“No Semblante do cotidiano, risos de marés e Lágrimas de um sol-posto” é o mais novo livro de crônicas da jornalista, escritora, poetisa e professora Wanda Cunha. A autora é convidada do projeto Inspire e Comunique, nesta quarta-feira (29/7), “live”, conduzida por outras duas jornalistas, Franci Monteles e Yndara Vasques, onde a autora falará sobre o novo livro, sua carreira no jornalismo e nas artes. A “live” será transmitida no Instagram de Franci Monteles (@franci_monteles), às 19h30.
No livro, Wanda Cunha reúne textos escritos e publicados nos jornais maranhenses “O Imparcial”, “Diário do Norte”, “Atos e Fatos” e “O Debate” nos anos 80 e 90, mas com reflexões bem interessantes para este século. Como diz a autora, “as realidades persistem, e o cotidiano está aí para ser observado”.
De acordo com a autora, o grande desafio de lançar a obra atual com as crônicas dos anos 80 e 90 foi fazer uma revisão minuciosa dos textos, pois foram publicados antes da nova revisão ortográfica. Para tanto, contou com a ajuda da professora Alcimara dos Santos Rodrigues, responsável pela revisão.
O livro, lançado pela Editora Penalux, reúne 34 crônicas divididas em três partes: Satíricas, Graciosas e Líricas que falam da política, do preconceito, das mazelas sociais, dos descasos com a natureza e de outras questões presentes na sociedade brasileira.
Com a coordenação da Associação Brasileira de Jornalistas e Escritoras, seccional Maranhão (Ajeb-MA), o lançamento oficial do livro ocorreu na segunda quinzena de junho, por meio das redes sociais. Contou com as participações de outras duas escritoras, a pesquisadora Dilercy Adler e Anna Liz (presidente da Ajeb-MA) e da jornalista Janayna Ricoly.
Para a escritora Anna Liz, na obra “O Semblante do cotidiano, risos de marés e Lágrimas de um sol-posto”, as crônicas de Wanda Cunha estabelecem “uma comunicação efetiva e afetiva com o leitor” e estimulam reflexões sobre o momento atual pelo qual passa o país. No prefácio, Dilercy Adler destaca que a obra de Wanda Cunha aborda questões que tocam profundamente e renovam as esperanças. “Vejo nas artes e no próprio desempenho profissional importantes instrumentos de equalização social”, afirma.
Na orelha do livro, o jornalista Gil Maranhão explica que, no olhar jornalístico, a escrita costuma misturar denúncia, poesia social, ironia e informação. “Wanda Cunha conseguiu juntar tudo no seu livro, acrescentando risos e lágrimas dentro do cotidiano de um país que apenas mudou de século. As mazelas continuam escritas nas páginas da nação”, pontua.
Formada em jornalismo e literatura, Wanda Cunha é de uma família de artistas e não esconde a emoção ao falar de seus pais, a professora Plácida Jacimira Cabral da Cunha e o grande poeta, escritor e professor Carlos Cunha. Sentimentos e emoções expressos em crônicas também presentes no livro na parte lírica: “Abril, vinte e três” e “No dia dos pais”. Fundador da Academia Maranhense de Trovas, o nome de seu pai é dado a uma das avenidas mais movimentadas de São Luís, a Avenida Professor Carlos Cunha, que liga a Jerônimo de Albuquerque à Ponte Bandeira Tribuzi, interligando-se também com a Avenida Ferreira Gullar.
Serviço
O quê: Live Inspire e Comunique
Quando: 29/7/2020 (quarta-feira)
Hora: 19h30
Onde: Instagram @franci_monteles
(Fonte: Assessoria de comunicação)