Os kitesurfistas maranhenses Bruno Lobo e Socorro Reis estão confirmados na disputa da Etapa Maranhão do Campeonato Brasileiro de Fórmula Kite, que terá início nesta sexta-feira (10) e ocorre até domingo (12), na Ocean Kite Point (OKP), na Praia do Olho d'Água, em São Luís. A dupla participa da competição nacional com a confiança elevada por excelentes resultados nos Jogos Pan-Americanos, realizados no Chile: enquanto Bruno faturou o seu segundo ouro na história da Fórmula Kite no Pan, Socorro conquistou a inédita medalha de bronze.
Hexacampeões brasileiros de kitesurf, Bruno Lobo e Socorro Reis querem ampliar a sua hegemonia no cenário nacional da modalidade. Em agosto, os atletas maranhenses venceram a Copa Internacional de Kitesurf Araruama 2023 – Festival de Vela, que foi válida como segunda etapa do Campeonato Brasileiro de Kitesurf, e deram um grande passo em busca do sétimo título em suas categorias.
Antes de faturar a medalha de ouro no Pan 2023, Bruno Lobo, que é patrocinado pelo Grupo Audiolar e pelo governo do Estado por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, além de contar com os patrocínios do Bolsa-Atleta e da Revista Kitley, brilhou em dois eventos internacionais e garantiu vaga antecipada nos Jogos Olímpicos de 2024. Bruno ficou no Top 10 do Mundial de Vela, que ocorreu em agosto, na Holanda, e também conquistou o quinto lugar no evento-teste da Olimpíada, realizado em julho, na Marina de Marselha, na França, sendo o único atleta da América do Sul na disputa e lutando pelo título contra os principais nomes da modalidade no planeta.
Também nesta temporada, Bruno Lobo se destacou na Allianz Regatta, evento válido como etapa da Copa do Mundo de Vela e disputado no início de junho, em Lelystad, na Holanda. O atleta maranhense foi o melhor kitesurfista das Américas e conquistou a nona posição na classificação geral da competição. Já em abril, Bruno foi o melhor atleta das Américas, ficou em sétimo lugar entre os países e também conquistou a 11ª posição na classificação geral do Troféu Princesa Sofia, um dos eventos mais tradicionais da vela, em Palma de Mallorca, na Espanha.
Socorro Reis
Principal nome do kitesurf feminino no Brasil, Socorro Reis, que é patrocinada pela Fribal e pelo governo do Estado por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, além de contar com os patrocínios do Grupo Audiolar, da Revista Kitley e do programa Bolsa-Pódio, acumula ótimas campanhas em eventos continentais e mundiais. Antes do bronze no Pan 2023, Socorro Reis defendeu o Brasil no Campeonato Mundial de Vela e conquistou um resultado expressivo na tradicional Allianz Regatta, evento válido como etapa da Copa do Mundo de Vela e que reuniu as principais kitesurfistas do mundo no início de junho, em Lelystad, na Holanda. A maranhense foi a segunda melhor atleta das Américas e a 21ª colocada geral na competição em águas holandesas.
Socorro Reis também teve um desempenho de alto nível nos primeiros eventos do ano. Em fevereiro, a maranhense garantiu o segundo lugar das Américas e a nona posição na classificação geral do Clearwater US Open, que ocorreu em Clearwater, nos Estados Unidos. Já em março, Socorro brilhou no Campeonato Pan-Americano de Fórmula Kite, em Cabarete, na República Dominicana, onde conquistou o vice-campeonato continental e ficou na terceira colocação na classificação geral. Além disso, Socorro Reis representou o Maranhão e o Brasil na tradicional Semana Olímpica Francesa, disputada em abril, na cidade de Hyères.
O Time Maranhão de Judô terá mais um importante desafio nesta sexta-feira (10). Quatro judocas maranhenses estão confirmados na disputa de 2023 do Campeonato Brasileiro Sênior, competição que será realizada no Ginásio Tancredão, em Vitória (ES), com a participação de atletas de 22 das 27 federações estaduais filiadas à CBJ. Ao todo, o evento deve contar com mais de 200 judocas.
Pelo Maranhão, Lucas Rios (-60kg), Ítalo Mazzili (-66kg), Milton Rafael (-100kg) e Pedro Rezende (-100kg) estarão na briga por medalhas em um dos eventos de maior prestígio do judô nacional. Tanto que a competição promete alto nível técnico, uma vez que alguns dos principais atletas do país que participaram dos Jogos Pan-Americanos de Santiago estarão presentes.
Medalhistas do Pan, Rafaela Silva (ouro), Gabriel Falcão (ouro) e Kayo Santos (bronze) são alguns dos judocas que estarão competindo nesta edição do Campeonato Brasileiro Sênior. Além deles, estão inscritos também outros atletas que vêm representando a Seleção Brasileira no Circuito Mundial nesta temporada.
As disputas de todas as 14 categorias individuais vão ocorrer nesta sexta-feira (10), primeiro dia de competição, a partir das 9h. Já o sábado (11) está reservado para as disputas por equipes mistas, às 10h, que vai contar com a participação de 13 federações estaduais.
O Canal Brasil Judô, no YouTube, faz a transmissão gratuita de todos os combates, desde preliminares até a final.
Boa notícia para o beach-soccer do Maranhão. A equipe do Sampaio Corrêa estará mais uma vez na disputa da Conmebol Libertadores de Beach-Soccer. O tradicional time maranhense, que conta com os apoios do governo do Estado e da Secretaria de Esporte e Lazer (Sedel), foi confirmado esta semana na principal competição sul-americana da modalidade e vai em busca do título inédito. O torneio será realizado entre os dias 3 e 10 de dezembro, na cidade de Assunção, no Paraguai.
O Sampaio Corrêa garantiu sua vaga na Conmebol Libertadores após sagrar-se campeão do Circuito Brasil de Beach-Soccer, realizado no mês de abril, no Rio de Janeiro (RJ). Na decisão do torneio, o time tricolor goleou o Vasco da Gama por 7 a 0. O título conquistado nas areias cariocas credenciou a equipe maranhense a retornar, novamente, à disputa sul-americana no próximo mês.
Na edição de 2022 da Conmebol Libertadores de Beach-Soccer, que ocorreu em junho deste ano, em Iquique, no Chile, o Sampaio Corrêa terminou com o vice-campeonato. Na ocasião, o time maranhense precisou jogar o torneio com um time formado por jovens talentos. Os jogadores mais experientes não puderam atuar, pois estavam atuando fora do país.
No entanto, em 2023, o Sampaio Corrêa terá força máxima para brigar pelo título da Conmebol Libertadores. A equipe dará início à sua preparação no próximo dia 21, quando os atletas se reunirão em São Luís, para treinos, na Arena Domingos Leal.
“A Conmebol Libertadores é uma competição muito importante, e o Sampaio vai representar mais uma vez o Estado e tenho certeza de que o time tricolor fará uma grande campanha. A luta pelo título será grande. Só temos a agradecer ao governador Carlos Brandão e ao secretário de Esporte, Naldir Lopes. Eles têm contribuído muito para o crescimento do beach-soccer no Maranhão, nos últimos anos”, afirmou Eurico Pacífico, presidente da Federação Maranhense de Beach-Soccer (FMBS).
O secretário de Esporte e Lazer, Naldir Lopes, também destacou a importância de o Sampaio voltar a disputar mais uma edição da Conmebol Libertadores de Beach-Soccer. Para ele, é necessário incentivar e apoiar sempre o beach-soccer.
“O Sampaio foi vice-campeão na edição de 2022 da Conmebol Libertadores e é muito importante ele estar confirmado novamente na edição de 2023 representando bem a bandeira do Brasil e, em especial, a bandeira do Maranhão, levando o futebol de areia, não só para o Maranhão, mas para todo o mundo. Por isso, é tão importante que o governo fortaleça cada vez mais esse apoio ao beach-soccer. E os resultados estão aí: tanto no masculino quanto no feminino”, disse.
O sociólogo e economista Luiz Galina vai assumir a diretoria do Serviço Social do Comércio (Sesc) no Estado de São Paulo. Ele trabalha na regional paulista há 55 anos, tendo sido orientador social, gerente de finanças, superintendente da área administrativa e consultor técnico da diretoria.
Especialista em administração de empresas, Galina foi escolhido pelos integrantes do conselho regional da entidade para assumir o cargo deixado vago com a morte do gestor cultural e também sociólogo Danilo Santos de Miranda, que morreu em 29 de outubro, com 80 anos de idade.
Cultura
À frente da diretoria do Sesc São Paulo desde 1984, Miranda tornou-se importante figura da cultura brasileira, contribuindo para impulsionar atividades culturais, esportivas e educacionais. Ao longo dos 39 anos da gestão de Miranda, foram inauguradas 26 das 43 unidades do Sesc já em funcionamento no Estado. Além disso, há, ao menos, nove novas unidades em construção.
Mantido pelas contribuições compulsórias de empresas de comércio, turismo e serviços, o Sesc-SP detém um orçamento bilionário, com o qual custeia inúmeras atividades culturais, esportivas, turísticas, de saúde e alimentação – quase a totalidade das ações é aberta à população em geral, por valores acessíveis.
Como novo diretor regional da unidade paulista, Galina será, com os integrantes do Conselho Regional, um dos principais responsáveis por propor e implementar a estratégia de curto, médio e longo prazo da entidade. Também caberá a ele administrar e promover o desenvolvimento da entidade; e propor e dirigir políticas relativas aos programas institucionais.
A Câmara Brasileira do Livro (CBL) divulgou, na tarde desta quinta-feira (9), a relação dos semifinalistas da 65ª edição do Prêmio Jabuti, a mais importante premiação nacional do livro e referência no mercado editorial brasileiro.
Das 4.245 obras inscritas, foram selecionados dez semifinalistas para cada uma das 21 categorias, que são distribuídas em quatro eixos: literatura, não ficção, produção editorial e inovação.
Os finalistas serão conhecidos no dia 21 deste mês, sendo cinco em cada categoria. Os vencedores – o que inclui o título de Livro do Ano – serão apresentados ao público na noite de 5 de dezembro, em um evento no Theatro Municipal de São Paulo.
Uma novidade da edição deste ano é a categoria Escritor Estreante, para autores que tenham publicado sua primeira obra em língua portuguesa no Brasil, em 2022. O livro deve ser de romance de entretenimento ou romance literário.
“Chegar aos dez melhores em cada categoria não foi uma tarefa fácil, diante da grande qualidade das obras inscritas. O júri enfrentou o desafio com competência e nos entrega uma lista admirável”, disse Hubert Alquéres, curador do prêmio.
Em 2022, o Livro do Ano foi Também guardamos pedras aqui, de Luiza Romão, da editora Nós.
Por que Jabuti?
A explicação para o nome Jabuti tem a ver com um esforço para valorização da cultura popular brasileira. Daí, a escolha de um animal da fauna nacional e que dava nome também a um personagem da literatura infantil de Monteiro Lobato.
Semifinalistas
Confira a lista de semifinalistas, disponível no site.
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O primeiro relatório sobre inteligência artificial (IA), produzido por um grupo de 16 cientistas de diferentes áreas e de várias instituições a pedido da Academia Brasileira de Ciências (ABC), alerta sobre os principais riscos e benefícios que essa tecnologia avançada pode trazer ao país. O relatório Recomendações para o avanço da inteligência artificial no Brasil está sendo lançado nesta quinta-feira (9), na sede da ABC, no Rio de Janeiro, e será encaminhado ao governo federal.
“A tecnologia está avançando muito rápido e o que está ocorrendo no momento é uma tecnologia disruptiva, ou seja, você dá um passo bastante grande no sentido de alguma coisa. Há uma mudança tecnológica”. A avaliação foi feita à Agência Brasil pelo professor titular do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Edmundo Albuquerque de Souza e Silva. Ele é também integrante da ABC e um dos porta-vozes do relatório.
Souza e Silva lembrou que durante a Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra no século XVIII, houve também uma tecnologia disruptiva, que mudou a forma de a sociedade sair da agricultura para as fábricas. “Agora, é outro tipo de mudança, mas vai causar impacto muito grande. A diferença é que, a mudança atual se baseia em tecnologia sofisticada. Vai ter impacto muito grande em emprego, não só naqueles repetitivos, mas também naqueles que tenham um patamar de conhecimento maior”.
O professor acredita que, para uma economia emergente como a do Brasil, se não forem tomadas as providências necessárias, será um desastre. “Porque, para dominar a tecnologia, você precisa ter conhecimento bastante especializado. Senão, vai ficar totalmente dependente em termos de tecnologia. Esse é um risco muito grande que a gente precisa estar ciente”, afirmou. O documento alerta que o futuro da sociedade brasileira será moldado pelas escolhas que o governo e a sociedade fizerem em relação à inteligência artificial. Sem investimento adequado na área, o Brasil pode ter um declínio tecnológico e ficar à mercê dos países que se acham na vanguarda nesse campo.
ChatGPT
Souza e Silva advertiu, por exemplo, que se for usada a ferramenta do chatGPT sem conhecimento dessa tecnologia, isso pode provocar respostas erradas com uma profundidade muito grande. O chatGPT é um sistema de IA desenvolvido pela OpenAI em 2022, capaz de conversar sobre os mais variados assuntos com seus usuários, a partir de comandos escritos. “Se não tiver uma consciência crítica e um conhecimento para usar para o bem aquilo que o chatGPT dá como certo, é um desastre. Pode ser a tendência de a população aceitar coisas que uma tecnologia diz e que pode estar certo ou errado”.
O documento da ABC recomenda a necessidade de educar as pessoas não só para o conhecimento da tecnologia, mas para despertar o pensamento crítico, visando o uso da IA de forma benéfica. Souza e Silva admitiu que existe um potencial de aumento de produtividade com o uso da IA, mas é preciso estar atento a eventuais erros que podem causar impacto grande. É preciso investir em pesquisas científicas, disse. A nova tecnologia pode auxiliar pesquisas nas escolas e universidades e desenvolver tutorias especializadas, entre outras coisas. “Mas você tem que estar ciente e desenvolver toda a parte de ciência. Senão, cada vez nós vamos ficar mais para trás”.
Empregos
Em relação a empregos, o professor da Coppe reafirmou que o nível de especialização requerido será cada vez maior. Há necessidade urgente de formar profissionais qualificados em áreas relacionadas à inteligência artificial, como aprendizado de máquina e ciência de dados. Países com liderança tecnológica já iniciaram essa formação há, pelo menos, uma década. O perigo, segundo avaliou, é precisar de gente mais especializada para desenvolver a tecnologia e, por outro lado, perder aqueles empregos mais simples. Com uma tecnologia dessas, programas simples de computação, os chamados softwares, desenvolvidos por empresas de pequeno porte, podem ser totalmente automatizados.
Com aumento de produtividade, podem ser dispensadas pessoas que sabem pouco de programação e ficar somente com os mais especializados ou que entendem mais de vários assuntos. “Vai ser um impacto sobre os empregos menos especializados”. Isso tudo é preocupante se não for desenvolvida rapidamente essa tecnologia e não educar as pessoas para níveis mais altos de conhecimento. Segundo o cientista da UFRJ, essa é a diferença da Revolução Industrial do século XVIII para a IA. A transição fica muito mais difícil. “A distância é muito maior. Precisa-se de mais especialização”.
Campanha nacional
O relatório mostra a necessidade de realização de campanha nacional de informação, para que a população entenda o que é inteligência artificial, que o assunto deve ser ensinado nas escolas e se criem centros específicos de pesquisa nas universidades sobre essa matéria. “É imperativo que o Brasil estabeleça políticas públicas e investimentos para reverter a tendência de atraso sem demora”, diz o documento. Souza e Silva indicou que deve haver um pacto em IA entre ciência, setores público e privado, entidades organizacionais e levar ao conhecimento da sociedade o que é essa nova tecnologia e como devemos lidar com ela, criando-se mecanismos que possam diminuir os riscos a fim de evitar problemas para todas as áreas, como medicina e advocacia.
Diretor da ABC, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e coordenador do grupo de trabalho, o professor Virgílio Almeida destaca a importância de investimentos em pesquisa e desenvolvimento em IA para que o Brasil não seja apenas um consumidor dessa tecnologia fornecida por outros países. “É preciso começar logo, porque esse desenvolvimento voa e outros lugares estão investindo, acelerando e criando políticas sobre o tema. O Brasil, por seu tamanho e importância, não pode ficar atrás. Do contrário, aumentará a distância entre o crescimento econômico aqui e o do mundo desenvolvido”, comentou.
Benefícios
O professor Souza e Silva assegurou que o potencial de aplicação benéfica da IA é muito grande, por exemplo, na educação. “Poder agilizar a maneira como você educa as pessoas, como apresenta riqueza de material com tecnologia já desenvolvida.”. Para os professores, facilita no ensino das disciplinas e eles podem se concentrar mais na parte crítica, desenvolvendo o conhecimento crítico dos alunos. A nova tecnologia pode ajudar a promover a criatividade e curiosidade e a fornecer conteúdos personalizados aos alunos, entre outras estratégias, com o objetivo de reduzir o abandono escolar.
Na área de saúde, a tecnologia pode ajudar no diagnóstico e identificação de doenças, na personalização de tratamentos e no uso de robôs em procedimentos médicos. Os dados do Sistema Único de Saúde (SUS) podem ser utilizados para desenvolver políticas públicas, “aprendendo com os dados e usando técnicas de IA para tratar essas informações e entender o que está acontecendo com a população”. Souza e Silva ressaltou, contudo, que não se pode delegar à IA a competência de dar o diagnóstico sem o médico, porque o erro que isso pode gerar é muito grande. A IA pode auxiliar o médico a ver coisas que seriam mais difíceis de serem detectadas. “Mas o médico tem que estar preparado para usar essa ferramenta e saber criticar a informação”.
O documento se refere também às aplicações da IA em energia, ajudando na prevenção de fenômenos climáticos e na tomada de decisões. Na biodiversidade, pode ser usada para prever problemas relacionados às mudanças climáticas, acelerar a proteção do meio ambiente, o monitoramento de animais. “Tem uma gama enorme de aplicações onde a IA já está sendo usada”. As empresas podem usar a tecnologia no atendimento a clientes, trazendo informações mais precisas, e ainda na otimização de processos e no avanço de novas formas mais humanas de automação, cita o relatório. “É um facilitador quando usa a IA de maneira correta e crítica”, afirmou o professor.
Riscos
O documento da ABC defende a regulamentação da IA para minimizar os riscos que essa tecnologia avançada pode provocar. Entre as preocupações está a violação de privacidade, uma vez que dados de usuários de internet são utilizados para treinar IAs generativas. Outro risco é que algoritmos usados em sistemas de IA, ao serem treinados por humanos, disseminem preconceitos e aumentem desigualdades. “Há um risco social e ético que nós, como sociedade, temos que estar cientes e educados para o impacto que isso pode causar”, observou o professor da Coppe/UFRJ.
Souza e Silva disse que uma legislação precisa ser criada para punição de responsáveis pela criação de textos falsos. “Tem que ter uma regulação mais complicada, sem tolher a sociedade. O que está sendo debatido é o que existe na legislação que pode ser aprimorado e criar um debate com a sociedade. Nós temos que abrir os olhos e debater o problema”.
O documento recomenda estabelecer regras e limites sobre o uso da IA, mas destaca a necessidade de participação da comunidade científica nas discussões. De acordo com o professor Virgílio Almeida, o desafio é duplo: proteger a sociedade e não atrasar o desenvolvimento tecnológico. Souza e Silva afirmou ainda que a ideia é que este seja um primeiro documento sobre IA que será aprofundado pela ABC.
O grupo de trabalho contou com a participação de pesquisadores de diferentes áreas, como ciências da computação, ciências sociais, física e saúde, entre outras. Além de Virgílio Almeida e Edmundo Albuquerque de Souza e Silva, participaram Adalberto Fazzio, André Carlos Ponce de Leon Ferreira de Carvalho e Fabio Gagliardi Cozman (Universidade de São Paulo); Altigran Soares da Silva (Universidade Federal do Amazonas); Anderson da Silva Soares (Universidade Federal de Goiás); Elisa Reis (UFRJ); Helder Nakaya (Hospital Israelita Albert Einstein); José Roberto Boisson de Marca (Pontifícia Universidade Católica do Rio); Luís Lamb (Universidade Federal do Rio Grande do Sul); Mário Veiga Ferraz Pereira (PSR, agência de consultoria em energia); Nivio Ziviani e Wagner Meira Júnior (UFMG); Soraia Raupp Musse (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul); e Teresa Bernarda Ludermir (Universidade Federal de Pernambuco).
O Maranhão estará presente na disputa do BT50 Niterói, competição que faz parte do calendário oficial da Federação Internacional de Tênis (ITF). A partir desta quinta-feira (9), o maranhense Augusto Neto, que conta com os patrocínios do governo do Estado e do Mateus Supermercados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, começa sua caminhada no evento internacional em busca de mais um título na carreira logo após ser campeão da categoria de Duplas Masculinas do BT10 – Open de Beach Tennis, evento realizado em Belo Horizonte (MG), no último fim de semana.
O título da semana passada, conquistado ao lado do catarinense Gui Lima, é um feito inédito para o beach tennis do Maranhão. Isso porque, com o título, Augusto Neto tornou-se o primeiro maranhense a vencer um torneio da ITF.
“Foi um fim de semana muito especial. Joguei com o meu parceiro Gui Lima no Open de Beach Tennis em Belo Horizonte e fizemos bons jogos. Estávamos focados, dando o melhor em quadra. Graças a Deus conquistamos o resultado desejado. Agradeço ao governo do Estado ao Mateus Supermercados pelo patrocínio via Lei de Incentivo e a todos pela torcida”, afirmou o atleta.
Além do BT50 Niterói, Augusto Neto também está na disputa do BT10 Niterói, que teve início nesta quarta-feira (8) pela manhã. Após as disputas iniciais, Augusto e Gui Lima conseguiram avançar às semifinais do torneio.
Resultados expressivos
Com apenas 15 anos de idade, Augusto Neto é um dos principais expoentes do beach tennis no Maranhão. O jovem, que vai em busca do seu segundo título consecutivo em uma competição da ITF, vive uma temporada de resultados bastante expressivos.
Antes do triunfo na capital mineira, no último fim de semana, Augusto havia se destacado nas etapas de julho do Circuito Nacional de Beach Tennis, realizadas no interior de São Paulo. Em Valinhos, o maranhense sagrou-se campeão nas Duplas Mistas Sub-16 e foi 3º colocado na disputas das Simples Sub-16. Já em Campinas, foi campeão na Simples Sub-16 e 3º colocado nas Duplas Masculinas Sub-16.
Também pelo Circuito Nacional, mas na etapa de Ribeirão Preto, Augusto Neto conseguiu outros três pódios: campeão nas Duplas Masculinas Sub-16, 3º colocado nas Duplas Mistas Sub-16 e 3º colocado na Simples Sub-16.
A nível estadual, Augusto Neto sagrou-se, em 2023, campeão das duas primeiras etapas do Campeonato Maranhense de Beach Tennis. Vale destacar que o atleta maranhense conta com os patrocínios do governo do Estado e do Mateus Supermercados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, além dos apoios da Maniacs e da Adidas.
Três mesatenistas do Fórum Jaracaty participam, neste fim de semana, da 23ª edição do TMB Challenge Plus, campeonato brasileiro do tênis de mesa que reunirá atletas da modalidade de todo o país entre os dias 10 e 12 de novembro. Esta edição do torneio, que ocorrerá no Centro de Convenções de Imperatriz (MA), deve ser uma das maiores já realizadas, segundo a organização do evento. Desafio grande para Hian Sá, Júlio César Valentim e Paola Morais, atletas do Fórum Jacaraty que embarcam nesta sexta-feira (10) para participar da competição.
“Estamos animados para dividir a mesa com grandes nomes do tênis de mesa, mas também vamos focados na competição. A gente sabe que é um momento único, mas não podemos nos desviar do objetivo, que é o pódio”, revela Hian Sá, que compete em três categorias no masculino: Absoluto D, Sub-19 e Rating J.
Júlio César Valentim também compete em três categorias: Sub-19, Absoluto E e Rating L. Já Paola Morais, única representante feminina do projeto na competição, competirá em quatro categorias: Sub-19, Sub-21, Absoluto B e Rating D.
Para o técnico Antônio “Buraco” Ferreira, o nível da competição não deve intimidar os mesatenistas do projeto. “Vamos para a terceira participação consecutiva em campeonatos do Challenge Plus. Desta vez, viemos com a equipe reduzida, mas bem alinhada e dedicada aos treinos e orientações. Vamos para cima, pois acreditamos no pódio”, relata o técnico.
O 23º TMB Challenge Plus em Imperatriz contou com mais de 700 inscrições. Mais de 30 clubes das cinco regiões do país participarão da competição, que terá nomes como Gustavo Tsuboi, atleta que participou de quatro olimpíadas (Pequim, Londres, Rio de Janeiro e Tóquio) e conquistou o ouro em quatro pan-americanos (Rio de Janeiro, Guadalajara e Toronto por equipes; Lima por duplas). O evento terá entrada gratuita e será transmitido on-line.
Fórum Jaracaty
O Fórum Jaracaty conta com o patrocínio do governo do Estado e da Equatorial Maranhão via Lei Estadual de Incentivo ao Esporte para desenvolver atividades esportivas, cursos de informática e brinquedoteca. O projeto existe há duas décadas no Jaracaty, ajudando crianças e jovens da região e bairros adjacentes a terem um futuro digno por meio do esporte e demais atividades.
Para a comunidade, o Fórum Jaracaty oferece cursos, palestras e demais atendimentos, com apoio dos patrocinadores e parceiros. Todas as atividades do projeto são gratuitas.
Centenas de empreendedores da cultura vão se reunir em Belém, no Pará, a partir desta quarta-feira (8), em busca de fazer novos negócios.
O 3º Mercado das Indústrias Criativas do Brasil, o MICBR, vai oferecer oportunidades de contratos, formação, mentorias e apresentações comerciais para fazedores de cultura do Brasil e de países sul-americanos.
Quinze setores criativos estarão presentes no evento: artes técnicas, artesanato, artes visuais, audiovisual, circo, dança, design, editorial, hiphop, jogos eletrônicos, música, moda, museus, teatro e a gastronomia.
E nessa primeira edição no Norte do país, o MICBR vai ter um espaço especial para a gastronomia paraense. Uma cozinha show será montada para apresentar os pratos típicos da culinária do Pará. A cultura amazônica também será destaque, como forma de incentivo à diversidade e descentralização de investimentos.
“Nós entendemos que trazer esse debate para Belém seria simbólico também no sentido de debater o desenvolvimento sustentável, de como que a cultura pode estar colaborando para a gente repensar as formas de produção e gerar riqueza do país”, afirma Cassius Rosa, secretário-executivo adjunto do Ministério da Cultura (Minc).
O MinC, um dos organizadores do evento, selecionou 260 empreendedores culturais de 24 Estados do país para participarem do evento. A Argentina será o país convidado de honra do MICBR. Delegações de outros países também são esperadas.
A estimativa é de 2 mil reuniões entre mais de 450 empreendedores presentes, sendo produzidos 20 milhões de dólares em negócios nos 12 meses seguintes ao evento.
A estimativa do Ministério da Cultura é que a economia criativa seja responsável por 3,11% do PIB nacional, empregando mais de 7 milhões de pessoas e movimentando 130 mil empresas formalizadas.
Tempo de reconstrução
Para Cassius Rosa, o país passa por um momento de reconstrução das políticas culturais, com o retorno do MinC e com aprovação de novas fontes de recursos, como a Lei Aldir Blanc 2, com investimentos de 15 bilhões de reais nos próximos anos.
“O MICBr, vem para colaborar em oferecer esses espaços no qual a gente possa ofertar essa produção cultural, não apenas dentro do Brasil, mas também em toda a América Latina. E, nesse caso, também com países como Estados Unidos e outros países do continente africano, que enviarão representantes para participar desse importante evento”, afirma.
As atividades ocorrem no Hangar Centro de Convenções de Belém até o dia 12 de novembro. A entrada e as atividades são gratuitas e abertas ao público. Mais informações no site do ministério.
Músicos brasileiros, imigrantes e refugiados de países como Palestina, Cuba, Turquia, Irã e Congo formam a Orquestra Mundana Refugi, que fará um show gratuito na Catedral Metropolitana de Brasília, na Esplanada dos Ministérios, nesta quinta-feira (9), às 19h30.
Com instrumentos que variam entre os tradicionais piano, saxofone, flauta e bateria até os mais diferentes como bouzouki, kanun árabe, alaúde e rebab, o grupo tem no repertório composições próprias, músicas tradicionais e homenagens a compositores brasileiros. A apresentação em Brasília terá a participação do compositor e acordeonista Toninho Ferragutti.
“A ideia é juntar músicos de várias partes do mundo, preservando o acolhimento e a excelência musical”, explica o diretor da orquestra, Carlinhos Antunes.
A apresentação faz parte do III Congresso Internacional de Direito do Seguro, realizado pelo Instituto Brasileiro de Direito do Seguro (IBDS). Com dois integrantes da orquestra originários da Palestina, o show em Brasília será dedicado à causa palestina.
A Orquestra Mundana Refugi teve início em 2017, quando o diretor realizou um projeto em São Paulo sobre o cenário musical dos refugiados na cidade. A ideia era que a duração fosse de apenas 3 dias para a realização de oficinas de música e debates. “O projeto teve um êxito muito grande e de lá para cá já gravamos três CDs, fizemos shows no Brasil inteiro, além de documentários e programas de TV”, disse Antunes.