Skip to content

5

O Ministério da Educação (MEC) alterou as datas das inscrições aos principais programas de acesso às universidades para atender a uma solicitação das instituições de ensino superior públicas e privadas, segundo informou o secretário de Ensino Superior do MEC, Wagner Vilas Boas Souza.

O edital que muda o prazo de inscrição do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do segundo semestre, de 16 a 19 de junho para 7 a 10 de julho, deve ser publicado nesta quarta-feira (17). O Programa Universidade Para Todos (Prouni), que teria as inscrições abertas de 23 a 26 de junho, passou para o dia 14 de julho. E o Financiamento Estudantil (Fies) que teria inscrições efetuadas de 30 de junho a 3 de julho passou para 21 a 24 de julho.

Conforme o secretário, a mudança ocorre devido à suspensão de algumas atividades acadêmicas e administrativas nas universidades ocorridas em consequência da pandemia do novo coronavírus (covid-19).

Atendendo às solicitações da Associação Nacional de Dirigentes de Institutos Federais de Ensino Superior (Andifes), primeiro o MEC postergou o prazo para as instituições aderirem ao Sisu, que passou de 25 a 29 de maio para o dia 12 de junho.

A consulta dos estudantes às vagas disponíveis no Sisu poderá ser feita a partir do dia 30 de junho.

EaD no Sisu

A partir do segundo semestre de 2020, será possível fazer, pela primeira vez, a inscrição para cursos de Educação a Distância (EaD) no Sisu.

Conforme Souza, a expectativa é que o número de vagas à distância oferecidas nas universidades públicas aumente a cada novo processo seletivo. Na rede particular, o número de vagas à distância chega a 40% do total.

Veja o calendário do Sisu, Prouni e Fies

(Fonte: Agência Brasil)

7

Lançamentos no Café Ritalia, em Setúbal, Portugal, em setembro de 2014, dos livros 'Elmano, o injustiçado cantor de Inês ‘ e ‘Magma’

Logo ao anúncio que recebi do poeta, ensaísta e crítico literário Fernando Braga, na tarde de anteontem, de que um grupo de amigos lançou seu nome para concorrer à sucessão do prof. José Maria Cabral Marques (ex-reitor da UFMA e do Ceuma, falecido a 28 de maio último), na cadeira 38 da Academia Maranhense de Letras (AML), endossei o manifesto e recordei o ensaísta e editor de mão-cheia Jomar Moraes, que presidiu por muitos anos a AML e defendia que a Atenas Brasileira, entre nós, não sofrera solução de continuidade. Jomar Moraes abraçava, assim, o talante de José Veríssimo, paraense, escritor, educador, jornalista e estudioso da Literatura Brasileira, principal idealizador da Academia Brasileira de Letras (ABL), que incensou o Grupo Maranhense, no séc. XIX, quando a literatura romântica foi o mecanismo legitimador das criações poéticas sobre a grandeza do Maranhão, tendo destaque as personalidades de Gonçalves Dias, Odorico Mendes, João Lisboa e Sotero dos Reis: “Neste ambiente literário, por qualquer motivo que nos escapa, apareceu a bela progênie de jornalistas, poetas, historiadores, críticos, eruditos, sabedores que desde o momento da Independência até os anos de 1860, isto é, durante cerca de quarenta, ilustraram o Maranhão e mereceram a alcunha gloriosa de Atenas Brasileira”. Ele pisou na bola, por não conferir que haveria um tempo pela frente, e Jomar Moraes, atento quanto o Farol de Itacolomi, alumiou mais aquele marzão de ideias: “Certamente, por desconhecer que nosso passado de esplendor literário estava sendo, nos primeiros anos do século XX, afanosamente reconstruído por uma juventude talentosa, determinada, e que a si mesma atribuiu a antonomásia de Os Novos Atenienses, José Veríssimo entendia que à Atenas Brasileira, assim como à Atenas grega, tomada para nosso antonomástico, nunca, jamais, voltaria o tempo de Péricles. Esse tempo, entretanto, estava de volta. E uma das testemunhas da grande luta regeneradora que o devolveu, foi o maranhense Humberto de Campos (1886-1934), que muitos anos depois, numa evocação de sua infância vivida em São Luís, chamou ‘O último estilo de Atenas’ o movimento literário cujo objetivo era a ressurreição de Atenas. Era mais uma ressurreição gloriosa da Atenas Brasileira, diga-se para maior clareza. Bem o haja, porém, o alto destino do Maranhão, que, como fênix reiteradamente renascida das próprias cinzas que lhe têm sido estímulo insofreável e fertilizante regenerador, continua, pelos filhos de hoje, a luminosa tradição de seu grande passado”. Jomar Moraes exorcizou, ali, os francófobos, que, com suas diatribes patogênicas, negaceavam o feito da Fundação de São Luís aos franceses e uma Atenas Brasileira nossa, com argumentos de pouca monta.

O périplo vocacional de Fernando Braga – José Veríssimo (Dias de Matos), falecido no Rio, em 2/12/1916, não presenciaria a renascença da Atenas Brasileira que chegaria ao tempo de Fernando Braga, vocação literária lapidar que da estreia, com “Silêncio Branco”, aos 23 anos, em 30/12/1967, com noite de autógrafos na AML, em 2020, ostenta um acervo considerável, no cimo da Literatura Brasileira. Emplacou títulos que se ombreiam aos cancioneiros de José Chagas (“Os Canhões do Silêncio”), Nauro Machado (com diversas antologias a São Luís), Bandeira Tribuzi (“Romanceiro da Cidade de São Luís”), Ferreira Gullar (“Poema Sujo”), Nascimento Morais Filho (“Clamor da Hora Presente”), Lago Burnett (“A Última Canção da Ilha” / “Os Elementos do Mito”)...

Decadentistas, mas não precisavam abusar!

Deu no jornal, em 4/10/2015, com nota de errar o tempo certo do verbo, nunca mais conjugado no futuro: “O escritor e editor Bruno Azevêdo lança (sic) neste domingo (4), na 9ª edição da Feira do Livro de São Luís (FeliS), no Centro, Um Livro de Crítica. (...) Em 228 páginas, contando ainda com ensaios de Ricardo Leão – autor de ‘Os Atenienses e a Invenção do Cânone Nacional’ – e Henrique Borralho – autor de ‘Uma Athenas Equinocial: a Literatura e a fundação de um Maranhão no Império Brasileiro’, desmistifica São Luís como Atenas Brasileira, em alusão à frondosa geração de intelectuais que viveu no século XIX, ideia que, segundo o autor, contrasta com seu quase um quarto de população analfabeta”. (Brincadeira, rapaz! Falamos de Atenas Brasileira ou não? Você andava aonde, quando o paulista Pasquale Cipro Neto, sem fundamentação científica, retirou do Maranhão falar o melhor português do Brasil, na Revista “Veja”, em 1997, e de lambuja, em 2012, foi obsequiado para ministrar aula inaugural na recepção dos calouros da UFMA? Pasquale não dá um pio sobre a desgraça vernacular da TV Globo, todo santo dia, nos telejornais! Tiveram sorte de não haver na mesa de debates da FeliS um Nascimento Morais Filho (Zé Morais), com a efígie de que, em Atenas Brasileira, além de autor de relevo, há de ter conhecimentos gerais na ponta da língua!

Pasquale não passou por aqui em brancas nuvens

Embalei, nas redes sociais, que, desde que Pasquale, na “Veja”, destratou nossa fama de falar o melhor português do Brasil, para ele, o Rio, sem nem sequer dar-se ao luxo de vir aqui, além da reverência que recebeu da UFMA, projetei a publicação da cartilha ortográfica “Assim Está Escrito no Maranhão”, aonde, se agora, fazendo um “tour”, no famoso bordel Xirizal do Oscar Frota, no Portinho (sucessor da boêmia Zona do Baixo Meretrício, na Rua 28 de Julho, ou do Giz, e adjacência), seria mandado depressa “Lá pra casa do caralho!”, que existe em Portugal, e de onde se originou o termo chulo, no Brasil. Arremessei ainda que o Maranhão fala bem o português, não só por que usa o pronome “tu” com seus correspondentes verbais, enquanto Fernando Braga, do seu exílio, em Goiás, foi mais professoral: “É preciso que o professor Pasqualini saiba que a língua portuguesa falada em Portugal e no Maranhão, como disse, independe de classe social, ela escorre como música pelo ouvido, além da nossa pronúncia ser maviosa, encantadora de tão aveludada que é”.

Fernando Braga estreou, em 1967, aos 23 anos, com o livro
'Silêncio Branco' autografado, na AML, para o mestre Ruben Almeida

Biobibliografia de São Luís a Portugal

Onde as montanhas ficam em trabalho de parto, mas delas não nasce um ridículo rato, por não haver comparação a Horácio, com “Até o Bom Homero cochila”: Fernando Braga (dos Santos) nasceu em São Luís (MA), em 29/5/1944. É formado pela Faculdade de Direito do Distrito Federal, com pós-graduação em Ciência Política na Universidade de Brasília (UnB), e estágio em Direito Penal Comparado pela Universidade de Paris-Sorbonne. Com publicações de críticas literárias e ensaios, em grande escala, deu a lume em poesia: “Silêncio Branco” (1967); “Chegança” (1970); “Ofício do Medo” (1977); “Planaltitude” (1978); “O Exílio do Viandante” (1982); “Campo Memória” (1990); “O Sétimo Dia” (1997); “Poemas do Tempo Comum” (2009); “Magma” (2014); e “Elmano, o Injustiçado Cantor de Inês – ensaio sobre o poeta Bocage” (2014). Livros inéditos: “Travessia” (memórias de um aprendiz de poeta e outras mentiras), “Conversas Vadias” (antologia de textos em prosa), “A Cor do Verbo” (antologia poética) e “O Puro Longe”, traduzido para o espanhol, a ser lançado em breve, em Montevidéu. Seu pai, José Ernani, era português e livreiro da Livraria Moderna, em São Luís.

Um dos maiores cantores da cidade

“Campo Memória” é um canto de amor a São Luís, de Fernando Braga, 88 páginas, composto e impresso pela Gráfica do Senado Federal, para as Edições Corrêa & Corrêa, Brasília, 1990. Neste trabalho, encontra-se um ensaio do escritor e professor Rossini Corrêa intitulado “Em Sonho e em Pessoa: A poética de Fernando Braga”: “Esta imortal Ilha maior, Ilha Grande, como se dizia, há de viver enquanto for sua a poesia”.

O ofertório de um poeta maior

Essa é a segunda vez que Fernando Braga postula vaga para a Academia Maranhense de Letras (AML); a primeira, em 1969, aos 25 anos, em disputa à cadeira nº 10, com o falecimento, em janeiro, do escritor Henrique Costa Fernandes, perdeu para Jomar Moraes, com Benedito Buzar fazendo a diferença com sua poderosa “Coluna Roda Viva”, que assinava sob o pseudônimo de J. Amparo, no “Jornal do Dia”. Benedito Buzar, que nem Jomar Moraes, foi presidente da Casa de Antônio Lobo, e do Sioge, onde os assessorei, começando em 10/12/1975, recepcionado por Jomar Moraes, na Revisão Literária, e com quem aprendi, e com artífices gráficos, a editoração. À afirmação de Mário Luna Filho, nas orelhas de “Poemas do Tempo Comum”, “Um dos mestres da nossa literatura”, assino embaixo, e acrescento que Fernando Braga é um dos maiores poetas brasileiros. Atenas, desde o tempo de Péricles, nunca foi pequena! Em sua norma estatutária, a AML cumpre a função de não só imortalizar os grandes autores, porém de fomentar a literatura para manter efervescente a Cultura do Estado. Já lhe surge um candidato por excelência! Agora e sempre, mais do que justo!

* Herbert de Jesus Santos (jornalista e escritor)
(“JP Turismo” in “Jornal Pequeno”, 13/6/2020)
Fotos: arquivos de Fernando Braga e de Herbert de Jesus Santos

5

A Academia Brasileira de Letras (ABL) firmou o primeiro acordo de cooperação e amizade com instituições similares africanas. O presidente da ABL, Marco Lucchesi, disse, nesta terça-feira (16), à Agência Brasil que o protocolo assinado constitui um fato inédito e marca a grande proximidade que existe entre o Brasil e a África

O acordo envolve as academias Angolana de Letras, de Ciências de Moçambique, Caboverdiana de Letras, São-tomense de Letras, além da Academia de Ciências de Lisboa e da ABL. “Foi um protocolo mútuo, bastante aberto, e nos permite sonhar, quando for necessário, mas, sobretudo, ele tem o aspecto simbólico muito importante de proximidade com a África”, afirmou Lucchesi.

Foram levantadas várias perspectivas práticas de colaboração entre as academias. Entre elas, a publicação mútua de obras dos acadêmicos, “o que já vai dando uma circulação sanguínea de ideias, de formas de ver o mundo, de contribuições”, disse Lucchesi. Há intenção, também, de promover conferências e mesas-redondas virtuais nos diversos países para assuntos de interesse comum.

O presidente da ABL destacou que espera o surgimento de novas ideias, como publicações conjuntas, após o período de pandemia da covid-19.

Marco Lucchesi avaliou que, no atual cenário, o acordo é motivo de grande esperança. “Neste momento tão difícil de colecionar sonhos ou de projetar ideias para o futuro, porque o presente está muito pesado, a meta é atravessarmos a espessura do presente e planejarmos diversas ações para já e, com o final da pandemia, se Deus quiser, fazermos aproximações físicas, inclusive”.

Reunião pela “internet”

Segundo Lucchesi, a reunião para firmar o acordo não foi simples de se viabilizar pela “internet” tendo em vista os fusos horários diferentes e o envolvimento das academias com os compromissos em seus países diante da pandemia do novo coronavírus, cujo combate é mais forte em algumas regiões do que em outras.

“Não foi simples. Mas fomos todos tomados por uma grande alegria e um desejo de cooperação”, comentou.

Ele lembrou que, desde um acordo assinado com a Marinha, em 2018, têm sido doados livros de escritores brasileiros para os países de língua portuguesa. “Assim, vamos construindo uma rede de proximidade de uma mesma língua, expressa em diversas formas. Mas é sempre esse legado comum”.

ABL e Câmara

Internamente, no Brasil, a ABL e a Biblioteca da Câmara dos Deputados estão realizando doações de livros a comunidades carentes, mais desprotegidas e vulneráveis, em todo o país, além de hospitais. A ação integra acordo de cooperação assinado em 2019 entre a Câmara Federal e a ABL, com o objetivo de desenvolver ações conjuntas para disseminação da cultura nacional e promoção de ações de valorização da leitura.

Até o momento, já foram distribuídos cerca de 70 “kits” com 12 livros novos cada um, da Editora Câmara. Nessa primeira leva, foram atendidas comunidades de Belém (PA), Porto Alegre e Eldorado do Sul (RS), São Luís (MA), Fortaleza e São Gonçalo do Amarante (CE), Mauá, Guarulhos e São Paulo (SP), Salvador (BA), Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes (PE), Sabará, Betim, Belo Horizonte e Santa Luzia (MG), Paraty, Nova Iguaçu e Duque de Caxias (RJ).

O presidente da ABL destacou que, durante a pandemia, as comunidades mais vulneráveis precisam de comida e de medidas de profilaxia. “Mas nós entendemos que o livro também pode fazer parte tanto de uma forma, como de outra. O livro dentro da cesta básica. Toda vez que for possível associar cesta básica ao livro, nós trabalhamos com duas fomes: a fome dramática que, infelizmente, o nosso povo está vivendo, e a fome de leitura. Uma coisa não exclui a outra”.

Quando essa associação não é possível, a parceria entre a ABL e a Biblioteca da Câmara dos Deputados destina as doações para formação de bibliotecas em centros universitários, centros preparatórios de enfermeiros, asilos e bibliotecas comunitárias. “Por enquanto, estamos perto de 70 “kits”, mas vamos ampliar no território nacional. Queremos ampliar isso drasticamente”, disse Lucchesi.

(Fonte: Agência Brasil)

6

“Foi de muito trabalho o período de um ano em que coordenei, pela segunda vez, a bancada federal do Maranhão. No Congresso Nacional e junto a órgãos federais e estaduais, garantimos recursos, programas e obras em benefício dos maranhenses. O balanço é muito positivo”. Foi com essas palavras que o deputado federal Juscelino Filho (DEM-MA) avaliou a atuação à frente dos parlamentares do Estado, posto para o qual foi escolhido em março de 2019.

Segundo ele, uma das prioridades foi manter a bancada unida e forte. “Importante medida nesse sentido foi a decisão de destinarmos metade dos recursos das emendas impositivas ao Orçamento 2020 para saúde e obras estruturantes. Depois, devido à pandemia do coronavírus, remanejamos esse dinheiro, algo em torno de R$ 125 milhões, para o combate à Covid-19. Mais uma demonstração de união e responsabilidade dos deputados e senadores”, disse.

Juscelino Filho destacou, ainda, a luta por melhorias nas rodovias federais que cortam o Maranhão. “Foram várias as reuniões no Ministério da Infraestrutura e no Dnit. E as cobranças deram resultado, pois o próprio governo admitiu que é inaceitável que tenhamos a pior malha viária do país. Obras estão em andamento, outras já estão sendo preparadas. E a expectativa é que a situação melhore nos próximos meses”, observou.

Outros temas mencionados pelo deputado do Democratas, em que a bancada se posicionou e atuou, foram o acordo para uso da Base de Alcântara, cortes no programa Bolsa-Família, planos para a privatização do Parque dos Lençóis, vazamento de óleo no litoral do Nordeste, definições sobre a política habitacional do governo federal e obras de escolas e creches no âmbito do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

“Meu muito obrigado a todos que contribuíram com esse um ano em que estive novamente na coordenação da nossa bancada federal. Aproveito para desejar bom trabalho ao novo coordenador, o colega Marreca Filho, que terá o papel de extrema importância de manter os 18 deputados e três senadores unidos e trabalhando em favor dos maranhenses, sobretudo daqueles que mais precisam”, finalizou Juscelino Filho.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

5

Verbos sempre merecem um cuidado especial. Você lembra o que são verbos defectivos?

Neste domingo, veja alguns casos interessantes:

Dicas gramaticais

1. Eu ABULO ou ABOLO?

Nenhum dos dois.

O verbo ABOLIR é defectivo (= não tem a 1ª pessoa do singular do presente do indicativo e nenhuma do presente do subjuntivo):

Uma saída é dizer: “eu estou abolindo”.

2. Eu DEMULO ou DEMOLO?

Nenhum dos dois.

O verbo DEMOLIR é defectivo (= ABOLIR): não tem a 1ª pessoa do singular do presente do indicativo e nada no presente do subjuntivo.

Saídas possíveis: “eu estou demolindo” ou “eu destruo”.

3. Eu COLORO (“ô”) ou COLORO (“ó”)?

Nenhum dos dois.

O verbo COLORIR é defectivo. Não tem a 1ª pessoa do singular do presente do indicativo e nada no presente do subjuntivo.

Uma saída é dizer: “eu estou colorindo”.

4. Eu COMPUTO, tu COMPUTAS, ele COMPUTA?

Nenhum dos três.

O verbo COMPUTAR é defectivo. No presente do indicativo, só apresenta plural: nós COMPUTAMOS;
vós COMPUTAIS; eles COMPUTAM.

O pretérito e o futuro são regulares. Se a forma “ele COMPUTA” é inaceitável, podemos usar “ele está computando” ou substituir por um sinônimo (= “ele calcula”).

Resumindo:

VERBOS DEFECTIVOS (conjugação incompleta)
1. Sem “eu” no presente do indicativo e sem “todo” o presente do subjuntivo:
abolir, banir, colorir, demolir, explodir, extorquir, fundir.

Em vez de “Eu abulo as horas extras”, use “elimino ou estou abolindo”.

Em vez de “É preciso que você demula aquele muro”, use “destrua; derrube”.

2. Sem rizotônicas e sem todo o presente do subjuntivo: adequar, falir, precaver, ressarcir.

Não use “Tomara que o vendedor nos ressarça”. Use “indenize”.

Evite “Isso não se adéqua à nossa empresa”, prefira “está adequado”.

Observação:
O dicionário Houaiss já considera o verbo ADEQUAR com conjugação completa.

3. Computar – sem eu, tu e ele no presente do indicativo e sem todo o presente do subjuntivo.

Evite “Fale antes que eles computem as perdas”, prefira “calculem”.

4. Reaver = haver, mas só existe onde “haver” tem “v”.

Presente do indicativo:
hei, hás, há, havemos, haveis, hão / – – – reavemos, reaveis –

Pretérito perfeito do indicativo:
houve, houveste, houve, houvemos, houvestes, houveram
reouve, reouveste, reouve, reouvemos, reouvestes, reouveram

Eu já reouve minha carteira.

Não use “José sempre reave o que lhe tiram”, use “recupera”.

Teste da semana
Que opção completa, corretamente, as lacunas da frase abaixo?
"Os diretores foram _____ reunião e fizeram referência _____ proposta que vocês entregaram _____ empresa concorrente".

(a) à – à – à;
(b) a – a – a;
(c) à – à – a;
(d) à – a – a.

Resposta do teste: Letra (a).
Se usarmos o macete da troca do feminino pelo masculino (à = ao), comprovaremos que há crase nos três casos: “foram à reunião = foram ao encontro”; “fizeram referência à proposta = fizeram referência ao contrato”; “entregaram à empresa = entregaram ao empresário”.

6

O AMOR É LINDO...

Uma vez alguém me perguntou se eu havia percebido, na avenida principal da cidade, uma faixa cuja mensagem de amor não obedeceria aos padrões da norma culta da Língua Portuguesa.

Passando pela dita avenida, conferi. Estava lá: “PARABÉNS, N., PELO O SEU ANIVERSÁRIO. ESTA HOMENAGEM É UM POUCO DO TUDO QUE POSSO TE OFERECER”.

Vou frustrar aquele alguém, meu leitor. O que tem a mensagem? Há uma impropriedade: “pelo” seguido do artigo “o” (“pelo” já é aglutinação de preposição mais artigo).

Agora, é outro papo a “mistura”, numa mesma mensagem, da terceira pessoa do singular (“seu”, de “seu aniversário”) com a segunda pessoa do singular (“te”, de “te oferecer”).

Em defesa do emissor, poderíamos, “mutatis mutandis” [mudado o que deve ser mudado], repetir o professor Napoleão Mendes de Almeida: “Ortografia é processo de escrever a fala, e não processo de obrigar a escrever o que não se fala”.

No caso do “seu” + “te”, a mensagem reproduz um hábito dos mais arraigados no falar cotidiano – a migração espontânea do “você” para o “tu” e vice-versa.

Foi essa mesma singeleza e despreocupação, essa informalidade própria das declarações, ambientes e “jogos” românticos, foi essa “coisa” muito mais verdadeira que o anônimo amigo/namorado/marido mandou reproduzir na mensagem.

O amor é lindo, e se ele não segue nem os trilhos da racionalidade, como iria obedecer às leis gramaticais?

Uma das ilustrações desta postagem contém frase (“Te amo”) que também não está no dito padrão “culto”, formal, clássico. Mas, exceto em novelas e literatura de época, quem haveria de escrever (ou, de preferência, falar, ao pé da nuca, os pelinhos se eriçando...) a forma “correta” "AMO-TE", que é claudicante, entrecortada)? Assim, prefira o fluido, contínuo, sussurrante “TE AMO”.

O amor vai além da Gramática. Chega às nuvens... (e sabe Deus até onde ele chega mais... chega mais...).

Sobretudo para o amor fica valendo a observação: A Gramática é muito boa para quem chega até ela, mas é ruim para quem não passa dela.

Repita-se: o amor vai além da gramática...

...embora, na hora certa, exija bom uso... da língua... [rs].

(Ah bondosa "maldade...).

* EDMILSON SANCHES

5

As crianças interessadas em participar do 6º Concurso Nacional Literário Infantil – Prêmio Espantaxim 2020/21 terão até o dia 4 de junho de 2021, para enviar seus trabalhos. A decisão foi tomada pela organização diante das alterações provocadas na rotina de escolas, estudantes e professores pela pandemia do novo coronavírus.

A prorrogação do prazo permitirá que as escolas, os alunos e docentes tenham condições de reorganizar suas rotinas, disse a escritora Dulce Auriemo, idealizadora do Prêmio Espantaxim. O prazo inicial se encerrava em junho deste ano, mas, com o avanço da pandemia e a interrupção das atividades escolares, já havia sido adiado para o segundo semestre de 2020.

"Isso nos fez pensar na necessidade de encontrar uma solução que garanta a participação desses autores [que já tinham mandado os textos] e, por outro lado, dê condições para aqueles que querem participar, mas que, no momento, estão impossibilitados devido ao fechamento das escolas por causa da pandemia. Existem muitas incertezas e precisamos encontrar um equilíbrio. Esperamos que dias melhores possam trazer mais inspiração às crianças", explica a autora e escritora.

Dulce esclareceu que o regulamento do concurso permanece inalterado. Apenas a data limite para envio das obras foi modificada. Podem participar do prêmio crianças de 7 a 12 anos de idade, de todas as regiões do país. Excepcionalmente, nesta edição, haverá uma categoria dedicada aos jovens escritores de até 13 anos.

O pequeno escritor deve enviar sua obra – redação, mensagem ou poesia – e não precisa fazer inscrição para participar do Prêmio Espantaxim. O tema central deste ano são as Quatro Estações – Primavera, Verão, Outono, Inverno e como os encantos e as particularidades de cada uma delas afetam os sentimentos das pessoas. A participação é gratuita.

Este ano, serão premiadas 250 crianças que receberão uma antologia com os resultados do concurso que incluem os trabalhos vencedores, destaques e selecionados.

Cronograma

De acordo com o regulamento, os professores devem trabalhar o tema com seus alunos em classe. Os alunos interessados devem enviar as obras que passarão por avaliação de comissão julgadora.

Os melhores trabalhos serão divulgados em uma antologia, livro que reúne as obras dos pequenos escritores premiados como vencedores ou selecionados.

A cerimônia de premiação do 6º Concurso Nacional Literário Infantil Espantaxim e o Castelinho Mágico – Prêmio Espantaxim 2020/21 ocorrerá em 2022, na Sala São Paulo, considerada patrimônio histórico e cultural da capital paulista. Na última edição nacional de 2018, foram recebidas 3.393 obras de crianças de 14 Estados.

(Fonte: Agência Brasil)

5

Antes de, como se diz, cair de boca, a gente, como se diz, come com os olhos.

E ali estávamos ela e eu.

No meu apartamento de solteiro – vá lá: divorciado, desquitado, descasado, sozinho mas não solitário –, eu a ajeitei de frente para mim, do modo mais próprio para aquela parte do ato. Ela aceitava, passiva, inerte: na sua mudez e nudez sabia que não podia fazer nada em relação ao meu paradoxal estado de desejo somado a paciência e sofreguidão. Ela só podia sujeitar-se a tudo o que eu fizesse com ela. Sujeitar-se e servir-me.

Assim, macho alfa, senhor absoluto daquele instante, com as mãos buliçosas e bolinantes, toquei com cuidado, cobiça, cupidez a textura agradável daquela carne fêmea ali posta à minha disposição. Olhei-a bem de perto, mais de perto, bem de pertinho, a ponto de sentir-lhe o hálito cárneo. Parecia latejar.

Nesse reconhecimento “territorial”, carnal, observei sua cor, a parte externa tendente ao bronzeado – na verdade, como define a expressão, “cor de carne”, ou da pele que a recobre. Essa coloração brônzea, de um amorenado dourado, contrastava com o róseo forte de sua parte interna. A intimidade é vermelha – “encarnada”, atesta a palavra, mistura de carne e cor.

Depois dessas preliminares de olhares, odores e toques, passados os momentos de apetite visual, a fome, a gula e a busca do prazer derradeiro propriamente ditos se estabelecem e, em sua quase irracionalidade – pura paixão e fisiologia –, fazem a boca se projetar ávida, voraz, por sobre a carne intumescida, tépida, que não rejeita os movimentos das mãos que a tocam, dos lábios que a contornam, da língua que a lambe, dos dentes que a mordem e mordiscam. Aquela carne responde liberando seu líquido que se mistura ao líquido de minha boca.

Num gesto primitivo, canibal, não me contenho e corto a carne com os dentes e sinto todo o seu sabor e aroma descendo por minhas entranhas.

Enfim, carne na carne.

Após algum tempo, o corpo farto e os sentidos plenos agora pedem um instante de repouso.

Até a próxima vez em que um novo filé for servido na hora sagrada do almoço.

Hora de carne e fome, pecado e desejo.

Hora sacra, instante profano.

* EDMILSON SANCHES

5

Jacione Freitas, jovem professora do município de Mãe do Rio (Pará) pediu-me um prefácio para seu livro de poemas simples, que falam de amor (o amor é simples ou complicado?).

Prefácio

“Entre todas as atividades, o amor é a única que não mudou de serviço: o seu culto é o mesmo que foi no princípio do mundo, ainda lhe dedicam os mesmos votos, ainda se lhe fazem os mesmos sacrifícios, ainda se lhe oferecem as mesmas vítimas (...)”.

Esse é um trecho da carta de um misterioso Cavaleiro de Oliveira a uma não menos misteriosa “Srª Condessa N.”. Datada dos fins de janeiro de 1736, a carta resistiu até os dias de hoje em matéria e mensagem. Pois, com efeito, quase nada mudou no culto ao amor: a ele ou em seu nome se derramam as mesmas lágrimas, se cometem os mesmos desatinos... e se dedicam iguais versos.

São poucas as palavras para tanto amor. Talvez daí a parecença, entre si, da maioria dos poemas românticos. Quem, verdadeiramente, viveu um amor, viveu todos. Assim também, quem leu um poema de amor, leu todos.

Mas isso não podia satisfazer Jacione Freitas. Quando, muito jovem, retomou a escrever versos, após ficar, segundo suas contas, dez anos afastada desse "métier", ela estava “carregada” de romantismo e hormônio.

E não contou conversa: fez músicas e poesias “românticas” compulsivamente. Assume cantar o amor com simplicidade, não elaboração e não academicismo. A sede de cantar e compor era tanta que, assegura, ela escreveu este "Falando de Amor" em apenas 10 dias. Algo próximo do que o peruano Ricardo Palma percebeu, quando disse que “as palavras amorosas são as contas de um colar: saindo a primeira, saem todas as demais”.

“O amor tem sido para mim sempre o maior dos assuntos, ou, antes, o único”. A frase poderia ser de Jacione Freitas, mas é de Henri Beyle, que, no século XIX, escrevia sob o pseudônimo de Stendhal, uma das expressões do romance francês.

Com tanto amor à flor da pele, a autora não se preocupou em “ir fundo” em técnica. Nada de fita métrica, sofisticação verbal, jogos semânticos etcétera e tal. Até os esquemas tipo “a-b-a-b”, esse papai-mamãe das relações íntimas poeta-poesia, vieram naturalmente.

O compromisso de "Falando de Amor" é com o sentimento, não com o sentido. Assim, à maneira do verso virgiliano que decreta que “o amor tudo vence”, a razão formal teve de tombar à passagem dos versos passionais, cujo clima permitia, como numa "ménage à trois" pronominal, que o “eu”, em nome do amor, convivesse numa boa com o “tu” e o “ele (você)”.

Falando de amor com simplicidade e emoção, a jovem professora Jacione Freitas faz a sua estreia em livro e na literatura de sua jovem cidade, Mãe do Rio, Pará.

Que os leitores a recebam da mesma forma como a autora se apresenta: de braços e coração abertos.

* EDMILSON SANCHES

5

A farmacêutica Bruna Caprioli comemorou o Dia dos Namorados com antecedência. Ela trabalha no Hospital de Campanha em Guarulhos (SP) e hoje, na data especial, estará de plantão no hospital para pacientes infectados pela covid-19, no município da Região Metropolitana de São Paulo.

Bruna e o namorado, o engenheiro mecânico João Manoel Nogueira da Silva, se encontraram na noite de ontem (11), para um jantar especial no terraço do apartamento onde João mora com os pais, que são do grupo de risco. Ela entrou, trocou os sapatos e foi direto à sacada, evitando o contato com eles. Por enquanto, os encontros têm sido assim, um pouco à distância.

“Desde que comecei a trabalhar no hospital, no início de abril, a gente se fala quase todos os dias por ligação do WhatsApp. Alguns dias eu passava na frente do prédio dele, logo depois de sair do trabalho e, como tem um restaurante japonês bem pequeno ao lado, a gente pedia dois ‘temakis’. Ele se afastava do carro, pois tinha que tirar a máscara, e comia em 30 segundos, enquanto eu comia dentro do carro. Agora, nas folgas, a gente se encontra na calçada, com máscara, sem se tocar”, contou.

Bruna disse que a saudade estava grande e que, desta vez, o encontro foi mais longo. “Depois de dois meses, e como é Dia dos Namorados, as saudades estão enormes. Fui à casa dele, tirei os sapatos logo na porta e segui para a sacada. Foi lá que nos presenteamos, conversamos e jantamos. Acho que só de ter ido à casa dele fez diminuir o desespero do contágio. A ideia só foi sugerida porque, mesmo estando em um ambiente de contaminação há dois meses e por estar isolada de tudo, eu não tenho e não tive nenhum sintoma. Só de visitá-lo hoje, ainda que com muitas restrições, estou muito feliz”.

A dentista Patrícia Fujiwara, que mora com o namorado, o engenheiro clínico Guilherme Yoshitake Nakandakare, vai celebrar a data em casa mesmo, diferente de anos anteriores. “Nós, geralmente, saíamos para comer em algum restaurante, mas, agora, como estamos em pandemia, ficaremos em casa mesmo. Espero que ele prepare um jantar especial”, disse.

Patrícia, que é dentista em uma unidade básica de saúde, agora só atende a casos de urgência. Já o namorado dela está em “home office”, mas vai ao escritório uma vez por semana.

Ela conta que, como moram na mesma casa, mantêm a rotina, mas com os cuidados que a pandemia exige. “Moramos só nós dois e estamos mantendo nossa rotina de casal normalmente, dormindo na mesma cama, já que nós não apresentamos nenhum sintoma característico de síndrome gripal. Agora, com relação à rotina da casa, nós mudamos algumas coisas. Não entramos com o calçado que viemos da rua. Logo que chego do trabalho, tomo um banho e coloco as roupas para lavar. Esses são alguns cuidados”.

Jantar em casa também é a escolha do engenheiro de computação Murilo Dominguez Gouveia, que, há cinco meses, está namorando a estudante de direito Beatriz. “Vamos pedir alguma coisa para comer em casa, mas também vou ver a possibilidade de algum lugar que esteja bem vazio para passar o final de semana. Mas, se não der, é isso mesmo, ficar em casa. Com tudo fechado, não tem muito como comemorar fora. E com relação a presentes, acho que o que vamos dar tem que ser diferente, já que os ‘shoppings’ estão fechados, mas eu já vi nos ‘sites’ e escolhi com antecipação para chegar a tempo”.

Comemoração virtual

Pesquisa feita pela Capital Research, empresa de investimentos, mostrou que, por causa das medidas de isolamento social de prevenção à covid-19, 53% das pessoas pretendem comemorar o Dia dos Namorados virtualmente este ano, enquanto 33% disseram que vão encontrar-se pessoalmente, e 13% afirmaram que não vão celebrar o dia.

Neste cenário, 43% dos participantes disseram que vão comprar o presente “on-line”, enquanto, apenas, 6% o farão em “shoppings”. No ano passado, 21% adquiriam os presentes pela “internet”, e 34% o fizeram em centros comerciais.

Segundo a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo, 60% dos donos de lojas do Estado preveem queda de 40% nas vendas em relação ao ano passado, nesta que é uma das datas que, tradicionalmente, mais movimenta o comércio nacional.

Já os cinemas, um dos serviços que mais atraem público aos “shoppings”, também devem sofrer impacto neste Dia dos Namorados. Segundo a pesquisa, apenas 6% responderam que vão comemorar o dia 12 de junho em frente à telona, enquanto 28% disseram ter feito isso em 2019.

Com base no faturamento do setor no ano passado, revelado pela Agência Nacional do Cinema (Ancine), estima-se que o setor já tenha perdido R$ 675 milhões, considerando os três meses de fechamento até aqui.

Enquanto os cinemas sofrem, as “lives” ganham espaço, com a preferência de 37% para um programa de casal, nesta sexta-feira, ante 7% na mesma data no ano passado.

“O entretenimento, como um todo, deve ser um dos últimos mercados a se recuperar. Isso, porque essas empresas têm sua atuação muito centrada em eventos ao vivo e, agora, terão que se reinventar, a exemplo dos cinemas tipo “drive thru” que já foram anunciados para funcionar em São Paulo e Rio de Janeiro”, afirmou o analista da Capital Research, Felipe Silveira.

O levantamento foi realizado de forma 100% virtual e contou com mais de 8 mil respondentes, em todas as regiões do Brasil, sendo 44% residente nos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

(Fonte: Agência Brasil)