Os campeões dos torneios Sub-13 e Sub-15 da primeira edição da Taça Ilha de São Luís de Futebol de Base, competição patrocinada pelo governo do Estado e pelo El Camiño Supermercados por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, serão conhecidos neste domingo (24). Pelo Sub-13, Cruzeiro e Palmeirinha, duas das escolinhas de futebol mais vitoriosas de São Luís, decidirão o título a partir das 7h45. Na sequência, às 9h15, a bola rola para Furacão x Inovar pela final do Sub-15. As duas partidas ocorrerão no Estádio Nhozinho Santos, em São Luís.
No duelo pelo título do torneio Sub-13, o Palmeirinha chega à decisão com uma campanha perfeita: quatro vitórias em quatro jogos. Nas fases anteriores, o Palmeirinha não teve dificuldades para eliminar o Olímpica e o Flamengo com triunfos por goleada.
O Cruzeiro teve confrontos complicados nas quartas e nas semifinais. Nas quartas de final, eliminou o Juventude. No jogo de ida, os times ficaram no empate por 1 a 1 e, na volta, a equipe cruzeirense fez 2 a 1. Já nas semis, o Cruzeiro eliminou o Atlântico nos pênaltis após dois empates: 2 a 2 e 1 a 1.
Sub-15
Furacão e Inovar chegam à decisão do torneio Sub-15 com campanhas bem parecidas e com disputas de pênaltis na trajetória rumo à final de domingo. O Furacão eliminou a Ponte Preta e o Grêmio nas fases anteriores. Enquanto isso, o Inovar passou pela Afasca nas quartas de final e, nas semifinais, superou o Comercial nas penalidades.
Tudo sobre a Taça Ilha de São Luís de Futebol de Base está disponível no Instagram oficial da competição. O endereço é o @tacailhaslz.base.
A bola finalmente vai começar a rolar pela primeira edição da Copa Capital do Vale de Futsal Adulto Masculino, competição que conta com os patrocínios do governo do Estado e do Armazém Paraíba por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte e com o apoio da Prefeitura de Santa Inês. As disputas do torneio terão início na segunda-feira (25), com a realização da partida entre as equipes do Palmeirense e do Angelim. O duelo abre a fase de oitavas de final e será realizado no Ginásio Zeca Belizário, em Santa Inês, a partir das 19h30.
Nesta edição, a Copa Capital do Vale de Futsal contará com a participação de 16 times. Todos receberam kits com uniforme completo (camisa, calção e meião) e bolsas esportivas. Todo o material será utilizado ao longo de todo o torneio. Ao todo, cerca de 200 atletas deverão disputar a competição, que promete agitar a cidade de Santa Inês e a Região do Vale do Pindaré a partir deste mês.
Além do jogo de abertura, outras sete partidas vão movimentar Santa Inês ao longo da semana: Dinâmico x Atlético, Palermo x MEC Central, Peniel x Flamengo da VM, Marreco x São Cristóvão, Oz Acabados x Real Juçaral, AJ Empréstimos x Santa Cruz e Brisas x ACM. Todos os duelos são válidos pelos jogos de ida das oitavas de final.
Em sua primeira edição, a Copa Capital do Vale será disputada em formato de mata-mata com jogos de ida e volta. “Vai ser uma competição bem disputada. Tenho certeza de que a Copa Capital do Vale será um evento que vai atrair os amantes do futsal em Santa Inês e na região do Vale do Pindaré. A expectativa é de casa cheia nos dias de jogos. Nós só temos a agradecer ao governo do Estado, ao Armazém Paraíba e à Prefeitura por acreditarem na importância do torneio”, afirmou Waldemir Rosa, coordenador-técnico da competição.
Tudo sobre competição está disponível no Instagram oficial do torneio (@copacapitadovale).
Premiação
Ao final das disputas da Copa Capital do Vale de Futsal Adulto Masculino haverá a premiação dos times campeões e vice-campeões com troféus e medalhas. Durante a solenidade de encerramento, haverá, também, a entrega dos prêmios individuais: Melhor Jogador, Artilheiro, Goleiro Menos Vazado e Melhor Treinador.
A zumba é uma atividade física dinâmica e divertida que mistura passos de ginástica aeróbica e danças latinas que possibilitam diversos benefícios para a saúde. E, a partir deste sábado (23), São Luís vai ganhar o Zumba para Todos, projeto patrocinado pelo governo do Estado e pelo El Camiño Supermercados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. A iniciativa tem o objetivo de realizar, semanalmente e de forma gratuita, aulões de dança em bairros de São Luís. A atividade de lançamento do projeto ocorrerá na Praça Mestre Antônio Vieira, no Monte Castelo, a partir das 16h.
Os participantes do Zumba para Todos terão suporte de profissionais de educação física, que irão ministrar as aulas. Além disso, receberão todo o material e instrumentos necessários para a prática das atividades.
Vale destacar que a iniciativa é voltada para todos os públicos. “Como o próprio nome já diz, o Zumba para Todos é para todos que queiram sair do sedentarismo com saúde. As aulas serão ministradas por profissionais qualificados. Temos certeza de que o projeto será um sucesso. A zumba é uma atividade que possibilita inúmeros benefícios. Nosso muito obrigado ao governo do Estado e ao El Camiño Supermercados por apoiarem essa iniciativa”, afirmou Kléber Muniz, coordenador do projeto.
Todas as informações sobre esta edição do Zumba para Todos estão disponíveis no Instagram oficial do projeto (@projetozumbaparatodos).
Benefícios da zumba
- Melhora a condição cardiovascular;
- Promove a tonificação muscular;
- Proporciona uma oportunidade de socialização;
- Desenvolve a sensualidade;
- Aumenta a autoestima;
- Favorece o equilíbrio;
- Trabalha a percepção espacial e coordenação motora;
O Paço Imperial, situado na Praça XV, região central do Rio de Janeiro, inaugura, nesta quarta-feira (20), a exposição Podre de Chique, com obras do artista mato-grossense Adir Sodré. Com entrada gratuita, a retrospectiva reúne obras de Sodré presentes em diversas coleções brasileiras. Os trabalhos do artista, que morreu em 2020, poderão ser vistos até 23 de outubro, de terça-feira a domingo, das 12h às 18h.
Segundo a fundadora do MT Projetos de Arte e idealizadora da exposição, Margareth Telles, a retrospectiva permite dimensionar a relevância da obra de Sodré. “Os temas por ele tratados há mais de três décadas permanecem extremamente atuais e estão nas manchetes: defesa ambiental, crítica ao poder político, perfil ainda elitista do sistema de arte e questões referentes à sexualidade. Adir trata com muita elegância e contundência tudo isso”.
A exposição foi organizada pelos curadores Guilherme Altmayer e Leno Veras de forma não linear quanto à sua cronologia. As obras estão distribuídas em cinco proposições conceituais: Cuyaverá (Cuiabá), Tapa na cara pálida (horrores da branquitude), Ditos e malditos (imundos das artes), O pop não poupa ninguém (cultura de massas) e Manifestos paus, Brasil! (fabulações estético-eróticas).
Em entrevista à Agência Brasil, Guilherme Altmayer explicou que a organização da mostra não foi determinada pelo percurso de início, meio e fim pelo fato de que o conjunto das obras de Adir Sodré disponíveis para a mostra mostrou vários agrupamentos temáticos interessantes que escapam da cronologia. “[Isso] porque os diferentes temas que ele abordou acabam sendo mais relevantes do que a própria cronologia do percurso dele. A gente não considerou tão relevante como forma de exibição”.
Intensidade
Para o curador da mostra, Adir Sodré foi um artista muito intenso, que pintou em todos os espaços e lugares que encontrou pela frente. “Pintou em capas de livros. Intervinha em livros, ilustrações, tênis, em diferentes materiais. Tinha uma compulsão para a pintura muito interessante e deixou vasta produção. Artista muito intenso, até sua morte, em 2020, não deixou de produzir”, afirmou Altmayer.
Sodré foi um artista que, ao longo de 40 anos de pintura, demonstrou capacidade de resposta muito contundente aos contextos socioeconômicos e políticos em diferentes momentos da história, acrescentou. “É como se ele estivesse pintando essa história na medida em que a vivia intensamente”.
Para Altmayer, é isso que torna o trabalho de Adir Sodré muito diverso em termos de estilo, de técnicas de pintura e de desenho. “A gente pode perceber que ele usa diferentes aproximações a partir das diversas temáticas que resolve abordar”.
A exposição conta com apoio da Prefeitura de Cuiabá e inclui um retrato do diplomata e empresário Gilberto Chateaubriand, pintado por Sodré. Chateaubriand colecionou trabalhos do pintor desde a década de 1980, quando despontou na coletiva Como Vai Você, Geração 80?, da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro. “Chateaubriand tinha mais de 100 obras do Adir”, destacou Altmayer. A mostra destaca ainda um retrato do jornalista, historiador, crítico, colecionador, expositor e negociador de obras de arte Pietro Maria Bardi, que convidou Sodré para uma individual no Museu de Arte de São Paulo (Masp), quando ele contava apenas 21 anos.
Produção
O pintor nasceu em 1962, em Rondonópolis, a 218 quilômetros de Cuiabá, onde passou quase toda a vida. Ao som de artistas como a alemã Nina Hagen e a sul-mato-grossense Tetê Espíndola, ele pintou durante mais de quarenta anos, abordando temas relacionados à cultura regional, à defesa ambiental e dos povos indígenas, além de celebridades e transformistas, entre outras personagens. Sodré, que se inspirava em grandes pintores como o espanhol Pablo Picasso, o francês Henri Matisse e a brasileira Tarsila do Amaral para extravagantes ficções, é considerado um dos 100 maiores artistas do século.
Adir Sodré expôs trabalhos nos museus de Arte Moderna de Paris, Nova Iorque, Rio de Janeiro e São Paulo. No Museu de Arte Moderna de Paris, por exemplo, participou, em 1987, da coletiva Modernidade, Arte Brasileira no Século XX. Suas obras estão presentes no acervo de grandes museus nacionais e internacionais.
O pintor morreu de infarto, em 2020, aos 58 anos de idade.
A primeira edição do projeto Futebol Inclusivo foi um sucesso. A iniciativa, que contou com os patrocínios do governo do Estado do Maranhão e da Construnorte Materiais de Construção por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, além do apoio da Prefeitura de Bacabal, fomentou a prática esportiva a escolinhas que atendem crianças carentes regularmente na cidade de Bacabal. Na semana passada, o projeto promoveu minicampeonatos de futebol nas categorias Sub-10, Sub-12 e Sub-14. No fim, as equipes do Barcelona, Corinthians e Verona sagraram-se campeãs. As disputas ocorreram no Estádio Merecão.
Mais do que uma competição, o projeto Futebol Inclusivo teve um caráter social e de fomento ao esporte. Todas as escolinhas participantes do evento foram agraciadas com uniformes completos (camisas, calções e meiões), coletes de treinamentos e bolas oficiais.
“O Futebol Inclusivo foi um grande sucesso na cidade de Bacabal. Conseguimos incentivar a prática do esporte entre crianças carentes. Todas as escolinhas participantes receberam uniformes, coletes e bolas oficiais, que serão de grande importância para suas atividades diárias. Só temos a agradecer ao governo do Estado e à Construnorte por terem acreditado e incentivado esta iniciativa”, afirmou Waldemir Rosa, coordenador-geral do projeto.
Ao término de cada minicampeonato do Futebol Inclusivo, houve a solenidade de premiação com entrega de troféu e medalhas para as equipes campeãs, além da entrega de medalhas de participação para as equipes que ficaram em segundo, terceiro e quarto lugares. As bolas oficiais foram distribuídas entre as equipes participantes obedecendo a uma proporção de acordo com a posição do time: os campeões receberam 20 bolas, os segundos colocados garantiram 15 bolas, os terceiros colocados ganharam 10 bolas, e as equipes que ficaram na quarta posição levaram cinco bolas.
Torneio
Se fora das quatro linhas o Futebol Inclusivo foi um sucesso ao beneficiar escolinhas que possuem trabalhos sociais nas categorias Sub-10, Sub-12 e Sub-14, dentro de campo foram realizadas boas disputas. No Sub-10, a garotada do Barcelona sagrou-se campeã ao derrotar o Real Madrid por 3 a 2 na final.
Já na decisão do torneio da categoria Sub-12, o Corinthians levou a melhor sobre o JC Lideral e garantiu o título com uma vitória por 2 a 0. Enquanto isso, no Sub-14, o título ficou com o Verona, que venceu o Corinthians por 1 a 0.
Todos os detalhes do Futebol Inclusivo estão disponíveis no Instagram oficial do evento (@futebolinclusivo.bacabal). O projeto conta com os patrocínios com os patrocínios do governo do Estado do Maranhão e da Construnorte Materiais de Construção por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, além do apoio da Prefeitura de Bacabal.
Terminam, na próxima quarta-feira (27), as inscrições para as bolsas de estudo oferecidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para projetos que busquem melhorar as condições de vida de quem passou por eventos extremos, como desastres relacionados a emergências climáticas e acidentes ambientais. São oferecidas 60 bolsas de doutorado e pós-doutorado. As inscrições devem ser feitas por meio do Sistema de Inscrições da Capes (Sicapes).
Serão ofertadas 36 bolsas de pós-doutorado e 24 bolsas de doutorado, em um número máximo de 12 projetos. Os projetos aprovados terão vigência de 40 meses, com previsão para início das atividades em dezembro de 2022.
Segundo a Capes, o objetivo é "estimular e apoiar projetos de formação de recursos humanos de alto nível com foco em investigação acadêmico-científica para o desenvolvimento de políticas e projetos de prevenção, mitigação e resposta a situações de vulnerabilidade social decorrentes de emergências climáticas".
Os projetos também devem analisar o impacto social, econômico e familiar de eventos ambientais que tenham ocasionado o estado de calamidade pública, tal como enchentes, deslizamentos, incêndios e seca, no Brasil, entre 2020 e 2022.
Entre os requisitos para concorrer às bolsas, estão ser docente ou pesquisador vinculado a programa de pós-graduação recomendado pela Capes, ter título de doutor, ter currículo cadastrado e atualizado na Plataforma Lattes.
Após dois anos sem poder ser realizada por causa da pandemia de covid-19, a maior feira de panificação da América Latina e uma das maiores do mundo voltou a ser realizada no Brasil: a Fipan. O evento, que é promovido pela Associação e Sindicato dos Industriais de Panificação e Confeitaria de São Paulo (Sampapão), foi aberto nessa terça-feira (19) e vai até sexta-feira (22) no Expo Center Norte, na capital paulista.
O presidente do Sampapão, Rui Gonçalves, estimou em R$ 1 bilhão os negócios que poderão ser fechados na feira deste ano. “Teremos 350 expositores com mais de 400 marcas e muitos produtos que surgiram de negócios de família, além de lançamentos de grandes empresas voltadas ao consumidor, com maior higiene e segurança no consumo”, informou Gonçalves.
São Paulo é o Estado que detém o maior número de panificadoras do Brasil. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip), existem, atualmente, 14.040 panificadoras no Estado, que, juntas, faturam cerca de R$ 30 bilhões.
Entre os destaques desta edição da Fipan, está a Arena do Pão, com a eleição do melhor padeiro do Brasil. Os concorrentes deverão apresentar oito tipos de pães, e um júri avaliará a variedade das receitas, a apresentação, o sabor e a regularidade dos pães.
A feira ainda promove a Arena do Confeiteiro, que oferecerá mais de 50 aulas gratuitas, ao vivo. Para participar, o interessado não precisa inscrever-se antecipadamente: a inscrição será feita por ordem de chegada.
Mais informações sobre a Fipan podem ser obtidos no site da Fipan.
A partir dessa terça-feira (19), a cidade de Teresópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, passou a ser conhecida como Capital Nacional do Lúpulo.
A Lei 14.414, de 18 de julho de 2022, que concede o título ao município, um dos produtores desse tipo de planta no país, está publicada no Diário Oficial da União de ontem.
Lúpulo é o nome dado a um tipo de trepadeira que cresce principalmente em regiões de clima frio. Cientificamente, é chamada de Humulus lupulus. A planta é muito usada na produção de cerveja e no setor terapêutico, especialmente no tratamento de problemas hepáticos e digestivos.
Muito usado na indústria cervejeira, o lúpulo atua para dar cheiro e sabor amargo à bebida e para formar a espuma, uma das características do produto. Além disso, o lúpulo age como um conservante natural, inibindo a proliferação de bactérias e, assim, ajudando no prolongamento do tempo de validade da cerveja para o consumo.
Em Teresópolis está localizado o primeiro viveiro autorizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para a produção de mudas da planta. Isso ocorreu em 2018, após o Viveiro Ninkasi cumprir processo no Registro Nacional de Sementes e Mudas (Renasem).
A partir desta quinta-feira (21), a Cinemateca Brasileira, em São Paulo, apresenta a Mostra Meu Primeiro Longa. São 14 filmes de cineastas estreantes em longa-metragem entre 2020 e 2022. A ideia surge da percepção de que diretores emergentes não tiveram a devida visibilidade perante o público e que os espaços de exibição ficaram reduzidos por causa da pandemia de covid-19.
Com esse projeto, a Cinemateca destaca a preocupação em difundir novos conteúdos audiovisuais e dar oportunidades a novas vozes do cinema. Segundo os organizadores, alguns filmes que estão na mostra até foram exibidos em festivais de cinema e ficaram em cartaz, mas também foram prejudicados pela baixa frequência das salas durante a pandemia.
Os ingressos para a mostra são gratuitos e devem ser retirados uma hora antes de cada sessão. A exibição será na Sala Grande Otelo, que tem capacidade para 210 lugares e quatro assentos para cadeirantes. A Cinemateca Brasileira fica no Largo Senador Raul Cardoso, no Bairro Vila Mariana.
O evento terá dois encontros: um no sábado (23), às 16h, do qual participam Bruna Piantino (Xeque-Mate), Daniel Leite Almeida (Alice dos Anjos), Cláudia Pinheiro (O Novelo), Lino Meireles (Candango: Memórias do Festival) e Joel Pizzini, Beatriz Martins e Lia Kulakauskas (Madalena).
No sábado seguinte, dia 30, também às 16h, a conversa será com Cássio Pereira dos Santos (Valentina), Djin Sganzerla (Mulher Oceano), Isaac Donato (Açucena), João Paulo Miranda Maria (Casa de Antiguidades) e Thais Fujinaga (A Felicidade das Coisas).
Seleção
Na quinta-feira (21), às 19h, a mostra tem início com Meu Tio José, de Ducca Rios, que conta a história de Adonias, um menino que precisa encontrar uma forma de lidar com o luto e a tristeza. O filme tem Wagner Moura, Tonico Pereira e Lorena Comparato no elenco. Às 21h, o documentário Candango: Memórias do Festival, de Lino Meireles, ganha a telona da Cinemateca. O título conta a história do festival de cinema de Brasília.
Alice dos Anjos, dirigido por Daniel Leite Almeida, abre as sessões de sexta-feira (22). A obra é uma releitura de Alice no país das maravilhas, de Lewis Carrol, em diálogo com A Pedagogia do Oprimido, de Paulo Freire. A ficção explora um mundo mágico com personagens que estão em luta contra um opressivo coronel que quer construir uma usina hidrelétrica na região. Às 21h, é a vez de Xeque-mate, de Bruna Piantino. A partir da metáfora de um jogo de xadrez, o filme explora os jogos de poder relacionados à regulação das drogas.
O sábado (23) começa com o debate entre realizadores e, em seguida, terá a exibição de O Novelo, de Cláudia Pinheiro, às 18h. O filme retrata os conflitos e as memórias de cinco irmãos que são criados pelo irmão mais velho, após a morte da mãe. O filme Madalena, de Madiano Marcheti, será exibido às 20h. A história se passa no Centro-Oeste brasileiro e tem como enredo o sumiço de Madalena e a forma como três pessoas são afetadas por esse desaparecimento.
No domingo (24), às 18h, ganha as telas Currais, de David Aguiar e Sabina Colares, que retrata os campos de concentração da seca no sertão nordestino, na década de 1930. Às 20h, será exibido Babenco, alguém tem que ouvir o coração e dizer: parou, de Bárbara Paz, uma homenagem ao cineasta, morto por câncer, com memórias, reflexões e fabulações de sua vida.
A Felicidade das Coisas, de Thais Fujinaga, é a história de uma mãe que sonha em construir uma piscina para os filhos “na sua modesta casa de praia”. A projeção será na quinta-feira (28), às 19h. Às 21h, A Terra de Frente, de Thiago Cóstackz, discute a emergência da crise climática global a partir de depoimentos, performances e entrevistas.
Na sexta-feira (29), será exibido Açucena, às 19h, dirigido por Isaac Donato. A sinopse diz: “Todo ano, uma mulher de 67 anos comemora seu aniversário de 7 anos”. Às 21h, Valentina, de Cássio Pereira dos Santos, traz a história de uma menina trans de 17 anos que se muda para uma pequena cidade mineira com a mãe.
Após o debate, às 18h, Mulher Oceano, drigido por Djin Sganzerla, mostra a jornada pessoal de uma escritora brasileira entre Tóquio e o Rio de Janeiro. A mostra termina com Casa de Antiguidades, de João Paulo Miranda Maria, que narra a vida de Cristovam, um “caipira” do interior do Brasil que busca, em outras terras, melhores condições de trabalho. A exibição será às 20h.
Vinculada à Secretaria Especial de Cultura, do Ministério do Turismo, a Cinemateca Brasileira é gerida pela organização social Sociedade Amigos da Cinemateca, entidade criada em 1962.
Um dos grandes nomes da literatura brasileira e considerado Pai do Repentismo no Brasil, o escritor, poeta e jornalista pernambucano Rogaciano Leite terá seu famoso livro de poemas “Carne e Alma” lançado em São Luís, no próximo dia 29 (sexta-feira), às 17h30, na Casa de Cultura Josué Montelo.
A obra ganhou edição especial (5ª edição) em comemoração ao centenário do artista, ocorrido em 2020, e será lançada, em São Luís, pela filha do poeta, Helena Roraima Leite. O lançamento é organizado pela Federação das Academias de Letras do Maranhão (Falma), Academia Ludovicense de Letras, Academia Maranhense de Trovas (AMT) e Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão (IHGM), com apoio da Inspirar Comunicação.
A nova edição do livro “Carne e Alma” foi lançada pela Editora IMEPH na 26ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, de 2 a 10 de julho, no Espaço Cordel e Repente, evento no qual o escritor foi homenageado e reverenciado. Depois da Bienal, o lançamento segue um calendário em várias capitais brasileiras por onde passou o escritor pernambucano. Entre elas, está São Luís, onde Rogaciano Leite teve encontro com outros imortais, entre os quais, os maranhenses Carlos Cunha e Fernando Viana.
Lançada originalmente em 1950, “Carne e Alma” é uma coletânea de poemas, dividida em três partes: “Poemas Sertanejos”, “Versos a Esmo” e “Lianas Amazônicas”. A nova edição conta com artes do ilustrador Maurício Negro.
Helena Roraima Leite ficou responsável pela organização da edição especial de “Carne e Alma”, que chega à quinta versão. “Resgatamos a versão original de 1950, acrescentamos, também, a capa da primeira edição, o conteúdo das capas e contracapas da 1ª e da 3ª edição, além de outras obras do autor”, conta Helena Leite.
A nova edição também conta com texto introdutório de Helena Leite “em reverência à obra e ao centenário do poeta” e aos 70 anos da primeira edição.
Patrono de várias academias, entre elas a Academia Brasileira de Literatura de Cordel, foi um grande divulgador da cantoria de viola nos centros urbanos. Formado em letras clássicas, Rogaciano Leite era poeta, jornalista, locutor, compositor e pesquisador. Era considerado um às no improviso, capaz de compor 18 sonetos com um mote. O artista morreu em 7 de outubro de 1969, vítima de infarto do miocárdio. Sua obra está imortalizada na memória cultural do sertão brasileiro.
De acordo com Helena Leite, as homenagens, que Rogaciano Leite recebe, reforça a importância e o legado de seu pai para a literatura e a cultura popular e erudita com repercussão internacional.
Leia mais sobre a obra de Rogaciano Leite em: www.rogacianoleite.com.br/ @rogacianoleitroficial / Facebook CentenárioRogaciano Leite