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Os estudantes que desejam cursar uma graduação, mas não têm condições de arcar com as mensalidades das faculdades saberão amanhã (26) se foram pré-selecionados para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e para o Programa de Financiamento Estudantil (P-Fies). O Ministério da Educação (MEC) divulgará o resultado no endereço eletrônico ou nas instituições para as quais se inscreveu.

As inscrições para as duas modalidades começaram em 5 de fevereiro e terminaram no dia 14. De quinta-feira (27) até segunda-feira (2), os alunos pré-selecionados em chamada única deverão complementar as informações da inscrição no FiesSeleção, no endereço eletrônico , para contratação do financiamento. Quem ficou na lista de espera deve enviar informações até três dias úteis depois da divulgação da pré-seleção.

Na primeira modalidade, o novo Fies oferta vagas com juros zero para estudantes de renda “per capita” mensal familiar de até três salários mínimos. Nessa modalidade, o aluno começará a pagar as prestações respeitando o seu limite de renda, fazendo com que os encargos a serem pagos pelos estudantes diminuam consideravelmente.

Destinado aos estudantes com renda “per capita” mensal familiar de até cinco salários mínimos, o P-Fies tem juros que variam de acordo com o banco e a instituição de ensino superior. Essa modalidade funciona com recursos dos Fundos Constitucionais e de Desenvolvimento e com os recursos dos bancos privados participantes.

As inscrições para o Fies têm chamada única e lista de espera, na qual os estudantes assumem o lugar de candidatos pré-selecionados desistentes. Já o resultado do P-Fies é apenas divulgado em chamada única. Segundo o MEC, cabe ao estudante consultar o resultado da seleção.

Critérios

No Fies, os candidatos serão classificados no grupo de preferência para o qual se inscreveram, atendida a prioridade indicada entre as três opções de curso, de turno e de local de oferta escolhidas, A seleção obedece a uma ordem decrescente de acordo com as notas do Enem, observada a seguinte sequência. A chamada única listará os candidatos classificados conforme o número de vagas disponíveis no grupo de preferência.

Em primeiro lugar, estão os candidatos que não tenham concluído o ensino superior e não tenham sido beneficiados pelo financiamento estudantil. Em seguida, os candidatos sem conclusão do ensino superior, mas que já tenham sido recebido financiamento estudantil e o tenham quitado. Em terceiro, estão os candidatos que já concluíram o ensino superior e não tenham sido beneficiados pelo financiamento estudantil. Por fim, vêm os estudantes com conclusão do ensino superior, tenham recebido financiamento estudantil e o tenham quitado.

No P-Fies, os estudantes serão classificados conforme a nota no Enem no grupo de interesse escolhido, dentre as opções de curso, de turno e de local de oferta indicados pelo candidato. É necessária a pré-aprovação do financiamento por, pelo menos, um agente financeiro operador de crédito. Sem a pré-aprovação, a inscrição será, automaticamente, cancelada; e a vaga, repassada ao próximo classificado no grupo de interesse escolhido.

A pré-aprovação do financiamento no P-Fies é de responsabilidade exclusiva dos agentes financeiros com relação jurídica estabelecida com as mantenedoras das instituições de ensino superior participantes. O MEC informa que não atua nesse procedimento.

(Fonte: Agência Brasil)

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulga na próxima semana, no “site” da autarquia, a relação das bolsas a que terão direito os cursos de mestrado e doutorado em todo o país. De acordo com o coordenador-geral de Desenvolvimento Setorial e Institucional da Diretora de Programas e Bolsas no País da Capes, Lucas Salviano, ao todo, 4,5 mil bolsas devem ser redistribuídas este ano.

Não se tratam de novas bolsas, mas de bolsas existentes que serão redistribuídas de acordo com critérios estabelecidos pela Capes. Para determinar quantas bolsas serão concedidas a estudantes de cada programa de mestrado ou de doutorado, serão levados em consideração critérios como a nota obtida pelo curso em avaliações conduzidas pela Capes, o número de estudantes que concluíram o curso e o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) da cidade onde o curso é ofertado.

Atualmente, as universidades e os programas de pós-graduação têm uma determinada quantidade de bolsas de estudos. Se um bolsista conclui a pesquisa, a bolsa é repassada para um novo bolsista do mesmo programa.

Agora, as bolsas não permanecerão, necessariamente, no mesmo programa. Essa é a primeira vez que a autarquia define regras unificadas para a concessão de bolsas. Um curso de mestrado ou doutorado poderá perder ou ganhar bolsas de acordo com os critérios estabelecidos pela Capes. As bolsas estarão disponíveis para serem distribuídas pelos cursos aos estudantes em março.

“A grande vantagem do modelo é ter critérios objetivos, claros. A concessão será publicada no “site” da Capes, qualquer pessoa terá acesso à quantidade de bolsas de cada programa apoiado. Até então, apenas a instituição era comunicada da concessão. Agora, todos serão”, disse o coordenador.

Distorções

Segundo Salviano, o modelo foi pensado para corrigir distorções. “A gente identificou o que estamos chamando de distorções na distribuição de bolsas. Cursos nota 3 [que é a mais baixa permitida para o funcionamento de um programa de pós-graduação] com mais bolsas que cursos de excelência que são 6 e 7, que são as melhores notas”, explicou Salviano. "Não consideramos justo cursos que têm a nota mínima para funcionamento há mais de dez anos ficarem com bolsas que poderiam estar sendo concedidas a cursos que estão melhorando de nota", acrescentou.

Neste ano, o novo modelo será aplicado apenas às bolsas que estão desocupadas ou cuja previsão de conclusão de pesquisa seja para este ano. Os estudantes que já são bolsistas seguirão recebendo o benefício normalmente.

Cursos que perderem bolsas pelo novo cálculo, mas que estiverem com as bolsas ocupadas, permanecem com as bolsas até a conclusão das pesquisas, mas não poderão ofertar o benefício a novos estudantes.

De acordo com Salviano, haverá uma transição para que os cursos não sejam muito prejudicados. Os cursos poderão perder, no máximo, 10% das bolsas atuais. Ou seja, se um programa tiver dez bolsas, poderá perder apenas uma, mesmo que o cálculo aponte que ele deve perder cinco, por exemplo. Os cursos com melhor desempenho poderão ganhar até 30% das bolsas atuais, ou seja, caso tenham 20 bolsas, poderão passar a ter, no máximo, 26.

Revisão

De acordo com as portarias publicadas na última sexta-feira (21), os critérios valem até fevereiro de 2021. Segundo Salviano, eles podem ser revistos após esse período. Para isso, a autarquia conta com o apoio do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação.

As regras valem para os Programa de Demanda Social (DS), Programa de Excelência Acadêmica (Proex), Programa de Suporte à Pós-Graduação de Instituições de Ensino Particulares (Prosup) e Programa de Suporte à Pós-Graduação de Instituições Comunitárias de Ensino Superior (Prosuc).

Por meio deles, a Capes concede 81,4 mil bolsas a estudantes de 5,7 mil cursos de mestrado e doutorado, em todas as Unidades da Federação. Atualmente, os bolsistas de mestrado recebem, por mês, R$ 1,5 mil e os de doutorado, R$ 2,2 mil.

(Fonte: Agência Brasil)

Cursos de mestrado e doutorado poderão perder até 10% ou ganhar mais 30% do número de vagas de bolsas de estudo com o modelo unificado de distribuição anunciado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O novo modelo leva em consideração fatores como o desempenho acadêmico e o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do local onde o curso é oferecido.

Trata-se de um modelo inédito. Esta é a primeira vez que a Capes estabelece regras unificadas para concessão de bolsas de pós-graduação. Em entrevista à Agência Brasil, o ex-presidente da Capes Anderson Ribeiro Correia havia antecipado, no ano passado, detalhes do modelo de distribuição que estava sendo estruturado pela autarquia. Esta é a primeira vez que a Capes estabelece regras unificadas para concessão de bolsas de pós-graduação. Divulgado pela Capes na última quinta-feira (20), o modelo será implementado de forma gradativa. As portarias de regulamentação foram publicadas na sexta-feira (21), no Diário Oficial da União.

Os estudantes que já têm bolsas de estudo não serão atingidos. As regras valem apenas para as vagas que não estiverem em uso. As bolsas cuja conclusão da pesquisa está prevista para este ano estarão sujeitas às novas regras.

Atualmente, as universidades e os programas de pós-graduação podem remanejar a quantidade de bolsas que têm à disposição. Se um bolsista conclui a pesquisa, o valor que ele recebia (bolsa) é repassado para um novo estudante do mesmo programa. Agora, as bolsas serão redistribuídas, e aquelas que forem desocupadas serão remanejadas entre as instituições e os programas de acordo com os novos critérios estabelecidos pela Capes. Não irão permanecer necessariamente no mesmo programa.

Novos critérios

A Capes separou os programas de pós-graduação em três classificações, chamadas de colégios: Ciências da Vida, Humanidades e Ciências Exatas, Tecnológicas e Multidisciplinar.

Para a distribuição, será considerada a nota obtida pelo curso em avaliações conduzidas pela Capes, de modo que, quanto mais elevada for a nota obtida pelo curso maior será o número de bolsas a que ele terá direito, valorizando o mérito acadêmico.

Será também considerado o número de estudantes concluintes ou titulados por curso, comparando o número médio de titulados, no período de 2015 a 2018, com a média de titulados do colégio ao qual pertence.

Outro critério a ser levado em consideração será o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). No cálculo para a concessão, cursos localizados em cidades com IDHM mais baixo, pontuarão mais do que cursos localizados em cidade com maiores IDHM, o que dará certa vantagem aos municípios com menor IDHM na distribuição das bolsas.

Limites e valores

De acordo com portarias publicadas pela Capes, com esses critérios, cursos pior avaliados poderão perder até 10% das bolsas que possuem atualmente. Aqueles melhor avaliados poderão ter um incremento de até 30% no número atual de bolsas. Tratam-se dos cursos com notas 6 e 7 na avaliação da Capes, cuja nota máxima é 7.

As regras valem para os anos de 2020 e 2021 para os Programa de Demanda Social (DS), Programa de Excelência Acadêmica (Proex), Programa de Suporte à Pós-Graduação de Instituições de Ensino Particulares (Prosup) e Programa de Suporte à Pós-Graduação de Instituições Comunitárias de Ensino Superior (Prosuc).

Por meio deles, a Capes concede 81,4 mil bolsas a estudantes de 5,7 mil cursos de mestrado e doutorado, em todas as Unidades da Federação. Atualmente, os bolsistas de mestrado recebem, por mês, R$ 1,5 mil e os de doutorado, R$ 2,2 mil.

(Fonte: Agência Brasil)

Neste domingo, vamos observar os diferentes casos do uso do infinitivo.

Dicas gramaticais
Nós estamos aqui para RESOLVER, RESOLVEREM ou RESOLVERMOS os seus problemas?

USO DO INFINITIVO

1. TIPOS DE INFINITIVO·
IMPESSOAL – sem sujeito determinado; não é flexionado.
É preciso sempre lutar. Viver é sofrer.

· PESSOAL – com sujeito determinado.
- Não flexionado – cantar.
Faremos tudo para vencer.

- Flexionado – cantar (eu), cantares (tu), cantar (ele), cantarmos (nós), cantardes (vós), cantarem (eles).
Venha para ficarmos juntos.

2. PRINCIPAIS CASOS
(a) Nas locuções verbais ð infinitivo IMPESSOAL (= sem flexão).
VAMOS VIAJAR amanhã.
Vocês PRECISAM, sempre que possível, ESTUDAR mais.
A entrada será às 8h, DEVEM todos os candidatos DIRIGIR-SE às suas respectivas salas.

(b) Com sujeito exclusivo (sujeito do infinitivo diferente do sujeito da oração anterior) -- flexionado.
Eu trouxe um livro para (tu) LERES.
Ele foi ao nosso evento para (nós) FICARMOS com confiança.
O professor liberou seus alunos para (eles) IREM ao jogo.

(c) Na primeira oração – preferivelmente flexionado.
Antes de SAIRMOS, desligaremos as máquinas.
Para VENCEREM, vocês devem lutar.

(d) Preposição + infinitivo
· O sujeito é o mesmo do verbo anterior – preferivelmente não flexionado.
(Nós) Voltamos PARA (nós) FICAR.
Nós estamos aqui para RESOLVER os seus problemas.
Não façam (vocês) nada SEM (vocês) CONSULTAR a chefia.
É melhor que (nós) fiquemos PARA (nós) ACOMPANHAR a apuração.

Observação:
Na voz passiva e com os verbos de ligação (SER, ESTAR, FICAR...), o infinitivo pode vir flexionado.
O TSE liberou todas as parcelas para SER ou SEREM DIVIDIDAS pelos partidos.
O porta-voz francês informou as medidas concretas a SER ou SEREM TOMADAS contra o terror.
As duas tiveram que suar muito para SER ou SEREM as campeãs.
Elas têm que malhar bastante para FICAR ou FICAREM magrinhas.

· O sujeito do infinitivo está claramente expresso -- obrigatoriamente flexionado.
Não havia motivo PARA os empregados VOLTAREM ao trabalho.
Decidiu sozinho PARA os pais FICAREM sem sentimento de culpa.

· Se o infinitivo é complemento de verbo, adjetivo ou substantivo – não flexionado.
Ele sempre proíbe os empregados de SAIR no horário.
Não estamos dispostos a DESISTIR tão facilmente.
Eles não têm a obrigação de FICAR em casa.

(e) Depois de MANDAR, DEIXAR, FAZER, VER, OUVIR ou SENTIR.
· Com sujeito plural anteposto – preferivelmente flexionado.
Mandou todos os alunos SAÍREM.
Deixei os doces ESTRAGAREM.

· Com sujeito plural posposto -- preferivelmente não flexionado.
Mandou SAIR todos os alunos.
Deixei ESTRAGAR os doces.

· Com sujeito pronome oblíquo – não flexionado.
Mandou-os SAIR.
Deixei-os ESTRAGAR.

Teste de ortografia
Que opção completa, corretamente, a frase abaixo?
"Era um texto tão __________ que _________ muita discussão".

(a) sucinto – suscitou;
(b) sucinto – sucitou;
(c) suscinto – suscitou;
(d) suscinto – sucitou.

Resposta do teste:
Letra (a). Um texto resumido, curto, objetivo é SUCINTO. E o verbo SUSCITAR significa "provocar, causar".

A bancada do Maranhão no Congresso Nacional divulgou, nessa quinta-feira (19), nota em que lamenta a situação em que se encontram as rodovias federais no Estado. No documento, os deputados federais e senadores maranhenses afirmam que a gravidade do momento “supera todos os limites” e que, há anos, espera-se por uma solução definitiva que evite os milhares de mortos em acidentes e os incontáveis prejuízos à economia.

O documento sai dois dias após a bancada se reunir com o diretor-geral do Dnit, general Santos Filho, em Brasília (DF). Apesar das boas notícias dadas pelo órgão no encontro, na terça-feira (17), o deputado federal Juscelino Filho (DEM-MA) avisou que a nota seria divulgada. “É nossa obrigação tornar público esse protesto com o descaso em relação às nossas estradas federais, que penaliza o povo do Maranhão”, afirmou.

No dia 3 de março, a bancada maranhense terá audiência com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas. A reunião foi marcada após o deputado Juscelino Filho cobrar o agendamento, solicitado em 15 de janeiro, em discurso no plenário. “Vamos pontuar novamente a situação. E esperamos que ele apresente um plano de ações para as nossas rodovias federais”, disse o parlamentar do Democratas.

Leia a íntegra da nota da bancada federal maranhense:

NOTA DA BANCADA FEDERAL MARANHENSE SOBRE A SITUAÇÃO DAS RODOVIAS FEDERAIS NO ESTADO

O Brasil ainda é um país rodoviário e o Maranhão não é exceção, mas a gravidade do que está acontecendo nas nossas rodovias federais supera todos os limites.

São muitos anos de espera por uma solução definitiva, que evite os milhares de mortos em acidentes de trânsito já ocorridos e os incontáveis prejuízos causados à economia do estado.

A vontade política e a prioridade da bancada federal já foram demonstradas ao governo há muito tempo e se materializam na destinação de milhões de reais em emendas dos parlamentares impositivas. Inclusive, para o Orçamento desse ano foram R$ 57 milhões destinados ao DNIT para as obras das estradas federais.

O DNIT não tem sido capaz, mesmo com todo nosso esforço, de melhorar as rodovias de sua responsabilidade, contribuindo, assim, para a situação caótica atual.

Diante da alarmante condição de péssima e generalizada trafegabilidade da malha viária federal no estado, nós, deputados e federais senadores, viemos tornar público o nosso veemente protesto com o tratamento injusto que penaliza o povo do Maranhão.

A bancada se reuniu, na última terça-feira (18/02), com o general Santos Filho, diretor-geral do DNIT, e sua equipe, ocasião em que nos foram apresentadas as medidas paliativas a serem tomadas nos piores trechos para garantir condições mínimas de trafegabilidade e em paralelo se avançar nos projetos de restauração das rodovias federais. No próximo dia 3 de março, toda bancada estará reunida com ministro da Infraestrutura.

Estamos confiantes que medidas efetivas serão implementadas com a urgência necessária por parte do governo federal para restaurar as rodovias de sua responsabilidade que ligam o Maranhão a várias partes do Brasil e do mundo.

BANCADA FEDERAL DO MARANHÃO

(Fonte: Assessoria de comunicação)

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O grande mestre do cinema de terror brasileiro, o cineasta e ator José Mojica Marins, mais conhecido como Zé do Caixão, morreu hoje (19), em São Paulo. Ele tinha 83 anos. Segundo o Hospital Santa Maria Maggiore, unidade Paraíso, Mojica morreu às 15h46, devido a uma broncopneumonia. Ele estava internado no hospital desde o dia 28 de janeiro.

Nascido em 13 de março de 1936, em São Paulo, segundo ele, uma sexta-feira 13, José Mojica Marins celebrizou no cinema brasileiro principalmente pelos seus filmes de terror, normalmente feitos com pouquíssimo orçamento e muita criatividade. Seu trabalho mais reconhecido e aclamado pela crítica é a trilogia de terror, iniciada em 1964 com “À Meia-Noite Levarei sua Alma”, primeira aparição de seu personagem mais famoso, o Zé do Caixão, pelo qual ficou para sempre conhecido.

O personagem, cujo nome real seria Josefel Zanatas, conhecido no exterior como Coffin Joe, era um agente funerário sádico, que vestia uma cartola e tinha unhas longas e a vontade de ser pai de uma criança perfeita e, surgiu, de acordo com Marins, após um pesadelo. A trilogia teve uma segunda parte lançada em 1967, “Esta Noite Encarnarei seu Cadáver”, mas só foi concluída em 2008, com “Encarnação do Demônio”.

Marins dirigiu 43 filmes e atuou em 64. Além do terror, gênero pelo qual foi mundialmente conhecido, Mojica também trabalhou com filmes de faroeste, drama, aventura e, até, filmes pornográficos. Seu primeiro longa foi “A Sina do Aventureiro”, de 1958.

Entre seus principais filmes, além da trilogia do personagem Zé do Caixão, estão “A Encarnação do Demônio”, “Delírios de um Anormal”, “O Estranho Mundo de Zé do Caixão” e “O Ritual dos Sádicos”.

Além de filmes, Mojica também tem livros publicados e foi apresentador de TV. Na TV Bandeirantes, ele apresentou o “Cine Trash” e, no Canal Brasil, apresentou o programa “Estranho Mundo de Zé do Caixão”.

O cineasta também conquistou reconhecimento internacional, inclusive do público e da crítica dos Estados Unidos.

O velório será realizado amanhã (20), a partir das 16h, no Museu da Imagem e do Som (Masp).

(Fonte: Agência Brasil)

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O Ministério da Educação divulga, hoje (18), o resultado da segunda chamada do Programa Universidade para Todos (ProUni) para o primeiro semestre de 2020. Os estudantes selecionados para receber a bolsa de estudos precisam comprovar as informações fornecidas no ato da inscrição. A documentação solicitada deve ser apresentada às instituições de ensino até o dia 28 de fevereiro.

O resultado pode ser conferido na página do ProUni.

As bolsas eventualmente não preenchidas poderão ser ocupadas por participantes da lista de espera. O prazo para se inscrever na lista de espera é de 6 a 9 de março e a divulgação será feita no dia 12 de março.

Neste semestre, o ProUni está oferecendo 252.534 bolsas. O sistema registrou mais de 1,5 milhão de inscrições, feitas por 782.497 estudantes. O número de inscrições é maior que o de inscritos porque cada participante pode escolher até duas opções de instituição, curso e turno.

ProUni

O ProUni é um programa do Ministério da Educação que oferece bolsas de estudos, integrais e parciais (50%), em instituições particulares de educação superior.

Podem participar estudantes que tenham cursado todo o ensino médio na rede pública, ou na rede particular na condição de bolsista integral; estudantes com deficiência; professores da rede pública de ensino, no efetivo exercício do magistério da educação básica, integrantes de quadro de pessoal permanente de instituição pública.

Para concorrer às bolsas integrais, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. Para as parciais, a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa.

Só pode inscrever-se no ProUni o estudante que não tiver diploma de curso superior, que tenha participado do Enem mais recente e obtido, no mínimo, 450 pontos de média das notas e nota acima de zero na redação.

(Fonte: Agência Brasil)

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O número de matrículas na educação infantil aumentou em 12,6% nos últimos cinco anos. Segundo dados do Censo Escolar 2019, realizado, anualmente, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), no ano passado foram registrados 8.972.778 alunos em creches e pré-escolas. Em 2015, foram 7.972.230 estudantes.

Segundo o Censo Escolar, o crescimento foi impulsionado pelas matrículas em creches, com 167,8 mil registros a mais em 2019 do que em 2018, um aumento de 4,7%. Em 2015, as matrículas em creches cresceram 23,2%.

A rede municipal de ensino concentra a maior parte das matrículas da educação infantil: 71,4%. Em seguida, vem a rede privada com 27,9% do total. Das matrículas da rede privada, 29,4% pertencem a instituições particulares, comunitárias, confessionais e filantrópicas conveniadas com o Poder Público.

Localização

O levantamento indica que 10,5% das matrículas encontram-se na zona rural, e a quase totalidade (96,8%) das matrículas são atendidas por estabelecimentos da rede pública. O censo apurou que 13,2% das crianças que frequentam a pré-escola estão na zona rural e 6,7% estão matriculadas nas creches rurais.

Censo Escolar

O Censo Escolar é uma pesquisa estatística realizada para oferecer um diagnóstico sobre a educação básica brasileira. Coordenado pelo Inep, órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC), o levantamento é realizado em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os municípios.

A pesquisa é declaratória, de abrangência nacional e coleta informações de todas as escolas públicas e privadas, suas respectivas turmas, gestores, profissionais escolares e alunos de todas as etapas e modalidades de ensino: ensino regular

(Fonte: Agência Brasil)

O Ministério da Educação (MEC) não está emitindo novas identidades estudantis (IDs) – as carteiras digitais de estudante. A suspensão, que começou a vigorar neste domingo (16), deve-se ao fim da validade da Medida Provisória 895/2019, que instituía o aplicativo e, gratuitamente, disponibilizava o documento virtual para estudantes de instituições de ensino brasileiras.

A ID Estudantil dá, ao estudante, direito a meia-entrada em eventos culturais e esportivos. De acordo com o MEC, as 325.746 IDs estudantis já emitidas continuarão valendo, até sua data de expiração. Apesar de o estudante não ter de pagar qualquer taxa pela carteira virtual, cada unidade sai a R$ 0,15, valor arcado pelo governo federal.

Na avaliação do presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Iago Montalvão, a criação dessa carteira estudantil “supostamente gratuita, mas paga com dinheiro público” pelo MEC foi uma “forma de ameaça e de retaliação do governo federal contra o movimento estudantil”, uma vez que comprometeria a principal fonte de receita das entidades representativas dos estudantes no país.

“Essa MP foi imposta com claro objetivo de perseguir um setor da sociedade que tem feito oposição ao governo. Tentaram, de forma antidemocrática, enfiar essa MP goela abaixo, mas, felizmente, além de não vingar, ela acabou mexendo com todo movimento estudantil, dando maior tom político à nossa carteira de estudante, e reforçando ela enquanto instrumento da luta em defesa da educação”, disse Montalvão à Agência Brasil.

De acordo com a UNE, a MP acabou sendo vista com desconfiança pelos parlamentares e por grande parte da opinião pública. “Essa rejeição, associada aos graves ataques feitos por este governo à educação, acabou influenciando o Congresso, a ponto de não conseguir ter o apoio necessário para a aprovação da MP”, acrescentou o representante dos estudantes universitários.

Segundo o MEC, o objetivo da ID Estudantil é oferecer uma alternativa à carteirinha de plástico que continua sendo emitida por entidades estudantis como UNE e União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), a um custo de R$ 35.

Segundo a UNE, estudantes de baixa renda podem receber o documento gratuitamente, desde que comprovem renda familiar “per capita” de até 1,5 salário mínimo.

(Fonte: Agência Brasil)

O Programa Educação Precoce, da Secretaria de Educação do Distrito Federal (Seedf), vai representar o Brasil em Viena, na Áustria, como uma das 24 práticas educacionais mais inovadoras do mundo. Voltado para bebês e crianças com deficiência, transtorno do espectro autista, altas habilidades, entre outros casos, o programa foi escolhido entre 469 projetos de mais de 100 países.

“A gente percebe que as crianças que passam por esse programa são crianças que chegam à educação infantil com desenvolvimento notoriamente melhor. O enfoque é na prevenção. Não é preciso esperar que a deficiência traga atraso no desenvolvimento. O programa trabalha antes, fazendo com que a criança tenha uma melhor qualidade de vida”, diz a diretora de Educação Inclusiva da Secretaria de Educação, Riane Vasconcelos.

Riane vai apresentar o programa na Conferência do Zero Project, um projeto da Fundação Essl, instituição austríaca focada em divulgar iniciativas voltadas para melhoria da qualidade de vida das pessoas com deficiência. A conferência será de 19 a 21 deste mês. “Sabemos que temos desafios e dificuldades, mas ainda assim, o trabalho merece especial destaque, como está recebendo. É uma honra muito grande representar esse programa e todos os profissionais que nele atuam”, diz.

O projeto foi selecionado como um dos finalistas da premiação conduzida pelo Zero Project. Os vencedores foram divulgados esta semana. Eles integram o relatório da organização, que já está disponível, “on-line”, em inglês. Independentemente da premiação final, todos os finalistas foram convidados para a conferência.

A Educação Precoce atende, atualmente, 3.327 bebês até 3 anos de idade em 19 escolas do DF. Essas crianças e suas famílias são atendidas por 400 educadores capacitados para oferecer um apoio pedagógico focado na aprendizagem, inclusão e no desenvolvimento. O atendimento é personalizado para cada bebê e é feito duas vezes por semana.

Atendimento personalizado

Os educadores recebem os bebês e as famílias e identificam, a partir das necessidades de cada um, quais atividades são indicadas para ajudar a melhorar o desenvolvimento. “Entramos na sala de aula com a família, mostramos o que a criança é capaz de fazer. Ensinamos também como os familiares podem fazer aquela brincadeira. Incentivamos a brincarem em casa”, diz a coordenadora do Programa de Educação Precoce no Centro de Ensino Especial 02 de Brasília, Maria Renata Andrade.

Os resultados desses estímulos são perceptíveis nos anos seguintes, de acordo com Maria Renata. “Recebendo esse estímulo, essa atenção e esse cuidado e com os pais realizando essa interação com outros profissionais, temos visto crianças que recebem diagnóstico que não vão falar ou andar ou que não vão viver muito tempo viverem por mais tempo que o previsto pelos médicos. Têm crianças que passaram por nós e terminaram o ensino médio, que estão no ensino superior”, diz.

Mães, pais e responsáveis também são parte fundamental no programa. “Temos um leque variado de perfis de pais, temos pais adotivos, muito jovens, muito velhos. Mas todos têm uma característica principal: têm uma criança que não estavam esperando ter. Seja porque nasceram prematuras, seja porque têm alguma complicação no desenvolvimento. Fazemos um acolhimento para esses pais e mostramos que a criança precisa ser percebida nas suas potencialidades. A gente mostra para a família tudo que ela é capaz de fazer e incentivamos os pais a serem parceiros nesse processo”, diz a coordenadora.

Maria Renata explica que o programa é um apoio principalmente para a educação, para facilitar a adaptação e a trajetória escolar das crianças, melhorando também a qualidade de vida. Não substitui, portanto, as aulas regulares nas escolas nem os cuidados médicos e de outros profissionais da saúde.

A nutricionista Ronylma Lacerda, mãe de Saulo, 2 anos, diagnosticado com Síndrome de Down, resume o programa em apenas uma palavra: “fantástico”. “No primeiro ano, eu ficava dentro da sala de aula. Acompanhava todas as aulas. Sempre me ensinavam o que fazer em casa, a como brincar com ele, me davam instruções para fazer em casa", conta.

Saulo tinha 2 meses quando começou a frequentar o Centro de Ensino Especial 02 de Brasília. Por falta de vaga, teve que aguardar outros 3 meses para conseguir se matricular na rede regular de ensino, mas antes mesmo disso, já frequentava o programa Educação Precoce. Foi lá, que ele descobriu a paixão pela natação.

“A parte pedagógica ajuda na concentração, no focar nas atividades. Ele tem uma tendência no brincar que é de jogar. Lá, trabalham a função do brincar, os encaixes, a parte cognitiva”, diz Ronylma, destacando que, na parte física, foi a natação que ganhou o coração de Saulo. “Ele gosta muito das atividades aquáticas e isso ajuda no equilíbrio”.

Próximos passos

O programa conta hoje, de acordo com Riane, com um fila de espera de cerca de 150 crianças. A intenção é ampliar o atendimento para que todos possam ser incluídos. Duas unidades de atendimento passarão a funcionar em 2020, uma em Ceilândia e outra em Samambaia. Uma terceira unidade está nos planos, mas ainda em discussão.

A intenção é também ampliar o orçamento, criando uma rubrica própria para o Educação Precoce. Atualmente, o programa conta com repasses de recursos que são destinados às escolas onde funciona, além de contribuições voluntárias dos pais e responsáveis. Os recursos são necessários, por exemplo, para a aquisição de brinquedos e outros materiais para o atendimento adequado das crianças.

As inscrições para o Programa Educação Precoce podem ser realizadas em qualquer dia do ano, pessoalmente, pelos responsáveis dos bebês, nas escolas ou Coordenações Regionais de Ensino. Neste ano, de acordo com a Secretaria de Educação do DF, a rede pretende informatizar as inscrições.

(Fonte: Agência Brasil)