia”, afirmou, em entrevista à TV Brasil, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes.
Museu do rádio
A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) também estará presente no evento. Em um espaço especial que simula um estúdio de rádio antigo, o Museu da Rádio Nacional - que normalmente é exposto nos corredores da empresa – convida os visitantes a conhecerem uma estação analógica de ondas de radiofrequência.
Palco de diversas inovações do século passado, como as novelas e os boletins informativos, o museu traz equipamentos e informações sobre uma era quando televisão e internet sequer eram cogitadas, e o único meio de comunicação – o rádio – instigava a imaginação dos ouvintes.
Em contraste com as peças históricas, a EBC apresenta um estúdio moderno de transmissão parecido com o que é usado no informativo diário AVoz do Brasil, onde visitantes podem assistir a explicações de técnicos e operadores sobre todo o processo de colocar o mais antigo boletim de notícias da América Latina no ar diariamente.
Sobre o evento, o presidente da EBC, Glen Valente, afirmou que a participação da Empresa Brasil de Comunicação na Semana Nacional da Ciência e Tecnologia “é muito importante para mostrar o jornalismo factual com cobertura e transmissões ao vivo. Além disso, iremos levar um pouco da história da comunicação pública com peças do nosso acervo”.
Sobre o evento
A 18ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia é coordenada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, com a participação de 169 instituições públicas e privadas de 312 municípios brasileiros. O evento tem 6.284 atividades agendadas e vai do dia 3 ao dia 10 de dezembro.
A programação completa de eventos pode ser encontrada aqui.
O convite foi aceito e, no domingo, lá estávamos: eu, Chagas, Amadeu e o motorista. José Alberto Aboud esperava-nos. Não era possível faltar. Com o Alberto, há sempre o registro duma atenção toda especial. Nele, sempre encontramos o amigo, o companheiro, a alma transbordante, o espírito na iluminação duma inteligência que encanta.
E fomos para a Granja. Um complemento da vivenda do industrial maranhense. E chegamos um pouco antes dos outros convidados: Carlos Cunha com a família; dr. Nunes Freire, acompanhado de um de seus filhos; Ademir Silva e família; Vera Cruz Marques e família; pessoas da família do anfitrião, sra. Alberto Aboud; e, pareceu-nos motivo da reunião, a presença da consagradora soprano Marília Furiati, acompanhada de seu esposo.
Um ambiente da vida social da cidade. Da vida simples de Alberto.
Na Granja, a Natureza em toda a sua grandeza de Vida. E, até mesmo, um tanto agressiva. Mas, ali, a piscina. Uma represa. Uma porção d’água parada, esperando os banhistas. Água de rio prisioneiro da terra! E próximo, noutro plano, um alpendre. Um galpão. E, nele, as mesas. Uma, a principal e, junto desta, os bancos rústicos de madeira fincados no solo. Adiante, outros recantos para abrigar os amigos, oferecendo, para todos, o melhor conforto. Tudo BOM.
A atração era a soprano Marília Furiati. E, quando chegou, para ela convergiram todas as atenções. Com ela, a simplicidade, a vida na alegria da prodigalidade. Junto dela, o esposo, maranhense, gente da Ilha, cheirando a tradição. E, com todos, a expansão dos pensamentos festivos. Na piscina, de quando em quando, os mergulhos do poeta e cronista José Chagas. Fazendo companhia, o jornalista e poeta Carlos Cunha. Uma dupla admirável para a pose de um postal. Na mesa rústica, os graduados da boêmia. Com Chagas, o saxofone. Com Vera Cruz, o seresteiro em grande forma! Com os demais, o registro da amizade, do conhecimento, de entendimento liberto das conveniências.Tudo maravilhoso. Em tudo predominando a satisfação daquele encontro promovido pelo Alberto.
Mas, com a cantora carioca, estava o programa. A tônica da expectativa. Mas, com ela, determinação de está com a gente, de participar da euforia que a todos envolvia. Nada da “consagrada cantora carioca”. Não, ali estava a sra. Marília Furiati ao lado do esposo, seu príncipe encantado, seus admiradores, seus amigos representados na família Alberto Aboud. Era isto. Isto para alegrar o espírito e libertar-se da “especialidade do canto” que tem, nela, a mulher expressão de arte e de beleza. Mas havia, com a assistência, a insistência, e esta partiu de Alberto.
– Vamos ouvir a soprano Marília Furiati com José Chagas no acompanhamento. E Vera Cruz já se ofereceu para a colaboração. Para ajudar na interpretação duma canção. Com Vera, o encargo de auxiliar a soprano, soprando-lhe os versos da canção solicitada.
Suspense. Chagas na responsabilidade dum acontecimento artístico. Empurrado, o poeta de tantas coisas bonitas, foi. Partiu para o acompanhamento. Com a soprano, a tentativa para a realização do milagre. Fazer-se acompanhar, interpretar uma canção popular, uma cantiga fácil, longe das complicações do canto difícil, sujeito a determinadas obrigações.
E a cantora Marília Furiati, iluminada pela bondade do seu espírito, ensaiou a tentativa. Chagas soprou os primeiros tons. Seus dedos comprimiram as claves. Sentiu-se que o milagre aconteceria. Mas isto durou um pouco, instantes. A assistência, ao que parece, concorria para que o milagre não acontecesse. E não aconteceu. Mas que a soprano, ouvia-se a voz do seresteiro. Vera Cruz deixara de ser “ponto”! O riso aflorou nos lábios da cantora, o riso explodiu em nota de uma alegria jogada no pequeno espaço do “auditório”. Com Chagas, o afrouxamento dos nervos que pareciam estar tensos. E da assistência partiu a vaia! Mas a vaia das emoções, a vaia do encantamento, vaia que não deprime, que não insulta, que não apupa. Mas a vaia que envolve a todos, que indica a participação de todos. A vaia que consagra a amizade, que registra o respeito, que indica os aplausos da admiração.
E, depois, a feijoada. E, depois, o esvaziamento. Instantes mais, saíamos. Conosco, a saudade deste domingo de sol na Granja de Alberto Aboud.
Saudade mesmo.
* Paulo Nascimento Moraes. “A Volta do Boêmio” (inédito) – “Jornal do Dia”,10 de agosto de 1966 (qyarta-feira).
A Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (Sececrj) lançou nessa sexta-feira (3), na 20ª Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, o edital Cultura Inclusiva nas Redes, celebrando o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, comemorado nessa data.
O edital vai premiar 300 produções culturais com R$ 5 mil cada um, totalizando investimento de R$ 1,5 milhão. A chamada pública integra o Pacto Cultural RJ, que vai assegurar, até o fim deste ano, R$ 75 milhões de incentivo financeiro para a cultura do Estado.
A secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros, destacou que o lançamento de um edital histórico ocorreu “em uma casa tão histórica quanto, que é a Bienal. Nosso propósito é democratizar a cultura em todo o Estado. Então, nada mais justo do que lançar um edital que garanta mais oportunidades às pessoas com deficiência”, afirmou.
O edital Cultura Inclusiva nas Redes vai selecionar produções culturais nas áreas da música, dança, teatro, circo, audiovisual, leitura e literatura, museu e memória, patrimônio cultural, artes plásticas e visuais, moda e gastronomia. Para participar, os candidatos devem comprovar deficiência, ter mais de 18 anos, morar no Estado do Rio de Janeiro e ter, pelo menos, um ano de atuação na área de cultura.
Durante toda a Bienal, que se estenderá até o dia 12 deste mês, no Riocentro, zona oeste do Rio, a Sececrj terá um estande próprio, batizado de Casa da Leitura e do Conhecimento, para prestigiar os fazedores de cultura de todo o Estado.
O superintendente de Leitura e Conhecimento da Sececrj, Yke Leon, avaliou que essa será uma oportunidade para democratizar o acesso à cultura. “Construímos a programação do estande com uma proposta plural, para abranger todas as áreas da literatura. Será uma ótima oportunidade para abrir um canal de comunicação entre esses fazedores de cultura e o público como um todo”, disse.
Para acessar o espaço, será necessária a apresentação do comprovante de vacinação para maiores de 12 anos. Serão exigidos distanciamento entre os visitantes e uso de máscaras.
Programação
No primeiro dia de evento, a Casa da Leitura e do Conhecimento proporcionou palestras, lançamentos de livros e contação de histórias para o público presente. Ao todo, serão quase 100 atrações durante os dez dias de programação, incluindo a participação do carnavalesco e cenógrafo Milton Cunha, que vai lançar o livro Viva e aproveite neste sábado (4).
No dia 12, encerrando as atrações do estande da Sececrj na Bienal, o ex-integrante do Casseta e Planeta, humorista e cartunista Reinaldo Figueiredo, realiza o lançamento do livro Paradas Musicais, que reúne quadrinhos, cartuns e textos. A programação completa do estande da Sececrj pode ser conferida na internet.
Paixão de Ler
Também na Bienal, a prefeitura carioca terá uma arena, denominada Paixão de Ler, para receber artistas, pais, educadores, pesquisadores, estudiosos, contadores de histórias, mediadores de leitura e autores.
No espaço de cem metros quadrados, a Secretaria Municipal de Cultura vai promover a 29ª edição do festival Paixão de Ler, convidando nomes da literatura negra que tratam de identidades, representatividades e ancestralidade, entre outros elementos.
Com capacidade para até cem pessoas, o estande será ocupado também por ações das secretarias da Mulher, da Juventude e de Governo e Integridade Pública, que se alternam no período de funcionamento da Bienal, das 10h às 22h.
A Secretaria Políticas e Promoção da Mulher, por exemplo, vai promover diálogos entre gerações: escritoras e artistas negras griots dialogam sobre suas trajetórias de vidas e produções artísticas, com mediação de mulheres de novas gerações. A primeira mesa, hoje (4), juntará no debate a artista e ativista trans Denise Thaina, e uma estudante trans da rede municipal de ensino.
Ao término de cada encontro, o público participará de uma dinâmica de escrita criativa para a produção de uma postagem em redes sociais sobre a realidade desejada para o futuro. Os cinco melhores do dia serão publicados nas redes da secretaria da Mulher.
Homenagem
O espaço Paixão de Ler terá dois horários fixos, de quinta a domingo (às 17h e 19h). Na solenidade de abertura, foi feita homenagem à escritora carioca Sonia Rosa, conhecida por sua literatura negro afetiva para crianças e jovens. Considerada uma das maiores referências nacionais em literatura negra, Sonia Rosa é autora de mais de 50 livros. O protagonismo negro é o principal foco da escritora em seus contos.
Depois da Bienal, o festival Paixão de Ler será levado para o Museu da História e Cultura Afro-Brasileira (Muhcab), na Gamboa, entre os dias 16 e 19 de dezembro, com o tema Literatura infantojuvenil negra e narrativas antirracistas.
As inscrições gratuitas foram abertas às 18h e poderão ser feitas pelo período de 45 dias, até as 18 horas do dia 17 de janeiro de 2022, exclusivamente pela internet, por meio da plataforma Desenvolve Cultura. (Fonte: Agência Brasil)
O judô é uma arte marcial caracterizada em trabalhar a disciplina e o respeito, aspectos que fazem dessa modalidade uma importante ferramenta educacional para crianças que desenvolve aspectos físicos, mentais e sociais. E, para celebrar a evolução dos judocas ao longo de 2021, a Escola de Judô Kadai promoveu o Festival Troca de Faixa. Realizado no Golden Shopping, nesta semana, o evento foi conduzido pelo sensei Rodolfo Leite e contou com a participação dos atletas e familiares.
O objetivo do festival foi graduar os quase 60 judocas da Judô Kadai com a troca de faixas. “O evento foi um verdadeiro sucesso com a participação de quase 60 alunos da Escola de Judô Kadai, realizado em dois momentos, com alunos de 3 a 36 anos. Os praticantes puderam fazer uma demonstração dos ensinamentos adquiridos durante as aulas para os pais e familiares. Ficamos felizes com a evolução de cada judoca”, disse o sensei Rodolfo Leite.
Durante o Festival Troca de Faixa, os atletas realizaram exercícios de aquecimento e luta entre eles. A cada exercício bem executado, os aplausos e os gritos de incentivo vindo dos pais e familiares dos judocas se intensificavam e representavam o reconhecimento e o orgulho pela evolução dos atletas.
“É muito bom para os atletas, em especial aos mais jovens, o acompanhamento e reconhecimento dos pais durante todas as fases do esporte. A presença da família é fundamental para que os benefícios proporcionados pelo judô sejam cultivados desde a infância. Os princípios aprendidos nas aulas são para a vida toda”, concluiu Rodolfo Leite.
Escola de Judô Kadai
Fundada desde 2019, a Escola de Judô Kadai é hoje uma das principais academias de judô de São Luís e atende crianças a partir dos 3 anos de idade. A Judô Kadai utiliza o esporte como ferramenta para promover inclusão social e desenvolvimento humano. Mais sobre o trabalho desenvolvido pela Escola de Judô Kadai está disponível em suas redes sociais (@kadijudo@).
A Bienal do Livro Rio, considerada a maior festa literária do país, terá sua 20ª edição aberta hoje (3), às 10h, no Riocentro, Barra da Tijuca, zona oeste da capital fluminense. A solenidade de abertura prestará homenagem ao escritor Zuenir Ventura pela importância de sua obra e por ter marcado presença em toda a história da Bienal.
Durante a cerimônia, também será homenageada pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel) e pela GL events, realizadores da Bienal, a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia, com a entrega do Prêmio José Olympio que, desde 1983, reconhece personalidades e instituições com notáveis contribuições ao mercado editorial brasileiro. O presidente do Snel, Marcos da Veiga Pereira, disse que a ministra, “com seu histórico voto cala boca já morreu, garantiu aos autores do país a plena liberdade de publicar biografias não autorizadas, permitindo que os leitores conheçam melhor a história”.
A 20ª edição da Bienal do Livro Rio vai festejar o reencontro do público apreciador de livros. A programação foi especialmente elaborada por um coletivo curador, visando a atender aos mais diferentes gostos e estilos, com o objetivo de proporcionar reflexões e debates, de forma democrática, sobre o tema “Que histórias queremos contar a partir de agora?”.
Todos os protocolos sanitários serão observados para preservar o bem-estar dos visitantes. Haverá limite de capacidade de público por turno; será necessária apresentação de comprovante de vacinação, além de uso obrigatório de máscara.
Programação
Para discutir o que as pessoas têm vivido e participar da construção dessas narrativas, a Bienal vai lançar a Estação Plural, reunindo autores, artistas e formadores de opinião. Este ano, estão confirmados 85 editoras e 140 selos, além de livrarias, distribuidores e lojas de comércio eletrônico, como Submarino.
A programação conta com debates sobre juventude e fé, poesia, desenvolvimento sustentável, política e democracia, feminismo, jornalismo investigativo, adaptações audiovisuais, cultura geek (fãs de tecnologia) e pop, LGBTQIAP+, saúde mental, ancestralidade e tendências do mercado literário, além da conexão de música e streaming (tecnologia de transmissão de dados pela internet, sem baixar conteúdo).
Entre os autores internacionais, estarão os norte-americanos Matt Ruff, Julia Quinn e Beverly Jenkins, a argentina Mariana Enriquez, a australiana Monica Gagliano e o japonês Junji Ito, um dos mais conceituados no universo dos mangás. A Bienal receberá, ainda, nomes como Conceição Evaristo, Itamar Vieira, Aílton Krenak, Caco Barcellos e Lázaro Ramos, entre outros.
Crianças
Para os pequenos leitores, o programa Petrobras Cultural oferece o Espaço Metamorfoses, inspirado nas mudanças do mundo e da leitura, que traz uma exposição imersiva com cenários interativos e lúdicos, que proporcionarão a cada visitante mirim a possibilidade de vivenciar uma viagem literária em diversas linguagens.
Nesse espaço, crianças com deficiência visual poderão fazer uma visita guiada. Além disso, todas as sessões da programação oficial terão tradução simultânea em libras. A Bienal deste ano terá formato híbrido, com o conteúdo transmitido em tempo real pelo sitewww.bienalrio.com.br.
Os ingressos podem ser adquiridos no site e também estarão disponíveis em bilheteria física, com número limitado, durante o festival. A diretora da GL events, responsável pela Bienal, Tatiana Zaccaro, disse que essa edição da Bienal é muito especial porque, ao mesmo tempo que demonstra a responsabilidade que o momento atual, ainda de pandemia, exige, traz “a energia do reencontro e a potência das conexões com o universo literário e as diferentes linguagens e temas. Nosso propósito de estimular a leitura para transformar o país está ainda mais presente, com uma programação plural e de bastante qualidade”, afirmou.
Serviço
A Bienal se estenderá até o próximo dia 12, nos horários das 9h às 21h, de segunda a quinta-feira; das 9h às 22h, às sextas-feiras; e das 10h às 22h, aos sábados e domingos. O ingresso custa R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada).
De acordo com os organizadores, a meia-entrada é válida para estudantes, idosos, portadores de necessidades especiais e acompanhantes, jovens de 15 a 29 anos pertencentes a famílias de baixa renda, menores de 21 anos e professores e profissionais da rede pública de ensino do Rio de Janeiro. Crianças com até um metro de altura terão direito à gratuidade, além de guias de turismo com carteira emitida pelo Instituto Brasileiro de Turismo ( Embratur) e acompanhados de caravanas de turistas e grupos escolares. Autores, bibliotecários, profissionais de livros e professores também terão direito à gratuidade no dia e turno escolhido para visita à feira, mediante cadastro on-line prévio no site oficial da Bienal.
A solenidade de abertura terá com a presença do prefeito do Rio, Eduardo Paes, e dos secretários estaduais e municipais da Cultura e da Educação.
Os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021, que deixaram de fazer o exame por motivo de doença infectocontagiosa ou por problema de logística ou de infraestrutura, previstos nos editais das versões impressa e digital, têm até as 23h59 de hoje (3) para solicitar a reaplicação. Ela deve ser feita na Página do Participante, onde também será divulgado se o pedido foi aprovado.
“São doenças infectocontagiosas consideradas como condições para a reaplicação: coqueluche, difteria, doença invasiva por Haemophilus influenza, doença meningocócica e outras meningites, varíola, Influenza humana A e B, poliomielite por poliovírus selvagem, sarampo, rubéola, varicela e covid-19. É obrigatório inserir documento legível que comprove a doença”.
Na documentação a ser enviada, por meio da Página do Participante, deve constar o nome completo da pessoa, o diagnóstico com a descrição da condição de saúde, o código correspondente à Classificação Internacional de Doença (CID 10), além da assinatura e da identificação do profissional competente, com o respectivo registro do Conselho Regional de Medicina (CRM), do Ministério da Saúde (RMS) ou de órgão competente, assim como a data do atendimento.
De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), podem também solicitar a replicação os candidatos que não conseguiram fazer o exame por problemas logísticos, de infraestrutura ou outras ocorrências específicas. Entre elas, estão desastres naturais que prejudicaram a aplicação do exame, devido ao comprometimento da infraestrutura do local, à falta de energia elétrica que comprometa a visibilidade da prova pela ausência de luz natural, falha no dispositivo eletrônico fornecido ao participante ou erro de execução de procedimento de aplicação, que incorra em comprovado prejuízo ao inscrito.
Aprovação
Segundo o Inep, quem tiver a solicitação aprovada poderá participar do exame nos dias 9 e 16 de janeiro de 2022. Nessas datas, o instituto também aplicará o exame para Pessoas Privadas de Liberdade ou sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade (Enem PPL) 2021 e para os participantes que se inscreveram entre 14 e 26 de setembro, após nova oportunidade destinada às pessoas isentas da taxa de inscrição que faltaram ao Enem 2020.
O Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Básica (SEB), lançou o Programa EJA Integrada, para aumentar o número de vagas e oferta de cursos técnicos integrados à Educação de Jovens e Adultos (EJA) visando a qualificação profissional. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), nesta quinta- feira (2).
“O Programa tem como finalidade contribuir para alcance da Meta 10 do Plano Nacional de Educação (PNE), que estabelece, no mínimo, 25% das matrículas de Educação de Jovens e Adultos (EJA), nas etapas do ensino fundamental e médio, de forma integrada à Educação Profissional, de acordo com os termos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB)”, diz nota do ministério.
O ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou que o programa possibilita aos estudantes “dupla formação, ampliando as oportunidades de acesso tanto na educação quanto no mercado de trabalho”.
O programa propõe currículos diferenciados, que atendam à singularidade do público de educação especial, ou de populações indígenas e quilombola, refugiados e migrantes pessoas privadas de liberdade, zonas de difícil acesso, população de rua, zonas rurais e outras, de acordo com o MEC.
Segundo o secretário de Educação Básica, Mauro Rabelo, o objetivo é possibilitar o acesso, a permanência e a continuidade de estudo de todas as pessoas que não iniciaram ou que interromperam o processo educativo escolar.