Skip to content

A partir de agora, ficou mais fácil encontrar um local de educação popular para estudar para o exame vestibular que está aproximando-se, ou mesmo se cadastrar para dar aulas. Fato se tornou possível em um mapa como os usados em aplicativos de celular. Disponível na plataforma Vicon Saga, o Mapeamento dos Pré-vestibulares Populares da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, foi realizado pelo projeto Tecendo Diálogos e produzindo conhecimento: juventude, favela, promoção da saúde e educação superior. 

“Como muitos desses pré-vestibulares não têm recursos para investir em divulgação de suas ações, acabam ficando conhecidos apenas no entorno ou por quem atua na militância da educação popular”, explica doutora em história do Vila Isabel Vestibulares (Vive), no Morro dos Macacos e integrante da coordenação do projeto Tecendo Diálogos, Taisa Falcão. “Esses espaços não são apenas uma plataforma de acesso à universidade, mas polos de engajamento da juventude favelada e periférica com os movimentos sociais”.

Arthur Carrica, trabalhador que atua na portaria no Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (ICICT) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), conheceu seu atual pré-vestibular pela plataforma. “O pré que eu escolhi não tinha vaga, mas encontrei fácil esse que é perto do trabalho. Agora, estou animado para tirar as minhas dúvidas e direcionar meus estudos”, explica ao informar que pretende cursar Letras ou Educação Física.

Pesquisa

Entre fevereiro de 2021 e fevereiro de 2023, os pesquisadores de campo, mesmo com os desafios da pandemia da covid-19, localizaram e conseguiram contato com 301 pré-vestibulares populares da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Desse total, uma parte foi forçada a fechar em razão da pandemia. Mesmo assim, 130 pré-vestibulares populares se disponibilizaram a participar do mapeamento socioeconômico realizado pelos pesquisadores do projeto Tecendo Diálogos.

“Valorizamos cada pontinho desse mapa porque sabemos a dificuldade que foi se manter com a covid-19. Quem ficou fortalece muito seus territórios”, diz Anna Carolina Santos, assistente de pesquisa do projeto Tecendo Diálogos, educadora popular do pré-vestibular social do Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Públicas Estaduais no Estado do Rio de Janeiro (Sintuperj) e graduanda de geografia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Os 130 pré-vestibulares responderam a um questionário socioeconômico com mais de 40 perguntas que também estão disponíveis na plataforma e foram sistematizadas pelo projeto. Para Taisa Falcão, esses dados ajudam a compreender quais estratégias públicas são mais importantes para essas iniciativas. “Desejamos pautar políticas públicas de fomento, para que os pré-vestibulares possam melhorar suas estruturas e promover a educação popular de forma mais inclusiva, equitativa em ambientes mais saudáveis e sustentáveis”, afirma.

Análise dos resultados

Matemática, Redação e Biologia são as disciplinas mais oferecidas. Já História da África, Inglês e Espanhol são menos disponibilizadas. Mais de 80% dos pré-vestibulares funcionam em espaços cedidos, revelando ameaça à autonomia e à permanência nos seus locais de atuação. Um terço deles recebem apoio financeiro de instituições religiosas ou precisam fazer eventos e vaquinhas para captação de recursos. Cerca de 21% cobram um valor mensal dos estudantes.

Destaca-se que mais de 98% das pessoas que assistem às aulas são pretas (62,62%) e pardas (35,51%). O perfil do corpo docente muda um pouco: 33% se declaram pretos; pouco mais de 34% são pardos; 30% são brancos; e 2% são indígenas. O racismo é tema de atividades e debates em 80% dos pré-vestibulares. Enquanto 67% dialogam sobre questões de gênero e diversidade sexual.

Apoio

O Mapeamento dos Pré-vestibulares Populares da Região Metropolitana do Rio de Janeiro está hospedado na plataforma Vicon – Vigilância e Controle, uma iniciativa nacional e livre de custos, desenvolvida pelo Laboratório de Geoprocessamento da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Lageop/UFRJ) em parceria com o Laboratório de Geoprocessamento Aplicado da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Anselmo Rocha Romão, mestre em Saúde Pública pela Escola de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e integrante da equipe do Laboratório de Informação em Saúde (LIS) do ICICT/Fiocruz, apoiou o cadastro dos dados na plataforma e reforçou o valor da disseminação das informações da pesquisa.

“O Vicon Saga vem de vigilância e controle. Não uma vigilância coercitiva, mas no sentido de transformar a sociedade no processo de inclusão das pessoas. Vigiar o que é injusto e criar justiça social”, explicou Romão. “Ressalto a qualidade de produção de conhecimento pelos movimentos populares e grupos no território”, valorizou Pricila Magalhães, da Pró-Reitoria de Extensão da UFRJ.

(Fonte: Agência Brasil)

A Advocacia Geral da União (AGU) enviou, nesta terça-feira (5), ao Supremo Tribunal Federal (STF) parecer a favor da continuidade da Lei de Cotas em instituições de ensino superior.

A manifestação do órgão foi encaminhada em ação na qual o PV sustenta que, após dez anos de vigência, a Lei de Cotas (12.711/12) deixou de prever a reserva de vagas para estudantes com deficiência, pretos, pardos, indígenas e oriundos do ensino médio em escolas públicas. Conforme o Artigo 7º da norma, no prazo de dez anos, deveria ocorrer a revisão do programa. 

A AGU sustentou que a norma representou um marco para as políticas de ação afirmativa e já foi validada pelo Supremo. Para o órgão, deve ser afastada qualquer interpretação que considere extinta a política de cotas. 

“As ações afirmativas sob exame têm por objetivo equalizar oportunidades e, com isso, reduzir as desigualdades raciais e sociais arraigadas no ensino superior brasileiro. É esperado que a política pública perdure até que as desigualdades sejam efetivamente reduzidas e o seu objetivo alcançado”, argumentou o órgão.

A ação do partido foi protocolada no STF em julho deste ano. A ação é relatada pelo ministro Luís Roberto Barroso e ainda não há data para julgamento.

(Fonte: Agência Brasil)

Maior floresta tropical do mundo, a Amazônia sofre com diversas ações praticadas pelo ser humano, como o desmatamento, o garimpo ilegal, a grilagem de terras. Nesta terça-feira (5), Dia da Amazônia, organizações lembram a urgência de preservação desse bioma, principal floresta tropical do mundo.

Com extensão aproximada de 421 milhões de hectares, a Amazônia representa um terço das florestas tropicais do mundo. A região é responsável por vários processos climáticos, a exemplo da evaporação e transpiração da floresta, que ajudam a manter o equilíbrio do clima e a manutenção dos estoques de água doce. Além disso, abriga mais da metade da biodiversidade do planeta.

Dados do Sistema de Avaliação do Risco de Extinção da Biodiversidade (Salve), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), mostram que 224 espécies da fauna na Amazônia estão sofrendo algum tipo de ameaça e, pelo menos, uma já foi considerada extinta. São 139 espécies categorizadas como “vulnerável”; 48 “em perigo”; e 38 “criticamente em perigo”.

Entre os animais em risco, estão o peixe-boi-da-amazônia, tamanduá-bandeira, a onça-pintada, ararajuba e a anta, classificados como “vulneráveis”. Já espécies de peixe, como Acari, estão “criticamente em perigo”.

Para o coordenador-geral das Organizações Indígenas da Amazônia (Coiab), Toya Manchineri, o Dia da Amazônia é de luta e reflexão. Coordenando mais de 70 organizações indígenas, Toya afirmou que, neste ano, ainda não há muito a comemorar por causa do avanço do desmatamento, do garimpo ilegal e das ameaças aos povos indígenas e tradicionais no governo Jair Bolsonaro.

floresta Amazônica

“É um dia especial de luta e que não tem nada para comemorar, principalmente se pegarmos os dados produzidos pela agência de pesquisa, que são do governo passado. Aí, há uma destruição em massa da floresta, do bioma e uma onda crescente de assassinatos e perseguição aos povos indígenas, quilombolas e extrativistas”, disse a liderança indígena à Agência Brasil. “O dia 5 é para fazermos uma reflexão sobre como podemos parar com esses assassinatos e a perseguição aos povos que vivem na floresta. Então, é um momento de reflexão e não de comemoração”, ressaltou.

Avaliação similar é feita pela assessora de política e direito socioambiental do Instituto Socioambiental (ISA) Adriana Ramos. Ela destaca que, apesar dos dados recentes apontarem queda expressiva do desmatamento nos sete primeiros meses do ano, ainda há muito a ser feito. Dados do governo federal mostram uma redução no desmatamento de 42% do bioma amazônico nesse período. Em julho, a queda foi de 66%, em agosto a expectativa é que tenha permanecido em patamar similar.

“Digamos que não temos tanto o que comemorar porque há uma série de desafios que precisamos enfrentar e que continuam muito distantes. A Amazônia tem grande parcela do Brasil, e o país precisa dar a ela a relevância que tem”, disse a ambientalista à Agência Brasil.

Adriana também citou o aumento do crime organizado na região e a necessidade de políticas voltadas para as populações locais.

“É preciso reconhecer que a violência e o crime organizado cresceram muito na região. Ainda tem gente vivendo nas cidades da Amazônia, demandando atenção e a criação de oportunidades de desenvolvimento. Ao mesmo tempo, há muitas ameaças aos territórios tradicionais, às terras indígena, às unidades de conservação que precisam ser enfrentadas para que essas áreas, que simbolizam o que de mais rico a Amazônia tem em termos de biodiversidade e de enfrentamento à crise climática, sejam mais valorizadas”, afirmou.

Outro alerta é sobre o avanço de grandes projetos de infraestrutura na região, como a pavimentação da BR-319, construída pelos governos militares nos anos 70, e a estrada do Pacífico. Para a assessora de política e direito socioambiental do ISA, esses projetos têm  impacto imenso no processo de desmatamento da região, uma vez que podem provocar aumento da circulação de grileiros e madeireiros ilegais na região, além de não trazer benefícios concretos para os moradores.

Uma das principais preocupações é que com a continuidade de projetos como esses, aliados ao desmatamento, ao garimpo ilegal, à grilagem de terras para fazer pasto, a Amazônia possa atingir o ponto de não retorno. O termo é usado por especialistas para se referir ao momento em que a floresta perde sua capacidade de se autorregenerar, em razão do desmatamento, da degradação e do aquecimento global, tendendo, então, ao processo de desertificação.

“São projetos que terão impacto imenso e que não estão em uma estratégia de desenvolvimento da região. É preciso que a gente pense projetos econômicos de valorização da área, dos serviços ambientais gerados a partir do uso sustentável da floresta e que vão fortalecer aquilo que a Amazônia tem para oferecer de melhor neste momento, que são as condições de enfrentamento à emergência climática. Isso a gente só vai conseguir manter se evitar o chamado ponto de não retorno, o que significa paralisar o desmatamento e a perda de biodiversidade”.

O coordenador da Coiab destaca que esses projetos não são pensados em conjunto com as populações que habitam a região. Toya Manchineri cita a monocultura como uma das atividades de grande impacto no desmatamento e nos conflitos agrários na Amazônia.

“Os projetos econômicos levam muitas complicações para os povos indígenas. Primeiro que eles não são pensados em conjunto com os povos que vivem na Amazônia. Eles vêm muito com um olhar externo de desenvolvimento, que, muitas vezes, não reflete a realidade local. Aí, temos a questão do garimpo que é bastante ruim, ele destrói a floresta, destrói a organização social e deixa doença nos territórios indígenas. Então, são projetos de garimpo e de monocultura que acabam com a floresta”, afirmou.

Toya também criticou a possibilidade de aprovação da tese do marco temporal para a demarcação de terras indígenas, em especial na Amazônia, e disse que se a medida for aprovada, haverá intensificação das ameaças aos povos e a perda de direitos.

“O marco temporal é nocivo para os indígenas, ao impor limites para a demarcação dos territórios. Se ele for aprovado, muitos dos nossos territórios serão revisados, muitos dos nossos parentes, que não estão com seu território demarcado, vão perder e, muito provavelmente, sofrer uma pressão muito grande de invasores. Muitas mortes vão ocorrer”, denunciou.

Para o ISA, a aprovação do marco temporal pelo Supremo Tribunal Federal mostra interpretação distorcida da Constituição Federal, que pode contribuir com a “indústria da grilagem de terra". Adriana lembrou que os povos indígenas e tradicionais são os que mantiveram a floresta de pé.

“A gente tem floresta por causa do modo tradicional de vida dessas populações, portanto esses povos têm importância central e as suas práticas de manejo e de agricultura são responsáveis pela manutenção da floresta em pé. É impossível imaginar um futuro com floresta em pé na Amazônia sem que os povos originários e tradicionais tenham protagonismo nesse processo”, disse.

Festival

Como forma de chamar a atenção para a defesa da Amazônia, cinco cidades brasileiras, iniciando por Santarém (PA), abrigarão festivais culturais e artísticos. O primeiro foi realizado no último sábado (2). Esta será a segunda edição do Festivais Dia da Amazônia. Mais de 13 organizações e um número superior a 50 artistas estão envolvidos diretamente na mobilização nacional do evento, ao longo deste mês de setembro. O festival também terá protestos contra a tese do marco temporal.

A tradição foi iniciada no ano passado para comemorar a data, instituída por lei em 2007, abrangendo festivais e atividades diversas que se estenderão por todo o país até o próximo dia 30. Entre essas ações, estão oficinas, peças de teatro, atividades esportivas e educativas, plantio de árvores, exposições e exibição de filmes. Todas têm foco na temática da proteção e valorização da Amazônia.

Uma das ações este ano é a mobilização para coletar 1,5 milhão de assinaturas de cidadãos brasileiros que têm título de eleitor válido, para protocolar o Projeto de Lei de Iniciativa Popular (Plip) que requer a destinação de 57 milhões de hectares de terras públicas não destinadas, ou seja, áreas da União que ainda não têm uma finalidade específica e são alvo de desmatamento acelerado e grilagem.

A proposta é que essas terras possam ser demarcadas como unidades de conservação (UCs), terras indígenas, territórios quilombolas ou destinadas às comunidades tradicionais – povos que verdadeiramente conservam a Amazônia.

(Fonte: Agência Brasil)

O surfista maranhense Kadu Pakinha, que conta com o patrocínio do governo do Estado e da Potiguar por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, teve um ótimo desempenho na disputa da 2ª etapa do Circuito ASN Puro Suco Nova Geração 2023, que ocorreu no último domingo (3), na Praia de Itacoatiara, em Niterói (RJ). Evoluindo a cada competição, Kadu conquistou a quarta posição na categoria Sub-16 Masculino do evento niteroiense.

Antes de se destacar no Circuito ASN, Kadu Pakinha brilhou na 2ª etapa do Circuito de Surf Cyclone, que foi realizado em agosto, na Praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Com muita habilidade e personalidade, Kadu chegou às semifinais das categorias Sub-16 e Sub-18 na competição em águas cariocas, melhorando o seu desempenho em relação à primeira etapa, quando atingiu as quartas de final.

As boas colocações em competições no Estado do Rio de Janeiro aumentam a confiança de Kadu Pakinha para um dos eventos mais importantes da temporada de 2023. O jovem surfista maranhense está confirmado na 3ª etapa do Circuito Brasileiro de Surf de Base, que ocorre entre os dias 12 e 15 de outubro, em Garopaba (SC).

Kadu Pakinha continua com o processo de evolução no cenário nacional do surf. Além de chegar às semifinais do Canto Open, disputado em julho, na Praia do Recreio, o jovem atleta participou de duas etapas do tradicional Circuito Brasileiro de Surf de Base, garantindo vaga na segunda fase durante a segunda etapa, que foi realizada entre os dias 10 e 13 de agosto, em Guarujá (SP).

Também na temporada de 2023, Kadu Pakinha teve um ótimo desempenho no Grumari Masters, que ocorreu em maio, na Praia de Grumari, no Rio de Janeiro. Com uma boa apresentação, o atleta maranhense garantiu a quarta posição na categoria Sub-16 Masculino da competição em águas cariocas. Além disso, Kadu representou o Maranhão na primeira etapa do Circuito Brasileiro de Surf de Base, disputada em maio, em Porto de Galinhas, no município de Ipojuca (PE), e no Saquarema Surf Pro Am, em julho.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

A Federação Maranhense de Judô (FMJ) abriu as inscrições para a 3ª etapa do Circuito Maranhense de Judô, competição que reunirá alguns dos principais atletas do Estado. O evento vai ocorrer no dia 23 deste mês, no Ginásio Costa Rodrigues, em São Luís. 

Nesta etapa do Circuito, haverá disputas nas seguintes classes: Sub-13, Sub-15, Sub-18, Sub-21, Sênior e Veteranos. As inscrições em cada uma das classes podem ser realizadas na FMJ. A taxa custa R$ 50. 

“Vem aí mais uma etapa do Circuito Maranhense, que é uma competição já consolidada e que atrai judocas de diversas regiões do Estado. Nossa expectativa é a melhor possível uma vez que o nível dos nossos judocas está cada vez mais elevado. A FMJ segue o trabalho de fomentar o judô no Maranhão e são por competições como essa que conseguimos encontrar novos talentos do esporte e, consequentemente, lapidá-los”, afirmou Rodolfo Leite, presidente da FMJ.  

Vale lembrar que o Fórum Jaracaty e a Academia Monte Branco foram os destaques nas etapas anteriores do Circuito Maranhense de Judô. Na primeira etapa, o Fórum Jaracaty ficou com o título de campeão geral. Já na etapa seguinte, o título ficou com a Academia Monte Branco. 

Festival de Judô

Também no dia 23 de setembro, a Federação Maranhense de Judô (FMJ) vai realizar a segunda edição do Festival de Judô 2023, evento voltado para crianças de 4 a 10 anos. O objetivo do festival é o de atrair e incentivar a prática da modalidade a jovens judocas. 

O Festival de Judô é uma oportunidade de propiciar uma confraternização com os pais e responsáveis dos jovens atletas. As inscrições para a segunda edição do Festival de Judô 2023 estão abertas e podem ser feitas pelo telefone (98) 98872-5572. 

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Tudo pronto para a realização da 4ª e última etapa do Campeonato Maranhense de Beach Tennis 2023, competição promovida pela Federação de Beach Tennis do Maranhão (FBTM) com os patrocínios do governo do Estado e do Grupo Mateus por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte. As disputas terão início na sexta-feira (8) e prosseguirão até domingo (10), na Arena Pé na Areia, na cidade de Balsas. 

Antes de Balsas, esta edição do Campeonato Maranhense de Beach Tennis passou por outras três cidades: Imperatriz, São Luís e Santo Amaro. Desta vez, a disputa estadual chega à região Sul do Maranhão com grandes expectativas, uma vez que os principais atletas do Estado estarão em ação. 

Ao todo, a etapa de Balsas deve contar com a participação de mais de 250 atletas distribuídos em diversas categorias. Vale destacar que as quatro etapas do Campeonato Maranhense de Beach Tennis somam pontos para o ranking estadual, que definirá os atletas da equipe do Maranhão que serão convocados para o Campeonato Brasileiro da Confederação Brasileira de Beach Tennis. O evento nacional ocorrerá em Recife (PE), entre os dias 2 e 5 de novembro. 

Além de pontos no ranking estadual, outro atrativo para a etapa de Balsas é a premiação em dinheiro. De acordo com a organização, haverá uma premiação total de R$ 35 mil, sendo R$ 15 mil para a categoriaa PRO e R$ 20 mil para a categoria Amador. Os campeões da categorias de gênero serão premiados com raquetes de carbono. 

“Estamos ansiosos para mais uma etapa do Campeonato Maranhense de Beach Tennis. A competição teve um alto nível técnico nas etapas anteriores e acreditamos que em Balsas as disputas deverão ser ainda mais acirradas. Nosso muito obrigado ao governo do Estado e ao Grupo Mateus por estarem apoiando e incentivando a prática do beach tennis nos quatro cantos do Maranhão”, afirmou Menezes Junior, presidente da FBTM. 

Transmissão ao vivo

 Como forma de divulgar a modalidade, a quarta etapa do Campeonato Maranhense de Beach Tennis terá transmissão ao vivo pelo novo canal Linha dos 3, no YouTube. “O Linha dos 3 é um canal 100% maranhense ligado aos esportes de areia. A estreia das transmissões ocorreu na segunda etapa do Estadual em São Luís, continuou na etapa em Santo Amaro e seguirá na de Balsas. Estamos conseguindo valorizar a nossa modalidade e, com isso, vamos alcançar ainda mais pessoas e divulgar ainda mais as nossas competições”, explicou Menezes Junior.    

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Vem aí o “Mais Futebol, Mais Inclusão”, projeto que tem o objetivo de incentivar a prática esportiva na Grande Ilha de São Luís. Em sua segunda edição, a iniciativa conta com os patrocínios do governo do Estado, da Friobom, do Aço Bom Preço e da Potiguar por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte. O lançamento oficial do projeto ocorrerá nesta terça-feira (5), a partir das 19h30, na Arena Olynto, no Bairro Olho d'Água, em São Luís. 

Nesta edição, o “Mais Futebol, Mais Inclusão” promoverá doações de uniformes e coletes de treinamentos além de realizar minicampeonatos de futebol 7. Escolinhas e projetos sociais que trabalham com futebol e atendam crianças carentes vão participar dessa iniciativa.

O minicampeonato de futebol 7 do “Mais Futebol, Mais Inclusão”, por sua vez, contará com a participação de 16 escolinhas, divididas em quatro categorias: Sub-10, Sub-12, Sub-14 e Sub-16. Como cada equipe poderá inscrever 15 jogadores, o torneio terá a participação de até 240 atletas. As competições do projeto serão realizadas no próximo fim de semana (9 e 10), na Arena Olynto. 

De acordo com a organização do "”Mais Futebol, Mais Inclusão”, os torneios serão realizados em formato mata-mata, com semifinais, decisão de terceiro lugar e final, totalizando quatro partidas em cada categoria. O congresso técnico, que será realizado durante o evento de lançamento do projeto, definirá o sorteio dos jogos. 

Premiação

No fim de cada minicampeonato do “Mais Futebol, Mais Inclusão”, ocorrerá a solenidade de premiação com entrega de troféu e medalhas para o campeão, além da entrega de medalhas de participação para as equipes que ficarem em segundo, terceiro e quarto lugares. Os torneios também terão como premiação bolas de futebol, obedecendo a uma proporção de acordo com a posição do time: o campeão recebe 20 bolas, o segundo colocado fica com 15 bolas, o terceiro colocado ganha 10 bolas e a equipe que ficar na quarta posição leva cinco bolas. 

“Estamos muito felizes com a realização de mais uma edição do projeto ‘Mais Futebol, Mais Inclusão’. Sabemos da importância de um bom material esportivo para a execução das atividades nas escolinhas e projetos sociais, e poder colaborar com essas iniciativas em um festival que também terá um minicampeonato de futebol 7, incentivando a prática do esporte entre as crianças, é uma satisfação imensa. Só temos a agradecer ao governo do Estado, à Friobom, ao Aço Bom Preço e à Potiguar pelo apoio nesse projeto e pela confiança no nosso trabalho”, destacou Waldemir Rosa, diretor-técnico do “Mais Futebol, Mais Inclusão”. 

Todos os detalhes do "Mais Futebol, Mais Inclusão" estão disponíveis nas redes sociais oficiais do evento no Instagram (@maisfutebolmaisinclusao).

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Desde a última sexta-feira (1º), a cidade de Ribeirão Preto (SP) tornou-se a casa dos Jogos da Juventude 2023, competição, organizada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB). Nesta edição do evento nacional, o Fórum Jaracaty, projeto incentivado pelo governo do Maranhão e pela Equatorial Maranhão via Lei de Incentivo ao Esporte, participará com cinco atletas.

Pelo projeto, os judocas Kewelly Sá, Jardiene Corrêa, Miria Frazão e Levi Seguins, além da mesatenista Paola Morais, participam desta edição dos jogos, integrando a lista de 160 atletas maranhenses que estarão na competição. As competições do judô ocorrem de 6 a 8 de setembro; já o tênis de mesa compete no dia 8 de setembro.

Os atletas vêm de uma sequência de bons resultados nos Jogos Escolares Ludovicenses (JELs) e nos Jogos Escolares Maranhenses (JEMs), o que levou à classificação para os Jogos da Juventude. Paola Morais, que compete individualmente no tênis de mesa, não esconde a satisfação em participar, mais uma vez, do evento nacional. “Foram competições acirradas. Por isso, o momento da classificação nos JEMs foi tão importante para mim. Espero fazer bons jogos em São Paulo para voltar com a medalha”, ressalta a mesatenista.

Os Jogos da Juventude 2023 conta com 18 modalidades esportivas e reúne cerca de 4 mil atletas com até 17 anos, que estudam em escolas públicas e privadas dos 26 Estados brasileiros, além do Distrito Federal. Os jogos podem ser acompanhados ao vivo pelo canal aberto TV Brasil e pelo YouTube, nos canais Time Brasil e CazéTV, onde algumas competições serão exibidas.

Fórum Jaracaty

Judô, tênis de mesa e futsal são as modalidades esportivas oferecidas pelo Fórum Jaracaty, que atua há 20 anos, na região do Jaracaty e bairros adjacentes, levando crianças e jovens para o caminho do esporte. Brinquedoteca, informática e artes também fazem parte das atividades do projeto. Para a comunidade, o Fórum Jaracaty é sede para cursos e palestras oferecidos por patrocinadores e parceiros. Todas as atividades do Fórum Jaracaty são gratuitas.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

As tintas que iluminaram os pincéis de Candido Portinari (1903-1962) misturam-se entre a Brodowski (SP), em que nasceu, e o mundo. Entre a denúncia e a ternura. Entre o figurativo e o surreal. Cores de passado e de olhares à frente do tempo. Entre as sacas de café e a enxada nas mãos do homem negro. Entre o afeto ao país à revolta contra as injustiças. Entre o alerta sobre guerras ao desejo de paz. 

Na exposição Portinari Raros, que estreou na última semana, no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília, com entrada gratuita, mais de 200 obras menos conhecidas ou até desconhecidas do grande público revelam a genialidade do artista de múltiplas tintas inconformadas.

“Os grandes temas são sociais, mas também há aspectos da infância, do trabalho no campo e na cidade, os tipos populares, as festas, o folclore, a fauna, a flora e a paisagem”, explica o professor João Candido Portinari, filho do artista e responsável pelo Projeto Portinari, que tem a missão de democratizar o acesso à arte plural do pai.

Desde o começo

Na exposição em Brasília, que tem curadoria de Marcello Dantas, há obras de diferentes fases da vida de Portinari, como a raríssima Baile na Roça, produzida em 1923, quando o artista tinha apenas 20 anos de idade.  É a primeira com temática nacional. Segundo o filho do artista, como o quadro não foi bem aceito na época na Escola de Belas Artes, Portinari, decepcionado, vendeu a obra e nunca mais conseguiu encontrar. “Ele passou a vida inteira buscando recuperar o quatro. Morreu sem a emoção de encontrar a sua tela de juventude”. 

O Projeto Portinari a localizou no início dos anos 80. A obra está pela primeira vez em Brasília. O quadro homenageia parentes e amigos de Brodowski. Ainda sem as mesmas tintas que o deixariam célebre.

A formação pessoal e os ideais nasceriam juntos das dificuldades de pais imigrantes pobres da Itália. Eles recomeçaram a vida na lavoura de café. Foi lá que o artista descobriu a necessidade de se expressar com tintas e palavras. “Portinari nasceu numa condição difícil. Ele só conseguiu estudar até a terceira série. Ele não pôde continuar porque tinha que ajudar os 11 irmãos e os pais na colheita do café”, diz o filho pesquisador. 

A história da família em Brodowski tem espaço na exposição e ajuda a entender as origens do pensamento do artista, de sotaque caipira e perspicaz. “Portinari tinha 11 anos de idade quando fez um desenho do maestro Carlos Gomes, copiado de um maço de cigarro que existia antigamente”. Os amigos da cidade ficaram abismados com o talento do garoto criativo. Tanto que se tornou um ilustrador naqueles primeiros anos de arte. 

“Curiosidade imensa”

O professor explica que Portinari revelou, em suas obras, curiosidade enorme sobre ciência e tecnologia diante da efervescência cultural das primeiras décadas do século XX. “Ele passou a usar elementos matemáticos na obra dele”, o que incluiu as proporções e os estudos cromáticos. “Portinari tinha uma curiosidade imensa em saber como os outros artistas pintavam”.

A ternura de rememorar a infância, como na obra Jangada e Carcaça (de 1940), que está entre as disponíveis na mostra, mostra um Portinari menos conhecido. “Uma vez, depois de uma palestra em uma escola, uma garotinha levantou o dedo e disse que o que ela mais havia gostado é que, no tempo de Portinari, as crianças brincavam à noite”. Tocou a criança, assim como emociona o filho em Roda infantil. “É a obra que eu mais gosto dessa fase”. Outro trabalho que o marca é Meninos com Balões (1951). “Imagine emocionar-se pela infância aos 84 anos de idade, como eu”.  Outra obra que se refere à infância é Menino com Gaiola (1961), momento em que o filho recorda que o pai estaria em um momento de depressão. 

Mudanças de pincéis

O pesquisador entende que diferentes elementos destacam o valor da natureza para a obra dele, inclusive com características tropicalistas. “Sempre tem a paixão pelo Brasil, pelo brasileiro, pelos animais”, afirma. Um exemplo está em Flora e Fauna Brasileiras (de 1934).

Aliás, para o pesquisador, os anos de 1930 são chave para entender uma mudança de temática: o olhar passa a ser social, quando passa a pintar famílias de retirantes e exploração. A mostra ainda traz esboços e painéis, com estudos de obras clássicas dele. 

Já os anos 1940 são, de acordo com o filho-pesquisador, muito produtivos, ora pela denúncia sobre a 2ª Guerra Mundial, em que ele chamava a atenção para o nazismo, como na obra Gráfica (1942), ora pelas obras de outra matriz ou sobre o meio ambiente ameaçado, como em Balé Iara  “Para absorver tudo o que há na exposição, é preciso mais do que uma visita”, avalia.

Imersão

Espaços interativos na mostra garantem fruição dos sentidos, como no espaço Portinari Imenso, que está no pavilhão de vidro, com projeção de pinturas e trilha sonora original de autoria de Cacá Machado. Os bancos improvisados são as sacas de café, e o público fica imerso no pensamento do artista que nasceu há 120 anos. 

Outra celebração agendada é que os históricos painéis gigantes de Guerra e Paz, que estão na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), devem ser levados temporariamente para o Museu Nacional da China no ano que vem, como celebração dos 50 anos das relações diplomáticas entre o Brasil e aquele país. 

Esse será mais um momento de alegria para o professor João Candido Portinari, na missão de garantir espaço para a genialidade do pai por todo o mundo. "Quando eu era criança, perguntava para a minha mãe se meu pai não trabalhava como os outros. Sempre o via pintando e não entendia". Só depois foi compreender a "imensidão" do homem-artista. Hoje, o maior objetivo é mostrar às crianças. O projeto disponibiliza 5,4 mil imagens e 30 mil documentos que ajudam a explicar quem é Portinari. Não para de recolher nem de democratizar o acesso. O professor procura entender o artista, e o filho vibra a cada encontro com o pai.

(Fonte: Agência Brasil)

O Museu Nacional Vive! Foi o que se pôde comprovar pelo movimento de visitantes nesse domingo (3) na edição de 2023 do festival que marca cinco anos de reconstrução do espaço cultural depois do incêndio em 2018, que consumiu parte significativa do acervo e atingiu o prédio da sede do museu, dentro da Quinta da Boa Vista, no Bairro de São Cristóvão, na zona norte do Rio de Janeiro.

O público se espalhou pelas tendas montadas na Alameda das Sapucaias, que fica em frente ao Paço São Cristóvão, sede do museu, para acompanhar as apresentações artísticas e as atividades educativas relacionadas à ciência, cultura e gastronomia. Estavam expostos para incentivar a criatividade tanto das crianças, quanto dos adultos com as peças do acervo da instituição, incluindo fósseis, pedras e plantas. “Temos desde pessoas falando de jogos de questões literárias até mesmo mostrando a paleontologia e os fósseis da Antártica. Já posso antecipar que a gente vai fazer isso mais vezes”, afirmou o diretor do museu, o professor e paleontólogo Alexander Kellner, em entrevista à Agência Brasil.

Alexander Kellner comemorou o dia de sol, sem chuvas, o que ajudou a ter um público relevante. Ele destacou que os visitantes podiam se informar também sobre o que está sendo realizado para a recuperação do museu. “Temos uma barraquinha especial aqui para as pessoas se informarem como estão andando os trabalhos de reconstrução, quanto dinheiro precisa, o que a gente já tem, quais são as dificuldades e as coisas positivas. O tempo ajudou demais, um dia lindo e maravilhoso e, nesse sentido, estamos muito felizes”, contou.

“O conhecimento é fundamental. Nós queremos ser um museu de história natural e antropologia sustentável inclusivo que promova o diálogo e com o olhar da ciência leve as pessoas a refletir sobre o mundo que nos cerca ao mesmo tempo que nos leve a sonhar”, completou o diretor.

A assistente social Daiana Ruffoni, de 40 anos, levou a filha Júlia, de 5 anos, que, pela primeira vez, estava tendo contato com as peças do acervo do museu. Daiana quer que a filha tenha a experiência que teve quando visitava o local. “Eu frequentei na minha infância e na adolescência. Tenho foto dentro do museu com as minhas primas, a minha irmã, e infelizmente a minha filha ainda não pôde conhecer. Acho que ela está gostando bastante. É uma oportunidade de a criança ter acesso a este tipo de conhecimento, que, no dia a dia, não tem, e principalmente fazer uma atividade diferente e fora das telas que hoje em dia as crianças ficam tanto tempo. Estar ao ar livre e ter um conhecimento diferenciado, ela está gostando”, disse. A filha Júlia contou que gostou mais de ver os fósseis de peixes e que quer visitar o museu quando ele for reaberto.

A bancária Lísia Silveira, de 45 anos, levou os filhos gêmeos Pedro e João, de 8 anos ao festival. Ela contou que eles gostam muito de ciência e que não quis perder a oportunidade de levá-los ao evento. "Eles estão curtindo muito. Esse aqui gosta muito de animais e está se realizando. O outro gosta mais de livros, mas também está aproveitando. Eu costumava frequentar, mas eles não, porque eram pequenininhos quando o museu pegou fogo”, comentou.

Lísia lembrou que guarda memórias do museu e disse que pretende passar isso para os filhos. “Já falei para eles que na minha memória mais viva tinha múmias e um esqueleto enorme que eles iam ficar loucos de ver. Uma pena que eles não puderam ver”, afirmou, acrescentando que, depois da reabertura, vai voltar ao museu. ”Com certeza vamos vir. Era uma dor dos meus filhos não poderem ter acesso ao que eu tive quando criança”.

“As famílias estão de volta ao museu e anotem, ano que vem, em 6 de junho, quando o museu completar 206 anos, nós vamos abrir um pequeno cantinho em que as pessoas vão poder entrar no museu e ver como estamos cuidando dele, inclusive tem uma escadaria na parte central com uma baleia pendurada por cima” revelou Alexander Kellner, acrescentando que, nesse espaço, o público vai poder ver algumas peças importantes do acervo, como o meteorito e o manto tupinambá prometido para uma doação ao museu.

A abertura total do Museu Nacional está prevista para abril de 2026, quando será retomada a visitação ao bloco histórico todo, assim como aos blocos 2 e 3. Kellner agradeceu o apoio que o museu vem recebendo do governo federal. “Agradecer o novo olhar deste governo que entrou para com o Museu Nacional, porque nós vivemos situações complexas com o governo anterior. Estamos muito felizes com esse carinho que estamos tendo do governo federal, em especial, do Ministério da Educação”, pontuou.

Para o diretor, esse encontro do público com os especialistas amplia o diálogo que o museu quer ter como marca. “Tem sido um grande desafio de como a gente pode aumentar esse diálogo, inclusive nas nossas exposições. É algo que está em nosso horizonte e precisamos saber do público como gostaria de dialogar com o Museu Nacional. Uma das ideias que estamos pensando é dar a chance de o público visitar o museu, sugerir qual é a próxima exposição temporária. A maneira de fazer ainda estamos pensando, mas uma possibilidade é oferecer cinco possibilidades com uma sexta opção para a pessoa escolher e depois chamar algumas pessoas da [ideia] escolhida para participar da curadoria da exposição. É realmente a ideia de incluir as pessoas”, adiantou.

Atividades culturais

A programação do festival teve ainda apresentação da Companhia Folclórica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com danças típicas do estado. Professora da Escola de Educação Física e Desportos da UFRJ, Eleonora Gabriel destacou que há 36 anos a instituição desenvolve pesquisas na área de cultura popular, sobretudo as manifestações artísticas como a dança, música e artes plásticas. As pesquisas são desenvolvidas também em outros estados do país. “Hoje a gente apresentou uma parte das danças típicas do Rio de Janeiro, o Boi Pintadinho, o Mineiro Pau de Santo Antônio de Pádua, os Cirandeiros de Paraty e o Jongo da Serrinha”, relatou.

Karajá

Além disso, em uma roda de conversa, os visitantes receberam informações da cultura do povo Iny Karajá. O líder indígena Sokrone Karajá estava presente. Na sexta-feira passada, o museu ganhou peças dessa etnia para incluir no acervo. “O museu não está morrendo. O museu está vivo. Eu não fiz doação. Eu fiz um presente para o museu”, destacou Sokrone Karajá, ressaltando que os objetos entregues à instituição têm grande importância para ele.

“O museu não perdeu as peças indígenas. O museu está reconstruindo as peças com os indígenas. É um museu construído com os indígenas”, disse o professor titular do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) do Museu Nacional João Pacheco de Oliveira.

(Fonte: Agência Brasil)