Skip to content

PALMEIRINHA

A primeira edição da Copa Papai Bom de Bola de Futebol 7 – categoria +40, competição promovida pela Federação Maranhense de Futebol 7 (FMF7), está em sua reta decisiva. Apenas quatro equipes continuam na briga pelo título: Palmeirinha, Meninos de Ouro, Olímpica e Cruzeiro São Luís. Neste domingo (6), serão realizadas as semifinais do torneio para definir os dois times finalistas da Copa Papai Bom de Bola. A rodada decisiva começa a partir das 8h30, na Arena Olynto, no Bairro do Olho d’Água.

Dono da segunda melhor campanha na fase classificatória, a equipe do Meninos de Ouro abre as semifinais contra o Olímpica, que avançou às semifinais como o terceiro colocado no geral. O duelo promete ser equilibrado, mas o Meninos de Ouro tem um leve favoritismo já que, na fase anterior, goleou o Olímpica por 4 a 0.

MENINOS DE OURO

Apesar do revés sofrido na fase classificatória, o Olímpica possui uma das melhores defesas da competição, tendo sofrido 14 gols até aqui, o que pode fazer a diferença no domingo. No entanto, o Meninos de Ouro já mostrou poder ofensivo de qualidade para superar a forte defesa do adversário. Para isso, conta com a boa fase de Marcos Luís, artilheiro do torneio com 9 gols ao lado de Elvis, do Palmeirinha, que também foi 9 vezes às redes.

Palmeirinha x Cruzeiro São Luís

Na sequência, a partir das 9h, a bola rola para a segunda semifinal. Desta vez, o Palmeirinha vai pôr à prova sua invencibilidade. Isso porque, na primeira fase, o Palmeirinha venceu todas as partidas que realizou e chega confiante para o duelo deste domingo contra o Cruzeiro São Luís valendo passagem para a decisão do torneio.

OLIMPICA

A promessa é de muitos gols para esse confronto. Palmeirinha e Cruzeiro São Luís possuem o ataque mais positivo da Copa Papai Bom de Bola – categoria +40. Cada equipe balançou as redes 23 vezes. A diferença entre elas está no setor defensivo, onde o Palmeirinha sofreu 11 gols e o Cruzeiro São Luís levou 21.

CRUZEIRO SÃO LUÍS

Tudo sobre a Copa Papai Bom de Bola está disponível no “site” (www.fut7ma.com.br) e nas redes sociais oficiais da federação (@fmf7ma). A competição tem os apoios da WR Sports e da AP Assessoria de Imprensa.

COPA PAPAI BOM DE BOLA +40
Semifinais // Arena Olynto (Olho d’Água)
8h30 – Meninos de Ouro x Olímpica (semifinal 1)
9h – Palmeirinha x Cruzeiro São Luís (semifinal 2)

(Fonte: Assessoria de comunicação)

A sonda espacial chinesa Chang'e 5 deixou, nessa quinta-feira (3), a superfície da Lua e já está retornando à Terra, de acordo com imagens transmitidas pela televisão estatal CCTV.

O módulo espacial, que chegou à Lua na terça-feira (1º), deixou o solo lunar às 23h10 de Pequim (15h10 em Lisboa), sendo esta a primeira tentativa de coleta de amostras da superfície lunar em mais de 40 anos, informou o canal.

Se o regresso à Terra correr bem, a China será o terceiro país a recolher amostras lunares, depois dos Estados Unidos e da antiga União Soviética.

As amostras foram recolhidas na superfície da Lua, com a utilização de um braço robótico, e no subsolo, com uma broca que perfurou dois metros, para obter amostras variadas que podem datar de períodos muito diferentes.

A sonda deve pousar na região da Mongólia Interior, no norte da China, no fim deste mês.

Na terça-feira, a Chang`e 5 pousou com sucesso na área ao norte de Mons Rümker, no Oceanus Procellarum, uma área não visitada até agora por astronautas ou missões espaciais.

Trata-se do mais recente empreendimento do programa espacial chinês, que enviou o primeiro astronauta ao espaço em 2003 e que tem uma nave a caminho de Marte. O programa visa, eventualmente, a colocar um homem na Lua.

Caso tenha sucesso, será a primeira vez que cientistas obtêm novas amostras de rochas lunares desde que uma sonda soviética pousou na Lua, na década de 70.

A Chang`e 5 foi lançada, em 24 de novembro, pelo foguete Longa Marcha-5, que já lançou, em 23 de julho, a primeira missão da China a Marte, a Tianwen-1. A chegada ao planeta vermelho está prevista para maio.

(Fonte: Agência Brasil)

A primeira edição da Feira Virtual do Livro das Periferias, evento que reúne editoras e selos de publicação vinculados às periferias da Região Metropolitana de São Paulo, começa hoje (4) e vai até o dia 6 de dezembro.

A iniciativa da Ação Educativa promove apresentações e mesas de diálogo sobre as produções dos territórios periféricos por meio de saraus, leituras de textos, incentivo à leitura e comentários sobre os livros publicados pelas editoras e selos das periferias. A participação é gratuita, e a programação completa está disponível no “site” do evento.

O coordenador cultural da Ação Educativa, Eleilson Leite, diz que o movimento editorial nas periferias se expandiu, principalmente a partir dos saraus, no início dos anos 2000. “Ali, ele conquistou leitores e escritores, que se desdobram em múltiplas e potentes vertentes literárias. A Feira do Livro é um dos pilares de um projeto inovador e que nos traz muito orgulho, abrindo espaço para a necessidade do protagonismo cultural descentralizado”.

Editoras

Para as editoras, a feira é uma oportunidade de alcançar novos leitores e leitoras. A editora Kitembo é da Brasilândia, zona norte da capital, e trabalha desde 2018 produzindo livros de escritores e ilustradores negros e negras. O editor Israel Neto afirma que participar da feira é mostrar mais da literatura produzida na periferia. "Trabalhamos com literatura negra fantástica, isto é, fantasia, terror, ficção científica e afro futurismo. Então, estar nesse contexto, dentro da periferia, é fomentar essa disputa de imaginário”.

Ele ressalta que participar dessa feira é poder mostrar o trabalho para mais pessoas. “A gente evidencia que existe outra escrita, de periferia, que também é do entretenimento, da ancestralidade e é uma escrita diversa, que não está só no gênero da poesia, da crônica e do conto, é um gênero que vai para as novelas e para as obras grandes de ficção. Participar dessa feira será importante para a cena da produção literária das periferias”, afirmou Neto.

A coordenadora da Editora Mijiba, Elisandra Souza, ressaltou que a feira vai alcançar mais leitores interessados em literatura negra feminina. “Nós já temos uma grande produção, mas ainda somos muito invisibilizados, o nosso alcance acaba sendo nos próprios pares e estamos nessa busca de leitores do nosso segmento. A editora já fez campanhas virtuais, uma chamada – Procura-se leitores de literatura negra feminina – e essa feira está diretamente ligada à extensão do nosso alcance e com a possibilidade da venda direta dos nossos livros, chegando a novos leitores e leitoras”.

Crescimento

Com o lançamento da feira, também ocorre a divulgação da pesquisa inédita Editoras e Selos Editoriais das Periferias de SP, realizada pela Ação Educativa sobre o mercado editorial das periferias da Região Metropolitana. De acordo com a pesquisa, são 375 títulos publicados por essas editoras, somando 187.500 exemplares estimados, um mercado que, até abril de 2020, produziu R$ 3,75 milhões em vendas. São 275 autores e autoras, sendo um terço desse total composto por mulheres. Quanto ao recorte racial, também um terço dos autores e autoras são negros.

A pesquisa revela ainda que a maioria dos leitores é formada de moradores das próprias periferias (51,8%), e o custo elevado é identificado como a principal dificuldade no acesso aos títulos (29,6%). Na perspectiva das editoras e selos, a divulgação (32,7%) é o maior desafio para ampliar o acesso.

Quanto à distribuição territorial, a periferia da zona sul de São Paulo concentra metade (50%) das editoras e selos, seguida pela zona norte, com pouco mais de um quarto do total (27,7%). Apenas uma está localizada fora da capital paulistana, em Embu das Artes, na Grande São Paulo.

A pesquisa considerou as editoras e os selos de publicação das periferias de São Paulo surgidos entre 2005 e 2019. No período de 14 anos, foram observadas 18 editoras, dez das quais surgidas entre 2011 e 2016.

Apesar da estrutura de pequeno porte, a pesquisa mostrou que a maioria (61,1%) das editoras e selos que participaram do levantamento tem Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), o que sugere a consolidação de um negócio editorial e permite a essas organizações uma variedade de atividades, em comparação com aquelas que não possuem ou têm seu cadastro prejudicado.

O CNPJ é constituído por essas organizações não só para permitir a edição e venda editorial, mas também a realização de atividades relacionadas, como organização de eventos literários, participação em editais públicos e privados e prestação de serviços de natureza artística e educativa.

Realizada em nove etapas entre fevereiro e agosto de 2020, a pesquisa tem o objetivo de contribuir para a democratização do mercado editorial brasileiro e para a ampliação da bibliodiversidade nas práticas de leitura do país.

(Fonte: Agência Brasil)

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) prorrogou novamente, agora para 30 de dezembro, o prazo para a renovação semestral dos contratos de financiamento concedidos pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) do segundo semestre de 2020. Os aditamentos dos contratos deverão ser feitos pelo sistema SisFies.

A Portaria nº 719/2020 que prorroga o prazo foi publicada hoje (3), no “Diário Oficial da União”. A medida vale para contratos simplificados e não simplificados. No caso de aditamento não simplificado, quando há alteração nas cláusulas do contrato, como mudança de fiador, por exemplo, o aluno precisa levar a documentação comprobatória ao banco para finalizar a renovação. Já nos aditamentos simplificados, a renovação é formalizada a partir da validação do estudante no sistema.

Pedido de aditamento

Os contratos do Fies devem ser renovados semestralmente. O pedido de aditamento é feito inicialmente pelas instituições de ensino e, em seguida, os estudantes devem validar as informações inseridas pelas faculdades no SisFies. Inicialmente, o prazo seria até 31 de outubro, para contratos assinados até dezembro de 2017. No mês passado, o FNDE já havia prorrogado e, agora, novamente. Os contratos do Novo Fies, firmados a partir de 2018, têm prazos definidos pela Caixa Econômica Federal.

Os Documentos de Regularidade de Matrícula, emitidos pelas instituições de ensino, que tiveram os seus prazos de validade expirados, deverão ser acatados pelos bancos, para renovação do financiamento até a data estipulada com a prorrogação.

O Fies é o programa do governo federal que tem como meta facilitar o acesso ao crédito para financiamento de cursos de ensino superior oferecidos por instituições privadas. Criado em 1999, ele é ofertado em duas modalidades desde 2018, por meio do Fies e do Programa de Financiamento Estudantil (P-Fies).

O primeiro é operado pelo governo federal, sem incidência de juros, para estudantes que têm renda familiar de até três salários mínimos por pessoa; o percentual máximo do valor do curso financiado é definido de acordo com a renda familiar e os encargos educacionais cobrados pelas instituições de ensino. Já o P-Fies funciona com recursos dos fundos constitucionais e dos bancos privados participantes, o que implica cobrança de juros.

(Fonte: Agência Brasil)

A 18ª Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) começa hoje (3), pela primeira vez, em formato virtual. Em entrevista à Agência Brasil, o diretor artístico do evento, Mauro Munhoz, disse que a principal peculiaridade desta edição é considerar o digital como um espaço de arte. “Nós temos uma Flip com todo o cuidado videográfico de qualidade de cinema”.

Com esse objetivo, o diretor de cinema Marcelo Machado vai coordenar toda a videografia dessa experiência. “Para entender que o nosso objeto é a literatura, é a arte e o espaço público, a presença do espírito da Flip e de Paraty”, disse Munhoz.

Para isso, algumas mesas e cenas foram gravadas em Paraty, cidade histórica localizada na Costa Verde do Estado do Rio de Janeiro e que sedia a Flip desde 1993. Segundo Munhoz, a intenção é que o público, que participará até o próximo domingo (6) das atrações da Flip de forma inteiramente gratuita, possa ter uma experiência tão rica como se estivesse em Paraty.

Tradições

A cultura e as tradições de Paraty também serão mostradas durante o evento. O diretor artístico da Flip explicou que, desde 1993, a própria Flip sempre foi essa expressão. Mauro Munhoz lembrou que, nos anos de 1960 e 1970, o pessoal do teatro, cinema novo, artes plásticas e literatura passou por Paraty de maneira intensa. Foi o caso dos atores Paulo Autran e Maria Della Costa, que tiveram casas na cidade, e da artista plástica Djanira, por exemplo. “Isso gerou uma cultura local muito singular. A Flip viu essa potência e o próprio desenho da feira se relaciona com isso. E agora, que a gente tem que fazer a Flip no virtual, não podia ser diferente”.

Artistas, artesãos, poetas e autores locais ou que vivem na cidade vão contar um pouco de sua própria história e de sua relação com a Flip, além de lerem trechos das obras dos escritores convidados. Entre eles, estão o educador do Instituto Náutico de Paraty, Gibrail Rameck Júnior; a cacique da aldeia Itaxim Guarani M’Biá, Eva Jerá-Mirim; o fundador do Teatro Espaço, tradicional teatro de bonecos de Paraty, Marcos Caetano Ribas; Claudia Ribeiro, educadora e integrante do grupo As Yagbás; Dalcir Ramiro, ceramista; Daniele Elias dos Santos, liderança do Quilombo do Campinho, entre outros. “Todas essas pessoas vão estar muito presentes nesta edição da Flip virtual”, assegurou Munhoz.

Convidados

Segundo Mauro Munhoz, coisas interessantes vão ocorrer, com convidados nacionais e estrangeiros. Na mesa do escritor nigeriano Chigozie Obioma com o brasileiro Itamar Vieira Júnior, que acabou de ganhar o Prêmio Jabuti, o público poderá conferir os pontos de conexão da ancestralidade cultural que acontecem na Nigéria e no Brasil. ”Vai ser uma coisa riquíssima!”, disse.

Também na abertura da Flip, que reunirá a escritora inglesa Bernardine Evaristo com a escritora brasileira Stephanie Borges, a mesa “Diásporas” chama a atenção. Bernardine falará sobre seu livro “Garota, mulher, outras”, que venceu a última edição do Booker Prize, tornando-se a primeira autora negra a receber a premiação. O livro retrata 12 personagens mulheres que, juntas, compõem um retrato histórico que passa das colônias britânicas do Caribe à África, e também um retrato contemporâneo da população negra na Grã-Bretanha.

O sobrenome Evaristo, da autora internacional, lembra o da escritora brasileira Conceição Evaristo. “Um sobrenome de origem brasileira deu a volta pela África, passou pela Inglaterra e hoje vem à Flip. São coisas muito interessantes neste momento onde nós estamos redefinindo nossas identidades, a questão da diversidade. Vai ser uma experiência muito rica”, observou o diretor.

Curadoria

Mauro Munhoz negou que a Flip 2020 não tenha curadoria. Fernanda Diamante foi curadora do evento até agosto deste ano, quando pediu para se desligar por motivos pessoais. Até antes da pandemia do novo coronavírus, a organização do evento já tinha enviado muitos convites para autores nacionais e estrangeiros. “Foram convites enviados pela Flip, sob a curadoria da Fernanda Diamante”. Após a saída dela, a Flip entrou em contato com os escritores, e todos disseram estar muito animados para participar da Flip virtual, afirmou Munhoz. “A programação é, em grande parte, curadoria da Fernanda Diamante”.

Campanha

Munhoz destacou que a Flip é também o momento de definir como os projetos culturais têm de ser estruturados a partir de agora. Foi lançada uma ação institucional para sensibilizar o público em geral para apoiar a cultura. Dentro do movimento mais geral de doação do Brasil, foi criada a campanha “Abrace a Cultura, apoie a Flip”.

No “site” www.flip.org.br, há várias informações sobre a campanha. Munhoz disse que está impressionado com a adesão ao evento. “São doações de pequenos valores, mas que estão colaborando com a feira. Eu gostaria de convocar mais pessoas a poder fazer com que projetos como a Flip continuem a existir neste mundo tão diferente e tão desafiador que está se apresentando pra gente”.

Programação

A programação será totalmente livre e gratuita e pode ser acompanhada no “site” www.flip.org.br, no YouTube/flipfestaliteraria e nas redes sociais. A festa é composta por mesas transmitidas ao vivo e vídeos gravados antecipadamente, com convidados internacionais e autores nacionais, além de artistas e escritores de Paraty.

Além da mesa de abertura “Diásporas”, às 18h desta quinta-feira (3), com Bernardine Evaristo e Stephanie Borges, está programada, às 20h30, a mesa “Zé Kleber: Ciranda”, com os músicos cirandeiros paratyenses Fernando e Marcello Alcantara, que se dedicam a resgatar e colocar em evidência a cultura caiçara em suas mais diferentes formas.

Nesta sexta-feira (4), às 16h, o público poderá conferir a mesa “Florestas”, com o escritor morte-americano Jonathan Safran Foer e a escritora brasileira Márcia Kambeba, que discutirão os impactos da ação humana sobre o clima e a importância da natureza para a educação indígena, sob mediação da jornalista Jennifer Ann Thomas, especializada em meio ambiente.

Às 18h, na mesa “Elieen para presidente!”, a autora Eileen Myles, de “Chelsea Girls”, se encontra com suas tradutoras brasileiras Bruna Beber e Mariana Ruggieri e fala sobre a trajetória como poeta, “performer”, romancista e jornalista. Às 20h30, será realizada a mesa “Animais abatidos”, com as escritoras Pilar Quintana e Ana Paula Maia. As duas romancistas sul-americanas, uma colombiana e outra brasileira, falam sobre seus personagens que vivem em contextos ordinários, mas que acabam defrontando-se com aspectos absurdos da vida.

Caetano Veloso

No sábado (5), a mesa das 16h abordará o autoritarismo, com a historiadora Lilia Moritz Schwarcz, que vai refletir sobre as raízes do autoritarismo brasileiro. Segue-se, às 18h, a mesa “Ancestralidades”, com o nigeriano Chigozie Obioma e o brasileiro Itamar Vieira Júnior. Os dois romancistas debatem a vida rural de personagens que vivem às voltas com religiões de matriz africana.

Encerrando o dia, às 20h30, está programada a mesa “Transições”, com o músico e compositor brasileiro Caetano Veloso e o filósofo espanhol Paul B. Preciado. O tema central é a liberdade.

No domingo (6), último dia da Flip, a mesa “Zé Kleber: Sarau”, às 14h, traz Elisa Pereira, idealizadora do “Fuzuê Literário – Sarau de Paraty”, em conversa com Rodrigo Ciríaco, escritor e educador de São Paulo que a inspirou a começar o movimento na cidade. Eles conversam sobre como os saraus artísticos se multiplicaram pelas periferias da cidade de São Paulo e ganharam a cena cultural do país.

Às 16h, ocorrerá a mesa “Batidas”, da qual participarão a escritora Regina Porter, dos Estados Unidos, e o brasileiro Jeferson Tenório. Eles abordarão questões que aproximam seus trabalhos recentes. No pano de fundo dos dois romances, estão vida familiar, paternidade, racismo e desigualdade. Às 18h, será a vez da mesa “Vocigrafias insurgentes”. Nela, os artistas Jota Mombaça e Danez Smith, do Brasil e dos Estados Unidos, tratam mais da história comum que compartilham do que das fronteiras que os separam.

Às 20h30, a mesa que encerrará as apresentações da Flip 2020 será “Zé Kleber: Slam”. Nela, será registrado o encontro entre Nathalia Leal, uma das idealizadoras do “Slam de Quinta”, que ocorre toda quinta-feira na rodoviária de Paraty, e Luz Ribeiro, primeira mulher a vencer o “Slam BR – campeonato brasileiro de Slam. Slam, ou Poetry Slams, pode ser definido como batalha de poesia falada.

Apoio

A Flip Virtual 2020 conta com o patrocínio do Ministério do Turismo, por meio da Secretaria Especial de Cultura, da Lei Federal de Incentivo à Cultura, tem patrocínio oficial do Itaú e o apoio da Prefeitura de Paraty, da Pinheiro Neto Advogados e do Uol.

(Fonte: Agência Brasil)

A equipe maranhense do Time Fribal está pronta para mais um grande e importante desafio. A partir desta quinta-feira (3), os kitesurfistas Socorro Reis e Bruno Lima estarão disputando a Copa Brasil de Vela, competição nacional que ocorrerá no Rio de Janeiro. A dupla, que é patrocinada pela Fribal e pelo governo do Estado por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, contabiliza vários resultados expressivos nesta temporada, o que aumenta suas chances de brigar pelas primeiras colocações na Copa Brasil.

Principal nome feminino do kitesurfe no país, a maranhense Socorro Reis é a atual “rainha dos mares”. No mês passado, a atleta brilhou e conquistou o título do Campeonato Brasileiro pela quarta vez consecutiva. Além disso, ela ainda foi campeã da etapa nacional do Mundial (Hydrofoil Pro Tour) no feminino e ficou em 5º lugar no geral (que leva em conta os resultados de homens e mulheres).

Os resultados nessas duas últimas competições credenciam Socorro Reis a brigar pelo título da Copa Brasil de Vela. “Estou em um bom momento e vou tentar manter essa boa fase. A Copa Brasil é um evento muito importante e servirá de preparação para o Pan-Americano na Colômbia”, disse a maranhense.

Retornando às disputas após se recuperar de uma lesão, Bruno Lima chega motivado para voltar ao pódio em um evento nacional. O maranhense quer repetir o bom desempenho que obteve na Fórmula Kite Ceará, no fim de agosto, quando garantiu o segundo lugar.

“Eu já estava ansioso em voltar a competir. Estou recuperado e com muita vontade de fazer o meu melhor. Vou fazer de tudo para conseguir um grande resultado na Copa Brasil de Vela e colocar o Maranhão no pódio”, explicou Bruninho.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

Sambista Monarco

Marcado por muita aglomeração e zero distanciamento nos vagões da linha férrea que liga o subúrbio do Rio de Janeiro à Central do Brasil, o Trem do Samba chega ao 25º aniversário em formato virtual, para evitar a transmissão do novo coronavírus. O evento marca a passagem do Dia do Samba, comemorado hoje (2), com uma transmissão ao vivo marcada para as 19h nos perfis do Trem do Samba e da Fitamarela no YouTube e no Facebook.

Considerada tradicional no Rio de Janeiro, a festa costumava celebrar o samba nos vagões da SuperVia que percorrem o mesmo caminho que o lendário sambista Paulo da Portela, entre o centro do Rio e o Bairro de Oswaldo Cruz.

Neste ano, a celebração será transmitida a partir da Quadra da Portela, na zona norte do Rio, e contará com a presença de representantes da VelhaGuarda da Portela, da Mangueira, do Império Serrano e da Vila Isabel.

Entre as atrações da “live”, estão Marquinhos de Oswaldo Cruz, Jorge Aragão, Monarco, Nelson Sargento, Noca da Portela, Marquinhos Diniz, Marlon Sete, Tia Surica e Zé Luiz do Império. Como convidados especiais, marcarão presença virtual Gilsinho (intérprete da Portela); Nilo Sério (mestre de bateria da Portela); Nilce Fran (coordenadora de passistas da Portela) Jeronimo da Portela (baluarte) e Selminha Sorriso (porta-bandeira da Beija-Flor).

Durante a transmissão ao vivo, serão arrecadadas doações para o Projeto Mesa Brasil Sesc, banco de alimentos que atende mais de 1 milhão de pessoas por ano.

(Fonte: Agência Brasil)

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo lançou, hoje (2), a campanha de busca ativa e combate ao abandono escolar dos estudantes da rede estadual de ensino, em conjunto com os criadores de conteúdo do aplicativo TikTok e da produtora KondZilla. O objetivo é, com a ajuda de influenciadores digitais e falando a linguagem dos jovens, informar o máximo de estudantes sobre as potencialidades do Centro de Mídias SP e como eles podem entregar as atividades, além de reforçar a importância da continuidade dos estudos e da retomada das atividades presenciais nas cidades onde já é possível.

“O Kond [produtor Konrad Dantas] se transformou numa grande produtora e comunicadora que chega no jovem em um linguajar que muitas vezes nós não conseguimos. Queremos ter uma forma de comunicação para ter essa construção de algo que seja mais perene. Todos remando juntos pela educação. Além disso, queremos incentivar a entrega de atividades dos alunos, e a campanha seguirá constante durante o mês de dezembro”, disse o secretário estadual da Educação, Rossieli Soares.

Entre os criadores de conteúdos participantes da campanha, estão Esdras Saturnino, Michel Brito, Yasmin Brossi, Caio Pericinoto, Rayl Simon e Fernanda Evan.

“É fundamental que o jovem não desperdice a oportunidade de estudar. Este é o momento de se preparar para a construção de um futuro. Muitos jovens querem dar uma vida confortável aos pais, assim como eu, e só é possível se preparar para isso através da educação. Não tem outra maneira”, disse o produtor Konrad Dantas, no lançamento da campanha.

O Centro de Mídias SP foi inaugurado em abril para ampliar a oferta aos alunos de uma educação mediada por tecnologia, mesmo com a suspensão das atividades presenciais. Por meio de dois aplicativos e dois canais abertos de televisão, são oferecidos conteúdos de todas as disciplinas aos alunos de todos os ciclos de ensino matriculados na rede estadual. Pelos aplicativos, os estudantes podem acompanhar aulas ao vivo e interagir com os professores e colegas.

(Fonte: Agência Brasil)

A maioria dos professores que dão aulas de inglês nas escolas públicas no Brasil, o equivalente a cerca de 55%, não tem formação específica para lecionar essa disciplina. Além disso, 81% reclamam da falta ou da inadequação do material didático usado nas aulas.

Os dados estão disponíveis no Observatório para o Ensino da Língua Inglesa no Brasil, lançado, hoje (2), pelo British Council, organização internacional do Reino Unido que promove a cooperação com países parceiros em áreas como educação, artes e sociedade. Este é o primeiro observatório sobre o tema lançado pelo British Council no mundo. A plataforma tem como objetivo reunir dados e evidências para subsidiar políticas públicas e tomadas de decisão.

O ensino da língua inglesa passou a ser obrigatório a partir do 6º ano do ensino fundamental este ano, como previsto na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento que estabelece o mínimo que deve ser ensinado em todas as escolas do país. Até então, as escolas tinham que ofertar algum idioma estrangeiro, mas não necessariamente o inglês.

“É uma oportunidade que a gente tem para trazer a qualidade do ensino de inglês para discussão”, diz a gerente sênior de inglês do British Council, Cintia Toth Gonçalves, em entrevista à Agência Brasil. “O inglês é uma habilidade do século XXI, é a língua da comunicação internacional. O inglês é a língua do negócio. A gente tem que ver a formação, o conhecimento do inglês, o aprendizado desse idioma como oportunidade na formação cidadã. É uma abertura ao novo”.

O ensino de qualidade nas escolas públicas, que concentram a maior parte dos estudantes, no entanto, depende, de acordo com Cintia, entre outros fatores, de uma boa formação dos professores. “Não tem uma política muito clara para formação de professores [de inglês]. Não tem ações específicas, uma política de formação continuada. Isso recai muito mais sobre o professor, que tem que abrir mão do tempo livre, porque, muitas vezes, não liberam para formações”, diz.

Os dados disponíveis no Observatório mostram que 65% dos professores de inglês lecionam também outras disciplinas, e quase 70% dão aulas de inglês em mais de seis turmas por semana. Mesmo assim, 55% buscam capacitações periódicas ligadas ao ensino do idioma.

Falta também estrutura. Metade dos alunos, por exemplo, diz que se motiva por acesso a músicas em inglês, mas isso está presente apenas em 15% das salas de aula.

Exclusão

A maioria dos professores de inglês é mulher, o equivalente a 80,1% e é branca. Pretos e pardos são 23,7% dos professores de inglês, enquanto, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são 56% da população brasileira. Ainda assim, o salário de professoras de inglês pretas e pardas é, em média, menos da metade do salário de homens brancos com o mesmo nível de ensino.

“Temos que pensar qual é a representação que se tem dentro do ensino de inglês e como isso dialoga com os estudantes. É importante a gente ter esses modelos de professores, essa representação, para que os estudantes se vejam representados nesses professores e vejam que também terão oportunidades a partir desse aprendizado”, diz Cintia.

Segundo o diretor do British Council Brasil, Andrew Newton, o Observatório, com publicações e pesquisas de âmbito nacional e também com análises ajudará na elaboração e no monitoramento de políticas públicas para melhorar a formação de professores e o ensino de inglês no país. “Beneficia não apenas os gestores, mas os próprios professores e é, claro, os estudantes, porque a maneira de construir um melhor sistema de ensino de inglês, é ter melhores professores”, diz.

Ensino de inglês

O Observatório para o Ensino da Língua Inglesa no Brasil faz parte do programa Skills for Prosperity (Habilidades para Prosperidade, em tradução livre) lançado no Brasil também nesta quarta-feira, que visa aprimorar o ensino de inglês em países em desenvolvimento. Além do Brasil, fazem parte do programa México, Egito, Nigéria, Quênia, África do Sul, Filipinas, Malásia e Indonésia.

O Skills for Prosperity promove, entre outras ações, a formação de professores e a produção de material didático que considera contextos e realidades regionais. No Brasil, de acordo com o British Council, o foco será em democratizar o acesso a um ensino de inglês de qualidade nas escolas públicas. O programa que já começou a ser implementado de forma piloto no Amapá, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pernambuco e São Paulo, deverá chegar a todo o país até 2023.

“No Brasil, queremos promover uma melhoria significativa na qualidade do ensino e aprendizagem da língua inglesa, pois consideramos que estudantes de escolas públicas com melhor formação em inglês terão maiores condições de empregabilidade, o que potencializa o crescimento inclusivo no país”, diz a diretora do programa no Brasil, Thaiane Rezende à Agência Brasil.

O Skills for Prosperity é realizado por um consórcio de quatro organizações sem fins lucrativos: Fundação Lemann, Associação Nova Escola, Instituto Reúna e British Council.

(Fonte: Agência Brasil)

O “Diário Oficial da União” publica, nesta quarta-feira (2), portaria do Ministério da Educação (MEC), determinando que instituições federais de ensino superior voltem às aulas presenciais, a partir de 4 de janeiro de 2021. Para isso, as instituições devem adotar um "protocolo de biossegurança", definido na Portaria MEC nº 572, de 1º de julho de 2020, contra a propagação do novo coronavírus (covid-19).

O documento estabelece ainda a adoção de recursos educacionais digitais, tecnologias de informação e comunicação ou outros meios convencionais, que deverão ser “utilizados de forma complementar, em caráter excepcional, para integralização da carga horária das atividades pedagógicas”.

O texto da portaria diz, também, que as “práticas profissionais de estágios ou as que exijam laboratórios especializados, a aplicação da excepcionalidade”, devem obedecer às Diretrizes Nacionais Curriculares aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), “ficando vedada a aplicação da excepcionalidade aos cursos que não estejam disciplinados pelo CNE”.

O documento estabelece, que, especificamente, para o curso de medicina, "fica autorizada a excepcionalidade apenas às disciplinas teórico-cognitivas do primeiro ao quarto ano do curso, conforme disciplinado pelo CNE".

(Fonte: Agência Brasil)