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O fim da escravidão legalizada no Brasil foi um processo construído por pessoas negras, um ponto que especialistas consideram fundamental ser lembrado no dia 13 de maio, data da abolição da escravidão.

“Ao longo das últimas décadas, têm aumentado as percepções sobre a ação política dos escravizados, inclusive o próprio 13 de maio”, enfatiza o psicólogo Márcio Farias, que coordena a coleção Clóvis Moura na Editora Dandara.

O 13 de maio é alvo de disputas por ser uma data oficial usada como uma espécie de “ação redentora de uma elite, dos setores dominantes, frente ao que foi o horror da escravidão”, diz Farias. Segundo o pesquisador, por isso, os movimentos negros precisaram contestar a celebração no sentido em que a abolição estava sendo apresentada como uma benesse concedida pela monarquia à população negra.

“Talvez seja uma data das mais emblemáticas naquilo que são as disputas de projetos de país colocados, de um lado, por setores das elites dominantes, classes possuidoras de riquezas e poder, e por outro lado também reflete como os setores da classe trabalhadora, ao longo do século XX, foram se posicionando frente a essa data, como uma plataforma de disputa de projeto de sociedade”, comenta.

O historiador Rafael Domingos Oliveira, que faz parte do Núcleo de Estudos e Pesquisas da Afro-América, destaca que a promulgação da Lei 3.353, em 13 de maio de 1888, acontece em um contexto histórico amplo, que envolve séculos de luta das pessoas escravizadas. “O percurso histórico até ela [Lei Áurea] foi muito mais longo e, se quisermos ser rigorosos, começou com a primeira pessoa a ser escravizada e que, certamente, tentou resistir de todas as formas à nova condição a que estava sendo submetida. Desde então, foram muitas as estratégias de resistência -- individual e coletiva – de que as populações escravizadas lançaram mão para conquistar sua liberdade”.

Primeiro movimento social

De acordo com o historiador, a pressão para o fim da escravidão veio de diversas formas, desde a resistência direta até os movimentos que lutavam a partir da imprensa, da política e do Judiciário. “A contribuição dos movimentos abolicionistas foi, sem dúvida, fundamental para isso. Outro fator foi a tensão constante causada pela violência da escravidão, tensão geralmente resumida no medo que a classe senhorial cultivava de que revoltas e rebeliões pudessem eclodir a qualquer momento”, lembra.

“Há uma pesquisa feita pela professora [da Universidade de São Paulo] Angela Alonso que mostra que o primeiro movimento social brasileiro foi o movimento abolicionista. Ela percorre, no livro dele, o período de 1868 a 1888 mostrando as diferentes estratégias e táticas do movimento social abolicionista para que se chegasse em 1888 com a abolição”, acrescenta o sociólogo e curador de conhecimento na Inesplorato, Túlio Custódio.

No entanto, em relação à luta contra a escravidão e pelos direitos da população negra, o sociólogo considera mais importante o 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, data da morte de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares. “Nós temos o 20 de novembro como uma data mais fundamental, porque é uma data que conecta com a grande luta, ou com uma perspectiva mais ampla da luta contra a escravidão, contra o racismo, contra a situação das pessoas negras em um contexto colonial e racista do Brasil”, enfatiza.

Porém, é preciso, segundo Custódio, lembrar que promulgação da lei que encerrou o período escravista no país não foi uma iniciativa da princesa Isabel, responsável pela assinatura do documento oficial, mas, sim uma luta de muitos anos de figuras negras importantes, como José do Patrocínio, Luiz Gama e André Rebouças.

Sem direitos

Apesar dos esforços dos abolicionistas, o processo de abolição, no entanto, acabou promovendo a desigualdade racial no Brasil pelas décadas seguintes até os dias atuais, diz Domingos Oliveira. “O projeto de redistribuição de terras, defendido por André Rebouças e Joaquim Nabuco, que poderia perfeitamente ser entendido hoje como reforma agrária, estaria associado à emancipação da população escravizada. O projeto, como sabemos, nunca foi para a frente e, até hoje, o Brasil é um dos únicos países de formação agroexportadora que nunca realizou a reforma agrária”, exemplifica Oliveira sobre as propostas que chegaram a ser discutidas à época.

A forma como a abolição foi feita não garantiu, segundo Farias, dignidade e direitos, muito menos reparação às pessoas que sofreram com a escravidão. “Esse projeto foi o vitorioso. Um projeto em que as cidadanias foram mutiladas para que uma nova forma de exploração do trabalho do ponto de vista formal se instaurasse, mas mantendo formas arcaicas de relações sociais”, ressalta.

“É só pensar na [Rua] 25 de Março”, exemplifica Farias, ao falar da região de comércio popular no centro da capital paulista. “Você tem lá toda uma tecnologia disponível para compra, consumo, mas as pessoas que vendem, em geral, estão em condições de trabalho bem precárias. Em uma ponta, o mais alto nível da produção, e em outra, as relações mais arcaicas de trabalho. Essa é uma imagem que retrata quais são os reflexos do 13 de maio ainda hoje. Um projeto que a relação de superexploração da força de trabalho está muito relacionada com o racismo”, ressalta.

Mesmo considerando o contexto adverso, o pesquisador destaca a capacidade de organização dos movimentos negros que mantiveram a luta por direitos no século XX e continuam nestas primeiras décadas do XXI. “A população negra, mesmo colocada em posição de informalidade, perene de superexploração enquanto classe trabalhadora pós-13 de maio, ela se organizou, se associou. Teve espaços de associação que permitiram a ela não só se reconstituir como grupo social, enquanto classe, mas, acima de tudo, reelaborar projetos”, acrescenta Farias.

(Fonte: Agência Brasil)

No terceiro dia da Bett Brasil, maior congresso de educação da América Latina, o eixo Inclusão e Diversidade apresentou os desafios para a inclusão e o respeito às diferenças. No painel Educação para a diversidade na prática, Sara York e Alexsandro Santos mostraram o quanto ainda é necessário a escola avançar para que seja um espaço de equidade, respeitando as diferenças. 

“A cultura que pede para escola trabalhar na homogeneidade e na padronização impede a escola de ser um espaço de equidade. É na equidade que eu reconheço as diferenças. Precisamos fazer esse deslocamento de padronização para uma cultura das diferenças e da equidade”, afirmou o educador e doutor em educação pela Universidade de São Paulo (USP) Alexsandro Santos. 

O especialista disse que as famílias também precisam entender as diferenças, com práticas contrárias ao racismo e ao machismo, além de práticas capacitistas. Santos explica que, neste momento, há dois caminhos: “As escolas precisam desenhar processos formativos também para as famílias. É preciso ter uma trilha de formação com o tema da escola inclusiva, da escola da equidade, para explicar às nossas famílias. Uma parte importante das famílias vai se acalmar, vai nos apoiar quando fazemos esse processo formativo. Haverá uma outra parte que não quer fazer essa conversa”, lamenta o educador. 

Para ele, três aspectos ainda estão frágeis na construção da escola inclusiva para todos os gêneros, as raças, as deficiências e as identidades. “[O primeiro é] A formação do professo. Mas uma formação no campo da didática, para ensinar em escolas nas quais os estudantes são diferentes e as diferenças são a potência da escola. O segundo ponto é preparar as escolas de ponto de vista da infraestrutura pedagógica. Faltam materiais didáticos, faltam ainda recursos para que os professores possam fazer esse trabalho”, elencou. 

“E o terceiro campo é pensar como é que a gente reorganiza esses espaços educativos para que eles valorizem a diversidade, valorizem as diferenças de modo que as crianças se sintam bem, porque ninguém consegue aprender numa escola que nega a sua identidade”, disse. “Então, a gente precisa reorganizar os espaços educativos para que eles sejam ambientes inclusivos”, defendeu.

A pedagoga Sara York, mulher transexual, ativista LGBTQIA+ e doutoranda em educação pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro, disse que é necessário formação continuada dos professores para acolher a diversidade dos estudantes. “Precisa de capacitação técnica, formação continuada, mas não a formação continuada como nós conhecíamos no passado. A partir de 2018,  quando a gente tem a Ação Direta de Inconstitucionalidade 4.275, que permite a retificação documental de qualquer brasileiro que se entenda dentro do espectro nome e gênero, a gente precisa entender que os processos de formação continuada gerarão políticas públicas diferenciadas daquelas que nós conhecíamos”. 

A ADI 4.275 definiu que pessoas transexuais e transgêneros têm o direito de alterar nomes e sexo no registro civil sem a necessidade de realizar cirurgia de redesignação sexual e apresentar laudo médico pericial. Na opinião da educadora, um dos problemas centrais na educação hoje, é inserir, na escola, todos os sujeitos. “Se, na sua escola, falta indígena, há algum problema. Se, na sua escola, faltam pessoas negras em posições de poder, há algum problema”, lamenta a educadora. 

Respeito às diferenças

No mesmo eixo, o escritor Mauricio Moniz e a professora Doani Emanuela Bertan, conversaram sobre suas experiências na escola: ele, como pai de uma jovem com Atrofia Muscular Espinhal e ela, como professora de Libras, além de idealizadora e responsável pelo Canal Sala8!, que dá suporte para aulas de Matemática e Língua Portuguesa a estudantes surdos. 

Para a educadora, pessoas com deficiência precisam de representatividade e escuta, principalmente na elaboração de leis e projetos que possam influenciar diretamente em suas vidas. 

“Acredito que o primeiro passo é a representatividade, é dar voz a essas pessoas que são pessoas com deficiência e que realmente sabem o que elas passam e vivenciam. Não dá mais para uma pessoa sem deficiência se colocar no lugar do outro e decidir por eles. Espero que eles possam ter voz e decidam por si também”, defende Doana. 

O escritor Mauricio Moniz detalhou a experiência positiva de acolhimento que teve na escola em que a filha, hoje com 22 anos, estudou em Rio das Ostras (RJ). “Ela era cadeirante, e eles não tinham nenhuma experiência, mas aceitaram o desafio. Essa foi a primeira iniciativa e, depois, eles continuaram nesse processo de incluí-la no dia a dia das atividades com a participação dos pais. Então, acredito que é fundamental acolher, envolver os pais, que são quem conhece melhor os seus filhos. Esse foi o caminho principal que trilhamos e aí todas as diferenças ficaram pequenas quando a gente teve esse acolhimento e iniciativa”.

A Bett Educar continua até sexta-feira (13), com uma grade também de palestras gratuitas e feira com produtos e serviços voltados à educação no Transamérica Expo Center, na capital paulista.

(Fonte: Agência Brasil)

As alunas da Escolinha Meninas do Futebol, iniciativa patrocinada pelo governo do Estado e pela Construnorte Materiais de Construção por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, terão um sábado (14) de muita diversão e esporte na cidade de Bacabal. A partir das 8h, as jovens atletas participam da primeira edição do Torneio Interno, que será realizado na Associação Atlética Boa Vida, no Bairro Areal.

O Torneio Interno faz parte das atividades da primeira edição da Escolinha Meninas de Futebol, projeto que atende 60 meninas carentes em Bacabal. As jovens atletas participam de aulas teóricas e práticas, voltadas para iniciação e treinamento do futebol, contam com acompanhamento escolar e pedagógico duas vezes por semana e têm alimentação nos dias de treinos. Para as alunas do projeto, essa será a primeira competição em que elas poderão colocar em prática os fundamentos que vêm sendo trabalhados nos treinamentos.

Todas as atletas participantes do Torneio Interno da Escolinha Meninas do Futebol serão premiadas com medalhas, e as equipes campeãs da competição receberão troféus. Haverá, ainda, premiações individuais de Melhor Jogadora, Melhor Goleira e Artilheira. Após o torneio, será oferecido um coffee break para as meninas e suas famílias.

Vale destacar que todas as crianças e adolescentes beneficiadas pela Escolinha Meninas do Futebol receberam um kit com todo o material esportivo necessário (uniforme, chuteiras, caneleiras e bolsas esportivas) para participar dos treinos. Além disso, elas também ganharam cadernos e garrafinhas de água individuais.

“Estamos muito animados com a realização do primeiro Torneio Interno na Escolinha Meninas do Futebol. Além de valorizar o esforço das alunas nos treinamentos de futebol e na escola, a competição tem o objetivo de proporcionar um momento de confraternização entre as meninas e suas famílias. Mais uma vez, agradecemos ao governo do Estado e à Construnorte por todo o apoio para a escolinha, que visa a melhor formação das meninas e a construção de uma sociedade melhor para todos”, afirma Kléber Muniz, coordenador do projeto.

Todas as informações sobre a primeira edição da Escolinha Meninas do Futebol estão disponíveis nas redes sociais oficiais do projeto (@projetomeninasdofutebol) no Instagram e no Facebook.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Os arraiais estão de volta. Após dois anos sem festas oficiais por causa da pandemia, o São João maranhense já tem data para começar. A abertura será no fim do mês, dia 27. O local? São Luís. Os festejos são “juninos”, mas os arraiais continuarão durante todo o mês de junho e vão até o último dia de julho, na capital e em várias cidades do interior maranhense. 

Mais de 800 atrações estão programadas e a previsão é de cerca de 450 mil visitantes no período de festas. Além dos grupos de bumba-boi, como são chamados aqui no Maranhão, grupos de dança, quadrilhas e atrações já esperadas, haverá, também, um “Arraial do povo de Deus”, voltado especialmente para o público evangélico. O secretário estadual de Cultura, Paulo Victor, disse que o diferencial da festança deste ano será também a reativação da economia local. É que em vez de apresentações mais caras vindas de outros Estados, a prioridade será para os artistas maranhenses.

E o dinheiro para a festança já está garantido. Ao todo, serão liberados R$ 25 milhões com as festas, mas a previsão é compensar esse valor com a receita da movimentação econômica e turística no Maranhão.

(Fonte: Agência Brasil)

Uma novidade que certamente caiu nas graças dos esportistas maranhenses. Com disputas empolgantes, jogadas de efeito e muita descontração, a primeira edição da Copinha Show de Bola 5x5 foi um verdadeiro sucesso. A iniciativa, patrocinada pelo governo do Estado e pela Indústria de Água Aguafina por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, consagrou os times do AFA, do Corinthians do Bequimão e do Jeito Moleque como os grandes campeões desta edição nas categorias Adulto Feminino, Sub-17 e Sub-14, respectivamente. As disputas foram realizadas na Arena Olynto, onde foi montada uma bela estrutura para receber todos os jogos.

A Copinha Show de Bola 5x5 ocorreu durante três dias consecutivos. No primeiro dia, houve as disputas do torneio Sub-17. A garotada do Corinthians do Bequimão foi mais eficiente, venceu quatro dos cinco jogos e conquistou o título. Na final, vitória por 5 a 0 sobre o GM Sports.

No torneio da categoria Adulto Feminino, AFA e Trivela chegaram à final com grandes atuações ao longo do torneio. Na decisão, as duas equipes fizeram um duelo tão equilibrado que terminou empatado em 1 a 1 e foi para os pênaltis, onde as meninas do AFA levaram a melhor: 3 a 2.

Já no último dia da Copinha Show de Bola 5x5, o Jeito Moleque conquistou o título da categoria Sub-14 de maneira invicta. Na final, vitória por 4 a 0 sobre o Cruzeiro.    

“Foi um evento inovador aqui no Estado que agradou a todos. Foi bem legal, bem dinâmico e muito divertido. É sempre positivo eventos que fomentem a prática do futebol e é por isso que agradecemos os patrocínios do governo do Estado e da Indústria de Água Aguafina, por acreditarem, cada vez mais, no esporte”, afirmou Waldemir Rosa, diretor-técnico do evento.

Copinha Show de Bola 5x5

Ao todo, a Copinha Show de Bola 5x5 contou com a participação de 24 equipes e reuniu mais de 160 atletas distribuídos nas três categorias. O formato da competição seguiu os mesmos moldes e regras do famoso torneio de futebol 5x5 Neymar Jr’s Five, desenvolvido pelo craque Neymar Júnior. Assim, cada time conta com cinco jogadores (e até dois reservas). Inspirado no futebol de rua, o conceito é simples. Os times entram em campo com cinco jogadores e, a cada gol, o oponente perde um jogador. Vence a equipe que fizer cinco gols primeiro ou aquela que tiver melhor resultado após dez minutos. As dimensões do campo são menores e não se pode pisar na área delimitada próxima ao gol.

Como forma de incentivar e difundir o esporte, a primeira edição da Copinha Show de Bola 5x5 distribuiu conjuntos de uniformes para todas as 24 equipes participantes. Todos os detalhes da competição estão disponíveis no Instagram oficial da competição (@copinhashowdebola5x5). O projeto conta com os patrocínios do governo do Estado e da Indústria de Água Aguafina por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte. 

(Fonte: Assessoria de imprensa)

A Copa Interbairros de Futsal Adulto, competição promovida pela Federação de Futsal do Maranhão (Fefusma) e patrocinada pelo governo do Estado e pela Glacial por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, está em sua fase eliminatória. Ao longo desta semana, estão sendo disputadas as partidas válidas pelas oitavas de final do torneio masculino pelas quartas de final da competição feminina. Todos os duelos ocorrem no Ginásio Costa Rodrigues, no Centro de São Luís, sempre a partir das 19h.

Nesta quinta-feira (12), a bola rola para três jogos. A rodada tripla será aberta com o duelo entre CT Sports e Athenas, partida pela categoria Adulto Feminino. Nessa fase, não existe vantagem para nenhuma das equipes. Em caso de empate no tempo normal, o classificado para as semifinais será conhecido nos pênaltis.

Na sequência, a partir das 20h, haverá duas partidas pela categoria Adulto Masculino. O Juventus encara o Atlef e, logo em seguida, tem Juventude do Coroado x Alemanha. Os vencedores desses jogos avançam na Copa Interbairros, onde se enfrentarão nas quartas de final.

Na sexta-feira (13) à noite, mais três partidas movimentam o Interbairros de Futsal Adulto a partir das 19h. De acordo com a programação, haverá Magnólia/Brutos x Moto Club (Feminino), Palmeirinha x Foguinho (Masculino) e Túnel x Aurora (Masculino).

Classificados

Meninas do Arena São Francisco/Bet

Até o momento, duas equipes já conseguiram avançar às quartas de final do Interbairros Adulto Masculino. Nessa terça-feira (10), o R13 superou o RAF 07 por 3 a 1 e segue em busca do título. Agora, o R13 terá pela frente a equipe do 2 de Julho que, após empate por 2 a 2 com o Atlético Operária, venceu o rival nos pênaltis por 6 a 5.

Pelo torneio feminino, quem já está nas semifinais é o time do Arena São Francisco/Bet que derrotou o Trivela/RAF 07 por 4 a 2 e, agora, aguarda o vencedor do confronto entre AFC e Uninassau para conhecer seu próximo adversário na competição.   

RESULTADOS E PRÓXIMOS JOGOS

TERÇA-FEIRA (10) / COSTA RODRIGUES

Arena São Francisco/Bet 4 x 2 Trivela/RAF 07 (QF Feminino)

2 de Julho 2 (6 pen.) x (5 pen.) 2 Atlético Operária (OF Masculino)

RAF 07  1 x 3 R13 (OF Masculino)  

QUARTA-FEIRA (11) / COSTA RODRIGUES

19h – AFC x Uninassau (QF Feminino)

20h – Projeto Paredão x Inovar (OF Masculino)

21h – Aerca x AFC (OF Masculino)

QUINTA-FEIRA (12) / COSTA RODRIGUES

19h – CT Sports x Athenas (QF Feminino)

20h – Juventus x Atlef (OF Masculino)

21h – Juventude do Coroado x Alemanha (OF Masculino)

SEXTA-FEIRA (13) / COSTA RODRIGUES

19h – Magnólia/Brutos x Moto Club (QF Feminino)

20h – Palmeirinha x Foguinho (OF Masculino)

21h – Túnel x Aurora (OF Masculino)

(Fonte: Assessoria de imprensa)

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou, na última segunda-feira (9), uma deliberação que regulamenta o Registro Nacional Positivo de Condutores (RNPC). Na prática, o dispositivo vai permitir que União, Estados, municípios e empresas concedam benefícios fiscais e tarifários para quem não cometer infração de trânsito nos últimos 12 meses. De acordo com o texto, o RNPC será implementado pelo governo federal em até seis meses.

Esse cadastro dos bons motoristas foi uma das propostas introduzidas pelo deputado federal Juscelino Filho (União-MA) no substitutivo ao PL 3.267/2019, que fez várias mudanças e aperfeiçoamentos no Código de Trânsito Brasileiro. “Além de premiar o bom condutor, espera-se que a medida estimule um comportamento mais responsável ao volante, reduzindo o número de acidentes e mortes nas ruas e estradas do país. Fico muito feliz por ver essa ideia, que trouxemos para o novo CTB, finalmente se tornando uma realidade”, afirma.

Segundo Juscelino Filho, os benefícios a serem concedidos aos condutores sem multas podem ser os mais variados. “Os governos estaduais e municipais, por exemplo, podem conceder isenção ou abatimentos no IPVA e em outros tributos e taxas. Os Detrans têm competência para isso. Já as empresas privadas poderão contemplar o bom motorista com descontos na contratação do seguro, no pagamento de pedágios, na locação de veículos, entre outros. Acredito muito no sucesso do RNPC”, diz o parlamentar.

O cadastro no Registro Nacional Positivo de Condutores é voluntário. O motorista deve conceder autorização prévia, por meio de aplicativo ou outro meio eletrônico regulamentado pela União, e poderá pedir sua exclusão a qualquer momento. O sistema deve ser atualizado, mensalmente, pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), até o oitavo dia útil de cada mês. A consulta será pública, bastando fornecer o nome completo e o CPF do cadastrado.

Em novembro do ano passado, em audiência pública na Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, Juscelino Filho cobrou a regulamentação do cadastro dos bons motoristas. Na ocasião, ele frisou que o protagonismo na questão deveria ser da Senatran, colocação que contou com o apoio do próprio secretário nacional de Trânsito, Frederico Carneiro. “É justo e merecido que os bons motoristas sejam premiados e destacados com tratamento diferenciado”, pontou o deputado, na reunião. 

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Cantora Bidú Sayão

No verão, os passeios de barco no litoral da cidade de Camden (Estado do Maine, no extremo nordeste nos Estados Unidos) atraem tantos turistas que chegam a dobrar a população de apenas cinco mil pessoas do lugarejo. Mas, em setembro de 1994, o carnavalesco Milton Cunha não foi a turismo para o local. Aliás, como ele recorda, a nevasca dificultava muito a caminhada. O gelo vinha na altura do peito. A missão não era simples. Mas não por causa da neve. 

Responsável pelo Carnaval da Escola de Samba Beija-Flor de Nilópollis, ele foi tentar convencer a musa do ano seguinte a desfilar no Sambódromo em um enredo em homenagem a ela. A cantora lírica brasileira Bidú Sayão, com 92 anos, abriu a porta com um sorriso. “Sim!!” A resposta aqueceria o coração deles naquele momento e, também, quando fevereiro chegou. 

Abertas as cortinas da memória, a cantora de ópera disse que o desfile do samba seria a grande homenagem que ela receberia em vida no Brasil. Uma surpresa que não vinha dos palcos, mas da Marquês de Sapucaí. Bidú Sayão (apelido de Balduína de Oliveira Sayão), essa foliã da erudição, nasceu em 11 de maio de 1902 (há 120 anos) e morreu em março de 1999. Ela fez a maior parte da carreira nos Estados Unidos, com presença constante no Teatro Metropolitan, de Nova Iorque, se apresentou também pela Europa. Os caminhos na busca de espaço fizeram com que ela recebesse críticas no Brasil como uma artista antipatriótica.

“Quando eu a convidei para o Carnaval, ela disse que seria o canto do cisne. Então, é a partir da expressão dela que eu crio os cisnes da Beija-Flor que fazem enorme sucesso. Ela desfilou no cisne negro e disse que era a grande homenagem do país a ela”. Ela sentia, enfim, um aplauso genuíno do “povão”, no calor carioca e brasileiro. Ela pediu para desfilar vestida de Carmen Miranda.  “Ela teve, enfim, a noção de que era amada, querida, aplaudida pelo povo”, disse o carnavalesco em entrevista à Agência Brasil 

“Neste palco surge ela, Bidú Sayão
Sacudindo a passarela, quanta emoção
E a minha Beija-Flor, vem aplaudir
Bachianas e o Guarani”
(Refrão de Bidú Sayão e o Canto de Cristal, da Beija-Flor)

O carnavalesco recorda que ela se divertiu muito e ficou surpresa com o convite e com a repercussão. “Nos meus estudos, eu tinha ouvido falar de Bidú Sayão a vida inteira. A imprensa internacional a chamava de ‘Rouxinol Brasileiro’. Na escola de samba, poucos a conheciam porque, na avaliação do carnavalesco (que tem pós-doutorado em história da arte), a ópera circula em espaços restritos à intelectualidade. “Só que ela tinha uma pegada de ser cantada em praça pública”.

Determinação

O pesquisador Denis Allan Danniel, biógrafo da cantora, entende que realmente essa apresentação na escola de samba foi marcante para ela. O autor de Bidú: paixão e determinação (2019, 222 páginas) revela que ela se divertiu, chorou e agradeceu pela oportunidade de voltar ao Brasil. Ele, que rastreou de forma minuciosa, por quatro anos, os passos da longeva cantora e de pessoas que conviveram com ela, entende que a trajetória singular fez com que ela vivesse intensamente a profissão. Bidú não teve filhos. O interesse do biógrafo pela história da cantora ocorreu de forma inesperada.

Cantora Bidú Sayão

Ao admirar, pelo rádio, as músicas do tenor sueco Jussi Björling, o biógrafo verificou que ele cantava acompanhado de uma mulher. Ao pesquisar, verificou que era uma brasileira.  “Eu fiquei tão deslumbrado e emocionado, que passei a seguir o que ela fazia”.

Uma das observações principais de sua biografia é que o mundo era dela, mas Bidú fazia questão de espalhar o sentimento de brasilidade. “Ela, nos Estados Unidos e na Europa, era muito associada ao Brasil. A cantora fazia uma propaganda do país onde ia. Ela tinha muito orgulho de ser brasileira”. No entanto, diferente de hoje em dia, as notícias demoravam a chegar.

“Voz pequena”

Cantora Bidú Sayão

Conforme revela o escritor Denis Daniel, a “voz pequena” da cantora brasileira fez sucesso estrondoso por onde passava. Os críticos estrangeiros dobraram-se ao talento. No Brasil, os principais compositores, como Heitor Villa Lobos, a reconheceram como uma cantora muito diferente. 

“O que há de mais surpreendente era a trajetória dela. A persistência dela em obter sucesso mundial. E assim aconteceu: se transformou em primeira-dama da ópera”, avalia o biógrafo.

Ele considera que a cantora possuía uma inteligência musical aguçada e era extremamente sentimental e sensível. “Tinha um talento incomum para aprender e a usar as técnicas musicais que conhecia. Pra compensar a sua voz pequena, era primeiro uma atriz e, depois, cantora”.

“A mais importante”

Para o pesquisador Marcos Menescal, da direção artística do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Bidú foi a cantora brasileira mais importante da história. “A gente pode afirmar que ela foi a mais importante cantora no Brasil pela carreira que ela desenvolveu, uma carreira que nenhum outro cantor nacional teve”. Ele também enfatiza que a voz delicada, como um rouxinol, marcou a carreira da artista.

A cantora lírica Neti Szpilman, que é também soprano (timbre mais agudo) e tem carreira como solista de espetáculos eruditos no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, concorda que Bidú Sayão deixou um legado imensurável, mesmo se tratando de uma arte que poucos têm acesso. Sonhava em chegar perto daquela cantora, o que ocorreu não no teatro, mas no sambódromo, em 1995. 

Neti presenciou com profunda admiração o desfile de Bidú Sayão, a cantora que é para ela, ao lado da norte-americana Maria Callas, principal inspiração na arte. “Ela estava muito concentrada no barracão com todos nós. Conversou conosco, mas estava bem atenta realmente na expectativa de uma apresentação. Fiquei muito impressionada com isso”.  Ela recorda que Heitor Villa-Lobos dedicou para Bidú a obra Bachianas Brasileiras nº 5.

A cantora considera injustificadas as críticas que ela recebeu por viver fora do país. Para a cantora, era para Bidú ter sido mais enaltecida por tudo o que ela conseguiu. “Ela tinha uma ‘voz pequena’ e rara naquela época de vozes poderosas”.

Ainda mais, levando-se em conta, como entende a artista, que o canto lírico traz as exigências parecidas com as de um “atleta”, com preparação extrema de corpo e voz. Bidú, como avalia Neti, era minuciosa e metódica para chegar a todas as paredes de um teatro e invadir os locais. “É muito desgastante para quem canta”.

Atualmente, Neti se prepara para um concerto camerístico sobre o músico Cartola, no dia 13 (em celebração à Abolição da Escravatura), no Teatro Municipal. “Em um paralelo, recordo que Cartola também se sentiu abandonado e desprestigiado. Com 54 anos, ele voltou à música. Nossos artistas precisam ser reconhecidos”.

Cada vez que sobe ao palco, a cantora diz que busca mostrar que o erudito não precisa estar longe. Pode estar ao lado, ecoando pelos corredores e paredes. “É difícil explicar o que é uma voz pequena”, diz o pesquisador Marcos Menescal. Nem é preciso explicar. Bidú, para os pesquisadores, artistas e público, continua gigante.

(Fonte: Agência Brasil)

Há poucos dias do lançamento da Politica Nacional de Recuperação da Aprendizagem, o ministro da Educação, Victor Godoy Veiga, que assumiu a pasta há três semanas, afirmou, nessa terça-feira (10), que o principal desafio a ser enfrentado é o deficit na educação.

“Nossos principais desafios são a recuperação das aprendizagens. A gente tem um deficit não só decorrente da pandemia, mas temos também as deficiências do próprio sistema educacional brasileiro”, disse.

O ministro disse que há, ainda, “o desafio enorme de trazer as crianças de volta [para a escola], que abandonaram o estudo”. Lembrou também que é preciso levar a inovação e a tecnologia para dentro das escolas.

O ministro participou, nessa terça-feira, da abertura da Bett Educar, maior congresso de educação da América Latina, que, após dois anos em formato on-line, por causa da pandemia, volta em edição presencial. O congresso ocorre durante toda a semana, com palestras e oficinas voltadas à educação e inovações para a área.

Em sua fala, o ministro Victor Godoy disse que a Política Nacional de Recuperação das Aprendizagens, a ser lançada este mês, se baseia em três eixos: recuperação das aprendizagens, combate à evasão e incentivo à inovação e tecnologia.

O ministro disse que o primeiro eixo dessa recomposição é o diagnóstico, o reengajamento dos estudantes e a recomposição das aprendizagens. O segundo eixo é o combate à evasão escolar, com a perspectiva de recuperar aqueles alunos que já estão fora das escolas. “E nós já tivemos iniciativas concretas nesse sentido, o Disque 100 [para denunciar crianças fora das escolas], para que o conselho tutelar e as redes de apoio dos Estados e municípios possam ir atrás daquele estudante e trazer de volta para a escola”.

O ministro anunciou como outra medida para evitar a evasão escolar, um aplicativo que ajuda a prever a evasão escolar. “Também trabalhamos numa perspectiva preditiva, com um aplicativo em desenvolvimento, para indicar aos diretores das escolas os alunos que têm um risco maior de evasão escolar”.

O terceiro eixo dessa política, segundo o ministro, é a inovação e a conectividade para dentro da educação brasileira.

Enem

O ministro da Educação manifestou uma expectativa muito positiva  para o Enem deste ano, que, segundo ele, mantém o modelo do anterior “A gente está pensando já o Enem do futuro, que é o Enem já alinhado com o novo ensino médio. Mas esse Enem está sendo trabalhado, temos toda a perspectiva de correr tudo com muita tranquilidade, com muito sucesso”.

Quanto ao banco de itens da prova, o ministro Victor Godoy disse que já está em andamento. “Nós temos um já em andamento, a padronização do banco de itens, e temos itens suficientes para fazer a prova deste ano. É um trabalho para atualizar o banco, que ficou muitos anos sem o trabalho do Inep [Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira] de fazer essa atualização”, disse.

(Fonte: Agência Brasil)

As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) começam hoje (10) e vão até o próximo dia 21. Nesta edição, os interessados em participar do exame poderão fazer o pagamento da taxa de inscrição por meio de PIX ou cartão de crédito.

As provas serão realizadas nos dias 13 e 20 de novembro. A aplicação dos testes impressos seguirá o horário de Brasília. A abertura dos portões será às 12h e o fechamento às 13h. O início das provas será às 13h30. No primeiro dia de Enem, o término das provas será às 19h. No segundo dia de testes, às 18h30.

O resultado dos recursos para isenção da taxa de inscrição já está disponível na Página do Participante. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) ressalta que a aprovação dos pedidos não garante a inscrição no exame.

A taxa de inscrição para o Enem 2022, versões digital e impressa, foi mantida no valor de R$ 85. O período para efetuar o pagamento termina em 27 de maio. A participação no exame será garantida apenas após a confirmação do pagamento da taxa.

O pagamento da taxa de inscrição também poderá ser feito por meio do tradicional boleto, que deve ser produzido na Página do Participante e pago em qualquer banco, casa lotérica, aplicativos bancários ou agência dos Correios, obedecendo aos critérios estabelecidos por esses correspondentes e respeitando os horários de compensação.

Os interessados em fazer o Enem 2022 que obtiveram a isenção da taxa devem se inscrever na Página do Participante, mas não precisam fazer o pagamento para confirmar a participação.

Provas

O exame terá quatro provas objetivas e uma redação em língua portuguesa. Cada prova objetiva terá 45 questões de múltipla escolha.

No primeiro dia do exame, serão aplicadas as provas de linguagens, códigos e redação (língua portuguesa, literatura, língua estrangeira, artes, educação física e tecnologias da informação e comunicação) e de ciências humanas e suas tecnologias (história, geografia, filosofia e sociologia).

A aplicação terá cinco horas e 30 minutos de duração, contadas a partir da autorização do chefe de sala para o início das provas.

No segundo dia do exame, serão aplicadas as provas de ciências da natureza (química, física e biologia) e matemática e suas tecnologias. A aplicação terá cinco horas de duração, contadas a partir da autorização do chefe de sala para o início das provas.

Os gabaritos das provas objetivas serão divulgados no Portal do Inep até o terceiro dia útil após a última prova.

(Fonte: Agência Brasil)