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O ministro da Educação, Camilo Santana, disse, nessa terça-feira (19), que o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada tem o objetivo de apoiar e estimular as ações e iniciativas existentes nos Estados e nos municípios.

“A ideia é criar um grande pacto nacional para construirmos isso juntos. Todos nos unidos para garantir a qualidade e a melhoria da aprendizagem das crianças do nosso país", disse o ministro, durante o Seminário Nacional pela Alfabetização, realizado em Brasília.  

Até o momento, 100% dos Estados brasileiros e 97,1% dos municípios já aderiram ao programa, que tem investimentos previstos de R$ 3 bilhões em quatro anos. O foco é garantir que todas as crianças brasileiras estejam alfabetizadas ao término do 2º ano do ensino fundamental, além da recomposição das aprendizagens, com foco na alfabetização, das crianças matriculadas no 3º, 4º e 5º anos afetadas pela pandemia. 

“Queremos estimular e incentivar os Estados que ainda não implementaram o programa e apoiar os que já implementaram, além de continuar a parceria importante com as entidades não governamentais”, informou Camilo Santana, para um público composto de gestores estaduais e municipais de Educação.  

Segundo o ministro, a política é um dos mecanismos do governo para estimular a permanência dos alunos nas escolas.

“Precisamos olhar desde a primeira infância, que é a fase mais importante da vida das pessoas. Todas as evidências mostram que, quando uma criança aprende a ler e escrever na idade certa, o rendimento, o histórico curricular acadêmico dela, ao longo dos anos, melhora, além de diminuir a evasão, a reprovação e o abandono”, disse Santana, lembrando que o último censo escolar mostrou que 13,1% dos alunos do ensino médio abandonaram a escola. 

O Criança Alfabetizada tem como objetivo subsidiar ações para a promoção da alfabetização na idade certa das crianças do país. A política prevê o protagonismo dos Estados e municípios, que deverão elaborar suas próprias políticas locais de alfabetização, de acordo com suas especificidades. A União atua na indução, coordenação e assistência técnica e financeira. 

Segundo dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), em 2021, 56,4% dos estudantes do 2º ano do ensino fundamental não estavam alfabetizados.

O Seminário Nacional pela Alfabetização é realizado pelos Estados de Alagoas, Amapá, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul e Sergipe, com o apoio da Associação Bem Comum, da Fundação Lemann e do Instituto Natura. 

Poder da educação

As diferentes realidades das crianças brasileiras devem ser levadas em conta na hora de pensar em políticas públicas para a educação, ressaltou a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que também participou do seminário.

“Não podemos pensar em alfabetização e em educação básica sem todos os nossos recortes, principalmente raciais e territoriais. Não podemos falar em alfabetização do futuro sem fazer um recorte entre crianças negras e brancas”, disse. 

Ela contou um pouco da sua trajetória e destacou a importância da educação na sua vida.

“Eu sou extremamente impactada pela educação na minha vida. Eu cansei de ouvir que eu jamais seria nada, mas a minha mãe falava todo dia: ‘vocês são pretas e faveladas, vocês têm que estudar, porque o conhecimento ninguém tira’. Se eu não tivesse escutado a minha mãe, talvez eu não estivesse aqui”, disse Anielle, sendo aplaudida de pé pelos participantes do evento. 

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, ressaltou a importância de todas as redes trabalharem juntas na educação e na assistência social. “Muitas coisas são importantes para vencer a fome e a pobreza, mas nenhuma delas é tão potente quanto à educação”. 

(Fonte: Agência Brasil)

A Federação de Futsal do Maranhão (Fefusma) prorrogou as inscrições para a disputa do Campeonato Maranhense de Futsal (CMFS) 2023. O novo cronograma divulgado pela Fefusma informa que as equipes interessadas em participar do Estadual devem confirmar presença até a próxima segunda-feira (25). Vale ressaltar que as vagas para o Maranhense de Futsal são limitadas e que a competição terá início no dia 30 de setembro.

Na temporada de 2023, o Maranhense de Futsal terá 26 torneios em 16 categorias, nos naipes masculino e feminino. Uma das novidades do Estadual nesta temporada é a criação da Série Prata na categoria Adulto Masculino, de caráter aberto.

O Maranhense de Futsal 2023 garante classificação para a Taça Brasil de 2024, competição organizada pela Confederação Brasileira de Futsal (CBFS). A vaga na Taça Brasil será da equipe que garantir a melhor campanha no Estadual, estiver filiada/vinculada à Fefusma e regularizada com todas as entidades até antes do início da competição.

“Decidimos prorrogar as inscrições para o Campeonato Maranhense de Futsal, com o objetivo de facilitar o planejamento das equipes que pretendem disputar a competição. O Estadual de 2023 terá número recorde de atletas inscritos em várias categorias e promete um alto nível técnico, com muitos jogos emocionantes para os apaixonados pela modalidade”, destaca Alex Ricarte, presidente da Fefusma.

As equipes interessadas em mais informações e em receber o material para inscrição no Campeonato Maranhense de 2023 devem entrar em contato com a Diretoria Técnica da Fefusma pelos e-mails [email protected] ou [email protected]

Siga as redes sociais oficiais da Federação de Futsal do Maranhão (Fefusma) no Instagram e no Facebook (@fefusma) e fique por dentro de todos os detalhes do Campeonato Maranhense de Futsal 2023.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

A Escolinha Meninas do Futebol, iniciativa patrocinada pelo governo do Estado do Maranhão e pela Construnorte Materiais de Construção, por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, realizou, no último sábado (16), o evento de encerramento da segunda edição do projeto na Associação Atlética Boa Vida, no Bairro Areal, na cidade de Bacabal (MA). No último dia de atividades, as atletas do Meninas do Futebol encararam a equipe da União Desportiva City em um Torneio Interno, marcado por belas jogadas, lances de habilidade, gols e muita diversão. 

Todas as atletas participantes do Torneio Interno da Escolinha Meninas do Futebol ganharam medalhas pela participação na competição, e a melhor equipe recebeu uma taça para comemorar a vitória. Também houve premiação para a melhor goleira, a melhor jogadora e a artilheira do Torneio Interno. Em seguida, todas as atletas do evento, ao lado de seus familiares e responsáveis, se confraternizaram em um coffee-break

Em sua segunda edição, que teve duração de seis meses, a Escolinha Meninas do Futebol atendeu meninas de 10 a 17 anos com treinos esportivos e acompanhamento pedagógico de forma completamente gratuita. As jovens atletas participaram de aulas teóricas e práticas, voltadas para iniciação e treinamento do esporte, em atividades desenvolvidas por profissionais capacitados, que seguiram uma metodologia especializada e pensada exclusivamente para as participantes do projeto. Além disso, as meninas também receberam alimentação nos dias de treinos. 

Vale destacar que todas as atletas participantes da segunda edição da Escolinha Meninas do Futebol ganharam um kit com o material esportivo necessário (uniforme, chuteiras, caneleiras e bolsas esportivas) para participarem dos treinos, além de receberem cadernos e garrafinhas de água individuais. 

“Estamos muito felizes com o sucesso da segunda edição da Escolinha Meninas do Futebol e com esse encerramento em grande estilo, que foi o Torneio Interno. É sempre uma alegria ver a animação das atletas, que se empenharam ao máximo nessa competição e tiveram esse momento de confraternização com os familiares. Nesses seis meses, as alunas da Escolinha entenderam a importância de unir esporte e educação, e esses valores vão acompanhá-las por toda a vida. Agradecemos, mais uma vez, ao governo do Maranhão e à Construnorte por todo o suporte para a realização das atividades da Escolinha”, afirma Kléber Muniz, coordenador da Escolinha Meninas do Futebol. 

Mais informações sobre a Escolinha Meninas do Futebol estão disponíveis nas redes sociais oficiais do projeto (@projetomeninasdofutebol) no Instagram e no Facebook.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Será inaugurada nesta terça-feira (19), às 18h30, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, a primeira edição do Nova Bienal Rio Arte e Tecnologia, que passa a integrar o calendário de programação cultural do Estado. A partir de quarta-feira (20), o evento ficará aberto ao público até o dia 30 de outubro, sempre de terça-feira a domingo, das 10h às 18h, com última entrada às 17h. Às terças-feiras, a entrada é gratuita. Nos demais dias, os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada). A venda dos ingressos por meio on-line, no endereço de bilheteria digital. A visitação é gratuita e a classificação livre.

O curador, artista e filósofo Ricardo Barreto explicou à Agência Brasil que o termo Nova está sendo usado tanto como adjetivo como substantivo, referindo-se à estrela Nova, que é uma estrela anã que, de tempos em tempos, ao extrair material de sua companheira, faz esse material explodir e “dá um brilho muito forte, cerca de 10 mil vezes maior que o Sol. É uma coisa gigantesca a luz que ela produz. Semelhante à luz de uma galáxia, quando você olha para o céu”.

Barreto informou que o Nova, no caso da bienal, também é um conceito elaborado este ano, que efetua a união entre arte e tecnologia. De um lado, as pessoas têm toda uma poética, uma estética, todo um histórico ligado às artes. De outro lado, no caso da tecnologia, são pessoas que estão inovando com novas linguagens e novas questões tecnológicas.

“A junção dessas duas coisas construiu o conceito do Nova. O Nova é, então, a fusão entre o modo de fazer artístico junto com o modo de fazer tecnológico, a inovação. A partir dessa fusão, nós construímos o conceito que isso para gente é o Nova”, explicou o curador.

Interação

De acordo com o curador, uma das características da arte com tecnologia é a interação. “E é justamente a interação com o público que o Nova Bienal Rio busca, seja pela expressão artística, seja pelo lado da tecnologia. Daí, o evento abranger dois procedimentos. Uma exposição externa com trabalhos mais analógicos, mas que têm característica de interação. Dentro, são também várias obras, a maior parte interativa, que trabalham com inteligência artificial e vários outros mecanismos tecnológicos”, disse Barreto.

As obras expostas fora do Museu do Amanhã permanecerão no local durante 10 dias.

Ao todo, são expostas 70 obras de 66 artistas, coletivos e estúdios de 30 países, dos quais dez representam o Brasil. “A gente quer mostrar como a interação é algo que existe também fora do mundo da pura tecnologia”, salientou Ricardo Barreto. Dentro e fora do Museu do Amanhã, o público poderá ter experiências únicas com realidades aumentadas, realidades virtuais, trabalhos com inteligência artificial, instalações interativas, machine learning (aprendizagem de máquina), animações, gameart (jogo digital como obra de arte) e vídeos.

Impactos

A coordenadora de Produção e Conteúdo do Museu do Amanhã, Amarílis Lage, disse que a conexão do Nova Bienal Rio com o equipamento ocorre porque, tradicionalmente, o Museu do Amanhã tem abordado, nas suas programações, exposições e outros projetos que desenvolve com diversos públicos a questão do impacto da tecnologia na sociedade. “É um museu em que as pessoas associam, tradicionalmente, a tecnologia, a inovação, mas esse tema está sempre ancorado em dois pilares estéticos que temos aqui no museu e em todas as nossas atividades, que são o pilar da convivência e o pilar da sustentabilidade. É nesse contexto que a gente sempre procura promover uma reflexão sobre o impacto que a tecnologia, ou inovação tecnológica, pode ter hoje e, também, no futuro, sempre convidando as pessoas a imaginarem as perspectivas futuras para as modificações que nós estamos vivendo”, disse à Agência Brasil.

Segundo Amarílis, o evento Nova Bienal Rio de Arte e Tecnologia é visto, então, como uma grande oportunidade de mostrar para o público como as inovações tecnológicas resultam em novas formas de se expressar artisticamente e como vários desses trabalhos promovem um olhar crítico e reflexivo sobre essas temáticas que dizem respeito a todos. Ela ressaltou ainda que há trabalhos que subvertem o olhar para o espaço urbano. Seis obras que estão fora do espaço do museu, na Praça Mauá, com acesso gratuito, convidam a repensar a relação com o espaço urbano e como a população usufrui das áreas públicas.

Já dentro do Museu do Amanhã, há trabalhos que abordam a questão da saúde e novas tecnologias que foram desenvolvidas para diagnósticos e abrem para novos experimentações artísticas; obras que abordam a questão da poluição, da vigilância. “São inúmeras temáticas que podem ser trabalhadas a partir de cada um desses processos”, disse.

Amarílis Lage disse que uma das premissas da bienal é a fusão do artístico com a inovação tecnológica. “Porque, na prática, é como as coisas são. As inovações e os avanços em cada área não ocorrem separadamente”.

Em exposição recente no Museu do Amanhã, que tratou da história do celular, se mostrou como o aparelho impactou na educação, no processo democrático, na saúde física e mental das pessoas e deu margem ao surgimento de novos negócios. “Muito além de dizer que a inovação é boa ou ruim, o importante é entender a complexidade cultural em que essa inovação chega e que impactos ela pode proporcionar”, explicou. Por isso, disse, que a ideia de fusão entre o artístico e o tecnológico faz sentido porque surge da aproximação entre duas áreas que, muitas vezes, são consideradas distintas.

Destaques

Entre os trabalhos expostos, destaque para o game (jogo) The Great Adventure of Material World, de Lu Yang, com lançamento inédito no Brasil. Lu Yang cria imagens fantásticas que representam uma mistura interdisciplinar de filosofia, neurociência, psicologia e tecnologia moderna, assim como alusões a formas reais de vida e estruturas de origem natural e religiosa. Sua produção abrange mecanismos de jogos, filmes com animações 3D, instalações jogáveis, hologramas, performances de captura de movimento e realidade virtual.

Outro exemplo é Gabriel Massan, artista brasileiro, que usa sua experiência em desenvolvimento de animação 3D para criar ecossistemas virtuais inteiros, com base no conceito de Fabulação Crítica, de Saidiya Hartman.

Entre as instalações de arte pública, destacam-se as esculturas fantásticas movidas a vento, de Theo Jansen, e a estrutura arquitetônica penetrável do estúdio Numen/For Use. Já nas esculturas articuladas Polytope, da artista brasileira Ludmila Rodrigues, que faz referência à obra Bichos, de Lygia Clark, o público poderá criar múltiplas composições e experimentar com o espaço. A instalação sonora Estrela Sensível, do Estúdio Guto Requena, capta a sonoridade do ambiente em que está inserida e com a interação do público, gera novas criações sonoras.

Na sala de estar do Museu do Amanhã, o visitante encontra uma experiência estética única com a obra Control no Control, do estúdio canadense Iregular. Trata-se de um cubo composto por painéis de led de três metros que responde ao toque. Já em Lines, do artista dinamarquês Anders Lind, aos visitantes terão uma experimentação sonora livre para compor com instrumentos musicais que são ativados por linhas dispostas ao longo do corredor de entrada do Espaço Expositivo Temporário.

A instalação Tube convida os visitantes a explorar uma rede arquitetônica tridimensional. A suspensão da rede faz com que ela balance e se mova enquanto os visitantes se movem juntos pela formação sinuosa. A transparência cria uma sensação de flutuar livremente e também uma tensão entre a segurança de estar cercado pela rede de suporte e o perigo da altura vertiginosa.

(Fonte: Agência Brasil)

O Ministério da Cultura (MinC) divulgou a lista dos 260 empreendedores culturais e criativos que foram selecionados para participar do Mercado das Indústrias Criativas do Brasil (MICBR), que ocorrerá em Belém, no Pará, de 8 a 12 de novembro de 2023. Além de comportar atividades que abrangem negócios, formação e cultura, o evento também oferece oportunidades de negociação e apresentações artísticas com fins comerciais.

O MICBR tem por objetivo promover a cultura brasileira nacional e internacionalmente, por meio do apoio dos setores criativos, bem como consolidar empreendimentos e profissionalizar empreendedores culturais. Na visão do MinC, a economia criativa deve ser considerada como um setor estratégico para o desenvolvimento sustentável do país.

Das 260 vagas, 99 foram preenchidas por participantes do interior dos Estados, dos quais 78 são vendedores e 21 compradores, com 24 das 27 Unidades Federativas sendo beneficiadas. A composição dos selecionados que declararam gêneros é composta por: 109 mulheres, 101 homens e sete pessoas não binárias.

O edital para levar os empreendedores disponibilizou R$ 1,118 milhão para levar os empreendedores culturais e criativos brasileiros ao evento. Foram disponibilizados R$ 3.267,61, para os participantes do Estado do Pará e R$ 1.023, para os da Região Metropolitana de Belém.

Os participantes da Região Norte receberão R$ 4.095,61; do Nordeste R$ 4.755,61, do Centro-Oeste R$ 4.107,61, do Sudeste R$ 3.819,61 e a Região Sul R$ 3.963,61.

O MinC informou que o apoio financeiro foi calculado por região brasileira para cobrir despesas de transporte (aéreo, terrestre e/ou fluvial), contratação de plano de seguro de viagem e diárias (hospedagem, alimentação e transporte local).

Promovido pelo Ministério da Cultura (MinC) e pela Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), o MICBR terá 15 setores criativos na sua programação: Artes Técnicas, Artesanato, Artes Visuais, Audiovisual & Animação, Circo, Dança, Design, Editorial, Gastronomia, Hip Hop, Jogos Eletrônicos, Música, Moda, Museus & Patrimônio e Teatro. Evento terá a Argentina como país convidado de honra.

(Fonte: Agência Brasil)

O Maranhão no pódio do Campeonato Sul-Americano Juvenil de Natação. O nadador maranhense Paulo Marcelo de Jesus, da Atlef/Nina, conquistou um excelente resultado no evento realizado no último fim de semana, em Buenos Aires, na Argentina. Considerado um dos mais promissores nadadores da atual geração do Estado, Paulo Marcelo garantiu a medalha de prata na prova dos 400m livre.

“O Paulo Marcelo de Jesus é um orgulho para o Maranhão. Sensacional resultado desse jovem humilde e promissor que saiu do Bairro Vicente Fialho e está ganhando o mundo. Nossos agradecimentos a todos que ajudaram até este momento. Sem nenhuma dúvia, isto não aconteceria sem a Lei Estadual de Incentivo ao Esporte”, afirmou Alexandre Nina, presidente da Federação Maranhense de Desportos Aquáticos (FMDA).

O resultado na Argentina comprova a boa temporada do atleta da Atlef/Nina. Em junho, antes de receber a convocação para a disputa do Sul-Americano com a Seleção Brasileira, Paulo Marcelo já havia quebrado o recorde brasileiro da categoria Infantil 2 na prova dos 800m, durante a disputa do Campeonato Brasileiro Interclubes Infantil de Natação – Troféu Ruben Dinard de Araújo, competição realizada na cidade de Bauru (SP). 

Além das piscinas, Paulo Marcelo de Jesus tem se destacado nas provas de águas abertas. Tanto que, no fim de julho, o maranhense sagrou-se campeão da Copa Brasil de Águas Abertas e do Campeonato Brasileiro Interclubes (CBI) nas provas dos 5km. 

Em agosto, o nadador maranhense também foi destaque do Brasil na Copa Pacífico de Águas Abertas, evento que ocorreu na cidade de Salinas no Equador. Na ocasião, Paulo Marcelo foi ouro no revezamento misto 14-16 anos e garantiu a prata na prova dos 5km.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Mais um resultado esportivo expressivo para o Fórum Jaracaty, projeto social patrocinado pelo governo do Maranhão e pela Equatorial via Lei Estadual de Incentivo ao Esporte. No último fim de semana, o judoca Marlon Vieira brilhou na disputa da Copa Paraná de Judô 2023, um dos eventos nacionais de judô mais importantes do país. O atleta maranhense conquistou a medalha de prata na disputa do Superligeiro (-50kg) da categoria Sub-18. 

“Para mim, é a consequência de ir para o Fórum, independente de como esteja o dia. É uma conquista que não é só minha, porque ela é dos meus amigos de lá também, dos senseis, de todo mundo. Uma a mais para a conta. Felicidade define”, diz o judoca do Fórum Jaracaty. 

Nessa edição, a Copa Paraná de Judô ocorreu no Ginásio do Tarumã, em Curitiba, e reuniu cerca de 1.200 atletas de todo o país. Desses, quatro judocas representaram o Fórum Jaracaty e mostraram todo o conhecimento adquirido no projeto, em mais um campeonato nacional.

Além do medalhista de prata Marlon Silva, os judocas Marvin Silva, Gustavo Sousa e Stephanie Azevedo também competiram pelo Fórum Jaracaty na Copa Paraná, mas ficaram fora do pódio. Agora, os atletas se preparam para a terceira etapa do Circuito Maranhense de Judô, que ocorrerá no próximo sábado (23), no Ginásio Costa Rodrigues, em São Luís. 

Vale lembrar que o Fórum Jaracaty chega à competição estadual como uma das equipes favoritas a conquistar o título geral. Na primeira etapa do Circuito Maranhense de Judô, o Fórum sagrou-se campeão ao conquistar 23 medalhas no total, sendo 14 ouros, 5 pratas e 4 bronzes. 

O título de campeão geral conquistado na primeira etapa do Circuito Maranhense pelo Fórum Jaracaty muito se deve ao desempenho da equipe feminina. No total, as meninas garantiram 8 medalhas de ouro e 1 de prata e terminaram a competição na primeira colocação.  

Fórum Jaracaty

Atividades esportivas, informática e brinquedoteca são oferecidas pelo Fórum Jaracaty, que atua há 20 anos na região do Jaracaty e bairros adjacentes, levando crianças e jovens para o caminho do esporte. Além do judô, o tênis de mesa e o futsal são oferecidos, na sede do projeto, às crianças e aos jovens. Para a comunidade, o Fórum Jaracaty oferece cursos e palestras com apoio dos patrocinadores e parceiros. Todas as atividades do Fórum Jaracaty são gratuitas. 

(Fonte: Assessoria de imprensa)

O Instituto Fala! promove a partir do próximo dia 21, em Recife (PE), a quarta edição gratuita do Fala! - Festival de Comunicação, Culturas e Jornalismo de Causas, que se estenderá até o dia 23 deste mês, com atividades realizadas no Centro Cultural Cais do Sertão.

As inscrições para participar presencialmente estão abertas no site do Sympla, onde pode ser acessada também toda a programação. As duas primeiras edições, em 2020 e 2021, ocorreram de forma remota na plataforma digital do Sesc São Paulo. A terceira, no ano passado, foi realizada presencialmente em Salvador (BA).

O cofundador e coorganizador do Fala! - Festival de Comunicação, Culturas e Jornalismo de Causas, Antômio Junião, disse, na última sexta-feira (15), à Agência Brasil que a expectativa é atingir mil inscritos. Quem não puder acompanhar diretamente as atividades poderá assistir aos conteúdos das mesas de debate e rodas de conversa, que serão gravados e disponibilizados posteriormente no canal do YouTube do Instituto Fala!. A estimativa é que, um mês após o encerramento do evento, as gravações estejam liberadas, segundo Junião.

Causas sociais

O objetivo desta edição é continuar a discussão iniciada em 2020 sobre trazer à tona o jornalismo que as mídias independentes, como Alma Preta (SP), Marco Zero Conteúdo (PE), 1 Papo Reto (SP) e Ponte Jornalismo (SP) iniciaram, que é o jornalismo ligado a causas, que englobam causas sociais, direitos humanos, equidade de direitos.

“O objetivo desse festival é continuar essa discussão e, também, abordar como as outras formas de expressão podem contribuir para o jornalismo que a gente faz. Como a cultura, a arte, a poesia podem contribuir”, disse Antônio Junião.

No jornalismo que o Instituto Fala! faz hoje em dia, há muito dialogo com movimentos sociais. “Porque a gente procura levar o microfone a todos os territórios. A gente fala não só com organizações e instituições, mas fala também com as pessoas que estão na franja da sociedade e que têm contribuições a dar também. Isso inclui os movimentos sociais e culturais que trabalham com comunicação, que estão nos territórios atuando e não têm espaço para mostrar a produção do conhecimento que eles podem trazer”, disse o coorganizador do festival. Daí, o Instituto levar uma gama variada de pessoas para dialogar no evento.

Fora do eixo

A escolha da capital pernambucana para sediar a quarta edição do Fala! - Festival, tal como ocorreu no ano passado, com Salvador, teve por objetivo sair do eixo Rio de Janeiro/São Paulo, onde ocorre a maioria dos encontros de jornalismo. “O Brasil é um país de dimensões continentais, e a gente precisa sair desse eixo, até para dar mais espaço para pessoas, culturas, rostos e vozes falarem. Por ser um festival preocupado em dar atenção a outras vozes, a gente resolveu diversificar as regiões. Por isso, a escolha de Salvador, cidade negra, e Recife”.

Antônio Junião informou que, embora ainda esteja em processo de discussão, a cidade de Belém (PA) deverá ser escolhida para sediar o próximo festival, em 2024. Alguns coletivos e organizações de Belém vão participar do encontro em Recife. “É uma construção que está bem encaminhada”. A intenção é descer também para outras regiões do país, além do Norte e Nordeste.

Mãe Beth de Oxum

Para abrigar mais ações além do festival, foi criado o Instituto Fala! Que, este ano, já lançou editais de jornalismo. Embora esteja baseado em São Paulo, a ideia é que o instituto seja itinerante, informou Junião.

Destaques

A programação inclui oficinas, performances artísticas, rodas de conversas e mesas de debate. Já confirmaram presença a comunicadora popular e patrimônio vivo de Pernambuco Mãe Beth de Oxum, o poeta Akins Kintê, as jornalistas Ana Maria Veloso, Flávia Lima e Karla Mendes, a educadora Ana Flor, a compositora Bell Puã e o cineasta indígena Takumã Kuikuro.

Karla Mendes.

Serão colocadas em discussão as diferentes linguagens do cotidiano, como slam (declamação de versos em espaço público), literatura, teatro, música, artes visuais e cinema, tendo a diversidade de territórios e de saberes como premissa central. Outros temas a serem trabalhados incluem sustentabilidade das organizações, mudanças climáticas, racismo estrutural e ambiental, direito à cidade, genocídio preto, indígena e periférico, e acessibilidade.

Também serão apresentados ao público os trabalhos de reportagem e produção audiovisual dos quatro coletivos de comunicação de Salvador e sua Região Metropolitana: A Voz do Axé, Entre Becos, Kalifa LXXI e Raízes BA, selecionados por edital anunciado no fim da última edição, em 2022, na capital baiana.

Homenagem

Na abertura oficial do festival, no dia 21, a partir das 18h30, será feita homenagem ao poeta e cronista da capital pernambucana Miró da Muribeca, falecido no ano passado.

“Muito popular no Recife, ele trazia uma produção que tinha muito a ver com literatura mas, também, com a crônica do dia a dia da cidade. A gente vai fazer um paralelo entre a produção de Miró e o que a gente constrói dentro desse tema de jornalismo de causas. As proximidades das coisas e como a arte e a cultura podem caminhar juntas do jornalismo”.

No segundo dia (22), os trabalhos começam às 10h. Haverá mesa-redonda sobre Comunicação e ancestralidade: memória e linguagem para a transformação, mediada por Rosenildo Ferreira, jornalista e fundador do portal de notícias 1 Papo Reto.

Os convidados abordarão o papel do jornalismo para conectar o passado ao presente e contarão como memória e subjetividades moldam as narrativas do agora, abordando temporalidades que compõem os textos noticiosos e ficcionais. À tarde, será realizada a oficina Jornalismo e outras formas de contar histórias, apresentando como o jornalismo pode se utilizar da literatura, poesia falada, teatro e do slam para inovar em narrativas.

No sábado (23), último dia do festival, iniciando as atividades, haverá apresentação do artista, bailarino, capoeirista, professor, pesquisador em dança e cultura afro do Recife, Orun Santana. A terceira mesa de debates, intitulada Território como meio e mensagem da comunicação posicionada, abordará os desafios colocados a comunicadores e pesquisadores que produzem conteúdos e narrativas a partir de seus próprios territórios.

À tarde, a oficina Grana e Afeto vai discutir as relações financeiras estabelecidas por indivíduos ou por coletivos, que podem ser determinantes na reprodução de um sistema desigual ou na luta contra esse mesmo sistema. O encerramento do evento está previsto para as 17h30, no Umbuzeiro, com a presença da diretoria do Instituto Fala!.

Em seguida, o local abrigará a última intervenção artística dessa quarta edição do festival, em um encontro entre o Som na Rural – veículo automotivo de comunicação urbana, a musicista Mãe Beth de Oxum e a cantora Rayssa Dias. 

(Fonte: Agência Brasil)

A 17ª Primavera dos Museus começa nesta segunda-feira (18) e segue até o próximo domingo (24), em todo o país. O evento, promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), tem como tema, este ano, Memórias e democracia: pessoas LGBT+, quilombolas e indígenas. A proposta é destacar o papel dos museus na promoção da inclusão social e da diversidade. 

programação inclui atividades presenciais e on-line como exposições, visitas guiadas, palestras, seminários, mesas-redondas, rodas de conversa, lançamentos, oficinas, saraus, performances e apresentações musicais e teatrais. No site do Ibram, é possível visualizar a programação por região, além de conferir as atividades programadas para cada Estado e município.  

“Nesta 17ª Primavera dos Museus, o Instituto Brasileiro de Museus sugere e convoca todas as instituições culturais a contribuírem na tarefa árdua, mas recompensadora, de tomar parte na construção de um país mais justo e igualitário; de um país cuja população sempre buscou resistir com criatividade, resiliência e astúcia aos violentos processos de exclusão, pacificação e aviltamento”. 

O evento

A Primavera dos Museus é uma ação anual com duração de uma semana que visa a mobilizar museus brasileiros a elaborarem programações especiais voltadas para um mesmo tema, escolhido pelo próprio Ibram. O evento ocorre na semana que se inicia a estação da primavera e busca estimular a participação do público, além de criar espaços de reflexão e diálogo. 

(Fonte: Agência Brasil)

A Escola de Gente – Comunicação em Inclusão, organização não governamental (ONG) criada pela jornalista Claudia Werneck há 21 anos, dá início, no próximo dia 19, à estreia pública do ETA Festival de Teatro Acessível, levando ao público esquetes teatrais on-line, gratuitos e inclusivos em todas as suas etapas.

O ETA Festival vai estrear no Dia Nacional do Teatro Acessível: Arte, Prazer e Direitos, idealizado pela jornalista, aprovado pelo Congresso Nacional, sancionado em 2017 como Lei 13.442.

Os espetáculos podem ser assistidos no canal do YouTube da Escola de Gente.

Claudia Werneck explicou à Agência Brasil que essa é a parte pública do festival, que já vem ocorrendo desde o ano passado, associado à formação e a um processo muito cuidadoso de seleção de esquetes e divulgação.

“Agora, estreia a parte pública, que todo mundo vai ver. Não é um festival comum. É um festival de ‘”INsquetes”, que são esquetes que falam de inclusão. Ele é o primeiro festival plenamente acessível de todo o Brasil”, disse a criadora do evento.

Para ter uma ideia do nível de acessibilidade do ETA Festival, seu edital foi lançado em 14 formatos acessíveis, o que Claudia acredita não ter ocorrido até então no país. “Ele foi feito desta forma para que quaisquer pessoas pudessem se inscrever, inclusive analfabetos, visando a democratização do acesso, como a Lei Rouanet de Incentivo à Cultura estabelece”. Foram recebidas mais de 130 inscrições de todas as regiões do país e uma de Portugal.

Formação

Após uma etapa de seleção, os autores dos 24 “INsquetes” vencedores fizeram curso de formação, inclusão e acessibilidade, conceituação sobre racismo, questões LGBTQIA+, deficiência, desenvolvimento inclusivo, legislação, acessibilidade on-line, teatro acessível e como fazer esquetes falando de inclusão.

Depois de passar pela formação, os 24 selecionados vão apresentar as cenas aprovadas nos dias 19, 20, 21 e 22, que foram aprimoradas durante o workshop. A coordenadora de Projetos da Escola de Gente, Natália Simonete, explicou à Agência Brasil o princípio do teatro acessível. “Todas as cenas vão ter Libras, audiodescrição, legendas descritivas e linguagem simples”. Serão apresentadas seis cenas por dia, durante os quatro dias do evento.

No dia 23, a comissão julgadora, na área de artes e inclusão, vai divulgar os cinco indicados em cada categoria. São oito categorias diferentes de premiação.

Uma das categorias é a do júri popular, em que um dos prêmios será dado à melhor cena votada pelo público. A votação popular será aberta no dia 24 deste mês e se encerrará em 1º de outubro. Ela poderá ser feita de maneira on-line no aplicativo Vem CA – Plataforma Cultura Acessível, Conhecimento e Conexão Acessíveis. Todos os esquetes vencedores ganharão prêmios em dinheiro, no valor total de R$ 50 mil, além de troféus. Os INsquetes vencedores serão conhecidos no dia 21 de outubro em cerimônia transmitida pelo YouTube da Escola de Gente (www.youtube.com/@EscoladeGenteOficial).

A programação dos “Insquetes” pode ser acessada aqui

Premiação

A Escola de Gente - Comunicação em Inclusão é referência nacional e internacional em cultura acessível. Seu primeiro espetáculo totalmente acessível foi realizado no Brasil, em 2007, e intitulava-se Ninguém mais vai ser bonzinho. A Escola tem mais de 100 reconhecimentos e premiações, entre os quais a Ordem do Mérito Cultural, da Presidência da República, por sua inovação em acessibilidades artísticas.

A Escola de Gente foi nomeada recentemente pela ministra da Cultura, Margareth Menezes, para integrar a Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC) no mandato 2023-2025, como representante do tema acessibilidade.

“Eu estou superfeliz”, afirmou a criadora da organização. No próximo dia 14, será realizada, no formato virtual, a segunda reunião da comissão. O terceiro encontro deve ser realizado em Natal (RN). A primeira reunião ocorreu em Brasília. Claudia mostrou alegria em participar de um grupo interessado em fazer o melhor para reconstruir a própria CNIC, “que é um símbolo da gestão da Lei Rouanet e que define o que tem e o que não tem mérito”. Para ela, os integrantes da Comissão são pessoas muito interessadas e que vêm debatendo com muito afinco cada tema.

“É a primeira vez que a comissão tem uma cadeira de acessibilidade, o que mostra que há um compromisso efetivo de caminhar nesta direção. Mas há muito a fazer. Não é simples. Tenho percebido que há muita vontade, mas ainda pouco conhecimento por parte dos proponentes sobre a melhor acessibilidade. Me sinto com vontade de fazer o melhor, de ensinar. Temos ganho muitos prêmios pela coragem de fazer um teatro acessível”.

Para a Escola de Gente, acessível é o teatro onde a pessoa com deficiência, talento, competência pode estar onde quiser, seja na plateia, na direção, no palco. “Não é um teatro para pessoas com deficiência, nem um teatro de pessoas com deficiência. É um teatro no qual PCDs [pessoas com deficiência] são livres para participar com tudo que têm direito e com equiparação de oportunidades, o que só se consegue com plena acessibilidade”.

A Escola de Gente visa formar plateia, atores e atrizes para o teatro acessível. Seu lema é: “Sem acessibilidade, a arte não vive”. A ONG saiu na frente, lançando o primeiro espetáculo acessível, em 2007, com o grupo Os Inclusos e os Sisos, para expandir o conceito de democratização de acesso à cultura para pessoas com deficiência.

ONU

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), a maioria da população com deficiência vive em regiões mais empobrecidas do planeta, como é o caso do Brasil. Na pandemia do novo coronavírus, as PCDs foram as pessoas mais excluídas do acesso às informações no mundo digital. Para enfrentar essa discriminação, a Escola de Gente criou uma solução tecnológica integrada, por meio da qual realizou o primeiro espetáculo teatral plenamente acessível da internet brasileira, em 19 de setembro de 2020, e que foi considerada uma das “400 Melhores Práticas do Mundo” pela ONU.

(Fonte: Agência Brasil)