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– Foi em 17 de maio de 2010...

* * *

A morte não é uma velha.

Pelo menos, não para o jornalista e advogado Jurivê de Macedo.

Hoje, 17 de maio de 2025, a morte de Jurivê faz quinze anos. É uma debutante – e, não mais dores, traz flores.

Flores carregadas de pétalas de lembranças, de memórias, de momentos. No meu caso, o registro de alguns vínculos, elos, hifens, traços de união com o Colega (de Jornalismo);

o Parceiro (de ideais);

o Confrade (de Academia);

o Amigo (de sempre).

De Jurivê também lhe fui seu confidente, das contidas coisas que só se contam para ouvidos bem próximos às incontidas lágrimas que só se deixam ser percebidas por olhos e corações confiáveis.

Fui eu que, depois de ser informado por telefone, fui buscar, de táxi, o Jurivê, quando ele concluiu sua última hora de expediente do último dia de trabalho no jornal que ele mesmo, décadas atrás, havia fundado em Imperatriz com nosso amigo comum e meu conterrâneo caxiense José Matos Vieira.

Levei Jurivê para a redação do "Jornal de Negócios", que eu havia criado e sobre o qual, em sua coluna em "O Estado do Maranhão", Jurivê opinara ser "o jornal mais bem feito" do Estado.

Fiz o Jurivê ficar à vontade naquela tarde do corte umbilical de seu filho de celulose e tinta e, quando ele quis, fomos para a casa dele, onde o regaço, o colo e carinho de sua esposa, Dona Leonor, o aguardavam.

Pouco tempo depois, Juredo (como ele também se autorreferia, provável cruzamento de "Jurivê" e "Macedo") foi ser diretor da sucursal do à época maior jornal diário maranhense – "O Estado do Maranhão", de São Luís – e também apresentador, entrevistador e comentarista em programas jornalísticos da TV Mirante, afiliada maranhense da Rede Globo. Também estivemos juntos no "Jornal de Imperatriz", o primeiro diário impresso em "offset" do município, que o industrial gráfico e amigo José Maria Quariguasi e eu fundamos. Em razão de outros compromissos, não pude dirigir a publicação, e o Jurivê foi convidado (eu e o Coló Filho o substituíamos quando Jurivê, como quem vai a Meca, tinha de viajar para sua querida terra e rima natal, Porto Nacional, no Goiás, depois Tocantins  – mas Jurivê, bem-humorado, só se dizia goiano...).

Memórias, lembranças, histórias de, sobre, com Jurivê de Macedo dariam mais que muitas edições de jornal; talvez mais que diversas estantes de livros.

Pois uma vida plena, produtiva, com suas benemerências e dificuldades, é bem maior que páginas de publicações e tem muito mais volume que aqueles que se guardam e se empoeiram em prateleiras de bibliotecas.

Um pouco de Jurivê está em um livreto que fiz, e que vai aqui anexo.

É Jurivê, mais uma vez, junto da gente.

*

P. S. – Jurivê agora é redator-chefe do "Diário do Paraíso".

Com o estilo de escrever, o bom humor, o "toque" do Jurivê, as notícias celestiais estão bem mais... divinas.

Paz e Luz, Amigo.

* EDMILSON SANCHES

Rio de Janeiro (RJ), 15/05/2025 – O musical Torto Arado, no Teatro Riachuelo. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O livro de Itamar Vieira Junior que ultrapassou a marca de 1 milhão de exemplares vendidos é a base para a criação de Torto Arado – O Musical, espetáculo que estreia, neste sábado (17), às 20h, no Teatro Riachuelo no centro do Rio de Janeiro.

A turnê nacional começou com grande sucesso em Salvador e seguiu para São Paulo, com sessões lotadas nas duas cidades.

Em palco, 22 profissionais – sendo seis músicos e 16 atores – contam em duas horas e vinte minutos uma história de vida e morte no sertão da Chapada Diamantina, na Bahia. 

Rio de Janeiro (RJ), 15/05/2025 – O musical Torto Arado, no Teatro Riachuelo. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A produção aborda trabalho análogo à escravidão, racismo, resistência, sobrevivência e disputa de terra. O texto é uma adaptação livre do livro Torto Arado, do escritor Itamar Vieira Junior, e aborda ainda o universo da fé, magia, poesia e religiosidade.

Três artistas com atuação musical e teatral interpretam personagens de destaque na trama. A cantora e apresentadora Larissa Luz dá vida a Bibiana, uma das heroínas da história. A atriz, cantora, compositora e teatróloga, Bárbara Sut dá vida à Belonisia, irmã de Bibiana. 

As duas são netas de Donana, uma personagem nova na adaptação teatral, vivida pela atriz e cantora Lilian Valeska, que não conhecia o livro do Itamar Vieira Junior quando recebeu o convite para participar da montagem, em maio do ano passado.

Lilian conta que quando começou a ler a obra e ter mais detalhes da montagem ficou empolgada: 

“É uma personagem que começa com uma idade. Vai passando o tempo, e [ela] tem que ter mais peso no corpo, na voz. A história é uma história que desafia qualquer atriz. Tem muitas coisas na cabeça de Donana que ficam martelando durante a história inteira dela em cena que são sentimentos, dores e confusões, que têm que aparecer no espetáculo, durante as músicas. Acho muito importante a gente interpretar a letra de uma música que é baseada naquela história”, disse à Agência Brasil.

Para a Lilian Valeska, a estreia na Bahia teve muita representatividade.

“Muitas mulheres que vieram falar comigo [depois do espetáculo] passaram por estas coisas todas. Dava para ver e ouvir o coração delas no olhar. Era uma coisa quente e verdadeira. Acho que foi significante começar este espetáculo na Bahia.”

A atriz Larissa Luz destaca outro ponto positivo da estreia em Salvador: “estruturalmente é incomum a gente estrear grandes produções em Salvador. Geralmente a gente estreia em São Paulo ou no Rio. Então, deslocar este eixo de foco de atenção, é importante para a gente mostrar que a gente também tem possibilidade e capacidade de fazer nossas montagens estrearem por lá. Priorizar o público soteropolitano e ter a energia do lugar, da Bahia".

Rio de Janeiro (RJ), 15/05/2025 – O musical Torto Arado, no Teatro Riachuelo. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A intérprete de Bibiana desta outro aspecto da montagem: o elenco majoritariamente baiano. 

"Isso tudo é muito simbólico e dialoga também muito bem com o tema da peça. É uma peça que se passa em uma cidade fictícia, mas na Bahia. Fala da região da Chapada e acho mais que justo a gente priorizar o público baiano e estrear tendo essa energia”, contou Larissa à Agência Brasil.

Foi a mãe de Larissa, professora de literatura, que lhe apresentou e incentivou a leitura da obra: “ela que me mostrou o livro e disse ‘você tem que ler, esse livro é muito especial, muito maravilhoso!’. A gente já tinha uma relação com o livro, eu e ela. Isso tudo me fez querer interpretar mais a Bibiana que é uma personagem que diz muito sobre a gente. É uma mulher aguerrida, destemida, com sede de justiça".

Intérprete de Belonisia, Bárbara Sut já conhecia o livro e era fã de Itamar Vieira Junior. Ao saber sobre a montagem do musical e audições para a escolha do elenco, Bárbara se animou. 

“Quando soube que passei nas audições fiquei muito feliz, especialmente por ser a Belonisia, um personagem que na leitura me atravessou muito. Lembro de ficar muito tomada pela narrativa dela, poder vivê-la e ajudar a criar essa personagem no palco".

Para Bárbara, a relação de Belonisia com a linguagem se impõe, já que a personagem sofre um acidente no início da narrativa que a deixa impedida de falar. "Como fazer com que ela se comunique, possa se expressar e o público a entenda de forma orgânica e interessante cenicamente. Belonisia foi criada muito na sala de ensaio”, contou à reportagem, sobre o desenvolvimento da personagem.

Responsável pela direção-geral, Elísio Lopes Júnior, também assina a dramaturgia com Aldri Anunciação e Fábio Espírito Santo. Para o diretor, a estreia em Salvador trouxe ao elenco uma sensação de pertencimento.

Rio de Janeiro (RJ), 15/05/2025 – O diretor do musical Torto Arado, Elisio Lopes Jr, no Teatro Riachuelo. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

“Tem uma especificidade tanto da cultura negra, quanto da cultura indígena e esse culto de fé é sempre cantado e dançado. Para mim, o DNA da criação do espetáculo vem disso. A gente está falando da nossa própria cultura e não é um musical com formato preestabelecido e sim um musical onde o universo de toda a história está misturado com o universo da fé deles e da cultura preta e indígena, que usa a dança e a música para professar sua fé", observou em entrevista à Agência Brasil.

O diretor conta que a junção de canções do Jarê (típicas da religião de matriz africana praticada na Chapada Diamantina) com as músicas inéditas compostas, exclusivamente, para o espetáculo, contam a história do musical. 

“[As canções] não são ilustrativas, não são apenas adornos. Fazem parte da narrativa dos sentimentos dos personagens. Essa construção da dramaturgia com a música em conjunto viabilizou contar a história de uma forma que a gente conseguisse priorizar a trama e não o formato”.

Receptividade

Para o diretor-geral, a receptividade do público até agora, especialmente de pessoas que ainda não tinham lido o livro, é impressionante. 

“Foi um movimento muito forte para mim as pessoas dizendo ‘quero ler o livro, quero entender como é isso nas páginas’. Tem ainda uma informação geral nas duas experiências: tanto de quem leu como de quem não leu. As pessoas estão interessadas em saber mais sobre a própria cultura. Como a gente traz um universo que tem uma poética muito própria, é muito curioso, os costumes, a forma de lidar, as entidades que aparecem”, indicou Elísio Lopes Júnior. 

“Sinto que o brasileiro quer conhecer as suas próprias histórias. Acho que é por aí”.

Processo

Rio de Janeiro (RJ), 15/05/2025 – O musical Torto Arado, no Teatro Riachuelo. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Em 2021, Aldri Anunciação começou sozinho o trabalho de transpor o livro para o musical e decupou a obra para identificar o que poderia resultar em cenas. Inicialmente, contabilizou 468 possibilidades de cenas e as transformou em pequenas frases. O processo de redução do que poderia ser selecionado chegou a 128 cenas. 

Nesse ponto, ele se juntou a Elísio e Fábio Espírito Santo com essas cenas selecionadas. Elísio fez outra redução, desta vez para 68 cenas, a fim de alcançar o sentido teatral e elencar os personagens mais relevantes. 

“No teatro a gente não pode botar todas as personagens do romance, então a gente tensiona em Donana, que acaba se tornando protagonista também, Belonisia e Bibiana, o trio condutor dessa história. E tem a Salu, Zeca Chapéu Grande e Severo, personagens que estão dando suporte incrível de coadjuvação dessa narrativa”, conta Aldri.

Elísio, Aldri e Fábio se dividiram para desenvolver as cenas. “O maior desafio da gente foi transformar e trazer o diálogo para a cena junto com a prosódia e a construção de pensamento de cada personagem e característica no modo de fala. Isso não tem no romance que é todo a partir das personagens, mas em terceira pessoa. Trazer isso para o modo dialógico foi um desafio a três. Eles entram no início de 2024, já no ano de estreia”, contou.

“O significado maior de levar isso para o palco é a gente entender que grandes histórias de resistência, de lutas, são muitas em nosso país. Elas precisam mesmo estar no palco porque ganham relevância para além do que a gente já sabe. Tem uma boa parte da população que não sabe dessas histórias de exploração, mas ainda para os que já sabem levar para o palco significa um pouco de transcender dores”, concluiu.

Músicas inéditas

Autor das composições inéditas apresentadas no espetáculo, o cantor e compositor Jarbas Bittencourt assina a direção musical. Ele conta que o trabalho foi concentrado em dois meses, em imersão absoluta, para que tivesse o cuidado necessário com o livro de Itamar e um tratamento responsável e amoroso com a obra do escritor. 

Jarbas conta que algumas canções surgiram antes que as cenas existissem, o que lhe pareceu bem interessante uma vez que geralmente ocorre o contrário: “nesse caso, Elísio em alguns momentos falou ‘essa cena ainda vai ser escrita mas gostaria muito que você fizesse a canção, porque acho que canção pode inspirar a gente a escrever a cena”.

Jarbas Bittencourt trabalha com criação musical de espetáculos desde 1996, à frente da direção musical do Bando de Teatro Olodum, seu grupo de origem em Salvador, de onde saíram artistas como Érico Brás, Lázaro Ramos, Virgínia Rodrigues, Valdinéia Soriano, a Edvana Carvalho. Na visão dele, a construção da música em espetáculos musicais é o ponto alto da carreira de um compositor que trabalha com teatro.

“É como se fosse a nossa sinfonia. É o momento em que a gente coloca à prova a nossa capacidade de entendimento e de construção de música enquanto dramaturgia, enquanto texto. Esse trabalho, eu gosto de perceber e constatar que a feitura de um musical como Torto Arado, assim como Amor Barato, que fiz uns anos atrás, ou até mesmo a parte original de Ivone Lara, que também assino, é um exercício de carreira de uma vida inteira. É como se a gente se preparasse a vida inteira para este momento de dar um salto maior”, apontou à reportagem.

Jarbas também comentou sobre a referência religiosa e sua influência no musical, que traz o ritual do Jarê – culto específico da Chapada Diamantina. 

"Ali se vê a fusão ou sedimentação daquilo que vem de matriz afro-brasileira. Até o candomblé que está ali é o candomblé congo, a umbanda está ali presente de algum jeito, o catolicismo. Musicalmente falando a gente tem ali ritmos da umbanda e do candomblé que foram a primeira informação musical do que a gente ia tratar. A partir desse lugar afro sonoro do Recôncavo da Bahia a gente buscou ampliar o conceito da música para que ela conversasse com o que de fato o livro conversa, que é o interior do Brasil inteiro. Acho que no livro, através da Chapada Velha, Itamar conseguiu se comunicar com o Brasil inteiro”, completou.

O diretor e coreógrafo Zebrinha é responsável pela direção de movimento do espetáculo. A cenografia ficou a cargo de Renata Mota; o figurino com a designer Bettine Silveira e a coordenação geral é de Fernanda Bezerra, responsável também pela idealização do projeto.

Programação

A temporada de Torto Arado – O Musical segue em cartaz até 15 de junho. Quintas e sextas às 20h, sábados às 16h e às 20h, e domingos às 16h. 

Apresentado pelo Ministério da Cultura e pelo Nubank, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, o espetáculo é realizado pela Maré Produções, Ministério da Cultura e Governo Federal União e Reconstrução. 

Os ingressos a R$ 40,00 podem ser comprados na plataforma ingresso.com ou na bilheteria do teatro.

(Fonte: Agência Brasil)

Brasília (DF), 16/05/2025 - O Agente Secreto, filme de Kleber Mendonça Filho estrelado por Wagner Moura
. Foto: Victor Jucá/Divulgação

O filme brasileiro O Agente Secreto é um dos concorrentes à Palma de Ouro, principal prêmio do Festival de Cannes, na França. Dirigido por Kleber Mendonça Filho e protagonizado por Wagner Moura, o longa-metragem, ambientado no Brasil em 1977, conta a história de um professor que se muda de São Paulo para Recife numa tentativa de deixar o passado e recomeçar a vida, mas a mudança não sai como o esperado.

O filme vencedor será anunciado no dia 24 de maio. 

O Brasil foi escolhido para ser o país homenageado da 78ª edição do festival, título designado a um país nomeado para receber destaque em um evento internacional, como o Festival de Cannes.

A homenagem reconhece os talentos criativos e a contribuição do país à indústria cinematográfica internacional, e tem palestras e eventos que celebram o valor e a diversidade do cinema brasileiro.

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, participa do Marché du Film 2025, mercado de cinema, anualmente realizado durante o Festival de Cinema de Cannes, na França. O evento tem mostra de filmes exclusiva para críticos, atores, cineastas e especialistas da indústria. Margareth Menezes terá ainda um encontro com a ministra da Cultura da França, Rachida Dati.

A delegação brasileira é composta por 65 agentes do setor audiovisual, como cineastas, produtores. A participação brasileira tem apoio do Ministério das Relações Exteriores (MRE), do Instituto Guimarães Rosa (IGR) e da Embaixada do Brasil em Paris, assim como da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).

Durante a visita, também haverá mostras de trabalhos em andamento de filmes e documentários, eventos de networking e apresentações de iniciativas internacionais de coprodução.

De acordo com o ministério, a escolha do Brasil como país de honra do festival "é uma oportunidade única de expandir nossas conexões, fortalecer diálogos e mostrar ao mundo a diversidade e a criatividade do cinema brasileiro".

Confira os filmes selecionados para a mostra competitiva:

Filme de abertura: Partir un Jour,  de Amélie Bonnin, que não participa da competição

O Esquema Fenício, de Wes Anderson

Eddington, de Ari Aster

Jeunes Mères, de Jean-Pierre e Luc Dardenne

Alfa, de Julia Ducournau

Renoir, de Chie Hayakawa

A História do Som, de Oliver Hermanus

La Petite Dernière, de Hafsia Herzi

Sirat, de Oliver Laxe

New Vague, de Richard Linklater

Dois Procuradores, de Sergei Loznitsa

Fuori, de Mario Martone

O Agente Secreto, de Kleber Mendonça Filho

Dossiê 137, de Dominik Moll

Acidente Simples da ONU, de Jafar Panahi

O Mestre, de Kelly Reichardt

Águias da República, de Tarik Saleh

Som de Queda, de Mascha Schilinski

Roméria, de Carla Simón

Valor Sentimental, de Joachim Trier.

(Fonte: Agência Brasil)

Colheitadeira, Colheita de trigo, grãos

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) prorrogou, nesta sexta-feira (16), o prazo de inscrições para o concurso público da instituição até 20 de maio.

Para concorrer, os interessados devem se inscrever pelo site da banca do concurso público, o Instituto Consulpam.

As taxas de participação custam R$ 50, para os cargos de nível médio (assistente), e R$ 80, para os de nível superior (analista). Com a prorrogação do prazo de inscrição, o pagamento da taxa poderá ser feito até 21 de maio.

Certame

O concurso público da Conab oferece 403 vagas em todo o país. De acordo com o edital do certame, a remuneração inicial para o cargo de nível médio é de R$ 3.459,87, e, para de nível superior, de R$ 8.140,88.

Trinta e quatro oportunidades são para o cargo de assistente, que exige nível médio completo ou médio com formação técnica em tecnologia da informação, contabilidade e técnico agrícola.

As outras 369 vagas são de nível superior para analista e abrangem diversas áreas. Entre as graduações aceitas estão administração, contabilidade, arquitetura, engenharias (civil, elétrica, mecânica, de alimentos, agrícola e agronômica), nutrição, psicologia, economia, gestão do agronegócio, arquivologia, direito, estatística, jornalismo, marketing, letras, pedagogia e tecnologia da informação.

Cronograma

A divulgação do cartão de identificação do candidato, com os locais e horários de aplicação das provas objetivas e discursivas (quando for o caso), no site do concurso, está prevista para 9 de junho.

As provas objetivas e discursivas para os cargos de nível superior e as provas objetivas para os de nível médio estão programadas para 13 de julho de 2025, com aplicação em todas as 27 capitais brasileiras. Todas as provas são de caráter eliminatório e classificatório.

O resultado final do concurso será conhecido após as 19h de 4 de setembro.

(Fonte: Agência Brasil)

TV Digital

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a Agência Nacional do Cinema (Ancine) formalizaram um Acordo de Cooperação Técnica para impedir a distribuição ilegal de conteúdo audiovisual como filmes, séries, eventos esportivos e outros conteúdos audiovisuais no ambiente digital.

As duas agências deverão intensificar a fiscalização e o bloqueio de plataformas piratas.

Na prática, a Ancine terá a missão de identificar e determinar o bloqueio de sites e aplicativos que disseminam conteúdo audiovisual de forma clandestina. Do outro lado, a Anatel assume a responsabilidade de coordenar os mais de 20 mil provedores de banda larga para assegurar que esses bloqueios se tornem realidade para os usuários, de maneira ágil e eficaz.

Segundo a Anatel, a agência  já atua no combate à pirataria desde fevereiro de 2023 com o Plano de Combate ao Uso de Decodificadores Clandestinos do Serviço de Acesso Condicionado.

“A agência foca especialmente nos riscos associados aos chamados TV boxes ilegais, que, além de fornecerem acesso a conteúdo pirata, podem conter software malicioso, representar ameaça à privacidade dos usuários e funcionar como vetores para ataques cibernéticos”, informou a Anatel, em nota.

(Fonte: Agência Brasil)

São Paulo (SP), 16/05/2025 - No ano em que discute as Histórias da Ecologia, tema escolhido para ser trabalhado durante todo este ano, o Museu de Arte de São Paulo (Masp) apresenta duas novas mostras expositivas para o público paulistano: uma dedicada ao pintor francês Claude Monet (1840-1926) e outra sobre o artista polonês, que viveu grande parte de sua vida no Brasil, Frans Krajcberg (1921–2017). Ambas as exposições podem ser visitadas pelo público a partir desta sexta-feira (16).
Claude Monet, A canoa sobre o Epte [The Canoe on the Epte], c. 1890. Acervo [Collection] MASP

No ano em que discute as Histórias da Ecologia, tema escolhido para todo este ano, o Museu de Arte de São Paulo (Masp) apresenta duas novas mostras exposições: uma dedicada ao pintor francês Claude Monet (1840-1926) e outra sobre o artista polonês, que viveu grande parte de sua vida no Brasil, Frans Krajcberg (1921–2017). As mostras podem ser visitadas pelo público a partir desta sexta-feira (16).

A primeira delas, chamada de A Ecologia de Monet, faz uma leitura contemporânea sobre a relação do pintor com a natureza, apresentando 32 trabalhos impressionistas do artista, que revelam diferentes momentos de sua relação com a paisagem e o meio ambiente. A maioria dessas obras jamais havia sido mostrada no hemisfério sul.

“A exposição A Ecologia de Monet propõe uma leitura contemporânea da obra do artista, com foco na forma como ele representou a natureza e a paisagem em um momento em que a França vivia acelerado processo de industrialização e de expansão do turismo”, disse o curador Fernando Oliva, em entrevista à Agência Brasil. “Nós trazemos essa discussão a partir do ponto de vista da ecologia. É claro que esse é um partido contemporâneo, que diz também sobre nossas preocupações atuais com a progressão da crise climática, causada por um modo de vida baseado na exploração da natureza. No entanto, a inquietação com os impactos negativos da ação humana sobre o meio ambiente remonta ao próprio período em que Monet produzia suas obras. É justamente nesse contexto histórico que começam a circular os escritos de Charles Darwin, contribuindo para a popularização do entendimento de que existe uma íntima conexão entre todos os seres vivos do planeta”, acrescentou o curador.

Monet foi um dos fundadores e principais expoentes do movimento impressionista, revolucionando a história da arte com sua abordagem inovadora da luz e da cor. Ao longo de sua carreira, dedicou-se a capturar os efeitos transitórios da luz sobre a paisagem, muitas vezes pintando o mesmo motivo em diferentes horários e condições atmosféricas.

São Paulo (SP), 16/05/2025 - No ano em que discute as Histórias da Ecologia, tema escolhido para ser trabalhado durante todo este ano, o Museu de Arte de São Paulo (Masp) apresenta duas novas mostras expositivas para o público paulistano: uma dedicada ao pintor francês Claude Monet (1840-1926) e outra sobre o artista polonês, que viveu grande parte de sua vida no Brasil, Frans Krajcberg (1921–2017). Ambas as exposições podem ser visitadas pelo público a partir desta sexta-feira (16).
McMaster Museum of Art. Foto: Robert McNair

“Durante muito tempo, dentro da hierarquia estabelecida pela Academia de Belas Artes francesa, a paisagem era considerada um gênero menor, subordinado à pintura histórica - que reunia temas mitológicos, religiosos e eventos heroicos - e à pintura de retrato. Essa visão começou a mudar ainda antes de Monet, com uma geração anterior de artistas que, impulsionados por transformações técnicas e sociais, passaram a se dedicar com mais liberdade à observação e a representação da natureza. Mas, nas obras de Monet, nota-se uma imersão ainda mais totalizante na paisagem pintada. A natureza não é apenas retratada: ela é vivenciada, explorada em suas mutações contínuas, em seus reflexos, neblinas, sombras e brilhos”, explicou o curador.

Para apresentar as obras de Monet, a mostra foi dividida em cinco núcleos pelos curadores Adriano Pedrosa e Fernando Oliva e que tem assistência de Isabela Ferreira Loures.

Um dos núcleos foi chamado de O Sena Como Ecossistema e aborda a água como um elemento de destaque na produção de Monet. Como viveu parte de sua vida na cidade de Havre, onde o Rio Sena deságua no Oceano Atlântico, o artista desenvolveu uma relação profunda com as paisagens fluviais, que também expressam os hábitos sociais e o processo de industrialização.

O segundo núcleo trata sobre Os Barcos de Monet, no qual as barcas são mostradas de pontos de vista elevados, eliminando a noção de uma linha do horizonte. Em seguida aparece o núcleo Neblina e Fumaça, que mostra como o artista representou as transformações urbanas e industriais de seu tempo, evidenciando, por exemplo, o ar carregado pela fumaça liberada pelas indústrias que foram instaladas às margens do Rio Tâmisa.

O Pintor e o Caçador é o quarto núcleo, que parte das caminhadas do artista à procura de boas vistas para pintar. A mostra se encerra com o núcleo Giverny: Natureza Controlada, produzidas no refúgio que criou nos jardins de sua propriedade na cidade de Giverny.

“Monet criou paisagens que constituíam sistemas ecológicos em si, em uma espécie de desejo de controle e recriação do ambiente natural. Dando forma a esse esforço, durante as últimas décadas de vida ele se dedicou ao mais ambicioso projeto de seu percurso: representar os jardins ao redor de sua casa em Giverny, com seu célebre jardim aquático, que também lhe forneceu os temas mais emblemáticos de produção como as ninféias e a ponte japonesa”, disse o curador.

Frans K Krajcberg

Com curadoria de Adriano Pedrosa e Laura Cosendey, a exposição Frans Krajcberg: Reencontrar a Árvore apresenta panorama abrangente da produção do artista, reunindo mais de 50 obras entre esculturas, relevos, gravuras e pinturas de grandes dimensões ou em formatos que desafiam o convencional.

São Paulo (SP), 16/05/2025 - No ano em que discute as Histórias da Ecologia, tema escolhido para ser trabalhado durante todo este ano, o Museu de Arte de São Paulo (Masp) apresenta duas novas mostras expositivas para o público paulistano: uma dedicada ao pintor francês Claude Monet (1840-1926) e outra sobre o artista polonês, que viveu grande parte de sua vida no Brasil, Frans Krajcberg (1921–2017). Ambas as exposições podem ser visitadas pelo público a partir desta sexta-feira (16).
Foto:  Arquivo Nacional

Nascido na Polônia e de origem judaica, Krajcberg perdeu toda sua família durante o Holocausto. Chegou ao Brasil nos anos de 1950 e naturalizou-se brasileiro, vivendo parte de sua vida em um sítio em Nova Viçosa (BA), cercado pela Mata Atlântica.

Artista multifacetado, seu trabalho é muito centrado na exploração de elementos da natureza e no ativismo ecológico, associando arte e defesa do meio ambiente: suas esculturas, por exemplo, se caracterizam pelo uso de troncos e raízes carbonizadas recolhidas em desmatamentos e queimadas.

Krajcberg já foi tema do programa Expedições, da TV Brasil, que pode ser visto na internet. Em um trecho do programa, o artista definiu seu trabalho como um grito da natureza.

“A minha vida é essa: gritar cada vez mais alto contra esse barbarismo que o homem pratica”, disse.

Masp

A mostra dedicada a Monet fica em cartaz no Masp até o dia 24 de agosto. Já a de Frans Krajcberg se encerra no dia 19 de outubro.

O Masp tem entrada gratuita às terças-feiras e também nas noites de sexta-feira, a partir das 18h. Para visitá-lo é obrigatório o agendamento online no site do museu.

(Fonte: Agência Brasil)

Festival O Corpo Negro, promovido pelo Sesc RJ. Gbín. Foto: Maurício Maia/Divulgação

A partir dessa quinta-feira (15) estão abertas as inscrições para os editais da Mostra Internacional de Dança de São Paulo (MID-SP), voltados para companhias do país que tenham espetáculos presenciais, videodanças e projetos pitch online.

As inscrições devem ser feitas no site www.prodanca.org.br/mid. O evento vai acontecer no Itaú Cultural.

A mostra está programada para acontecer de 21 a 24 de agosto e de 27 a 31 do mesmo mês. 

“A MID-SP é um espaço de encontro e valorização da dança em suas múltiplas expressões. Com esses editais, buscamos ampliar as possibilidades de participação dos grupos, incentivar a criação artística, promover o intercâmbio entre artistas de diferentes regiões e aproximar ainda mais a dança do público”, explica Inês Bogéa, diretora artística do evento.

O primeiro edital, que vai selecionar os espetáculos presenciais, tem as inscrições abertas até 1 de junho. Serão escolhidos até seis obras de danças de grupos e companhias nacionais. Segundo o edital, as coreografias devem contar com duração de 25 minutos a 30 minutos, estando adaptadas ao palco do evento, de 9 x 6 metros.

Além de passagens aéreas para os grupos de fora de São Paulo, os grupos selecionados receberão um cachê de R$ 10 mil, mais apoio para hospedagem e alimentação.

O segundo edital é voltado para as videodanças, com inscrições abertas até o dia 13 de junho. Serão selecionadas três obras, com até 10 minutos de duração. Os vídeos escolhidos receberão um cachê de R$ 1 mil cada.

O terceiro edital vai selecionar até oito projetos de dança para participação de uma sessão de pitch online com programadores, produtores e agentes culturais. Marcada para o dia 27 de agosto, o objetivo é ampliar a visibilidade e as possibilidades de circulação e financiamento das criações em dança.

As inscrições estão abertas até o dia 25 de julho, com resultado previsto para ser divulgado em 1º de agosto.

A mostra é realizada pela Associação Pró-Dança, em parceria com o instituto Itaú Cultural e direção artística de Inês Bogéa.

(Fonte: Agência Brasil)

Brasília (DF), 15/05/2025 - Curso dará formação em direitos digitais para grupos minoritários.
Foto: qimono/Pixabay

O projeto Tramas Digitais: Tecendo Futuros, promovido pela organização Olabi, promoverá uma formação gratuita voltada a pessoas de grupos minoritários e interessadas em direitos digitais, inovação e transformação social. As inscrições estão abertas até 6 de junho.

A Olabi é uma organização social que trabalha para ampliar a diversidade nas áreas de tecnologia e inovação.

A formação é destinada para grupos vulneráveis, como mulheres, população negra e indígena, pessoas LGBTQ+, PCDs e outros. Também podem participar integrantes de coletivos, movimentos sociais, associações e entidades dos mais diversos campos de atuação e frentes de luta.

A programação do projeto abrange temas como inteligência artificial, privacidade e proteção de dados, economia da atenção, vigilância, educação midiática e justiça socioambiental.

O curso propõe ser um espaço de formação e troca para quem deseja compreender o papel das tecnologias na sociedade.

Mares desconhecidos

“Tramas Digitais [representam] um convite a navegar por mares conhecidos e desconhecidos, na busca por conectar experiências, tecnologias e direitos. Queremos tramar, tecer redes, confabular em torno de narrativas que fortaleçam a imaginação, a esperança e práticas que estão desenhando futuros mais livres e plurais no agora”, explica Silvana Bahia, co-diretora executiva da Olabi.

Os conteúdos das aulas levantam questionamentos como de que forma se pode subverter a lógica extrativista das plataformas? É possível disputar os rumos da Inteligência Artificial (IA), dos dados e da economia digital a partir de outros valores? Como construir autonomia e ampliar repertórios e imaginação?

O curso será realizado entre julho e outubro deste ano, com encontros semanais ao vivo às quartas-feiras, das 19h às 21h (horário de Brasília). A carga horária total é de 26 horas, com atividades teóricas e práticas.

Ao final dessa etapa, 15 pessoas serão selecionadas para um ciclo de mentoria entre outubro e dezembro com uma bolsa mensal de R$ 1 mil para que desenvolvam seus próprios projetos.

Não é necessário ter experiência prévia na área. As inscrições devem ser feitas pelo site, onde também é possível acessar o edital completo.

Programação

14/7 – O que está em jogo no campo das tecnologias e direitos hoje?

16/7 – Como os dados moldam o mundo e o que o  Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) tem a ver com isso?

23/7 – Mas afinal, o que é inteligência artificial?

30/7 – Aceleração e presença: outros olhares para a nossa relação com tempos ansiosos.

6/8 – Tecnologias e infância: por uma abordagem educativa.

13/8 – Apostas virtuais: como chegamos a esse cenário?

20/8 – Justiça socioambiental e mudanças climáticas: a tecnologia como aliada.

3/9 - Hackeando a broligarquia: um olhar feminista para os direitos digitais.

10/9 – Solidariedade no mundo do trabalho: alternativas à uberização.

17/9 – Vigilância e direito à cidade: a arte como saída.

24/9 – Por uma educação em direitos.

1º/10 – Narrativas de esperança: Tramando Futuros.

(Fonte: (Agência Brasil)

Brasília - Estudantes fazem provas no segundo dia da seleção do Programa de Avaliação Seriada (PAS), que permite o acesso a uma vaga na Universidade de Brasília. Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

O resultado da lista de espera das vagas remanescentes do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), referente ao primeiro semestre de 2025, foi divulgado nesta quinta-feira (15).

Os pré-selecionados serão convocados até o dia 22 de maio e, por isso, os candidatos devem ficar atentos ao Portal Único de Acesso ao Ensino Superior do Fies do Ministério da Educação (MEC), acessível com login e senha do site de serviços digitais do governo federal, o Gov.br.

Os candidatos da lista de espera são os estudantes que não foram pré-selecionados na chamada única do processo seletivo do programa federal.

Essas vagas são destinadas exclusivamente aos estudantes que já estão efetivamente matriculados no curso, turno e local de oferta para os quais se inscreveram.

O Fies concede financiamento a estudantes para cursos de graduação em instituições de educação superior privadas que aderiram ao programa federal e possuem avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes).

Etapas

Caso seja pré-selecionado, o estudante deverá entrar em contato com a instituição de ensino superior privada, até dois dias úteis após a data da convocação, para entregar a documentação que comprove as informações declaradas no ato da inscrição.

A entrega da documentação poderá ser física ou digital da documentação exigida, conforme definido pela Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento do Fies (CPSA) da faculdade privada, no horário de atendimento determinado.

Entre as informações que precisam ser comprovadas, está a renda familiar mensal bruta per capita, que deve ser de até três salários mínimos (R$ 4.554, em 2025) para o Fies regular. Se for para as vagas do Fies Social, o pré-selecionado deve ser integrante de família inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal (CadÚnico), com renda familiar por pessoa de até meio salário mínimo (R$ 758, em 2025).

Em seguida, o pré-selecionado deve validar suas informações junto a um agente financeiro em até dez dias, contados a partir do terceiro dia útil da data de validação da inscrição pela comissão da faculdade privada

Caso a documentação seja aprovada pelo agente financeiro, o candidato pré-selecionado deverá formalizar a contratação do financiamento.  

Os detalhes das etapas estão listados no edital do processo seletivo para ocupação das vagas remanescentes do Fies.

(Fonte: Agência Brasil)

cursinhos preparatórios para concursos públicos

Os cursinhos populares e comunitários podem inscreverem suas propostas para a Rede Nacional de Cursinhos Populares (CPOP) até esta sexta-feira (16).  Propostas salvas como rascunho deverão ser finalizadas e enviadas até essa data. O prazo terminaria nesta quarta-feira (14) e foi prorrogado pela segunda vez pelo Ministério da Educação (MEC).

O objetivo da política pública de apoio é garantir suporte técnico e financeiro aos cursinhos pré-vestibulares para garantir a preparação dos estudantes da rede pública socialmente desfavorecidos e que querem ingressar no ensino superior.

O foco da iniciativa está nos alunos que estão saindo ensino médio público, além de baixa renda, negros, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência (PCD).

Inscrições

As inscrições dos cursinhos populares e comunitários devem ser feitas exclusivamente na plataforma virtual de seleção Prosas.

Podem participar do processo tantos os pré-universitários populares formalmente instituídos, com Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), como os informais. No caso dos não formalizados, os cursinhos devem se inscrever por meio de uma instituição operadora com tenham firmado acordo de parceria.

Esta instituição operadora será responsável por inscrever e apoiar a gestão das propostas dos cursinhos populares informais. Cada apoiadora poderá ter até dez propostas de cursinhos populares apoiadas.

As propostas dos cursinhos deverão estar alinhadas às Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio e também aos editais anuais do Enem. Outra exigência é que os cursinhos tenham carga horária mínima de 20 horas semanais.

Os planos também precisam oferecer atividades complementares de promoção da saúde e da cidadania; de formação antirracista e anticapacitista, ou seja, contra o preconceito e a discriminação direcionado a pessoas com deficiência (PCD).

Para facilitar o processo de inscrição, a plataforma disponibilizou tutoriais com orientações sobre passo a passo  aos interessados, que também podem entrar em contato com o suporte técnico da Prosas pelo e-mail [email protected]. .

Seleção

Conforme edital lançado, em abril, pelo Ministério da Educação (MEC) e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), serão selecionadas até 130 instituições que preparam gratuitamente estudantes para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e para outros vestibulares de ingresso no ensino superior.

Terão prioridade na seleção das propostas aqueles cursinhos populares que não recebem apoio financeiro direto ou indireto de entidades públicas ou privadas.

Resultados

O processo de seleção das proposições dos cursinhos populares ocorre em três etapas: análise de documentos; análise técnica, pontuação e classificação das propostas; e seleção da proposição. 

Conforme o edital, os resultados de cada uma das três fases serão divulgados nos sites das seguintes instituições: Ministério da Educação (MEC)FiocruzFundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde (Fiotec) e Prosas.

Por fim, os cursos selecionados serão conhecidos em 6 de junho. A previsão para que as instituições assinem o termo de adesão para início de concessões de bolsas é 19 de junho.

Apoio financeiro

A partir da assinatura de termo de adesão à rede, o apoio técnico e financeiro aos cursinhos populares selecionados será de sete meses e de, no máximo, R$ 163,2 mil.

 De acordo com a chamada pública, neste valor está incluso o auxílio permanência aos estudantes e, ainda, para custeio de materiais didáticos gratuitos para a preparação dos alunos, formação e capacitação de professores e gestores.

Ao todo, o investimento inicial do governo federal será de R$ 24,8 milhões, no ciclo 2025-2026, para a rede de cursinhos e devem ser beneficiados, já no primeiro ano, cerca de 5,2 mil estudantes do Brasil.

O MEC calcula que até 2027, o valor global chegará a R$ 99 milhões, com aproximadamente 324 cursinhos populares apoiados. 

Estudantes

Especificamente sobre o auxílio permanência aos estudantes, este será concedido em seis parcelas no valor de R$ 200 cada uma delas. Os recursos serão transferidos diretamente pelas instituições de ensino aos estudantes.

O auxílio permanência deve ser concedido a, no mínimo, 20 e, no máximo, a 40 estudantes.

Ao longo do período de execução da proposta, os estudantes beneficiários poderão ser substituídos e deverá ser entregue a segunda lista comprobatória de frequência.

(Fonte: Agência Brasil)