Terminam, no dia 8 de julho, as inscrições de propostas artísticas de todo o país para o Edital de Cultura Sesc-RJ Pulsar 2022/2023. A iniciativa quer fomentar e apoiar a produção artística e cultural em suas diversas manifestações, estimulando os processos artísticos em desenvolvimento com a formação de público e a inclusão social. Serão distribuídos, no total, R$ 30 milhões para as produções artísticas selecionadas, incluindo o edital principal e seus desdobramentos, que serão lançados ainda este ano, para outros projetos culturais estratégicos.
O presidente do Sesc-RJ e do Sistema Fecomércio-RJ, Antônio Florencio de Queiroz Júnior, lembrou que, no ano passado, foi lançada a primeira edição do Edital Sesc-RJ Pulsar. “O sucesso da iniciativa pode ser observado hoje nos nossos equipamentos culturais, que estão recebendo uma enorme variedade de obras artísticas, de elevada qualidade técnica e com conteúdos de grande relevância social”. Queiroz Júnior destacou que, este ano, o Sesc-RJ está consolidando o edital como uma ferramenta de democratização da cultura e de fomento a esse setor da economia que foi bastante afetado durante a pandemia, merecendo, por isso, toda a nossa atenção".
O edital se baseia em três pilares, representados pelos verbos reconectar, movimentar e impulsionar. A intenção é reconectar o artista com o palco, movimentar a relação dele com o público do Sesc-RJ e impulsionar o fazer artístico em todas as suas esferas. O título Pulsar remete à ideia de “estar vivo”, numa alusão à resistência da cultura diante da pandemia da covid-19, informou o presidente do Sesc-RJ.
Pessoas jurídicas
Podem se inscrever no edital projetos de todo o Brasil de exposições de artes visuais; de audiovisual expandido; espetáculos teatrais, circenses e de dança; temporadas de teatro, dança e circo; realizações literárias; apresentações musicais; além de licenciamento de curtas-metragens, destinados aos públicos adulto e infantil. As inscrições são feitas por meio de formulário eletrônico disponível no site do Sesc RJ (www.sescrio.org.br) e estão abertas a pessoas jurídicas estabelecidas no Brasil, com ou sem fins lucrativos, de natureza cultural, legalmente constituídas, além de microempreendedores individuais (MEI).
A seleção ocorrerá em duas etapas, sendo a primeira de caráter eliminatório, quando serão avaliadas a documentação e adequação técnica da proposta. Na segunda etapa, os projetos serão analisados pela Comissão de Seleção e Avaliação do Sesc-RJ. A divulgação dos resultados está prevista para ocorrer no dia 28 de outubro.
As obras selecionadas serão apresentadas em diferentes ambientes como espaços expositivos, salas de teatro, auditórios e espaços abertos dentro das unidades do Sesc no território fluminense. Os valores destinados a cada produção dependem do porte e da linguagem artística, informou o Sesc-RJ.
O Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) inaugura amanhã (27), às 11h, a exposição O Jardim Botânico e a Expedição Belga no Brasil 1922-23, que revela ao público reproduções de parte significativa do acervo histórico de fotografias do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio e outros itens da expedição liderada pelo botânico Jean Massart,. Também haverá exposição de imagens de expedições atuais que mostram a continuidade das pesquisas de campo do equipamento do Ministério do Meio Ambiente. A mostra ficará aberta até 27 de setembro, no Galpão das Artes do Jardim Botânico do Rio, das 9h às 17h, diariamente. A entrada é gratuita.
As imagens expostas são reproduções de fotografias produzidas pelos biólogos belgas que estiveram no Brasil, há 100 anos, com destino à Amazônia. Com os relatórios da viagem, que se encontram entre as obras raras da Biblioteca do JBRJ, as imagens constituem um valioso patrimônio científico.
A curadora da mostra, Alda Heizer, historiadora e pesquisadora afiliada do JBRJ, disse que o maior legado da missão belga foi o conjunto de informações textuais e imagéticas sobre a flora e a fauna do Brasil da década de 1920. “A interação com os pesquisadores do JBRJ foi importante sob vários aspectos, especialmente quanto ao interesse científico da expedição”, disse Alda, em entrevista à Agência Brasil.
Segundo ela, os relatórios e as imagens feitos pelos integrantes da missão podem contribuir para o aprofundamento do conhecimento dos pesquisadores atuais, brasileiros ou não, sobre o nosso país, em especial, sobre a Amazônia.
“Os relatórios apresentam descrições de habitantes, lugares, paisagens e o dia a dia dos locais por onde passaram. O conteúdo pode interessar a pesquisadores de outras áreas do conhecimento. As fotografias e as legendas são de autoria dos biólogos, o que as torna mais interessantes do ponto de vista etnográfico, histórico e botânico. A Amazônia obteve especial interesse da missão e se tornou, inclusive, tese de doutorado de um dos biólogos, o jovem belga Raymond Bouillenne”, informou Alda Heizer.
Com a exposição, o Jardim Botânico pretende divulgar, para o público, a importância de seu acervo de imagens e o fato de a instituição, desde a primeira metade do século XX, organizar e realizar expedições científicas a diferentes locais do país.
Grandes temas
A mostra está organizada em seis grandes temas: a organização da missão belga e o papel do Jardim Botânico em sua consecução; as viagens científicas que fizeram no Estado do Rio de Janeiro antes de percorrerem outras unidades federativas até chegarem à Amazônia; a importância científica da expedição; o acervo fotográfico científico proveniente da expedição, com a apresentação de alguns originais em vidro; e a produção do conhecimento científico em campo até os dias de hoje.
Historicamente, o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, por meio de seus pesquisadores, tem como uma de suas funções desenvolver trabalhos de campo e manter intercâmbio com instituições brasileiras e estrangeiras.
Considerada uma contribuição ao estudo da biogeografia do Brasil pelos pesquisadores e professores europeus que analisaram os resultados da viagem, a expedição belga apontou especialmente a relevância das pesquisas sobre a Amazônia, região pouco estudada até então.
A missão foi considerada por seus contemporâneos como o prolongamento de um vasto movimento de interesse botânico, por parte da Bélgica, que estava presente no início do século XIX, com as viagens ao Brasil realizadas pelo também belga Van Houte, em 1834.
Especialistas
Em meados de 1922, partiu de Anvers, na Bélgica, rumo ao Brasil, um grupo de jovens biólogos, especialistas em botânica e zoologia, alguns deles ligados à Universidade de Bruxelas e, outros, ao Jardim Botânico Léo Errera, da mesma universidade. O grupo era integrado por Jean Massart, professor e diretor do Instituto Botânico Léo Errera da Universidade de Bruxelas e coordenador da viagem; Raymond Bouillenne, botânico da Universidade de Liége; os botânicos Paul Ledoux e Albert Navez e o zoólogo Paul Brien, da Universidade de Bruxelas.
Idealizada pelo médico e biólogo Jean Massart, reconhecido como um pioneiro na conservação da natureza na Bélgica, a expedição se estendeu por diferentes locais do Brasil e teve como objetivos o estudo da fauna e da flora e o recolhimento de objetos para demonstração nos cursos universitários. As viagens da missão belga aconteceram em várias etapas: Rio de Janeiro; São Paulo; Minas Gerais e Bahia; Pernambuco, Ceará, Pará e Amazonas.
Em conferência na Sociedade Real das Ciências Médicas e Naturais de Bruxelas, Massart resumiu a descrição de sua viagem ao Brasil, ressaltando a acolhida recebida das autoridades governamentais e dos cientistas de diferentes locais e instituições.
“Nós desembarcamos no Rio, em 16 de agosto de 1922, depois de três escalas de alguns dias em Recife e na Bahia (...) e, seguidamente, recebemos as boas-vindas das autoridades administrativas locais”.
Na cidade do Rio de Janeiro, Jean Massart e os outros integrantes da missão se fixaram no Jardim Botânico durante cinco semanas: “Um grande laboratório (...) foi colocado à nossa disposição, o que nos permitiu aproveitar as maravilhosas coleções do Jardim”.
Viagens
Planejadas e dirigidas pelos cientistas do Jardim Botânico – Antônio Pacheco Leão (diretor da instituição) e João Geraldo Kuhlmann, entre outros, as viagens da missão belga foram realizadas, inicialmente, com duração de um dia a Jacarepaguá, à Barra da Tijuca e a Piratininga; às ilhas da Baía da Guanabara e à floresta da Tijuca. Os naturalistas foram também a Xerém, com Adolpho Lutz, do Instituto de Manguinhos; e a Deodoro, com Arséne Puttemans, botânico belga ligado ao Ministério da Agricultura do Brasil. Todas essas viagens foram registradas pelos biólogos belgas, destacou a curadora Alda Heizer.
A direção de Design da exposição é de Mary Paz Guillen. Trechos do relatório belga foram utilizados, em conjunto com os textos que foram produzidos por especialistas do JBRJ: História (Alda Heizer), Etnobotânica (Viviane Stern da Fonseca-Kruel); Itatiaia (Claudia Barros), Amazônia (Rafaela Campostrini Forzza) e fotografia científica (Raul Ribeiro).
Durante o mês de agosto, o JBRJ promoverá rodas de conversa com especialistas sobre fotografia e expedições científicas, além de oficinas com a equipe de Educação Ambiental.
A pessoa que tem RECEIO (= com “i”) é RECEOSA (= sem “i”). O verbo “recear” (= sem “i”), no presente do indicativo, fica: eu receio, tu receias, ele receia, nós receamos, vós receais e eles receiam.
É interessante observar que a vogal “i”, formando o ditongo “ei”, só aparece quando a sílaba tônica cai na vogal “e”: receio, receias, receia e receiam; quando a sílaba tônica cai em outra vogal, não aparece a vogal “i”: recear, receamos, receais, receoso, receosa…
Isso ocorre em todos os verbos terminados em “-ear”: passear, cear, saborear, pentear, recrear, estrear, arrear (= pôr os arreios)…
Observe: o passeio e ele passeia, mas nós passeamos e ele está passeando; a ceia, mas nós ceamos e ele ceava; eu saboreio, mas ela saboreou; ela se penteia, mas não gosta do penteado; o recreio, mas nós recreamos e as crianças estão se recreando; a estreia, mas ela estreou; não tem os arreios, mas quer arrear o cavalo; a ideia, mas o ideal…
Não esqueça: se você pisar no freio, você não vai dar uma “freiada”. O certo é dar uma freada. Você freia e fica freando. Pior é “ficar feio”. Se você imagina que vai “enfeiar”, errou feio! O certo é enfear. Se ela está ficando feia, não está “enfeiando”, e sim enfeando. Não resta mais dúvida: o verbo enfear é muito feio.
2ª dúvida:
É preciso que vocês viagem ou viajem hoje mesmo?
A resposta é:
É preciso que vocês viajem hoje mesmo.
A forma verbal VIAJEM deve ser escrita com “j”, porque o verbo “viajar” se escreve com “j”. Se o verbo é viajar, eu viajo, ele viaja, nós viajamos, eles viajam, que eu viaje, que nós viajemos, que eles viajem. Todas as formas verbais devem ser escritas com “j”.
“É preciso que vocês viajem hoje mesmo, e que tenham uma boa viagem”. É isso mesmo. Agora, a VIAGEM se escreve com “g”. A diferença é simples: “viajem” com “j” é verbo; “viagem” com “g” é substantivo.
Isso quer dizer que uma viagem só é boa se for com “g”. O substantivo “viagem se escreve com “g” como outros substantivos terminados em “–agem”: lavagem, plumagem, contagem, garagem, pesagem, passagem…
3ª dúvida:
Falávamos há cerca de ou acerca de suas ideias?
A resposta é:
Falávamos acerca de suas ideias.
ACERCA DE significa “sobre, a respeito de”. Devemos usar HÁ CERCA DE em dois casos: “Não nos vemos há cerca de dois anos” (faz cerca de dois anos = tempo decorrido); “Há cerca de 80 mil pessoas no estádio” (= existem aproximadamente 80 mil pessoas no estádio).
Existe, ainda, a forma “a cerca de”, que usaremos em três casos: 1º) “Só nos veremos daqui a cerca de 60 dias” (= tempo futuro); 2º) “Estamos a cerca de 20 quilômetros do vilarejo” (= ideia de “distância”); 3º) “A cerca de arame farpado da fazenda foi trocada” (cerca = substantivo).
4ª dúvida:
É preciso que o delegado averigúe ou averigue ou averígue melhor o caso?
A resposta é:
É preciso que o delegado averígue (ou averigue) melhor o caso.
Devemos tomar muito cuidado ao usar os verbos “averiguar” e “apaziguar”. Nas chamadas formas rizotônicas (= sílaba tônica dentro da raiz), a sílaba mais forte é “gu”.
Em Portugal, o correto é pronunciar “eu averiguo” e “eu apaziguo”; no Brasil, a pronúncia preferencial é “averíguo” e “apazíguo” (essa pronúncia e grafia são aceitas pelo Novo Acordo Ortográfico). É por isso que podemos escrever “averíguo” ou “averiguo”, “averígua” ou “averigua”, “apazíguo” ou “apaziguo”, “apazígua” ou “apazigua”… com ou sem acento agudo sobre a vogal “i”.
No presente do subjuntivo, por ser seguido da vogal “e”, havia trema sobre a vogal “u”. Entretanto, nas formas rizotônicas, éramos obrigados a substituir o trema por um acento agudo. Como o trema foi abolido e o acento agudo que substitui o trema também, devemos escrever sem trema nem acento agudo sobre a vogal “u”.
No Brasil, podemos escrever com acento agudo no “i” (paroxítona terminada em ditongo) ou sem acento algum (pronúncia lusitana): que eu averígue, que tu averígues, que ele averígue, que nós averiguemos, que vós averigueis, que eles averíguem; que eu apazígue, que tu apazígues, que ele apazígue, que nós apaziguemos, que vós apazigueis, que eles apazíguem.
5ª dúvida:
Ele chegou atrazado ou atrasado à reunião?
A resposta é:
Ele chegou atrasado à reunião.
A grafia das palavras leva em conta não apenas o lado fonético. O fonema “zê”, por exemplo, pode ser escrito de várias maneiras: com a letra “z” (zebra, azeitona, azar…); com a letra “s” (casa, gasolina, hesitar…); com a letra “x” (exame, êxito, exemplo…).
Isso significa que existe outro componente para explicar a grafia de uma palavra: a etimologia (= estudo da origem das palavras).
Podemos, entretanto, aplicar um raciocínio prático: o da derivação. Se a palavra “gás” se escreve com “s”, as palavras derivadas também deverão ser escritas com “s”: gasolina, gasômetro, gasoso… A palavra atrasado está no mesmo caso: trás, atrás, atrasar e atraso também devem ser escritas com “s”.
Não devemos confundir TRÁS com TRAZ. Se você ficou para trás, ficou com “s”; se você sempre traz os documentos consigo, traz com “z”. A forma verbal “traz”, do verbo “trazer”, deve ser escrita com “z”.
6ª dúvida:
Ele não trabalha tão pouco ou tampouco estuda?
A resposta é:
Ele não trabalha tampouco estuda.
A palavra TANPOUCO é uma conjunção coordenativa aditiva. É sinônimo de “nem”. Se “ele não trabalha tampouco estuda”, significa que “ele não trabalha nem estuda”.
TÃO e POUCO são dois advérbios de intensidade: “Ele estudou tão pouco que foi reprovado”. Portanto, “tão pouco” significa “muito pouco”.
Se “tampouco” significa “nem”, devemos evitar frases como “Ele não trabalha nem tampouco estuda”. “Nem tampouco” é redundante, pois é a repetição de duas conjunções coordenativas aditivas. E frase do tipo “Ele não trabalha e nem estuda” seria incoerente. Ou “ele trabalha e estuda” ou “ele não trabalha nem estuda”.
A prefeitura da capital paulista abriu inscrições de propostas artísticas para a terceira edição do Sem Barreiras – Festival de Acessibilidade e Artistas com Deficiência. Podem se inscrever, individualmente ou em grupo, artistas com deficiência de diversas áreas. Em 2022, o festival será realizado na segunda quinzena de setembro, no formato presencial.
Entre as linguagens artísticas aceitas no festival, estão artes visuais, cinema, circo, dança, fotografia, literatura, moda, música e teatro. As inscrições podem ser feitas até o próximo dia 30 pela internet.
“[O festival] tem como objetivo promover acessibilidade comunicacional em teatros e equipamentos municipais de cultura, oferecendo, além de acessibilidade arquitetônica, recursos de Libras, audiodescrição e legenda para munícipes com deficiência”, destaca comunicado da prefeitura.
A primeira edição, que aconteceu em setembro de 2019, contou com espetáculos espalhados por mais de 20 equipamentos culturais da cidade como Itaú Cultural, Sesc, Instituto Moreira Salles, Museu de Arte de São Paulo (Masp), e Casa das Rosas.
Começa, neste sábado (25), a 11ª Mostra 3M de Arte com produções expostas ao ar livre no Parque Ibirapuera. Rincon Sapiência, Maria Thereza Alves e a dupla Denise Ferreira da Silva e Arjuna Neuman foram os artistas convidados para apresentar instalações com a temática “Cor, Calor, Valor”, que expressem arte, história e pertencimento. A exposição é gratuita e fica em cartaz até o dia 24 de julho. A curadoria é de Camilla Rocha Campos e João Simões.
A dupla Denise Ferreira da Silva e Arjuna Neuman apresenta a obra Conjurando, uma instalação que fica às margens do lago do parque. Elas exibem uma embarcação virada com uma vela de mais de 25 m², confrontando com a paisagem local que possui o Monumento às Bandeiras, de Victor Brecheret. A obra foi feita em parceria com as coletivas Periferia Segue Sangrando, de São Paulo, e Mulheres de Pedra, do Rio de Janeiro.
Rincón Sapiência, por sua vez, traz a escultura Ori, Defesas & Espadas. A obra foi montada perto do planetário e tem a forma de uma pirâmide de três faces mascaradas: destruidora, criadora e preservadora. A proposta é trazer o símbolo forte de representação histórica, com espadas-de-são-jorge ao topo, significando a proteção da mente e conexão com a espiritualidade, aponta a organização.
A quarta convidada é Maria Thereza Alves que, a partir da vegetação do parque, “aborda a necessidade de entender a nomenclatura original desta flora, que carrega o nome de cientistas homens europeus em forma de homenagem, mas cresce em territórios indígenas, negligenciados pela sociedade”, diz o texto de divulgação. Foram colocadas 26 grandes placas mostrando os nomes das plantas em guarani.
Além dos convidados, dois artistas foram selecionados por meio de edital. A instalação de DUDX hasteou 13 bandeiras da comunidade LGBTQIA+ nos arredores da Praça da Paz. A proposta é tornar o local um espaço de acolhimento e debate sobre identidade de gênero e sexualidade livre.
O baiano Augusto Leal propõe reflexões sobre as relações de poder da sociedade e a operação do racismo no Brasil com a obra O Jogo!. Foram colocadas 24 traves de gol em madeira, com diferentes tonalidades, do branco ao preto. “Representa como o mito da meritocracia justifica a violência de corpos negros”, aponta a organização.
Com mais de 150 espécies nativas da Região Norte com valor econômico atual ou com potencial e que podem ser usadas de forma sustentável na produção de medicamentos, alimentos, aromas, condimentos, corantes, fibras, forragens como gramas e leguminosas, óleos e ornamentos, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) lançou o livro Espécies Nativas da Flora Brasileira de Valor Econômico Atual ou Potencial – Plantas para o Futuro – Região Norte.
A quarta publicação da série Biodiversidade está disponível a todos gratuitamente em versão digital, no site do MMA. O livro teve a colaboração e o esforço de 147 renomados especialistas de universidades, instituições de pesquisa, empresas e ONGs do Brasil e do exterior.
“Dentre os resultados práticos esperados com o livro, podemos citar a difusão e ampliação do uso sustentável de espécies amazônicas na gastronomia regional e nacional; o incremento do interesse em pesquisas, o desenvolvimento e a inovação, inclusive por meio de programas de melhoramento genético vegetal voltados à obtenção de cultivos de frutas da Amazônia em plantios comerciais”, destacou o ministério.
Ainda segundo a pasta, outro ponto relevante de contribuição do projeto é a criação de cadeias produtivas e de valor para plantas frutíferas, medicinais e oleaginosas amazônicas, com foco nos mercados nacional e internacional.
“É a ciência trazendo conhecimento da biodiversidade brasileira. O Brasil é um país superbiodiverso, mas pouco conhecido, e esse livro vem mostrar a quantidade de oportunidades econômicas. Você olha aqui plantas que pouca gente conhece, mas é utilizada na região. A região utiliza de forma correta, mas o Brasil ainda não, e nem a indústria”, ressaltou o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite.
Série Biodiversidade
Os livros da série Biodiversidade vem sendo construídos desde 2004. Volumes dedicados às regiões Sul, Centro-Oeste e Nordeste já foram publicados.
As publicações da série levam em conta que a biodiversidade brasileira, composta por mais de 46 mil espécies vegetais conhecidas, representa um imenso potencial de uso, apesar de ainda ser pouco reconhecida e subutilizada.
As equipes do Inovar e do Grêmio estão perto de avançarem às semifinais do torneio Sub-15 da primeira edição da Taça Ilha de São Luís de Futebol de Base, competição patrocinada pelo governo do Estado e pelo El Camiño Supermercados por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte. Após vencerem os duelos de ida, os dois times voltam a campo neste fim de semana, para confirmar suas vagas para a próxima fase. Os duelos decisivos da categoria Sub-15 ocorrerão no domingo (26), no Campo do Leão Dourado, na Maioba, a partir das 14h15.
A rodada será aberta com o duelo entre Grêmio e 15 de Novembro. No jogo de ida, a equipe gremista levou a melhor e venceu o duelo por 1 a 0. Com o triunfo, o Grêmio precisa de um empate no domingo para continuar na competição. A garotada do 15 de Novembro precisa vencer por dois ou mais gols de diferença para se classificar no tempo normal. Se vencer por um gol de diferença, o semifinalista da Taça Ilha será conhecido nos pênaltis.
Na sequência, às 15h40, o Inovar tenta aproveitar a boa vantagem obtida no jogo de ida para chegar às semifinais. Após ter vencido a Afasca por 2 a 0, o Inovar pode perder por um gol de diferença que, mesmo assim, continuará na competição. Ao time da Afasca, resta vencer por dois gols para forçar os pênaltis ou por três tentos para ir às semis.
Sub-13
Neste fim de semana, também serão realizadas duas partidas válidas pelas quartas de final do torneio Sub-13 da Taça Ilha de São Luís de Futebol de Base. No sábado (25), a partir das 8h, a bola rola para Olímpica x Palmeirinha e Juventude x Cruzeiro. Os jogos de ida ocorrem no Campo do Leão Dourado, na Maioba.
Tudo sobre a Taça Ilha de São Luís de Futebol de Base está disponível no Instagram oficial da competição. O endereço é o @tacailhaslz.base.
O deputado federal Juscelino Filho (União-MA) comemorou a oferta de 15 novos cursos na área da saúde pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA), fruto de recursos obtidos por ele no Ministério da Saúde. O lançamento vai ocorrer no dia 30 de junho, segundo informou o reitor Carlos César Teixeira, durante reunião com a bancada maranhense no Congresso Nacional, na última terça-feira (21), em Brasília.
“Fico muito feliz em ver mais essa ação do nosso mandato se transformar em oportunidades para os maranhenses. Foram quase R$ 5 milhões que conseguimos em uma secretaria do ministério para viabilizar esses cursos, que vão dar grande contribuição no Estado. Sempre fui e serei um parceiro de primeira hora do IFMA, pois entendo o papel importante que ele tem na vida da nossa gente, especialmente dos jovens”, afirmou Juscelino Filho.
Com carga de 20 horas, os cursos on-line e abertos vão tratar de temas como políticas públicas, humanização, gestão participativa no Sistema Único de Saúde, acolhimento, saúde do trabalhador, ética profissional e direitos e deveres dos usuários do SUS, entre outros. De acordo com o reitor Carlos César, as novas modalidades integram o projeto de ampliação da oferta de educação à distância, que contará com 89 polos, em 87 cidades maranhenses.
“Os cursos estão prontos para serem ofertados por esses polos e dentro das nossas unidades. Vamos fazer o lançamento no próximo dia 30 e, a partir daí, a proposta é lançarmos em todos os municípios do Maranhão. Com isso, o IFMA está mudando um pouco o seu vetor, não somente trabalhando com educação profissional tecnológica, mas também chegando a um produto na área da saúde”, explicou Carlos César.
No encontro com deputados e senadores maranhenses, o reitor do IFMA detalhou projetos e ações em execução e que são resultado de emendas destinadas pelos parlamentares.
Juscelino Filho elogiou a prestação de contas e o fato do instituto apresentar suas demandas com boa antecedência em relação à formulação do Orçamento de 2023. A reunião de terça-feira também contou com a participação de diversos pró-reitores e diretores do IFMA.
O governo de São Paulo lançou, neste mês, uma biblioteca digital gratuita com um acervo de mais de 15 mil títulos e uma vasta grade de atividades culturais, como clubes de leitura e oficinas de capacitação.
A iniciativa irá interagir com as cerca de 330 bibliotecas municipais que integram o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas (SisEB), localizadas em 240 cidades no Estado. O objetivo é que o projeto promova a capacitação continuada dos profissionais de bibliotecas e provoque o crescimento de usuários, tanto da biblioteca digital, quanto das físicas.
Segundo o secretário de Cultura e Economia Criativa, Sérgio Sá Leitão, a BibliON permitirá a ampliação do acesso e o estímulo ao hábito da leitura.
“A nova plataforma tem o mesmo status e importância das bibliotecas estaduais e do sistema SiSEB. Uma instituição de caráter continuo e permanente, que acompanhará toda a evolução tecnológica e das pessoas”, disse.
“A BibliON será um poderoso instrumento para que o Brasil se torne um país de leitores”, completou.
O acervo da nova plataforma, gerida pela SP Leituras, organização social responsável pela Biblioteca de São Paulo (BSP), a Biblioteca Parque Villa-Lobos (BVL) e o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de São Paulo (SisEB), estará em constante atualização e conterá títulos dos mais variados gêneros, áreas de conhecimentos e idiomas, no formato de livros digitais (e-books) e audiolivros.
O projeto também abrange clubes de leitura, podcasts, seminários, capacitações e oficinas, além de outras atividades culturais e de formação, para dinamizar seu uso e fomentar as interações do público, tanto com ela, quanto com as bibliotecas físicas.
O usuário pode fazer empréstimo de até duas obras simultâneas, por 15 dias. Para utilizar o serviço gratuito, basta que os interessados acessem o site da BibliON ou baixem o aplicativo BibliON, disponível no Google Play e na Apple Store, e realizem um cadastro.
O presidente Jair Bolsonaro sancionou, com veto, a lei que permite a renegociação de dívidas do Programa de Financiamento Estudantil (Fies). Publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (22), a Lei 14.375/22 beneficia os alunos que aderiram ao Fies até o segundo semestre de 2017.
Criado em 1999, o fundo foi instituído com o objetivo de financiar as mensalidades cobradas por instituições de ensino superior privadas para cursos de graduação de seus estudantes. Os valores dessas mensalidades são pagos, posteriormente e em parcelas, pelos estudantes beneficiados.
Com a sanção da lei, descontos de até 77% do valor da dívida poderão ser concedidos a estudantes com débitos vencidos e não pagos há mais de 360 dias (na data de 30 de dezembro de 2021).
Já aos alunos inscritos no CadÚnico, ou que tenham sido beneficiários do auxílio emergencial em 2021, com débitos vencidos e não pagos há mais de 360 dias, poderá ser concedido desconto de “até 99% do valor consolidado da dívida, inclusive principal, por meio da liquidação integral do saldo devedor”, detalha a Secretaria-Geral da Presidência da República.
A adesão à renegociação de dívidas do Fies deve ser feita por meio de canais de atendimento a serem disponibilizados por agentes financeiros, como Caixa e Banco do Brasil.
O Fies é também uma ferramenta que possibilita, ao Poder Público, fazer avaliações de instituições de ensino e de seus cursos de graduação.
Veto
O texto da lei encaminhada para a sanção presidencial instituía o Programa Especial de Regularização Tributária para Santas Casas, hospitais e entidades beneficentes que atuam na área da saúde, de forma a permitir também o refinanciamento de débitos de natureza tributária e não tributária vencidos até 30 de abril de 2022.
No entanto, após “manifestação das pastas ministeriais competentes”, o governo vetou o dispositivo que estabelecia que os descontos em dívidas concedidos com base no Programa Especial de Regularização Tributária (Pert) “não seriam computados” na apuração da base de cálculo do imposto sobre a renda; da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL); da contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).
Na avaliação da secretaria, “a medida incorreria em vício de inconstitucionalidade e contrariaria o interesse público, uma vez que a instituição do benefício fiscal implicaria em renúncia de receita”.