O Ministério da Educação divulgou, na madrugada desta terça-feira (23), a nota de corte parcial para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2024. A consulta, por escolha de curso, já pode ser feita no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior e serve como referência para acompanhamento do processo de inscrição.
A nota de corte é a pontuação do último classificado na quantidade de vagas disponíveis por curso. Por exemplo, este ano, o curso de pedagogia disponibilizou 9.952 vagas por meio do Sisu. Quando todas as vagas disponibilizadas são preenchidas, na ordem da maior nota para a menor, a de corte é a do candidato que estiver ocupando a 9.952ª vaga.
As inscrições permanecem abertas até as 23h59 da próxima quinta-feira (25), prazo máximo para que os candidatos possam mudar as opções de curso. Durante esse período a nota de corte oscila conforme a pontuação dos inscritos em cada curso.
A previsão é que o resultado final seja divulgado no dia 30 de janeiro, quando também começa o período para os candidatos não classificados na chamada regular manifestarem interesse na lista de espera. Essa etapa ocorre até o dia 7 de fevereiro, também pelo Portal Único.
A partir deste ano, as instituições de educação superior poderão utilizar a lista de espera ao longo de todo o ano para preencher vagas remanescentes.
O Sisu reúne as vagas ofertadas por instituições públicas de ensino superior de todo o Brasil, e possibilita o ingresso no ensino superior por meio da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Para a edição de 2024, o Sisu ofertou 264 mil vagas, em 6.827 cursos de graduação, de 127 instituições públicas de educação superior.
Revelação do esporte maranhense e um dos principais nomes do beach tennis no Estado, Augusto Neto vive a expectativa por grandes desafios no mês de janeiro. Augusto, que conta com os patrocínios do governo do Estado e do Mateus Supermercados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, além dos apoios da Maniacs, da Adidas e do ODT Beach, vai disputar três competições do Circuito Nacional Infantojuvenil de Beach Tennis entre os dias 23 e 31 de janeiro: a Copa São Paulo e as etapas de Ribeirão Preto e Casa Branca.
Antes de viajar para as competições nacionais em São Paulo, Augusto Neto sagrou-se campeão em seu primeiro evento na temporada de 2024. Com muita técnica e habilidade, o jovem beachtenista de apenas 15 anos faturou o título da categoria Open no torneio promovido pelo Studio Mormaii Península, em São Luís.
Augusto Neto inicia a temporada com a confiança elevada após grandes resultados no cenário estadual, nacional e internacional do beach tennis, em 2023. O maranhense precisou de apenas 10 torneios para colocar seu nome entre os 500 melhores atletas de beach tennis no ranking da Federação Internacional de Tênis (ITF).
Em novembro, Augusto Neto conquistou um título e um vice-campeonato em dois torneios BT10 da ITF Niterói, onde competiu com o catarinense Gui Lima, além de chegar às oitavas de final do BT50 no evento niteroiense. No mesmo mês, o maranhense foi campeão, também ao lado de Gui Lima, da categoria de Duplas Masculinas do BT10 – Open de Beach Tennis, evento realizado em Belo Horizonte. Com essa conquista, Augusto se tornou o primeiro beachtenista do Maranhão a chegar ao lugar mais alto do pódio em um torneio da ITF.
Augusto Neto também se destacou nas etapas do Circuito Nacional de Beach Tennis, ocorridas no interior de São Paulo. Em Valinhos, o maranhense sagrou-se campeão nas Duplas Mistas Sub-16 e foi 3º colocado na disputas das Simples Sub-16. Já em Campinas, Augusto foi campeão na Simples Sub-16 e 3º colocado nas Duplas Masculinas Sub-16.
Já na etapa de Ribeirão Preto do Circuito Nacional de Beach Tennis, Augusto Neto subiu ao pódio em três oportunidades. Além de faturar o título nas Duplas Masculinas Sub-16, Augusto ficou em terceiro lugar nas Duplas Mistas Sub-16 e Simples Sub-16. A nível estadual, o jovem atleta venceu as duas primeiras etapas do Maranhense de Beach Tennis.
Interessados em se inscrever no Concurso Público Nacional Unificado têm até a próxima sexta-feira (26) para solicitar isenção da taxa e comprovar os requisitos necessários. O processo deve ser feito exclusivamente pela página do concurso. Aqueles que não optarem pela isenção podem se inscrever até o dia 9 de fevereiro. A taxa é de R$ 60 para nível médio e de R$ 90 para nível superior.
A isenção pode ser solicitada por candidatos inscritos no Cadastro Único (CadÚnico); doadores de medula óssea; bolsistas ou ex-bolsistas do Programa Universidade para Todos (Prouni); além de quem cursa ou cursou ensino superior financiado pelo Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies).
“É preciso estar atento ao período de inscrição, pois ele se diferencia daquele destinado aos candidatos que optarão pelo pagamento. Além disso, é fundamental que os candidatos atendam aos critérios estabelecidos nos oitos editais dos concursos disponíveis e providenciem a documentação necessária durante esse intervalo de tempo”, destacou o Ministério da Educação.
Comprovação
Para candidatos inscritos no CadÚnico, no momento da inscrição on-line será preciso informar o Número de Identificação Social (NIS), bem como declarar-se untegrante de família de baixa renda – renda familiar mensal por pessoa inferior ou igual a meio salário mínimo (R$ 706).
Doadores de medula óssea deverão enviar imagens legíveis da carteira ou declaração de doador emitida por entidades reconhecidas pelo Ministério da Saúde, atestado ou laudo emitido por médico de entidade reconhecida pelo Ministério da Saúde, inscrito no Conselho Regional de Medicina.
Bolsistas ou ex-bolsistas do Prouni e aqueles financiados pelo Fies deverão apenas indicar a opção de solicitação correspondente à modalidade.
Somente serão aceitos documentos no formato PDF, PNG ou JPG, no tamanho máximo de 2 megabytes. Não serão considerados válidos documentos apresentados por via postal, correio eletrônico ou entregues no dia da aplicação das provas.
Na madrugada de 20 de janeiro de 2024, meu sistema auricular e minha estação sísmica particular registraram um sonoro e forte abalo. Deve ter durado aí por volta de 60 segundos, com alguns resmungos, rangidos e estrebuchamentos posteriores. Tudo isso ao lado do meu quarto de dormir – onde o que menos ocorre é eu dormir...
Os quartos à frente são ocupados por muitas estantes de chapas de aço reforçado. Circundando todas as quatro paredes e loteando, com algum distanciamento necessário, todo o espaço central de cada um dos quartos, da ampla sala, da garagem, do quarto de empregada..., aquelas estantes estão ali, silenciosas e eretas como moais na Ilha de Páscoa. Estão orgulhosas de abrigarem razoável parte do conhecimento do Mundo e do sentimento humano – ou do conhecimento humano e do sentimento do Mundo. São milhares e milhares de livros e outros itens bibliográficos e bibliológicos, de um total estimado de mais de cinquenta mil itens – incluindo-se uns dez mil discos e fitas (LPs, CDs, DVDs, blu-rays, VHS, K-7, disquetes...) –, além de milhares de documentos, entre relatórios, produções acadêmicas, “clippings”, e milhares de revistas e jornais.
Houve um tempo em que tudo estava em seu lugar. Arrumado. Organizado. Classificado. Tudo. Cada coisa em seu lugar. Mas, à maneira de Galileu, “eppur si muove”.
Parte desse acervo foi organizado, sob minha orientação, com o talento, tempo e esforço, até agora, de cinco dedicados Amigos do conhecimento. Obrigado, inicialmente, à Juliete e ao Paulo, pelas vias do Instituto Histórico e Geográfico de Caxias, e ao apoio, por meses, da Universidade Estadual do Maranhão em Caxias.
Entre viagens, palestras, produções, trabalhos e ocupações outras, já estou no quarto ano tentando dar a ordem necessária ao acervo. Informação só presta com acessibilidade. Fora disso, é museu sem visitante ou entulho bibliográfico, monturo de papeis. Assim, três dedicados universitários e um pré-universitário (obrigado, Carol, Daniel, Hélder Filho, Lohanna), já entrando pelo terceiro ano, têm-se desdobrado em um turno do dia, cinco dias por semana, para conferir um mínimo de ordem ao caos de títulos, capas, autores, assuntos, com suas etiquetas classificadoras, demarcadoras, para facilitar o acesso, a identificação.
... E tudo isso, ou quase tudo, veio abaixo na madrugada de dezenove para vinte de janeiro do ano da Graça do Nosso Senhor Jesus Cristo de dois mil e vinte e quatro. Tem-se de calcular sorrisos para não chorar (rs). Meu receio, a conferir, são as edições mais antigas, os livros mais velhos, as obras mais raras... Geralmente anosos, cheios de idade, esses livros antigos são também velhos, isto é, usados, gastos, alquebrados, frágeis... Deles há dos séculos XVIII, XIX, coisa dos anos 1700 para cá, inclusive edições europeias.
No quarto onde o “terremoto” se deu, as estantes, mesmo fornidas, não devem ter aguentado o peso dos séculos... Ou os livros decidiram por fazer um motim. Sim, um motim! Acho que foi isso...
Vai que, em noites anteriores, os livros vinham deliberando sobre isso! Afinal – questionavam os livros – que história é essa de nós, livros, ficarmos aqui esse tempo todo, organizadinhos, limpinhos, perfiladinhos, em ordem? Além do mais – continuam os livros, em seu raciocínio rebelde, revolucionário –, quem disse que adoramos ficar o tempo todo, anos, décadas, séculos a fio ao lado de colegas livros da mesma “família”, de mesmo assunto? Olhamos para um lado e, se somos livros de História, só vemos livros de História!... Olhamos para o outro lado... e só vemos livros de História!... Acima, abaixo, prateleiras e estantes cheias de livros de História!... Os livros de Ética, Literatura, Economia, Desenvolvimento, Política, Psicologia, Educação, Música, Cultura, Antropologia, Sociologia, Ciências, Comunicação, Espiritualidade, enfim, da Administração à Zoologia, estamos arrodeados de nossos iguais!... O tema de nossas conversas não tem como fugir, é um só – o nosso! Não! Basta! Queremos biodiversidade, aliás, bibliodiversidade! Queremos dialogar entre nós, nós todos de todas as matérias, assuntos, classificações! Os livros das Áreas Humanas querem saber o que sabem e dizem, exatamente, os nossos colegas livros das Áreas de Exatas. E nós, das Humanas, dir-lhes-emos o que somos e sentimos, humanamente. A Matemática quer satisfazer sua curiosidade conversando com a Música e a Poesia para saber como está ela sendo útil na composição das notas, dos sons de uma canção ou sinfonia e na estruturação dos versos metrificados, escandidos, contados.
Sim! – decidem os livros –, vamos sair desses escaninhos em que nos imobilizam, vamos afastar os bibliocantos que nos delimitam e vamos interagir! Vamos nos unir e reunir! Juntos e misturados!...
E foi isso. Os livros deram-se as mãos, isto é, as capas, as folhas... Os que tinham fitilhos marcadores se entrelaçaram. Os com cinta e sobrecapa se esticaram. Enfim, tudo e todos, matéria e espaço que formam fisicamente os livros – capa, contracapa ou segunda capa, terceira e quarta capas, folhas, coifas, cabeceados, seixas... –, tudo e todos, literalmente, se jogaram. As contraguardas e as folhas de guarda puseram-se a postos, vigiando. As orelhas ficaram atentas a eventual barulho estranho, humano... As folhas de rosto puseram-se de olho... Todas as capas e cada miolo se juntaram às lombadas, fizeram fooooooorça contra a parede e, “voilà!”, moveram as estantes. Os gigantes de ferro balançaram, foram cá e lá em equilíbrio bêbado. Até que uma primeira estante cedeu, avançou, tocou em outra e esta noutra e esta naqueloutra, estoutra... até o efeito dominó, iniciado, não ter mais como ser controlado... Tudo ruiu. Veio ao chão.
Os livros, enfim, estavam livres. Amontoados, jogados, mas livres. E, pelo jeito, felizes. Podia-se ver a troca de intimidades. Capas se beijando... Folhas se interpenetrando... Esbórnia! Orgia! Pândega! Fuzuê! Um pega-pega geral de celulose e tinta. Todos com todos. Sem preconceito.
Meio envergonhado mas compreensivo, parei de entrever o pouco da farra dos livros que a fresta me permitiu. Pé ante pé, afastei-me daquele bacanal não carnal, bibliográfico. Respeitei o momento de despudor daqueles livros e revistas. Não quis ouvir mais o que diziam de si, dos outros e, quem sabe, de mim, tutor temporário deles... Quem sabe alguns deles estivesse falando o quanto já estão cansado de ser pegados por mim. Ou outros reclamando a ausência de mais manuseio. Quiçá um ou outro sofrendo por ainda não ter tido suas páginas tocadas por meus dedos, sua superfície e linhas desnudadas por meus olhos.
Talvez, se eu ficasse, ouvisse um ou outro livro confidenciando como algumas de suas páginas estão marcadas docemente por lágrimas que, na leitura, deixei que escapassem...
Foi isso, você que me lê, o que ouvi e vi e senti nesta recente noite-madrugada, quando livros, em uma união de peso, fizeram vir abaixo as estantes que os guardavam. Espalhados, esses livros cobririam milhares e milhares de metros quadrados.
Vou dar uma folga para os livros. Até porque a porta do quarto não abre, sufocada pela pressão de uma “turma da pesada” que protege os colegas mais leves com suas coleções de volumes grossos, seus exemplares de folhas encorpadas, gramatura elevada, capas encadernadas...
O terremoto de livros, apesar dos estragos, talvez sirva para alguma coisa.
Por exemplo, dar um final de semana para os livros “descansarem” de mim. E, quem sabe, fazer de tudo isso um textinho qualquer, despretensioso, como este, assim:...
A Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Secec), por meio do Fundo Estadual de Cultura, realiza, nesta semana, a etapa final da 5ª Conferência Estadual de Cultura, cujo tema é Democracia e Direito à Cultura.
Os encontros, previstos para terça, quarta e quinta-feira próximas, vão promover debates sobre o futuro da cultura no Estado do Rio e contarão com a participação dos delegados eleitos durante as conferências municipais e encontros setoriais, realizados nas primeiras etapas da conferência, no segundo semestre do ano passado. O evento reunirá representantes da sociedade civil e do Poder Público para traçar diretrizes para criação de políticas públicas que beneficiem várias áreas no setor cultural, entre as quais literatura, teatro, circo, dança, artes visuais, música, cultura tradicional, popular e indígena, audiovisual, museu e patrimônio cultural.
As demandas locais que forem definidas no evento serão apresentadas na 4ª Conferência Nacional de Cultura, em março, depois de um intervalo de dez anos. A abertura da conferência estadual será no Teatro Riachuelo, no centro do Rio, a partir das 14h, e os últimos dois dias estarão reservados para a formação de grupos de trabalho e plenária final, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), a partir das 9h.
Para a secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, Danielle Barros, a conferência será o local em que todas as ideias vão culminar em um espaço democrático de discussão, com ampla participação popular. “Temos como prioridade, nessa etapa, discutir o fortalecimento do Sistema Estadual de Cultura, tendo o conselho, o plano e o fundo como seus principais pilares”.
Etapas
No ano passado, foram realizadas 65 conferências municipais e três intermunicipais, com o objetivo de mobilizar agentes culturais em todo o Estado, resultando em mais de 90% de adesão dos municípios participando do processo inicial, um marco histórico para o Estado do Rio de Janeiro, destacou a secretária.
Em dezembro, foi realizada a primeira etapa da Conferência Estadual de Cultura, no formato on-line, com três dias de diálogos temáticos abertos ao público, tendo transmissão ao vivo pelo YouTube.
A etapa final reunirá mais de 600 profissionais da cultura credenciados, além de convidados. A comissão organizadora do evento acredita que a Conferência vai contribuir de forma decisiva para os rumos da cultura no Estado do Rio de Janeiro e dos debates políticos sobre o Plano Estadual de Cultura, além de avaliar o que foi construído até aqui e determinar ações para os próximos dois anos.
Nas primeiras 24 horas, 217 mil pessoas se inscreveram para o Concurso Público Nacional Unificado (CNU), informou neste sábado (20), em Brasília, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. As inscrições abriram às 10h de sexta-feira (19) e vão até 9 de fevereiro.
O maior número de inscrições relaciona-se a vagas de nível médio, com mais de 93 mil candidatos. Dado o volume de acesso, a plataforma única de inscrições enfrentou instabilidade ao longo da sexta-feira. O problema foi resolvido, segundo o ministério.
Ao todo, o governo federal pretende preencher 6.640 vagas em 21 órgãos que aderiram ao CNU. Os salários iniciais variam de R$ 3.741,84 a R$ 22.921,70.
A pessoa interessada no certame deve acessar a plataforma Gov.br, onde logo na primeira página encontra o link para inscrição. O candidato deve escolher quais carreiras tem interesse. Elas estão divididas em oito blocos temáticos, cada um com edital próprio.
Provas serão em maio
As provas serão aplicadas no dia 5 de maio, em 220 cidades, distribuídas em todos os Estados e no Distrito Federal. A taxa de inscrição é R$ 60 para vagas de nível médio e R$ 90 para vagas de nível superior.
Estão isentos candidatos que integram o Cadastro Único para programas sociais (CadÚnico) e que cursam ou cursaram faculdade com apoio do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) ou do Programa Universidade para Todos (Prouni), assim como doadores de medula óssea.
No ato da inscrição, será gerada uma Guia de Recolhimento da União (GRU), único mecanismo de pagamento que valerá para o concurso.
Confira, abaixo, o número de inscritos por bloco temático nas primeiras 24 horas:
Bloco 1 – Infraestrutura, Exatas e Engenharias
7.788
Bloco 2 – Tecnologia, Dados e Informação
7.476
Bloco 3 – Ambiental, Agrário e Biológicas
7.682
Bloco 4 – Trabalho e Saúde do Servidor
31.671
Bloco 5 – Educação, Saúde, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos
27.422
Bloco 6 – Setores Econômicos e Regulação
6.611
Bloco 7 – Gestão Governamental e Administração Pública
Mais de 100 mil pessoas se inscreveram para o Concurso Público Nacional Unificado, informou, nessa sexta-feira (19), o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. As inscrições começaram ontem e vão até o dia 9 de fevereiro.
Ao longo do dia, a plataforma única de inscrições enfrentou instabilidade por causa da alta demanda, mas o problema, informou a pasta, foi resolvido ao longo da tarde.
Neste sábado (20), o ministério divulgará o balanço consolidado do primeiro dia de inscrições. O certame vai selecionar, de uma só vez, 6.640 candidatos para lotação em 21 órgãos públicos federais.
As provas serão aplicadas no dia 5 de maio, em 220 cidades, distribuídas em todos os Estados e no Distrito Federal. A taxa de inscrição é R$ 60 para vagas de nível médio e R$ 90, para vagas de nível superior.
Estão isentos candidatos que integram o Cadastro Único para programas sociais (CadÚnico) e que cursam ou cursaram faculdade com apoio do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) ou do Programa Universidade para Todos (Prouni), assim como doadores de medula óssea.
No ato da inscrição, será gerada uma Guia de Recolhimento da União (GRU), único mecanismo de pagamento que valerá para o concurso.
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, responsável pela condução do concurso, recomenda a leitura cuidadosa dos editais, “potencializando as trajetórias profissionais e acadêmicas dos candidatos”.
Em nota, a pasta destacou que a proposta é democratizar o acesso aos quadros federais e permitir que candidatos alinhem suas vocações às oportunidades oferecidas.
O governo federal divulgou várias alterações nos oito editais do Concurso Público Nacional Unificado em dois avisos publicados no Diário Oficial da União, da última quinta-feira (18). Há mudanças sobre requisitos de formação, locais de trabalho, remuneração, remanejamento de vagas e também pontuação na etapa de avaliação de documentos.
Uma alteração se deu no caso de vagas de Auditor Fiscal do Trabalho no Ministério do Trabalho e Emprego, com edital prevendo 900 vagas. Na versão original, havia a informação sobre a necessidade de que candidatos fossem “especialistas em auditoria e fiscalização”. A retificação aponta que podem concorrer candidatos de qualquer área do conhecimento.
Outra alteração está no Edital 5, para a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), em que havia uma exigência que, para o cargo de técnico de assuntos educacionais, na especialidade de pedagogia, a pessoa poderia ser formada em qualquer área. Na retificação, há a necessidade de ser formado em curso superior de pedagogia.
Em nota, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos classificou as retificações como “formais" e que “não trazem qualquer prejuízo aos candidatos”. A pasta defendeu que o objetivo das retificações é “evitar interpretações divergentes do edital e garantir a lisura na seleção dos candidatos que ingressarão no serviço público”.
Fazem parte também da retificação informações sobre ampliação dos procedimentos de segurança. “Os candidatos não poderão aguardar na sala de provas, após o fechamento dos portões, exceto para a ida ao banheiro, necessariamente acompanhado por fiscal; iniciar as provas da autorização do fiscal de sala; registrar ou divulgar por imagem, vídeo ou som a realização da prova ou qualquer material utilizado no concurso; ausentar-se da sala de provas, sem o acompanhamento de fiscal; levar e/ou ingerir bebidas alcoólicas e/ou utilizar drogas ilícitas e/ou cigarro e outros produtos derivados do tabaco no local de provas”.
Ao participar nessa sexta-feira (19), no Rio de Janeiro, das comemorações dos 15 anos do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), a ministra da Cultura, Margareth Menezes, destacou que, na retomada da cultura no Brasil, a Bienal de Viena, na Áustria, vai ter, pela primeira vez, uma curadoria brasileira e que o Pavilhão do Brasil na Bienal de Veneza completará 60 anos e terá curadoria de artistas dos povos originários. “Isso, para nós, é um ativo imenso para o Brasil porque, quando um país reconhece sua cultura e a potencializa, significa a própria potência do país diante do mundo”.
Margareth Menezes acentuou que o mundo estará de novo aberto e querendo ver a cultura brasileira. Ela atribuiu essa conquista ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, “que consegue trazer para o mundo essa visão do tamanho real que o Brasil é. E, no campo da cultura, é muito importante para nós essa oportunidade”.
Segundo a ministra, o MinC tem consciência de sua missão de fomentar e democratizar a cultura nacional. Para isso, um dos pilares fundamentais é a ação salvaguardadora dos acervos culturais, além de oferecer esse conhecimento a todas as gerações do país. “No entendimento da cultura como um dos principais pilares da defesa da existência e autonomia de um povo, é crucial, para qualquer nação, porque é nesse aspecto que são sinalizadas a força, a envergadura da identidade nacional que é por onde uma nação impõe respeito pelos direitos de seus cidadãos perante o mundo”.
A ministra defendeu que o Brasil tem um dos patrimônios culturais mais ricos do mundo, marcado pela pluralidade e diversidade das manifestações artístico-culturais que necessitam ser conhecidas e abertas para propiciarem oportunidade de encantarem os próprios brasileiros com sua história.
Plataforma
Sobre o Ibram, criado, em 20 de janeiro de 2009, pelo ex-ministro Gilberto Gil, a ministra afirmou que concretiza uma dessas obrigações de Estado, que é “desenvolver, implementar e executar ações que dialogam com políticas de memória, de maneira ética, compromissada e democrática”. A ministra Margareth Menezes referiu-se à nova plataforma Museusbr, do Ibram, lançada durante a solenidade, que reúne mapeamento e informações sobre os museus do Brasil e reforça o compromisso de democratização do acesso a informações.
No site, serão disponibilizados documentos relacionados à análise de informações sobre os museus brasileiros, incluindo relatórios técnicos, documentos científicos, entre outros. Além disso, haverá um painel analítico para a pesquisa e compreensão aprofundada das informações coletadas sobre os museus. O site permitirá a navegação por mapas, dados cadastrais e novos formatos de painéis analíticos.
Para celebrar o aniversário do Ibram, a ministra cantou uma música gravada pela artista Marinês, rainha do xaxado (dança popular brasileira originada no Sertão de Pernambuco), que prega a alegria.
Transformação
A presidente do Ibram, Fernanda Castro, informou que o órgão reúne políticas públicas e ações para 3.902 museus cadastrados e muitos outros não cadastrados mas, principalmente, para as pessoas que fazem memória, “Os museus impactam nos corações e nas mentes, os museus formam e são lugares de encontro, de afetividade. A gente se conecta, dentro do museu, pelo coração”.
O Maranhão terá dois representantes na delegação do Brasil para a disputa de águas abertas do Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos (World Aquatics Championships), que ocorre entre os dias 1º e 10 de fevereiro, em Doha, no Catar. O nadador Henrique Figueirinha, da Atlef/Nina, vai competir na categoria masculina, enquanto Alexandre Nina, treinador e presidente da Federação Maranhense de Desportos Aquáticos (FMDA), integrará a comissão técnica da delegação brasileira de águas abertas como chefe de Equipe.
Com um currículo repleto de conquistas no cenário estadual, nacional e sul-americano de águas abertas, Henrique Figueirinha garantiu a classificação para representar o Brasil no Mundial de Esportes Aquáticos após faturar o título da seletiva brasileira em 2023. O Mundial é a grande oportunidade para o representante maranhense garantir a inédita participação na disputa masculina da modalidade nos Jogos Olímpicos de 2024, em Paris, na França.
Para Alexandre Nina, as convocações são um sinal de que a natação maranhense está no caminho certo. “A natação maranhense está muito orgulhosa por viver um momento de grande esperança e expectativa nesse início de 2024. É uma oportunidade ímpar para termos mais um representante do nosso Estado nas Olimpíadas, a FMDA fica muito feliz de ter essa representatividade valorizada perante a CBDA", pontuou.
O dirigente destacou a importância destas convocações para o Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos para o fortalecimento da Atlef/Nina e, consequentemente, da modalidade no Maranhão. "Como clube, a Atlef/Nina se sente muito honrada em poder representar o país e muito orgulhosa por desenvolver um trabalho que rende tantos frutos positivos na natação do nosso estado e do Brasil. É um valor incomensurável esse momento. A gente espera conseguir essa classificação, para atrair mais visibilidade para os esportes aquáticos e mais reconhecimento para o desenvolvimento desse trabalho dentro do Maranhão. Não podemos deixar de agradecer à Equatorial Energia e ao Governo do Maranhão, que são responsáveis pelo apoio a esse trabalho, por meio do projeto Nado Olímpico, fortalecendo ainda mais a preparação do atleta para chegar a esse momento tão sonhado", explicou Alexandre.
Vale lembrar que a Atlef/Nina é, atualmente, o principal clube de natação do Maranhão e referência nacional na modalidade. Somente em 2023, a equipe emplacou conquistas em eventos estaduais, regionais, nacionais e internacionais. A Atlef/Nina teve vários destaques individuais, que colecionaram medalhas e representaram o Maranhão em alto nível. Heitor Raiol, Henrique Figueirinha, Noam Franchi, Giovanni Boninsenha, Paulo Marcelo de Jesus, Juan Rodrigues e Iago Aguiar foram os principais atletas masculinos, enquanto Carol Hertel, Milena Bordalo, Isadora Baldez, Cecília Damasceno e Pema Franchi tiveram grandes desempenhos na categoria feminina.