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PAI, COMO FOI BACANA…

São 3 horas... Ainda madrugada... Espantei... não consigo dormir... E, de repente, lembro-me de você... Paulo Augusto Nascimento Moraes – meu pai, meu espelho... Recordações rápidas e profundas... momentos inesquecíveis com você... Há uma sequência de ações... Observo você escrevendo... máquina de escrever... janelas abertas... cigarro entre os dedos... batendo nas teclas coisas sobre Israel ou... o cotidiano brasileiro... Rapidamente, vejo você nos bares... Base do Cabral, Bar do Zequinha... Amigos... José Chagas, Carlos Cunha, Walberth Pinheiro, Saboia... Muitos amigos... roda de amigos... saboreando uma cerveja “estupidamente gelada!”... Ah, não posso esquecer Fernando Braga... O sono não chega e... escuto você falando dos irmãos... Nadir, João José, Zé Moraes, Raimundinho (o matemático)... Você dizendo para mim: “Seu Paulo, não tenha o rabo preso”... procure ser independente... Minha herança são os livros... Não sei se compreendi... se aprendi.. estou, aqui agora, pensando em você... sem sono, sem palavras... Querendo – não sei se devo – dizer... Devo muito a você... Recordo-me... quando você me deixou “ver” um anúncio, na revista “Planeta”, da Ordem Rosacruz... Ordem Rosacruz-AMORC... Obrigado pela oportunidade!... Você foi brilhante... nunca sentou comigo à mesa para... Deixou a mamãe fazer essa tarefa... Sei que... tudo muito rápido... Mas valeu! “Naquela mesa, ele (você) sentava sempre”... Ainda na minha memória... “Poxa, como foi bacana...”

Hoje, 23 de novembro, senti vontade de acordar de um sono profundo... e... Parabéns, papai!