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Pesquisadores italianos anunciaram, nesta quarta-feira (25), que, pela primeira vez, têm provas da presença em Marte de água liquida, além de salgada, em um lago subterrâneo localizado sob uma camada de gelo, graças aos resultados do radar instalado na sonda Mars Express da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês).

A importante descoberta assinada por uma equipe de pesquisadores italianos conclui que em uma região chamada Plamun Australe, localizada na camada de gelo do polo sul de Marte, o perfil que o radar desenha é muito similar ao dos grandes lagos de água líquida encontrados sob o gelo na Terra, em regiões como a Antártida e a Groenlândia.

A pesquisa, que foi publicada, nesta quarta-feira, pela revista especializada “Science”, foi apresentada hoje, na sede da Agência Espacial Italiana (ASI, na sigla em italiano) e considerada por seu presidente, Roberto Battiston, como "a mais importante dos últimos anos".

Para chegar a essas conclusões, a equipe de cientistas italianos obteve 29 conjuntos de amostras do radar, com as quais mapeou uma área que mostrava uma mudança muita acentuada a 1,5 quilômetro sob a superfície do gelo e que se estendia por cerca de 20 quilômetros.

Roberto Orosei, o principal pesquisador deste estudo e responsável científico do radar Marsis instalado na sonda Mars Express, explicou que o equipamento "captou ecos procedentes do subterrâneo desta região e estes eram mais fortes que os ecos da superfície. Esta circunstância só acontece quando há água subglacial como na Antártida".

Orosei explicou para a “Agência EFE” que foram necessários vários anos para se chegar a essas conclusões. Para isso, foram eliminadas uma a uma todas as outras explicações possíveis até que se chegou a evidência de que se tratava de água.

O estudo garante que se trata de água salgada, pois isto é o que permitiria que, com a pressão da camada de gelo, o lago subterrâneo permanecesse em estado líquido apesar de estar a uma temperatura entre -30 e -70 graus Celsius, como ocorre na Terra.

Para isso, Orosei citou como exemplo o Lago Vostok, o maior dos quase 400 lagos subglaciais conhecidos da Antártida, e cuja água se mantém liquida devido ao peso exercido pela densa camada de gelo.

Os cientistas não descartam também a possibilidade de encontrarem um "deposito biológico" nesse lago marciano, já que está provado que algumas bactérias podem sobreviver a baixas temperaturas e, sobretudo, graças à salinidade.

No entanto, segundo Orosei, encontrar alguma evidência será difícil e seriam necessários muitos anos, pois é preciso perfurar o local.

Para Orosei, este é um grande início para continuar analisando o Planeta Vermelho com a sonda Mars Express, que foi lançada em 2003 com o objetivo de estudar a atmosfera marciana, sua geologia e para buscar vestígios de água.

(Fonte: Agência Brasil)

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"Uma coisa acontece dentro de mim para eu me colocar em determinada posição para escrever. Junto com essa coisa vem o que você sentiu, o que você amou, leu, e vem também um lastro de escolaridade, de cultura. Porque não existe 'não, escrever tem que ser espontâneo'. Qualquer cretino pode ser espontâneo. Então, eu acho que a literatura vem desse conflito entre a ordem que você quer e a desordem que você tem".

Mediadora desse conflito em poesia e prosa, Hilda Hilst é a autora homenageada da Festa Literária Internacional de Paraty de 2018, em uma edição que promete debater aspectos mais introspectivos, conectando-se a questões do corpo, da alma e do erotismo, sem abandonar debates de escopo social como o racismo e a igualdade de gênero.

Em trechos como o citado acima, presentes na coletânea de entrevistas "Fico besta quando me entendem", a autora paulista mostra o bom humor, a intensidade e a profundidade que fazem de sua obra um desafio para os leitores interessados em investigá-la e em investigar-se.

"Quantas vezes, pessoas que eu tinha tanta vontade que entendessem o meu trabalho dizem: 'Hilda, eu não consegui saber do que se trata'. Então, eu imagino que exista também gradações de emoções e eu seja uma pessoa com uma intensidade meio desesperada, uma lucidez também desesperada", traz o compilado, organizado por Cristiano Diniz.

A curadora da Flip, Joselia Aguiar, acredita que a escolha da homenageada trará discussões mais existenciais e filosóficas ao evento, sem abrir mão da diversidade que marcou a edição anterior, que homenageou Lima Barreto, um autor negro cujo projeto literário tocou diretamente em questões sociais de um país marcado pelos séculos de escravidão.

"Essa Flip de 2018 está mais voltada para o mundo de dentro. A gente tem um programa plural com autores e autoras homens e mulheres, brancos e negros, conversando sobre questões como o amor, a morte, o desejo, a transgressão na arte, a escrita de si, e, ao mesmo tempo, mesas com debates mais candentes".

Os temas existenciais são também universais e partem da obra da própria autora para encontrar pontos de contato entre os convidados deste ano, que chegam das mais variadas partes do mundo como Rússia, Congo, Egito, Portugal e Argentina.

Essa literatura que dialoga com o mundo, no entanto, demorou a ter seu espaço reconhecido no Brasil. Morta em 2004, a escritora paulista não chegou a ver a grande notoriedade que seu nome adquiriu nos últimos anos, quando ganhou destaque na crítica, entre os leitores e na academia.

"A Hilda tem uma literatura um pouco mais complexa, escrita de um jeito que naquele momento não encontrou seus leitores, mas que hoje parece encontrar mais. Os leitores estão mais abertos a uma literatura que tem uma certa estranheza, que seja mais exigente", diz Joselia, que acredita que o isolamento da autora e o machismo também foram fatores importantes para que sua contribuição para a literatura brasileira demorasse a ser resgatada.

Escolhida para dialogar sobre a obra de Hilda Hilst em uma das mesas da festa, a poeta Júlia de Carvalho Hansen acredita que o convite ao intimismo da Flip, para acompanhar o da autora, deve vir junto de boas doses de bom humor e rejeitar qualquer melancolia. "Ela vai ser lida daqui a 500 anos. A obra dela é feita para um outro tipo de duração mesmo", diz a autora, que se sente tocada pela prosa poética da homenageada.

"Se eu pensar em autores fundamentais, ela está entre os meus cinco primeiros. É uma referência", diz. "O modo como a Hilda tratava as questões espirituais como sendo questões da matéria e como estava o tempo inteiro falando de coisas muito vivas como o corpo e o desejo e mexendo com questões como Deus, a morte e a transcendência".

A maior parte da obra de Hilda Hilst foi publicada pela editora Companhia das Letras a partir de 2017 e inclui prosa e poesia. A editora LPM tem os direitos sobre a produção para o teatro. Já as crônicas estão com a Nova Fronteira. Textos inéditos da autora ainda devem ser lançados, como diários e cartas que trocou com amigos.

Por onde começar

A curadora da Flip recomenda a poesia como porta de entrada para a obra de Hilda Hilst, ou, antes disso, indica o livro de entrevistas citado no início dessa matéria.

"Talvez seja bom para conhecer a personalidade da Hilda, quem é essa autora incrível. Uma primeira aproximação do projeto dela antes de partir para a obra, porque a pessoa já se familiariza", destaca Joselia.

Já Júlia de Carvalho Hansen acha difícil identificar uma única porta no universo de Hilda Hilst. "Acho a Hilda muito direta, franca, honesta. Talvez eu possa recomendar o livro dela que mais me pega, o ‘Do Desejo’".

(Fonte: Agência Brasil)

O deputado federal Juscelino Filho (DEM) cumpriu, no último fim de semana, agenda nas cidades de Grajaú e de Pedreiras, onde prestigiou eventos culturais importantes nestes dois municípios. No sábado (21), o parlamentar esteve em Grajaú participando da abertura oficial da 41ª edição da Exposição Agropecuária de Grajaú (Expoagra), uma das mais importantes exposições agropecuárias do Maranhão.

A linda festa em Grajaú foi aberta na manhã de sábado com a realização da 18ª Cavalgada, que reuniu cerca de 40 comitivas. Milhares de cavaleiros e amazonas percorreram as ruas da cidade. À noite, ocorreu a solenidade oficial com a presença de autoridades e lideranças políticas da região.

“Ficamos felizes em participar deste importante evento, que é a Expoagra. A exposição valoriza a agropecuária e contribui, positivamente, para o crescimento econômico não só da região como do Maranhão”, disse o deputado Juscelino Filho.

Pedreiras

Já no domingo (22), Juscelino Filho visitou a cidade de Pedreiras, onde acompanhou o encerramento do festejo junino da cidade, o “Arraiá do Povo”. Acompanhado do prefeito Antônio França e do vice, Everson Veloso, o deputado federal fez questão de prestigiar a programação do arraial.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

A Biblioteca do Fórum Desembargador Sarney Costa (Calhau) participa, nesta quarta-feira (25), da campanha nacional “Esqueça um livro e espalhe conhecimento”, que ocorre em todo o Brasil. A ideia é estimular as pessoas a deixarem em locais públicos (bancos de praças, paradas de ônibus, mesas de restaurantes e outros espaços de uso coletivo) livros que já tenham lido, para que outras pessoas possam ler e, assim, partilhar conhecimento. É o segundo ano consecutivo que a Biblioteca Des. Juvenil Amorim Ewerton (Fórum de São Luís) adere ao Dia Nacional do Esqueça um Livro, no dia 25 de julho.

Desde ontem (23), marcadores de texto estão sendo distribuídos aos servidores do Fórum, incentivando-os a participarem da campanha. Ao “abandonar” o livro, o leitor escreve um bilhetinho dirigido a quem o encontrar, explicando o motivo do presente e a importância de ler. Nesta quarta-feira (25), livros serão “esquecidos” nas dependências do Fórum para futuros leitores.

A campanha 

A campanha "Esqueça um livro e espalhe conhecimento" ocorre duas vezes por ano, nos meses de janeiro e de julho. A primeira edição foi realizada em 25 de janeiro de 2016. O criador da ideia é o paulista Felipe Brandão. Vendo a estante de sua casa cheia de títulos que ele já havia lido, em vez de criar outro móvel para receber novos livros, optou pelo desapego, ‘abandonando’ os livros pela cidade.

(Fonte: TJ-MA)

Após prorrogação, termina, às 23h59 de hoje (24), o prazo para inscrição no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para vagas no segundo semestre deste ano. As inscrições devem ser feitas na página do Fies, na “internet”.

Nesta edição, são ofertadas, pelo menos, 155 mil vagas, das quais 50 mil com juro zero. O programa concede financiamento a estudantes em cursos superiores de instituições privadas que tenham avaliação positiva do Ministério da Educação.

O resultado da seleção do Fies será divulgado no dia 30 deste mês, em chamada única. Os candidatos pré-selecionados deverão complementar as informações da inscrição do dia 30 deste mês até 3 de agosto e, em seguida, fechar a contratação do financiamento.

Pode concorrer às vagas quem fez uma das edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010, teve média igual ou superior a 450 pontos e não tirou zero na redação.

Modalidades

O Novo Fies tem modalidades de acordo com a renda familiar do candidato. A que tem juro zero destina-se a candidatos com renda mensal familiar “per capita” de até três salários mínimos (R$ 2.862). Nesse caso, o financiamento mínimo é 50% do curso, e o limite máximo semestral de R$ 42 mil.

A modalidade chamada de P-Fies é para candidatos com renda familiar “per capita” entre três (R$ 2.862) e cinco salários mínimos (R$ 4.770). Nesse caso, o financiamento é feito por condições definidas pelo agente financeiro operador de crédito, que pode ser um banco privado ou fundos constitucionais e de desenvolvimento.

(Fonte: Agência Brasil)

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Um grupo de pesquisadores determinou que as condições na superfície da Lua foram suficientes para suportar formas de vida simples há 4 bilhões de anos, segundo um estudo publicado, nessa segunda-feira (23), pela revista especializada “Astrobiology”.
Além disso, os cientistas concluíram que houve outro período de habitabilidade há 3,5 bilhões de anos durante um pico na atividade vulcânica da Lua.

Durante as duas épocas, o autor principal, Dirk Schulze-Makuch, astrobiólogo da Universidade Estadual de Washington, comprovou que a Lua liberou grandes quantidades de gases voláteis superaquecidos, incluindo vapor de água, desde o seu interior.

Esta desgaseificação, de acordo com os pesquisadores, poderia ter formado poças de água líquida na superfície lunar e uma atmosfera densa o suficiente para mantê-la lá durante milhões de anos.

"Se água líquida e uma atmosfera significativa estiveram presentes na Lua durante longos períodos de tempo, acreditamos que a superfície lunar teria sido pelo menos transitoriamente habitável", explicou o cientista.

O trabalho de Schulze-Makuch e Ian Crawford, da Universidade de Londres, se baseia nos resultados de missões espaciais recentes e na análise de mostras de rocha lunar e solo que comprovam que a Lua não é "tão seca" como se pensava anteriormente.

Gelo na Lua

Em 2009 e 2010, uma equipe internacional de cientistas descobriu centenas de milhões de toneladas de gelo na Lua. Além disso, existe evidência de uma grande quantidade de água no manto lunar que, acredita-se, se depositou em uma etapa muito prematura.

Também é provável que o satélite natural da Terra tenha sido protegido, nesse período, por um campo magnético capaz de defender formas de vida na superfície dos "ventos solares mortais", de acordo com os autores.

Schulze-Makuch explicou, além disso, que a vida na Lua pode ter se originada em grande parte como aconteceu na Terra, mas o cenário mais provável é que tenha sido provocada por um meteorito.

A evidência mais antiga de vida na Terra provém de cianobactérias fossilizadas que têm entre 3,5 e 3,8 bilhões de anos. Durante esse tempo, o sistema solar foi dominado por impactos de meteoritos frequentes e gigantes.

"É possível que meteoritos que continham organismos simples como as cianobactérias tenham sido expulsos da superfície da Terra e chegado à Lua", descreveram os cientistas.

Schulze-Makuch reconheceu, no entanto, que determinar se a vida surgiu na Lua ou foi transportada de outro lugar é algo que "só pode ser abordado mediante um programa agressivo futuro de exploração lunar".

Uma linha de investigação promissora para qualquer futura missão espacial seria obter mostras de depósitos do período de maior atividade vulcânica para ver se contêm água ou outros possíveis marcadores de vida.

Além disso, seria possível fazer experiências em entornos lunares simulados na Terra e na Estação Espacial Internacional para ver se os micro-organismos podem sobreviver nas condições ambientais que os cientistas acreditam que existiram na Lua.

(Fonte: Agência Brasil)

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) abriu um inquérito para apurar se a adoção de tecnologia de reconhecimento facial pelo Facebook está amparada na lei ou se é ilegal. Este tipo de recurso técnico vem sendo utilizado pela plataforma e em diversos outros locais e, agora, é oferecido a lojistas pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).

Antes, o Facebook permitia que as pessoas marcassem a si e outros em fotos. Desde o fim de 2017, passou a utilizar sistemas de reconhecimento facial que identificavam pessoas nas fotos independentemente de qualquer solicitação destas. A empresa justificou que a ferramenta tinha como objetivo aumentar a segurança do usuário ao permitir que ele monitorasse imagens publicadas onde ele aparece.

Mas a Comissão de Proteção de Dados Pessoais do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) quer avaliar se tal prática é permitida por lei. O órgão considera que a face é um dado biométrico sensível.

O promotor responsável pelo inquérito, Frederico Meinberg, destaca, entre suas preocupações, o fato de as tecnologias de reconhecimento conseguirem atualmente, inclusive, produzir informações sobre as pessoas, como sua orientação sexual.

Além disso, estudos divulgados – como um artigo do Instituto de Tecnologia de Massaschussets (MIT, na sigla em inglês) divulgado em fevereiro – apontam uma precisão maior no caso de rostos brancos e de homens, o que abre espaço para riscos de discriminação na utilização deste tipo de sistema, que opera de maneira automatizada.

Segundo o promotor, tais tecnologias podem promover “novas formas de discriminações possíveis com o uso do reconhecimento facial, veladas ou expressas, tais como: recrutamento de candidatos para vagas de emprego; acesso aos cargos públicos; ingresso em instituições de ensino; filiação a entidades; participação em organizações religiosas” etc.

À Agência Brasil, o Facebook disse que irá cooperar com a apuração. "Nos colocamos à disposição para prestar eventuais esclarecimentos ao Ministério Público. Neste caso específico, ainda não fomos notificados", informou a assessoria.

(Fonte: Agência Brasil)

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As inscrições para o Financiamento Estudantil (Fies) do segundo semestre de 2018 foram prorrogadas até as 23h59 desta terça-feira (24). Para se inscrever, é preciso acessar a página do Fies na “internet”.

Não haverá alteração nas demais datas do cronograma. A divulgação do resultado está mantida para esta sexta-feira (27), de acordo com o ministério.

Nesta edição, são 155 mil vagas ofertadas, sendo 50 mil com juro zero.

Segundo o Ministério da Educação, a prorrogação foi feita porque o sistema apresentou falhas e estava ofertando vagas que não existiam. O ministério, então, entrou em contato com os estudantes que haviam feito inscrição em cursos sem vagas ofertadas para que refizessem o processo.

"Para aqueles que não refizeram, o sistema automaticamente cancelou a inscrição, e o MEC os comunicou, também via ‘e-mail’ e SMS. Ainda, para não prejudicar os alunos, o MEC decidiu prorrogar o prazo de inscrição do processo por mais dois dias", diz o ministério em nota.

Segundo o MEC, até a manhã desta segunda-feira (23) já haviam sido concluídas 170.190 inscrições.

Podem participar da seleção, estudantes que fizeram o Enem a partir da edição de 2010 e obtiveram média aritmética das notas nas provas igual ou superior a 450 pontos e nota na redação superior a zero.

Para concorrer pela modalidade de financiamento do Fies, é preciso ter renda familiar mensal bruta “per capita” de até três salários mínimos. Já na modalidade P-Fies (quando o agente financeiro é o banco), a renda familiar mensal bruta “per capita” deve ser de três a cinco salários mínimos.

(Fonte: Portal Globo.com)

Termina, nesta segunda-feira (23), o prazo para os candidatos pré-selecionados na segunda chamada do Programa Universidade para Todos (Prouni) apresentarem, nas instituições de ensino, os documentos que comprovem as informações prestadas no momento da inscrição. Essa chamada se refere à seleção do segundo semestre de 2018.

A pré-seleção assegura ao candidato apenas a expectativa de direito à bolsa. Aquele que estiver na lista deve ir à instituição de ensino com a documentação necessária, que está descrita na página do Prouni na “internet”.

O candidato deve verificar, na instituição, os horários e o local de comparecimento para a aferição das informações. A perda do prazo ou a não comprovação das informações implicarão, automaticamente, na reprovação do candidato.

Quem não foi selecionado em nenhuma das chamadas pode aderir à lista de espera nos dias 30 e 31 de julho, na página do Prouni. A lista de espera será divulgada no dia 2 de agosto.

O Prouni oferece bolsas de estudo em instituições privadas de ensino superior. Ao todo, neste processo seletivo, serão ofertadas 174.289 bolsas, sendo 68.884 integrais e 105.405 parciais, em 1.460 instituições.

(Fonte: Agência Brasil)

Crianças que participavam de uma colônia de férias na Sociedade Hípica de Brasília, na última semana, foram autorizadas pelos monitores a usar tintas e canetinhas para "rabiscar" um dos cavalos do espaço.

A atividade, considerada pedagógica pela hípica, é vista por ONGs de direitos dos animais como maus-tratos. A fiscalização apontou que o cavalo estava em boas condições e notificou os responsáveis a apresentarem o programa pedagógico – só depois disso o Ibama tomará uma decisão.

Na imagem compartilhada pela advogada e ativista Ana Paula Vasconcelos, é possível ver que as tintas se espalharam pelo dorso, pelas patas e pelo focinho do animal.

"Eles tiveram a brilhante ideia de colocar o cavalo como tela de pintura, dizendo que seria atividade pedagógica. Disseram que era um cavalo resgatado, mas isso não justifica. A crueldade é a mesma", diz Ana Paula.

Tinta não nociva

A pintura é atóxica e não faz mal ao cavalo nem à criança, segundo o responsável pelo “marketing” da Escola de Equitação da Hípica, Muriell Marques.

"Isso se usa muito lá fora, ainda está chegando no Brasil, que é a pintura atóxica. Depois, a gente leva o animal para ser lavado e a própria criança ajuda a lavar", afirmou. "É visível que o animal está tranquilo, que não estava estressado".

A brincadeira foi uma das atividades de equoterapia na colônia de férias da Hípica. De acordo com a escola, ela incentiva a interação da criança com o animal, e foca em jovens com medo ou que tenham necessidades especiais.

O que dizem os órgãos

Fiscais do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) foram à escola nesse fim de semana.

"Segundo os fiscais, não foram configurados maus-tratos e o animal estava em boas condições", informou o Ibram, em nota.

A Hípica foi notificada pelo Ibama, mas não autuada. O plano pedagógico que justificou a iniciativa será avaliado antes de o órgão tomar uma decisão.

(Fonte: Portal Globo.com)