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Alfredo da Rocha Viana, o Pixinguinha

A Fundação Nacional de Artes (Funarte) promove, nesta quinta-feira (10), o relançamento gratuito, e com recursos de acessibilidade, de documentários do Projeto Pixinguinha, em seu canal no YouTube. O produtor e diretor artístico da Funarte, Paulo César Soares, disse que um dos papéis mais importantes para quem trabalha na área de artes é permitir o acesso ao acervo.

“Agora, em que tudo precisa estar viável pela internet com um clique, nesse caso adaptado às pessoas que não tinham acesso, a iniciativa é motivo de alegria. Estamos falando de inclusão, e incluir é criar condições para que pessoas com algum tipo de deficiência possam ter acesso ao campo da arte. Acho que isso é uma vitória”. O diretor admitiu que a questão da acessibilidade não é nova, mas que, quando se coloca adaptada a um acervo, vira nova. 

Publicados com recursos de acessibilidade – Libras, closed caption (legenda oculta) e audiodescrição –, os vídeos documentam a trajetória do programa que celebrou a memória do músico Alfredo da Rocha Vianna Filho, conhecido como Pixinguinha, e que circulou pelo Brasil em diferentes fases, de 1977 a 2017.

O relançamento ocorre no mês em que se completam 49 anos da morte de Pixinguinha, aos 75 anos de idade, no dia 17 de fevereiro de 1973. O músico faria 125 anos em 4 de maio deste ano. No conjunto de vídeos que será lançado, o público poderá conferir também, gratuitamente, filme em comemoração aos 120 anos do compositor, divulgado em 2017, com depoimentos dos letristas Hermínio Bello de Carvalho e Paulo César Pinheiro, do fotógrafo Walter Firmo e do arranjador Paulo Aragão, informou a Funarte.

Vitrine da música

Para Paulo César Soares, o Projeto Pixinguinha continua sendo uma vitrine da música brasileira. “O projeto mostrou o que a música brasileira produzia de norte a sul, de leste a oeste”. Ele destacou que os talentos existem em todo o país, mas, às vezes, não têm oportunidade de se mostrar. “E o Projeto Pixinguinha dá essa oportunidade”.

Segundo o diretor, a Funarte estuda a possibilidade de dar seguimento ao projeto, com shows artísticos a preços populares, bem dirigidos e bem roteirizados, com duração de uma hora e quinze minutos, nos formatos presencial e on-line. A intenção é que seja feito o mais breve possível, embora sejam necessários recursos para transformar o projeto em realidade. 

A publicação dos vídeos do Projeto Pixinguinha é uma das ações da Funarte de divulgação do material que compõe o Brasil Memória das Artes (BMA) no YouTube. O projeto de digitalização do acervo para acesso virtual começou no início dos anos 2000, com itens variados da coleção da Funarte, como fotografias, arquivos sonoros, textos e documentos, que fazem parte da memória das artes cênicas, das artes plásticas e da música brasileira. Paulo César Soares destacou a importância do Projeto Pixinguinha pela “robustez de gêneros musicais e de músicos participantes”.

Projeto

Em 1977, o produtor, animador cultural, poeta e pesquisador musical Hermínio Bello de Carvalho idealizou o Projeto Pixinguinha. A iniciativa, da Funarte, tornou-se importante capítulo da trajetória da música popular brasileira. O projeto previa a circulação de intérpretes, músicos e toda a equipe técnica pelo país. A ação funcionou regularmente de 1977 a 1989 e teve dois períodos de suspensão, de 1990 a 1992 e de 1997 a 2002.

A retomada ocorreu entre 2004 e 2007, com as duas últimas versões em 2009 e em 2017. Cantores e compositores famosos passaram pelo projeto, entre eles Cartola, Alceu Valença, Ademilde Fonseca, Edu Lobo, Clementina de Jesus e João Bosco.

Um dos vídeos disponibilizados agora no YouTube com recursos de acessibilidade é a primeira audição do Projeto Pixinguinha, na qual gravações raras de 1977 funcionam como ponto de partida para uma conversa entre especialistas. O vídeo Projeto Pixinguinha: segunda parte da audição comentada mostra, também com a participação de especialistas, as atuações de Jards Macalé, Carmem Costa, Lúcio Alves e Cartola.

De acordo com dados fornecidos pela Funarte, outros vídeos abordam as origens e bases do projeto, com participação da cantora Dóris Monteiro e do dramaturgo João das Neve. Também documentam a retomada do programa, de 2004 a 2007, incluindo material do DVD lançado sobre a temporada de 2005, com documentário e clipes musicais.

Pixinguinha

Até 2016, o dia 23 de abril era considerado a data de aniversário de Pixinguinha. Graças a pesquisa do músico Alexandre Dias no cartório onde o artista foi registrado, verificou-se que a data correta do nascimento é 4 de maio de 1897. O compositor, maestro, arranjador e instrumentista nasceu no Rio de Janeiro e cresceu na região central da capital fluminense, com os pais e 13 irmãos.

Formou o conjunto Oito Batutas, em 1919, com o irmão China e os músicos Donga, Nelson Alves, Jacob Palmieri e José Alves de Lima. No mesmo ano, o grupo passou por São Paulo e Minas Gerais, patrocinado por Arnaldo Guinle. Em 1921, excursionou pela Bahia e Pernambuco, para fazer shows e pesquisar gêneros musicais brasileiros. Pixinguinha é considerado o pai do choro, gênero musical baseado na formação flauta, violão e cavaquinho.

(Fonte: Agência Brasil)

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, revelou hoje (9), em entrevista ao programa A Voz do Brasil que os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021 já foram processados e estão disponíveis para estudantes que buscam ingressar no ensino superior.

Segundo Ribeiro, a antecipação de dois dias se deu pela celeridade no cumprimento do cronograma estabelecido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelo certame. “Diminuímos dois dias de ansiedade no coração dos estudantes brasileiros”, afirmou o ministro.

Ribeiro também falou sobre o aumento do piso salarial de professores da educação básica em todo o Brasil. Outro tópico abordado foi a renegociação de dívidas do Programa de Financiamento Estudantil (Fies) do governo federal. O presidente Jair Bolsonaro já havia adiantado, na semana passada, a iniciativa de facilitar a quitação de dívidas do programa. Milton Ribeiro também falou sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e outras iniciativas e planos da pasta para 2022.

 (Fonte: Agência Brasil)

Judoca Antônio Eduardo

A temporada 2022 do judô começou com a realização da Seletiva Nacional Sub-18 e Sub-21, realizada no último fim de semana, no Sesi Osasco, em São Paulo. O evento serviu para formar a Seleção Brasileira de base que irá disputar, nos próximos meses, o Circuito Europeu da modalidade. E, dentre os atletas classificados para representar o Brasil nas disputas na Europa, está o judoca maranhense Antônio Eduardo Rocha, da Academia Monte Branco.

O jovem foi um dos principais destaques da Seletiva Nacional, onde obteve um resultado bastante expressivo. Na disputa da categoria Leve (-66kg) da classe Sub-18, Antônio Eduardo fez um torneio praticamente perfeito. O maranhense lutou bem desde o início da competição e avançou até a final, onde acabou sendo superado pelo paulista Ernane Ferreira da Silva em uma luta bastante disputada. O vice-campeonato garantiu o judoca do Maranhão tanto na Seleção Brasileira que disputará o Circuito Europeu quanto no Meeting Nacional, evento que ocorrerá nos dias 12 e 13 de março, em Porto Alegre (RS).

“O judô do Maranhão mostrou novamente sua força no cenário nacional. É gratificante ver que todo o esforço do Antônio Eduardo foi recompensado, e ele representará o Brasil no Circuito Europeu deste ano. Será um desafio muito bom porque ele vai encarar os melhores atletas do mundo. A FMJ se orgulha em apoiar e incentivar o judô maranhense. Temos certeza de que ele vai fazer bonito na Europa”, afirmou Rodolfo Leite, presidente da Federação Maranhense de Judô (FMJ).

Além do vice-campeonato obtido na Seletiva Nacional, que assegurou ao judoca Antônio Eduardo uma vaga no Circuito Europeu, o maranhense soma outros títulos. O judoca da Academia Monte Branco já se sagrou campeão brasileiro, maranhense, regional e da Copa São Paulo.

MA na Seletiva Nacional

Nesta edição da Seletiva Nacional de Judô Sub-18 e Sub-21, o Maranhão foi representado por quatro atletas: Antônio Eduardo Rocha (Academia Monte Branco), Lucas Rios (Academia Monte Branco), Cláudio Flávio Filho (Academia Monte Branco) e Ranieri Segundo (Associação Desportiva Mazzili). Os melhores resultados dos maranhenses foram de Antônio Eduardo – vice-campeão da categoria Leve (-66kg) da classe Sub-18 – e de Lucas Rios – 5º lugar da categoria Ligeiro (-60kg) da classe Sub-21.

Por valer vaga para a Seleção Brasileira e para o Meeting, a Seletiva teve um nível técnico bastante elevado. Por isso, o desempenho dos atletas do Maranhão na competição é motivo de comemoração.  

“A nossa participação foi muito boa porque foi uma competição muito forte. O nível do judô que os meninos do Maranhão apresentaram foi excelente. Lutamos com garra e determinação. Estamos no mesmo nível dos atletas de todo o país. Os meninos tiveram uma boa preparação, com um período de treinamento bem intenso para chegar bem na seletiva. Ficamos felizes e satisfeitos com os resultados”, afirmou o sensei Antônio Luis, técnico da equipe maranhense na Seletiva Nacional. 

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Com o objetivo de estabelecer novos ciclos de execução para garantir a universalização da alfabetização da população com 15 anos ou mais, em todo o território nacional, o presidente da República, Jair Bolsonaro, editou o Decreto nº 10.959, que reformula o Programa Brasil Alfabetizado (PBA).

A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma modalidade de ensino formal da educação básica, que ocorre dentro das redes educacionais. Já o Programa Brasil Alfabetizado foi concebido para suprir a lacuna de um contingente de cidadãos que apresenta dificuldades em acompanhar o regime regular de aulas da EJA.

Criado para abarcar o público residual, que não era alcançado pelos sistemas de ensino da EJA, o PBA apostava, desde sua origem, na ação do voluntariado para fornecer cidadania a seu público-alvo.

O desenho original do programa apresentava deficiências que resultaram na interrupção dos ciclos a partir de 2016. Para sanar essas deficiências, o decreto publicado hoje (9) trouxe algumas inovações no desenho do PBA.

Dentre as novidades trazidas para os novos ciclos, merece destaque a disponibilização, por parte do governo federal, de material de orientação e de formação, de material de apoio e de instrumentos de avaliação.

O objetivo, segundo o Ministério da Educação, é conferir maior efetividade à atuação dos alfabetizadores. Há, ainda, a previsão de que a pasta poderá oferecer assistência financeira a Estados e municípios que aderirem ao programa.

Para tanto, tais entes deverão apresentar um plano de alfabetização com um diagnóstico local, elaborado a partir da busca ativa, e a estratégia de monitoramento a ser desenvolvida pela autoridade local.

Histórico

O Plano Nacional de Educação, aprovado pela Lei nº 13.005, de 2014, estabeleceu como uma de suas diretrizes a erradicação do analfabetismo. Para tanto, esse diploma dedicou duas metas ao tema: a Meta 5, afeta à alfabetização de crianças, e a Meta 9, voltada à alfabetização de jovens e adultos. A Meta 9 beneficia estratégias que envolvem tanto iniciativas de alfabetização formal quanto ações não formais.

(Fonte: Agência Brasil)

Um fóssil de pterossauro brasileiro que havia sido retirado do país ilegalmente e se encontrava no Instituto Real de Ciências Naturais da Bélgica foi repatriado na semana passada e entregue ao Museu de Ciências da Terra, do Serviço Geológico do Brasil (CPRM). “A gente pegou ele domingo (6), no [Aeroporto do] Galeão”, disse à Agência Brasil o curador do museu, paleontólogo Rafael Costa da Silva. Nessa terça-feira (8), foi feita a apresentação formal da peça repatriada. Antes de ser levado para o museu belga, o fóssil integrava coleção privada naquele país.

O fóssil foi identificado por pesquisadores brasileiros em 2017, mas Silva afirmou não saber há quanto tempo ele estava fora do Brasil. “Como estava de forma irregular, ilegal, junto com uma coleção particular, a gente não sabe quanto tempo ficou lá na Bélgica”.

Trata-se de um dos fósseis da Bacia do Araripe, no Ceará, que são muito contrabandeados. “Eles têm em torno de 120 milhões de anos, são do período Cretáceo”. Ele já foi incorporado à coleção do Museu de Ciências da Terra e deve fazer parte de uma exposição temporária especial que ocupará uma sala do equipamento e reunirá outros fósseis de pterossauros. A expectativa é realizar a mostra no mês que vem. “O fóssil já está pronto para ser exposto e pesquisado”. A data da mostra deverá ser divulgada antes do Carnaval.

Primo dos dinossauros

O fóssil é formado por um crânio sem focinho e uma crista, espécie de topete, que estão preservados. De acordo com o paleontólogo, a peça tem mais de 60 centímetros. “A cabeça [completa] talvez chegasse a 1 metro de comprimento. A gente estima o tamanho do animal em cerca de 4 metros de envergadura”. Considerado primo dos dinossauros, o pterossauro era uma espécie de réptil voador que foi totalmente extinto no fim da era Cretácea.

Rafael Costa da Silva explicou que, às vezes, o museu recebe fósseis que resultaram de apreensões pela Polícia Federal. Este caso, porém, foi diferente. O Museu de Ciências da Terra entrou em contato com o instituto belga visando a repatriação da peça. “Foi uma discussão diplomática. O Itamaraty fez um grande trabalho de negociar. Esse fóssil não foi oriundo de uma investigação criminal. Realmente, foi por via diplomática”. Todo o processo que culminou na repatriação durou em torno de dois anos.

O Museu de Ciências da Terra se encontra fechado para obras. Neste semestre, devem ser concluídos os projetos arquitetônico e executivo e a expectativa é que a reforma geral do museu comece ainda este ano.

(Fonte: Agência Brasil)

Escolas públicas e particulares de todo o Brasil podem se inscrever para a 25ª Olímpiada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), realizada, anualmente, pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB). Podem participar da olimpíada alunos de todos os anos do ensino fundamental e médio, em todo o território nacional e no exterior. As instituições de ensino podem se cadastrar no site da OBA. O prazo para inscrições de alunos vai até o dia 1º de maio.

Somente as escolas podem inscrever seus alunos, entretanto, caso a instituição onde o aluno estuda não esteja cadastrada para participar da OBA, o estudante interessado poderá recorrer a outra escola de sua região. A escola deve dar o consentimento para a realização da prova, informou o coordenador nacional da OBA, João Batista Garcia Canalle, astrônomo da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

A OBA voltará a ser realizada somente na forma presencial e em fase única, marcada para o dia 20 de maio. Em 25 anos, a OBA já superou a marca de 11 milhões de participantes. A cada ano, são distribuídas cerca de 50 mil medalhas. O evento conta com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Universidade Paulista (Unip).

Níveis

A olimpíada é dividida em quatro níveis, sendo os três primeiros destinados a alunos do ensino fundamental e o quarto para os estudantes do ensino médio. A prova é composta por dez perguntas: sete de astronomia e três de astronáutica. A maioria das questões é de raciocínio lógico. As medalhas são distribuídas conforme a pontuação obtida por nível.

Os melhores classificados na OBA participam de um processo seletivo para representar o país na olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica e Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica de 2023. Os participantes da 25ª edição concorrem, ainda, a vagas na Jornada Espacial, que ocorce em São José dos Campos (SP), onde recebem material didático e assistem a palestras de especialistas.

O coordenador da olimpíada, João Batista Canalle, afirma que o objetivo do evento é fomentar o interesse dos jovens pela astronomia, astronáutica e ciências afins.

“Além de promover a difusão dos conhecimentos básicos de uma forma lúdica e cooperativa, mobilizando, em um mutirão nacional, alunos, professores, coordenadores pedagógicos, diretores, pais e escolas, planetários, observatórios municipais e particulares, espaços, centros e museus de ciências, associações e clubes de Astronomia, astrônomos profissionais e amadores, e instituições voltadas às atividades aeroespaciais”, destacou.

Os alunos e os professores podem se preparar para a prova por meio do aplicativo “Simulado OBA”, disponível para celulares, tablets e computadores, e pelo site da olimpíada, que fornece vídeos explicativos, além de provas e gabaritos das edições anteriores. Além disso, também é possível conferir conteúdos no canal da olimpíada no You Tube.

Mostra de Foguetes

Organizada pela OBA, a 16ª Mostra Brasileira de Foguetes (Mobfog) também está com inscrições abertas. O evento avalia a capacidade dos estudantes de construir e lançar, o mais longe possível, foguetes feitos de garrafa PEY, de tubo de papel ou de canudo de refrigerante. Os professores coordenam os lançamentos dos foguetes realizados nas escolas, cuidam de todos os aspectos da segurança do evento e medem os alcances obtidos pelos foguetes, desde o ponto de lançamento até o local onde o foguete parou.

A mostra de foguetes tem também quatro níveis e é voltada para alunos dos ensinos fundamental e médio de escolas públicas e particulares de todas as regiões do país. Jovens que concluíram o ensino médio podem participar, desde que representando a instituição na qual se formaram, com a concordância da instituição. As inscrições se estendem até o dia 1º de maio. O cadastro é único para os dois eventos e deve ser feito pelo site.

Os foguetes devem ser elaborados e lançados individualmente ou em equipe até 20 de maio deste ano. Entre 21 e 31 de maio, a escola deverá informar os alcances dos foguetes e os nomes dos participantes previamente inscritos. No fim, todos, incluindo professores e diretores, recebem um certificado, e os estudantes que alcançarem os melhores resultados ganham medalhas.

Os alunos do nível 1 (do 1º ao 3º ano do ensino fundamental) lançam foguetes construídos com canudinhos de refrigerantes. Os do nível 2 (do 4º ao 5º ano do fundamental) elaboram foguetes com tubinhos de papel. Já os alunos do nível 3 (do 6º ao 9º ano) constroem foguetes com garrafas PET, mas usam somente água e ar comprimido para lançá-los. Os alunos do ensino médio também fazem foguetes de garrafa PET, mas com um elemento mais complexo, pois têm que usar combustível químico composto por vinagre e bicarbonato de sódio. Durante o trabalho, os participantes aprendem, na prática, a famosa Lei da Física da Ação e Reação, de Isaac Newton.

Além de desenvolverem os foguetes, os estudantes têm que construir a base de lançamento. Os alunos do ensino médio podem optar ainda por construírem um foguete movido com propelente sólido. Todos os detalhes para a construção dos projetos, além dos vídeos explicativos, são encontrados no site da OBA, nos tópicos regulamentos e downloads.

(Fonte: Agência Brasil)

Já estão abertas as inscrições para a 17ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). Escolas públicas municipais, estaduais, federais e escolas privadas de todo o país podem se inscrever na olimpíada até o dia 17 de março, por meio do preenchimento da ficha de inscrição disponível no site da Obmep. No regulamento, os representantes das escolas vão encontrar todas as informações sobre condições, prazos, datas e regras previstos para participação na disputa.

A maior competição científica do país é realizada pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e se destina a estudantes dos ensinos fundamental (6º ao 9º ano) e médio. Na última edição, realizada no ano passado, 17,7 milhões de estudantes de todo o Brasil participaram da Obmep.

Fases

A olimpíada ocorre em duas fases, sendo a primeira composta por uma prova objetiva de 20 questões e, a segunda, por uma prova discursiva de seis questões. A 1ª fase da Obmep será realizada em 7 de junho, e os classificados para a próxima etapa realizarão a prova da 2ª fase em 8 de outubro. As provas são preparadas de acordo com o grau de escolaridade do aluno: nível 1 (6º e 7º anos), nível 2 (8º e 9º anos) e nível 3 (ensino médio).

A divulgação dos aprovados para a segunda etapa ocorrerá em 2 de agosto. A relação de premiados será conhecida no dia 20 de dezembro. Alunos premiados com medalha de ouro, prata ou bronze são convidados a participar do Programa de Iniciação Científica (PIC Jr.) como incentivo e promoção do desenvolvimento acadêmico.

Obmep

Criada pelo Impa em 2005, a Obmep contribui para estimular o estudo da matemática no Brasil, além de identificar jovens talentosos e promover a inclusão social por meio da difusão do conhecimento. Além disso, a olimpíada contribui também para a melhoria da qualidade da educação básica, possibilitando que um maior número de alunos brasileiros possa ter acesso a material didático de qualidade. A iniciativa conta com apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). A competição é promovida com recursos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC).

(Fonte: Agência Brasil)

A Polícia Federal realizará, nesta terça-feira (8/2), às 15h, a entrega de 21 fósseis para o Museu de Paleontologia da Universidade Regional do Cariri (Urca). A restituição do material apreendido foi autorizada pela Justiça Federal. As peças foram apreendidas durante inquéritos da PF iniciados em 2011.

A cerimônia de entrega ocorrerá no Auditório Geoparque Araripe, da Urca, e contará com a presença do reitor, Francisco do O' de Lima Junior, do diretor do Museu de Paleontologia, Allysson Pontes Pinheiro, e do chefe da Delegacia de Polícia Federal em Juazeiro do Norte, DPF Denis Colares de Araújo.

Os fósseis restituídos integram o patrimônio da União e são de venda proibida e de incalculável valor cultural e intelectual.

Mais de 200 fósseis entregues em 2021

Em agosto de 2021, a Polícia Federal realizou a entrega de 237 fósseis para a Urca. As peças foram apreendidas durante a Operação Santana Raptor, em 2020.

(Fonte: PF)

Um Giro pelo Mundo – Navegando no Cinema Infantil é o nome da mostra em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro (CCBB Rio), destinada às crianças e suas famílias. Os ingressos são gratuitos e podem ser retirados na bilheteria do CCBB ou no site Eventim, onde o público também encontra a programação. O projeto é patrocinado pelo Banco do Brasil e a classificação etária é livre.

Dos mais de 40 filmes de animação de onze países (Canadá, Alemanha, Suíça, Suécia, Brasil, França, Índia, Portugal, Gana, Congo, Benin), 98% são inéditos no Brasil e alguns estão sendo lançados no país neste momento, como o francês Calamity. Quase todos os filmes são dublados em português ou não têm diálogos, o que facilita o acesso do público infantil. As animações do Congo e Benin foram cedidas pela Cinemateca francesa. O curta suíço Me and my Monster ficará disponível no site do CCBB Rio, durante toda a mostra.

“O título da mostra traz muito o que a gente quer. O objetivo é levar as crianças a fazer esse giro, a viajar por diferentes culturas através do cinema e cada animação traz aspectos da cultura do país. É para o público – crianças e pais – conseguir fazer esse passeio, dentro da sala de cinema”, afirmou a curadora da mostra, Carina Bini.

“Essa é a riqueza da mostra. É também mostrar como somos diferentes, mas moramos todos no mesmo planeta. Então, vamos nos acolher, vamos compreender que a nossa diferença é a nossa grande riqueza”.

Atrações culturais

A mostra se estenderá até 26 de fevereiro, sempre de quinta a domingo, a partir das 15h. Além dos filmes, há uma programação cultural preparada para as crianças nos fins de semana, com brincadeiras dançadas, com canções folclóricas e ritmos brasileiros; contação de histórias; oficina de perna de pau; teatro de fantoches com música ao vivo.

Um mapa múndi colocado no saguão de entrada do centro cultural permite que as crianças tenham noção da imensidão do planeta. Jogos de memória são realizados no local com os países que integram a mostra. “É um espaço lúdico onde os meninos vão poder ficar entre uma sessão e outra ou depois das atividades, no contexto do planeta mesmo, dessa diversidade que somos”, acrescentou Carina Bini.

Na entrada do CCBB Rio será exigida apresentação de comprovante de vacinação contra a covid-19 e uso de máscara. As crianças receberão como brinde um tubo com álcool em gel a 70% para higienizarem as mãos. As salas de cinema serão também higienizadas ao fim de cada sessão. 

Entre os destaques da programação, estão filmes premiados como o indiano A pescadora e o Tuk Tuk (2017), de Suresh Eriyat, vencedor do Prêmio Nacional de Melhor Animação; o longa francês inédito Calamity (2020), de Remi Chayé; os três curtas da diretora portuguesa Joana Toste – A menina parada (2021), A gruta de Darwin (2017) e Ana – um palíndromo (2013); o canadense Sunday (2011), de Patrick Doyon, indicado ao Oscar de Melhor Curta de Animação; e duas produções brasileiras – O menino e o mundo (2013), de Alê Abreu, indicado ao Oscar de Melhor Filme de Animação, e Do outro lado (2020), de David Murad, Prêmio de Melhor Filme da Mostra Brasília do Festival de Cinema de Brasília.

(Fonte: Agência Brasil)

A Sala Cecília Meireles, espaço da Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro (Funarj), inicia a Temporada 2022 nos próximos dias 11 de março, às 19h, e 12 de março, já com o novo horário de sábados, às 16h, com a Série Orquestras. Os concertos serão presenciais, com transmissão pelo YouTube.

A programação da Temporada 2022 tem o apoio da Associação dos Amigos da Sala Cecília Meireles, com patrocínio da Petrobras e da mineradora Vale. Ela engloba recitais com grandes solistas e concertos, com obras do repertório coral-sinfônico envolvendo da música barroca ao jazz, e passando pela nova criação contemporânea. A nova programação estará no site da Sala a partir desta segunda-feira (7). Está prevista na temporada a estreia de uma obra encomendada pela Sala Cecília Meireles. Serão diversas séries e festivais que celebram temas e datas importantes, como os 175 anos de morte de Mendelssohn e os modernistas cariocas que precederam a Semana de Arte Moderna de 1922.

Série Orquestras

A Série Orquestras começa com a Orquestra Petrobras Sinfônica, sob a regência do maestro Isaac Karabtchevsky e apresentando Ricardo Amado, no violino. Do programa fazem parte “Seis Maracatus de Capiba”, de César Guerra-Peixe (1914-1993); Concertino para violino e orquestra de câmara; e Museu da Inconfidência. Tanto para o dia 11 quanto para o dia 12 de março, os ingressos têm valor de R$ 40.

As principais orquestras do Rio de Janeiro se apresentarão durante o ano para o público da Sala Cecília Meireles durante toda a temporada de 2022, dirigidas também pelos maestros Claudio Cruz, Fabio Mechetti, Luiz Fernando Malheiro, Tobias Volkmann e Marco Aurélio Lischt. Serão interpretadas obras do repertório sinfônico e coral-sinfônico no espaço da Funarj. Destaque ainda para os programas dedicados aos compositores Brahms (7 e 8 de outubro) e Bach (17 de dezembro).

Outras séries

No dia 16/3, às 18h, com ingressos a R$ 20, começará a Série Música de Câmara, com o Quinteto de Sopros da Filarmônica de Minas formado por Cássia Renata Lima, flauta; Alexandre Barros, oboé; Marcus Julius Lander, clarinete; Adolfo Cabrerizo, fagote; e Alma Liebrecht, trompa. O programa começa com três peças breves de Jacques Ibert (1890-1962): Allegro, Andante e Assez lent; seguindo-se Samuel Barber (1910-1981), com Summer music; Suíte, de Radamés Gnattali (1906-1988); e Quinteto, de Heitor Villa-Lobos (1887-1959). Outros destaques são o espetáculo Estações Impressionistas do Quinta Essentia e o duo formado pelas intérpretes Elisa Fukuda e Vera Astrachan.

Na sexta-feira 25/3, às 19h, com ingressos a R$ 40, a Série Pianistas apresenta jovens pianistas franceses, entre os quais Théo Fouchenneret. O programa inclui a Sonata para piano nº 28, op.101, de Ludwig van Beethoven; Fantasie, op.1, de Robert Schumann (1810-1856); e Rondo capriccioso op.14, de Felix Mendelssohn (1809-1847). A Série Pianistas será dedicada à memória de Jacques Klein, diretor da Sala Cecília Meireles em duas ocasiões (1971-1976 e 1980-1982), pelo 40º aniversário de sua morte. Clélia Iruzun, que foi uma das alunas de Klein, fará um recital especial em memória do mestre.

Instrumento e voz

No dia 18/3, começa o Festival Violoncelo em Foco. O festival traz grandes intérpretes do instrumento como Fábio Presgrave, Pavel Gomziakov, Marina Martins, Rafael Cesário e Gustavo Tavares. Destaque para os dois concertos com Antônio Meneses interpretando a integral das Suítes para Violoncelo de Bach e o conjunto de oito violoncelos que apresentará obras de Villa-Lobos e Mario Tavares, integrado por Hugo Pilger, Marcus Ribeiro, Mateus Cecatto, Janaína Salles, Emília Valova, Paulo Santoro, Ricardo Santoro e Glenda Kreinski.

A Série Cantares tem na voz seu grande destaque e contará com a participação de cantores brasileiros, do tenor uruguaio Alfonso Mujica e da soprano italiana Antonella Cesare. O tenor Paulo Mandarino e o pianista André dos Santos apresentarão o espetáculo Amores e Sonetos Impossíveis, enquanto o barítono Vinícius Atique e o violonista Fábio Zanon interpretarão um repertório dedicado a canções espanholas.

Há, ainda, a Série Sala Jazz, dedicada à música popular vocal e instrumental, com realização no Espaço Guiomar Novaes. Entre os convidados, Nelson Faria (voz e violão), Gilson Peranzetta (piano) e Julie Wein (voz e piano). A Série Sala Contemporânea, por sua vez, traça um painel da música dos séculos XX e XXI, desde Schoenberg à nova geração de compositores. A programação ressalta a Abstrai Ensemble, que faz a estreia brasileira de “Dmaathen”, de Iannis Xenakis, e de outras obras.

Na programação da Ópera na Sala, serão apresentadas três óperas de câmara contemporâneas, que são “O doido e a morte”, do compositor português Alexandre Delgado; e as infantis “O rei de uma nota só” e “A borboleta azul” de Jorge Antunes, homenageado pelos seus 80 anos.

Mendelssohn

Os 175 anos de morte de Felix Mendelssohn serão apreciados pelo público no Festival Mendelssohn, em sua música para cordas, que ele começou a escrever aos 14 anos. O Quarteto Carlos Gomes e músicos convidados apresentam a integral dos quartetos, quintetos e o famoso octeto em quatro concertos, levando os espectadores para uma viagem ao universo sonoro do compositor alemão.

No Festival Modernistas Cariocas, as homenagens são para os precursores da Semana de Arte Moderna de 1922. O evento se baseia em pesquisas do musicólogo Manoel Correa do Lago registradas em seu livro “O círculo Veloso-Guerra e Darius Milhaud no Brasil – Modernismo musical no Rio de Janeiro antes da Semana”, para reconstituir os programas de intérpretes como Nininha Veloso-Guerra, que tocavam a nova música de Debussy, Alberto Nepomuceno, Villa-Lobos (que participou da Semana), Darius Milhaud e Glauco Velasquez.

Programa Gestores e Orquestras Juvenis

A Sala Cecília Meireles apresenta também na nova temporada o Programa Gestores 2022, destinado a músicos e administradores da área da cultura interessados em gestão de salas de concerto. O Programa Gestores 2022 inclui, em seu primeiro módulo, palestras e tutoriais on-line com profissionais que atuam no espaço e também convidados. Os resultados dos laboratórios de programação musical e produção de concertos dos módulos 2 e 3 serão apresentados em formato de festival com 12 concertos, no Espaço Guiomar Novaes.

Outra atração é o Festival de Orquestras Juvenis e grupos que utilizam a música como ferramenta de integração social, que se apresentarão no fim de semana de 9 a 11 de dezembro. Haverá também na Sala Cecilia Meireles master-classes, nas quais grandes intérpretes nacionais e estrangeiros que participam da temporada vão compartilhar experiências e conhecimentos musicais com estudantes de música e jovens artistas. Entre eles, estão Jean Louis Steuerman, Nelson Faria, Gilson Peranzetta, Antonio Meneses, Fabio Zanon, Quarteto Carlos Gomes e Andrew Simpson.

Concerto de Natal 

Encerrando a temporada, no dia 17 de dezembro, às 16h, será realizado o Concerto de Natal, apresentando a peça de Bach Oratório de Natal Bwv 248 – Cantatas 1, 2 e 3. Participação de Marly Montoni, soprano; Lara Cavalcanti, mezzo; Anibal Mancini, tenor; Marcelo Coutinho, barítono; o Coral Canarinhos de Petrópolis; o Coral das Meninas Cantoras de Petrópolis; e a Orquestra Sinfônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) sob a regência de Marco Aurélio Lischt. (Alana Gandra)

A programação internacional da Sala Cecília Meireles tem apoio do Instituto Camões e DG Artes (Portugal), Instituto Italiano de Cultura e Consulado-Geral da França no Rio. O período de 23 a 26 de abril está reservado para a realização do Concurso Internacional de Piano – Lilian Barretto, na Sala Cecilia Meireles.

(Fonte: Agência Brasil)