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Tradição em várias capitais brasileiras, as feiras de livros de editoras universitárias estão chegando a Brasília. De terça-feira (19) a quinta-feira (21), a Universidade de Brasília (UnB) promove a 1ª Festa do Livro. O evento, no mezanino do Minhocão Sul, estreia com foco em um núcleo produtor de conhecimento crítico: pensadoras e autoras negras.

“Esse tema é uma maneira de puxar o debate da participação das mulheres negras em todas as esferas de interesse. De forma que esse protagonismo da mulher negra pudesse se tornar uma pauta para reflexão, tanto dentro da universidade como na comunidade do Distrito Federal como um todo”, explica a diretora da Editora UnB, Germana Henriques.

Com 35 editoras participantes, a 1ª Festa do Livro terá quatro lançamentos, quatro palestras, uma mesa-redonda, um workshop e um minicurso. Também haverá a exibição de ilustrações escolhidas no concurso organizado pela Editora UnB e a divulgação do resultado do edital de ensaios. Além dos quatro livros a serem lançados, haverá o lançamento conjunto de obras do Núcleo de Escritoras Pretas Maria Firmina dos Reis, constituído por professoras universitárias.

Entre alguns temas de destaque nos debates, estão a análise da política de cotas raciais; do lema “vidas negras importam”; da relação entre corpos negros e homossexualidade; e uma análise do racismo como neurose cultural, inspirada no trabalho da antropóloga Lélia González.

Todas as editoras participantes venderão livros com desconto de, pelo menos, 30%. No caso da Editora UnB, os preços terão reduções maiores, de 40% a 50%.

Paralelamente à feira do livro, haverá a Feira da Viração, onde funcionários da UnB venderão artesanatos, bijuterias e itens usados. “É por isso que chamamos o evento de Festa do Livro, porque queremos que seja muito mais do que uma feira”, justifica Germana.

Adiamento

Segundo a diretora da Editora UnB, a ideia da Festa do Livro estava em gestação desde 2016. No entanto, uma reestruturação na universidade e na própria editora adiaram a iniciativa. A primeira edição chegou a ser planejada em 2019 e ocorreria em 2020, mas a pandemia de covid-19 postergou novamente o evento.

“Essa será a primeira edição. A ideia é que a Festa do Livro ocorra em todos os anos, sempre no segundo semestre. Como em editoras universitárias de diversas capitais”, explica Germana. “Queremos que esse evento, que será muito mais do que uma simples feira, vire uma tradição no Distrito Federal”.

A programação completa da 1ª Festa do Livro pode ser conferida na seguinte página: festadolivro.unb.br. Outras informações também podem ser obtidas nos perfis da Editora UnB no Facebook, no Instagram e no Tik Tok.

(Fonte: Agência Brasil)

A jornalista Olga Crispim Lobo Bardawil morreu na tarde dessa sexta-feira (15), em Brasília, aos 77 anos. Ex-funcionária da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Olga estava em tratamento de câncer, apresentou piora do quadro de saúde e teve como causas da morte um choque séptico, ou seja, uma infecção generalizada, e metástase no fígado.

Na EBC, Olga trabalhou em diversos meios de comunicação. A comunicadora participou da produção do programa A Voz do Brasil, um dos carros-chefes da empresa pública, e integrou a equipe de tradução da Agência Brasil.

Ela também foi assessora de comunicação na Presidência da República, durante os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff e assessorou o ex-ministro da Cultura Sergio Paulo Rouanet, que criou, em 1991, a Lei Federal de Incentivo à Cultura, mais conhecida como Lei Rouanet. Olga ainda desempenhou a função de repórter esportiva na década de 1980, em São Paulo.

Olga foi casada com o também jornalista José Carlos Bardawil, que faleceu em 1997. Ela deixou três filhos: Bernardo, Carolina e Mário.

A jornalista e tradutora se desvinculou da EBC em fevereiro de 2018, após aderir a um plano de demissão voluntária (PDV). "Fui apresentado a Olga como a esposa do grande jornalista José Carlos Bardawil, mas logo ficou claro que a jornalista Olga Bardawil era jornalista com vida própria, muito talento, determinação e caráter. Parte de sua trajetória foi na EBC, e lamento muito seu falecimento”, afirmou o atual presidente da empresa pública de comunicação, Hélio Doyle.

Colegas de profissão prestaram condolências à família de Olga, nas redes sociais, e lembraram sua trajetória. “A imprensa nacional perde a veterana Olga Bardawil, figura importante na luta pela redemocratização do país”, escreveu a jornalista Maura Fraga, em sua conta no Facebook.

O velório da jornalista está sendo realizado nesta tarde, na Capela 1 do Cemitério Campo da Esperança, localizado na Asa Sul, em Brasília.

(Fonte: Agência Brasil)

Em 2000, Nivalda Amaral de Jesus, a Amotara, visitou, em São Paulo, a exposição Brasil +500, que celebrava os 500 anos do descobrimento do Brasil. Foi ali que ela entrou em contato pela primeira vez com o manto Tupinambá, uma indumentária confeccionada com penas vermelhas de pássaros guará sobre uma base de fibra natural, semelhante a uma rede de pesca. Remanescente do século XVII, a relíquia tem 1,80 metro de altura e havia sido emprestada ao Brasil pelo Museu Nacional da Dinamarca (Nationalmuseet), peça que lá chegou no ano de 1689.

Para Amotara, esse contato foi um reencontro com uma memória transcendental de seu povo Tupinambá de Olivença, na Bahia. Para este povo, o manto não é um objeto, mas uma representação de um ser vivo, “um ancião de mais de 300 anos”, que os conecta diretamente com seus ancestrais e sua cultura. Quando viu o manto ali exposto, Amotara decidiu que ele não poderia mais ficar na Europa.

Amotara, outros representantes tupinambás e a Embaixada do Brasil na Dinamarca negociaram com o museu da Dinamarca o retorno do manto ao país. E, agora, ele está pronto para voltar: o Museu Nacional da Dinamarca anunciou que vai doá-lo ao Museu Nacional do Rio de Janeiro e que ele chegará ao país em 2024.

“Ficamos sabendo da existência do manto quando conhecemos a antropóloga Susana Viegas, de Portugal. Ela veio a Olivença e conheceu Amotara. Conheceu, também, a família de dona Domingas e seu Pedro Brás. Ela [a antropóloga] dizia: ‘Vocês têm um marco. Vocês têm um manto na Dinamarca’. E minha mãe, Nivalda Amotara, quando era menor, já tinha ouvido a avó dela dizendo que existia um manto na Igreja Nossa Senhora da Escada e que vivia dentro de um baú. Ele era todo feito de pena de guará e tecido com linha de tucum. Ela já tinha ouvido falar sobre a presença desse manto”, contou Maria Valdelice Amaral de Jesus, ou Jamopoty, em entrevista à Agência Brasil. Jamopoty é a primeira cacica do povo Tupinambá de Olivença e da Bahia.

O primeiro contato com o manto, no entanto, só veio a ocorrer em São Paulo, durante a exposição. E foi emocionante. “Convidada pela Folha de S.Paulo, a Amotara e o Aloísio [Aloísio Cunha Silva, que também era um líder tupinambá] foram lá no [Parque] Ibirapuera. E quando ela chegou na porta do Ibirapuera, teve uma grande emoção, que foi [quando] os Encantados a conduziram até o manto. Os Encantados mostraram para ela o que ela foi lá ver”, contou Jamopoty.

Segundo a cacica, o manto precisa ser devolvido ao povo Tupinambá como instrumento de resistência e também de luta por seu território. “Fomos invadidos, tanto no nosso território quanto nas coisas que preservávamos de nossos ancestrais. Quantas peças temos fora do Brasil? São muitas. E isso precisa ser devolvido para seus povos de origem. Isso vai dar segurança para nosso povo, vai dar o nosso território demarcado e vai dar, principalmente, a estrutura e a conexão. O povo vai estar mais junto. O manto vem para a união. Toda peça que sai do seu território e vai para fora, quando retorna, retorna para a união dos povos”, afirmou.

A cacica lembrou ainda que o manto é um encantamento e que, por isso, trará mudanças para o Brasil. “Vamos receber esse ancião com muito orgulho. Ele vai trazer a força e a unidade de nossas memórias que não estão aqui, mas em espírito”.

Segundo Jamopoty, o manto ficará no Museu Nacional do Rio de Janeiro, e não na aldeia, porque esse território ainda não foi demarcado. “O manto tem uma força espiritual dos nossos ancestrais que é para a demarcação desse território. Não devemos esquecer que esse território foi demarcado em 1926. E, hoje, a gente precisa demarcá-lo de novo.”

Recepção

O manto que está na Dinamarca deverá chegar ao Brasil somente em janeiro. Mas, para antecipar essa chegada, o projeto Manto em Movimento tem promovido uma ação de ativação que pretende apresentar um manto Tupinambá de forma itinerante por vários museus de São Paulo.

Confeccionado por Glicéria Tupinambá, o manto ficará em exibição no Museu das Culturas Indígenas, na capital paulista até este domingo (17). Depois, seguirá para a Pinacoteca, para os museus do Ipiranga e de Arte Contemporânea e para a Ocupação 9 de Julho, retornando para a Casa do Povo.

A exposição Manto em Movimento é uma mostra documental que refaz o percurso da artista no reencontro com os mantos de seu povo. A mostra também se interconecta com a luta pela demarcação do território Tupinambá. O manto confeccionado por Glicéria tem percorrido vários museus, mas a Casa do Povo, especialmente, preparou uma mostra completa sobre esse trabalho da artista, apresentando mapas, iconografias, textos e painéis que pode ser visitada até o dia 9 de dezembro.

A artista e ativista Glicéria Jesus da Silva, a Glicéria Tupinambá, tem pesquisado sobre essa indumentária há algum tempo. Inspirada nesse reencontro de Amotara e Aloísio com o manto, Glicéria confeccionou outros quatro, com o objetivo de reencontrar aqueles que haviam sido levados para a Europa. Sua proposta não é de uma retomada material. Seu trabalho, explica a Casa do Povo, está conectado ao direito à memória e à ancestralidade, que permite exercer o direito de reaprender e reviver uma tradição, relembrando seu modo de feitura e dos rituais que a indumentária representa.

“O primeiro manto que eu fiz foi em 2006 para homenagear os Encantados e foi doado para o Museu Nacional na exposição Os primeiros brasileiros. Depois disso, os Encantados me pediram para que eu fizesse mais três mantos. Ele foi feito com base no manto que eu tinha visto de perto, na França, e também na minha pesquisa”, explicou a artista à Agência Brasil.

“Na França, foi a primeira vez que o manto falou comigo. Naquele momento, descobri que o manto era um ancestral, uma entidade e que estava se comunicando. E ele me trazia a mensagem de que os mantos eram bortados por mulheres e eram feitos por mulheres. E que eu deveria buscar isso. Então, voltei para a aldeia e fui confeccionar esse manto, encontrando esses pontos e fragmentos que estavam com minhas tias-avós. Elas tramavam com o ponto do jereré. Eu consegui resgatar esse ponto e desenvolvi uma outra técnica, mas cheguei no mesmo objetivo. E aí comecei a fazer a aplicação das penas, que são coletadas dentro do território. Toda a comunidade se envolveu na feitura desse manto, que é coletiva”, lembrou Glicéria.

Para confeccionar o manto, foram necessários quatro meses e penas de vários pássaros e aves como peru, frango, canário-da-mata, gavião e guiné. E essa indumentária, destacou Glicéria, é feminina. “Ele [o manto] reforça as majés, as mulheres que têm o poder de cura e de reza, que são as parteiras e benzedeiras.”

Além do manto que está na Dinamarca, a Casa do Povo informa que há mais dez espalhados por museus europeus. Esses artefatos, produzidos entre os séculos XVI e XVII, teriam sido trocados em negociações diplomáticas ou saqueados durante a colonização. No Brasil, fisicamente, não restou nenhum, mas eles resistiram na memória ancestral de seu povo.

Mais informações sobre a visitação ao projeto Manto em Movimento pode ser obtida no site da Casa do Povo ou no do Museu das Culturas Indígenas.

(Fonte: Agência Brasil)

Sete shows musicais marcam a retomada, nesta sexta-feira (15), do Programa de Ocupação dos Espaços da Caixa Cultural. As apresentações ocorrem esta noite, nas sete unidades culturais que o banco mantém pelo país. De acordo com a própria instituição, o programa estava paralisado há quatro anos

Em Brasília, a partir das 19 horas, a cantora Mart´Nália vai mesclar as músicas de seu mais recente trabalho, Sou Assim Até Mudar (2021), a sucessos de sua bem-sucedida carreira. Na capital paranaense, Tetê Espíndola ocupa o palco da Caixa Cultural Curitiba das 20 horas de hoje a domingo (17).

A programação também conta com shows do grupo Franscisco, el Hombre, em Fortaleza (CE); de Amaro Freitas e Zé Manoel, em Recife (PE); da banda 14 Bis, no Rio de Janeiro; do multiartista Wado, em Salvador (BA) e da cantora Ceumar, em São Paulo.

Os shows de 14 Bis, Ceumar e Tetê Espíndola serão transmitidos neste sábado à noite, em sequência, pela Rádio Nacional, emissora gerida pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Às 21 horas, os ouvintes poderão conferir parte do espetáculo 14 Bis Acústico ao Vivo, com o qual a banda de rock criada em Minas Gerais celebra 40 anos de atividade.

A partir das 22 horas, a Rádio Nacional transmite o show de Ceumar, que festeja, em São Paulo, seus 35 anos de carreira. A partir das 23 horas, a cantora Tetê Espíndola fecha as primeiras transmissões, frutos da parceria que a Caixa firmou com a tradicional rádio pública a fim de permitir que mais pessoas tenham acesso aos espetáculos.

Os três shows que a Rádio Nacional vai transmitir poderão ser acompanhados no site da emissora e nas seguintes frequências: Brasília (FM 96,1MHz e AM 980kHz); Rio de Janeiro (FM 87,1MHz e AM 1130kHz); São Paulo (FM 87,1MHz); Pernambuco (FM 87,1MHz); Maranhão (FM 93,7MHz); Amazônia (11.780kHz e 6.180kHz OC) e Alto Solimões/Tabatinga (FM 96,1MHz). Informações adicionais sobre os espetáculos musicais e outros eventos artísticos, como preços dos ingressos, podem ser consultadas no site da Caixa Cultural.

Retomada

A Caixa promete investir cerca de R$ 30 milhões na realização de 171 eventos culturais já selecionados no âmbito do Programa de Ocupação da Caixa Cultural. As atividades foram escolhidas entre 7.727 propostas ligadas ao teatro, dança, música, cinema, artes visuais e vivências artísticas inscritas.

Além de patrocinar a produção e a exibição artística, a Caixa também planeja expandir a oferta cultural, inaugurando dois espaços culturais nas cidades de Belém (PA) e São Luís (MA). Ao anunciar a iniciativa, em agosto, a presidenta do banco, Maria Rita Serrano, informou que a unidade paraense deve ser inaugurada até 2025, somando-se às iniciativas para preparar a cidade para sediar a 30ª Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre Mudanças Climáticas (COP-30). A unidade de São Luís também deve ser inaugurada no primeiro semestre de 2025, no centro histórico da capital maranhense.

Em nota divulgada hoje, Maria Rita sustenta que este “é um momento de celebração para a Caixa” e que a nova programação das unidades culturais do banco “levarão a riqueza e a diversidade das culturas brasileiras à sociedade, de forma gratuita ou a preços populares, promovendo mais acesso à cultura e gerando emprego e renda”.

(Fonte: Agência Brasil)

O Ministério da Educação (MEC) anunciou, nesta sexta-feira (15), a previsão de oferta de cerca de 60 mil vagas por meio do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) ainda este ano. São vagas remanescentes, ou seja, aquelas cujos financiamentos não foram contratados no processo de seleção regular. Os inscritos serão classificados com base nas notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).  

A convocação para ocupação de vagas remanescentes do Fies foi interrompida em 2021 e, agora, foi retomada.

Segundo o MEC, os prazos de inscrição e todos os critérios exigidos para participar do processo seletivo serão divulgados até outubro, por meio de edital.

Nas edições anteriores, a ocupação de vagas remanescentes se dava por ordem do registro da inscrição no sistema. Agora, os inscritos serão selecionados de acordo com a classificação de suas notas no Enem. Serão consideradas as edições do exame a partir de 2010.

Outra mudança para o preenchimento de vagas, de acordo com a pasta, é que todas as mantenedoras de instituições de ensino superior privadas poderão participar do próximo processo seletivo, independentemente de ter participado de edições do Fies já realizadas este ano, o que não era permitido nas seleções passadas. Os prazos e critérios para participação das instituições de ensino serão também definidos em edital previsto para ser publicado até o fim de setembro.

A retomada do processo seletivo havia sido antecipada pelo diretor de Políticas e Programas de Educação Superior do Ministério da Educação, Alexandre Fonseca, no seminário Diálogo sobre a reconstrução do Fies, promovido pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes). Segundo Fonseca, os financiamentos serão para estudantes que estão matriculados em cursos de ensino superior em instituições privadas.

A retomada no preenchimento de vagas remanescentes é resultado das discussões que ocorrem no MEC, para a reconstrução do Fies. A intenção é retomar o caráter social do programa. A pasta deverá lançar, em breve, o Fies Social, que cobrirá 100% dos custos das mensalidades em instituições privadas de ensino superior.

O Fies foi criado em 1999 e oferece financiamento a estudantes em instituições particulares de ensino a condições mais favoráveis que as de mercado. O programa, que chegou a firmar, em 2014, mais de 732 mil contratos, sofreu, desde 2015, diversas mudanças e enxugamentos.

Um dos principais motivos para as mudanças nas regras do Fies, de acordo com gestões anteriores do MEC, foi a alta inadimplência, ou seja, estudantes que contratam o financiamento e não conseguem quitar as dívidas.

(Fonte: Agência Brasil)

Vem aí a 3ª etapa do Circuito Maranhense de Judô, competição promovida pela Federação Maranhense de Judô (FMJ) que reunirá alguns dos principais atletas do Estado. Considerado um dos principais eventos da modalidade no Maranhão, o Circuito será realizado no próximo dia 23, no Ginásio Costa Rodrigues, em São Luís. 

As inscrições para esta etapa do Circuito continuam abertas e podem ser realizadas na FMJ. Vale destacar que haverá disputas nas seguintes classes: Sub-13, Sub-15, Sub-18, Sub-21, Sênior e Veteranos. A taxa de inscrição custa R$ 50. 

“O Circuito Maranhense é uma competição já consolidada e que atrai judocas de diversas regiões do Estado. Nossa expectativa é a melhor possível uma vez que o nível dos nossos judocas está cada vez mais elevado. A FMJ segue o trabalho de fomentar o judô no Maranhão e são por competições como essa que conseguimos encontrar novos talentos do esporte e, consequentemente, lapidá-los”, afirmou Rodolfo Leite, presidente da FMJ

Nas etapas anteriores do Circuito Maranhense de Judô, o Fórum Jaracaty e a Academia Monte Branco foram os principais destaques. Na primeira etapa, o Fórum Jaracaty ficou com o título de campeão geral. Já na etapa seguinte, o título ficou com a Academia Monte Branco. 

Festival de Judô

Também no dia 23 de setembro, a Federação Maranhense de Judô (FMJ) vai realizar a segunda edição do Festival de Judô 2023, evento voltado para crianças de 4 a 10 anos. O objetivo do festival é o de atrair e incentivar a prática da modalidade a jovens judocas. 

O Festival de Judô é uma oportunidade de propiciar uma confraternização com os pais e responsáveis dos jovens atletas. As inscrições para a segunda edição do Festival de Judô 2023 estão abertas e podem ser feitas pelo telefone (98) 98872-5572. 

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Diversão garantida para toda a família. Neste fim de semana (16 e 17), a comunidade da cidade de Bacabal tem encontro marcado com o projeto Agito Cultural, iniciativa que vai proporcionar, gratuitamente, atividades culturais e de lazer para todos: crianças, adultos, idosos e pessoas com deficiência. As ações do projeto, que conta com os patrocínios do governo do Estado e do El Camiño Supermercados por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, vão ocorrer em dois locais. No sábado, a programação será na Praça da Bíblia e, no domingo, na Associação Atlética Boa Vida. 

No primeiro dia do Agito Cultural, a Praça da Bíblia receberá uma grande estrutura para acolher a comunidade de Bacabal. A programação terá início a partir das 16h e foi idealizada para atender toda a família: das crianças aos idosos. Briincadeira, shows de mágica e de palhaço, pintura facial e aulão de zumba são algumas das atividades que serão oferecidas às pessoas de graça. 

Já no domingo, a programação do Agito Cultural terá início às 8h, na Associação Atlética Boa Vida. Gincanas, atividades culturais e lazer, além de recreação para crianças. Essas atividades são algumas das previstas para o segundo dia de ações do projeto.   

“É importante ressaltar que o Agito Cultural é para todos. Vamos ter diversas atividades que serão desenvolvidas por uma equipe especializada em lazer, esporte recreativo, arte e cultura. O projeto tem como objetivo geral ampliar o acesso à cidadania pela inclusão socioeducativa. Nosso muito obrigado ao governo do Estado, à Secretaria de Cultura e ao El Camiño Supermercados por incentivarem essa importante inciativa”, explicou Kléber Muniz, coordenador do projeto. 

Tudo sobre Projeto Agito Cultural está disponível no Instagram oficial @projetoagitocultural

(Fonte: Assessoria de imprensa)

O artista colombiano Fernando Botero morreu nesta sexta-feira (15), aos 91 anos, em sua casa no principado de Mônaco. Nascido na cidade de Medellín, Botero foi o criador do movimento artístico “boterismo” caracterizado por personagens volumosos que o tornaram reconhecido em todo o mundo. 

“Morreu Fernando Botero, o pintor das nossas tradições e dos nossos defeitos, o pintor das nossas virtudes. O pintor da nossa violência e da nossa paz. Da pomba mil vezes descartada e mil vezes colocada no seu trono”, escreveu o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, nas redes sociais. 

O prefeito de Medellín, Daniel Quintero, anunciou sete dias de luto para “homenagear a memória do maior artista colombiano de todos os tempos”.  

Com suas figuras corpulentas, Botero abordou uma ampla variedade de temas em sua obra, como reinterpretações de pinturas de artistas como Leonardo da Vinci e Edgar Degas, cenas de rua latino-americanas, vida doméstica e retratos satíricos de figuras políticas. 

A formação artística de Botero foi autodidata, embora tenha frequentado a Academia San Fernando, de Madrid, e a Academia San Marcos, de Florença. Suas primeiras obras conhecidas são as ilustrações que publicou no suplemento literário do jornal El Colombiano, de sua cidade natal. 

Aos 19 anos, viajou para Bogotá, onde apresentou sua primeira exposição individual de aquarelas, guaches, tintas e pinturas a óleo na Galeria Leo Matiz, e com os lucros viveu algum tempo em Tolú. Em sua estada ali, produziu a pintura a óleo “Frente al mar"” com a qual conquistou o segundo prêmio de pintura no 9º Salão Anual de Artistas Colombianos. 

Seu momento de descoberta veio em 1956, quando morava na Cidade do México: o artista pintou um bandolim com um orifício sonoro incomumente pequeno, fazendo com que o instrumento assumisse proporções exageradas. Botero ficou entusiasmado com essas possibilidades aparentemente novas e isso desencadeou sua exploração do volume das figuras ao longo da vida. 

Em 1977, expôs, pela primeira vez, os seus trabalhos no Grand Palais de Paris e, em 1978, Fernando Botero pintou sua própria arte pastiche (reinterpretação de uma obra existente) intitulada “Monalisa”. A obra no estilo característico do “boterismo” homenageou uma das mais famosas pinturas a óleo ocidentais criada por Leonardo da Vinci. 

Foi, também, um escultor talentoso que criou formas que parecem ser uma extensão de suas obras bidimensionais. As peças escultóricas de Botero podem ser encontradas nas ruas de Medellín, Nova York, Paris, Barcelona, ​​​​Madrid e Jerusalém, entre outras. 

(Fonte: Agência Brasil)

Os ataques sofridos pelas universidades e pela produção científica nos últimos anos foram tema de debate do painel “Pacto da educação pela democracia”, durante o seminário Combate à Desinformação e Defesa da Democracia, realizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nessa quinta-feira (14).

 “A universidade é um espaço do combate à desinformação, pois ela produz conhecimento, saber, ciência, produz o que a gente traz de melhor em tecnologia e inovação e também no aspecto humano”, destacou o reitor da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), Odilon Máximo de Morais. 

Entre os caminhos para o combate à desinformação, ele aponta a produção de um conhecimento crítico com respeito à diversidade e o fortalecimento das pesquisas científicas.   

O reitor também destacou a importância da divulgação do conhecimento produzido pelas instituições de forma gratuita.

“Para que as pessoas possam ler informações verdadeiras, para que a gente não veja o que temos visto nos últimos anos como por exemplo, o desacreditar da vacinação”, aponta Morais, que também é presidente da Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem).  

O principal motivo de as universidades terem se tornado alvos de ataques nos últimos anos é o fato de elas serem um espaço de aprendizado e exercício da democracia. A avaliação é da reitora da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA),  Lúcia Campos Pellanda. “As universidades são fundamentais para um projeto de país soberano. Elas dão um enorme retorno para a sociedade, tanto em benefícios tangíveis quanto em intangíveis”, diz.  

Ela citou o caso das desinformações e tentativas de descrédito dos cientistas durante a pandemia de covid-19. “Na área de saúde, pode-se observar o quanto as notícias fraudulentas podem causar danos e até a morte”. 

A mediadora do debate, professora Fábia Lima, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), ressaltou a importância de fortalecer as estruturas de comunicação das universidades.

“Nesse ataque que sofremos, ficou evidente que, se tivéssemos uma estrutura mais robusta, a gente conseguiria lidar de uma maneira melhor. Fomos muito guerreiros, enfrentamos relativamente bem, mas temos que nos manter atentos em relação a isso”, disse a diretora do Centro de Comunicação da Universidade Federal de Minas Gerais. 

Outro tema abordado no painel foi a diferença entre gerações na compreensão de conceitos como regulação e liberdade. “Quando eu penso em combate à desinformação, eu fico pensando que essa tradução da informação é diferente entre as gerações. Essa compreensão distinta entre as gerações tem sido desafiadora, mas tem trazido algumas oportunidades de repensar o processo de educação”, destacou o professor do Programa de Pós-Graduação Acadêmico em Administração e do Departamento de Administração Pública da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) Daniel Pinheiro. Ele lembrou que é preciso trabalhar com linguagens distintas a partir de meios distintos.

Escolas

A formação para a cidadania nas escolas municipais brasileiras foi abordada pelo presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Luiz Miguel Garcia. Segundo ele, o processo de geração de cidadania está ligado ao processo de desenvolvimento de uma educação integral. “Ou seja, a educação na sua integralidade de formação, para além do modelo que muitos de nós fomos educados, que é muito fragmentada”, diz Garcia, que também é secretário de Educação, Juventude, Esporte e Lazer do município de Sud Mennucci (SP). 

“Nós nos vemos com desafios novos, em um tempo em que novos comportamentos têm comprometido muito o reconhecimento dos alunos enquanto cidadãos. Esse é um processo muito desafiador”, completou, destacando também a importância da formação dos professores.  

Livro

O STF, em parceria com a Universidade de Brasília, lançou, nessa quinta-feira (14), o livro Desinformação – O mal do século – Distorções, inverdades, fake News: a democracia ameaçada. A coletânea reúne 16 artigos de 31 autores.

A obra foi dividida em três partes. A primeira parte é composta pelos artigos que falam da informação como direito fundamental do ser humano e quesito essencial dos regimes democráticos, todos de autoria de representantes do STF. A segunda parte explora a desinformação sob o espectro da comunicação e do compromisso com a formação das novas gerações. Já a terceira parte trata da questão da desinformação na saúde, em especial durante a pandemia, quando várias informações erradas ou inverídicas foram disseminadas.

(Fonte: Agência Brasil)

Disputas emocionantes e acirradas marcaram a 4ª etapa do Campeonato Maranhense de Beach Tennis 2023, competição promovida pela Federação de Beach Tennis do Maranhão (FBTM) com os patrocínios do governo do Estado e do Grupo Mateus por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte. Realizada no último fim de semana, na Arena Pé na Areia, em Balsas (MA), o torneio fechou em grande estilo a edição de 2023 do Estadual de Beach Tennis. O evento ainda somou pontos para o ranking maranhense da modalidade. 

O presidente da FBTM, Menezes Júnior, destacou o crescimento do beach tennis no Maranhão e elogiou a competitividade em cada uma das quatro etapas do Campeonato Maranhense neste ano. “O Campeonato Maranhense de Beach Tennis 2023 foi simplesmente espetacular. Conseguimos levar a modalidade para várias regiões do Estado e atrair cada vez mais atletas. Em cada cidade que levamos a competição, tivemos boas estruturas para a realização dos jogos e para receber os atletas. Só temos a agradecer ao governo do Estado e ao Grupo Mateus por apoiar, incentivar e acreditar no beach tennis”, afirmou Menezes Júnior. 

Em Balsas, por exemplo, as disputas da última etapa do Campeonato Maranhense, foram muito equilibradas. Não faltou emoção, belas jogadas e muita superação. No fim, destaque para as seguintes duplas que soltaram o grito de campeão: Aylime Neves e Renata (Feminino D), Maria Sousa e Tamiris Nascimento (Feminino C), Samara Weiler e Tamiris Nascimento (Feminino 30+), André Sousa e Baltazar Junior (Masculino C), Enzo Pedrosa e Geovane Messias (Masculino B), Baltazar Junior e Karlos Pedrosa (Masculino 40+) e Daniel Alencar e Marco Pacheco (Masculino 30+). 

Antes de Balsas, esta edição do Campeonato Maranhense de Beach Tennis passou por outras três cidades: Imperatriz, São Luís e Santo Amaro. Vale destacar que as quatro etapas do Estadual somam pontos para o ranking estadual, que definirá os atletas da equipe do Maranhão que serão convocados para o Campeonato Brasileiro da Confederação Brasileira de Beach Tennis. O evento nacional ocorrerá em Recife (PE), entre os dias de 2 a 5 de novembro. 

RESULTADOS 4ª ETAPA

Feminino D

  1. Aylime Neves e Renata Meira
  2. Ângela Rocha e Bruna Becker 

Feminino C

  1. Maria Sousa e Tamiris Nascimento
  2. Danielle Milet e Renata Aires 

Feminino 30+

  1. Samara Weiler e Tamiris Nascimento
  2. Fernanda Cunha e Regiane Santos 

Masculino C

  1. André Sousa e Baltazar Junior
  2. Caio Barçantt e Pedro Dutra 

Masculina B

  1. Enzo Pedrosa e Geovane Messias
  2. Joabe Pereira e Kassyo Pereira 

Masculino 40+

  1. Baltazar Junior e Karlos Pedrosa
  2. Durval Júnior e Rubens Neto 

Masculino 30+

  1. Daniel Alencar e Marco Pacheco
  2. Édipo Hoffmann e Fábbio Miranda 

(Fonte: Assessoria de imprensa)