A Fundação Nacional de Arte (Funarte) lançou nessa sexta-feira (10), durante o Mercado das Indústrias Culturais do Brasil (MICBR), em Belém (PA), cinco editais para o programa Funarte Rede das Artes 2023 – Programa de Difusão Nacional.
Cada um deles no valor de R$ 5 milhões para fomentar circuitos artísticos em cada eixo de atuação da fundação: artes visuais, circo, dança, música e teatro. Serão escolhidos 150 projetos para receberem bolsas culturais.
A presidenta da Funarte, Maria Marighella, destaca a importância do investimento em circuitos que possam atingir o público em cada território do país.
“Esses editais são, na verdade, o embrião, digamos assim, mais importante, porque é o fomento, é o investimento, daquilo que nós estamos chamando Programa Nacional de Difusão das Artes", disse. "Eles darão foco na difusão nacional, mecanismos de fomento para a ativação de redes para a circulação. Então, a ideia é integrar a produção artística brasileira de cada linguagem com curadores, programadores, espaços culturais, criando circuitos para escoar a produção artística brasileira”, afirma.
Os editais homenageiam personalidades reconhecidas por suas trajetórias: Carequinha, no circo; Klauss Vianna, na dança; Marcantonio Vilaça, nas artes visuais; Myriam Muniz, no teatro; e Pixinguinha, na música.
Na seleção, serão bonificados projetos das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, além de recursos reservados para proponentes negros, indígenas e de pessoas com deficiência.
O programa busca integrar artistas, realizadores, espaços e circuitos culturais para o público. Poderão participar como proponentes pessoas jurídicas de direito privado, de natureza cultural, com ou sem fins lucrativos, e com experiência no campo da cultura e das artes.
O secretário adjunto de Cultura de Mato Grosso, Jan Moura, vice-presidente do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura, reforçou que os editais projetam a diversidade da cultura brasileira.
“A gente que cresce estudando a história das artes no Brasil, em que uma história das artes é construída apenas por aqueles que fazem no Rio e em São Paulo, não é uma história verdadeira. E a academia, a faculdade, tem criado uma outra narrativa. Por isso, é tão importante os editais da Funarte, porque eles trazem para o país, um país que muitos ainda não veem. Nós vemos porque estamos aqui e a gente sabe muito bem a potência que é a Amazônia, a potência que esse lado de cá do Brasil. Mas a gente precisa fazer com que o mundo se conecte com a Amazônia, se conecte com a arte que é feita nesses Estados”, ressalta.
As inscrições começam em 13 de novembro para os editais de artes visuais e de música. Para os editais de teatro, circo e dança, o prazo terá início no dia 4 de dezembro. Mais informações no site .
Vem aí a segunda edição da Copinha Show de Bola 5x5, evento esportivo idealizado para fomentar a prática do futebol em São Luís. Na próxima segunda-feira (13), haverá o lançamento oficial do torneio a partir das 19h30, na Arena Olynto, no Olho d’Água, com a presença dos representantes das 16 equipes que irão participar do campeonato.
Como forma de incentivar e difundir o esporte, a Copinha Show de Bola 5x5 vai distribuir conjuntos de uniformes para todas os times participantes. A entrega do material ocorrerá durante a solenidade de lançamento da competição.
Nesta edição, a Copinha conta com os patrocínios do governo do Estado e das empresas Friobom, Noroeste, Aço Bom Preço e Potiguar. O torneio será disputado em duas categorias: Sub-14 e Adulto Feminino.
“Vai ser um evento bem legal, bem dinâmico e muito divertido. O torneio é uma grande novidade aqui em São Luís devido ao seu formato de disputa. É sempre positivo eventos que fomentem a prática do futebol e é, por isso, que agradecemos aos patrocínios do governo do Estado e das empresas Friobom, Noroeste, Aço Bom Preço e Potiguar, por acreditarem, cada vez mais, no esporte”, afirmou Waldemir Rosa, diretor-técnico do evento.
Regras
Vale destacar o formato da competição, que terá os mesmos moldes e regras do famoso torneio de futebol 5x5 Neymar Jr’s Five, desenvolvido pelo craque Neymar Júnior. Assim, cada time conta com cinco jogadores (e até dois reservas). Inspirado no futebol de rua, o conceito é simples. Os times entram em campo com cinco jogadores e, a cada gol, o oponente perde um jogador. Vence a equipe que fizer cinco gols primeiro ou aquela que tiver melhor resultado após dez minutos. As dimensões do campo são menores e não se pode pisar na área delimitada próxima ao gol.
Em cada uma das categorias da Copinha Show de Bola 5x5, será formado dois grupos com quatro times em cada um. Na primeira fase, os times jogam entre si dentro de suas respectivas chaves. Na fase seguinte, as quatro equipes classificadas disputam as semifinais, e os vencedores, decidem o título e recebem medalhas e troféus.
Todos os detalhes da Copinha Show de Bola 5x5 estão disponíveis no Instagram oficial da competição (@copinhashowdebola5x5). O projeto conta com os patrocínios do governo do Estado e das empresas Friobom, Noroeste, Aço Bom Preço e Potiguar por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte.
Realizada com alunos da rede pública de ensino do Rio de Janeiro, a Olimpíada Brasileira de Cartografia (Obrac) – promovida pela Universidade Federal Fluminense (UFF) – apresenta, em sua quinta edição, o tema Amazônia no Mapa, trabalhando com o mapeamento participativo e colaborativo do território amazônico.
A iniciativa ocorre a cada dois anos e envolve a participação de professores e alunos do nono ano do ensino fundamental até o último ano do ensino médio, além de professores de diversas universidades do Brasil como avaliadores. Este ano, foi convidado o Instituto Federal do Pará (IFPA), em razão do tema escolhido. A competição científica conta com recursos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
As provas teóricas e práticas das etapas da Obrac 2023 foram realizadas entre julho e outubro deste ano. No momento, a olimpíada promove o desenvolvimento de atividades presenciais, no Rio, que terminam nesta sexta-feira (10), incluindo visitas técnicas, minicursos, prova de corrida de orientação, premiação e encerramento. Nessa quinta-feira (9), em São José dos Campos, as equipes visitaram o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), dentro da programação presencial. No Rio de Janeiro, serão selecionadas as três primeiras equipes da Obrac 2023.
Os mapas confeccionados pelas equipes participantes nas primeiras fases abrangem aspectos relacionados às potencialidades e aos desafios encontrados na região da Amazônia Legal brasileira e fazem parte da exposição hospedada no portal IVIDES.org.
Este ano, os alunos abordaram temas como biodiversidade, potências e desafios da região, entre os quais questões relacionadas à cultura indígena, riquezas da floresta e problemas com mineração. “Foram temas diversos, de interesse na área, que são discutidos nas escolas”, disse a professora Angélica Di Maio, diretora do Instituto de Geociências da UFF. Como a Olimpíada é on-line em boa parte, cada escola participa com uma equipe. Este ano, a competição envolve quatro mil alunos de escolas de todo o Brasil, divididos em equipes de quatro alunos e um professor.
Metas
Na edição anterior, de 2021, o tema foi Cartografia, Ciência e Arte. Na edição de 2019, as equipes trabalharam o tema da Cartografia inclusiva, quando foram criados mapas para cegos e mapas com as histórias de refugiados. Já em 2017, foram elaborados mapas que mostram as palmeiras no Brasil, algumas em risco de extinção.
Angélica Di Maio destacou que a intenção “é colocar os alunos bem conscientes das coisas que acontecem no mundo, na sociedade, no país, no seu Estado, no seu município e, a partir desse entendimento, que eles tenham posições e possam interferir de forma positiva”. Há uma grande possibilidade de aprendizado ao longo do processo, com desdobramentos positivos.
Ela sustentou que se trata de um conjunto de fatores fazendo com que a olimpíada seja especial, no sentido de conseguir objetivos diversos e positivos na qualidade do ensino e na educação na escola. “A gente acredita que o mapa retrata muito a realidade do nosso país e do mundo. E esse entendimento é fundamental para os alunos exercerem a sua cidadania”, acentuou.
A diretora do Instituto de Geociências da UFF afirmou, também, que o trabalho desenvolvido pelos alunos tem significado relevante para o futuro. “Já no ensino médio, eles têm acesso a ferramentas de geotecnologia, alguns softwares (programas de computador), uso de GPS, uso de sistemas de informações geográficas, uso de ferramentas que alguns alunos que optam por determinadas carreiras só vão ter na universidade. Então, desde cedo, eles começam a ter contato”, destacou. Essa é uma forma também de trabalhar a educação continuada do professor, que aprende as novidades da tecnologia que fornecem a ampliação do trabalho na escola.
Amazônia Legal
A Amazônia Legal é uma área que corresponde a mais da metade do território brasileiro e engloba oito Estados (Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) e parte do Maranhão. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), nessa região, residem mais de 50% da população indígena brasileira.
“Fiz tudo o que pude em matéria de sacrifícios para te salvar, expondo tudo o que de mais nobre possuía, enfim a minha própria vida! Fi-lo sensibilizada pelo teu falso amor, pois bem sabias que eu não te amava!”. Trechos de uma carta que poderia ter como autor e destinatário diversas pessoas, tendo em vista que o sentimento exposto nas linhas é universal.
O escrito, porém, envolve duas figuras célebres, que se casaram, aliás, de modo inusitado, em um cemitério, no dia 5 de janeiro de 1930, na capital paulista: o poeta e dramaturgo Oswald de Andrade e a também poeta, jornalista, desenhista, escritora e militante Patrícia Rehder Galvão, mais conhecida como Pagu. A carta em questão é um dos manuscritos inéditos que se encontra ao folhear o livro Os Cadernos de Pagu, da editora Nocelli, que será lançado neste sábado (11), na Pinacoteca Benedicto Calixto, em Santos.
A autora da obra sobre a poeta é a criadora e diretora do Centro de Estudos Pagu Unisanta, em Santos, Lúcia Teixeira. Fundado em 2005, o centro conta com cerca de 3 mil arquivos originais e digitalizados.
Há anos, Lúcia garimpa itens sobre a poeta paulista, nascida em 9 de junho de 1910, em São João da Boa Vista, e que, aos 15 anos, já contribuía com o Brás Jornal, sob o pseudônimo Patsy. Nessa idade, Pagu teve o caminho cruzado pelo fotógrafo e poeta Mário de Andrade, um dos fundadores do Modernismo no Brasil.
“Esse livro é um complemento para pesquisadores, porque é o corpo dela que está ali”, afirma Lúcia.
Aos 18, Pagu já aumenta o círculo de amigos, referências e amores, quando começa a frequentar encontros de Oswald e da pintora Tarsila do Amaral, então um casal, até que Pagu e o poeta se apaixonam um pelo outro. É também em 1928 que o poeta modernista Raul Bopp sugere o uso do apelido Pagu, por achar que o sobrenome de Patrícia fosse Goulart. Um ano depois, já se torna uma das colaboradoras da Revista da Antropofagia, que publicou um desenho seu e começa a alimentar um diário, com Oswald de Andrade, que recebe o título de Romance da Época Anarquista ou Livro das Horas de Pagu que São Minhas.
Tudo na vida de Pagu parecia acontecer de modo acelerado, cedo. Conforme retrata a obra de Lúcia Teixeira, no ano em que completa 21 anos, ela passa a integrar o Partido Comunista Brasileiro, que, mais tarde, vai pressioná-la a demonstrar seu comprometimento com a militância exigindo que ela se transforme também em uma trabalhadora do chão de fábrica e se ocupe em funções como a de tecelã. O partido também a criticava constantemente pela origem dela e a de Oswald, considerando-os parte da burguesia e, por conseguinte, parte do problema que o partido combate. Por isso, Pagu também chega a viver em uma vila operária no Rio de Janeiro.
Feminismo
Conforme ressalta Lúcia Teixeira, é simples entender por que Pagu virou uma referência feminista. Ela pode ser considerada uma mulher revolucionária pelo engajamento que sustentou, o que implicou também a contestação das restrições colocadas pelo partido do qual fazia parte. “O partido não permitia atividade intelectual”, diz a biógrafa.
“Ela entrou na teatralidade [do processo de Oswald, de transformá-la em musa]. Aí, nos cadernos, mostra essa busca de uma produção intelectual. No primeiro, de 1929, em que deixava uns recados para o Oswald e Rudá [filho dos dois], esse diálogo do cotidiano aparece, mas também a força da escrita”, complementa.
Ainda em 1931, Pagu publica a seção A Mulher do Povo no jornal O Homem do Povo, que editou com o então companheiro, de quem depois se separa, por causa da desilusão amorosa que tem, diante das sucessivas traições conjugais. Conforme lembra Lúcia Teixeira, no livro, a polícia chegou a proibir o jornal de circular, e Pagu também cria, no jornal censurado, uma história em quadrinhos.
Lúcia relata que, certa vez, Pagu foi a um congresso de poesia e se autoentrevistou. “Além dessa busca da cultura, há a jornalista, que busca documentar, de alguma forma, aquele momento, talvez sem nem saber a dimensão que poderia tomar, mas sempre buscando pessoas e documentos inovadores”, pondera.
A partir de agosto de 1931, Pagu começa a virar, com dor, o calendário de dias. Ela é presa, no dia 23, em Santos, durante um comício organizado em homenagem ao sapateiro Ferdinando Nicola Sacco e ao vendedor ambulante Bartolomeo Vanzetti, anarquistas italianos presos e condenados à morte injustamente, após serem apontados como assaltantes de uma fábrica de sapatos de Massachusetts, nos Estados Unidos, onde viviam. Um episódio que marcou definitivamente a poeta foi a morte de um trabalhador negro em seus braços.
Lúcia Teixeira nos permite reparar nas mudanças nas fases da vida de Pagu e também em outros detalhes, como o formato das letras nos manuscritos. Depois de ser presa, ela inicia a escrita do romance proletário Parque Industrial, publicado em 1933, quando passa a viajar por países como Japão, Rússia e China, enquanto repórter, e assinando com o pseudônimo Mara Lobo. Pagu também fez uma peça teatral baseada em seu próprio livro.
O interesse de Pagu pelo teatro era voltado em específico para o Teatro do Absurdo. O encantamento com a vertente fez com que Pagu traduzisse peças de expoentes como Fernando Arrabal, de quem empresta uma obra para dirigi-la, em 1958.
“Ela faz rascunhos da peça Parque Industrial, inclusive desenhando o cenário, alguns figurinos. Aí, a gente vê a mudança na escrita, com uns riscos, dessa fase agitada”, salienta Lúcia, observando, ainda, que há um texto em que Pagu faz uma autocrítica.
“Ela nunca deixou de aprender, de ser mais do que talvez fosse permitido para uma mulher, do que era tido como normal para as mulheres, mesmo aquelas que estudavam”, finaliza a autora.
Serviço
Lançamento do livro Os cadernos de Pagu, de Lúcia Teixeira
Sábado, 11 de novembro, das 17h às 20h
Pinacoteca Benedicto Calixto | Av. Bartholomeu de Gusmão, 15 – Santos (SP)
No mês da consciência negra, o Centro Cultural do Ministério Público do Maranhão apresenta, no espaço de Artes Ilzé Cordeiro, a exposição fotográfica “Quilombos: as mãos que tecem, a fé que alimenta e a terra que nos sustenta”, de autoria de Jasf Andrade. São 25 imagens coloridas que registram o cotidiano do Povoado Santana, localizado na área do município de São José de Ribamar, na Ilha de São Luís.
Tendo como curadora a mestranda em Cartografia Social e Política da Amazônia, pela Universidade Estadual do Maranhão (Uema), Elivânia Estrela Aires, a mostra registra elementos religiosos, paisagens, ornamentos, trabalho, saberes e moradores do quilombo.
Nascido em Salvador e acadêmico de Ciências Sociais na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Jasf Andrade, 38, contou que produziu, aproximadamente, 150 fotografias no povoado especialmente para a exposição. Depois, foi feita a seleção das imagens que compõem a mostra.
“Quilombos: as mãos que tecem, a fé que alimenta e a terra que nos sustenta” fica em cartaz no local até o dia 30 de novembro.
Na abertura, o curador do Centro Cultural do MP-MA Francisco Colombo, comentou sobre o caráter social e político da mostra. “Acima de tudo, estas fotografias são também um convite para que a gente conheça um pouco mais a realidade na qual estamos imersos, para que a gente reflita sobre a carência de políticas públicas, sobre a falta de ação e omissão do Estado. É igualmente uma oportunidade para lembrarmos que estamos no mês da consciência negra”, frisou.
Em seguida, Elivânia Estrela, que se apresentou inicialmente com um cântico de louvor aos quilombos, agradeceu a todos do Ministério Público pelo acolhimento de uma pauta referente às comunidades negras rurais quilombolas. “Esse é um assunto que rende muitas histórias, porque inclui a nossa ancestralidade. São vidas inteiras de registros de resistência e fé. Por isso, estou muito feliz de compartilhar com o Jasf essa ideia”, declarou.
O fotógrafo Jasf Andrade também enfatizou a importância da parceria para a elaboração e organização da exposição. “Elivânia me chamou para conhecer Santana e destacar a realidade, a memória, a história do lugar, para que a gente consiga levar políticas públicas para lá ou, pelo menos, evidenciar algumas questões dessa comunidade”.
Representando o procurador-geral de Justiça, Eduardo Nicolau, o diretor da Secretaria de Planejamento e Gestão, Ednarg Fernandes Marques, comentou sobre o conceito da exposição. “Quando li o título da exposição, percebi que era bastante significativo, porque nos traz um pensamento sobre diversas dimensões. O quilombo, por si só, já possui uma riqueza de elementos e, quando se lê ‘as mãos que tecem’, a gente pode ver a tradição. Quando se fala da ‘fé que alimenta’, inevitavelmente a gente pensa na religiosidade, na espiritualidade e, quando se lê a ‘terra que nos sustenta’, a gente faz referência ao trabalho. Então, temos, aqui, três dimensões importantíssimas que traduzem um quilombo”, concluiu.
Serviço
Exposição de fotografias “Quilombos: as mãos que tecem, a fé que alimenta e a terra que nos sustenta”, de Jasf Andrade
Local: Centro Cultural do MP-MA (Rua Oswaldo Cruz – Centro)
Os kitesurfistas maranhenses Bruno Lobo e Socorro Reis estão confirmados na disputa da Etapa Maranhão do Campeonato Brasileiro de Fórmula Kite, que terá início nesta sexta-feira (10) e ocorre até domingo (12), na Ocean Kite Point (OKP), na Praia do Olho d'Água, em São Luís. A dupla participa da competição nacional com a confiança elevada por excelentes resultados nos Jogos Pan-Americanos, realizados no Chile: enquanto Bruno faturou o seu segundo ouro na história da Fórmula Kite no Pan, Socorro conquistou a inédita medalha de bronze.
Hexacampeões brasileiros de kitesurf, Bruno Lobo e Socorro Reis querem ampliar a sua hegemonia no cenário nacional da modalidade. Em agosto, os atletas maranhenses venceram a Copa Internacional de Kitesurf Araruama 2023 – Festival de Vela, que foi válida como segunda etapa do Campeonato Brasileiro de Kitesurf, e deram um grande passo em busca do sétimo título em suas categorias.
Antes de faturar a medalha de ouro no Pan 2023, Bruno Lobo, que é patrocinado pelo Grupo Audiolar e pelo governo do Estado por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, além de contar com os patrocínios do Bolsa-Atleta e da Revista Kitley, brilhou em dois eventos internacionais e garantiu vaga antecipada nos Jogos Olímpicos de 2024. Bruno ficou no Top 10 do Mundial de Vela, que ocorreu em agosto, na Holanda, e também conquistou o quinto lugar no evento-teste da Olimpíada, realizado em julho, na Marina de Marselha, na França, sendo o único atleta da América do Sul na disputa e lutando pelo título contra os principais nomes da modalidade no planeta.
Também nesta temporada, Bruno Lobo se destacou na Allianz Regatta, evento válido como etapa da Copa do Mundo de Vela e disputado no início de junho, em Lelystad, na Holanda. O atleta maranhense foi o melhor kitesurfista das Américas e conquistou a nona posição na classificação geral da competição. Já em abril, Bruno foi o melhor atleta das Américas, ficou em sétimo lugar entre os países e também conquistou a 11ª posição na classificação geral do Troféu Princesa Sofia, um dos eventos mais tradicionais da vela, em Palma de Mallorca, na Espanha.
Socorro Reis
Principal nome do kitesurf feminino no Brasil, Socorro Reis, que é patrocinada pela Fribal e pelo governo do Estado por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, além de contar com os patrocínios do Grupo Audiolar, da Revista Kitley e do programa Bolsa-Pódio, acumula ótimas campanhas em eventos continentais e mundiais. Antes do bronze no Pan 2023, Socorro Reis defendeu o Brasil no Campeonato Mundial de Vela e conquistou um resultado expressivo na tradicional Allianz Regatta, evento válido como etapa da Copa do Mundo de Vela e que reuniu as principais kitesurfistas do mundo no início de junho, em Lelystad, na Holanda. A maranhense foi a segunda melhor atleta das Américas e a 21ª colocada geral na competição em águas holandesas.
Socorro Reis também teve um desempenho de alto nível nos primeiros eventos do ano. Em fevereiro, a maranhense garantiu o segundo lugar das Américas e a nona posição na classificação geral do Clearwater US Open, que ocorreu em Clearwater, nos Estados Unidos. Já em março, Socorro brilhou no Campeonato Pan-Americano de Fórmula Kite, em Cabarete, na República Dominicana, onde conquistou o vice-campeonato continental e ficou na terceira colocação na classificação geral. Além disso, Socorro Reis representou o Maranhão e o Brasil na tradicional Semana Olímpica Francesa, disputada em abril, na cidade de Hyères.
O Time Maranhão de Judô terá mais um importante desafio nesta sexta-feira (10). Quatro judocas maranhenses estão confirmados na disputa de 2023 do Campeonato Brasileiro Sênior, competição que será realizada no Ginásio Tancredão, em Vitória (ES), com a participação de atletas de 22 das 27 federações estaduais filiadas à CBJ. Ao todo, o evento deve contar com mais de 200 judocas.
Pelo Maranhão, Lucas Rios (-60kg), Ítalo Mazzili (-66kg), Milton Rafael (-100kg) e Pedro Rezende (-100kg) estarão na briga por medalhas em um dos eventos de maior prestígio do judô nacional. Tanto que a competição promete alto nível técnico, uma vez que alguns dos principais atletas do país que participaram dos Jogos Pan-Americanos de Santiago estarão presentes.
Medalhistas do Pan, Rafaela Silva (ouro), Gabriel Falcão (ouro) e Kayo Santos (bronze) são alguns dos judocas que estarão competindo nesta edição do Campeonato Brasileiro Sênior. Além deles, estão inscritos também outros atletas que vêm representando a Seleção Brasileira no Circuito Mundial nesta temporada.
As disputas de todas as 14 categorias individuais vão ocorrer nesta sexta-feira (10), primeiro dia de competição, a partir das 9h. Já o sábado (11) está reservado para as disputas por equipes mistas, às 10h, que vai contar com a participação de 13 federações estaduais.
O Canal Brasil Judô, no YouTube, faz a transmissão gratuita de todos os combates, desde preliminares até a final.
Boa notícia para o beach-soccer do Maranhão. A equipe do Sampaio Corrêa estará mais uma vez na disputa da Conmebol Libertadores de Beach-Soccer. O tradicional time maranhense, que conta com os apoios do governo do Estado e da Secretaria de Esporte e Lazer (Sedel), foi confirmado esta semana na principal competição sul-americana da modalidade e vai em busca do título inédito. O torneio será realizado entre os dias 3 e 10 de dezembro, na cidade de Assunção, no Paraguai.
O Sampaio Corrêa garantiu sua vaga na Conmebol Libertadores após sagrar-se campeão do Circuito Brasil de Beach-Soccer, realizado no mês de abril, no Rio de Janeiro (RJ). Na decisão do torneio, o time tricolor goleou o Vasco da Gama por 7 a 0. O título conquistado nas areias cariocas credenciou a equipe maranhense a retornar, novamente, à disputa sul-americana no próximo mês.
Na edição de 2022 da Conmebol Libertadores de Beach-Soccer, que ocorreu em junho deste ano, em Iquique, no Chile, o Sampaio Corrêa terminou com o vice-campeonato. Na ocasião, o time maranhense precisou jogar o torneio com um time formado por jovens talentos. Os jogadores mais experientes não puderam atuar, pois estavam atuando fora do país.
No entanto, em 2023, o Sampaio Corrêa terá força máxima para brigar pelo título da Conmebol Libertadores. A equipe dará início à sua preparação no próximo dia 21, quando os atletas se reunirão em São Luís, para treinos, na Arena Domingos Leal.
“A Conmebol Libertadores é uma competição muito importante, e o Sampaio vai representar mais uma vez o Estado e tenho certeza de que o time tricolor fará uma grande campanha. A luta pelo título será grande. Só temos a agradecer ao governador Carlos Brandão e ao secretário de Esporte, Naldir Lopes. Eles têm contribuído muito para o crescimento do beach-soccer no Maranhão, nos últimos anos”, afirmou Eurico Pacífico, presidente da Federação Maranhense de Beach-Soccer (FMBS).
O secretário de Esporte e Lazer, Naldir Lopes, também destacou a importância de o Sampaio voltar a disputar mais uma edição da Conmebol Libertadores de Beach-Soccer. Para ele, é necessário incentivar e apoiar sempre o beach-soccer.
“O Sampaio foi vice-campeão na edição de 2022 da Conmebol Libertadores e é muito importante ele estar confirmado novamente na edição de 2023 representando bem a bandeira do Brasil e, em especial, a bandeira do Maranhão, levando o futebol de areia, não só para o Maranhão, mas para todo o mundo. Por isso, é tão importante que o governo fortaleça cada vez mais esse apoio ao beach-soccer. E os resultados estão aí: tanto no masculino quanto no feminino”, disse.
O sociólogo e economista Luiz Galina vai assumir a diretoria do Serviço Social do Comércio (Sesc) no Estado de São Paulo. Ele trabalha na regional paulista há 55 anos, tendo sido orientador social, gerente de finanças, superintendente da área administrativa e consultor técnico da diretoria.
Especialista em administração de empresas, Galina foi escolhido pelos integrantes do conselho regional da entidade para assumir o cargo deixado vago com a morte do gestor cultural e também sociólogo Danilo Santos de Miranda, que morreu em 29 de outubro, com 80 anos de idade.
Cultura
À frente da diretoria do Sesc São Paulo desde 1984, Miranda tornou-se importante figura da cultura brasileira, contribuindo para impulsionar atividades culturais, esportivas e educacionais. Ao longo dos 39 anos da gestão de Miranda, foram inauguradas 26 das 43 unidades do Sesc já em funcionamento no Estado. Além disso, há, ao menos, nove novas unidades em construção.
Mantido pelas contribuições compulsórias de empresas de comércio, turismo e serviços, o Sesc-SP detém um orçamento bilionário, com o qual custeia inúmeras atividades culturais, esportivas, turísticas, de saúde e alimentação – quase a totalidade das ações é aberta à população em geral, por valores acessíveis.
Como novo diretor regional da unidade paulista, Galina será, com os integrantes do Conselho Regional, um dos principais responsáveis por propor e implementar a estratégia de curto, médio e longo prazo da entidade. Também caberá a ele administrar e promover o desenvolvimento da entidade; e propor e dirigir políticas relativas aos programas institucionais.
A Câmara Brasileira do Livro (CBL) divulgou, na tarde desta quinta-feira (9), a relação dos semifinalistas da 65ª edição do Prêmio Jabuti, a mais importante premiação nacional do livro e referência no mercado editorial brasileiro.
Das 4.245 obras inscritas, foram selecionados dez semifinalistas para cada uma das 21 categorias, que são distribuídas em quatro eixos: literatura, não ficção, produção editorial e inovação.
Os finalistas serão conhecidos no dia 21 deste mês, sendo cinco em cada categoria. Os vencedores – o que inclui o título de Livro do Ano – serão apresentados ao público na noite de 5 de dezembro, em um evento no Theatro Municipal de São Paulo.
Uma novidade da edição deste ano é a categoria Escritor Estreante, para autores que tenham publicado sua primeira obra em língua portuguesa no Brasil, em 2022. O livro deve ser de romance de entretenimento ou romance literário.
“Chegar aos dez melhores em cada categoria não foi uma tarefa fácil, diante da grande qualidade das obras inscritas. O júri enfrentou o desafio com competência e nos entrega uma lista admirável”, disse Hubert Alquéres, curador do prêmio.
Em 2022, o Livro do Ano foi Também guardamos pedras aqui, de Luiza Romão, da editora Nós.
Por que Jabuti?
A explicação para o nome Jabuti tem a ver com um esforço para valorização da cultura popular brasileira. Daí, a escolha de um animal da fauna nacional e que dava nome também a um personagem da literatura infantil de Monteiro Lobato.
Semifinalistas
Confira a lista de semifinalistas, disponível no site.