Skip to content

Inteligência Artificial - Ciência, Tecnologia; Pesquisa. Foto: Rawpick/Freepick

Um romance, a redação de escola, uma poesia, uma carta de amor, um aviso simples deixado na porta da geladeira. Estariam todos esses textos ameaçados pelas ferramentas de inteligência artificial (IA)? Na avaliação do escritor Sérgio Rodrigues, jornalista e romancista, a perda da prática pode resultar em um retrocesso imensurável para a sociedade.

No seu mais recente livro, “Escrever é humano: como dar vida à sua escrita em tempo de robôs”, o autor defende a necessidade de atenção e estímulo à prática. Rodrigues, que lança a obra em Brasília na próxima quinta-feira (18), defende que os robôs não conseguem se igualar às características humanas, embora haja o perigoso aprimoramento permanente das tecnologias generativas. 

Ele diz que a IA ameaça atividades profissionais, mas o alerta está também em outra esfera de atenção. “Mais do que pelo mercado de trabalho, eu temo um retrocesso civilizatório e intelectual”.

Abaixo, confira entrevista com o escritor. 

Agência Brasil:

Como surgiu a ideia de tratar sobre humanização da escrita?

Sérgio Rodrigues:

A ideia era fazer um manual, um guia que ajudasse as pessoas que estão começando, principalmente na escrita da ficção. Sou jornalista, mas sou romancista e contista. Essa era a parte que me interessava explorar. Eu tinha um blog chamado Todoprosa, que ficou no ar entre 2006 e 2016. Algumas das ideias desse livro nasceram lá. Eu aprofundei e retrabalhei. Quando apareceu essa inteligência artificial generativa, causou uma urgência maior. O livro ganhou também um foco diferente. A criatividade é o contrário do que a inteligência artificial faz. 

Eu entendo que [escrever com criatividade] é tudo o que o robô não sabe fazer. O que o robô sabe fazer é uma imitação incrível, impressionante, da linguagem humana, mas sem nenhuma das dimensões que estão por trás da escrita criativa verdadeira. Não tem nenhuma perspectiva das tecnologias terem acesso a isso tão cedo, pelo menos enquanto não tiver uma consciência de si. 

O livro trata sobre o que é escrever com ambição artística de fazer da linguagem o próprio espetáculo. Escrever é exclusivamente humano, assim como a arte é exclusivamente humana.

A imitação da IA fica cada vez melhor. Daqui a pouco vai ser muito difícil distinguir. O fato é que não consigo conceber arte sem uma subjetividade por trás. Escrita tem que ter uma subjetividade de quem escreveu. Todo o resto é uma aparência, uma falsidade, mas que não é a essência do negócio. 

Agência Brasil:

Isso gera consequências imediatas no mercado de trabalho.

Sérgio Rodrigue:

Algumas áreas estão muito ameaçadas em termos trabalhistas. A IA  consegue executar tarefas que eram exclusivas dos seres humanos com uma velocidade incomparável, com custo muito mais baixo. O ser humano é caro.

Agência Brasil:

Quais as maiores ameaças?

Sérgio Rodrigues:

A gente está passando por uma revolução mesmo. A maior ameaça que estou vendo é o ser humano, como espécie, desaprender a escrever. É um risco. Você pode terceirizar tudo, todos os textos. Da lista de compras ao e-mail. No momento em que você terceiriza e não usa mais essa medida, se esquece. A gente é assim. 

Um exemplo é que, antes, sabíamos os números de telefone. Hoje não sabemos mais. A gente terceirizou para o celular. Quando as pessoas terceirizarem para a IA a escrita mínima do dia a dia, vai esquecer como se escreve. Escrever é uma tecnologia de pensamento. Mais do que pelo mercado de trabalho, eu temo  um retrocesso civilizatório e intelectual. 

Agência Brasil:

Esse escrever que você trata tem relação com todas as fases da vida, certo? A redação da escola, por exemplo.

Sérgio Rodrigues:

Eu acho que a escola tem um problema sério. Se ela não tomar cuidado, todos os alunos vão passar a entregar trabalhos feitos por inteligência artificial. Se a escola não criar um ambiente em que isso seja severamente controlado, a própria habilidade da escrita não vai ser desenvolvida por aquelas crianças mais. A gente está diante de uma mudança muito grande de parâmetros gerais em relação à escrita. E é preciso cultivar isso pelo prazer de escrever. 

Agência Brasil:

De alguma forma, o ser humano não estava em um caminho de se robotizar com fórmulas prévias de escrita?

Sérgio Rodrigues:

Você tem razão. Eu acho que a inteligência artificial dá um passo gigante à frente nesse sentido. Mas a gente já vinha nesse caminho. Mas a IA é uma ferramenta que a gente inventou. Ela dá continuidade a um caminho que a gente já vinha trilhando, de uma certa superficialidade total das formas de ler o mundo.

Não só o texto. Um monte de ideias prontas, de clichês, de fórmulas. O clichê não é inventado pela máquina. A IA é um simulacro da gente. Uma forma de clichê, de ideias prontas e feitas. O nosso espírito crítico já vinha definhando. A escola não vinha dando conta. Acho que, em parte, é uma espécie preguiçosa.

Uma população com espírito crítico é mais difícil de manipular. Pessoas críticas ficam menos suscetíveis a virarem consumistas na internet, por exemplo.

Agência Brasil:

Como a gente pode convencer os mais jovens a escrever? 

Sérgio Rodrigues:

Esse livro é uma tentativa de abrir o olho das pessoas para isso que está acontecendo. Acho que a escola vai ter que se repensar a fim de criar espaços seguros para o pensamento e a escrita. Espaços em que a máquina não possa entrar. A Finlândia, por exemplo, levou computadores para dentro da sala de aula. Agora, o país baniu todos os computadores.

Agência Brasil:

Essa decisão de tirar o celular das crianças foi importante? 

Sérgio Rodrigues:

Muito boa. Acho que a escola é o lugar para isso. Mas vai exigir uma reviravolta em termos de pensamento. Eu não vejo outra saída. 

Agência Brasil:

A falta de leitura significa dificuldade com a escrita diretamente?

Sérgio Rodrigues:

Tem impacto no interesse de leitura. Um resumo do "Dom Casmurro" (obra de Machado de Assis, em 1899) não é o mesmo que ler o livro. É como ver uma adaptação para a TV. Você tem uma ideia da história, mas a experiência de leitura de literatura é vertical. É preciso mergulhar naquelas palavras. Talvez a gente perca mesmo a capacidade de ler coisas até muito mais simples.

Agência Brasil:

De escrever uma carta de amor, por exemplo?

Sérgio Rodrigues:

A pessoa vai se questionar sobre o que fazer. Diante do que a pessoa amada falar, vai se perguntar sobre o que fazer. A falta de escrita e leitura faz com que a pessoa  perca as ferramentas que tinha para lidar com o outro.

Agência Brasil:

Além do papel da escola, como as famílias podem convencer os mais jovens de que escrever é humano?

Sérgio Rodrigues:

As famílias têm um papel nisso. É preciso que a família leia e também valorize isso. Espero que não seja tarde demais. As pessoas que estão empolgadas. A IA pode ser uma ferramenta, mas não pode ser a mestre ou dona da pessoa.

Agência Brasil:

O que podem fazer os gestores que possam se sentir responsáveis por tentar gerar políticas públicas?

Sérgio Rodrigues:

O desafio de política pública hoje nesse mundo da IA é a regulamentação, que é onde tem os lobbies mais pesados do capital. E as big techs estão muito determinadas a não deixar que nenhum tipo de regulamentação seja feita.

(Fonte: Agência Brasil)

Brasília (DF), 10/04/2023 - Fachada do ministério da Educação.
Foto:Marcelo Camargo/Agência Brasil/Arquivo

O Ministério da Educação (MEC) publicou, na última sexta-feira (12), a Portaria nº 605/2025 com a lista oficial de cursos superiores em formato semipresencial, com as respectivas vagas previstas por ano para cada curso.

A portaria tem o objetivo de garantir a transparência e a legalidade dos cursos oferecidos e pode servir como fonte de verificação para combater cursos falsos ou não autorizados pelo governo federal. Isso pode evitar, por exemplo, que estudantes paguem por diplomas que não terão validade oficial.

Ao todo, a lista tem, 456 cursos superiores de bacharelado, licenciatura e tecnológico.

O texto estabelece que as atividades presenciais desses cursos somente podem ser realizadas nos endereços que já estão cadastrados e aprovados no Cadastro e-MEC.

A portaria é uma autorização inicial. As instituições de ensino que receberam essa autorização deverão solicitar o reconhecimento do curso em um momento futuro, conforme regras já existentes.

Confira aqui o anexo da portaria com as instituições de ensino superior autorizadas a oferecer cursos de graduação em formato semipresencial.

Novas regras

Em maio deste ano, o Decreto Presidencial nº 12.456/2025 sobre a Nova Política de Educação a Distância (EAD), determinou que os cursos de graduação devem ser organizados nos formatos presencial; semipresencial; e à distância.

Os cursos de graduação presenciais, semipresenciais ou a distância deverão ter a mesma duração (carga horária).

Os cursos semipresenciais devem ter no mínimo 30% de atividades presenciais e 20% em atividades virtuais ao vivo (síncronas).

As atividades presenciais dos cursos semipresenciais e a distância deverão ser realizadas na sede, em polos EAD ou em ambientes profissionais devidamente equipados para esse fim e sob supervisão acadêmica.

Somente os cursos de medicina, direito, odontologia, enfermagem e psicologia devem ser oferecidos exclusivamente no formato presencial. Não é permitido que esses cursos sejam ofertados na modalidade de ensino a distância (EAD), nem no formato semipresencial.

(Fonte: Agência Brasil)

Rio de Janeiro(RJ), 10/11/2024 - Primeiros estudantes deixam o local de prova no segundo dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024, na universidade UNINASSAU, no Flamengo, zona sul da cidade.  Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Nos dias 23 e 24 de setembro, mais de 20 empresas estarão disponíveis durante a Feira de Empregabilidade 2025 para oferecer mais de 8 mil vagas de emprego para jovens brasileiros de 18 a 29 anos. O CIEE também participa com a oferta de mais de 4 mil vagas de estágios. As vagas disponibilizadas durante a feira, que é on-line, contemplam as cadeiras de aprendiz, estágio, trainee e demais posições de entrada, como analistas e assistentes.

As inscrições podem ser feitas pelo site das 15h às 19h. As pessoas inscritas na 4 Feira de Empregabilidade receberão notificações por e-mail e WhatsApp nos dias que antecedem o evento.

Neste ano, um dos destaques da programação é a trilha Inspiração. No dia 23, às 15h , as pessoas inscritas poderão acompanhar uma apresentação da educadora financeira, empresária e comunicadora Nath Finanças com a palestra Caminhos trilhados para torna-me educadora e empresária no mundo das finanças. A diretora de RH da L’oréal Brasil, Anne Jacobson, também fará uma apresentação.

A programação inclui ainda orientação para os aspirantes a uma vaga de emprego ou estágio sobre como se comportar nos processos seletivos, como construir e aprimorar um perfil no LinkedIn, solução de problemas, criação de marca pessoal e como planejar os caminhos de carreira.

Recrutadores de todas as empresas participantes participam da feira vão apresentar as vagas em suas empresas, explicando as oportunidades na carreira, além de estarem disponíveis para agendar entrevistas com os participantes na plataforma do evento.

Segundo a vice-presidente de recursos humanos da Nestlé Brasil, Martha Uribe, a Feira de Empregabilidade tem como objetivo fortalecer a juventude brasileira com capacitação e oportunidades de emprego.

“Reunir as empresas que compõem a Aliança pelos Jovens em um único evento é uma chance valiosa para quem está começando ou quer avançar no mercado de trabalho. Neste ano investimos ainda mais na grade de conteúdo para entregar uma experiência completa”, disse.

A Nestlé é a empresa líder da Aliança pelos Jovens e do Movimento pela Equidade Racial (Mover), uma das 100 empresas que se propõem a trabalhar juntas para acelerar a empregabilidade dos jovens brasileiros e dar suporte ao desenvolvimento e à geração de oportunidades de emprego nos mais diferentes níveis. O Mover é uma coalizão dedicada a promover equidade racial, educação e combate ao racismo.

Segundo a organização, em 2024, a Feira de Empregabilidade impactou mais de 78 mil inscritos com ofertas de vagas e capacitação profissional.

(Fonte: Agência Brasil)

Brasília 14/09/2025 - Adriana Calcanhotto canta Lupicínio Rodrigues no Samba na Gamboa, da TV Brasil. Foto TV Brasil.

Na semana em que se recorda o aniversário do saudoso compositor gaúcho Lupicínio Rodrigues, que nasceu em Porto Alegre no dia 16 de setembro de 1914, o Samba na Gamboa, da TV Brasil, homenageia o ícone célebre pelas canções de "dor de cotovelo" na edição inédita deste domingo (14), às 13h. O bamba faleceu aos 59 anos, em agosto de 1974.

Para interpretar o repertório de clássicos no programa, a apresentadora Teresa Cristina recebe a cantora e compositora Adriana Calcanhotto, conterrânea do astro, que fez um álbum só com músicas de Lupicínio Rodrigues.

A diva canta diversos sucessos da carreira do consagrado artista como Se Acaso Você ChegasseNuncaNervos de Aço, Felicidade, Loucura e Foi Assim, entre outras composições do homenageado.

A convidada fala sobre a importância de Lupicínio Rodrigues e sua relação com as obras dele, além de discutir o conteúdo dessas canções.

"Ele cantou e compôs situações de amor que não são propriamente o que se esperava na época. Não eram palavras poéticas. Não se fazia poesia com aquelas situações", reflete Adriana Calcanhotto sobre temas como orgulho ferido, traição e infelicidade.

Lupicínio Rodrigues abordou o sofrimento enamorado e a melancolia que está presente nas grandes paixões. O artista foi um dos símbolos do samba-canção e deixou uma obra que até hoje é cantada com os corações aos pulos ao embalar questões variadas sobre as desventuras do amor.

Com melodias emocionantes e construções de versos singulares, o músico cativou fãs com canções repletas de sentimento. Em suas músicas, o gaúcho combinou letras surpreendentes e narrativas nada óbvias sobre as mais diversas possibilidades que envolvem as desilusões amorosas.

Programa

Produção original da TV Brasil, o Samba na Gamboa pode ser acompanhado em tempo real no YouTube da emissora pública e no app TV Brasil Play.

Com janela alternativa na TV aos sábados, às 23h, o programa também é transmitido na Rádio Nacional, aos sábados, mais cedo, ao meio-dia, para toda a rede.

Clique aqui e saiba como sintonizar a TV Brasil

A nova temporada do Samba na Gamboa que marca a estreia de Teresa Cristina como apresentadora do programa foi gravada no Teatro Ruth de Souza, no Parque Glória Maria, em Santa Teresa, na região central do Rio de Janeiro.

O palco para conversas embaladas por hits é um cenário colorido que evoca uma praça na Gamboa – bairro histórico da zona portuária da capital carioca. A presença de plateia é outro destaque da atração.

Os encontros contam, ainda, com uma banda da pesada, comandada pelo lendário Paulão Sete Cordas, que acompanha Teresa Cristina e seus convidados pelo inesgotável repertório do samba brasileiro.

A equipe reúne os músicos Eduardo Neves (sopros), João Callado (cavaco), Paulino Dias (percussão), Rodrigo Jesus (percussão) e Waltis Zacarias (percussão).

Cantora e compositora de mão cheia, a diva também tem se revelado uma ótima entrevistadora. Teresa Cristina conduz os papos com muita graça, informação, e, principalmente, emoção.

A pesquisa sobre a cultura popular é importante para a artista que, além do sucesso com o grupo Semente e na carreira solo, ganhou ainda mais atenção com as lives que fez nas redes sociais no período da pandemia.

Com novo cenário, pacote gráfico e a trilha sonora de abertura repaginados, o Samba na Gamboa tem janela semanal, aos domingos, às 13h, na programação da TV Brasil, e horário alternativo aos sábados, às 23h.

Destaques da temporada

Durante a nova temporada do Samba na Gamboa, Teresa Cristina recebe nomes consagrados do gênero como Áurea Martins, Dorina, Dudu Nobre, Jorge Aragão, Moacyr Luz, Nei Lopes, Tia Surica, Marquinhos de Oswaldo Cruz, Neguinho da Beija Flor, Nei Lopes, Nelson Rufino, Nilze Carvalho, Péricles e Sombrinha.

O programa da TV Brasil também vai ter a presença de célebres artistas de outras matizes da música como Adriana Calcanhotto, Fabiana Cozza, Hermínio Bello de Carvalho, Mônica Salmaso, Roberta Sá, Simone Mazzer e Zé Renato.

A produção musical valoriza compositores que escreveram sucessos, mas nem sempre têm o devido reconhecimento e espaço na mídia.

Teresa Cristina recebe nomes como Alex Ribeiro, Alfredo Del-Penho, Claudio Jorge, Mariene de Castro, Moyseis Marques, Serginho Meriti, Toninho Geraes e Zé Roberto. Artistas como Luísa Dionísio, Marina Íris, Nego Álvaro e Mingo Silva são outros convidados da temporada.

O Samba na Gamboa ainda traz nessa sequência de atrações inéditas uma série de programas especiais que destacam a importância de personalidades consagradas da sonoridade tipicamente nacional. Os conteúdos temáticos reverenciam o trabalho de Arlindo Cruz, Chico Buarque e Paulinho da Viola.

O canal público também exibe edições temáticas que prestam tributo a ícones que já partiram como Aldir Blanc, Almir Guineto, Beth Carvalho, Candeia, Clara Nunes, Dona Ivone Lara, Elizeth Cardoso, Elton Medeiros, Lupicínio Rodrigues, Monarco, Nelson Cavaquinho, Nelson Sargento, Reinaldo, Wilson Moreira e Zé Keti.

Com direção de Shirlene Paixão, a nova temporada do programa, que marca a volta das edições inéditas do Samba na Gamboa, tem roteiro e pesquisa do jornalista Leonardo Bruno, profundo conhecedor do gênero.

Histórico da produção

O Samba na Gamboa reúne grandes intérpretes das novas gerações e nomes consagrados do gênero e ícones da MPB para uma animada roda de samba. Com Diogo Nogueira, o programa contou com sete temporadas e foi gravado entre 2008 e 2018. Até hoje a atração faz parte da grade do canal público.

(Fonte: Agência Brasil)

Brasília (DF) 29/05/2024 - Músico Hermeto Pascoal em uma apresentação
Foto: Paulo Rapoport/Facebook Hermeto Pascoal/Divulgação

Morreu nesse sábado (13), aos 89 anos, o músico Hermeto Pascoal, um dos maiores nomes da música instrumental brasileira e reconhecido internacionalmente por sua genialidade e inovação sonora.

A notícia foi confirmada pelas redes sociais oficiais do artista, onde foi publicada uma mensagem emocionada:

“Com serenidade e amor, comunicamos que Hermeto Pascoal fez sua passagem para o plano espiritual, cercado pela família e por companheiros de música" 

A causa da morte não foi divulgada. Hermeto estava internado em um hospital no Rio de Janeiro.

Velório

O velório do artista será realizado nesta segunda-feira (15), na Areninha Cultural Hermeto Pascoal, em Bangu, no Rio de Janeiro. 

A cerimônia será aberta ao público das 14h às 21h.

Biografia

Nascido em 1936, na pequena cidade de Lagoa da Canoa, interior de Alagoas, Hermeto Pascoal era autodidata. Começou a tocar acordeon e flauta ainda na infância, e aos 15 anos já atuava como músico profissional, mudando-se com o irmão para o Recife em busca de oportunidades.

Considerado um gênio da música experimental, Hermeto ficou conhecido por transformar sons do cotidiano em arte — desde o barulho da água até o sopro do vento.

Sua carreira atravessou fronteiras, com colaborações internacionais e reconhecimento mundial. Ao longo da vida, recebeu diversos prêmios, entre eles o Grammy Latino, conquistado em três oportunidades.

Em 2024, aos 88 anos, lançou o disco de músicas inéditas Pra você, Ilza, uma homenagem à esposa Ilza da Silva, com quem foi casado por mais de 40 anos. Juntos, tiveram seis filhos. Hermeto também deixa 13 netos e 10 bisnetos.

(Fonte: Agência Brasil)

Rio de Janeiro (RJ), 27/08/2025 – Alunos brincam de pular corda durante intervalo no Ginásio Experimental Olímpico Reverendo Martin Luther King, na Praça da Bandeira, no Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

"Era um vício. Dava vontade de ficar mexendo o tempo todo." Assim a estudante Priscila Henriques Lopes da Silva, de 14 anos, define a relação que tinha com o celular. A amiga Sophia Magalhaes de Lima, também com 14 anos, se identifica, mas diz que "hoje em dia não dá tanta vontade. A gente percebe que não precisa ficar mexendo no celular para poder se divertir".

O que separa as duas realidades é a decisão da prefeitura do Rio de Janeiro de proibir o uso do celular nas escolas, aplicada no início do ano letivo de 2024. A medida adiantou o que se tornaria regra em todo o território nacional no começo deste ano, por força de uma lei federal.

O estudante Enzo Sabino Silva Cascardo, de 15 anos, conta que, antes da proibição, os períodos das aulas, na verdade, eram perdidos em jogos e redes sociais. "Ninguém prestava atenção", lembra. Os professores também perdiam preciosos minutos – e o bom humor – tentando angariar alguma audiência. Mas, mesmo nos momentos mais descontraídos, o "vício" continuava: "No recreio, era igual aqueles desenhos: todo mundo com a cabeça abaixada olhando no celular, ninguém brincava, ninguém conversava", acrescenta Enzo.

Rio de Janeiro (RJ), 27/08/2025 – O aluno Enzo Sabino Silva Cascardo durante entrevista à Agência Brasil, no Ginásio Experimental Olímpico Reverendo Martin Luther King, na Praça da Bandeira, no Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Enzo Sabino Silva

Logo de cara, a proibição não agradou: "Vamos dizer que a gente ficou chateado, para não usar outra palavra", brinca Enzo. Mas em pouco tempo a vida natural das escolas "se regenerou", para usar outra brincadeira, feita por usuários nas redes sociais. O recreio voltou a ser o espaço para brincadeiras e bate-papo. Dentro de sala, os professores voltaram a ter mais problema com as conversas paralelas do que com os diálogos via aplicativo.

De acordo com a prefeitura, os resultados não são apenas visíveis, como também mensuráveis. Dados do desempenho dos alunos do ensino fundamental, colhidos periodicamente pela Secretaria Municipal de Educação, mostram um avanço de 25,7% em matemática e 13,5% em português, em 2024.

Essas proporções foram calculadas por um pesquisador da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, após a aplicação de métodos estatísticos para isolar outros fatores que podem influenciar nesse desempenho e identificar qual o ganho obtido apenas com a proibição. Também foram ouvidos mais de 900 diretores, que correspondem a 90% dos profissionais da rede.

"Em matemática é como se os alunos tivessem aprendido um bimestre a mais dentro do mesmo espaço de tempo. Outra coisa interessante é que o impacto no quarto bimestre foi maior do que o impacto no terceiro bimestre, que foi maior do que no segundo... ou seja, houve um ganho progressivo", ressalta o secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha.

Rio de Janeiro (RJ), 27/08/2025 – A aluna Tauane Vitória Vidal Fonseca durante entrevista à Agência Brasil, no Ginásio Experimental Olímpico Reverendo Martin Luther King, na Praça da Bandeira, no Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Tauana Vitória Vidal Fonseca

A aluna Tauana Vitória Vidal Fonseca, de 15 anos, faz parte dessa estatística. "Quando a gente podia usar o telefone, eu ficava o dia inteiro no celular, ao invés de prestar atenção nas aulas. Depois que proibiu, minha nota subiu lá em cima! Matemática, principalmente, melhorou muito. Antes eu não sabia nada, mas acho também que é porque eu ficava o tempo todo com o celular na aula, né?"

Todos os adolescentes ouvidos pela reportagem estudam no Ginásio Educacional Olímpico (GEO) Reverendo Martin Luther King, na Praça da Bandeira, região central do Rio. A diretora Joana Posidônio Rosa conta que enfrentou resistência logo que a medida foi implementada. "Tinha aluno que se recusava, tinha aluno que brigava comigo...".

Rio de Janeiro (RJ), 27/08/2025 – A diretora Joana Possidônio Rosa durante entrevista à Agência Brasil, no Ginásio Experimental Olímpico Reverendo Martin Luther King, na Praça da Bandeira, no Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Diretora Joana Posidônio 

Um aliado foi fundamental: "Logo que a medida foi anunciada, a gente começou a falar com as famílias, pelos grupos de WhatsApp, nas reuniões de pais e a gente teve uma adesão de praticamente 100%. Inclusive recebemos relatos de familiares, contando que em casa a situação também estava muito difícil, porque eles não saíam dos celulares. E foi muito importante essa adesão das famílias, porque sozinhos a gente não conseguiria", conta a diretora. 

O professor de história Aluísio Barreto da Silva lembra que alguns alunos chegavam a ter reações extremas, com gritos e choros, quando o celular era apreendido, tamanho apego ao aparelho.Ele vê uma herança da pandemia nesse comportamento, já que, por quase dois anos, as crianças e adolescentes precisaram estudar de forma remota, e praticamente só socializavam via internet

"Antes da proibição, eu tinha que ficar brigando o tempo inteiro, porque como é que o aluno vai prestar atenção, se ele está mexendo no celular? E os alunos bons estavam sendo capturados. Porque qualquer turma tem os alunos que conversam, que bagunçam, que dão mais trabalho, mas, mesmo os bons alunos, que normalmente se dedicam, eu estava perdendo para o celular", lembra.

Rio de Janeiro (RJ), 27/08/2025 – O professor de história, Aluízio Barreto da Silva durante entrevista à Agência Brasil, no Ginásio Experimental Olímpico Reverendo Martin Luther King, na Praça da Bandeira, no Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Professor Aluísio Barreto da Silva 

Apesar disso, Aluísio conta que em algumas semanas, a "desintoxicação" já produziu resultados e ele voltou a ser o emissor de mensagens mais importante da sala. Mas o professor diz que essa não é a realidade de todos os docentes da rede, já que o cumprimento da lei exige que toda a comunidade escolar esteja engajada, desde a direção das escolas, passando por todos os funcionários, até as famílias.

A princípio, cada classe do GEO Reverendo Martin Luther King tinha uma caixa organizadora, onde os aparelhos eram guardados no início da aula. Hoje, basta uma caixa para toda a escola, que fica na sala de direção, porque a maioria dos alunos já prefere nem levar os aparelhos.

Por ser um ginásio educacional olímpico, o colégio oferece treinamentos em atividades esportivas, além das aulas de educação física. Mesmo nesses momentos, que normalmente são muito apreciados pelos alunos, o celular atrapalhava e afetava o rendimento. A proibição também foi aplicada na hora dos treinos, aumentando ainda mais o tempo sem tela dos alunos e contribuindo para a "desintoxicação". 

Sophia Magalhães de Lima, que costumava assistir a vídeos no celular até mesmo enquanto tomava banho, tem trocado o aparelho por outras atividades, como os treinos de xadrez, e hoje ostenta o título de campeã estadual da modalidade. Ela diz que a concentração, tão importante para a prática, aumentou após a proibição. 

Já Ana Julia da Silva, de 14 anos, percebe uma melhora que não foi medida pelo estudo. "Antes, eu respondia todo mundo, não estava nem aí pra nada, fazia muita bagunça, toda hora era mandada para a direção. Um dia, eu estava com o telefone na escola, quando algumas crianças começaram a brigar. Aí eu filmei e postei nas redes. A mãe de uma das meninas viu, aí a escola chamou meu pais, conversou comigo e hoje eu entendo que eu não tinha direito de gravar aquelas crianças. Eu sinto que o que mais melhorou foi o meu comportamento".

Rio de Janeiro (RJ), 27/08/2025 – Alunos jogam xadrez durante intervalo no Ginásio Experimental Olímpico Reverendo Martin Luther King, na Praça da Bandeira, no Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Apesar de não ter números sobre esse impacto, o secretário municipal de Educação confirma que ele tem sido percebido pelos profissionais.

"A escola tem que ser um espaço não só de aprendizagem, mas também de interação social, de socialização, de rede de apoio. E a gente também tem observado que, com essa medida, você gera um ambiente mais acolhedor, diminui o bullying e o cyberbullying", destaca Renan Ferreirinha. 

Para ele, os resultados da lei são uma demonstração de como decisões do poder público podem ajudar as famílias a lidarem com os desafios da tecnologia. "A verdade é que todo mundo está tendo dificuldade nesse processo de criar seus filhos e filhas, crianças ou adolescentes, com esse excesso de tela, de tecnologia, e muitas vezes a gente precisa fazer esses freios de arrumação. Eu defendo, por exemplo, que a gente restrinja o uso de redes sociais, para acima de 16 anos. Acho que é o próximo freio de arrumação que a gente deveria encampar no nosso país". 

(Fonte: Agência Brasil)

Brasília (DF), 22/05/2025 - Escritor e poeta Paulo Henriques Britto é eleito para a Academia Brasileira de Letras.
Foto: Biblioteca Pública do Paraná - BPP

O escritor e professor Paulo Henriques Brito é o mais novo imortal da Academia Brasileira de Letras. Na noite dessa sexta-feira (12), ele tomou posse na cadeira 30, sucedendo a escritora Heloisa Teixeira, que morreu em março deste ano.

Escritor, tradutor e professor de tradução, literatura e criação literária, Brito publicou 14 livros, oito deles de poesia. Antologias de poemas seus foram publicadas em inglês (2007) e em sueco (2014), e sua poesia reunida foi editada em Portugal (2021); seu ensaio A tradução literária foi publicado em espanhol no Chile (2023).

Traduziu cerca de 120 livros de autores de língua inglesa, como Jonathan Swift, Charles Dickens, Henry James, Virginia Woolf, V. S. Naipaul, Thomas Pynchon e James Baldwin. Na poesia, traduziu Byron, Wallace Stevens, Elizabeth Bishop e Frank O’Hara, entre outros.

Na Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio) atua em duas linhas de pesquisa, tradução de poesia e poesia brasileira contemporânea, os temas principais dos artigos e capítulos de coletâneas que tem publicado ao longo das últimas décadas.

Fardão

Assim que soube que o poeta e tradutor Paulo Henriques Britto, professor da PUC-Rio há mais de 40 anos, tinha sido eleito para a ABL, a médica Margareth Dalcolmo decidiu oferecer ao novo imortal o fardão de seu marido, o acadêmico Candido Mendes, que morreu 2022.

“Paulo Henriques era o tradutor de Candido, se gostavam muito. Tenho certeza que o Candido está honrado de ver seu fardão com o amigo”.

A oferta foi recebida como uma honra pelo novo imortal. “Foi uma iniciativa que partiu dela e me senti muito honrado. Conhecia muito os dois, traduzi alguns textos do Candido Mendes para o inglês e minha mulher, Santuza – professora do departamento de Sociologia e Política da PUC-Rio era a melhor amiga da filha dele, Maria Isabel”.

Margareth admitiu ter chorado ao retirar os bordados das comendas do fardão do marido para entregá-lo limpo ao novo imortal. “Ele veio experimentar e ficou quase certo. Apenas a calça estava um pouco larga, foi preciso apertá-la e trocar as fitinhas douradas que estavam gastas”.

(Fonte: Agência Brasil)

Um dos eventos mais importantes do calendário da Confederação Brasileira de Karate Shotokan (JKS Brasil), o 29º Campeonato Nacional de Karate Shotokan será realizado entre os dias 24 e 26 de outubro, no Ginásio Castelinho, em São Luís. Referência nacional da modalidade, o Time Maranhão está trabalhando firme para conquistar grandes resultados no evento, que reunirá os 400 melhores atletas do país em diversas categorias e servirá de seletiva para o Campeonato Mundial da modalidade, que será realizado na temporada de 2026.

Restando pouco mais de um mês de preparação, o Time Maranhão de Karate intensificou os treinamentos em busca de medalhas no Campeonato Nacional de Karate Shotokan. Em julho, sete atletas maranhenses da Academia Seiryükan integraram a Seleção Brasileira na disputa do Campeonato Pan-Americano, realizado em Vitória (ES), e conquistaram 21 medalhas, sendo oito de ouro, seis de prata e sete de bronze, números que ressaltam a força do Estado na modalidade.

Um dos principais nomes do Time Maranhão para a disputa do Campeonato Nacional de Karate Shotokan é Vítor Moraes, que conquistou três medalhas de bronze no Pan-Americano. Uma dessas medalhas veio na competição de Kata por Equipes (17-19 anos), onde formou equipe com os também maranhenses Daniel Caripunas e Micael Silva, em um trio que promete vir forte para buscar o ouro no Nacional e a vaga no Mundial.

"Estamos trabalhando com muita intensidade para chegar ao Campeonato Nacional nas melhores condições físicas e técnicas, com o objetivo de representar bem o Maranhão, lutar por medalhas e garantir a vaga no Mundial. Competir em casa é uma grande responsabilidade, mas também é uma motivação e tanto, estamos focados para competir bem e garantir excelentes resultados", afirma o carateca Vítor Moraes.

Em meio às disputas do Campeonato Nacional de Karate Shotokan, outras atividades vão ocorrer em São Luís. No dia 23 de outubro, haverá um Master Camp com instrutores da JKS Brasil e, no dia 24, estão previstos a realização de uma clínica de arbitragem e exame de faixa. 

Resultados expressivos

Nas últimas duas edições do Campeonato Nacional de Karate Shotokan, o Time Maranhão foi destaque. Em 2023, a equipe maranhense garantiu 33 medalhas no evento e, em 2024, foram 22 medalhas conquistadas. Devido ao grande desempenho dos maranhenses, oito atletas da Academia Seiryükan acabaram sendo convocados para o Mundial de Karate Shotokan, realizado no Japão, no ano passado.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

A cúpula  maior, voltada para cima, abriga o Plenário da Câmara dos Deputados.

A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados autorizou a realização de concurso público para o preenchimento de cargos efetivos na Casa.

A decisão foi anunciada, nessa quinta-feira (11), pelo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), em cerimônia de apresentação da nova gestão administrativa e da agenda 2025-2027.

Motta destacou a importância do concurso para repor funcionários que se aposentaram e melhorar as condições de trabalho.

“Isso é reconhecer a importância do servidor público para o nosso trabalho”, afirmou.

As vagas serão para os cargos de analista legislativo e de técnico legislativo.

edição extra do Diário da Câmara dos Deputados desta quinta-feira (11), que autoriza a realização do concurso público, detalha a distribuição das vagas analista legislativo:

1)      analista legislativo:

  • registro e redação;
  • processo legislativo e gestão;
  • comunicação social;
  • documentação e informação legislativa;
  • museólogo;
  • engenheiro;
  • médico.

2)      técnico legislativo, nas atribuições:

  • policial legislativo federal;
  • assistente legislativo e administrativo.

A quantidade de vagas para provimento imediato e de cadastro de reserva deverá ser definida em futuro edital específico. As providências serão tomadas pela diretoria-Geral da casa.

(Fonte: Agência Brasil)

Sala de aula

O Ministério da Educação (MEC) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) estão ofertando 7,8 mil vagas de mestrado e doutorado gratuitas a docentes das redes públicas de educação básica. Do total de vagas, 7.584 são para mestrado e 228 vagas para doutorado, ambos na categoria profissional. Os cursos ofertam aulas presenciais e na modalidade híbrida.

A iniciativa é parte do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu para Qualificação de Professores da Rede Pública de Educação Básica (ProEB). Os editais dos processos seletivos já foram publicados pela Capes e abrangem dez cursos de mestrado profissional e um de doutorado nas seguintes áreas: biologia; física; matemática; química; sociologia; filosofia; artes; letras; educação inclusiva; e história — este último também conta com vagas para o doutorado profissional. Confira os editais aqui

Inscrições

Cada um dos programas de pós-graduação conta com prazos de inscrições distintos e os candidatos interessados devem consultar os editais individualmente. Para os mestrados em biologia, física, matemática e química, as inscrições se encerram neste mês. Já para o mestrado nos cursos de sociologia, filosofia, artes, letras, educação inclusiva e história, os prazos encerram em outubro. A inscrição na seleção do doutorado em história terminará em novembro. Apesar de os cursos serem gratuitos, alguns programas podem cobrar taxa de inscrição em seus processos seletivos. 

Formação de professores

O programa tem o objetivo de fortalecer a formação continuada para o desenvolvimento profissional de docente de todo o país, oferecendo vagas em cursos de mestrado e doutorado profissionais, em diversas áreas do conhecimento. Os cursos são realizados por meio de uma rede nacional de universidades públicas com excelência reconhecida na área de formação de professores. A iniciativa também conta com a participação de instituições parceiras das sociedades científicas de diversas áreas, como a Sociedade Brasileira de Física (SBF) e a de Matemática (SBM).

O ProEB é uma das ações do programa Mais Professores para o Brasil, lançado pelo MEC, em janeiro de 2025, para valorizar os profissionais do magistério e qualificar os docentes.

(Fonte: Agência Brasil)