Um palacete, localizado na região central de São Luís, será transformado em polo cultural e turístico da capital do Estado do Maranhão, promovendo a criação de empregos e fortalecendo a cadeia produtiva da economia local. A restauração do prédio terá apoio financeiro não reembolsável do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no valor de R$ 9,5 milhões, com recursos da Lei de Incentivo à Cultura, correspondente a 64,7% do investimento total.
A iniciativa faz parte do Programa Resgatando a História. O parceiro para a execução do projeto será o Instituto Pedra. Segundo informou o BNDES, por meio de sua assessoria de imprensa, o restante dos recursos virá do município, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e de empresas parceiras do programa.
Além das obras de recuperação estrutural, estão previstas ações de educação patrimonial e de integração das comunidades do entorno, visando contribuir para o aumento do potencial de criação de renda e de identidade cultural. Após a conclusão da intervenção, o imóvel também sediará a Secretaria Municipal de Turismo. No local, funcionou a sede do jornal O Imparcial, que começou a circular em 1926.
A restauração permitirá que o palacete, localizado na Rua Afonso Pena, antiga Rua Formosa, seja transformado em um polo para a população e turistas, atendendo mais de 8,4 mil visitantes anualmente. No local, serão disponibilizadas informações e organizadas visitas guiadas, exposição permanente sobre a edificação e sua história, bem como sobre pontos turísticos da Ilha de São Luís, com auditório, mirante e espaço performático.
Estão previstas também medidas de acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida, como a instalação de rampas de acesso, elevador e banheiros adaptados, além de conteúdo expográfico em Braille, desenvolvimento de áudio guia e legendagem dos conteúdos audiovisuais.
Destaques
O processo de restauração destacará as características históricas, culturais e arquitetônicas utilizadas na reconstrução de Lisboa, após o terremoto de 1755, na região que hoje é chamada de Baixa Pombalina. O imóvel é um dos poucos exemplares de arquitetura tradicional portuguesa em São Luís que ainda preserva quase, na sua totalidade, esse sistema construtivo, com gaiolas de madeira preenchidas com pedra/argamassa de barro.
A edificação integra o conjunto arquitetônico, urbanístico e paisagístico da cidade de São Luís, no perímetro protegido pelas leis de proteção ao patrimônio cultural nos níveis estadual (Departamento de Patrimônio Histórico Artístico e Paisagístico da Superintendência de Patrimônio Cultural – DPHAP/SPC), federal (Iphan) e mundial (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – Unesco).
O projeto prevê estimular a criação de emprego e renda local por meio do fortalecimento de circuitos turísticos e da cadeia produtiva da economia da cultura local. Durante a implementação do projeto, 73 novos empregos serão criados e, após sua conclusão, devem ser criadas 62 vagas diretas e indiretas ligadas à manutenção e ao funcionamento do palacete.
O projeto estabelece ainda ações de educação patrimonial, desenvolvimento de roteiros turísticos e capacitação de guias de turismo, estimulando, por outro lado, o uso do auditório do palacete para o setor turístico e cultural, com engajamento da população local. A ideia é que seu uso fortaleça o interesse e o propósito de preservação, uso sustentável e apoio financeiro para a preservação do patrimônio histórico, informou o BNDES.
Divórcio, educação de mulheres, feminismo. Esses são alguns dos temas já abordados por autoras brasileiras que publicaram livros nos séculos XIX e XX. Muitos desses livros não chegaram a ter espaço no mercado editorial e acabaram no esquecimento. Para resgatar essas obras, a jornalista Ana Maria Leite Barbosa e a filha, Carol Engel, formada em marketing e com experiência no mercado editorial, criam a Janela Amarela Editora.
Criada em plena pandemia, em 2020, a editora, além de publicar autores independentes, conta hoje com sete títulos, todos escritos por mulheres, entre os anos de 1801 e 2000, nos formatos físico e digital. “Muitas delas já estavam discutindo, nessa época, assuntos que discutimos atualmente”, diz Carol.
Carol trabalhava em uma editora quando veio a pandemia de covid-19. Ela teve o salário e a carga horária reduzidos. Ao mesmo tempo, a mãe, Ana Maria, desligou-se da empresa onde trabalhava. Com tempo livre disponível e em busca de uma atividade para recompor o orçamento, juntas, fundaram a Janela Amarela Editora. O nome surgiu, inicialmente, por causa da sonoridade. A partir daí, Carol e Ana Maria foram entendendo que combinava tanto a ideia de que pelas janelas entram e saem notícias, ideias e conversas, quanto o amarelo da luz e da energia, que produzem criatividade.
“Eu estava lendo muitos clássicos ingleses e me perguntando: ‘Estou lendo as inglesas todas que escreveram por volta de 1800, e cadê as brasileiras? Ninguém escrevia nessa época?”, diz Carol. Foi a partir desse questionamento que veio a ideia de buscar autoras brasileiras que publicaram nos séculos XIX e XX.
Há 200 anos, o Brasil, recém-independente de Portugal, vivia um regime imperial. A escravidão era legal e institucionalizada e assim foi até 1888. No século XIX, a gestão do lar e a educação dos filhos cabia às mulheres. Os homens brancos dominavam o mercado de trabalho nas cidades e ocupavam as posições de poder. Segundo a publicação do Senado Federal Escritoras do Brasil [LINK: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/562126/Opusculo_humanitario.pdf], o Censo realizado em 1872, apurou que 23,4% dos homens eram alfabetizados, enquanto 13,4% das mulheres sabiam ler e escrever, sendo que elas eram, praticamente, a metade da população, 48%.
Escolha das autoras
Feito o recorte temporal, Carol e Ana Maria precisavam, então, escolher uma primeira autora, para dar início aos trabalhos da Janela Amarela. Como se trata de uma editora pequena, a ideia foi começar com obras de domínio público, ou seja, obras que podem ser reproduzidas e distribuídas sem necessidade de autorização. “A gente queria que fosse domínio público, mas não queria que fosse o domínio público que todo mundo tem, como Memórias Póstumas de Brás Cubas [de Machado de Assis] ou O Cortiço [de Aluísio Azevedo]. A gente queria uma coisa nova”, conta Carol.
Júlia Lopes de Almeida veio em um sonho. O livro A Árvore, escrito por ela, era o livro de cabeceira da mãe de Ana Maria, avó de Carol. Quando ela morreu, Ana Maria ficou com a obra, mas nem sequer a folheou. Até que um dia, sonhou com o livro. “Quando ela olhou o livro, viu que era de uma mulher, e uma mulher que estava em domínio público. Na época, eu estava justamente lendo A Falência [da mesma autora]. Ela chegou na sala e falou: ‘Já sei quem vamos publicar’”.
A carioca Júlia Lopes de Almeida viveu entre 1862 e 1934. É autora de contos, peças teatrais, novelas e romances. Ocupou as primeiras páginas de jornais da época, espaço então reservado para os escritores homens. Republicana, defensora da abolição do regime escravocrata, do divórcio e da educação feminina, escreveu por 30 anos no jornal O Paiz e teve textos publicados na Gazeta de Campinas, Jornal do Commercio, Tribuna Liberal, A Mensageira, A Família, Kosmos, entre outros veículos.
Júlia Lopes de Almeida foi também a única mulher a participar das reuniões que deram início a Academia Brasileira de Letras (ABL), mas, como conta Ana Maria, apesar de trabalhar tanto pela instituição, não pode fazer parte simplesmente por ser uma mulher. A autora tem títulos já publicados, mas tem também outros desconhecidos. E eles viraram o foco da editora.
Divórcio e educação
As autoras escolhidas têm características comuns, todas são consideradas de alguma forma revolucionárias e abordam temas que eram tabus na época em que viveram, como o divórcio, que só foi instituído oficialmente no Brasil em 1977. Outro tema era a educação feminina. A publicação feita pelo Senado Federal mostra que, em 1853, o país contava com uma população de, aproximadamente, 9 milhões de habitantes, entre os quais somente 55,5 mil estavam matriculados nas escolas, sendo que, apenas, 8.443 eram mulheres. Foi no século XIX que as mulheres passaram a poder trabalhar como professoras, mas ainda sem poder ocupar cargos superiores, como o de diretora de escola.
“Já se falava muito na educação feminina, a maioria das autoras foca nisso. Não sei se por acaso, mas a gente pegou autoras que estão preocupadas com isso, que falam que as mulheres tinham que estudar. Dizendo, dentro do contexto da época, que as mulheres tinham que cuidar do lar, mas nada impedia que tivessem suas publicações. Quantos homens não escreviam seus livros e eram advogados e jornalistas?”, diz Carol.
Em Cruel Amor, segundo a editora, Júlia Lopes de Almeida trabalha com personagens femininas e questiona por que não pode casar com o homem que quer e, se for do seu desejo, por que não casar inclusive por dinheiro?
Pesquisa
As obras da Janela Amarela são impressas sob demanda e enviadas para todo o país. Por meio de parcerias, a editora consegue também imprimir obras no exterior, também sob demanda. A divulgação é toda feita na internet e é também pela internet, por meio das redes sociais, que mãe e filha recebem indicações de autoras. Um dos livros da editora, A Divorciada, de Francisca Clotilde, veio de uma indicação no Instagram.
“Uma das leitoras, pelo Instagram, nos falou dela. Foi difícil de achar, porque a edição que encontramos estava incompleta. Ana Amélia Mota, que estuda Francisca Clotilde, que tinha a obra, nos mandou fotos da edição dela e a gente conseguiu completar”, diz. Francisca fazia parte da Academia Cearense de Letras, instituição que segundo Carol, as cumprimentou pela publicação.
Para publicar, a proposta é buscar as primeiras edições das obras selecionadas. E isso, segundo Carol, exige muita pesquisa, muitas visitas a bibliotecas e sebos. Um dos próximos livros a ser publicado é Fantasia, de Cândida Fortes Brandão. Para achar a obra, elas entraram em contato com a Prefeitura de Cachoeira do Sul (RS), cidade onde a professora e escritora nasceu e onde encontraram um exemplar no Museu Municipal da cidade.
“Conseguimos descobrir um único exemplar do livro, em péssimo estado, sem capa. Digitalizaram e vão mandar para nós. Têm páginas que estão falhadas. Estamos em contato com eles para mandarem fotos de alguns trechinhos. É assim, trabalho de formiguinha, ir procurando e descobrindo”, diz a editora. Outro livro, que Carol não revelou qual é, mas garantiu que será publicado em breve, foi encontrado apenas nos Estados Unidos.
Embora os livros escritos por mulheres, no Brasil, tenham ganhado cada vez mais espaço nas estantes das livrarias, levantamentos mostram que elas ainda são minoria no mercado editorial. Levantamento feito sob coordenação da professora Regina Dalcastagnè, da Universidade de Brasília, mostra que entre 1965 e 1979, 17,4% dos autores de romances eram mulheres. Entre 2005 e 2014, essa porcentagem sobe para 29,4%.
A primeira edição da Taça Santa Inês de Futebol de Base, competição patrocinada pelo governo do Estado e pela Potiguar por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, será lançada oficialmente na segunda-feira (11). A solenidade ocorrerá no auditório da Secretaria Municipal de Educação de Santa Inês (Semed), a partir das 18h30, com a presença dos representantes das equipes participantes.
Durante o lançamento, a organização da Taça Santa Inês de Futebol de Base realizará o congresso técnico da competição que, nesta edição, será disputada em duas categorias: Sub-13 e Sub-15. Ao todo, 16 times vão participar do torneio que terá formato eliminatório, mas em partidas de ida e volta.
Vale destacar que todas as equipes participantes receberão kits esportivos com uniforme completo (camisa, calção e meião) e bolsas esportivas para serem utilizados durante toda a competição. Tudo sobre a Taça Santa Inês de Futebol de Base está disponível no Instagram oficial do torneio (@tacasantainesdebase).
“O principal objetivo da Taça Santa Inês é fomentar e incentivar o esporte na região do Vale do Pindaré. Vai ser uma competição boa, que vai atender mais de 350 atletas. Só temos a agradecer ao governo do Estado, à Potiguar e à Prefeitura de Santa Inês por acreditarem neste projeto”, explicou o diretor-técnico do torneio, Waldemir Rosa.
Premiação
Ao final das disputas da Taça Santa Inês de Futebol de Base haverá a premiação dos times campeões e vice-campeões que além de receberem troféus e medalhas, serão agraciados com kits de material esportivo contendo bolas oficiais e coletes de treinamento. Durante a solenidade, haverá a entrega dos prêmios individuais: Melhor Jogador, Artilheiro, Goleiro Menos Vazado e Melhor Treinador.
O escritor Jorge Caldeira, doutor em ciência política e mestre em sociologia, foi eleito hoje (7) para ocupar a cadeira 16 da Academia Brasileira de Letras (ABL), vaga com o falecimento da acadêmica Lygia Fagundes Telles, ocorrido no dia 3 de abril deste ano. Caldeira recebeu 29 dos 33 votos possíveis.
Concorriam também à cadeira os escritores João Marcos Pereira, Jefferson Marcelo de Lima Vasques, Denilson Marques da Silva, Jackeson dos Santos Lacerda, Eloi Angelos G. D’Aracosia, Raquel Naveira, Carina da Silva Vicentini, Tania Zagury e Cecília Prada.
A posse é prevista para dentro de três meses. O escritor já ocupa a cadeira número 18 da Academia Paulista de Letras, na qual foi empossado no dia 8 de maio de 2008.
Nascido em São Paulo, em 1955, Jorge Caldeira é formado em ciências sociais pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH – USP). É casado com a antropóloga Cynthia Sarti, com quem tem dois filhos.
Convívio
Em entrevista àAgência Brasil, Jorge Caldeira avaliou que sua eleição é “o reconhecimento de todos os acadêmicos da ABL para uma obra de toda uma vida”. Significa também uma passagem para estar no convívio de todos os escritores que são integrantes da ABL.
Após ser empossado, Caldeira reiterou que “é convívio o que eu vou procurar fazer. Conviver com as pessoas, estar dentro da instituição”.
Lygia
Lygia Fagundes Telles foi uma das maiores representantes da literatura brasileira. Era a quarta ocupante da cadeira nº 16 da ABL, para a qual foi eleita em outubro de 1985, na sucessão de Pedro Calmon, professor, político, historiador, biógrafo, ensaísta e orador, nascido em Amargosa (BA), em 23 de dezembro de 1902, e falecido no Rio de Janeiro, em 17 de junho de 1985.
Lygia recebeu vários prêmios ao longo da carreira, entre os quais o Camões (2005), Jabuti (1966, 1974 e 2001) e Guimarães Rosa (1972). Possui obras traduzidas para o alemão, espanhol, francês, inglês, italiano, polonês, sueco, tcheco, português de Portugal. Contribuiu para diversas áreas da cultura, com adaptações de suas obras para o cinema, teatro e televisão.
Rouanet
Também hoje (7), foi declarada aberta a cadeira ocupada pelo diplomata e ex-ministro da Cultura, Sergio Paulo Rouanet, que morreu no último dia 3, no Rio de Janeiro. Com isso, podem ser feitas candidaturas para a cadeira 13, que Rouanet ocupou por cerca de 30 anos
A cidade de Santa Inês será palco da primeira edição da Copa Capital do Vale de Futsal Adulto Masculino, competição que conta com os patrocínios do governo do Estado e do Armazém Paraíba por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte e apoio da Prefeitura de Santa Inês. Mas antes de a bola começar a rolar, haverá o lançamento oficial do torneio, marcado para ocorrer na próxima segunda-feira (11), às 20h30, na sede da Secretaria Municipal de Educação (Semed).
O lançamento da Copa Capital do Vale contará com a presença dos representantes dos 16 times participantes desta edição do torneio. Ao todo, cerca de 200 atletas deverão disputar a competição, que promete agitar a cidade de Santa Inês e a Região do Vale do Pindaré a partir deste mês de julho.
Em sua primeira edição, a Copa Capital do Vale será disputada em formato de mata-mata com jogos de ida e volta. O sorteio dos duelos das oitavas de final ocorrerá na segunda-feira, durante a solenidade de lançamento da competição.
“Vai ser uma competição bem disputada. Tenho certeza de que a Copa Capital do Vale será um evento que vai atrair os amantes do futsal em Santa Inês e na região do Vale do Pindaré. A expectativa é de casa cheia nos dias de jogos. Nós só temos a agradecer ao governo do Estado, ao Armazém Paraíba e à prefeitura por acreditarem na importância do torneio”, afirmou Waldemir Rosa, coordenador-técnico da competição.
As equipes participantes na Copa Capital do Vale de Futsal Adulto Masculino são as seguintes: Palermo, AJ Empréstimos, Marreco, Palmeirense, Brisas, São Cristóvão, Peniel, MEC Central, Atlético, Angelim, Santa Cruz, Dinâmico, Real Juçaral. Oz Acabados, Flamengo da VM e ACM. Vale destacar que todos os times vão receber kits com uniforme completo (camisa, calção e meião) e bolsas esportivas. Todo o material será utilizado ao longo de todo o torneio.
Tudo sobre competição está disponível no Instagram oficial do torneio (@copacapitadovale).
Premiação
Ao final das disputas da Copa Capital do Vale de Futsal Adulto Masculino, haverá a premiação dos times campeões e vice-campeões com troféus e medalhas. Durante a solenidade de encerramento, haverá, também, a entrega dos prêmios individuais: Melhor Jogador, Artilheiro, Goleiro Menos Vazado e Melhor Treinador.
Neste sábado (9), será dado início às disputas das semifinais do torneio Sub-15 da primeira edição da Taça Ilha de São Luís de Futebol de Base, competição patrocinada pelo governo do Estado e pelo El Camiño Supermercados por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte. A partir das 8h, a bola rola para os jogos de ida. O duelo entre Inovar e Comercial abre a rodada dupla. Na sequência, tem Grêmio x Furacão. As partidas serão realizadas no Campo do Leão Dourado, na Maioba.
Dono do melhor ataque, o Comercial chega às semifinais bastante motivado após ter eliminado o Palmeirão, nas quartas de final, com uma goleada por 5 a 2. No entanto, o Comercial terá pela frente o Inovar, que avançou na fase anterior ao eliminar a Afasca com duas boas vitórias: 2 a 0 e 3 a 1.
Na segunda semifinal do sábado, o Grêmio chega forte, muito pelo desempenho nas quartas de final diante do 15 de Novembro. Com vitórias por 1 a 0 e 3 a 1, a garotada gremista avançou sem sustos, bem diferente do Furacão, que teve muitas dificuldades para superar a Ponte Preta. A classificação do time rubro-negro só foi conquistada nos pênaltis.
Sub-13
No domingo (10), serão realizados os dois últimos jogos de quartas de final do torneio Sub-13 da Taça Ilha de São Luís de Futebol de Base. As partidas terão início às 14h15 com o confronto entre Cruzeiro e Juventude. O duelo de ida entre os times terminou empatado em 1 a 1 e, por isso, quem vencer agora, avançará para as semifinais. Na sequência, às 15h40, o Palmeirinha, que venceu o Olímpica por 7 a 0 na ida, está muito próximo de confirmar um lugar nas semis.
Até o momento, as equipes do Atlântico e do Flamengo já asseguraram um lugar na próxima fase do torneio Sub-13. O Atlântico eliminou os Meninos de Ouro após vencer por 1 a 0 o jogo de ida e segurar o empate por 3 a 3 na volta. Já a garotada do Flamengo superou o Craques da Veneza ao vencer o duelo da volta por 2 a 1. Na ida, os times ficaram no empate por 1 a 1.
Tudo sobre a Taça Ilha de São Luís de Futebol de Base está disponível no Instagram oficial da competição. O endereço é o @tacailhaslz.base.
Vice-líder do União Brasil na Câmara, o deputado federal Juscelino Filho (União-MA) enalteceu a chegada do médico Roberth Bringel (União-MA) ao Senado. O ex-prefeito de Santa Inês assumiu, nessa quarta-feira (6), a vaga do senador Weverton Rocha (PDT-MA), que se licenciou por 120 dias por ser pré-candidato ao governo do Maranhão. Na opinião de Juscelino, a posse de Dr. Roberth é “um momento marcante da política maranhense”.
“A posse do Dr. Roberth Bringel é mais um momento marcante da política maranhense. Além da chegada de um legítimo representante do Vale do Pindaré, ela representa mais um passo importantíssimo no nosso projeto pela construção de um Maranhão mais feliz. Desejo boas-vindas por chegar ao parlamento, e tenho certeza de que fará um grande trabalho em prol das pessoas, juntamente com nosso grupo político e a bancada maranhense. O Maranhão estará muito bem representado no Senado com esse grande político”, afirmou o deputado.
Em seu discurso de posse, Roberth Bringel assegurou que seu mandato estará pautado na democracia e nos direitos dos cidadãos. “Tenho plena consciência da minha responsabilidade e sei da necessidade da implementação de políticas públicas inclusivas para combater as desigualdades e as injustiças”, frisou. O senador também ressaltou que ações voltadas ao empreendedorismo, à cidadania e ao municipalismo sempre terão seu apoio.
Dr. Roberth reforçou, ainda, a defesa de itens inegociáveis para um Brasil democrático e mais justo. “Tenho compromisso com a democracia, as eleições livres, a soberania do voto, os direitos dos cidadãos, a liberdade e igualdade, o bem-estar social, a dignidade de pessoas e famílias em que não cabe o preconceito ou discriminação”, declarou.
Weverton Rocha
O deputado federal Juscelino Filho também elogiou a atuação de Weverton Rocha no Senado nos últimos anos e desejou sucesso ao pedetista, que se licenciou do cargo para disputar o governo do Maranhão. “O senador Weverton tem feito um grande trabalho. Tem se dedicado a melhorar a vida dos maranhenses nos quatro cantos do Estado. A implantação do Hospital de Amor, em Imperatriz, e do Hospital Dr. Antônio Dino, em Pinheiro, são apenas algumas de suas ações. Tenho certeza de que ele está preparado para governar o Maranhão”, concluiu.
Em um discurso emocionado, muito aplaudido pelos presentes no plenário do Senado Federal, Weverton disse que parte para o maior desafio de sua vida. “É de tirar o sono saber que 57% dos maranhenses vivem com renda familiar abaixo de R$ 500 e que a pobreza alcança 72% da população, só da Baixada Maranhense. Há, em mim, um desejo forte de mudar esta realidade. Não farei isso sozinho, ninguém o faz. Mas quero deixar claro que o principal membro dessa frente ampla que eu estou liderando é o povo do Maranhão”, afirmou.
Além de familiares dos senadores Weverton Rocha e Roberth Bringel, participaram da solenidade parlamentares e lideranças nacionais e maranhenses. Entre eles, o presidente do União Brasil, deputado federal Luciano Bivar (PE); o presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem), Erlânio Xavier; a ex-prefeita de Santa Inês e esposa de Dr. Roberth, Vianey Bringel; e os prefeitos Luanna Bringel (Vitorino Freire), Fernando Pessoa (Tuntum), Luciano Genésio (Pinheiro) e Luís Fernando (Humberto de Campos).
Quem se inscreveu no processo seletivo do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) para o segundo semestre de 2022 já pode conferir se está entre os selecionados desta edição. A divulgação foi informada pelo Ministério da Educação (MEC) na noite dessa quarta-feira (6). O resultado pode ser acessado na página do Sisu no portal Acesso Único.
Agora, os selecionados na chamada regular terão de 13 a 18 de julho para efetuar as matrículas, diretamente nas instituições para as quais foram aprovados.
Ao todo, 60.246 estudantes foram selecionados. Desses, 37.149 (61,66% do total) conseguiram aprovação para a 1ª opção de curso e 23.097 (38,34%) para a 2ª opção de curso, conforme indicado pelos candidatos nas próprias inscrições. A oferta nesta edição do Sisu totalizou 65.932 vagas.
Lista de espera
Para quem não conseguiu classificação para ficar entre os selecionados na chamada regular ainda há chances para disputar uma das vagas ofertadas nessa edição do Sisu. Já a partir desta quarta, aqueles que ainda não foram selecionados podem manifestar interesse em participar da lista de espera. O prazo para registrar, na página do Sisu, que deseja participar dessa última etapa do segundo processo seletivo de 2022 terminará às 23h59 do dia 18 de julho, horário oficial de Brasília.
O resultado da segunda chamada regular deste ano para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) será divulgado hoje (6), no site Acesso Único, do Ministério da Educação (MEC).
As inscrições para esta edição do Sisu terminaram na última sexta-feira (1º). Serão preenchidas 65.932 vagas para mais de 2 mil cursos de graduação, em 73 instituições públicas de ensino superior.
Após a divulgação do resultado, os candidatos têm de 13 e 18 de julho para se matricular no curso de ensino superior em que for aceito. A consulta das vagas disponíveis foi aberta em 15 de junho.
Também começam, nesta quarta-feira (6), as inscrições para a lista de espera do Sisu 2022.2. Os estudantes têm até 18 de julho para manifestar interesse no portal do Acesso Único. Pode se inscrever quem não foi selecionado na chamada regular, em nenhuma das duas primeiras opções de curso.
Nesta fase, o candidato deve indicar, novamente, uma única formação desejada. O MEC alerta o estudante a ficar atento para concluir todo o processo até o fim, incluindo a nova escolha de curso.
O Sisu é o sistema informatizado do Ministério da Educação (MEC) no qual as instituições públicas de educação superior, sejam elas federais, estaduais ou municipais, oferecem vagas a serem disputadas por candidatos inscritos em cada edição da seleção.
Exigência
Para participar do Sisu, o candidato deve ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), edição de 2021, obtido nota superior a zero na prova de redação e não ter se declarado treineiro ao realizar prova.
Os candidatos são selecionados para as opções de cursos indicados no ato de inscrição, de acordo com a melhor classificação de nota obtida na edição mais recente do Enem.
As vagas ofertadas no Sisu são distribuídas de acordo com a Lei de Cotas (Lei 12.711/2012) e com as políticas e ações afirmativas adotadas pela instituição pública de ensino superior. Tais ações incluem a reserva de vagas e a aplicação de bônus sobre a nota do candidato que atenda aos critérios especificados.
O sinal de 5G puro (sem interferência de outras frequências) estreia no Brasil, nesta quarta-feira (5). A primeira cidade a oferecer o sinal será Brasília, cujo funcionamento foi aprovado, na última segunda-feira (4), pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Próxima geração da internet móvel, a tecnologia 5G pura oferece velocidade média de 1 Gigabit (Gbps), dez vezes superior ao sinal 4G, com a possibilidade de chegar a até 20 Gbps. O sinal tem menor latência (atraso) na transmissão dos dados. Um arquivo de 5G pode ser baixado em cerca de 40 segundos nesse sistema.
A tecnologia 5G permitirá a estreia da “internet das coisas”, que permite a conexão direta entre objetos pela rede mundial de computadores. Essa tecnologia tem potencial para aumentar a produção industrial, por meio da comunicação direta entre máquinas, e possibilitar novidades como cirurgias a distância e transporte em carros sem condutores.
A TIM será a primeira operadora a oferecer o sinal 5G puro em Brasília. A princípio, serão instaladas 100 antenas que atenderão entre 40% e 50% da população do Distrito Federal. Nos próximos dois meses, mais 64 antenas passarão a funcionar, elevando o alcance da tecnologia para 65% da população.
Segundo o conselheiro e vice-presidente da Anatel, Moisés Moreira, as próximas cidades a receber o sinal 5G puro serão Belo Horizonte, Porto Alegre e São Paulo, mas as datas ainda não estão previstas. No início de junho, a agência reguladora definiu que, até 29 de setembro, todas as capitais deverão contar com a tecnologia.
Acesso
Para ter acesso à tecnologia 5G, o cliente deve ter um chip e um aparelho que aceite a conexão. O cliente precisa verificar se a operadora oferece o serviço e estar na área de cobertura. O site da Anatel informa a lista de celulares homologados para o sinal 5G puro.
O consumidor precisa ficar atento porque existem celulares fora da lista que mostram o ícone 5G. Nesses casos, porém, o aparelho não opera o sinal 5G puro, mas o 5G no modo Dynamic Spectrum Sharing (DSS) ou non-standalone (NSA), chamado de 5G “impuro” por operar na mesma frequência do 4G, na faixa de 2,3 gigahertz (GHz). Dependendo da interferência, o sinal 5G “impuro” chega a apresentar velocidades inferiores ao 4G.
Parabólicas
O 5G puro ocupará na faixa de 3,5 GHz, faixa parcialmente ocupada por antenas parabólicas antigas que operam com sinal analógico na Banda C. As pessoas com esse sinal precisarão comprar uma antena nova e um receptor compatível com a Banda Ku, para onde está sendo transferido o sinal das antenas parabólicas. Famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal (CadÚnico) com parabólicas antigas receberão conversores novos, que dispensarão a necessidade de comprar outras antenas.
Segundo a Anatel, Brasília foi escolhida para estrear a tecnologia 5G por ter um número baixo de parabólicas. Conforme os dados mais recentes da agência reguladora, existem cerca de 3,3 mil parabólicas em funcionamento no Distrito Federal.
Originalmente, o edital do leilão do 5G, realizado em novembro do ano passado, previa que todas as capitais deveriam ser atendidas pela telefonia 5G até 31 de julho. No entanto, problemas com a escassez de chips e com atrasos na produção e importação de equipamentos eletrônicos relacionados à pandemia de covid-19 fez o cronograma atrasar dois meses.