Oficinas de Mangá (quadrinhos japoneses com personagens de traços marcantes), moxaterapia (técnica da acupuntura que utiliza um bastão com ervas), danças folclóricas, palestras, aulas de artes marciais, oficina de origami (dobradura em papel) e exposições são algumas atrações da 13ª edição do Bunka-Sai, Festival da Cultura do Japão de Petrópolis, município da região serrana fluminense. O evento será realizado de 12 a 16 deste mês, no Palácio de Cristal, com entrada gratuita.
O Bunka-Sai faz parte do calendário oficial de eventos de Petrópolis e constitui um atrativo a mais na cidade na baixa temporada turística, atraindo visitantes de diversas partes do Estado do Rio e do Brasil. O prefeito Rubens Bomtempo disse que a mais nova festa cultural da cidade objetiva “saudar um povo que sempre foi nosso parceiro e faz parte da nossa história. Somos muito gratos aos japoneses por todo o apoio e cooperação nos momentos em que mais precisamos e pelos inúmeros ensinamentos”.
Abertura
A cerimônia de abertura do 13º Bunka-Sai ocorrerá na próxima quarta-feira (12), às 11h, com apresentação do Coral Infantil do Projeto do Sol, o Coral Som Movimento do Instituto Caminho da Roça, e Quinteto de cordas da Ação Social pela Música do Brasil (ASMD), entoando os hinos nacionais do Japão e do Brasil, sob regência do maestro Rafael Macedo. O cônsul-geral do Japão no Rio de Janeiro, Ken Hashiba, participará da cerimônia. Em seguida, haverá o Kagami Biraki (sangria do barril de saquê) e o San San Nana Byoushi (ritual de boas-vindas à festa).
Logo após, haverá apresentação de Taiko, os famosos tambores japoneses, pelos grupos Komyo RJ e Tinguá. O público vai apreciar, também, oficina de mangá, língua japonesa e pipa japonesa e a Dança do Dragão e Bom-Odori, dança folclórica japonesa.
Expectativa
A expectativa da secretária de Turismo de Petrópolis, Sílvia Guedon, é positiva. “Tivemos uma ocupação hoteleira muito positiva na Serra Serata de 74% e esperamos receber ainda mais visitantes neste período, para participar do Bunka-Sai e tudo que Petrópolis tem a oferecer”. A 13ª edição da Serra Serata, festival da cultura italiana, ocorreu em dois fins de semana do mês passado.
A programação completa da 13ª edição do Bunka-Sai pode ser acessada no site do evento, onde também é possível encontrar toda a história da ligação entre Brasil e Japão, edições anteriores e curiosidades.
Estamos, neste domingo, olhando para nós. Olhando a nossa vida. Uma infância pobre e digna. Uma velhice que já vamos vivendo também honrada. Nós nos julgamos. Sentimos o que somos. E valorizamos isto. Trazemos conosco o fortalecimento de uma formação moral e intelectual. Recebemo-la, sem pressão, de nosso PAI, uma luta constante pelos interesses do povo, pelas reivindicações populares e democráticas.
É verdade que fugimos um pouco, senão muito, do conservadorismo. Ampliamos as nossas tendências democráticas. Não nos deixamos fixar dentro das limitações reacionárias. Tivemos uma mocidade edificante.
Nunca nos subordinamos. Gostamos muito da nossa independência. Amamos a liberdade. A liberdade de sentir, de ver, de pensar, de dizer.
Mas nos fixamos, um tempo, dentro de um movimento duro, mas de reações amplas, de modificações profundas. Vestimos uma camisa verde! Nunca a tiramos. Mas Vargas arrancou-a. Veio a proibição. Mas sempre nos sentimos com a coragem de pensar muito por nós.
E chegamos até a contrariar a “disciplina férrea”. Mas não importava. Importava não nos voltarmos contra nós mesmos! Era uma atitude. (Desgraçado dos homens que não a têm).
Nunca modificamos essa atitude. Combatemos os comunistas por meio dos diálogos das campanhas, na descoberta, identificado pelo nosso idealismo. Mas nunca nos subordinamos. Nunca nos ligamos a nenhuma agremiação política. Nem mesmo ao PRP.
Não aceitamos o que sempre combatíamos: os partidos políticos! Sempre assim. Na imprensa, a mesma atitude. Nunca alugamos a nossa pena. Nunca escrevemos no anonimato. Nunca aceitamos a posição indecente dos covardes, dos dúbios e dos prepotentes. Nunca. Sempre homem de oposição. Mas nunca um homem de posição. Mas também nunca pertencemos a partidos de oposição. Dávamos a nossa colaboração espontânea, franca. Tal conduta sempre nos afastou de conseguirmos um emprego público. Toda uma mocidade atuando no professorado particular e estivemos, por algum tempo, no corpo docente do Liceu Maranhense.
Sempre assistido pelos nossos irmãos. Vivendo por nós. Muita vida em nós. Muitos sonhos perdidos. Muitas glórias sentidas dentro de nós na valorização do mundo intelectual.
Nunca decepcionando. A herança da pobreza deixada pelo nosso PAI encontrava, em nós, o esbanjamento da valorização mental. A melhor riqueza. O melhor capital. De nós, nunca e jamais uma ação comprometedora. Vida limpa, consciência tranquila. Um olhar sempre para frente, olhando o futuro, amando este Brasil, sentindo as suas tormentas, a aflição e as injustiças do seu povo, nossos irmãos. Nossos conterrâneos e nossos patrícios.
O Brasil, para nós, é um só. Uma unidade VIDA onde encontramos a razão para viver, para lutar. Para ser o que somos: um homem. Um homem que sabe AMAR, que sabe SOFRER. Que sabe SENTIR.
Neste domingo, nós nos estamos olhando, nos estamos vendo. E, diante de nós, quanta mediocridade, quanto farrapo humano, desprezível e até em condições financeiras surpreendentes. Quantos. É aí que nos contentamos por ser o que somos. Não sabemos mudar, contemporizar. Não gostamos de imitar. Sempre procuramos ter uma identificação própria: EU. EU com os nossos erros e com as nossas virtudes. E os nossos erros já nos parecem virtudes!
Nunca alugamos a nossa pena. Os nossos artigos refletem nossos pensamentos. Nunca escrevemos subordinados às orientações de quem quer que seja. Não compreendemos e não aceitamos o jornalista venal. O batráquio. O oportunista. Não. Nunca tememos ameaças. Temos, dentro de nós, os exemplos edificantes da vida-luta de nosso PAI. É por ela que vivemos. Sabemos que honramos essas tradições de valorização mental de nossa terra.
Conhecemos a força positiva do NÃO. Não compactuamos. Daí, estarmos sempre distantes dos benefícios que sempre vêm por meio de uma ação condenável, subversiva até. Não. Como sempre, estamos na mesma posição. Condenamos as brutalidades, os processos violentos. Não aceitamos o processo de uma ditadura seja civil ou militar. Reagimos sempre. Não sabemos ser servil, dócil para ganhar prestígio e receber a adjetivação de BOM MOÇO. Nunca.
Estamos olhando para nós, neste domingo, neste MAIO de flores, de sonhos e de novelas e ladainhas. E estamos nos lembrando de nosso PAI. (Nascimento gostava do mês de maio). Para ele, hoje, esta nossa mensagem de (...) sentirmos em nós, glorificado pelos seus exemplos.
E estamos olhando para a nossa MÃE, com os seus 83 anos de idade, boa, amiga, um poema de sofrimentos, uma fonte perene de ações grandiosas. E, dentro dela, olhando o filho, sabe que há conosco a firmeza das nossas convicções intelectuais. O exemplo do civismo e da MORAL que educa. Sabe que continuamos em luta, a dar um muito de nós pelo progresso da Pátria, pelo seu desenvolvimento, pela sua verdadeira emancipação política. Sua prosperidade econômica e a felicidade de seu povo.
Estamos pensando em nós neste domingo. Nós que daqui só temos pensado nos outros, na unidade do povo, nas vidas das populações abandonadas, dos povos abandonados, escravizados por doutrinas violentas onde o pensamento não encontra a libertação para os voos largos e indefinidos. Dos povos escravizados, vítimas de um empobrecimento sufocando, que morre na fartura da terra com o estômago vazio.
E aí a nossa luta, a luta que é do povo. Luta democrática.
Bem, e já basta de olharmos para nós neste domingo de MAIO. Já basta.
* Paulo Nascimento Moraes. “A Volta do Boêmio” (inédito) – “Jornal do Dia”, 17 de maio de 1964 (domingo).
Neste segundo domingo de outubro/22, continuamos com as...
Dúvidas dos leitores
1ª dúvida:
A reunião só começará após às ou as 10h?
A resposta é:
A reunião só começará após as 10h.
Já sabemos que a presença de uma preposição dispensa o uso de outra. Se temos a preposição “após”, não haverá crase porque não teremos a preposição “a”.
O mesmo ocorre com outras preposições: “Ele está aqui desde as 10h”; “A reunião ficou para as 10h”; “A reunião será entre as 10h e o meio-dia”.
2ª dúvida:
O atacante ficou cara à cara ou cara a cara com o goleiro?
A resposta é:
O atacante ficou cara a cara com o goleiro.
Não ocorre crase em expressões repetidas do tipo “cara a cara, frente a frente, gota a gota, face a face”.
A explicação é simples: o substantivo repetido está usado no seu sentido genérico, ou seja, sem artigo definido. Temos apenas a presença da preposição “a”. A prova disso é que o mesmo ocorre com os substantivos masculinos: “corpo a corpo, lado a lado”.
3ª dúvida:
Espere um instante que o diretor já vai falar consigo ou com você?
A resposta é:
Espere um instante que o diretor já vai falar com você.
“Falar consigo”, rigorosamente, no Brasil, é “falar com si mesmo”. CONSIGO é um pronome reflexivo e devemos evitar usá-lo com o sentido de “com ele”, “com você” ou “contigo”. Isso significa que a expressão CONSIGO MESMO seria redundante. Não é necessário dizer: “Ele levou os dólares consigo mesmo”. Basta: “Ele levou os dólares consigo”.
4ª dúvida:
Eu vi ela ou a vi?
A resposta é:
Eu a vi.
No caso específico da frase “Eu vi ela”, o problema é que, além do cacófato (= vi ela), temos um pronome mal-empregado: ELE(S) e ELA(S) são pronomes pessoais do caso reto e só podem ser usados na função de sujeito. Para complementos verbais, devemos usar os pronomes oblíquos (o, a, os, as, lhe, lhes …).
Frequentemente, pessoas que desejam falar bem cometem alguns equívocos, pois querem corrigir o que está errado e não sabem como. Ouço muito: “Há quanto tempo que não LHE vejo!”. Costumo dizer: “É porque você está vendo muito mal”. Quer saber por quê. Ora, o pronome LHE substitui “objetos indiretos”. Para os “objetos diretos”, devemos usar os pronomes O(S) e A(S). O verbo VER é transitivo direto; o correto, portanto, é “Há muito tempo que não o vejo”.
Resumindo:
ELE(S) e ELA(S) = pronomes pessoais retos = sujeito;
O(S) e A(S) = pronomes pessoais oblíquos = objetos diretos.
5ª dúvida:
Ela trouxe o livro para mim ler ou para eu ler?
A resposta é:
Ela trouxe o livro para eu ler.
É outro vício de nossa linguagem cotidiana. MIM é um pronome pessoal oblíquo, por isso não pode exercer a função de sujeito.
Observe que são duas orações: “Ela trouxe o livro / para eu ler”. A segunda oração é reduzida de infinitivo (= para que eu lesse). Isso significa que o pronome pessoal do caso reto EU é o sujeito do verbo LER.
Se não houvesse o verbo LER, teríamos apenas uma oração cujo sujeito é o pronome ELA. Nesse caso, devemos usar o pronome pessoal do caso oblíquo: “Ela trouxe o livro para MIM”.
Essa regra se aplica a qualquer preposição. Observe os exemplos: “Ela chegou antes DE MIM”, porém “antes DE EU sair”; “Ela fez isso POR MIM”, porém “POR EU estar cansado”.
Assim sendo, responda: o certo é “Não há nada entre EU e você” ou “entre MIM e você”? Quem disse “entre EU e você” respondeu “de ouvido” e “se deu mal”. O correto é “entre MIM e você”.
Observe que não há verbo após o pronome MIM. Isso significa que ele não é sujeito. Por isso, devemos usar o pronome pessoal do caso oblíquo.
Se a resposta não lhe agradou, em vez de usar “entre eu e você” (que está errado) ou “entre mim e você” (que está certo, mas você achou esquisito), diga que “não haverá mais nada entre NÓS”.
Resumindo:
Preposição (de, entre, para, por…) + EU + verbo infinitivo;
Preposição (de, entre, para, por…) + MIM (sem verbo).
6ª dúvida:
Os nossos fornecedores querem fazer uma reunião com nós ou conosco?
A resposta é:
Os nossos fornecedores querem fazer uma reunião conosco.
Na 1ª pessoa do plural, o pronome pessoal do caso oblíquo tônico é “conosco”: “Ele quer falar conosco”. Entretanto, devemos usar a forma “com nós” antes de algumas palavras: “Ele quer falar com nós todos”; “Ele deixou a decisão com nós mesmos (= com nós próprios)”; “Ele quer fazer uma reunião com nós dois” (= numerais); “Ele deixou a decisão com nós, que reclamamos da sua proposta”.
No Português falado no Brasil, em vez de “conosco”, ouvimos muito mais o “famoso” com a gente: “Ele falou com a gente”, “Ele saiu com a gente”. Entretanto, em textos formais que exijam uma linguagem mais cuidada, devemos usar “conosco”.
É só imaginar a ata de reunião de uma grande empresa: “Os nossos fornecedores querem fazer uma reunião com a gente”. Fica muito estranho. Não é uma questão de certo ou errado. É um problema de inadequação.
A 2ª Olimpíada Nacional em História do Brasil Aberta para Todos (ONHB-A) está com inscrições abertas até a próxima sexta-feira (14). O evento é uma versão on-line e gratuita da Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB), realizada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que está disponível para qualquer pessoa acima de 12 anos.
O objetivo do projeto é ampliar o conhecimento sobre a história do nosso país a estudantes e a um público que não está necessariamente ligado a qualquer ambiente escolar.
Serão oferecidas 400 bolsas de iniciação científica de um ano, no valor de R$ 100 por mês, para os alunos de escolas públicas que alcançarem os melhores desempenhos.
A olimpíada é dividida em quatro modalidades. Uma delas é a “individual” que aceita a inscrição independentemente de qualquer pessoa com 12 anos ou mais. Na categoria grupo, são aceitas equipes de amigos e parentes com duas a seis pessoas, desde que os inscritos tenham, pelo menos, 12 anos.
Para as escolas, existem as modalidades “escolar privada” e “escolar pública”, nas quais podem inscrever-se grupos formados por um professor e três alunos dos ensinos fundamental (7º ao 9º ano), médio ou educação de jovens e adultos (EJA).
A ideia é que as equipes das modalidades escolares usem a ONBH-A para se preparar para a próxima edição da ONBH, que ocorrerá em 2023.
A ONBH-A terá três fases com cinco questões de múltipla escolha e uma tarefa. A quarta etapa contará com uma tarefa principal. Para se inscrever e buscar informações sobre as provas, basta acessar o site do projeto.
Começa, no dia 20 de outubro, a 46ª edição da tradicional Mostra Internacional de Cinema em São Paulo. As exibições vão até 2 de novembro com programação majoritariamente presencial. Serão apresentados 223 títulos, de 60 países, que foram divididos em três segmentos: Perspectiva Internacional, Competição Novos Diretores e Mostra Brasil. A abertura do evento, só para convidados, será no dia 19, na Cinemateca Brasileira, com o filme Triângulo da Tristeza, de Ruben Östlund, vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes.
Entre as homenageadas desta edição, está a cantora e atriz Doris Monteiro, protagonista de Agulha no Palheiro (1953), de Alex Vianny. Ela receberá o Prêmio Leon Cakoff e o filme, que foi restaurado pela Cinemateca Brasileira, será projetado na instituição. O Prêmio Humanidade será entregue à diretora Ana Carolina, durante a apresentação especial de seus filmes Mar de Rosas, Das Tripas Coração, Sonho de Valsa e Paixões Recorrentes.
Jean-Luc Godard, que morreu no dia 13 de setembro deste ano, receberá homenagens com a Apresentação Especial do documentário Até Sexta, Robinson, de Mitra Farahani. O filme traz momentos de um diálogo que durou 29 semanas entre o diretor franco-suíço e o cineasta e escritor iraniano Ebrahim Golestam. O jornalista, escritor e diretor Arnaldo Jabor, que morreu no começo deste ano, também será reconhecido com a exibição do longa Eu Te Amo.
Cinco títulos selecionados propõem “Olhares sobre a Amazônia”. Entre eles, um documentário inédito de Jorge Bodanzky: Amazonas, a nova Minamata. Desde 1976, o diretor realiza filmes sobre a região. A seleção é composta ainda por Pisar Suavemente na Terra, coprodução Brasil e EUA, de Marcos Colón; Noites Alienígenas, de Sérgio de Carvalho; À Margem do Ouro, de Sandro Kakabadze e Uyrá – A Retomada da Floresta, de Juliana Curi.
Premiados
A 46ª Mostra traz filmes que se destacaram nos principais festivais internacionais em 2022. De Cannes, por exemplo, além do grande vencedor que abrirá esta edição, serão exibidos filmes como As Oito Montanhas, de Felix van Groeningen e Charlotte Vandermeersch, vencedor do Prêmio do Júri; Boy From Heaven, de Tarik Saleh, Melhor Roteiro; La Jauría, de Andrés Ramírez Pulido, vencedor do Grande Prêmio da Semana da Crítica, entre outros.
Serão exibidos também premiados no Festival de Veneza, no Festival de Berlim, no Festival de San Sebastián e no Festival de Locarno, o qual premiou o brasileiro Regra 34, de Julia Murat, vencedor do Leopardo de Ouro de Melhor Filme.
Terão espaço ainda os indicados ao Oscar. Estão na programação 13 obras que foram indicadas por seus respectivos países para concorrer a uma vaga como Melhor Filme Internacional. São eles: da Costa Rica, Domingo e a Neblina, de Ariel Escalante; da Alemanha, Nada de Novo no Front, de Edward Berger; da Islândia, Belas Criaturas, de Guðmundur Arnar Guðmundsson; do Irã, Terceira Guerra Mundial, de Houman Seyyedi; do Japão, Plano 75, da diretora Chie Hayakawa; da Lituânia, Peregrinos, de Laurynas Bareiša; do Paquistão, Joyland, de Saim Sadiq; da Palestina, Febre do Mediterrâneo, de Maha Haj; de Portugal, Alma Viva, de Cristèle Alves Meira; da Espanha, Alcarràs, de Carla Simón; da Suécia, Boy from Heaven, de Tarik Saleh; da Suíça, Um Pedaço do Céu, de Michael Koch; e, pelo México, Bardo – Falsa Crônica, de Algumas Verdades, de Alejandro G. Iñárritu.
A venda de ingressos terá início no dia 15 de outubro com a disponibilização de pacotes pelo aplicativo do evento ou pelo site da Velox. No app, que poderá ser baixado a partir de 14 de outubro, o público confere toda a programação, faz reserva de ingressos para credenciados e pode, também, comprar ingressos individuais.
O circuito pago terá exibições na Cinemateca Brasileira, no Cine Marquise, no Reserva Cultural, no Cine Sesc, no Instituto Moreira Salles, no Cineclube Cortina, no Cine Satyros Bijou, no Museu da Imagem e do Som, e no Espaço Itaú de Cinema Augusta e Frei Caneca. As exibições com preços populares serão na Biblioteca Roberto Santos e no Centro Cultural São Paulo.
Já o circuito gratuito terá programação no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), no Centro de Formação Cultural Tiradentes e nos Centros Educacional Unificado (CEU) Perus, Meninos e Vila Atlântica.
Nas plataformas Sesc Digital e Spcine Play, será possível ver, gratuitamente, dez e sete títulos, respectivamente, selecionados pela curadoria do evento.
O Festival da Padroeira reúne cantores da música brasileira no Santuário Nacional de Aparecida, cidade a 168 quilômetros da capital paulista. O evento ocorre, em homenagem à Nossa Senhora Aparecida, nos dias 8 e 10 de outubro, após dois anos suspenso, devido à pandemia de covid-19.
Os espetáculos começam neste sábado (8), a partir das 20h55, com a cantora e apresentadora da TV Aparecida, Mariângela Zan, e a cantora, compositora e intérprete de MPB Joanna, entre outros convidados. O tributo à Padroeira do Brasil será realizado na Tribuna Dom Aloísio Lorscheider.
Na noite de segunda-feira (10), o Festival da Padroeira traz show do cantor Daniel, com apresentação da orquestra do Projeto de Educação Musical do Santuário de Aparecida (Pemsa). O evento tem início às 20h55, na Tribuna do Pátio das Palmeiras.
Outros artistas convidados se juntam ao cantor Daniel, no Santuário Nacional, na segunda-feira, para homenagear a padroeira do Brasil: Alexandre Pires, Maurício Manieri, Thiago Arancam, Luiza Possi, Elba Ramalho e Liah Soares já confirmaram presença na produção da festa.
A cachaça artesanal de Paraty vive um momento de ascensão com troféus em concursos internacionais de destilados, experimentação de blends e busca de novos mercados. O reconhecimento da cidade histórica do sul fluminense como Indicação Geográfica (IG) – registro legal concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) – foi passo fundamental para a valorização do produto.
Em parceria com o Sebrae, o programa Caminhos da Reportagem, da TV Brasil, gravou a série Riquezas da Nossa Terra, que vai mostrar produtos de Indicações Geográficas brasileiras. O primeiro dos 12 episódios, Uma Dose de Paraty, fala sobre a tradição da produção de cachaça na região. O programa vai ao ar neste domingo (9), às 22h, e vai ficar disponível na internet.
Selo
Hoje, seis empresas familiares produzem de 350 mil a 400 mil litros de cachaça por ano e usam o selo da IG. A maior parte da produção é vendida para os turistas que passam pela cidade.
Até três décadas atrás, as cachaçarias estavam em declínio na cidade, quando um grupo de produtores resolveu investir na renovação das instalações e resgatar a tradição. A qualidade e o modo de fazer a bebida, passado de geração em geração, desde o período colonial, fizeram de Paraty a primeira cidade do país a ter o registro de IG pela produção da cachaça, em 2007, pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi).
Os irmãos Paulo e Carlos José Miranda (Casé), sócios da Paratiana, relacionam a conquista da IG com o aumento do turismo de degustação nos alambiques e com a abertura de mercados. Eles exportam parte da produção para os Estados Unidos e Alemanha. Já ganharam prêmios nesses países e em outros, como Bruxelas e China. Casé conta que a empresa tem tido bons resultados com o envelhecimento em barris feitos de madeiras brasileiras, “o que faz todo sentido, já que a cachaça é uma bebida exclusivamente brasileira”, afirma.
Atualmente, o Brasil produz 800 mil litros da bebida e tem capacidade para produzir 1,2 milhão de litros anuais, segundo o Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac). Paulo Miranda ressalta que em todo o país há um aperfeiçoamento na produção da cachaça. “Eu tenho muito orgulho de produzir esse destilado que é nosso, paratiense, brasileiro e que, de fato, tem sofrido uma influência para melhorar cada vez mais. A gente não produz só cachaça aqui em Paraty, a gente produz a nossa tradição”, conclui.
Coautor do livro Mucungo: a História da Cachaça em Paraty, lançado em 2021, Flávio Leão diz que não é possível saber a data exata do início da produção do destilado de cana-de-açúcar, “mas, com certeza, antes do ano de 1600 já havia alambiques na cidade”. A abundância de rios na região favoreceu a instalação das rodas-d’água, fundamentais para a moagem da cana-de-açúcar em grande escala e para a instalação dos engenhos.
Eduardo Mello, da cachaçaria Coqueiro, é o produtor há mais tempo em atividade e preserva a receita dos antepassados, que começaram a produzir cachaça em 1803. Os filhos Ângelo e Eduardo dividem com o pai o trabalho na cachaçaria. “Ver o amor que o meu pai tinha pelo produto, pelo modo de fazer, pela qualidade, é que acabou nos encantando”, diz Ângelo.
Registro
Além de comprovar a tradição da atividade, no registro da Indicação Geográfica são definidos padrões técnicos e de qualidade para o produto. Para usar o selo da IG, os produtores interessados precisam submeter a bebida à Associação dos Produtores e Amigos da Cachaça de Paraty (Apacap), que avalia se as normas estão sendo cumpridas. “O interessante, na Indicação Geográfica, é que ela é concedida a uma associação ou entidade ligada aos produtores daquela região, então a gestão tem que ser coletiva. Isso obriga o produtor a estar organizado”, explica Celso Merola, chefe da divisão de Desenvolvimento Rural do Ministério da Agricultura no Rio de Janeiro.
Na produção artesanal a dedicação tem que ser constante, explica o presidente da Apacap e proprietário da cachaçaria Pedra Branca, Lúcio Gama Freire. O chamado corte da cachaça é feito manualmente. Isso significa que, após a bebida ser destilada, é preciso retirar as partes de maior teor alcóolico (cabeça) e menor (cauda) para selecionar o coração da cachaça, que é enviado para a maturação, armazenamento e envelhecimento antes da venda. O teor alcóolico da cachaça pode variar de 38° a 48° de acordo com a legislação brasileira.
Do plantio ao engarrafamento, a produtora Maria Izabel acompanha todas as etapas de perto. O fermento é feito no fogão à lenha da casa onde mora, no Sítio Santo Antônio, na margem da Baía de Paraty. Quando decidiu montar o alambique, nos anos 90, não havia energia elétrica na propriedade e ela tirou proveito do declive do terreno fazendo com que a gravidade atuasse no processo, dispensando o uso de bombas. Hoje, a cachaça que produz é certificada como orgânica. “Não é só porque ela tem um certificado, ela é orgânica porque a gente trabalha como organismo. Tudo aqui tá interligado. É da terra que vem a cana. Então, a gente cuida da terra e a terra cuida da gente. Isso cria o equilíbrio, essa harmonia”, explica.
A procura pela aguardente famosa movimenta o turismo e o comércio do centro histórico. A chef Ana Bueno, do Restaurante Banana da Terra, explica que a cachaça está cada vez mais presente nos cardápios dos restaurantes e é um ingrediente versátil na elaboração dos pratos.
Criado no Quilombo do Campinho, o drink Mata Atlântica foi premiado em uma das últimas edições do Festival da Cachaça, Cultura e Sabores de Paraty. A bebida é preparada com cachaça e juçara, uma palmeira cujos frutos são muito presentes na alimentação e na economia dos povos tradicionais da região. Daniele Elias Santos, vice-presidente da associação de moradores, conta que a comunidade foi formada por três mulheres que vieram da África escravizadas para trabalhar nos engenhos de cana-de-açúcar. “Hoje, são outros tempos. A gente tem nossos empreendimentos, a gente trabalha com turismo de base comunitária e recebe grupos do Brasil e do mundo”.
O ministro da Educação, Victor Godoy, anunciou nessa sexta-feira (7) que o governo federal vai liberar o chamado limite de empenho orçamentário para universidades públicas, institutos federais de ensino e também para a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Em um vídeo divulgado na tarde de ontem, pelas redes sociais, Godoy afirma ter conversado com o ministro da Economia, Paulo Guedes, que aceitou desbloquear os recursos financeiros dessas instituições. “Estamos fazendo uma liberação para todo mundo, para facilitar e para agilizar a vida dos reitores e gestores”, afirmou Godoy, sem explicar se os valores inicialmente previstos serão liberados integral e imediatamente.
Anteriormente, o ministro já tinha dito que a decisão de limitar a utilização das verbas destinadas às universidades e institutos federais era temporária e não afetaria o orçamento destas instituições. Em meio à repercussão das notícias de que os estabelecimentos de ensino público federal sofreriam um contingenciamento de cerca de R$ 2,4 bilhões, Godoy disse que o estabelecimento de um “limite temporário para movimento e empenho de recursos” era uma medida administrativa comum que, neste caso, havia sido adotada para atender a Lei de Responsabilidade Fiscal.
“O que aconteceu foi uma limitação da movimentação financeira. A gente distribuiu isso ao longo de outubro, novembro e dezembro. A gente chama isso de limitação de movimentação”, disse o ministro à TV Brasil, veículo da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). No vídeo divulgado ontem, Godoy garante que a liberação do empenho de recursos observa a Lei de Responsabilidade Fiscal, ao mesmo tempo em que demonstra a sensibilidade do governo federal.
Segundo a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), se concretizado, o contingenciamento colocaria em risco o funcionamento das universidades públicas federais. De acordo com a entidade, a proposta de limitar a execução orçamentária das instituições de ensino seria uma consequência da publicação, no último dia 30, do Decreto nº 11.216, que limita a movimentação e o empenho orçamentário por diversos órgãos federais, inclusive pelo Ministério da Educação.
Uma das grandes estreias da semana, em todas as salas de cinema do Brasil, é, sem dúvida, a superprodução Pássaro Branco.
Uma curiosidade: o filme é a segunda adaptação para o cinema da autora R.J Palacio, após o grande sucesso do livro e filme Extraordinário.
Agora, em Pássaro Branco, conhecemos Julian, um menino que tem a vida mudada após ser expulso da escola, e a avó, que decide contar sua história de coragem e amor que aconteceu durante a juventude, quando a França foi ocupada na Segunda Guerra Mundial.
Um filme emocionante para todas as idades!
A história de Santo Antônio Maria Claret
Outra indicação é a cinebiografia do padre católico espanhol Antônio Maria Claret, fundador da congregação dos missionários claretianos: O Santo de Todos: Vida e Missão de Santo Antônio Maria Claret.
Com estreia em todo o Brasil, o filme conta uma história pouco conhecida, mostrando a trajetória do padre Claret, que foi canonizado, em 1950, pelo papa Pio XII, e morreu aos 62 anos, sempre procurando acolher todos os necessitados.
Cine Brasília sob nova direção
Um dos mais tradicionais cinemas do Brasil, o Cine Brasília entra em novo ciclo neste mês, retomando as atividades em gestão compartilhada entre o governo do Distrito Federal e a Box Cultural, organização da sociedade civil sediada na capital federal.
Para marcar a abertura do novo ciclo, o Cine Brasília exibiu, nessa quinta-feira (6), o filme Noites Alienígenas, grande vencedor do Festival de Cinema de Gramado e primeiro longa-metragem produzido no Acre.
O Cine Brasília tem programação diária e oferece entradas a preços populares (R$ 20 e R$ 10), pelo site ingresso.com. Os ingressos também são vendidos no próprio Cine Brasília.
Documentário na TV Brasil
Agora uma dica da TV Brasil para este fim de semana: o documentário Traço Livre: O Quadrinho Independente no Brasil.
Apresentado pelo ator e roteirista Felipe Folgosi, que escreve o roteiro do filme com o diretor Jun Sakuma, o documentário apresenta um panorama do universo da arte sequencial das histórias em quadrinhos independentes.
É imperdível, neste domingo, às 23h na TV Brasil.
Um festival só para crianças
Dia das Crianças chegando e também a 21ª edição da Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis, totalmente gratuita, on-line e presencial.
São 77 curtas e oito longas com exibição programada até o dia 22 deste mês – o número é um recorde e reflete o bom momento da produção de filmes para crianças.
A largada para a programação adulta do festival, ainda nesta sexta-feira (7), será com o lançamento do livro Cidade, Gênero e Infância, que aborda três grandes temas – território e a criança; o brincar e o espaço público; e a transformação da comunidade – e coloca luz sobre um dos compromissos fundamentais da sociedade: zelar pelo desenvolvimento saudável das crianças mais novas.
Além disso, a publicação traz dados recentes que mostram a dura realidade brasileira, em que 44,7% das crianças de até 6 anos vivem em lares abaixo do nível de pobreza. Já o cinema pode ser um veículo que traz esperança e ajuda a formular outras hipóteses de vida por meio da arte.
Semana decisiva na Copa Interbairros de Futsal Adulto. A partir da próxima segunda-feira (10), ocorrerão os duelos de quartas de final do torneio Adulto Masculino e as semifinais do Adulto Feminino desta competição promovida pela Federação de Futsal do Maranhão (Fefusma) e patrocinada pelo governo do Estado e pela Glacial por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte. As partidas eliminatórias serão realizadas no Ginásio Guioberto Alves, no Bairro de Fátima, a partir das 19h.
Na segunda-feira, a bola vai rolar para três jogos. Abrindo a rodada tripla, o time da Arena São Francisco/Bet encara o AFC pela semifinal do torneio feminino. Na sequência, é a vez dos homens entrarem em quadra para as disputas das quartas de final. Às 20h, o 2 de Julho encara o R13 Futsal e, às 21h, Paredão e AFC duelam por um lugar nas semifinais.
Vale destacar que nestas fases eliminatórias não há vantagem a nenhuma das equipes. Em caso de empate no tempo normal, o time classificado será conhecido nos pênaltis.
Mais jogos
Na terça-feira (11), mais três jogos movimentam a Copa Interbairros de Futsal Adulto. Pela semifinal feminina, o CT Sports mede forças contra o Magnólia/Brutos. Já pelas quartas de final do torneio masculino, tem Atlef x Juventude do Coroado e Palmeirinha x Túnel. Os jogos ocorrerão no Ginásio Guioberto Alves, a partir das 19h.
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TABELA
Segunda-feira (10/10) / Guioberto Alves
19h – Arena São Francisco/Bet x AFC (semifinal Adulto Feminino)
20h – 2 de Julho x R13 Futsal (quartas de final Adulto Masculino)
21h – Paredão x AFC (quartas de final Adulto Masculino)
Terça-feira (11/10) / Guioberto Alves
19h – CT Sports x Magnólia/Brutos (semifinal Adulto Feminino)
20h – Atlef x Juventude do Coroado (quartas de final Adulto Masculino)
21h – Palmeirinha x Túnel (quartas de final Adulto Masculino)