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A Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa, na sigla em inglês) comemora, neste domingo (29), o seu 60º aniversário, um feito que marca o momento em que o governo americano começou a olhar para as estrelas tanto com curiosidade científica quanto com temores militares.

Em um dia como hoje, há exatamente 60 anos, o então presidente dos Estados Unidos, Dwight Eisenhower, assinou a lei que deu origem à emblemática agência espacial, embora sua implementação só tenha ocorrido no dia 1º de outubro daquele mesmo ano.

No entanto, a história da Nasa remonta há mais de meio século, no alvorecer da aviação, quando em 1915 Washington criou o Comitê de Assessoria Nacional para a Aeronáutica (Naca, na sigla em inglês), cuja missão principal era buscar soluções práticas aos desafios apresentados pelos primeiros voos.

"[A Naca] não se limitava a estudar voos na atmosfera, por isso, com o passar do tempo, seus engenheiros e cientistas começaram a estudar foguetes e voos espaciais", explicou à Agência EFE o historiador e assessor do Pentágono para assuntos aeronáuticos e espaciais, Richard Hallion.

Em 1926, o físico e inventor americano Robert Goddard atraiu a atenção do mundo inteiro ao lançar com sucesso o primeiro foguete propulsado com combustível derivado do petróleo líquido.

Esse feito representou uma conquista científica de enorme valor, mas também uma oportunidade militar evidente.

Durante a 2ª Guerra Mundial (1939-1945), a Alemanha deu um grande passo à frente dos EUA ao desenvolver mísseis balísticos que podiam viajar por mais de 300 quilômetros, e com os quais aterrorizou os cidadãos de Londres, no Reino Unido.

"No fim da guerra, o desenvolvimento de foguetes se transformou em um assunto de grande interesse para os Estados Unidos e a União Soviética", assinalou Hallion, que acrescentou que, definitivamente, "isto foi basicamente o início do que depois acabaria ficando conhecido como a corrida espacial".

Naquela época, a pesquisa espacial já tinha duas vertentes claras: uma militar, que pretendia a desenvolver foguetes capazes de transportar uma ogiva nuclear; e outra científica, que buscava colocar um satélite em órbita.

Novamente, os americanos ficaram para trás e tiveram que observar como, em 4 de outubro de 1957, os soviéticos realizavam o feito de colocar em órbita o primeiro satélite da história: o Sputnik 1.

Esse novo revés levou o governo americano a refazer os planos sobre qual deveria ser o caminho a ser seguido na pesquisa espacial. O Congresso decidiu, então, criar uma agência que fundiria a Naca com a Agência de Mísseis Balísticos do Exército (ABMA, na sigla em inglês).

"O resultado desse casamento foi a agência que acabou se transformando na Nasa", disse o historiador. Ele destacou que, apesar de as Forças Armadas terem mantido "seus próprios interesses no espaço", essa decisão permitiu que a Nasa "se concentrasse nos aspectos civis e na exploração".

A partir daquele momento, a agência aeroespacial começou a acumular conquistas históricas, como a chegada do homem à Lua em 20 de julho de 1969, mas também sofreu reveses como a explosão do ônibus espacial Challenger, em 1986, na qual morreram seus sete tripulantes.

Os acidentes e o elevado custo da corrida especial levaram Washington a apostar nos últimos anos por manter os pés na Terra e olhar menos para as estrelas.

No entanto, com a chegada de Donald Trump à Casa Branca, o país voltou a situar a conquista do espaço como prioridade. Uma conquista que, agora, tende a ser tanto científica como militar.

A promessa de Trump de que os Estados Unidos serão o primeiro país a levar o homem a Marte parece hoje um pouco mais distante que seu compromisso de criar um Exército espacial, cuja missão será proteger os interesses americanos na estratosfera.

"Para garantir que nossos militares estão preparados para lutar e vencer neste cenário disputado, trabalhamos com afinco para aumentar nossa letalidade e nossa força e para garantir a manutenção da nossa liderança e liberdade de ação no espaço", disse à EFE o major da Força Aérea americana, William Russell.

Longe, portanto, parecem ficar os anos dourados nos quais as autoridades começaram a olhar para as estrelas com tanta curiosidade como apreensão. "O espaço já não pode ser considerado um ambiente benigno", frisou Russell.

(Fonte: Agência Brasil)

Destruído por um incêndio em 2015, o Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, tem sua reabertura prevista para dezembro de 2019. Quando voltar a receber visitantes, o equipamento cultural terá mais espaço destacado ao português falado fora do Brasil que sua versão anterior e manterá a diversidade de sotaques dos brasileiros.

Segundo o presidente da empresa de energia portuguesa EDP no Brasil, Miguel Setas, o museu exibirá para brasileiros e turistas a riqueza que a língua portuguesa adquiriu ao se espalhar da Europa para a África, América e Ásia, chegando até a fronteira com a Oceania, e somando 260 milhões de falantes atualmente. A EDP é uma das patrocinadoras da reconstrução, ao lado da Fundação Roberto Marinho, do Grupo Globo, do Itaú e da Sabesp.

"Agora, vamos ter um museu que capta todas essas tonalidades do português ao redor do mundo", disse Miguel. "É um conteúdo que é muito importante para os brasileiros, porque é desconhecida muitas vezes essa difusão do português".

Além de Brasil e Portugal, falam português Angola, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné Equatorial, Guiné-Bissau e Timor-Leste. Em Macau, na China, a língua não é a oficial, mas continua a ter falantes, já que a região também teve colonização portuguesa.

Setas informou que a reforma do museu caminha em ritmo acelerado e que, após a conclusão da fachada e da cobertura, os esforços agora se concentram nos recursos tecnológicos e no acervo.

Quando foi inaugurado, em 2006, o museu encontrou uma população menos habituada a usar tecnologia em seu dia a dia, e, em 2019, deve contar com recursos como paredes táteis e equipamentos de direcionamento sonoro para surpreender os visitantes.

A nova versão do museu não vai apagar ou tentar esconder o incêndio que o destruiu, mas incorporá-lo como parte de sua história. Na visita, será possível ver sinais do fogo integrando o acervo, como madeira queimada.

Outra novidade deve ser o terraço do espaço, que antes era fechado e agora será um espaço com vista aberto a visitação e realização de eventos.

"Isso vai conferir ao museu um charme ainda maior do que tinha antes”

(Fonte: Agência Brasil)

Nascida em uma família liberal e que defendia a laicidade no Marrocos, país de maioria islâmica e leis conservadoras, a escritora Leila Slimani sentia-se no exílio, em sua própria casa, em relação ao mundo fora dela. Depois de mudar para a França, aos 17 anos, ela encontrou uma sociedade mais laica, mas ainda cheia de resistências ao multiculturalismo e preconceitos contra imigrantes. Francesa de origem marroquina, aos 36 anos, Leila considera-se pertencente à literatura.

"O exílio não é uma coisa geográfica, sentia-me exilada até no meu próprio país", afirmou a escritora em entrevista coletiva, nessa sexta-feira (27) durante a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), onde participou de uma das mesas de discussão. "O único lugar em que não me sinto exilada é na literatura. Este é o meu verdadeiro país. Quando era jovem e li livros de [Leon] Tolstói e Jorge Amado, por exemplo, senti que era a esse universo que eu pertencia".

A escritora critica certo saudosismo que existe entre os conservadores europeus, que sonham com a volta da França ou da Itália de outrora. "Eu não tenho nenhuma saudade dessa França e não lamento. Uma França em que as mulheres não tinham direito de votar, nem de abortar, em que os homossexuais eram considerados ilegais. Não vivo nessa nostalgia", disse ela.

"O multiculturalismo é uma enorme riqueza para nosso continente. Infelizmente, como vocês sabem, ele suscita muita oposição e muita violência por parte da direita", acrescentou.

Leila Slimani publicou recentemente, no Brasil, o livro “Canção de Ninar”, que rendeu a ela o Prêmio Goncourt, o mais importante da França. Na história, em que uma babá mata os dois filhos de seus patrões, Leila Slimani explora as diferenças sociais, culpas e relações de poder presentes nessa sociedade, sem julgamentos ou condescendências. Autora de sete livros, ela já escreveu sobre uma mulher casada e compulsiva por sexo, e sobre a vida sexual secreta de mulheres marroquinas.

Na história de “Canção de Ninar”, a babá transita entre a loucura e o desejo ilusório de alcançar a perfeição para pertencer a uma família burguesa. "Percebi, na qualidade de mulher e na qualidade de mãe, que eu só poderia ser realmente emancipada e livre quando tivesse aceitado o fato de ser imperfeita".

Para a escritora, a sociedade imputa muito mais culpa às mulheres que aos homens, especialmente no que diz respeito à maternidade. "Em uma situação dessas, em que estou em Paraty, até a minha própria mãe diz para mim que estou fazendo muita falta aos meus filhos. Se for o meu marido que viaja, eles dizem para ele: 'seus filhos devem fazer muita falta para você'".

Intimidade é política

Leila Slimani contou que sua experiência como jornalista, cobrindo a insatisfação da juventude nos países da Primavera Árabe, revelou uma falta enorme que esses jovens sentiam da intimidade, por terem suas vidas constantemente controladas pelas famílias e pela moral religiosa. Segundo ela, no Marrocos, apenas 0,1% das pessoas com menos de 28 anos moram em uma casa com um quarto só para elas. "Eu me dei conta de que essa questão da intimidade era, sim, uma questão política".

No caso das mulheres, a percepção da escritora nas viagens ao país de origem era de que seus corpos não pertenciam a elas, ainda que se falasse com mulheres diversas, casadas, prostitutas, lésbicas ou ateias. "Constatei que a primeira violência que você pode fazer com uma mulher é o silêncio, é dizer cale-se eu não quero ouvir o que você tem a dizer", disse ela, que se lembrou de uma jovem que contou a ela que queria ser escritora, mas tinha medo de perder as pessoas que amava. "Temos que lembrar sempre que, para muitas mulheres ao redor do mundo, ousar dizer e ousar contar histórias é perder as pessoas próximas".

Captura do leitor

A escritora disse também que o fato de ser jornalista influenciou na forma de seus textos e, também, na capacidade de observar os detalhes à volta, muito usados em sua literatura.

"A gente [jornalista] está sempre cortando o texto. Isso me ensinou que é preciso que o leitor seja imediatamente capturado pelo texto. Não se pode perder tempo para que isso aconteça".

“Francês não está em declínio”

Em outro ponto da entrevista coletiva, Leila Slimani discordou de uma repórter que perguntou como ela via o espaço da língua francesa tomado por outros idiomas como o inglês e o mandarim. A escritora respondeu que a língua francesa não está em declínio, porque é uma das mais estudadas e traduzidas, e está muito presente em países que terão grande crescimento populacional, especialmente no continente africano.

"Hoje em dia, existem 250 milhões de francófonos [aqueles que falam francês] no mundo. Em 2050, haverá 600 milhões", afirmou Leila, destacando que o francês é uma língua versátil e espalhada em todos os continentes, sendo, inclusive, mais estudada fora da França.

"A francofonia vai ficar cada vez mais forte à medida que a França não seja o seu centro", ressaltou Leila Slimani.

(Fonte: Agência Brasil)

O Brasil, assim como outros países da América Latina, tem dificuldade em atrair jovens talentosos para a carreira de professor. Essa é uma das conclusões do estudo “Profissão Professor na América Latina – Por que a docência perdeu prestígio e como recuperá-lo?”, divulgado, nesta sexta-feira (27,) pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

No Brasil, apenas 5% dos jovens de 15 anos pretendem ser professores da educação básica, enquanto 21% pensam em cursar engenharia. No Peru, o índice dos que pretendem optar pela docência é de menos de 3%, contra 32% que querem se tornar engenheiros. Por outro lado, em países onde a profissão é mais valorizada, o interesse tende a ser maior, como na Coreia do Sul, onde 25% dos jovens têm a intenção de lecionar e, na Espanha, onde o índice chega a quase 20%.

Entre as razões para o desinteresse para atuar na educação básica estão, segundo a pesquisa, os baixos salários. “Mesmo nos últimos anos, após uma década de incrementos nos salários dos professores, eles continuam a ganhar consideravelmente menos do que outros profissionais”, enfatiza o texto.

A partir dos dados das pesquisas domiciliares no Brasil, Chile e Peru, o estudo do BID mostra que os educadores ganham cerca da metade da remuneração de profissionais com formação equivalente. No Equador, a diferença é menor, mas os professores ainda recebem 77% da remuneração de outras áreas. No México, os vencimentos dos trabalhadores da educação são de 83% dos de outros ramos.

Falta de infraestrutura

Além da questão financeira, o estudo aponta para as condições de trabalho como razão do desinteresse dos jovens pela docência. “Muitas vezes, a infraestrutura das escolas latino-americanas é deficiente em relação a equipamentos e laboratórios e até mesmo em termos de serviços básicos”, ressalta o documento.

O estudo menciona as informações levantadas pelo Laboratório Latino-americano de Avaliação da Qualidade da Educação em 2013 sobre escolas de 15 países latino-americanos, incluindo o Brasil. Na ocasião, foi constatado que 20% dos estabelecimentos de ensino não tinham banheiros adequados, 54% não tinham sala para os professores e 74% não contavam com laboratório de ciências.

Desinteresse

O estudo aponta ainda que muitos jovens acabam seguindo a carreira docente “por eliminação, não por vocação”. Recuperando dados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) de 2008, a pesquisa destaca que, à época, 20% dos estudantes de ensino superior com foco no magistério haviam feito a opção para ter uma alternativa caso não conseguissem outro emprego, e 9% por ser a única possibilidade de estudo perto de casa.

“Ser professor na América Latina não é uma carreira atraente para jovens talentosos do ponto de vista acadêmico. Não se pode ignorar o fato de que muitos futuros professores decidem frequentar um curso de carreira docente exatamente por ser uma carreira mais acessível no aspecto acadêmico, e não necessariamente por terem uma vocação pedagógica”, analisa o estudo.

Reflexos

Esse problema tem, com outros fatores, reflexos no desempenho dos estudantes. Os dados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), citados pela pesquisa, mostram, por exemplo, que os conhecimentos em leitura, matemática e ciências dos jovens de 15 anos da região está dentro dos 40% dos com pior resultado entre os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O percentual dos estudantes que não atingem o nível básico das competências é mais do que o dobro da média da OCDE.

(Fonte: Agência Brasil)

Nesta sexta-feira (27), os olhos do mundo inteiro estarão voltados para o céu. No fim do dia, terá início o maior eclipse lunar já registrado neste século. Este tipo de fenômeno ocorre quando o Sol, a Terra e a lua ficam alinhados nesta ordem e o planeta faz sombra sobre a última, diminuindo ou até mesmo impedindo a iluminação do corpo. Brasileiros se organizam para contemplar o evento, que deve durar pouco menos de duas horas.

Um atrativo será a iluminação por um efeito laranja avermelhado na Lua, que ganhou o nome de “Lua de Sangue”. A razão das cores é a atmosfera terrestre. “O vermelho depende da quantidade de poluição suspensa na atmosfera, que pode ser partícula de pó lançada por vulcões. Quando a atividade vulcânica aumenta, ela fica mais vermelha. Quando isso não acontece, ela continua no tom mais alaranjado”, explica o tecnologista da Agência Espacial Brasileira, Ademir Xavier.

O espetáculo atrai atenções de diversas pessoas, desde aquelas envolvidas com astronomia até cidadãos curiosos com o fenômeno. Um primeiro aspecto que merece atenção para quem quer acompanhar são os horários. Como o eclipse ocorrerá no fim da tarde, ele terá características especiais diferentes daqueles na parte da noite.

Horários

A Lua nascerá em horários diferentes nas cidades brasileiras, começando no litoral. Segundo a Sociedade Astronômica Brasileira, entre as capitais a primeira deve ser Recife (17h15), seguida por Vitória (17h18), Natal (17h19), Salvador (17h22), Rio de Janeiro (17h26) e Belo Horizonte (17h34). A visibilidade total se dará em apenas parte do país, nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste.

Segundo o professor do Instituto de Física da Universidade de Brasília (UnB), Paulo Eduardo de Brito, o efeito laranja avermelhado não será visível em todos os pontos do Brasil, mas apenas para as cidades mais próximas do litoral.

“Quando já estiver bem escuro, a Lua vai estar escondida e vai ter um tom mais avermelhado. Assim que a Lua nascer, por volta das 18h, vai ser possível conferir a Lua escondida. Assim que o Sol sumir, as pessoas vão conseguir ver a Lua avermelhada”, explica Brito. Em regiões mais no centro do país, como em Brasília, esse aspecto não deve ficar tão perceptível.

Instrumentos

Embora o eclipse tenha uma visibilidade diferenciada dependendo do ponto onde o observador estiver, a Lua ficará bem visível a olho nu. Quem quiser conferir com maior nitidez a superfície dela ou o efeito laranja avermelhado pode usar telescópios, lunetas binóculos ou até mesmo câmeras fotográficas equipadas com lentes contendo bons “zooms”.

Além da Lua, no eclipse lunar desta sexta-feira, o planeta Marte também ganhará visibilidade, e instrumentos de observação podem contribuir para conferir este e outros planetas, como Vênus, Júpiter e Saturno.

Atividades

Variados grupos se mobilizam para acompanhar o espetáculo. Em Brasília, o clube de astronomia da cidade vai reunir interessados na Praça dos Três Poderes, com instrumentos de observação disponíveis aos interessados. “Vamos ter telescópios e pessoas que possam explicar o fenômeno. Aqui em Brasília, vamos pegar só o fim do eclipse, mas até 19h20 a Lua vai estar saindo da sombra da Terra”, conta o presidente do clube, Augusto Ornellas.

Diversas universidades vão abrir seus observatórios para que curiosos possam acompanhar o espetáculo. Será o caso da Universidade Federal de São Carlos e da Universidade Federal do Ceará. Em Campinas, o observatório municipal, o primeiro do país, vai também disponibilizar telescópios em uma sessão guiada para observar a Lua e o planeta Marte. As inscrições foram encerradas devido à grande procura.

Em São Paulo, o Centro Cultural Butantã (CCB) vai promover um evento em seu terraço para os observadores. Em Niterói, a prefeitura vai abrir o Parque Municipal para que moradores possam acompanhar o eclipse do local. Os portões ficarão abertos até as 20h.

Como fotografar o eclipse lunar

O coordenador de fotografia da Agência Brasil, Marcello Casal Jr., dá algumas dicas de como fotografar o eclipse lunar:

- Usar um tripé e disparador remoto. A recomendação vale para câmeras ou “smartphone”

- Evitar movimentos bruscos para que a câmera ou o celular não vibrem

- No caso de câmeras profissionais, usar o ISO corretamente. O ISO mede a sensibilidade do sensor à luz. Quanto maior o ISO, mais sensível ele está e, com isso, amplia a claridade e captação de luz. Quanto menor o ISO, menos informações serão captadas

- No caso de “smartphones”, que têm sensor pequeno e lente de dimensões reduzidas, é importante um bom enquadramento. A captação de nuvens pode ajudar a compor uma boa foto. "Timelapses” podem render boas e lindas misturas de fotografia e vídeo que captam a mudança de luz.

(Fonte: Agência Brasil)

 

Mais um importante passo foi dado para a construção do Campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA), na cidade de Vitorino Freire. Nesta semana, foi publicada, no “Diário Oficial da União”, a licitação da obra que irá beneficiar a população de Vitorino Freire e de diversos municípios vizinhos. Os recursos para a construção do Campus do IFMA na região foram viabilizados por meio de emenda do deputado federal Juscelino Filho (DEM), que está empenhado nessa causa há bastante tempo.

Ao tomar conhecimento da publicação no “Diário Oficial da União” da obra do Campus do IFMA de Vitorino Freire, Juscelino Filho comemorou mais esta conquista para o Estado do Maranhão. Para o deputado, investir em educação é fundamental para que outros setores possam evoluir.

“Essa é a realização de um sonho. Estamos investindo no ‘campus’ e isso, também, vai alavancar todos os setores econômicos da região, assim como também será um ponto de partida para ingresso ao mercado de trabalho. Vitorino tem potencial, o que nos incentiva a buscar investimentos e, assim, criar oportunidades para nossa juventude e melhorar, em escala, a qualidade da vida do vitorinense”, afirmou o parlamentar.

A construção de um Campus do IFMA em Vitorino Freire já havia sido garantida pelo Ministério da Educação em 2016 após compromisso firmado em reunião em Brasília entre o deputado federal Juscelino Filho, o ministro da Educação, Mendonça Filho, e o reitor do IFMA, Roberto Brandão.

Além de beneficiar a cidade de Vitorino Freire, o Campus do IFMA irá beneficiar, diretamente, os municípios vizinhos como Olho d’Água das Cunhãs, Brejo de Areia, Bom Lugar, Altamira do Maranhão, Marajá do Sena, Paulo Ramos, entre outros.

“Pessoas mais bem instruídas têm empregos melhores, salários maiores. Educação de qualidade para todos é condição essencial para o desenvolvimento do país e é isso que queremos para o nosso Estado”, comentou o deputado Juscelino Filho.

Licitação

De acordo com a publicação do “Diário Oficial da União”, a abertura de propostas do processo licitatório para escolher a proposta mais vantajosa para a execução dos serviços de engenharia necessários para a construção da sede do Campus do IFMA em Vitorino Freire terá início no dia 16 de agosto.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

Destaque da Mesa “Barco Com Asas”, na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), a portuguesa Maria Teresa Horta faz questão de se declarar poetisa, demarcando o feminino da palavra poeta. Perseguida por escrever textos eróticos no período em que Portugal vivia um governo fascista, ela contou com orgulho ao público da Flip que enfrentou o poder político de seu tempo em nome da liberdade.

“Eu sou uma mulher da liberdade. Eu escrevo porque quero a liberdade", disse Maria Teresa, que publicou o livro “Novas Cartas Portuguesas” com Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa, sendo chamadas de as Três Marias. A obra foi publicada três anos antes da chamada Revolução dos Cravos e denunciou para o mundo o autoritarismo vigente em Portugal. A Revolução dos Cravos foi o movimento ocorrido em 1974 que derrubou o regime salazarista em Portugal.
"Houve uma solidariedade muito grande, e a solidariedade faz parte do feminismo", disse a escritora, aclamada pelo público que acompanhava sua mesa, ao proclamar: "Feminismo é a solidariedade entre mulheres”.

Maria Teresa arrancou risadas da plateia quando contou que, ainda criança, dizia que era muda, sendo logo corrigida por seu pai: "Se fosse muda, ela não conseguiria dizer que é muda", brincava ele.

"Eu era muda porque me faltava aprender a escrita. Não era só saber ler, era aprender a escrever", disse ela. "Eu sufoco se não escrevo. Escrevo por paixão. Sou apaixonada pela poesia", afirmou Maria Teresa, que participou da Flip apenas por vídeo. A curadora da Flip, Joselia Aguiar, explicou que a poetisa não viaja de avião, e não foi possível encontrar um navio que a transportasse para o Brasil nessa época do ano.

Dialogaram com Maria Teresa as poetisas brasileiras Júlia de Carvalho Hansen e Laura Erber, que são ávidas leitoras da poesia portuguesa e se consideram influenciadas por autores do outro lado do Atlântico.

Júlia de Carvalho Hansen morou seis anos em Portugal, para onde se mudou em busca de uma redescoberta de sua própria língua. "Imediatamente, percebi que havia na minha convivência com a língua em Portugal a possibilidade de reinventar a escrita em muitos caminhos", disse ela, que, além de escritora e editora, é também astróloga.

"Meu poema funciona como uma espécie de oráculo. Eu escrevo, e ele me mostra uma realidade ou uma diferença, uma ausência que está em mim, mas não era visível", enfatizou Júlia.

Ela defende a astrologia como uma forma de conhecimento sensível e livre, que resistiu tanto à época em que a religião a tachava de bruxaria quanto aos ataques da ciência. Para ela, a astrologia dá a seu trabalho a noção de que o tempo é cíclico, e a clareza de entender a sincronicidade entre as coisas. "Astrologia são pessoas interpretando ligações sensíveis entre os acontecimentos e o céu".

Outro universo

Laura Erber contou que seu interesse pela literatura portuguesa ganhou força quando ela cursou Letras. Hoje, professora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), ela concorda que o português de Portugal pode abrir todo um horizonte para autores e leitores brasileiros. "Você descobre uma outra língua que é a sua, mas você não domina. Isso abre outro universo de literatura e de língua".

Para a autora, escrever é também metabolizar sua própria experiência de leitura, pondo para fora as sensações e estranhamentos causados por ela.

Ao responder como decidiu se tornar poeta, Laura explicou que o poeta é alguém que está permanentemente se tornando, pois o poema se encerra, e o fazer poético precisa recomeçar para que o poeta não deixe de ser.

"A leitura é a experiência mais radical e mais revolucionária subjetivamente. Ela é básica e é extrema", disse ela em outro momento.

(Fonte: Agência Brasil)

As pessoas que não tiveram a oportunidade de concluir seus estudos na idade apropriada e, atualmente, estão detidas em unidades prisionais ou socioeducativas têm até amanhã (27) para se inscreverem no Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos para Pessoas Privadas de Liberdade (Encceja Nacional PPL) 2018.

A aprovação nas provas é uma forma de regularizar o nível escolar dos candidatos que precisam ter, no mínimo, 15 anos para tentar a certificação do ensino fundamental e, pelo menos 18, no caso do ensino médio.

As inscrições para o exame começaram no último dia 16. Quem faz a inscrição é o responsável pedagógico das unidades prisionais e socioeducativas que aderiram, entre 9 e 20 de julho, ao Encceja. Esse mesmo responsável irá acompanhar os resultados e pleitear a certificação do participante.

Datas das provas

As provas estão previstas para os dias 18 e 19 de setembro e serão divididas em quatro testes objetivos, com 30 questões de múltipla escolha e uma redação.

Para obter o certificado ou declaração de proficiência, o participante deve conseguir, no mínimo, 100 pontos em cada uma das áreas de conhecimento, o que corresponde a 50% do total distribuído.

O exame para o ensino fundamental inclui questões de Ciências Naturais, História e Geografia, Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna, Artes, Educação Física, Redação e Matemática.

Para o ensino médio, o exame exigirá conhecimento nas áreas de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Ciências Humanas e suas Tecnologias, Linguagens e Códigos e suas Tecnologias, Redação e Matemática e suas Tecnologias.

Na edição do ano passado, 74,1 mil pessoas privadas de liberdade se inscreveram no Encceja Nacional PPL. Do total, 44,1 mil buscavam a certificação do ensino fundamental e quase 30 mil, a certificação do ensino médio. As provas foram aplicadas em 1.329 unidades prisionais.

(Fonte: Agência Brasil)

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A Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas (DAPP/FGV) lançou, nessa quarta-feira (25), a Sala da Democracia Digital - #observa2018, com objetivo de analisar o debate público nas redes sociais e identificar ações de desinformação nas eleições deste ano, as chamadas “fake News”. A Sala da Democracia Digital vai funcionar na sede da FGV, em Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro.

O pesquisador da DAPP Amaro Grassi disse que, embora nas eleições passadas a “internet” e as redes sociais tenham tido um papel importante, nada se compara ao que se vai presenciar no pleito deste ano, tanto na presença e no impacto da “internet”, como, sobretudo, o fenômeno da desinformação. Para ele, é preciso verificar como ações práticas que podem ser classificadas como nocivas ao debate democrático vão influenciar as discussões no Brasil.

“São os robôs, as ‘fake news’, as ações coordenadas de ataques contra adversários. Como isso pode distorcer e afetar o processo de debate sobre a agenda do país, sobre os candidatos e sobre os partidos. Em um contexto de crise, acompanhar isso e dar transparência a este tipo de questão foi o objetivo primeiro dessa iniciativa”, disse Grassi.

Segundo ele, a Sala de Democracia Digital vai aplicar a metodologia que a DAPP desenvolveu nos últimos anos, com o qual faz a coleta de informações e de dados de redes sociais, para analisar o que as pessoas estão comentando sobre políticas públicas, os presidenciáveis e os principais atores políticos.

Divulgação

Todo o material produzido será publicado no “site” da sala. O acompanhamento e a análise dos pesquisadores serão diários e, uma vez por semana, haverá o estudo consolidado do período. Conforme o pesquisador, podem, eventualmente, ser publicados ainda alguns estudos mais aprofundados.

“A ideia é que a gente consiga responder aos principais eventos da campanha em até 24 horas. Seja um debate, uma polêmica, uma entrevista, que a gente consiga mensurar o impacto e a repercussão que esse evento teve nas principais redes, como Twitter, Facebook, Youtube e disponibilizar a interessados em geral, informações qualificadas e o que está se passando nesse ambiente digital, nessa grande arena de debates que hoje gera tanta polêmica e desinformação como se tem falado ultimamente”, completou.

Grassi acrescentou que, quando houver suspeita de notícias falsas, elas serão encaminhadas para agências de checagem das mensagens para verificar a veracidade e, a partir daí, analisar o impacto que tiveram na rede em geral.

Campanhas internacionais

O pesquisador destacou que percebendo as eleições em outros países, entre eles, os Estados Unidos, é possível esperar o que vai ocorrer no caso do Brasil. “Informado por processos eleitorais recentes no mundo, a gente vai acompanhar e buscar mitigar o efeito dessas ações que hoje já se sabe que tiveram impacto, embora não se saiba quanto, em eleições como as dos Estados Unidos, que são as mais faladas, mas também no Reino Unido, na Alemanha e na França. É um projeto para, pelo menos, mitigar o efeito que essas ações possam ter na eleição brasileira”, afirmou.

Apesar de ainda não haver condições de avaliar como será o impacto da iniciativa, na visão de Grassi, as ações de desinformação podem mudar o perfil da eleição brasileira. “Vai mudar porque não dá para desconsiderar os canais de campanha e de disseminação de informação em TV, rádio e nas campanhas de rua. Sem dúvida a “internet” e as redes sociais vão cumprir um papel importante e a gente não vai subestimar isso”, observou.

Seminário

Para o lançamento da sala, a DAPP organizou um seminário sobre o impacto das redes sociais nas eleições no Brasil e no mundo. No encontro, foi apresentado um levantamento inédito da FGV DAPP com 5.415.492 tuítes avaliados entre 22 de junho e 23 de julho. O estudo mostrou a ação de robôs na pré-campanha presidencial.

De acordo com o trabalho, as interações motivadas pela ação de perfis automatizados, nesse período, corresponderam a 22,17% dos tuítes de perfis ligados ao campo da esquerda e que compõem tradicionalmente a base do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva; 21,96% relacionados ao campo conservador e alinhados ao deputado Jair Bolsonaro; 16,18% ligados ao campo de centro (não alinhados a nenhum dos “polos” tradicionais); e 3,99% ligados ao grupo de centro-esquerda (sem predomínio de nenhum ator político em particular).

“Com esse cenário, as redes vão ter um papel muito importante de hiperdimensionamento diferente do que vimos historicamente. Vemos, nesta análise, extremos bastante operantes no que se refere ao uso de robôs”, disse o diretor da FGV DAPP, Marco Aurelio Ruediger.

A iniciativa da FGV DAPP conta com parceria do Digital Forensic Research Lab (DFRL), do Atlantic Council; do Instituto de Tecnologia e Equidade (IT&E); do Moore-Sloan Data Science Environment, da New York University (NYU); e da Escola de Direito de São Paulo da FGV. Conta ainda com um comitê de Observadores de Democracia Digital, formada por uma rede de entidades parceiras da FGV DAPP.

(Fonte: Agência Brasil)

Ampliar o número de representantes negras na política institucional brasileira é o objetivo da campanha mulheresnegrasdecidem.org, lançada no Rio de Janeiro, em comemoração ao Dia da Mulher Negra Latino e Caribenha, lembrado hoje (25), pela Rede Umunna. A meta é estimular mais mulheres negras a participar da política.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as mulheres negras são menos de 1% na Câmara dos Deputados. Dos 513 parlamentares, 52 são mulheres, sendo 7 negras, segundo o critério do IBGE, que considera população negra a soma de pretos e pardos.

A coordenadora de Comunicação da Rede Umunna, Gabriele Roza, disse que a meta é qualificar o debate sobre a participação das mulheres negras na política. A plataforma desmistifica alguns mitos, como “negros não votam em negros”, “mulheres negras, se eleitas, só defenderiam pautas de mulheres negras”, “mulheres negras não têm formação para ocuparem cargos de poder”, entre outros.

A análise dos mapas de votação da deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ), em 2014, e da vereadora Marielle Franco, em 2016, mostra que a primeira teve votos em todas as 249 zonas eleitorais do Estado, enquanto a segunda obteve votos nas 97 zonas eleitorais da capital fluminense. Outro dado mostra que 35% das mulheres negras candidatas em 2014 tinham curso superior.

O diagnóstico traçado na plataforma indica que apenas 2,51% das despesas de todos os candidatos ao Legislativo, em 2014, estava relacionada a candidaturas de mulheres negras, e que as chances de elegibilidade são ainda reduzidas.

Fortalecimento

Para Gabriele, os movimentos sociais e um número cada vez maior de mulheres negras ativistas aparecendo na televisão e nos debates favorecem o aumento da representatividade feminina e negra na política nacional.

“Isso tudo fortalece o movimento de mulheres negras e a candidatura de mulheres negras que usam a identidade negra como ativo político. Esse contexto é muito favorável para aumentar o número de participação neste ano de mulheres negras, tanto como votantes, como políticas e eleitas”.

Poder

Para a deputada estadual Enfermeira Rejane (PCdoB-RJ), a mulher negra tem que se sentir em condições de ocupar o “status” de poder. “É necessário que ela se sinta com representatividade para ocupar mais cargos na política”.

Ela lembra que a mulher negra recebe menores salários quando comparada a mulheres brancas e também a homens negros. Na política, os números de subrepresentação se mantêm. Ela acredita, entretanto, que haverá maior participação de mulheres negras este ano. Segundo a deputada, as mudanças recentes na legislação também foram fundamentais para que os partidos financiem campanhas de mulheres e garantam mais tempo na televisão.

Apesar de responderem por 55,6 milhões de pessoas no Brasil e chefiarem 41,1% das famílias, as mulheres negras no Brasil recebem, em média, 58,2% da renda das mulheres brancas, de acordo com o Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça. O estudo se baseou em séries históricas de 1995 a 2015 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE.

Caminhos

Na avaliação da coordenadora nacional do Movimento Negro Unificado (MNU), Iêda Leal de Souza, são vários os caminhos para que a mulher negra tenha mais representatividade no cenário político nacional. Na avaliação dela, as mulheres precisam participar da vida partidária e procurar garantir os financiamentos – peça principal para alavancar a campanha de mulheres.

Iêda destacou que as mulheres negras têm de estar à frente também da direção dos partidos e fazer com que o estatuto e as propostas aprovadas, como a cota de 30% de mulheres e o financiamento para as campanhas, sejam atendidas plenamente.

“Nós temos que estar dentro das estruturas, para fazer com que essa pauta seja prioridade e, logicamente, ampliando nisso a presença das mulheres negras dentro dessa esfera”.

Preparação

Primeira mulher negra a se eleger para a Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, em 1982, e a primeira senadora negra eleita no Brasil, em 1994, Benedita da Silva diz que as mulheres negras estão se preparando para essas eleições.

Segundo a deputada federal, cabe aos partidos políticos fortalecer e ajudar com recursos partidários as campanhas das mulheres. “Uma coisa que a mulher negra sofre é o fato de não ter dinheiro para enfrentar essas campanhas e como elas acontecem”, disse Benedita em entrevista à Agência Brasil.

É preciso também que os partidos coloquem à disposição os 30% que as mulheres negras candidatas têm direito.

Segundo a deputada federal, a população negra sofre muitos ataques pelas redes sociais. “É uma coisa terrível, vexatória. Por isso, é muito importante que nós estejamos nesses espaços para podermos expressar e, ao mesmo tempo, ajudar a formular políticas públicas”.

Para Benedita da Silva, a bandeira das mulheres negras candidatas é a defesa de direitos.

No próximo domingo (29), está marcada a Marcha das Mulheres Negras do Rio de Janeiro, a partir das 10h, na Praia de Copacabana. A concentração será no Posto 4, para caminhada até o Leme, zona sul da capital. Com o tema “Mais Mulheres no Poder”, as representantes do movimento negro vão relembrar o caso da vereadora fluminense Marielle Franco, cuja morte completou quatro meses ainda sem solução.

(Fonte: Agência Brasil)